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Apesar do tom do discurso de Janaína Paschoal, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno disse que a advogada do impeachment está 95% tendendo a aceitar a chapa de vice de Jair Bolsonaro (PSL). Bebianno também afirmou que Janaína é "uma mulher de personalidade e não uma mera peça decorativa" e que é aceitável que ela tenha algumas opiniões diferentes do partido. Como exemplo, ele citou que Janaína é contra a redução da maioridade penal, uma pauta defendida por Bolsonaro.

"Existem alguns pontos de divergência que não naturais, que só agregam valor. Nada nos atrapalhou, o partido é democrático", disse. "Janaína está tendendo em 95% a assumir esse desafio. Mas ela é uma pessoa muito família, tem que ver isso com a família dela. Estamos trabalhando sem pressão. Ela tem o tempo dela pra pensar e a gente também", afirmou.

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Cotada nos últimos dias para concorrer como vice na candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República nas eleições 2018, a advogada Janaína Paschoal (PSL) foi a segunda pessoa mais aplaudida ao chegar à convenção nacional do Partido Social Liberal (PSL). Contudo, seu discurso desagradou a aliados de deputado e ao próprio Bolsonaro, que não escondeu a irritação quando ela falou que "as pessoas não precisavam seguir ele". A advogada disse que ainda não se decidiu se aceita o convite feito pelo deputado.

A indecisão de Paschoal, a terceira opção do parlamentar fluminense para compor a chapa presidencial, reflete o isolamento político e a dificuldade de Bolsonaro agregar apoio do mundo político à sua campanha. Janaína disse que "não é possível decidir (sobre ser vice) em dois dias. "Estamos dialogando", afirmou.

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Janaína discursou aos partidários de Bolsonaro pedindo moderação e tolerância. Ela criticou a defesa de um pensamento único e defendeu que é necessário pensar na governabilidade. "Não se ganha a eleição com pensamento único. E não se governa uma nação com pensamento único", disse Janaína. "A minha fidelidade não é ao deputado Jair Bolsonaro. A minha fidelidade é ao meu País", completou.

Segundo ela, é preciso pensar na campanha, mas também na governabilidade caso saiam vitoriosos do pleito. "Enquanto procuramos pessoas que estejam dentro da totalidade do nosso pensamento, eles estão se unindo", alertou ela.

A adovagada também tocou sobre assuntos como drogas e aborto, sobre o qual ela disse que se trata de uma discussão sobre direito. Ela também recomendou aos presentes na convenção que não era necessário sair "falando pras pessoas acreditar em Deus". A fala irritou alguns pastores evanélicos presentes ao ato.

Recebido sob gritos de "Mito!" e "Eu vim de graça!", Jair Bolsonaro se emocionou com a recepção calorosa de seus partidários e chorou quando foi executado o hino brasileiro. Também serão oficializadas na ocasião as candidaturas de Flávio Bolsonaro ao Senado e demais escolhidos pelo partido para concorrer aos cargos de deputado estadual e federal pelo Rio de Janeiro.

O senador Magno Malta (PR-ES), que também já teve o nome cotado para figurar como vice na chapa de Bolsonaro, discursou em apoio ao presidenciável durante a convenção do PSL. Malta preferiu se candidatar novamente ao Senado do que concorrer na chapa com o PSL.

"O que o Brasil quer e o que eu quero é um homem de mãos limpas, e você tem mãos limpas. E um homem cristão, você é cristão. O Brasil quer um homem que tem sangue no olho para enfrentar vagabundo", disse Malta a Jair Bolsonaro.

O Partido Social Liberal (PSL) faz neste domingo (22), no Rio de Janeiro, convenção nacional para lançar a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro à Presidência da República. É esperado o anúncio de quem irá compor a chapa com o parlamentar. A advogada Janaína Paschoal sinalizou, na sua conta no Twitter, que tem disposição de ser vice na chapa encabeçada pelo parlamentar.

Na quarta-feira passada (18), o Partido Republicano Progressista (PRP), ao qual o general Augusto Heleno é filiado, se recusou a indicar o militar para vice. Antes disso, o PR tinha descartado a indicação do senador Magno Malta (PR) para compor a chapa com Bolsonaro.

