Tópicos | PSOL

Deputado estadual do PSOL, Marcelo Freixo (RJ) participou, neste domingo (19), do guia eleitoral da presidente e candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT). Na gravação, Freixo diz que o candidato Aécio Neves (PSDB) representa o retrocesso e, apesar das críticas já feitas por ele à gestão do PT, Dilma é a melhor opção para o país. 

"É importante dizer que sempre fizemos oposição a esquerda deste governo, mas agora no segundo turno lembro que sou um militante dos direitos humanos há quase 30 anos e a candidatura de de Aécio Neves representa um retrocesso", observou. 

##RECOMENDA##

 

O senador Magno Malta (PR-ES) disse, nesta segunda-feira (13), ter o apoio dos integrantes da Frente Parlamentar Mista da Família - segundo ele, com cerca de 75 senadores e 400 deputados federais - para a instalação da Frente Parlamentar Mista Contra a Legalização das Drogas no Brasil. Ele fez o anúncio durante a sexta audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a legalização do uso de maconha para fins terapêutico e recreativo.

"A partir dessa Frente vamos aprofundar o debate e não vamos aprovar (o projeto) a toque de caixa, pois estão querendo aproveitar o viés medicinal para liberar a maconha no Brasil", sustentou o parlamentar, que revelou ter sido usuário de maconha na juventude.

##RECOMENDA##

Magno Malta também encaminhou à comissão uma cópia de vídeo do YouTube, com quase meia hora de duração, que mostra um grupo discutindo uma estratégia para legalização do uso de maconha no país. Segundo o republicano, seus integrantes teriam concluído ser melhor abandonar o projeto de lei do deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ), que regulamenta o uso recreativo da maconha, e apoiar a bandeira da legalização para uso medicinal.

"Esse seria o caminho para a liberação geral do consumo da substância", frisou o senador.

*Com informações da Agência Senado

O PSOL nacional optou pela neutralidade na disputa pelo segundo turno presidencial, mas não totalmente, pois se colocaram contra a candidatura de Aécio Neves (PSDB). No cenário estadual, o partido foi além, posicionando-se do lado do PT na disputa. 

Durante entrevista coletiva promovida no diretório do partido em Pernambuco, na próxima sexta-feira (10), será realizado o primeiro ato em prol da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Os psolistas irão lançar um manifesto de apoio crítico a petista, solicitando votos para candidata. O documento será assinado por integrantes do partido e organizações que assim como o PSOL acreditam que uma gestão comandada pelo tucano seria pior para o país.

##RECOMENDA##

De acordo com o candidato eleito e integrante da executiva nacional do partido, Edilson Silva, o posicionamento do partido é para desbancar o presidenciável do PSDB. “O PSOL de Pernambuco se reuniu e definiu uma posição política. Nosso posicionamento é um voto crítico em Dilma para derrotar a campanha conservadora de Aécio. Vamos fazer campanha para Dilma, mas não vamos nos confundir com o PT”, ressaltou Edilson.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) declarou apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência. Em seu blog, o parlamentar enumerou as razões que o levaram a votar na presidente e fez críticas às alianças do PSDB. Na última quarta-feira, 8, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) já havia se manifestado em favor da petista.

De acordo com Wyllys, sétimo deputado federal mais votado do Rio de Janeiro, a proposta do PT é mais favorável à causa dos direitos humanos porque inclui promessas como criminalização da homofobia e defesa do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Ele classificou a coligação tucana como ultraconservadora. "Aécio representa uma coligação de partidos de ultradireita, com uma base ainda mais conservadora que a do governo Dilma no Parlamento", escreve.

##RECOMENDA##

Embora a Executiva do PSOL tenha decidido pela "neutralidade", Jean Wyllys disse: "O muro não é meu lugar. O correto é tomar posição; mesmo que não seja a ideal". O deputado argumentou que seguia o conselho da sigla, que advertiu eleitores a não votar em Aécio.

O diretório estadual do PSOL em Pernambuco divulgou uma nota na noite desta quarta-feira (8), declarando voto no segundo turno à candidata a reeleição pelo PT, Dilma Rousseff. No comunicado, o partido afirma que tem críticas ao governo petista, mas que a volta do PSDB à Presidência da República representará um retrocesso ao Brasil. 

O documento segue convocando os militantes do partido a votarem no dia 26 de outubro em Dilma Rousseff (PT) para que Aécio saia derrotado nas urnas, mas o partido lembra que pode ser confundido com a direção do Partido dos Trabalhadores. 

##RECOMENDA##

Confira a nota na íntegra: 

Para seguir lutando, para mudar o Brasil!

Para derrotar Aécio e o conservadorismo!

Por uma oposição de esquerda à Dilma e ao PT!

Votamos Dilma!

Subscrevemos integralmente o posicionamento político externado pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ): “Temos profundas críticas aos governos do PT e, especificamente, à administração Dilma Rousseff. Apesar disso, acreditamos que a volta do PSDB à Presidência da República será um enorme retrocesso ao país.

Um governo tucano representará o retorno de uma elite conservadora e de uma política econômica prejudicial aos trabalhadores e à população mais pobre. As gestões do PSDB sucatearam as universidades públicas, desmantelaram o Estado, deixaram o funcionalismo sem reajustes, arrocharam salários e provocaram desemprego em massa.

A vitória de Aécio significaria o triunfo de um projeto elitista, a criminalização dos movimentos sociais, a redução da maioridade penal, a privatização do sistema penitenciário e o retrocesso da política internacional. A promoção da justiça social nunca foi e nunca será uma prioridade tucana.

Diante deste cenário e do avanço de políticos conservadores no Congresso Nacional, não poderíamos ficar indiferentes. Votaremos, de forma crítica, em Dilma para impedirmos o retorno de um projeto conservador com o qual não temos qualquer identificação.

O PSOL continuará fazendo oposição de esquerda ao governo federal, pressionando para que a reforma agrária, a reforma política, a democratização dos meios de comunicação, a desmilitarização da PM, a descriminalização das drogas e a defesa dos direitos LGBT sejam pautados.”

Vamos convocar nossos filiados\as, militantes e apoiadores\as, para juntos irmos às ruas até o dia 26 de outubro, para derrotar Aécio nas urnas. Mas não nos confundiremos com a direção do PT, cuja orientação política permitiu que esta onda conservadora tomasse esta proporção no Brasil. Construiremos espaços próprios e atividades próprias de campanha, mostrando na prática que não nos confundimos com a estratégia petista.

Às ruas para derrotar o conservadorismo!

