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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta terça-feira (15) para leitura, discussão e votação do parecer do deputado João Marcelo Souza (MDB-MA), relator do Processo 14/19 (REP 15/19), contra o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP).

O PT acusa o parlamentar de quebra de decoro por ter destruído uma charge que denunciava violência policial contra negros em uma exposição na Câmara, em novembro de 2019.

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Em depoimento ao Conselho de Ética, Coronel Tadeu se disse arrependido. Ele afirmou ainda que se comprometeu a ressarcir o dano, apesar de nunca ter sido cobrado, e que se retratou, inclusive por meio de grandes veículos de comunicação.

A reunião está prevista para as 14 horas, no plenário 11.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne nesta quarta-feira (16) para a leitura, discussão e votação do parecer do relator, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), no processo referente à Representação 17/19, contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ).

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Neste processo, o PSL acusa Silveira de quebra de decoro porque teria gravado e divulgado, sem autorização, uma reunião reservada do partido.

A reunião acontece às 11 horas, em plenário a ser definido.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Derrotado em todas as pesquisas de intenção de voto para a disputa de 2022, pelo menos em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) surgiu à frente do ex-presidente Lula (PT). O estudo divulgado nesta segunda-feira (14) foi encomendado pelo PSL - ex-partido de Bolsonaro - e produzido pelo instituto Paraná Pesquisas.

O levantamento contou até uma possível candidatura do apresentador da Bandeirantes José Luiz Datena, que figurou a terceira posição no principal cenário com 9% dos votos. Bolsonaro assume a liderança como opção de 34% dos eleitores, enquanto 29,3% votaria em Lula.

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Na simulação do desempenho do trio no primeiro turno, o atual presidente seria votado por 36,2% do eleitorado, contra 33,9% do petista e 15,1% de Datena.

A lista é complementada pelo ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PDT) com 5,9%; o governador de São Paulo João Doria (PSDB) com 5,2%; João Amoêdo (Novo) com 4,1%; o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), que registrou 1,5% e a senadora Simone Tebet (MDB), na última posição com apenas 0,3%.

Bolsonaro reeleito contra o PT

Em um possível segundo turno entre os principais candidatos, no que depender dos paulistas, Bolsonaro seria reeleito com 40,3% e Lula derrotado com 37,8% dos votos. Caso a disputa fosse entre o petista e Datena, a dupla representaria um empate técnico com 36,3% e 36,7%, respectivamente.

Outro empate técnico marcaria um segundo turno entre Bolsonaro e o apresentador. Conforme o levantamento, 39,1% dos eleitores votariam no presidente e 38,2% optariam por Datena.

Metodologia- Conforme o instituto Paraná Pesquisas, o estudo foi realizado com o resultado da entrevista de 1818 eleitores com 16 anos ou mais, em 84 cidades de São Paulo. Eles foram ouvidos entre os dias 7 e 10 de junho deste ano. A entidade acrescenta que a projeção tem 95% de confiança, com margem de erro de 2,5% para mais ou menos.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ouve na próxima terça-feira (18) o depoimento do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). Ele responde a processo (REP 1/21) por quebra de decoro parlamentar. O relator é o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE).

Silveira é acusado de incitar violência contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de exaltar o AI-5, instrumento usado durante o regime militar para fechar o Congresso Nacional e cassar mandatos de juízes e parlamentares. O deputado foi preso em fevereiro por ordem do STF, decisão confirmada pelo plenário da Câmara.

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Coronel Tadeu

Na mesma reunião o Conselho vai ouvir as deputadas Benedita da Silva (PT-RJ) e  Talíria Petrone (Psol-RJ). Elas foram citadas como testemunhas pelo deputado João Marcelo Souza (MDB-MA), relator do processo contra o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP).

A representação (REP 15 /19) do Partido dos Trabalhadores (PT) acusa o deputado de quebra de decoro por ele ter destruído uma charge que denunciava violência policial contra negros em uma exposição na Câmara, em novembro de 2019.

Da Agência Câmara de Notícias

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara rejeitou por apenas um voto um projeto que cria a figura do crime de responsabilidade para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que usurparem competência do Legislativo e do Executivo.

A relatora do texto, deputada Chris Tonietto (PSL-RJ), apresentou parecer pela admissibilidade da proposta - primeira etapa de tramitação do projeto na Câmara. O relatório foi derrotado por 33 votos a 32, o que obrigou o colegiado a designar um novo relator entre aqueles que votaram contra o relatório - neste caso, o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).