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Além da confirmação do candidato à Presidência, será realizada também a Convenção Estadual para lançamento das chapas para deputados estaduais e federais e do nome de Flávio Bolsonaro (atualmente no segundo mandato como depuado estadual pelo Rio de Janeiro) para a disputa ao Senado.

Os trabalhos da Convenção serão conduzidos pelo presidente nacional do partido Gustavo Bebianno e pelo vice, Julian Lemos. Já estão confirmadas as participações de correligionários e dirigentes partidários de todos os estados. O término das convenções está previsto para às 17h.

Os organizadores estimam a presença de, aproximadamente, 2,5 mil pessoas de diversos estados do país. Foram instalados telões no espaço do Centro de Convenções Sulamérica, na Cidade Nova, região central do Rio, para que os participantes possam acompanhar melhor a programação e os discursos. A programação poderá ser assistida também por meio das redes sociais do partido e da família do deputado.

Jair Messias Bolsonaro, 63 anos, foi o candidato a deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, nas eleições de 2014, com 464 mil votos. Casado três vezes, tem cinco filhos e uma carreira de 25 anos ininterruptos no Congresso.

O registro do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) ensinando uma criança a imitar uma arma com as mãos, em Goiânia, teve uma repercussão negativa para o pré-candidato à Presidência da República. No entanto, apesar disso, ele aparenta não ter se incomodado com as críticas de seus adversários à atitude e classificou-as como “frescura”. 

"Chega de frescura, quando eu era criança brincava de arma o tempo todo. Nas favelas, tem gente de fuzil por todo o lado", disse, em entrevista ao jornal O Globo, ao ser indagado sobre os questionamentos feitos inclusive por outros presidenciáveis. 

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Jair Bolsonaro não esconde que, caso vença a disputa presidencial, pretende liberar o porte de arma de fogo no Brasil.  Entre os presidenciáveis, a ex-senadora Marina Silva (Rede) utilizou a página no Facebook. "Como mãe e professora, fiquei estarrecida ao ver um candidato ensinar uma criança a fazer gesto de revólver com as mãos".

Já Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que "a arma que defendemos para nossas crianças é uma boa educação!". Ele acrescentou que Jair Bolsonaro é "inimigo do Brasil".

Cogitada para ser vice na chapa encabeçada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na disputa presidencial, a advogada Janaína Paschoal (PSL) afirmou, neste sábado (21), que está analisando a possibilidade em "absoluto silêncio". Em publicação no Twitter, a autora processo que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ponderou que deseja ajudar Bolsonaro a conquistar o comando do Palácio do Planalto, mas ainda não sabe se ocupando o cargo.

"Acredito que algumas decisões precisam ser tomadas em absoluto silêncio. Quero ajudar Bolsonaro a enfrentar todos esses ajustes que vêm sendo feitos às claras e também subrepticiamente. Resta saber se cargos são necessários", declarou Janaína.

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A expectativa, segundo informações de bastidores, é que ela e Bolsonaro tenham um encontro ainda neste sábado para definir se estará na chapa ou não, caso seja confirmada, o anúncio deve acontecer já neste domingo (22), quando acontecerá a convenção nacional do PSL. 

Antes de salientar que ainda estava analisando o convite, Janaína criticou o fato de o PRP ter negado o apoio a Bolsonaro e a possibilidade do general da reserva, Augusto Heleno, ser o vice dele. Augusto Heleno, segundo ela, gostaria de ser o vice, mas foi impedido pela legenda. "Duas pessoas têm empatia, querem trabalhar juntas, mas siglas as impossibilitam. É uma violência!", alfinetou.

Com isso, a magistrada reforçou sua defesa à candidaturas avulsas, ou seja, sem que o postulante esteja filiado a um partido. 

Janaína pediu aos seguidores para abstraírem a possibilidade de ela ser candidata a vice e criticou as estruturas partidárias atuais. Para ela, a cláusula de barreira, aprovada na última reforma eleitoral, não corrige "absurdos" e ainda fortalece grandes partidos.

Ela diz ainda que o sistema político "aniquila" a liberdade. "Seres humanos não podem ser negociados. Um sistema político partidário que aniquila a liberdade não tem como dar certo. No lugar de se discutir ideias, fazem-se negociatas. E todos parecem achar isso normal. Eu fico indignada", disparou.