Executiva Estadual do PSOL/PE

Zé Gomes – ex-candidato ao Governo de PE

Albanise Pires – ex-candidata ao Senado 

Edilson Silva – Deputado Estadual eleito pelo PSOL

Recife, 08 de outubro de 2014

 

O diretório estadual do PSOL em Pernambuco deve se reunir nesta quarta-feira (8), para definir o posicionamento do partido no segundo turno da eleição presidencial. Edilson Silva, deputado estadual eleito e membro da executiva do partido, afirmou que a decisão no estado deve levar em consideração a determinação nacional

“O partido em Pernambuco ainda vai se reunir com a executiva estadual para discutir o posicionamento. O que eu posso adiantar é que vamos respeitar a determinação da executiva nacional. Vamos avaliar o melhor, e só depois vamos dizer o que vamos fazer”, explicou Edilson em entrevista ao Portal LeiaJá na tarde desta quarta. 

##RECOMENDA##

Ele não descartou a possibilidade dos militantes do partido fazerem campanha para Dilma Rousseff (PT). “A única opção descartada pelo partido é pedir votos e se manifestar a favor da candidatura de Aécio Neves (PSDB), é só isso que eu posso adiantar”, comentou. 

Edilson, que assume uma vaga na Alepe em 2015, também comentou como será o seu trabalho na oposição. “Vou fazer uma oposição na Assembleia e juntos aos movimentos sociais para fortalecê-los. Vamos fazer o possível e o necessário para fiscalizar o governo com quem estiver disposto a fazer uma oposição séria e comprometida”, finalizou. 

Quarto lugar na disputa pela presidência da República, Luciana Genro (PSOL), anunciou, nesta quarta-feira (8), que não vai se alinhar a nenhum dos candidatos que pleiteam o segundo turno do pleito eleitoral. Apesar disso, a neutralidade não é completa, ela e o PSOL vedam apenas o voto dos psolistas na candidatura de Aécio Neves (PSDB). 

"Deixamos três opções: voto nulo, branco e na Dilma. Ela não se alinha a nenhuma dessas opções. Negamos o Aécio, que para nós é o retrocesso mais odioso", frisou Genro durante uma coletiva após a reunião com a Executiva Nacional. Questionada sobre uma possível apoio "mascarado" ao PT, ela negou. "Não existe apoio sem se dizer que está apoiando. Algum dirigente pode dizer que está apoiando, a resolução dá suporte. Mas o PSOL não está apoiando. Não é um apoio velado. Não está no nosso interesse", cravou Genro.

##RECOMENDA##

De acordo com ela, os militantes psolistas deverão se sentir "livres" para tomar as decisões de acordo com uma resolução (texto abaixo) divulgada após a reunião. "Não acredito que vá mudar muito, a não ser que surja novas denúncias. O embate será como aconteceu no 1° turno. (...) As bandeiras que defendemos não serão resolvidas por esses dois candidatos que disputam a presidência", argumentou Genro. A psolista também elencou problemas na economia, nos problemas sociais e de corrupção. 

Veja a nota da legenda na íntegra:

Nota do PSOL: Seguir lutando para mudar o Brasil

Dilma não nos representa. Nenhum voto em Aécio.

O PSOL cresceu nas eleições de 2014. Dobramos nossa votação em relação a 2010, num cenário ainda mais difícil. Agradecemos a cada um dos 1.612.186 eleitores que destinaram seu voto ao fortalecimento das bandeiras que defendemos durante a campanha eleitoral. Conseguimos dobrar a representação parlamentar do PSOL, que alcançou cinco deputados federais e doze deputados estaduais. Essas bancadas farão a diferença nos seus estados e no Congresso Nacional na luta por mais direitos. Nosso projeto sai fortalecido das urnas, conquistando o quarto lugar em uma eleição marcada pela desigualdade da cobertura da imprensa, dos erros das pesquisas, do impacto do poder econômico e do desequilíbrio no tempo de televisão. Nada disso teria sido possível sem a militância do PSOL, que fez a diferença e conquistou, com muita dedicação, esse expressivo resultado.

Cumprimos o nosso papel, apresentando a melhor candidata e a melhor proposta para o Brasil. Luciana Genro constituiu-se como a principal referência da esquerda coerente e este é um enorme patrimônio de todo o PSOL. O programa que defendemos é o programa necessário para que se avance em direção a um Brasil justo e igualitário, livre da exploração e de todos os tipos de opressão. Esta foi nossa principal missão política nestas eleições, e avaliamos que a cumprimos bem.

Um segundo turno, quando não nos sentimos representados nele, é muitas vezes mais do veto que do voto. Entendemos que Aécio Neves, o seu PSDB e aliados são os representantes mais diretos dos interesses da classe dominante e do imperialismo na América Latina. O jeito tucano de governar, baseado na defesa das elites econômicas  e nas privatizações, com a corrupção daí decorrente, significa um verdadeiro retrocesso. A criminalização das mobilizações populares e dos pobres empreendida pelos governos tucanos, em especial o de Alckmin, nos coloca em oposição frontal ao projeto do PSDB e aliados de direita. Assim, recomendamos que os eleitores do PSOL não votem em Aécio Neves no segundo turno das eleições presidenciais. Não é cabível qualquer apoio de nossos filiados à sua candidatura.

A provável capitulação de Marina Silva à candidatura tucana demonstra a sua incapacidade de representar legitimamente o desejo de mudanças expresso nas ruas e comprova que a “nova política” não pode ser um atributo daqueles que aderem tão rapidamente ao retrocesso.

É preciso também afirmar que, diante do que foi o seu governo e sua campanha eleitoral, Dilma está distante do desejo de mudanças que tomou as ruas no ano passado. Seu governo atuou contra as bandeiras mais destacadas de nossa campanha, como a taxação das grandes fortunas, a revolução tributária que taxe os mais os ricos e menos os trabalhadores, a auditoria da dívida pública, contra a terceirização e a precarização das relações de trabalho, fim do fator previdenciário, a criminalização da homofobia e a defesa do casamento civil igualitário, uma nova política de segurança pública que acabe com a “guerra às drogas” e defenda os direitos humanos, a democratização radical dos meios de comunicação, o controle público sobre nossas riquezas naturais, os direitos das mulheres, a reforma urbana, a reforma agrária e a urgentíssima reforma política, que tire a degeneração do poder do dinheiro nas eleições, reiterado neste pleito, mais uma vez. Por tudo isso, se Dilma vencer o segundo turno, o PSOL seguirá como oposição de esquerda e lutando pelas bandeiras que sempre defendemos, inclusive durante a campanha eleitoral.

A partir destas considerações, o PSOL orienta seus militantes a tomarem livremente sua decisão dentro dos marcos desta Resolução, conscientes do significado sobre o voto no segundo turno, dia 26 de outubro, e agradece mais uma vez a todos o(a)s seus/suas  eleitores(as) e apoiadores(as) pela confiança recebida nestas eleições.

PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE – PSOL

São Paulo, 8 de outubro de 2014.

Na semana em que os partidos fora do segundo turno das eleições decidem eventuais apoios na disputa entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), a quarta colocada no pleito, Luciana Genro, comemora o resultado e o considera "extraordinário". A candidata, que teve mais de 1,6 milhão de votos (1,55% do eleitorado), avalia que conseguiu encantar a juventude e levar ao debate eleitoral temas que nenhum dos candidatos levantou.