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O deputado gaúcho disse que vai apresentar um relatório na sessão desta quinta-feira, 6, da CCJ, contrário à admissibilidade do projeto.

Se o projeto for aprovado, poderá facilitar o impeachment de ministros da Suprema Corte e aumentar o poder do presidente Jair Bolsonaro para indicar novos integrantes. Por diversas vezes, Bolsonaro já manifestou a intenção de ampliar o número de ministros conservadores no STF e de nomear alguém "terrivelmente evangélico" para o cargo.

"O projeto é o sonho dos autoritários, pois facilita o impeachment de ministros do STF de forma absurda. Como sabemos, Bolsonaro quer ter mais indicações. É um projeto claro de vingança ao STF e me parece claramente inconstitucional",disse a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), também integrante da CCJ.

Para a deputada, o projeto tenta facilitar o impeachment de ministros do STF por um pretexto "patético" de usurpação das funções do Legislativo. "Essa é uma clara tentativa sistemática da extrema-direita de atacar as liberdades democráticas da Constituição de 1988, tentativas que são amplamente rejeitadas pela maioria do povo brasileira", afirmou a deputada.

"Não à toa Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) enalteceu a ação do governo de extrema-direita de El Salvador de destituir a Suprema Corte. Por hora, eles não têm força social para isso, mas buscam criar atalhos como esse projeto. É importante mostrar para a sociedade qual o intuito de Bolsonaro e da extrema-direita para enterrar qualquer possibilidade desse absurdo ter sequência na Câmara dos Deputados", acrescentou a parlamentar do PSOL.

No Twitter, a deputada Chris Tonietto lamentou a derrota e publicou o placar de votação, que ela chamou de "placar da vergonha". "Eis o placar da vergonha! Por apenas 1 voto, meu parecer ao PL 4754/16 foi rejeitado na CCJ. Eis os nomes dos deputados que votaram pela subserviência aos mandos e desmandos do STF. Perde o Brasil, perde o povo brasileiro e perde o Congresso Nacional."

Na emenda da proposta, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), uma das lideranças da bancada evangélica, afirma que sua intenção é evitar o "ativismo judiciário". Ele afirma que a legislação não trata o Judiciário com o mesmo rigor que atribui ao presidente da República e aos ministros do Estado ao definir crimes de responsabilidade.

"Este ativismo, se aceito como doutrina pela comunidade jurídica, fará com que o Poder Judiciário possa usurpar a competência legislativa do Congresso. Não existem atualmente, por outro lado, normas jurídicas que estabeleçam como, diante desta eventualidade, esta casa poderia zelar pela preservação de suas competências", diz o deputado.

O projeto foi apresentado em 2016, ficou anos parado na Casa e chegou a ser arquivado, mas ressuscitou pelas mãos da presidente da comissão, Bia Kicis(PSL-DF), alvo de inquérito do STF por suspeita de estar por trás da organização de atos antidemocráticos em 2020. Antes mesmo de assumir o comando da CCJ ela já havia manifestado essa intenção ao Estadão/Broadcast.

Sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o Partido Social Liberal (PSL) após desentendimentos com o diretório nacional da sigla, o presidente Jair Bolsonaro deve oficializar uma filiação ao Patriota em breve, segundo informação divulgada pelo ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, neste sábado (24). Jefferson menciona que se reuniu com o chefe de Estado e que coligações estão sob discussão. O anúncio foi feito através de uma rede social.

“O PR [Presidente da República] Bolsonaro se encaminhando para o Patriota. Combinamos de conversar as coligações por Estados”, publicou no twitter. A coligação citada pelo ex-deputado seria entre o Patriota, o PSL e o PTB.

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Após o insucesso da Aliança Pelo Brasil, que não atendeu aos requisitos e não poderá sair do papel até as eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro vê a necessidade de uma filiação para angariar partidos parceiros e fortalecer a sua chapa no ano que vem. O filho do presidente, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), já havia mencionado que um reencontro com o PSL poderia impulsionar a campanha do próximo período eleitoral e até garantir uma reeleição do pai.

"A tendência é ir para um partido menor", disse o senador do Republicanos. Flávio falou que ele e o pai conversaram com o Patriota, PMB e DC e que, mesmo se o presidente não fechar com o PP ou PSL, já foi feito um compromisso de coligação com os dois partidos para 2022”, disse o senador em entrevista na última quinta (22).

