Tópicos | Protituição

Um homem identificado como Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, foi preso suspeito de usar o dinheiro arrecadado para tratamento do filho que tem Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma doença degenerativa rara, para ostentar. Além disso, a polícia aponta indícios de que Mateus pretendia abrir uma casa de prostituição. 

A campanha para angariar dinheiro para a criança de 1 ano e 7 meses arrecadou, em quase um ano, mais de R$ 1 milhão. Em tese, todo o valor deveria custear os medicamentos do filho de Mateus, já que cada dose custa cerca de R$ 360 mil. Na prática, o suspeito gastou maior parte do arrecadado com passeios, perfumes caros, relógios e roupas de marca, além de financiar farras regadas de bebidas e muita droga.

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Mateus Henrique foi denunciado pela própria mulher, Karine Rodrigues, que suspeitou da atitude do marido e pediu o bloqueio judicial das quatro contas bancárias que o casal fez para transferir os valores arrecadados com a campanha solidária. 

Em entrevista ao G1, o delegado Daniel Gomes informou que o suspeito alega que gastou cerca de R$ 600 mil. "Ele efetivamente gastou, sendo que R$ 300 mil foram gastos com farra, mulheres, bebidas e drogas. No momento da prisão, inclusive, ele estava com porções de maconha e com restante do dinheiro". disse.

Mateus justificou a polícia que estava sendo extorquido por um traficante que descobriu a história da arrecadação. Junho foi o mês que os familiares pararam com a campanha solidária porque haviam conseguido na justiça o direito de receber do Sistema Único de Saúde (SUS) três doses do medicamento.

Agora, com a atitude do pai, a situação complicou para a criança portadora do AME. Com o dinheiro que estava na conta, a compra das outras três doses necessárias estavam garantidas, mas a situação agora é outra e a vida da criança pode estar em risco: sem dinheiro, sem medicamento.

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