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A menos de um mês do início do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), a expectativa dos recifenses diante da condução do país nos próximos quatro anos é positiva. É o que aponta o novo levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendado pelo LeiaJá, divulgado nesta quinta-feira (6). De acordo com os dados da amostra, que ouviu recifenses nos dias 3 e 4 de dezembro, 54% dos entrevistados apostam que o capitão da reserva fará uma gestão ótima (8%) ou boa (46%).

Para 20% dos que responderam ao questionário, o futuro governo será regular, já 12% acreditam que a administração de Bolsonaro vai ser ruim ou péssima. Dos que participaram da pesquisa, 14% não expressaram expectativas sobre o novo mandato presidencial.

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O 16º militar a comandar o país toma posse no dia 1º de janeiro de 2019. A pesquisa indagou os entrevistados sobre o que Jair Bolsonaro precisa fazer assim que assumir o Palácio do Planalto: 22,4% acreditam que ele precisa cuidar logo da saúde e 18,8% da segurança. Já 12,6% pontuaram que o presidente eleito deve tirar os corruptos da gestão pública ou acabar com a corrupção, 10,5% pediram que ele foque na redução do desemprego e 8% opinaram que ações emergenciais para tratar da economia brasileira devem estar nas primeiras atitudes do novo presidente.

Quando o assunto abordado foi o principal desafio que Bolsonaro enfrentará na Presidência, a maioria dos recifenses ouvidos pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU disseram que será tratar da segurança (26,5%). Logo em seguida, aparece tirar os ladrões do governo (19,6%), além de cuidar da economia (11%), da saúde (9,2%) e do desemprego (7,7%).

A pesquisa “Os recifenses, o futuro e temas da conjuntura” ouviu 480 pessoas em idade eleitoral. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 4,5 pontos percentuais para mais ou menos.

Além da conjuntura governamental, a pesquisa também perguntou o que os recifenses esperavam do ano de 2019. Dos que responderam, 81% acreditam que o Brasil vai melhorar, 11% pontuaram que o país "continuará na mesma" e 5% disseram que vai piorar. Os mais otimistas têm mais de 35 anos e recebem até dois salários mínimos.

Mesmo com a expectativa positiva e uma lista de desafios para o futuro presidente, no Recife Jair Bolsonaro não venceu  a eleição. Na capital pernambucana, Bolsonaro teve no segundo turno com 47,50% dos votos válidos, o que representa um total de 436.764 eleitores, e perdeu para o candidato do PT, Fernando Haddad, que contabilizou 52,50%.

Veja a análise do coordenador do Instituto e cientista político, Adriano Oliveira, sobre o levantamento:

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O senador Magno Malta (PR) andou um pouco sumido das redes sociais nos últimos dias, bem diferente do que a rotina habitual onde o parlamentar fala sobre diversos assuntos, muitos deles polêmicos. O “amigo fiel” do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) tem sido assunto ultimamente por ter ficado de fora das escolhas do militar para a composição do primeiro escalão do governo.

Ao jornal O Globo, o senador garantiu que não sente mágoas do presidente eleito. “Minha vida não depende de Bolsonaro. Depende de Deus. Eu continuo orando para que Deus dê a ele a chance de fazer um país diferente”, disse.

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Apesar de toda a situação, Magno voltou a elogiar Bolsonaro e afirmar que ele não tinha obrigação de lhe dar emprego ou ministério. “É um sujeito honrado, de caráter, continua sendo meu amigo. E eu estava ali em oração. Ele não tem obrigação de me dar ministério ou emprego. Expectativa é uma coisa”, ressaltou.

Magno ainda falou que vai se dedicar à carreira gospel, curtir a família e fazer palestras a partir de fevereiro de 2019, quando encerra seu mandato parlamentar. “Vou viajar o país inteiro. Fazer palestra. Tenho uma luta contra abuso de criança, pedofilia, minha marca está aí. Vou continuar fazendo palestra, cantando. Tenho 41 anos de carreira. Tenho 28 CDs gravados. Vivi sempre da minha música”, antecipou ao jornal.