Luciano Bivar, presidente do PSL, havia demonstrado interesse em se lançar no pleito de 2022, mas segundo Flávio Bolsonaro, a aliança já está em curso e uma candidatura de Bivar “não faria sentido”, pois representaria um conflito de interesses.

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Em negociação para retornar ao PSL, partido pelo qual se elegeu em 2018, o presidente Jair Bolsonaro colocou o fim de abril como prazo para definir seu futuro político. "Já estou atrasado. Não tenho outro partido, espero que esse mês eu resolva", afirmou o presidente nessa segunda-feira (19), em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada.

O chefe do Poder Executivo tem falado desde o segundo semestre do ano passado que conversa com integrantes do PSL para voltar a ser um deles, mas também negocia com outras legendas. No mês passado ele afirmou que estava "namorando" um partido para ser "dono".

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"Abril está bom (como prazo para definir). O duro foi quando eu me candidatei (em 2018), que eu acertei em fevereiro, março (do ano da eleição), em cima da hora", disse o presidente.

Bolsonaro deixou o PSL em novembro de 2019 após desavenças com o presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE). O principal motivo foi o controle do cofre da legenda, que se tornou uma superpotência partidária ao eleger 54 deputados, quatro senadores e três governadores na esteira do bolsonarismo. Com isso, a ex-sigla do presidente deve ter a maior fatia dos recursos públicos destinados a partidos políticos neste ano, de R$ 103,2 milhões.

O Estadão ouviu de membros da cúpula do PSL que, para voltar à legenda, o presidente cobrou um "alinhamento ideológico" e a expulsão de deputados que têm feito críticas mais fortes a ele, como Júnior Bozzella (PSL-SP), Julian Lemos (PSL-PB), Joice Hasselmann (PSL-SP) e Delegado Waldir (PSL-GO).

Integrantes do PSL afirmam que as conversas para o retorno ao partido pelo qual se elegeu presidente em 2018 estão na fase de aprofundamento e que Bolsonaro "namora" o partido. Para o chefe do Executivo, é importante ter uma legenda com um bom tempo de televisão e acesso à verba partidária e eleitoral, até mesmo para poder fazer frente a uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O projeto de reeleição de Bolsonaro também visa o comando de diretórios estaduais do partido no Nordeste. Hoje há rivais do presidente em estados nordestinos, como os deputados Julian Lemos (PSL-PB) e Heitor Freire (PSL-CE), que coordenam os diretórios partidários de seus Estados. Também é o objetivo de Bolsonaro retomar o comando do partido no Rio de Janeiro e em São Paulo, que antes do racha eram chefiados respectivamente pelo senador Flávio Bolsonaro, hoje no Republicanos, e pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filhos do presidente.

A ponte entre Bolsonaro e o PSL é feita pelo advogado Antonio Rueda, vice-presidente nacional da sigla e coordenador do diretório do Distrito Federal. A última vez que Rueda e Bolsonaro conversaram foi há um mês, quando o presidente reforçou a vontade de voltar ao partido e foi discutido um panorama geral sobre o cenário político brasileiro.

O vice-presidente do PSL tenta conciliar a vontade de Bolsonaro com a da ala do partido que é crítica a ele. O Estadão apurou que as divergências são tratadas por Rueda com naturalidade e que a tarefa dele tem sido conversar para resolver os atritos e abrir caminho para a filiação.

O divórcio com a legenda começou em outubro de 2019, quando Bolsonaro disse para um apoiador "esquecer" o PSL e foi desencadeada a crise que culminou no racha do partido e na consequente saída do presidente da República da legenda.

Ato contínuo à decisão, bolsonaristas articularam a criação de uma nova legenda, que seria batizada de Aliança Pelo Brasil. No entanto, a criação da sigla tem patinado e os articuladores têm enfrentado dificuldades para reunirem as assinaturas necessárias para conseguir o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Aliança [pelo Brasil]? Quase... Muito pequena a chance de sair. Já estou atrasado, já, não tenho outro partido, espero que esse mês eu resolva", declarou o presidente nesta segunda.

Aliados. Deputados aliados de Bolsonaro no PSL acreditam que é possível que o presidente volte ao partido. "Tudo é possível, mas ainda não está decidido", declarou a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), uma das mais fervorosas apoiadoras bolsonaristas.

Luiz Lima (PSL-RJ) segue a mesma linha e crê em um retorno do presidente. "Vejo uma enorme possibilidade, sempre lutei por isso e não tenho dúvida que é a melhor escolha".

O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) concorda com a ideia de Bolsonaro de expulsar os membros do PSL que têm sido críticos ao presidente.