*Com a Agência Estado

Estão crescendo as possibilidades de que a advogada Janaína Paschoal, que ficou conhecida por ser uma das autoras do parecer que embasou o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, seja vice na chapa do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). As informações que constam é que, neste sábado (21), a advogada se encontre pessoalmente com Bolsonaro, no Rio de Janeiro, para uma conversa. 

Caso as “negociações” avancem, Paschoal pode ser anunciada como vice oficialmente já no domingo (22), quando acontece a convenção nacional do PSL. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, o próprio presidenciável disse que está “namorando” por telefone com Janaína. “O meu sentimento é que ela [Janaína] está com vontade de ajudar a transformar o Brasil. Estamos “namorando” por telefone. Ela deu sinal verde. Ela deve vir ao Rio amanhã (sábado) e, provavelmente, no domingo estará na convenção. Pode acontecer de anunciar (a chapa) lá. Vai ser a dupla Já-Já”, antecipou. 

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Janaína, que se filiou ao PSL em abril passado, foi convidada pelo presidente do partido em São Paulo, o deputado Major Olímpio (PSL), para concorrer ao governo do estado, mas recusou e estudava uma candidatura a deputada estadual. 

Em entrevista ao Estado de Minas, a advogada teria dito que “nenhum brasileiro tem direito a descartar, sem antes avaliar, uma missão dessa natureza”. Também falou que será  necessário uma longa conversa. “Preciso entender o que o candidato espera de seu vice, quais atribuições vislumbra passar a ele”. 

 

 

Quem tinha esperança de que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) por algum motivo desistisse de concorrer à Presidência da República na eleição deste ano não vai gostar da mais nova. O PSL decidiu promover um evento, neste domingo (22), no Rio de Janeiro, para confirmar o nome de Bolsonaro como pré-candidato. O encontro também vai oficializar o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) como pré-candidato ao Senado Federal. 

A cerimônia está marcada para acontecer, a partir das 10h, no Centro de Convenções SulAmerica. Por meio de um vídeo, Flávio Bolsonaro tenta convencer possíveis eleitores. “Você também acredita que o nosso país tem jeito? Você também quer um Brasil decente? Então, vem com a gente”, convida.

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Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no mês passado, em uma disputa presidencial sem o ex-presidente Lula, Bolsonaro e Marina Silva (Rede) aparecem empatados. O presidenciável do PSL soma 17% das intenções de voto enquanto Marina Silva tem 13%, configurando empate técnico.

Por sua vez, Flávio Bolsonaro também estaria em uma posição favorável. Segundo um levantamento encomendado pelo MDB, no final do ano passado, ele aparece liderando como favorito para ser senador pelo Rio. Por meio da sua página no Facebook, ele chegou a agradecer: “Fico honrado com a confiança de todos”. 

Filiada ao PSL, a advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e cotada para ser vice na chapa do presidenciável de seu partido, Jair Bolsonaro, disse na manhã desta quinta-feira, 19, em entrevista à Rádio Eldorado, que ainda não recebeu nenhum convite para essa empreitada. "Não tenho como responder (se aceita ou não ser vice na chapa de Bolsonaro) porque nada me foi perguntado", disse. Ela, contudo, se mostrou otimista com a possibilidade, dizendo: "Se essa dupla acontecer, será para revolucionar o País."

Na entrevista, Janaina disse que não conhece Bolsonaro pessoalmente e que falou com ele por telefone quando se filiou ao PSL. Contou, ainda, que após a desistência do PRP em compor com o deputado, indicando o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro como vice em sua chapa, seu telefone não parou mais de tocar, com as pessoas pedindo pra ela aceitar o convite pra ser vice. "Que não ocorreu", insistiu. Na sua avaliação, Bolsonaro deve estar refletindo sobre o assunto e sobre todas as possibilidades. "Até porque sou uma pessoa difícil, de forte personalidade", emendou.

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Mas, segundo Janaina, a forte personalidade de ambos é o fator que poderia revolucionar o Brasil. "Se essa dupla não consegue mudar o Brasil, ninguém consegue, são duas pessoas de personalidade muito forte. Não conheço ninguém que ame mais o Brasil do que eu. Para o País seria algo significativo", disse a advogada à Eldorado.