A avaliação de que a candidatura do PSOL conseguiu sair da campanha melhor do que entrou, por receber parte dos votos daqueles que participaram das manifestações do ano passado, é compartilhada pelo cientista político e especialista em comportamento eleitoral Leonardo Barreto. Para ele, o voto em Luciana não veio só do “radical”, mas também de um setor da sociedade que é “muito mobilizado”.

##RECOMENDA##

O partido conseguiu superar a quantidade de votos da eleição passada e aumentou a bancada na Câmara de três para cinco deputados. Plínio Arruda Sampaio, candidato do partido em 2010, teve 0,87% dos votos. Luciana Genro conseguiu somar quase metade do total de votos obtidos pelas oito menores candidaturas (3,68 milhões).

“As manifestações de junho contribuíram para que houvesse um processo de negação da política mais forte”, avalia Luciana Genro. Em entrevista à Agência Brasil, ela disse que essa apatia é importante em um primeiro momento, mas insuficiente. O desafio agora, para ela, é organizar essa insatisfação com a “velha política”, a concentração de renda e os serviços públicos precários, e assim passar para um processo de afirmação.

De acordo com a fundadora do PSOL, além das defesas do partido do ponto de vista econômico, como a tributação sobre grandes fortunas, as bandeiras defendidas por sua candidatura conseguiram aplacar grande apoio social. Lembrando que as paradas do orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) têm reunido milhões de pessoas, Luciana Genro avalia que “nenhuma candidatura tem a ousadia de colocar nas campanhas” posições tão claras como a defesa do casamento civil igualitário para pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia.

Segundo Leonardo Barreto, a candidata mirou alguns nichos específicos e continuou apostando em extremidades ideológicas, como a esquerda mais clássica. “Os partidos que não estão disputando a vitória têm uma liberdade maior de discurso e de posicionamentos do que os que estão atrás do eleitor mediano. Parece que isso explica o desempenho dela.”

Ao avaliar que as principais bandeiras apresentadas em seu programa “não serão resolvidas por nenhum dos dois candidatos”, Luciana disse que a posição para o segundo turno será definida nesta quarta-feira (8) em reunião da Executiva Nacional. “O que temos de consenso é de que não daremos nenhum voto para o Aécio, que evidentemente significa retrocesso. Isso não significa apoio a Dilma, têm muitos eleitores do PSOL que vão declarar voto nulo, por exemplo.”

O cientista político justifica que esse voto nulo se deve ao fato de o partido encampar muito o discurso antissistema, inclusive contrário ao funcionamento eleitoral. Na avaliação dele, porém, “por gravidade”, os eleitores da socialista tendem a se aproximar de Dilma.

Luciana Genro, que foi deputada federal entre 2003 e 2010, pretende continuar cumprindo seu papel de figura pública e dirigente do partido. “Para fazer política você não necessariamente precisa ocupar cargo público. Acho que a força que eu possa ter está diretamente relacionada à força do PSOL”, avaliou, ao acrescentar que os deputados eleitos do partido terão um papel importante de seguir defendendo as bandeiras que levantou na campanha.

O cientista político acredita que, apesar de não ter um mandato, Luciana Genro vai continuar desempenhando um papel nesse cenário. Ele considera que esse eleitor mais mobilizado das manifestações trouxe uma agenda persistente ao país, e que o desempenho de Luciana foi importante para destacar seguimentos minoritários que devem ser valorizados e são importantes para a democracia.

O postulante do PSOL, Edilson Silva, conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Eleito com 30.300 votos, ele promete fiscalizar com rigor a administração do estado. Após sofrer uma derrota no pleito de 2012, quando disputava o cargo de vereador do Recife, mesmo obtendo uma votação expressiva, o novo deputado não se deixou abater e resolveu concorrer novamente às eleições. “Estamos muito felizes e gratos à população que nos deu um voto de confiança. Conquistamos uma ferramenta importante de trabalho para a militância que a gente desenvolve. Tenho certeza que vamos suprir as expectativas em relação a nós”, pontuou.

Com um jeito irreverente, o candidato estreou uma nova modalidade para criticar os atuais gestores. A série de desomenagens teve início na própria Alepe, em agosto, quando concedeu ao deputado Isaltino Nascimento (PSB) o título de deputado chicleteiro. “As desomenagens fizeram parte da nossa campanha. Aliamos a irreverência e atitude política as nossas propostas e bandeiras. Acredito que tudo isso tenha contribuído com todas as questões que nos colocou como deputado eleito”, afirmou. 

##RECOMENDA##

De acordo com Silva, ele tentará estabelecer um mandato amigável, mas sem perder o eixo e atender aos interesses do povo pernambucano. E um dos principais pilares será a fiscalização do poder executivo e legislativo. Para isso, garante não medir esforços para acionar o Ministério Público e Tribunal de Justiça, se for preciso. “Nós vamos cumprir o nosso papel de fiscalizar com muito rigor as ações do executivo e legislativo, olhando com lupas a aprovação do orçamento, prestação de contas. Temos um governo eleito que irá precisar de uma efetiva e rigorosa fiscalização na Alepe. Nós estamos preparados e com muita energia para cumprir essa tarefa que a sociedade nos deu. Estamos dispostos a denunciar aquilo que tiver que ser denunciado, onde for preciso para garantir o monitoramento e fiscalização do poder executivo”, declarou o psolista. 

Como integrante da executiva nacional, Edilson Silva não revelou quem o PSOL irá apoiar no segundo turno, Dilma (PT) ou Aécio (PSDB), mas informou que até a próxima terça – feira (7) equipe irá fazer uma reunião para avaliar o cenário decidir a atitude mais acertada a ser tomada. “Iremos nos reunir para fazer um balanço do processo eleitoral, avaliando quantos candidatos o partido conseguiu eleger, a candidatura de Luciana Genro, a ida do Aécio e Dilma para o segundo turno. Só a partir daí conseguiremos tirar uma decisão democrática, o mais amadurecida possível do conjunto do partido”, concluiu Edilson.

 

A candidata do PSOL à presidência da República, Luciana Genro, votou neste domingo (5) na Escola Estadual de Educação Básica Apeles, no bairro Santana, em Porto Alegre. Acompanhada do candidato a governador pelo partido, Roberto Robaina, ela previu que o PSOL fará votações expressivas, superiores às previstas pelas pesquisas. "Um por cento uma ova!", disse brincando ao chegar ao local.

Luciana destacou que o PSOL conseguiu colocar na pauta da campanha temas levantados pelas manifestações de rua do ano passado, citando, entre eles, direitos civis como os da comunidade LGBT. Reiterou ainda que cada voto no PSOL vai fortalecer a base do partido, suas teses e as bancadas parlamentares. "Tenho certeza que vamos surpreender e fazer grandes bancadas", ressaltou Luciana, que não quis declarar apoio a outros candidatos para o segundo turno porque entende que estará na disputa.