"Há possibilidade de reatar, possibilidade real. As conversas estão nesse sentido, mas há um impasse que é a questão dos traíras. Existe ali uns oito ou dez no máximo que têm que sair do partido para que a gente possa restabelecer o PSL como o partido do presidente. Eu acredito que deva avançar. Eles sabem que mais importante para o PSL é a vinda do presidente do que ficar um bando de íngua que não ajuda em nada, não contribui com nada", afirmou Jordy.

No último sábado (18), quem assistiu a live de Maiara e Maraisa ficou sem entender em um dos momentos da performance da dupla sertaneja. Durante o show on-line, transmitido pelo YouTube, Maraisa mandou um recado para Lilian e Naim, que até então ninguém sabia de quem se tratava.

De acordo com Leo Dias, colunista do site Metropóles, as pessoas citadas pela cantora são seus sogros, pais do deputado estadual Ulysses Moraes (PSL). O partido do parlamentar é o mesmo que elegeu Jair Bolsonaro, em 2018, para presidente da República. A assessoria das artistas informou que Maraisa e o político do Mato Grosso estão se conhecendo melhor. Em março do ano passado, ela namorava o cantor Fabrício Marques.

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Logo no início do romance, Fabrício elogiou bastante Maraisa. "Claro que, de minha parte, tinha uma quedinha por ela há tempos, mas eu nunca demonstrei, porque ela estava num compromisso", contou na época ao jornal Extra. Em junho, os dois decidiram colocar um ponto final no relacionamento em junho, mas reataram um mês depois. O namoro deles durou até outubro, porém, voltaram em janeiro deste ano. Após mais uma tentativa, Maraisa e Fabrício Marques optaram novamente em acabar com o relacionamento.

O Twitter colocou um alerta de publicação enganosa em uma postagem do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). No conteúdo, publicado nessa segunda-feira (12), o parlamentar disse que lockdown era o oposto do distanciamento social.

Mesmo com a informação falsa, que desestimula as normas de enfrentamento à Covid-19 preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a plataforma não excluiu o post com a justificativa de que a opinião do deputado "pode ser do interesse público".

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Reprodução/Twitter

Citado pela ala governista como um defensor dos trabalhadores, um vídeo do 'surto' do soldado Wesley Góes contradiz seu status de herói. Nesse domingo (28), a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) o homenageou e incitou o descumprimento das ordens de controle à pandemia no Brasil. O policial foi morto em Salvador, após efetuar disparos de fuzil contra colegas de farda.

A presidente Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) apagou a mensagem do seu perfil oficial do Twitter em que afirmava que o soldado "morreu porque se recusou a prender trabalhadores" e ir de encontro à quarentena instituída pelo Governo do Estado. “Chega de cumprir ordem ilegal!”, estimula a parlamentar.

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Reprodução/Twitter

Contudo, um registro que antecede o confronto direto com agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) mostra Wesley intimidando um ambulante. Ele pega os materiais do autônomo e joga no mar do Farol da Barra. Em seguida, joga uma bicicleta na água.

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Após cerca de 3h30 de negociação, o policial não se rendeu e começou a atirar contra os colegas de farda, quando foi atingido por disparos de revide. Wesley chegou a ser socorrido e intubado no Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

O Tribunal Especial de Julgamento acatou parcialmente, por 6 votos a 4, a denúncia do segundo pedido de impeachment contra o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). Ele é acusado de crime de responsabilidade pela compra de 200 respiradores no valor de R$ 33 milhões que nunca foram entregues ao Estado. Com a decisão desta sexta-feira, 26, Moisés será afastado do cargo por até 120 dias. Sua vice, Daniela Reinehr, assume interinamente a função.

Essa é a segunda vez que o governador é afastado do cargo. Em outubro do ano passado, o Tribunal Especial aceitou o pedido de impeachment contra ele no caso do reajuste no salário dos procuradores do Estado. Na ocasião, Daniela assumiu interinamente até o mês seguinte, quando o governador foi absolvido e retornou ao posto.

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Segundo o presidente do Tribunal, desembargador Ricardo Roesler, Moisés será suspenso do cargo a partir da próxima terça-feira, 30, e terá seus vencimentos reduzidos em 1/3. Depois disso, o processo segue para uma fase de produção de provas e depoimentos. Se condenado, o governador de Santa Catarina perde o cargo de forma definitiva e Daniela assume.