Janaina informou que não tem estipulou um limite para a definição sobre ser ou não vice na chapa de Bolsonaro. "Não trabalho com deadline, isso é coisa de criança."

Em sintonia com o que Bolsonaro disse hoje em sua conta pessoal no Twitter - que "seu partido é o povo" -, numa referência às negativas de PR e PRP em compor uma aliança com sua candidatura nessa corrida presidencial, Janaina também falou na entrevista que se for mesmo candidata nessas eleições, pretende governar com "o povo".

Apesar de liderar as pesquisas de intenções de votos, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não aparece como presidenciável, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) tem enfrentado dificuldades para firmar alianças e endossar o palanque com o qual disputará à Presidência da República. Às vésperas do início das convenções partidárias, duas siglas - PR e PRP - negaram-se a integrar a chapa de Bolsonaro deixando assim uma lacuna na vaga de vice-presidente.  

A rejeição tem levantado uma discussão sobre a força política do deputado, já questionada por cientistas políticos. Mas Bolsonaro, por sua vez, tem reagido as críticas sobre o assunto e dito que o partido dele é o povo e a escolha do vice também será neste sentido. 

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“Não tenho obsessão pelo Poder. Queremos fazer diferente. Se for para fazer igual a todos estamos fora sem problema algum. A escolha é dos eleitores”, declarou em publicação no Twitter na manhã desta quinta-feira (19). “O nosso partido é o povo brasileiro e não os líderes partidários que representam o atual sistema no Brasil”, completou.

Do PR era esperado que o senador Magno Malta (ES) fosse o candidato a vice, mas alternativa não decolou. Já do PRP, o rumor era de que o general da reserva Augusto Heleno (DF) assumisse a vaga. Dentro do PRP, a presidente da sigla no Rio de Janeiro, Eliane Cunha, chegou a dizer que “Bolsonaro não combina” com as ideologias do partido.

O fato de não ter conquistado ainda o vice, segundo Bolsonaro, não pode ser usado para descredibilizar a candidatura dele.  “A maioria da imprensa cria falsa narrativa como se tivesse sido descartado por fulano e cicrano. Jamais me comprometi com nenhum dos citados. Sempre deixei claro que meu partido é o povo e agora tentam desonestamente inverter a situação para mais uma vez nos descredibilizar”, cravou. 

O indicativo agora é de que a chapa de Bolsonaro seja 'puro sangue', ou seja, montada apenas por integrantes do PSL. A advogada e autora do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Janaína Paschoal (PSL), é uma das opções. 

O general da reserva Augusto Heleno (PRP-DF) disse, nesta quarta-feira (18), que não será o vice na chapa do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ). A informação é do jornal Folha de São Paulo. A expectativa no PSL era de que o nome do militar fosse anunciado pelo presidenciável ainda hoje. O general disse que não interessa ao PRP ocupar a vaga de vice do PSL.  

“Entendi o argumento (do partido) porque depende de deputados federais. O vice não acrescenta tempo de TV. Essa candidatura não é atraente para os diretórios estaduais do partido”, disse Augusto Heleno. 

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Apesar disso, ele pontuou que segue apoiando a candidatura de Bolsonaro ao comando do Palácio do Planalto. Jair Bolsonaro foi cadete do general Augusto Heleno quando integrava as Forças Armadas. 

Agora o PSL volta a procurar outras alternativas para preencher a vaga. Na semana passada, o senador Magno Malta (PR) que era um dos mais cotados para vice de Bolsonaro, foi descartado por dificuldades em uma eventual aliança entre PSL e PR. A advogada e autora do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Janaína Paschoal (PSL), é uma das opções. 

Acusado pelos opositores de ser machista, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), em mais uma entrevista concedida à jornalista Mariana Godoy, afirmou não tem nada contra as mulheres, nem negros e homossexuais. Ele respondeu à pergunta sobre qual será o papel das mulheres em geral e de sua esposa no seu governo, caso seja eleito presidente da República.

“A minha [esposa] não é afeta à política, é evangélica, dá aula de libras na Igreja Batista no Recreio [bairro no Rio de Janeiro]. Ela não quer participar de política, mas obviamente ela acompanha, de vez em quando sofre comigo dos que me acusam por aí. As mulheres são iguais a nós, não tem diferença, perguntaram para mim ‘você vai botar mulher, negro, não sei o que em ministérios’, pode ser quinze mulheres, não tem problema nenhum, tem que dar conta do recado, ninguém te aversão à mulher”, respondeu Bolsonaro.

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O presidenciável disse que criam rótulos ao seu respeito. “Falam que eu disse no passado que mulher tem que ganhar menos do que o homem me dê o áudio disso, me dê o vídeo, tudo é gravado, até o que você não quer é gravado, me diga a origem disso”, aproveitou para se defender. 

Ele também garantiu que não é verdade que não gosta de negros. “Então, eu não gosto da minha esposa, o pai dela é Paulo Negão e detesto a minha filha, que é neta do Paulo Negão”. 

Ainda durante a entrevista, Bolsonaro explanou sua opinião sobre os homossexuais. “A minha bronca é contra o material escolar, não é quem tem esse comportamento. Numa boa, você sabe se eu sou gay ou não? Eu também não sei se você é, qual o problema? Nenhum. Cada um vai ser feliz da maneira que bem entender, agora um pai não quer chegar em casa e encontrar o filho brincando de boneca por influência da escola, essa é a minha briga, eu tive o apoio enorme da bancada evangélica para sepultar isso em Brasília, mas mesmo assim ainda continua vivo. A gente tem que matar de vez, incinerar isso”, disse.

 

A curtida do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) na foto publicada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rendeu comentários irônicos entre os políticos. O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), não deixou a atitude passar em branco e reforçou a crítica de que o pai de Eduardo, o deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), tem posturas iguais ao do PT e, por isso, o "like" não surpreendeu.  

"Não é surpresa o filho do Bolsonaro dar like na foto do Lula. Os votos do pai sempre foram iguais aos do PT, inclusive contra o Plano Real", comentou no Twitter o presidenciável tucano. Sem deixar lado a alfinetada eleitoral, Alckmin disse ainda que mesmo com posturas iguais, nem Bolsonaro nem Lula vão "resolver os problemas do Brasil".

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"Para que a vida do brasileiro melhore, é preciso pensar diferente. Reduzir impostos, gerar renda, criar oportunidades. O Brasil precisa mudar, mudar para melhor", completou Alckmin.

Crítico ácido de Lula, Eduardo Bolsonaro curtiu uma foto do líder petista no Instagram, publicada nessa quinta-feira (12). A publicação pedia para que os seguidores não se abaterem e não desistirem. 

Tramita na Câmara dos Deputados projeto que busca impedir o uso de nomes sociais por alunos travestis e transexuais nos registros escolares do ensino básico. Trata-se do Projeto de Decreto Legislativo 898/18, do deputado Professor Victório Galli (PSL-MT), que susta a Resolução 33/18 do Ministério da Educação.

Conforme a resolução do MEC, os alunos maiores de 18 anos podem solicitar o uso do nome social às escolas. No caso de menores de 18 anos, a solicitação deve ser feita pelos representantes legais.

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Nome social é o nome pelo qual pessoas trans preferem serem chamadas cotidianamente, em contraste com o nome oficialmente registrado, que não reflete sua identidade de gênero.

Da Agência Câmara

O imbróglio jurídico exposto nesse domingo (8) em torno da soltura ou não do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) causou reação de aliados e adversários do petista. Se de um lado houve a garantia de que Lula seria candidato mesmo preso, do outro houve quem ironizou o ‘vai e vem’ das decisões judiciais e encerrou com a manutenção da prisão do ex-presidente.

Deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL) aproveitou o cenário para alfinetar os aliados de Lula. “O choro é livre. Lula não!”, exclamou o filho do pré-candidato a Presidência da República e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) em publicação no Twitter. Flávio também respondeu ponderações do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que culpou o cancelamento do habeas corpus ao fato de que “direita não tolera a ideia de ver Lula solto, não tolera que ele possa disputar as eleições”.

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“A direita não, a lei impede que Lula seja candidato - é corrupto condenado em 2ª instância, é ficha suja! Era só ele não roubar, não lavar dinheiro que ele não ia pra cadeia, ué... cabô [sic], tá ok?!”, escreveu Bolsonaro. 

Na avaliação de Flávio Bolsonaro, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Rogério Favreto, “deu ordem ilegal e baseada em suas preferências políticas para soltar o ladrão Lula, é o retrato de como o PT aparelhou diversas instituições no Brasil”. Para Bolsonaro, Favreto “deveria ser afastado da magistratura por militância”. 

O deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência, se reuniu nesta terça-feira, 3, em São Paulo, com grandes empresários do País numa investida para se apresentar como nome comprometido com o ideário liberal na economia. A convite de Abilio Diniz, Bolsonaro falou durante uma hora e meia para um grupo seleto do PIB brasileiro. Após o encontro, parte dos convidados manifestou, sob reserva, preocupação com a falta de uma agenda econômica consistente do pré-candidato.

Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto na disputa presidencial nos cenários em que o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - condenado e preso na Operação Lava Jato - é excluído.

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O encontro ocorreu pela manhã na sede da Península, empresa de investimentos da família de Abilio, e teve a presença de nomes como Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, David Feffer, presidente do conselho de administração da Suzano, José Roberto Ermírio de Moraes, membro do conselho do grupo Votorantim, Pedro Wongtschowski, presidente do conselho do Grupo Ultra, e Marcelo Martins, vice-presidente da Cosan. Procurados, eles não quiseram conceder entrevista.

Um dia antes do evento, Bolsonaro se encontrou com o economista Paulo Guedes, no Rio, para falar do programa e se preparar. A conversa durou cerca de três horas e teve a participação dos também economistas Abraham Weintraub, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Arthur Weintraub, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que fazem parte do grupo montado por Guedes para apoiar o presidenciável do PSL.

"Não vou aprender em um curso intensivo de economia, mas sei falar em um nível macro com o Paulo Guedes, assim como converso de Forças Armadas com o general Augusto Heleno", disse ao jornal O Estado de S. Paulo.

Informal

Segundo relatos, Bolsonaro iniciou o encontro com um pequeno discurso. Sem seguir um roteiro fechado, fez uma apresentação informal, mas talhada para o público presente: falou em formar um governo que ajude a descomplicar o ambiente de negócios do País e de um Estado que não atrapalhe os empreendedores, segundo relatos de presentes, que falaram sob reserva.

Não recebeu críticas sobre o conteúdo de sua explanação, mas foi alvo de muitas perguntas sobre como, uma vez no Palácio do Planalto, pretende entregar a plataforma prometida. Sem detalhar, Bolsonaro afirmou que não vai negociar cargos em troca de votos. Mesmo assim, se disse confiante em sua capacidade de montar uma coalizão no Congresso.

O deputado se posicionou a favor de reformas e voltou a falar na redução do número de pastas na Esplanada. Disse que vai montar um Ministério de "notáveis", mas limitou-se a citar o nome de Paulo Guedes para a equipe. O economista liberal, sócio da Bozano Investimentos, se tornou guru de Bolsonaro e é apontado por ele como seu ministro da Fazenda.

'Simplista'

Uma fonte que esteve presente, mas que preferiu não se identificar, afirmou que Bolsonaro falou com fluidez de segurança pública, sua principal bandeira, mas de maneira "simplista" sobre outros temas. Ao dizer que não precisa entender de economia para ser presidente, por exemplo, não deixou boa impressão.

Ao fim do encontro, porém, alguns perguntaram como poderiam ajudar o deputado ao longo da campanha. Ouviram que ideias são bem-vindas.

Bolsonaro tem participado de eventos setoriais e chegou a dar uma palestra para investidores a convite do banco BTG, mas vinha relutando em participar de reuniões fechadas com grandes empresários.

O pré-candidato foi à reunião acompanhado do filho Eduardo, que é deputado pelo PSL, e de Frederico d'Avila, diretor da Sociedade Rural Brasileira e um de seus colaboradores no programa de governo. Segundo relatos, manteve o tom informal até o fim. Disse que quase todos ali deviam ter mais preparo intelectual que ele para estar na Presidência, mas que ele tinha algo que nenhum dos presentes possuía: condição de chegar lá.