##RECOMENDA##

A candidata confirmou que votou em Robaina para governador, mesmo que seu pai, Tarso Genro, participe da disputa com chances de vencer. Robaina é ex-marido de Luciana e pai de seu filho Fernando, que também é filiado ao PSOL.

O candidato do PSOL ao governo do Rio, Tarcísio Motta, saboreou ontem no centro do Rio os 6% de intenções de voto que conquistou na mais recente pesquisa Datafolha. Por mais de uma hora, o professor de história do Colégio Pedro II cumprimentou e foi cumprimentado por camelôs, comerciantes, transeuntes, piqueteiros bancários. Muita gente o saudou por ter, no debate da TV Globo, perguntado ao governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), "cadê o Amarildo".

Referência ao sumiço do auxiliar de pedreiro Amarildo de Souza, morto por PMs na Rocinha, a pergunta foi marca das manifestações contra o então governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) de junho de 2013.

##RECOMENDA##

"A gente já tinha um crescimento anterior, que as pesquisas não estavam conseguindo captar", afirma Tarcísio. "A cada debate, melhorava o nosso desempenho. Mas é claro que o debate na TV Globo expõe para uma quantidade de pessoas muito maior as nossas propostas e a nossa postura."

Na maior parte do 1º turno, o candidato do PSOL oscilou entre 1% e 3%. Agora, já se avalia no partido que, na capital, pode bater 15% e, com otimismo, talvez, superar o candidato do PT, Lindbergh Farias, na cidade.

A caminhada do candidato do PSOL começou na Praça Mauá. Estavam em sua companhia o deputado federal Chico Alencar, o estadual Marcelo Freixo, os vereadores Eliomar Coelho (no Rio) e Paulo Eduardo Gomes (em Niterói), além de militantes do partido, alguns com bandeiras.

Vestido com uma camiseta verde com a frase "Nada pode parecer impossível de mudar", atribuída a Bertolt Brecht, calças cinza, sapatênis e boné sobre o cabelo preto amarrado em rabo de cavalo, o professor distribuiu sorrisos e comentários bem-humorados. Também deu aos eleitores ‘colinhas’, com nomes de candidatos a todos os cargos em disputa nas eleições de amanhã, além do seu próprio, claro. "É a única ocasião em que professor passa cola", brincou com uma eleitora.

Ainda no início do trajeto, na esquina da Avenida Rio Branco com Rua Visconde de Inhaúma, o candidato parou para conversar com o ambulante Humberto de Jesus Silva, de 30 anos. Dono há 15 anos de um carrinho de venda de doces na rua, segundo contou, ele reclamou não ter conseguido ainda da Prefeitura do Rio a licença definitiva para trabalhar.

"Trabalhador nenhum será criminalizado em nosso governo", disse Tarcísio. Humberto pediu ajuda ao candidato. "Vamos lá, vamos ganhar isso ai", exortou o ambulante. Depois que o candidato se afastou, quando a reportagem perguntou a Humberto se votaria no candidato do PSOL, ele disse que sim. "É lógico. É do povo. É pé no chão. Vi o debate da Globo, ele bateu de frente legal. Já mudou ali a minha cabeça", contou.

Ao longo da caminhada, marcada por muitos pedidos de selfies e fotos feitos por eleitores, outros camelôs cumprimentaram Tarcísio enfaticamente. "Vai fazer alguma coisa pelos ambulantes? Pelo menos no debate você arrebentou ", berrou um dos vendedores de rua.

Currículo

Doutor desde 2009 em história pela Universidade Federal Fluminense com tese sobre a Guerra do Contestado, Tarcísio também cursou mestrado e graduação na mesma disciplina e instituição. Sua campanha registrou, até a segunda prestação parcial de constas, apenas contribuições de pessoas físicas, no total de R$ 4.892,80.

Nos últimos dias, foram divulgadas fotos do candidato no Carnaval, usando fantasias de Mulher Maravilha, Mônica e odalisca. Ele diz gostar da festa. Replicadas nas redes sociais, as fotos foram curtidas por milhares de pessoas. A maioria dos comentários ironiza as situações retratadas, afirmando, por exemplo, que o título de Mulher Maravilha é uma honra maior do que ser governador.

Entre as tiradas de Tarcísio que repercutiram nas redes sociais, a mais famosa ocorreu quando, ao final de um debate, ele classificou seus adversários Pezão, Anthony Garotinho (PR), Marcelo Crivella (PRB) e Lindbergh Farias (PT) como "quatro Cabrais", numa referência ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi protocolado nesta sexta-feira (3), no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), um pedido de esclarecimento sobre a origem das doações de campanha do candidato ao Governo do Estado pelo PSB, Paulo Câmara. O pedido foi feito pelo PSOL, com base na lei de acesso a informação. O partido quer saber de onde vieram os R$ 8 milhões transferidos do diretório estadual e do comitê financeiro do PSB.  

De acordo com o PSOL, o pedido foi feito ao TRE-PE depois que o candidato socialista se comprometeu no debate da TV Globo a passar as informações, mas não fez. O partido repudiou a falta de transparência no processo eleitoral

##RECOMENDA##

“Dentre os doadores apresentados estão empresas como a OAS, beneficiada com obras no Estado e outras também beneficiadas na Parceria Público-Privada com a Compesa, por exemplo. É mais um episódio – somado ao caso do avião usado em campanha pelo PSB e que foi supostamente comprado por empresa também beneficiada com incentivos do governo estadual – que precisa ser esclarecido e exige da sociedade vigilância", diz a nota. 

 

 

A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), é vista pelos pernambucanos como a mais preparada para administrar o país. Dados do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgados nesta quinta-feira (2), apontam que 43% dos entrevistados mencionam a petista no quesito preparação. A postulante do PSB, Marina Silva, configura o segundo lugar com 40% e Aécio Neves (PSDB) tem 3%, já Luciana Genro (PSOL) é admirada por 1%. 

Por região, a petista é mais admirada pelos sertanejos, com 72%. Já a socialista é a preferida pelos residentes da Região Metropolitana do Recife (RMR), 48%. Aécio é mais citado no Agreste, por 5% dos entrevistados e Luciana Genro contabiliza um ponto percentual em todos. 

##RECOMENDA##

Quando a confiança dos eleitores para com os candidatos é aferida, Dilma tem 41%. Marina Silva tem 38% e Aécio Neves 3%. A psolista, Luciana Genro, contabilizou a confiança de 1% dos pernambucanos. Neste ponto, Dilma permanece com maior confiabilidade entre os sertanejos, Marina na RMR, 46%, o tucano no Agreste, 3%, e Luciana tem 1%.   