A denúncia apreciada pelos julgadores nesta sexta-feira, 26, apontava outros possíveis crimes de Moisés, como a suposta prestação de informações falsas à CPI dos Respiradores. Os julgadores, porém, acataram apenas o ponto referente aos respiradores.

De acordo com o pedido de impeachment, Moisés cometeu crime de responsabilidade na compra de 200 respiradores artificiais junto à empresa Veigamed em março do ano passado. Ele teria antecipado o pagamento de R$ 33 milhões por equipamentos que nunca foram entregues. Segundo a denúncia, o governador, mesmo ciente do risco de fraude, "ordenou despesa não autorizada por lei e sem observância das prescrições cabíveis".

Os denunciantes apontam ainda que Moisés teve participação durante todo o processo de aquisição dos equipamentos. Eles citam que o governador encaminhou um ofício ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) perguntando sobre a viabilidade de compras com pagamento antecipado, o que teria ocorrido após os repasses à empresa responsável.

A representação diz que o chefe do executivo estadual não tinha interesse na resposta à consulta formal ao TCE. "O governador não queria saber quais eram as garantias necessárias para o pagamento antecipado, porque sabia que a empresa não poderia fornecê-las. Seu único intuito era dar a impressão de ter sido diligente, para tentar dar contornos de legalidade a seu ato, que sabia ser ilegal."

No Instagram, Moisés reafirmou a "crença na Justiça" e disse que não há causa para o impeachment. "Vou trabalhar para que a transição à gestão interina ocorra de forma tranquila e sem prejuízos ao enfrentamento à pandemia", disse o governador.

Após a sessão do tribunal, a vice-governadora se pronunciou em sua conta no Twitter, afirmando que recebeu o resultado "com tranquilidade e responsabilidade" de trabalhar para que Santa Catarina supere o momento crítico da pandemia de covid-19.

"Buscarei a união de esforços para imunizarmos e darmos atendimento hospitalar e imediato à população. Teremos a mesma atenção para com a economia, evitando danos ainda maiores. O governo irá dialogar com todos os poderes e setores da sociedade para as soluções e o bem de todos", escreveu Daniela Reinehr.

Procurado, o governador não quis se manifestar.

Operação O2

Sobre o processo de aquisição dos respiradores, depoimentos de envolvidos prestados ao Ministério Público de Santa Catarina mostram a pressão feita pela empresa Veigamed para que o negócio fosse feito.

Entre os investigados na Operação O2 - que começou no início de maio do ano passado -, está o responsável pela negociação, que pressionava os agentes públicos para a liberação antecipada do dinheiro, prometendo a entrega dos respiradores e dizendo que os equipamentos estariam prontos para embarque, mesmo sabendo que não havia produto para entrega.

O MP analisou mensagens trocadas entre Fábio Deambrósio Guasti, empresário representante da Veigamed, e a servidora da Secretaria de Estado da Saúde Márcia Pauli. A conversa entre eles começou no dia 22 de março, quando Fábio apresentou a primeira proposta. No dia 7 de abril, a servidora escreve pedindo o cancelamento da compra, quando o dinheiro já havia sido pago.

Uma semana depois, Márcia pede informações sobre o processo de devolução dos recursos, mas Fábio diz que os respiradores já foram comprados. A última conversa foi em 23 de abril, quando o representante responde que dia 29 de abril os equipamentos sairiam da China, o que não aconteceu.

O Supremo Tribunal Federal (STF) recusou a queixa-crime da cantora Ludmilla contra o deputado federal que havia chamado sua música de “lixo”. Ela o acusava de calúnia e difamação após o parlamentar sugerir que seu trabalho era uma “ferramenta de tragédia”.

Ao comentar sobre “Verdinha”, o cabo Junio Amaral (PSL-MG) disse que “esse lixo de música não é só mais um crime, mas uma ferramenta de tragédias no país”. Para justificar o ataque, ele afirmou que sua bandeira é enfrentar a criminalidade.

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O ministro do STF, Alexandre de Moraes, defendeu a liberdade de expressão dos agentes públicos e minimizou o tom do deputado ao compreender que o debate foi “eminentemente político”. “Eles [eleitores] têm o direito de saber a opinião dos seus representantes”, avaliou.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se reúne na próxima terça-feira (9) para discutir e votar os pareceres relativos a dois processos contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ): um relatado pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP) — fruto da Representação 17/19 — e outro pelo deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) — oriundo da Representação 3/21.

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O relatório de Alexandre Leite foi lido na semana passada.

A reunião será realizada no plenário 1, às 14 horas.