O encontro foi iniciativa de Abilio, um dos maiores acionistas do Carrefour, e de Rubens Ometto, dono da Cosan - que não compareceu, mas já havia tido encontro com Bolsonaro. Outras reuniões serão feitas. Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) já foram convidados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após o deputado pernambucano Eurico Silva (Patriota) chamar a peça “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu”, no qual tem uma atriz trans no papel de Jesus, de “desgraçada, miserável e porcaria”, foi a vez do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) detonar a peça que se apresentaria no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), mas que foi cancelada pelo Governo de Pernambuco. O filho do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro disse que a encenação é um “profundo desrespeito”.

“Em que mundo esse tipo de gente vive? Além de profundo desrespeito, eles ainda têm a cara de pau de pedir mais respeito aos outros, isso é crime. A coisa é tão ruim, mas tão ruim que ninguém se interessa em patrocinar, graças a Deus”, escreveu em sua página do Facebook.

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A maioria dos seguidores apoiou o parlamentar. “Eles querem transformar numa verdadeira ‘zona’ este país, tudo isso é obra do diabo”, criticou um internauta. “Uma vergonha. Pernambucanos, se liguem e não votem em quem apoia essa barbaridade”, escreveu outro. 

Apesar de ter sido cancelada, um grupo de artistas e produtores culturais iniciaram uma mobilização por meio das redes sociais e financiamento coletivo online. A proposta é angariar o equivalente a R$ 6 mil, até o dia 10 de julho, para custear passagens, hospedagens e alimentação da equipe do espetáculo.

Protagonista de embates constantes com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o pré-candidato do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos, pregou, neste sábado (30), que os militantes da esquerda devem praticar o exercício do diálogo com os jovens que se colocam alinhados a extrema direita e declaram votos a Bolsonaro. O apoio ao adversário, que lidera as pesquisas de intenções de votos, na avaliação de Boulos é pela falta de ousadia nos projetos apresentados pelos candidatos de esquerda. 

“A esquerda precisa dialogar com os jovens que se dizem de extrema direita e eleitores de Bolsonaro, ao invés de chamar de 'fascistas não passarão’. Fascista é Bolsonaro, não quem diz que está votando nele. Uma parte é, mas não a maioria. O jovem tomou essa atitude porque não viu em nós uma esperança. Por isso que temos que ousar”, salientou Boulos, em passagem pelo Recife para debater propostas do plano de governo para a área de assistência social.

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Para o presidenciável, as velhas práticas eleitorais e políticas de alianças reproduzem a desesperança da juventude e fecha o espaço para novas propostas. 

“Minha candidatura representa o desafio de ousar. Ir além da resistência. [...] Não dá mais para fazer política do mesmo jeito. Isso gerou desesperança. O jeito de fazer alianças por tempo de tv, alianças com golpistas é descabido e inadmissível [para os partidos de esquerda], não podemos aceitar no nosso campo práticas que contribuam para a desesperança. Quem reproduz essas velhas práticas não pode dizer um ‘aí’ para essa juventude que quer votar em um cidadão como Bolsonaro”, disparou.

Apesar de Bolsonaro estar na liderança das pesquisas, Guilherme Boulos já chegou a dizer que o adversário não tem chances de ser eleito. “Eu tenho segurança que ele não será eleito, mas ele se aproveita que o povo está inseguro, com medo. O Bolsonaro entra aí, bate na mesa, fala que vai dar arma pra todo mundo e, como há desesperança no Brasil, esse discurso cola”, pontuou em entrevista recente. 

Depois de publicar um vídeo criticando o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o PSDB e o pré-candidato à Presidência da República pelo partido, Geraldo Alckmin, divulgaram uma nota, nesta quinta-feira (28), afirmando que não tem ligação com o site “Motivos para votar em Bolsonaro”. 

A plataforma é irônica e, na realidade, lista pontos pelos quais os eleitores, na ótica dos organizadores da página, não devem escolher o deputado federal como candidato a presidente. 

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Na nota, a legenda tucana dá sugestões de buscas que podem ser feitas pelos internautas a partir da ferramenta de busca Google. “O que não podemos sequer admitir é qualquer espécie de censura pela busca da informação. Os brasileiros não podem ficar sem saber a verdade, mesmo que ela não agrade a todos”, frisa.

Veja a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O PSDB/EquipeGA esclarece que não tem qualquer tipo de relação com a publicação, hospedagem ou manutenção do site motivosparavotarembolsonaro.org.

Consideramos que todo brasileiro deve conhecer seus pré-candidatos. A ferramenta de busca mais utilizada no mundo é o Google, daí a nossa sugestão de busca, usando os termos "motivos para votar em Bolsonaro" a todos os eleitores que nos deixam comentários que fazem alusão ao candidato.

Não nos responsabilizamos pelo que o Google considera conteúdo que deve ser indexado, e nem interferimos na política que determina a ordem dos resultados de busca. Poderíamos sugerir outras buscas como "bolsonaro irmão", "bolsonaro estupro", "bolsonaro tortura", "bolsonaro patrimonio", "bolsonaro projetos aprovados", ou ainda, "bolsonaro economia".

O que não podemos sequer admitir é qualquer espécie de censura pela busca da informação. Os brasileiros não podem ficar sem saber a verdade, mesmo que ela não agrade a todos.

Geraldo Alckmin é e sempre foi a favor da defesa da verdade. Em seu site, mantém uma sessão chamada “anti fake news” na qual esclarece os ataques que sofre por conta de notícias falsas. O site geraldoalckmin.com.br contém sua biografia e sua trajetória política a favor do Brasil.

O PSDB vem investido na estratégia de polarizar a disputa presidencial com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que lidera as pesquisas de intenções de votos. A legenda, que tem o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como pré-candidato à Presidência, divulgou nas redes sociais, nessa quarta-feira (27), um vídeo produzido pela ala feminina em que críticas são direcionadas a Bolsonaro. 

“Cara, você só fala absurdo. Não posso confiar em alguém que é machista, racista e homofóbico… Você é o atraso de vida. Sou mulher e exijo respeito. Bolsonaro? Tô fora”, diz trecho do esquete. A atriz ainda faz referência a declarações do presidenciável sobre esterilização dos pobres, remuneração de mulheres no mercado de trabalho e o apoio a torturadores.

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O filho do presidenciável, deputado Carlos Bolsonaro (PSL), reagiu a gravação divulgada pelos tucanos e os desafiou a chamar o pai de “corrupto”. “A que ponto chegará o sistema para tentar denegrir Bolsonaro? Chamem-no de corrupto, bandidos mentirosos”, disparou. 

O direcionamento de críticas a Bolsonaro não é uma estratégia apenas do PSDB. De acordo com uma reportagem do Estadão, o pré-candidato do MDB ao Palácio do Planalto, Henrique Meirelles, também deve divulgar vídeo nessa quinta (28), com cenas de violência verbal do adversário contra mulheres. Meirelles também deve estender as críticas a outro presidenciável, Ciro Gomes (PDT).

Taxado pelos opositores de ser homofóbico, durante uma entrevista concedida, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) garantiu que não vê problema algum em convidar uma ministra lésbica para compor o seu governo. “Estou vendo você, não me interessa se você é lésbica ou não. Se você escrever ou fizer um bom trabalho, eu começo a ganhar simpatia por você. Eu não vou perguntar quem é lésbica. Não tem que ter cota de lésbica”, disse à jornalista. 

Bolsonaro garantiu que competência e caráter estão acima do sexo e classe social. Segundo ele, a esquerda divide a sociedade para enfraquecê-la e, dessa forma, conquistá-la. “Nosso desafio é fazer diferente. Vamos lutar para que as pessoas recebam destaque por respeito, qualidades e virtudes. Se ela [lésbica] for competente, ela vai ocupar essa função, se eu convidar e ela topar, né? Agora você não pode fazer da sua opção sexual a sua carteira de trabalho, pelo amor de Deus”, acrescentou. 

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Bolsonaro também afirmou que, nos últimos 20 anos, o Brasil não teve um bom ministro. “Algum que você fale que ‘esse ministro aqui realmente se empenhou’, você não tem. Os ministros são escolhidos por indicações políticas para arrumar a vida de parlamentares que o indicaram para lá. Esse é o Brasil que você tem que ajudar a mudar”, alfinetou. 

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