A atual presidente também lidera no quesito admiração. Dilma aparece como a mais admirada por 40% dos pernambucanos, Marina por 38%, Aécio Neves 3% e a psolista por 1%. Por regiões, a petista mantem a preferência entre os sertanejos, 71%, a socialista tem maior admiração na RMR, 47%, o tucano no Agreste, 3%, e Luciana Genro tem 1% na maioria das regiões. 

Apesar de admirada, pernambucanos têm medo de um segundo governo de Dilma

Mesmo liderando nas avaliações sentimentais de preparação, confiança e admiração, a presidente Dilma Rousseff é a candidata que os pernambucanos mais têm medo de que administre o país. Dos entrevistados pelo IPMN, 23% dizem temer o governo dela, já 17% aponta ter medo de Marina, 15% de Aécio, 3% do Pastor Everaldo (PSC) e 2% de Eduardo Jorge (PV). 

Os candidatos Zé Maria (PTSU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO) e Mauro Iasi (PCB) são indicados como os mais temidos por 1% dos entrevistados. 

Provocado pelo candidato do PSOL a governador, Zé Gomes, a apresentar os doadores originários de R$ 8 milhões para sua campanha, Paulo Câmara disse, nesta quarta-feira (1°), que não vai interromper as atividades de hoje para esclarecer as informações ao adversário. Segundo o socialista, a listagem com as doações e de onde são oriundos já está disponível no site dele e, por isso, não comparecerá ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), às 14h, como solicitou Gomes. 

"Não. Não vou me encontrar com ele (no TRE). O Zé Gomes cuida da campanha dele e eu cuido da minha campanha, é assim que vai ser feito", disparou após participar de um encontro com a Associação dos Fornecedores de Cana de Açucar, na Zona Sul do Recife. "As informações que ele pediu já estão disponibilizadas no site e a gente vai mostrar para ele o caminho encontra-lás, sem ficar nenhum dúvida. Temos tranquilidade e serenidade nas pessoas que atuam na captação de recursos da minha campanha, são pessoas sérias e que tem espírito público e querem o bem do nosso estado", acrescentou. Paulo Câmara deixou claro, em tom sutil de crítica, que é oriundo da classe média e faz a campanha "com doações sim". Ao contrário do PSB, o PSOL não aceita doações privadas. 

##RECOMENDA##

O questionamento do PSOL surgiu durante o último debate televisivo entre os candidatos ao Palácio do Campo das Princesas, nessa terça-feira (30), organizado pela TV Globo. Após o embate, de acordo com Zé Gomes, um dos assessores do socialista teria "insultado" o pessolista. O episódio, no entanto foi minimizado por Câmara.

"Não presenciei este fato. Respeito muito o PSOL, seus integrantes e a forma como Zé Gomes fez a campanha", se defendeu o ex-secretário da Fazenda. Assim como prega o PSB, na maioria das postulações, Paulo Câmara afirmou que deseja, se eleito, governar  também com algumas colocações propositivas do adversário. "Tenho certeza que a partir de 2015 as contribuições que ele colocou nos debates serão assimiladas pela gente. Vamos trabalhar por um Pernambuco melhor, quero governar com todos e sei da importância da democracia e do contraditório", frisou.

O PSOL de Pernambuco divulgou uma nota na madrugada desta desta quarta-feira (1°) contra um dos assessores do candidato ao governo de Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara. De acordo com o comunicado, após o debate com os candidatos ao Palácio do Campo das Princesas, um dos assessores do socialista interrompeu uma coletiva de imprensa que Zé Gomes estava dando para “insultar” o partido. 

A nota explica que o assessor tentou mostrar documentos que comprovam a origem das doações de campanha recebidas pelo socialista, e que foram cobradas pelo candidato do PSOL durante o encontro. 

##RECOMENDA##

Confira a nota na íntegra: 

Nota de repúdio – PSOL Pernambuco

O PSOL de Pernambuco, através de sua Executiva e da coordenação de campanha Zé Gomes Governador, vem a público lamentar o comportamento inadequado da assessoria do candidato Paulo Câmara, que, durante entrevista de Zé Gomes após o término do debate televisivo, dirigiu-se de forma desrespeitosa ao nosso candidato, interrompendo a coletiva e insultando o nosso partido.

O referido assessor insurgiu-se ao se ver instado a cumprir o compromisso assumido por Paulo Câmara durante o debate, de apresentar os doadores originários de R$ 8 milhões transferidos, via conta do diretório do PSB, para sua campanha, conforme a segunda prestação de contas parcial, feita em 2 de setembro. Paulo Câmara foi convidado pelo candidato do PSOL a prestar as informações com hora e data determinados: no Tribunal Regional Eleitoral, às 14h do dia 1º de outubro.

O assessor buscou, diante desta intervenção sofrível, esquivar-se do compromisso feito, ao tentar apresentar, no ato de sua interrupção à entrevista, supostos documentos que esclareceriam o que o candidato não esclareceu durante o debate e busca omitir do eleitorado pernambucano.

O PSOL repudia o ato desrespeitoso contra o nosso candidato e não aceita manobras que retirem da população a transparência que exigimos ao cobrar quem são os verdadeiros financiadores deste projeto político. O destempero da assessoria do candidato Paulo Câmara reflete o mau desempenho no debate, em contraste com a excelente atuação, verificada facilmente, de nossa candidatura.

Por fim, reafirmamos que aguardaremos no local e horário marcados as informações cobradas por nosso candidato, em nome da transparência no processo eleitoral. Que Paulo Câmara não se acovarde diante do compromisso que assumiu perante as câmeras e o povo pernambucano.

Executiva Estadual do PSOL

Coordenação de Campanha Zé Gomes Governador

O último debate entre os três principais candidatos ao Governo de Pernambuco foi marcado por críticas e acusações entre os postulantes Zé Gomes (PSOL), Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), e poucas propostas para o eleitor. O socialista foi o candidato mais perguntado, por representar a continuidade do governo atual.  

Realizado na noite desta terça-feira (30), pela Globo Nordeste, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, o encontro foi dividido em três blocos. No primeiro, os candidatos puderam fazer perguntas entre si sobre temas livres e a disputa presidencial esteve na pauta das perguntas. Sobre o crescimento do estado nos últimos anos, o candidato Zé Gomes (PSOL) afirmou que Pernambuco cresceu economicamente, mas que os indicadores sociais não melhoraram. Ele afirmou que, caso eleito, vai desconstruir esse modelo de crescimento, e que é necessário um crescimento inclusivo com a participação da população, sem pensar apenas nas empresas. O postulante do PSOL também alfinetou o opositor socialista, dizendo que “Paulo é a nova cara da velha política”. 

##RECOMENDA##

Armando Monteiro usou uma pergunta sobre o servidor público para acusar Câmara. O petebista avaliou que o ex-secretário de Eduardo Campos promoveu o maior arrocho salarial da história de Pernambuco, principalmente para os professores e policiais. Armando também acusou o governo de abandonar o hospital dos servidores. “Você não tem autoridade pra dizer que vai dobrar salários, pois quando você teve a oportunidade não fez”, atacou.  O candidato do PTB criticou a falta de experiência do opositor do PSB afirmando que Paulo não tem lastro político para administrar Pernambuco. 