Outros processos

O deputado também responde a processo por quebra de decoro parlamentar por ofensas e possíveis ameaças a integrantes do Supremo Tribunal Federal, e por fazer apologia ao AI-5, instrumento que, em 1968, endureceu a ditadura militar permitindo, por exemplo, o fechamento do Congresso Nacional e a intervenção no Judiciário.

Nesta terça (2), o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), que presidia os trabalhos, fez a leitura de sete novos pedidos de abertura de processo contra Daniel Silveira (REPs 3/21 a 9/21). O presidente do Conselho de Ética, deputado Juscelino FIlho (DEM-MA), pediu que seis deles, apresentados por partidos de esquerda e pelo Podemos, sejam apensados ao original, pois também tratam das ofensas ao STF e da apologia ao AI-5.

Para o outro (REP 8/21), Cezinha de Madureira sorteou a lista tríplice de deputados que poderão relatar o processo: Professora Rosa Neide (PT-MT), Dra. Vanda Milani (Solidariedade-AC) e Carlos Sampaio (PSDB-SP). Juscelino Filho deverá escolher um deles para relatar a representação de Rede, Psol e PSB, que pede a perda de mandato do deputado por ameaçar manifestantes contrários ao governo Bolsonaro em vídeo.

Nova denúncia

Uma complementação de voto levada pelo deputado Alexandre Leite gerou reação. O deputado comentou sobre uma nova denúncia, de que Daniel Silveira teria gravado outras reuniões.

“Conforme noticiado pela mídia, o deputado federal Felício Laterça (PSL-RJ) afirmou que o representado reiteradamente gravou de forma clandestina conversas com parlamentares desta Casa, com o intuito de autopromoção. O deputado Laterça afirmou que o representado chegou ao absurdo de gravar clandestinamente o presidente da República. Portanto, requeiro a juntada das notícias citadas nas notas de rodapé da presente complementação de voto ao processo sob exame.”

A deputada Major Fabiana (PSL-RJ), que substituiu o próprio Daniel Silveira num cargo de suplente no Conselho de Ética, criticou a complementação de voto.

“Foi trazido um fato que impossibilita a ampla defesa irrestrita do advogado e, principalmente, do deputado, que nem aqui se encontra. É extremamente séria essa acusação do deputado Felício, que deveria ter sido levada no tempo contemporâneo a Ministério Público Federal, Procuradoria Geral da República, sob pena de ele estar prevaricando. E não ser colocada nesse momento, pegando todo mundo de calças curtas”, disse.

O deputado Cezinha de Madureira explicou que as regras do conselho determinam que o voto seja mantido em segredo, lacrado, até a hora da leitura. Se a maioria do colegiado optar pelo prosseguimento do processo, o deputado ainda apresentará sua defesa, inclusive com a possibilidade de arrolar testemunhas.

Major Fabiana pediu vista ao processo, o que adiou a votação do relatório preliminar.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quinta-feira (4) para discutir e votar o parecer sobre a representação por quebra de decoro contra o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ). O item estava na pauta desta quarta-feira (3), mas não foi votado por conta do início da Ordem do Dia do Plenário.

Na terça-feira (2), o deputado Gilson Marques (Novo-SC) leu relatório em que recomenda o arquivamento de processo (REP 18/21) aberto pelo PSL contra o deputado de seu próprio partido.

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Na representação, o PSL argumentou que Jordy teria quebrado o decoro em mensagens nas redes sociais durante disputa pela liderança do partido em 2019. Gilson Marques considerou que Jordy estava protegido pela imunidade parlamentar quanto a suas opiniões.

Outros processos

Nesta quinta-feira, o Conselho de Ética também poderá analisar outros itens relacionados à disputa interna no PSL:

- parecer do deputado Flávio Nogueira (PDT-PI), relator do processo do PSL contra a deputada Alê Silva (PSL-MG);

- parecer do deputado Luiz Carlos (PSDB-AP), relator do processo do PSL em desfavor do deputado Filipe Barros (PSL-PR); e

- parecer do deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) sobre o processo do PSL contra o Deputado Bibo Nunes (PSL-RS).

A reunião está marcada para às 10 horas, no plenário 1.

Confira a íntegra da pauta da reunião do Conselho de Ética

*Da Agência Câmara de Notícias

 

 

O deputado federal Felício Laterça (PSL) publicou um vídeo em sua conta do Instagram afirmando que o deputado Daniel Silveira (PSL), preso após atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), gravou - sem permissão - conversas com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e alguns outros parlamentares dentro da Câmara dos Deputados. 

Laterça aponta que conheceu Daniel em janeiro de 2019. Na ocasião, Silveira teria afirmado as gravações. “Ele me revelou que já havia feito algumas gravações, ele tinha esse mau hábito. Acabou gravando conversa de parlamentares, dentro do ambiente da Câmara, se valendo disso para se promover. Ele disse pra mim que também tinha gravado o presidente da República”, diz o deputado. 

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Felício Laterça espera que, depois que os celulares de Daniel Silveira foram apreendidos, as gravações sejam reveladas. “Quem sabe não será revelado com a apreensão dos seus celulares? Vamos ver se descobre as gravações das conversas dele com o nosso presidente da República”, acentua.

Depois de votar por manter a prisão de Daniel, Laterça assegura que vai votar para que o deputado tenha o seu mandato cassado. “Estamos tirando um bandido de circulação”, pontua.

Confira o vídeo

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O deputado federal, presidente nacional do Partido Social Liberal (PSL) e 1º secretário da Mesa da Câmara dos Deputados, Luciano Bivar (PE), defendeu a punição do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso pela publicação de um vídeo em que defendeu o AI-5 e atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Bivar, a prisão do companheiro de partido não representa um risco de crise institucional entre os três poderes da República; sua impunidade, sim. “O que mais nós preservamos é a República e, como tal, a gente tem que preservar as instituições. O que o deputado fez é incompatível com o decoro. Foi algo grave e o partido se sente desconfortável, não à toa alguns deputados querem o afastamento definitivo. Mas não vejo risco de crise nesse caso específico. O risco tem se deixarmos isso que ele fez impune. Aí vai fomentar outros parlamentares a ter comportamentos similares”, afirmou em entrevista ao portal Jota.

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Auxílio Emergencial

Bivar acrescentou que uma eventual expulsão do deputado do PSL depende do contraditório e está em análise. O parlamentar também comentou outros temas, como o auxílio emergencial.

Segundo Bivar, o governo e a Câmara devem se esforçar para “concluir alguns auxílios emergenciais e adequar essa pauta econômica do governo para que não incorra em crime de responsabilidade fiscal, porque é uma situação excepcionalíssima”. 

Reforma Tributária

Ocupando o cargo de 1º secretário da Mesa da Câmara, Luciano Bivar afirmou que tanto o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), estão empenhados em fazer a pauta avançar. Apesar disso, segundo ele, o “momento de colocar todas as questões na mesa, de forma desapaixonada, e ver o que é melhor”. 

O deputado também defendeu um imposto de transações eletrônicas. “O que nós propomos é um imposto eletrônico à exemplo da cobrança sobre a movimentação financeira. Mas não é a criação de um novo imposto. É aglutinar outros impostos federais nisso. Vamos excluir apenas desse imposto federal o imposto de renda, porque há quem diga que as alíquotas não podem ser iguais. Acho isso indiferente, mas tomamos esse cuidado. Vou discutir a tramitação dessa alternativa com Arthur Lira o quanto antes”.

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--> Após audiência de custódia, Daniel é mantido preso

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se pronunciou sobre a prisão do também parlamentar Daniel Silveira (PSL-SP) e informou que, nesta quinta-feira (18), votará pela libertação do aliado.

Nessa quarta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a prisão do deputado federal, detido em flagrante por determinação do ministro do STF, Alexandre Moraes. A expectativa é que, nesta quinta, a Câmara analisará no plenário a situação de Daniel. O voto dos deputados é aberto e são necessários 257 votos para manter ou reverter a prisão.

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Em post no Twitter, Eduardo defendeu Daniel: “Dentre outros fatores, amanhã votarei pela libertação do Dep. Fed. Daniel Silveira em nome das garantias da imunidade parlamentar, liberdade de expressão, devido processo legal, ampla defesa e contraditório”.

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De acordo com a Constituição Federal, membros do Congresso Nacional não podem ser presos, a não ser em flagrante de crime inafiançável. O artigo alega que os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, se resolva sobre a prisão.

Daniel Silveira foi preso por ter divulgado vídeo em que defende o AI-5 e ataca seis ministros do Supremo: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli. O parlamentar também é investigado em dois inquéritos dos quais Moraes é relator: um apura atos antidemocráticos e o outro a proliferação de fake news. O ministro determinou ainda que o Youtube retire o vídeo do ar, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, e ordenou que a polícia armazenasse cópia do material.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (SFT) o deputado federal Daniel Silveira (PSL/RJ) sob a acusação de praticar agressões verbais e graves ameaças contra ministros da Corte para favorecer interesse próprio, em três ocasiões, incitar o emprego de violência e grave ameaça para tentar impedir o livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário, por duas vezes, e incitar a animosidade entre as Forças Armadas e o STF, ao menos uma vez. A denúncia foi apresentada nesta quarta-feira (17), no âmbito do Inquérito 4828.

Os comportamentos, segundo a denúncia, configuram os crimes dos artigos 344 do Código Penal (por três vezes) e do artigo 23, inciso II (uma vez) e inciso IV (por duas vezes) da Lei nº 7.170/1983 – este último combinado com o artigo 18 da mesma lei.

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De acordo com a denúncia, assinada pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, desde que passou a ser alvo da investigação, o deputado adotou como estratégia desferir agressões verbais e graves ameaças, nas redes sociais, contra os ministros que irão apreciar o inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos, visando coagi-los pela intimidação e, com isso, desestimular, em seu favor, a aplicação da lei penal.

A denúncia cita dois vídeos veiculados pelo parlamentar em 17 de novembro e em 6 de dezembro de 2020, intitulados “Na ditadura você é livre, na democracia é preso!” e “Convoquei as Forças Armadas para intervir no STF”. Ainda conforme a denúncia, as coações no curso do inquérito 4.828 prosseguiram com um vídeo publicado nesta terça-feira (16), intitulado pelo acusado de “Fachin chora a respeito da fala do General Villas Boas. Toma vergonha nessa maldita cara, Fachin!”, em referência a uma nota divulgada no dia 15 pelo ministro do STF Edson Fachin.

“Neste último vídeo, não só há uma escalada em relação ao número de insultos, ameaças e impropérios dirigidos aos ministros do Supremo, mas também uma incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Tribunal, quando o denunciado, fazendo alusão às nefastas consequências que advieram do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, entre as quais cita expressamente a cassação de ministros do Supremo, instiga os membros da Corte a prenderem o general Eduardo Villas Bôas, de modo a provocar uma ruptura institucional”, descreve a denúncia.

O vice-procurador-geral destacou que as manifestações contidas nos vídeos que serviram como plataforma para a prática das infrações penais escapam à proteção da imunidade parlamentar, que não abrange esse propósito. “As expressões ultrapassam o mero excesso verbal, na medida em que atiçam seguidores e apoiadores do acusado em redes sociais, de cujo contingente humano, já decorreram até ataques físicos por fogos de artifício à sede do Supremo Tribunal Federal”, afirmou Medeiros.

Da assessoria do MPF

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), usou o Twitter, nesta quarta-feira (17), para afirmar que o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) é "protegido" do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e deve ser "vergonhosamente" solto em breve.

Silveira foi preso em flagrante na noite dessa terça-feira (16) após ter publicado um vídeo em que faz apologia ao Ato Institucional nº 5, o mais severo da ditadura militar, e incita a violência contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. 

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Ao analisar o assunto, que tem repercutido entre os políticos do país, Ciro fez um alerta ao povo brasileiro.

"Que o nosso povo não se decepcione novamente: O bandido Daniel Silveira é poderoso e protegido do Bolsonaro . Deve ser solto vergonhosamente talvez hoje ainda . Que o STF entenda sua grave missão institucional como guardião da Constituição e do Estado Democrático de Direito", escreveu o pedetista. 

Por se tratar de um deputado federal, a prisão em flagrante de Daniel Silveira para ter seguimento deverá ser aprovada pela Câmara dos Deputados, como prevê a Constituição Federal (CF). O plenário do STF também deve tratar do assunto nesta quarta-feira.

O deputado federal Daniel Silveira (RJ), preso nessa terça-feira (16) após publicação de vídeo com ataques e ofensas aos ministros do Supremo Tribunal Federal, pode ser expulso do PSL. O presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE), afirmou, nesta quarta-feira (17), que “está sendo tomada todas as medidas jurídicas cabíveis”.

De acordo com o partido, os ataques feitos pelo parlamentar aos ministros “são inaceitáveis”. “Esta atitude não pode e jamais será confundida com liberdade de expressão, uma conquista tão duramente obtida pelos brasileiros e que deve estar no cerne de todo o debate nacional”, diz a nota assinada por Bivar.

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No vídeo, Daniel Silveira fez apologia à agressões físicas e pediu a “destituição” de seis ministros do Supremo: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli.

 

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