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse, nesta quarta-feira (5), que o senador Magno Malta (PR-ES) terá espaço em seu governo, mas não indicou qual seria o cargo. Malta candidatou-se à reeleição, mas não conseguiu renovar o mandato de senador

Segundo Bolsonaro, “as portas estão abertas” para o parlamentar, que foi convidado para ser candidato a vice na chapa do presidente eleito e recusou.

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"As portas estão abertas para ele. [Quanto à] questão de um possível ministério, nós não achamos adequada no momento. Agora, ele pode, sim, estar do meu lado, em outra função. As portas nunca foram fechadas para ele. Se eu fosse ofertar um ministério para todos os amigos que me ajudaram durante a campanha, ficaria complicado", enfatizou o futuro presidente.

Bolsonaro disse que é um "devedor" de Magno Malta, a quem é "grato", mas ressaltou que "não houve um comprometimento neste sentido durante a campanha".

Para o presidente eleito, o “perfil dele [Malta] não se enquadrou" ao ministério que está sendo montado.

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT) disparou, nesta terça-feira (4), contra a estrutura ministerial do futuro governo Jair Bolsonaro (PSL). Na crítica, o petista salientou o “plano de Bolsonaro de acabar com o Ministério do Trabalho e as mentiras contadas pelo presidente eleito de que reduziria a quantidade de ministérios de 29 para 15”.

“Estamos diante de uma medida desastrosa para um país que amarga 27 milhões de desempregados e subocupados. Essa extinção do Ministério do Trabalho está em consonância com todo o projeto já iniciado no Brasil por Temer e que será aprofundado, orgulhosamente, por Bolsonaro, a partir do ano que vem”,  observou Humberto.

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Para o senador, além de Bolsonaro voltar atrás, mais uma vez, sobre a decisão de extinguir o Ministério do Trabalho, agora está claro que “áreas importantes da pasta serão distribuídas pela Esplanada”. Humberto acredita que isso vai trazer “prejuízos imensos às funções institucionais e à própria interligação desses setores”.

O senador citou como exemplo a emissão de registros sindicais, que agora fará parte das atribuições do Ministério da Justiça. Na visão do parlamentar, a mudança “indica um viés preocupante de subordinar atividades sindicais à jurisdição policial”, mas ele espera que não seja mais um passo na criminalização dos movimentos sociais, "pauta defendida por Bolsonaro e aliados".

Outro indicativo negativo, segundo o senador, vem com o direcionamento que está sendo dado aos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), da ordem de quase R$ 1 trilhão. O montante será destinado à gestão do Ministério da Economia.

“Eles irão meter a mão no dinheiro dos trabalhadores para fazer novos acenos ao mercado? O patrimônio dos trabalhadores é intocável. Não pode ser utilizado para manobras fiscais, que serão realizadas, inclusive, por um ministro investigado pelo Ministério Público Federal sob acusação de fraude em fundos de pensão e para a qual Bolsonaro faz vista grossa”, ressaltou.

Com o início de dezembro, o prazo para o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) montar o seu governo começa a encurtar, uma vez que a nova administração do país já começa a atuar no dia 1º de janeiro. Em Brasília para dar andamento as ações de transição nesta terça-feira (4), a expectativa em torno do capitão da reserva é quanto as articulações e o anúncio dos indicados para ministros do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos, que incluirá questões relacionadas à igualdade social, à mulher e às políticas para a população LGBT.

Para o Meio Ambiente, já surgiu o nome da atriz Maitê Proença, ex-mulher de Paulo Marinho, empresário e aliado de Bolsonaro, mas descartado pela cúpula bolsonarista. Na manhã de hoje, o futuro presidente encontra com a escolhida para ser ministra da Agricultura, pasta diretamente ligada ao meio ambiente, Tereza Cristina.

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Entre os cotados agora para o posto está o advogado Ricardo Salles, que já foi secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e é ex-diretor Jurídico da Sociedade Rural Brasileira e do Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional.