Perguntado sobre união entre pessoas do mesmo sexo e preconceito contra homossexuais, Paulo Câmara disse ser contra qualquer tipo de discriminação e que respeita a orientação sexual das pessoas. Armando afirmou que, caso eleito, criará uma leia de enfrentamento e combate a homofobia. Ele também garantu que fará um trabalho preventivo nas escolas contra o preconceito, e que vai governar com todos e para todos. Sobre a união de pessoas do mesmo sexo, o candidato afirmou que isso é competência do Congresso Nacional , mas que a legislação já prevê. 

No segundo Bloco, os candidatos tiveram que fazer perguntas entre si sobre temas sorteados pelo mediador do encontro. Paulo Câmara foi questionado sobre mobilidade, saneamento e infraestrutura. O candidato disse que pretende implantar novos corredores de BRT na Avenida Norte e na BR 101, além de criar o bilhete único no Grande Recife e concluir as obras de navegabilidade do Rio São Francisco. Ele falou em criar parcerias com as prefeituras para criação de corredores exclusivos de ônibus, como os que já existem no Recife. Sobre saneamento, Câmara se comprometeu a priorizar a área e expandir a rede no interior do estado. Na questão da infraestrutura, ele defendeu o que foi feito nos últimos 8 anos, mas afirmou que o estado precisa continuar o programa de integração das estradas. Paulo disse que os investimentos estarão presentes no seu governo, caso seja eleito, e que ele vai cobrar a realização das ações do governo federal. 

O petebista foi questionado sobre educação, e voltou a criticar Câmara frisando que o socialista só olha para um determinado setor da área e que não pode prometer aumentar o salário dos professores, pois já teve a oportunidade de fazer, mas não fez. O petebista prometeu criar um padrão pernambucano de ensino com padrão de qualidade e estrutura para os alunos e professores. 

Zé Gomes respondeu sobre as drogas no estado. Ele defendeu a descriminação da pobreza e uma melhoria imediata no IDH do estado coo forma de combater as drogas. Zé afirmou que vai defender um novo modelo de segurança pública baseado na prevenção e prometeu uma política séria de saúde pública para acabar com os problemas das drogas no estado. 

O terceiro e último bloco foi destinado para que os candidatos fizessem as considerações finais. O primeiro foi o petebista Armando Monteiro, que agradeceu a oportunidade de debate e exaltou a experiência política para que Pernambuco continue avançando nas áreas de saúde, educação e segurança. 

O pessolista começou o discurso afirmando que Paulo e Armando representam o mesmo projeto. Ele se mostrou como o candidato que representa o "novo", além de destacar que enfrenta os velhos projetos para levar mais saúde, educação e transporte público de qualidade para a população. Zé Gomes aproveitou o tempo para pedir votos para Luciana Genro para presidente, Albanise para senadora, e para dos candidatos a deputado estadual e federal do partido. 

Quem encerrou as considerações do debate Paulo Câmara. Ele afirmou que contará com o apoio dos pernambucanos para fazer com que o estado continue avançando e para que os sonhos de Eduardo Campos se tornem realidade. Câmara prometeu continuar com o Pacto Pela Vida, investimentos em saúde e a expansão da escola integral. Ele também pediu voto eleger a Marina Silva presidente e Fernando Bezerra senador.   


 

 

 

Nada de caminhadas ou eventos, os principais postulantes ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro (PTB), optaram por dedicar a terça-feira (29) exclusivamente ao debate promovido pela Rede Globo Nordeste, marcado para as 22h. O último embate televisivo promete ser acirrado, pois será a ‘ultima’ oportunidade pública que os concorrentes terão para questionarem uns aos outros diretamente e ao vivo.

O candidato do PSOL também irá participar do debate, mas diferente dos postulantes da Frente Popular e Pernambuco Vai Mais Longe, Zé Gomes tem mais dois compromissos de campanha agendados. Por volta das 9h, o psolista participa de reunião na sede do Gestos Soro Positividade Comunicação e Gênero, onde fará a entrega do relatório da Abong (Associação Brasileira de Organizações não governamentais), apontando a situação dos conselhos de direito em Pernambuco. Às 12h30 ele participa de reunião com a coordenação da campanha, no comitê do partido. E no fim da noite comparece ao debate com os demais candidatos.

##RECOMENDA##

Já os compromissos de campanha de Jair Pedro (PSTU) começam cedo. O candidato realiza panfletagem às 7h30, em frente à Compesa, e às 9h na Universidade de Pernambuco (UPE), ambas no município de Nazaré da Mata, na zona da mata de Pernambuco. Ao lado da militância, Jair Pedro promove um bandeiraço, na Rua 7 de setembro, na Boa Vista. O evento está previsto para as 16h. No período da noite, haverá mais duas ações. Às 19h o candidato acompanha uma postulante do partido a Câmara Federal, em debate realizado na Faculdade de Direito, no centro do Recife. Ele finaliza os atos de campanha do dia no Pátio de São Pedro, onde faz panfletagem às 20h30.

Os candidatos Miguel Anacleto e Pantaleão não divulgaram a agenda.  

Na última semana de campanha eleitoral um dos desafios dos candidatos é o de conquistar o voto dos indecisos. Em Pernambuco, de acordo com o último levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), 27% (brancos e nulos/não souberam responder) dos eleitores ainda não escolheram em quem pretendem votar no cargo de governador. 

Apesar de ter reduzido, em julho eles eram 49%, o percentual ainda é significativo, principalmente para os candidatos de grande porte, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB). “Normalmente o eleitor indefinido opta por um dos candidatos de grande porte. É o chamado ‘voto útil’. Onde eles até poderiam votar em um candidato com menor densidade eleitoral, mas também veem aquela de ‘não quero perder o voto’ e seguem na tendência de ‘vou votar no que vai ganhar’”, afirmou o analista e coordenador do IPMN, Maurício Romão. 

##RECOMENDA##

A estimativa, de acordo com Romão, é que 10% (dos 27%) estejam ainda disponíveis para a garimpagem dos candidatos. O percentual segue a linha de brancos e nulos obtidos em 2010, somados eles configuraram 14% dos pernambucanos. Para conquistar o grupo de indefinidos, os candidatos normalmente não adotam estratégias diferentes na campanha, mas intensificam as visitas por cidades polos e os maiores colégios eleitorais. Armando, por exemplo, deverá passar, esta semana, por cidades como Petrolina, no Sertão, Caruaru, no Agreste, e pontos específicos da Região Metropolitana. O mesmo acontecerá com Câmara, nesta segunda-feira (29), ele já visitará Caruaru, no fim de semana fez um giro pela RMR e até a sexta (3) outras regiões do estado passarão pela rota. 

“Nesta reta final a conquista de indecisos não modifica o padrão de comportamento de campanha exercida até agora. Não há uma estratégia especifica para isso. A geral é aquela que vale. Um dos grandes trunfos são as campanhas proporcionais. Eles influenciam bastante”, observou. 

O cenário de indecisão é ainda maior para o Senado, segundo o IPMN eles somam 37%. A disputa segue polarizada entre o candidato da Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, João Paulo (PT). “É um percentual bem maior porque no processo de campanha ele é secundarista para o eleitor, que se define para o Senado já nos últimos dias. A tendência é diminuir este percentual (nas próximas pesquisas)”, frisou Romão.

Ex-deputada federal pelo Rio Grande do Sul, a candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, diz que, se for eleita, vai controlar a inflação a partir dos preços administrados pelo governo e de uma mudança no modelo agrícola, hoje voltado para as exportações e não para o mercado interno. Ao falar sobre seus planos para a educação, a candidata destaca a importância da regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas [IGF]. De acordo com Luciana, com fortunas acima de R$ 50 milhões pagando alíquota anual de 5%, é possível arrecadar R$ 90 bilhões ao ano, exatamente a quantia que o orçamento deste ano reserva para a educação. 

Confira abaixo trechos da entrevista concedida à Agência Brasil.

##RECOMENDA##

Agência Brasil: As estimativas de inflação oficial pelo IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] para o próximo ano estão em torno de 6,2%, próximo do teto da meta. Como a senhora pretende atuar para conter o aumento de preços?

Luciana Genro: A fórmula de controle de inflação adotada hoje não é a mais adequada. Altas taxas de juros acabam gerando recessão, como estamos vendo agora: o Brasil entrou em recessão técnica. Trinta e nove por cento da inflação nos últimos 20 anos são decorrentes de preços administrados pelo governo: luz, telefone, gasolina, planos de saúde, escolas particulares. A luz, por exemplo, tem aumentado acima da inflação e a gasolina é uma das mais caras do mundo. Pretendemos conter a inflação a partir dos preços administrados pelo governo e de uma mudança no modelo agrícola, pois grande parte da inflação deriva do aumento de preços dos alimentos. Nosso modelo agrícola é voltado para as exportações, e não para a produção interna. Mudar esse modelo, valorizando a pequena e média propriedades e a produção de alimentos, pode contribuir para conter a inflação.

Agência Brasil: Apesar de todo seu potencial energético, o Brasil continua com tarifas altas. O que fazer para evitar mais aumentos?

Luciana: O problema da energia foi a privatização. Um setor estratégico como este não deveria estar em mãos privadas, justamente porque, se uma empresa qualquer, uma fábrica quebra, isso não afetará o interesse da população, afetará o interesse dos trabalhadores localmente e daquele capitalista. O governo não precisa, necessariamente, socorrer uma fábrica que quebra. Com a energia, é diferente. Não se pode permitir que uma distribuidora quebre, o governo é obrigado a socorrer. Então, torna-se uma modalidade de capitalismo sem risco, pois, enquanto o setor está lucrando, o lucro é embolsado pela iniciativa privada. Mesmo assim, as tarifas têm aumentado muito acima da inflação, e o índice de correção, IGP-M [Índice Geral de Preços de Mercado] não é o mesmo usado para corrigir o salário das pessoas, que está sempre perdendo para o aumento da energia elétrica. Se as concessionárias de energia não estão dando conta do recado, que devolvam as concessões ao Estado. 

Agência Brasil: Quais são seus planos para resolver gargalos de infraestrutura?

Luciana: Tudo isso envolve o problema das privatizações. A Rede Ferroviária Federal foi privatizada, entregue a duas ou três empresas que simplesmente liquidaram com o sistema ferroviário. E ferrovia é algo extremamente importante, porque o custo do frete ferroviário é 50% inferior ao do rodoviário. Assim é também o transporte pelos rios, que é fundamental e muito mais barato. É preciso desvincular o setor público do lobby das grandes empreiteiras. Não é casual que o transporte rodoviário seja o único que tem recebido incentivo. Os aeroportos também são objeto de leilões, assim como outros segmentos que poderiam ser incentivados e não estão sendo por causa dos lobbies poderosos do setor privado. A grande questão é desprivatizar o Estado, não permitir que o interesse privado se sobreponha ao público e modificar a visão de desenvolvimento econômico. 

Agência Brasil: O debate sobre a reforma política se arrasta há anos. Qual é a sua posição sobre a atual reforma minirreforma e como o chefe do Executivo pode contribuir para que essa discussão efetivamente avance, respeitando a prerrogativa de independência entre os Poderes?

Luciana: Achamos que a proposta de reforma política da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] traz grandes avanços. O fim do financiamento privado é fundamental para garantir mais igualdade na disputa e também a desprivatização da política. Hoje os partidos, os políticos estão, na sua maioria, capturados por esses interesse econômicos que financiam campanhas milionárias. Defendemos uma profunda reforma política, que mexa nas estruturas do sistema, que hoje não serve mais aos interesses de uma democracia real. Precisamos também rever essa fórmula de alianças que é, na verdade, um grande balcão de negócios, de venda de partidos de aluguel, que emprestam seu tempo de televisão para os grandes partidos. Esse modelo também precisa ser modificado. A população também precisa de mais participação, por meio de mecanismos de democracia direta, inclusive com a revogabilidade dos mandatos, a exemplo dos que á existe na Venezuela. Na metade do mandato do presidente ou dos deputados, pode-se estabelecer um compromisso de revogabilidade para que políticos que se elegem e não cumprem seus compromissos tenham o mandato cassado. Assim, a população terá protagonismo, não só na hora de votar, mas ao longo de todo o processo político.

Agência Brasil: O Brasil é apontado como um dos países com maior carga tributária no mundo. No Congresso, tramita uma proposta de reforma tributária que pouco tem avançado. Quais os planos do seu governo para equacionar essa questão e minimizar o desgaste político que isso pode gerar?

Luciana: Precisamos de um grande processo de mobilização popular e de uma proposta que mostre claramente o seu viés popular, pró-provo, diferentemente de propostas em que a população não enxerga nenhuma vantagem na aprovação porque não mexe, por exemplo, com a tabela do Imposto de Renda, com a tributação dos bancos, nem com as grandes fortunas. Nossa proposta será claramente a favor do assalariado, do trabalhador, e frontalmente contra a manutenção dos benefícios do grande capital, principalmente dos bancos. Com uma proposta clara, conseguiremos a mobilização popular necessária para tensionar o Congresso Nacional, que, certamente, não terá a maioria do nosso governo, assim como nenhum governo tem a maioria. Mas sem estabelecer balcão de negócios, sem mensalão, sem compra de votos, sem usar cargos ou emendas parlamentares. E sim a partir da própria mobilização social, porque ela efetivamente funciona. Quando há pressão popular sobre o Congresso, há uma mudança clara na correlação de forças e é possível aprovar medidas que normalmente não seriam aprovadas sem essa pressão externa.