Além dele, outro nome na lista de avaliação do capitão da reserva é o do engenheiro agrônomo e escritor Francisco Graziano - que já foi secretário do Meio Ambiente  e da Agricultura de São Paulo, presidente do Incra, chefe de gabinete pessoal do presidente Fernando Henrique Cardoso e deputado federal pelo PSDB.

Já para o ministério dos Direitos Humanos, segundo o próprio Jair Bolsonaro, a advogada e pastora Damares Alves "está na frente" na disputa pela indicação para chefiar a pasta. Damares é assessora lotada no gabinete do senador e candidato derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES), um dos políticos mais próximos de Bolsonaro na campanha, mas que não terá espaço no primeiro escalão. 

O presidente eleito deve fechar a lista dos ministros ainda nesta semana. Entre os partidos, até agora foram contemplados DEM, MDB e PSL na lista dos ministros e o presidente, que tem reuniões com diversas legendas esta semana, pode abrir espaço para alguma delas no comando das pastas que ainda faltam, apesar do discurso constante de que equipe será técnica. Critério que já pode ser constatado, uma vez que mais de 80% do primeiro escalão é 'novato' na política.

Estrutura com 22 ministérios

Indo além da promessa de campanha, Jair Bolsonaro não terá apenas 15 ministérios para guiar as ações do seu governo, mas contará com uma estrutura governamental de 22 pastas no primeiro escalão - sete a menos que a atual e sete a mais do que o previsto pelo político antes de ser eleito. A nova roupagem da Esplanada dos Ministérios vai ser publicada no Diário Oficial da União logo nos primeiros dias de janeiro.

Dos 20 nomes já convocados, Bolsonaro escolheu para comandar a Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que é deputado federal pelo DEM do Rio Grande do Sul e hoje atua como ministro extraordinário da transição. Já para a Secretaria-Geral da Presidência da República, o indicado foi o advogado Gustavo Bebianno. 

A Secretaria de Governo, por sua vez, será administrada pelo general-de-divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz - que já chegou a chefiar a Secretaria Nacional de Segurança Pública no governo do presidente Michel Temer (MDB). Enquanto para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Bolsonaro escolheu seu chamado “conselheiro”, General Augusto Heleno Ribeiro Pereira.

O superministério da Economia, que acomodará Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, será comandado pelo economista Paulo Guedes - considerado “guru” da campanha do futuro presidente. A Agricultura é com a deputada federal, engenheira agrônoma e empresária do agronegócios Tereza Cristina (DEM) e o ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação ficará à cargo do astronauta Marcos Pontes.

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Na estrutura definida por Jair Bolsonaro, o convocado para a pasta da Relações Exteriores foi o diplomata Ernesto Fraga Araújo, que é diretor do Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty.

Já o ministro da Defesa será o general Fernando Azevedo e Silva que é militar da reserva e atuou como assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. O deputado federal Osmar Terra (MDB) vai administrar a pasta de Cidadania. Ele é o único do partido de Temer a estar na equipe ministerial.  

O ministério da Educação, por sua vez, será comandado pelo filósofo e professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Ricardo Vélez Rodríguez. Enquanto o ortopedista pediátrico e deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) vai assumir o Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2019.

Para a superpasta da Justiça e Segurança Pública (fusão com a Secretaria de Segurança Pública e Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Coaf, além de itens do Ministério do Trabalho que será extinto), Bolsonaro escolheu o ex-juiz Sérgio Moro.

Ainda integram o primeiro escalão os ministérios de Turismo, que terá à frente o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL); da Infraestrutura, sob a batuta do ex-diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (Dnit), Tarcísio Gomes de Freitas; do Desenvolvimento Regional, que será comandado por Gustavo Canuto; da Transparência, que permanece administrado pelo servidor de carreira e ex-capitão do Exército, Wagner de Campos Rosário; e de Minas e Energia, que terá o almirante-de-esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior como ministro.

Por fim, duas pastas que têm status de ministério e, segundo a equipe de transição, devem perder o patamar durante o governo são o Banco Central, que será presidido por Roberto Campos Neto, e a Advocacia Geral da União, com André Luiz de Almeida Mendonça à frente. 

Assim como o senador Armando Monteiro Neto (PT), em entrevista concedida ao LeiaJá, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) se mostrou preocupado com o projeto denominado “Escola sem Partido”, uma das principais bandeiras defendidas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

O pessebista, durante a conversa, chegou a dizer que a proposta faz lembrá-lo regimes totalitários. “Sou contrário a esse projeto chamado erroneamente de Escola sem Partido porque isso me lembra muito os regimes totalitários, dos inspetores de quarteirão, dos que querem sufocar a liberdade, num véu obscurantista e de um conservadorismo que ainda fará muito mal ao Brasil”, declarou.

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Tadeu também saiu em defesa dos professores. “Ainda mais escolhendo como vilões o professor que pode e deve ser um grande instrumento, não de patrulhamentos ideológicos, todo ele censurável, mas de formação de homens e mulheres livres, aptos a construir um Brasil justo e solidário”. 

Ele ainda falou que a educação no Brasil enfrenta diversos problemas. “Basta ver a avaliação de nossas escolas, o índice de repetência, a evasão escolar, a estrutura física e tecnológica das escolas, a ausência de um projeto de país que coloque a educação como ingrediente estratégico, emancipatório, que garanta ensino público, universal, como antídoto a essa odienta desigualdade que existe em nosso País".

“Enquanto isso, ao invés de nos juntarmos para tentar enfrentar esses graves problemas estamos montando em um falso cavalo de batalha, tentando tornar rarefeito o ambiente da escola que, por natureza, deveria ser de reflexão crítica, de pluralidade, de formação de cidadãos aptos a fazer as suas escolhas”, lamentou.

Após o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) criar mais uma polêmica ao comparar índios em reservar a animais em zoológicos, o senador Humberto Costa (PT) mais uma vez criticou o militar.

"Índio não é bicho. Bolsonaro ainda não tomou posse, mas a quantidade de barbaridades que já saiu da boca dele e de sua equipe é impressionante", disparou.

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"Índio não é animal e merece ter a terra onde mora demarcada, para viver de forma digna e para preservar a sua cultura e a do Brasil. Nada menos que isso", reiterou o senador.

A polêmica começou quando Bolsonaro, após participar de uma formatura na Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR) nessa sexta-feira (30), comentou durante entrevista a pressão externa para que o Brasil aumente o número de reservas indígenas.

"Em todos os acordos no passado, sempre notei uma pressão externa no tocante a cada vez mais demarcar terra para índio, demarcar reservas ambientais. Na Bolívia tem um índio que é presidente. Por que no Brasil devemos mantê-los reclusos em reservas como se fossem animais em zoológicos? O índio é um ser humano igual a nós", disse na ocasião.

Humberto Costa, neste sábado (1º), também criticou o militar ao repercutir uma declaração do deputado federal Jean Wyllys (Psol). O psolita falou que teme ter o mesmo fim da vereadora assassinada Marielle Franco.

O petista salientou que não pode existir uma sociedade vivendo com medo. "Crimes impunes e retrocessos em todos os setores. A frase: ninguém solta a mão de ninguém nunca fez tanto sentido. Vamos juntos, lutar contra todas essas injustiças", pontuou.

O parlamentar ainda disse que o discurso de ódio e a falta de diálogo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, têm contribuído para o aumento desse tipo de sentimento entre os brasileiros.

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Nem assumiu o primeiro mandato de deputado federal e o ex-ator pornô Alexandre Frota (PSL) não para de causar. Nesta sexta-feira (30), convidado do programa Pânico na rádio Jovem Pan, ele disparou ao falar sobre o novo local de trabalho a partir de 2019: “a Câmara dos Deputados é a verdadeira pornografia. Lá que estão os cafetões, os atores e atrizes pornô”. 

Alexandre Frota também afirmou que dentro da Casa haverá uma guerra. “Vai ser uma guerra, serão dias difíceis. Peço que as pessoas tenham paciência com esse novo governo. Conseguimos limpar boa parte daquele Congresso, mas ainda ficou muita gente”, disse. 

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O futuro deputado, que recentemente sugeriu que o apresentador Silvio Santos teria “assediado” a artista Claudia Leitte durante participação no Teleton porque ela estava “com as pernas de fora”, também falou na entrevista que o “politicamente correto” está deixando o país “muito chato”. “No carnaval, as mulheres estavam com placa não me toque. Você colocar a mão no ombro de uma mulher é estupro, é assédio sexual”, opinou. 

Durante a conversa, ele também garantiu que não vai ser "fantoche" do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). “Eu sou pró-Bolsonaro, mas não serei fantoche dele. A polícia tem que ter respaldo político. O povo quer justiça, não aguenta mais ser assassinado, roubado e esculachado nas ruas. Tem que ser tolerância zero”.

Na Câmara dos Deputados, Alexandre Frota deverá protagonizar novas polêmicas. Lá, por exemplo, ele vai se esbarrar com deputado Jean Wyllys (Psol). O psolista já processou Frota o acusando de propagar um discurso de ódio, difamação e injúria. 

Vereador do Rio de Janeiro e filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Carlos Bolsonaro (PSL) afirmou, em publicação no Twitter, que a morte do pai não interessa apenas aos inimigos, mas também aos que estão muito perto. Sem explicar a quem se referia ou citar nomes de aliados, Carlos instigou as pessoas a entender o “enredo diário”.

“A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após de sua posse!”, declarou, na noite dessa quarta-feira (28). E seguiu: “É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário!”.

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Nesta quinta (29), Carlos voltou a questionar quem mandou matar Bolsonaro no atentado de 6 de setembro, em Juiz de Fora. Vez ou outra o vereador faz a mesma pergunta nas redes sociais.

“A pergunta que não pode calar e que muitos que se dizem ‘jornas’ fazem questão de “esquecer”: quem mandou matar Jair Bolsonaro? Será que se fazem de idiotas por que foi um ex-membro do PSOL e simpatizante do PT?”, questionou.

Carlos Bolsonaro se afastou da equipe de transição do governo após o nome dele ser cogitado para assumir a Secretaria de Comunicação do Governo. O vereador cuidou da comunicação da campanha do presidente eleito durante a campanha.

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) foi confirmado nesta quarta-feira (28) pela assessoria do governo de transição para ocupar a pasta da Cidadania. Osmar é o primeiro nome do MDB anunciado para integrar o 1º escalão do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

O ministério será responsável por programas como o Bolsa Família e vai fundir as atribuições dos ministérios do Esporte, da Cultura, além da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), vinculada atualmente ao Ministério da Justiça.

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Terra foi ministro do Desenvolvimento Social de Michel Temer e deixou o cargo em abril para concorrer à reeleição na Câmara. O nome dele é uma indicação de diversas frentes parlamentares que atuam no Congresso Nacional, como a da assistência social, de deficientes físicos, idosos e doenças raras.

Futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez afirmou que vai permitir o acesso às questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), antes da aplicação da prova, ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) caso seja solicitado.

“Se o presidente se interessar, ninguém vai impedir. Ótimo que o presidente se interesse pela qualidade das nossas provas”, disse Vélez, em um encontro em uma faculdade de Londrina, onde leciona.

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Logo depois da primeira etapa do Enem deste ano, Bolsonaro questionou uma pergunta do teste que se referia a um dialeto gay, disse que pretendia averiguar a prova antes dela ser aplicada e prometeu mudanças para o exame a partir de 2019.  

Ricardo Vélez Rodríguez também defendeu que o Enem seja preparado por profissionais isentos. “Precisamos preparar a prova com muito carinho, para que não se torne um veículo de disseminação de determinadas posições ideológicas ou doutrinárias”, frisou. “Tem que ser uma prova que avalie os conhecimentos e que não obrigue o aluno a assumir determinada posição com medo de levar pau”, acrescentou.

O próximo responsável pela Educação no país ainda criticou a reforma do Ensino Médio, protagonizada pelo ex-responsável pela pasta e deputado federal Mendonça Filho (DEM). “Em princípio, foi bem encaminhada, mas ficou incompleta. O aluno tem que sair do segundo grau pronto para o mercado de trabalho. Nem todo mundo quer fazer uma universidade. É bobagem pensar na democratização da universidade, nem todo mundo gosta”, observou.

“O segundo grau teria como finalidade mostrar ao aluno que ele pode colocar em prática os conhecimentos e ganhar dinheiro com isso. Como os youtubers, ganham dinheiro sem enfrentar uma universidade”, completou Vélez.

Filho do empresário Paulo Marinho, que cedeu a casa para concentrar as gravações da produtora que atuou na campanha à Presidência de Jair Bolsonaro (PSL), André Marinho revelou que gravou centenas de áudios difundidos no WhastApp imitando a voz do presidente eleito e conseguiu, em um deles, conquistar cerca de 150 votos de garimpeiros que moram em  Serra Pelada, um reduto petista.

Em vídeo divulgado no canal do Movimento Brasil Livre (MBL), André conta detalhes do que fez, a pedido de amigos e da produtora da própria campanha, aos deputados eleitos Kim Kataguiri e Arthur Mamãe Falei, ambos do DEM.

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“Mandei papo de milhares de áudios, mas o mais emblemático de todos eles foi para garimpeiros da Serra Pelada, reduto petista. Ai eu mandei: ‘Olá doutor Rubinho, aqui é Jair Bolsonaro, vamos fazer de tudo’... Com a voz um pouco mais dupla face, depois do atentado. ‘Estamos aqui para agradecendo pelas orações, consideração e todo carinho. E dizer que conto com você para o que der e vier, vocês sabem o que terão em mim, um defensor implacável. Valeu o Brasil é nosso’”, detalhou André.

“Meu irmão, recebi uns 150 áudios depois de garimpeiros dizendo que tinham achado seu presidente que representa a gente, chorando copiosamente. Então devo ter virado uns 50 mil votos”, acrescentou o filho do empresário.  

A voz de André se assemelha a do presidente eleito. O filho de Paulo Marinho disse ainda, no vídeo, que mostrou alguns áudios ao filho de Bolsonaro e senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), e não sabia se estava ou não cometendo crime eleitoral com a atitude, mas que resolveu “arriscar”.

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O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, na manhã desta segunda-feira (26), mais um militar que irá compor o seu governo. Desta vez, o capitão da reserva confirmou, como de praxe em publicação no Twitter, o General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz para a titularidade da Secretaria de Governo.

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O general é o quarto militar a integrar a futura gestão federal e chegou a ser cogitado para compor a equipe do Ministério da Justiça, que será comandado por Sérgio Moro. O atual chefe da Secretaria de Governo é o ministro Carlos Marun (MDB).

Carlos Alberto dos Santos Cruz é formado em engenharia civil e comandou as missões de paz da ONU no Haiti (2007 a 2009) e na República Democrática do Congo (2013 a 2015). Além disso, chegou a chefiar a Secretaria Nacional de Segurança Pública no governo do presidente Michel Temer (MDB).

À frente da Secretaria de Governo, o general terá o papel de articulador entre o Congresso Nacional, Estados e municípios e a gestão Bolsonaro.

O executivo Salim Mattar, fundador da empresa de locação de automóveis Localiza, aceitou hoje (23) o convite para comandar a Secretaria de Privatizações, que será vinculada ao Ministério da Fazenda no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. O órgão será responsável pelos projetos de desestatização e desinvestimentos.

A equipe econômica confirmou a informação em nota. “O empresário Salim Mattar aceitou o convite do futuro Ministro da Economia, Paulo Guedes, para assumir a Secretaria Geral de Desestatização e Desmobilização, que será criada como parte da estrutura do Ministério da Economia no novo governo”, diz a nota.

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Anteriormente, o empresário foi sondado para ocupar a Secretaria de Indústria e Comércio – hoje ministério autônomo.

Neto de libaneses, Mattar costuma dizer que muito jovem descobriu como poderia criar o próprio negócio e ter lucros: a partir do aluguel de automóveis. De família grande, ele perdeu o pai precocemente, foi office boy e trabalhou em armazém até ser dono da sua empresa.

Nota

O comunicado da equipe econômica informa ainda que Mattar é fundador e presidente do Conselho da Localiza, uma das maiores locadoras de veículos do mundo, e integrante do Instituto Millenium, fundado por Guedes para promover o liberalismo econômico.

A nova Secretaria vai ser responsável pelos desinvestimentos, desmobilização e busca de maior eficiência na gestão dos ativos da União.

Escolhido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ser ministro da Educação, o filósofo Ricardo Vélez Rodriguez já defendeu que o dia 31 de março de 1964 - que marca o golpe militar no Brasil - é uma “data para lembrar e comemorar”.

Para Rodriguez, a instalação da ditadura brasileira não pode ter a memória desmoralizada. “Nos treze anos de desgoverno lulopetista os militantes e líderes do PT e coligados tentaram, por todos os meios, desmoralizar a memória dos nossos militares e do governo por eles instaurado em 64”, escreveu o futuro ministro, em um blog pessoal, de acordo com a Coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.

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“A malfadada ‘Comissão da Verdade’ que, a meu ver, consistiu mais numa encenação para ‘omissão da verdade’, foi a iniciativa mais absurda que os petralhas tentaram impor”, emenda o colombiano no mesmo texto, escrito em 2017. A Comissão da Verdade é o órgão que investigou os crimes cometidos pela repressão imposta na época, como torturas e assassinatos.

Vélez também usou o blog para enaltecer o “patriótico papel” dos militares no período e discretamente pontuar que “houve excessos no que tange à repressão”.

A postura do próximo responsável pelo MEC comunga com a do próprio Bolsonaro, que já chegou a dizer que “o erro da ditadura foi torturar e não matar”.

A falta de acesso à equipe de transição do governo Jair Bolsonaro foi um dos principais temas da primeira reunião de alinhamento promovida pelo PSL, partido do presidente eleito, na tarde da última quarta-feira (21) em Brasília. As reclamações foram apontadas por parlamentares eleitos presentes, em especial a dificuldade de contato e interlocução com o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil.

De acordo com o deputado federal e senador eleito por São Paulo, Major Olímpio, parte das dificuldades está no fato de que a maioria dos 52 deputados eleitos pela sigla é novata, sem mandato parlamentar. "São novos, 48 não estavam em mandatos. Acabam sendo questionados sobre o processo de transição e até questões nos seus Estados. Estávamos sem essa interlocução", admitiu.

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Segundo ele, "o próprio Eduardo (Bolsonaro, deputado reeleito e filho de Jair) e o (Luciano) Bivar (presidente da sigla) se encarregaram de ter uma interlocução mais efetiva para que todos os 52 deputados, 4 senadores e os 3 governadores possam ter um acompanhamento e até eventualmente uma participação em questões do que está se passando no futuro governo. Não querendo se meter em absolutamente nada - governo de transição é governo de transição", explicou na saída do encontro.

Presidência da Câmara

A maior parte dos parlamentares presentes ouvidos pela reportagem não quis cravar um nome fechado da sigla do presidente eleito para a presidência da Câmara dos Deputados no ano que vem. O nome de Bivar foi apresentado por Major Olímpio e aplaudido no encontro.

Para o deputado eleito pelo PSL Bibo Nunes, do Rio Grande do Sul, é importante apresentar um nome do próprio partido. "Nós temos que ter (uma candidatura). Se não ganhar, marca presença. Temos que lançar para liderança, para vice liderança, nós temos que marcar presença", opinou.

Segundo Nunes, Bivar ficou emocionado ao ter o nome sugerido por Major Olímpio. "Ele agradeceu a deferência e disse que ia estudar. Porque é difícil. Mas o importante é estar na luta. A vitória nem sempre é o grande objetivo. Porque a vitória é a consequência de uma luta bem batalhada. Vai pra luta primeiro, depois vê a vitória", ponderou.

A Embaixada de Pernambuco dos Bonecos Gigantes, com sede no Bairro do Recife, recebeu críticas por meio de uma publicação no Facebook nesta quinta-feira (22). Usuários da rede social não viram com bons olhos a imagem do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no formato de boneco.

Em entrevista ao LeiaJa.com, Leandro Castro, idealizador da obra, vê a criação com normalidade. "A gente mantém uma tradição de fazer bonecos inspirados em pessoas que estão em evidência. Assim fizemos com Lula, Dilma, Michel Temer, e agora o Bolsonaro, que são figuras de Presidente. Isso é democracia. Estamos tranquilos", contou.

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Leandro revelou que o boneco foi feito em 10 dias, mas que a faixa presidencial só será colocada na imagem quando Jair Bolsonaro assumir o cargo em 2019. Ainda segundo Leandro, a Embaixada está buscando autorização para criar um boneco do astronauta Marcos Pontes, futuro ministro de Ciência e Tecnologia.

Com 450 bonecos, e 65 expostos, a arte de Bolsonaro estará disponível a partir desta quinta-feira (22) para visitação na Embaixada do Recife Antigo. No próximo ano, o boneco do presidente eleito desfilará pelas ladeiras de Olinda na segunda-feira de Carnaval, e na terça-feira na capital pernambucana.

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O presidente eleito Jair Bolsonaro deixou na tarde desta quarta-feira, 21, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição governamental, e seguiu para a reunião dos parlamentares eleitos do PSL, que acontece em um hotel em Brasília. A participação no encontro não estava oficialmente na agenda de Bolsonaro.

Candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad foi convidado pelo senador norte-americano Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, para integrar uma frente internacional progressista que visa combater o avanço do autoritarismo no mundo. A assessoria de imprensa de Haddad disse que o petista está analisando a proposta.

O lançamento da coalizão deve acontecer em Nova York, no próximo dia 1º. De acordo com o jornal Correio Braziliense, o grupo tem se mostrado preocupado com a ascensão de governos como o de Donald Trump, nos Estados Unidos, e a futura gestão do presidente eleito no Brasil, Jair Bolsonaro (PSL) - que venceu a disputa contra Haddad.

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A ideia da frente proposta por Sanders vem sendo difundida desde setembro. O senador americano também foi derrotado nas eleições presidenciais dos EUA. Ele tentou ser o candidato do partido Democrata, mas perdeu a vaga para a correligionária Hillary Clinton que, depois, foi derrotada nas urnas por Trump.

O ex-prefeito de São Paulo está reunido nesta quarta-feira (21) com um grupo de parlamentares eleitos e reeleitos pelo PT e deve tratar do assunto. Os dois líderes esperam que o petista aceite o convite. O grego Varoufakis compartilhou, inclusive, nesta quarta-feira uma notícia em português mencionando a criação da frente com a participação de Haddad.

O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni (DEM), confirmou nesta quarta-feira (21) o nome do advogado Gustavo Bebianno como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Segundo Onyx, ele é um “homem preparado e da absoluta confiança” do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Presidente do PSL durante a campanha eleitoral, Bebianno agradeceu a indicação e adiantou que a principal atividade de sua pasta será a modernização e a desburocratização do Estado. “Será o governo olhando para sua atividade de servir a população”, afirmou em coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde a equipe de transição do governo está instalada.

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Perguntado, o futuro ministro disse que há uma lista em estudo para composição de sua equipe. Um dos nomes apontados por ele é o de Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito, que poderá assumir a Secretaria de Comunicação da Presidência.

“Ele sempre esteve à frente dessa comunicação. É uma pessoa muito importante para a equipe e para o presidente.”

Bebianno e Onyx participaram hoje da primeira reunião com todos os ministros confirmados e integrantes de 14 grupos técnicos. Esses encontros devem se repetir todas as quartas-feiras, às 10h. Essa é a primeira agenda fixa da equipe de Bolsonaro. A proposta é que, nos próximos dias, ministros e grupos técnicos apresentem ideias e projetos “que serão construídos paulatinamente”, descreveu Onyx.

O desenho ministerial estará pronto até meados de dezembro e deve refletir as promessas de enxugamento da estrutura da máquina pública.

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