Agência Brasil: O Plano Nacional de Educação [PNE] é considerado uma grande conquista para o setor. Como pretende, em quatro anos, avançar nas pautas indicadas na lei? Como pretende resolver a questão do financiamento?

Luciana: Com mudanças na estrutura tributária e na política econômica, que hoje destina 40% do Orçamento ao pagamento de juros da dívida. Apenas com uma das medidas que  apresentamos na proposta de revolução tributária, a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas [IGF], com fortunas acima de R$ 50 milhões pagando alíquota de 5% ao ano, estimamos que é possível arrecadar R$ 90 bilhões ao ano. Com isso, podemos dobrar os gastos com educação e, dessa maneira, atingir a meta de investir 10% do PIB em educação pública, não desperdiçando recursos públicos na educação privada.    

Agência Brasil: A Constituição Federal de 1988 estabeleceu prazo de cinco anos para que todas as terras indígenas fossem identificadas e demarcadas. Passados 21 anos do fim desse prazo, pouco mais de 44% foram homologados. A falta de definição sobre essas áreas acaba sendo uma das principais causas do aumento de conflitos e da violência no campo. Como a senhora pretende resolver a questão da demarcação de terras indígenas?

Luciana: Demarcando. É mera questão de vontade política do governo. E onde há conflito com pequenos agricultores, buscando resolver de forma pacífica, realocando esses agricultores em outras áreas onde eles possam garantir sua sobrevivência. O problema é que hoje não há demarcação de terras indígenas porque o governo prioriza o agronegócio, as grandes extensões de terra, os que têm se apropriado das terras indígenas e grandes empreendimentos.

Agência Brasil: É possível tornar o passe livre uma realidade? Como? Como o governo federal pode atuar para garantir melhorias na mobilidade urbana nos grandes centros?

Luciana: É possível a partir de mudanças na estrutura tributária e na economia do país. É interessante observar que, nas eleições, todos os candidatos prometem melhorias na mobilidade urbana, na saúde, na educação, na segurança e nunca dizem de onde vão tirar o dinheiro para as mudanças. Nós estamos dizendo claramente: não vamos governar para todos, vamos governar para a maioria. Vamos contrariar interesses, por isso, vamos mudar a estrutura tributária, aumentando a tributação sobre o capital, vamos suspender o pagamento dos juros da dívida e acabar com o superávit primário, que serve exclusivamente para pagar o “bolsa banqueiro”. Assim, teremos recursos para investir na mobilidade urbana, fazendo um fundo nacional que ajude os estados e os municípios a melhorar o transporte, desde que seja público, porque, evidentemente, não vamos financiar lucro para os empresários. A tarifa zero é possível, não da noite para o dia, evidentemente, mas a partir de um processo de qualificação e de diminuição do preço até chegar à tarifa zero. Desde que se tenha coragem de enfrentar esses interesses. 

Agência Brasil: Como garantir a manutenção de um sistema de saúde público universal e gratuito e enfrentar esses gargalos? Como suprir a falta de médicos nas regiões mais isoladas?

Luciana: Com mais investimentos na saúde. Em primeiro lugar, precisamos garantir a aplicação de 10% da receita corrente bruta na saúde. Precisamos também mudar o atual sistema onde os leitos do SUS [Sistema Único de Saúde] são administrados pelo setor privado. Parece mentira, mas é verdade: 73% da saúde no Brasil são administrados pelo setor privado. Então, mesmo os leitos do SUS estão subordinados à lógica do lucro. E, para garantir médicos nas localidades, tem de haver uma carreira para os médicos. A profissão deles é tão importante quanto a do juiz, a do promotor público. Por que não falta juiz lá nas comarcas do interior? Porque o juiz tem uma carreira, ele sabe que vai passar três, quatro anos em uma comarca do interior, mas depois vai para outra maior e em seguida para um grande centro urbano. Ele aposta em uma carreira. Tem de ser dada ao médico a mesma importância que se dá ao juiz, garantindo uma carreira que vai assegurar a presença de médicos nos pequenos municípios. Mas tudo isso necessita de dinheiro, de investimento, e é aí que eu chamo atenção para o fato de que nós estamos propondo mudanças no sistema tributário e na política econômica que vão permitir que haja esse dinheiro. De outra forma, é pura demagogia eleitoral dizer que vai construir hospital, contratar médicos e, ao mesmo tempo, que vai manter essa política econômica, que é totalmente inviável do ponto de vista do desenvolvimento econômico e social do país. Então, os três irmãos siameses, que é como tenho chamado a Dilma, o Aécio e a Marina, propõem manter essa lógica econômica. Com essa lógica, as promessas de campanha são pura demagogia e, mais uma vez, virá uma grande frustração para as pessoas que acreditam em uma mudança e que vão deparar com a continuidade do modelo econômico e, portanto, com a continuidade da falta de direitos sociais assegurados na Constituição, mas que não são cumpridos.

O candidato do PSOL ao governo de Pernambuco, Zé Gomes, apresentou, na noite desta quinta-feira (25), propostas para a área da Cultura, durante debate promovido pela Coligação da Cultura Pernambuco, no bairro de Santo Amaro. O movimento, articulado inicialmente por meio das redes sociais, lançou um manifesto com demandas do setor, assinado por mais de mil artistas, intelectuais e produtores culturais.

Entre os itens apresentados por Gomes, está um Projeto de Lei do Executivo que determina a prioridade de pagamento dos cachês a artistas locais, e que os artistas de cultura popular sejam os primeiros a receber. O psolista se comprometeu em garantir participação local na curadoria e grade de atrações dos eventos regionais e municipais executados pelo Governo do Estado.

##RECOMENDA##

"A programação do Festival de Inverno de Garanhuns não é discutida com a população local, por exemplo. Esse diálogo tem que ser feito, garantindo participação popular através de uma curadoria local", mencionou.

O plano de governo do PSOL estabelece mais transparência na gestão e avaliação dos editais do Funcultura, além de garantir que ele conte com curadoria com representação do meio artístico e da sociedade, com mandatos cíclicos. Para as iniciativas artísticas contempladas com verbas e prêmios em editais e concursos públicos serão estabelecidas contrapartida sociais.

"A verba de publicidade, que hoje é de R$ 100 milhões, poderia ser usada na TV Pernambuco. É um espaço, por excelência, que pode ser usado para a difundir a produção cultural atendida pelo Funcultura e pelo edital do audiovisual", acrescentou.

Zé Gomes fez duras críticas, ainda, ao estabelecimento de horário-limite para sambadas de maracatu pela Polícia Militar. "Obrigar um maracatu a terminar a uma hora da madrugada é uma grande violência. A lógica da festa é durar a noite toda. A construção da identidade cultural e a liberdade de culto precisam ser preservadas. A lógica da segurança pública não pode limitar as manifestações culturais", disse.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando