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Entre os principais assuntos no cenário político durante esta semana, a corrida presidencial para as eleições em 2014, foi um os temas mais falados. Isto porque, na última quinta-feira (29), o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, e o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, se encontraram para um jantar, na casa do governador. O que rendeu algumas divergências entre os socialistas. E uma série de acordos pré-eleitorais que divergem com opiniões petistas.

No mesmo dia foi ao ar a entrevista que Campos gravou para o quadro “Dois dedos de prosa”, no programa do Ratinho (SBT). Durante a sua participação o socialista, declarou em rede nacional, que a presidenta Dilma Rousseff (PT) não tem “traquejo político” e não “dialoga”com as bases

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Outro destaque foi o fim do dilema do acúmulo de salários do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). O prefeito resolveu abrir mão da remuneração que recebe por ocupar um cargo político, garantindo apenas o salário de concursado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE).  A atitude do socialista foi comemorada por vereadores da oposição, como Raul Jungmann (PPS) e Wanderson Florêncio (PSDB).

A cassação do prefeito de Petrolina, no Sertão, Julio Lossio (PMDB), anunciada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), é outro fato que merece enfoque. O TRE condenou Lossio por “abuso de poder econômico” durante o processo eleitoral de 2012. O prefeito lamentou a decisão, disse estar sendo “vítima de uma conspiração política” e avisou que vai recorrer à ordem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Outra cassação, mas que não aconteceu, foi a do deputado federal Natan Donadon (RO), preso por crimes de peculato e formação de quadrilha, pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia, quando ele era diretor financeiro da Casa. Foram 233 votos a favor do parecer do relator, Sergio Sveiter (PSD-RJ), 131 votos contra e 41 abstenções. Na votação o deputado pernambucano, Bruno Araújo (PSDB), feriu as regras da Câmara Federal e gravou o seu voto a favor da cassação causando o retorno da conversa sobre o fim do voto secreto

Voltando a falar no processo eleitoral para 2014, o TSE rejeitou a solicitação da ex-senadora Marina Silva de aprovar as assinaturas de apoio ao Rede Sustentabilidade, novo partido que ela quer fundar, sem a verificação da veracidade das informações. Marina precisa que os tramites legais sejam efetivados até o dia 5 de outubro para que ela possa concorrer a presidência da República. O partido já iniciou a sua campanha de pré-filiação.

A última quarta-feira (28) foi marcada por mais um apagão no Nordeste, durante a gestão de Dilma, desta vez em proporção menor. O deputado federal e pernambucano, Eduardo da Fonte (PP), enviou ao executivo um pedido de informação sobre as causas da queda de energia, e outros deputados de oposição ao governo dispararam críticas alegando ser inadmissível mais um erro. Em contrapartida os petistas defenderam a presidenta, afirmando que “queda de energia não é culpa dela”.

O modelo socialista do Orçamento Participativo (OP) foi lançado no Recife, esta semana. Agora a população vai opinar na gestão de Geraldo através do projeto Recife Participa. Durante seu discurso de abertura, o prefeito afirmou querer “se aproximar mais do povo".

Com uma relação cada vez mais estreita os potenciais candidatos à presidência da República, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), firmaram “cinco pactos” durante o jantar da última quinta-feira (29), no Recife. Segundo informações da Folha de São Paulo, os itens acertados por Campos e Aécio sugere uma espécie de “Guerra Fria”, nesse momento pré-eleitoral, a presidenta Dilma Rousseff (PT) e ao seu partido.

Veja os pactos acertados:

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1 – PSDB e PSB, partidos que ambos presidem, devem votar contra a minirreforma eleitoral em tramitação no Senado. A proposta visa encurtar a campanha de 2014,  por causa da Copa do Mundo da FIFA, e reduzir a propaganda política. 

2 – Campos e Aécio são contra todas as tentativas de dar “marcas ideológicas” a política externa do país. Ambos deram aval à decisão do diplomata Eduardo Saboia de trazer ao Brasil o senador boliviano Roger Molina. 

3 – Os dois combinaram, durante o jantar, defender impiedosamente equilíbrio fiscal por parte da União.

4 – O tão falado “amplo debate”, firmado entre os dois, deve ser assegurado durante todo o processo pré-eleitoral. Além de ser uma crítica direta a Dilma, que segundo Campos não tem “traquejo político” e nem dialoga com os atores externos ao PT.

5 – Os potenciais presidenciáveis enumeraram, durante o jantar, os possíveis “palanques duplos”. A união entre o PSDB e o PSB em alguns Estados já é fato, como no Piauí, Paraíba, Minas Gerais e outros.  Isso tem causado revolta, por parte de alguns socialistas, o governador do Ceará Cid Gomes, chegou a se questionar se PSB seria a “linha auxiliar” do PSDB em 2014.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovou, com ressalvas, a prestação de contas da Câmara Municipal do Recife do exercício financeiro de 2011. O TCE aplicou uma multa no valor de R$ 2 mil ao então presidente da Casa José Mariano, o vereador Jurandir Liberal (PT).

O relator do processo, conselheiro Dirceu Rodolfo, constatou como irregularidade o uso da verba indenizatória, para o aluguel de imóveis deb propriedade dos próprios vereadores.

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De acordo com Liberal, todas as contas da Câmara, eram examinadas pelo TCE gradativamente, antes da prestação de contas oficial. Segundo ele, a ex-vereadora Vera Lopes (PPS), teria alugado uma de suas propriedades para alocar o seu escritório legislativo. "Quando enviamos as contas do mês para o TCE eles disseram que era irregular e eu aconselhei Vera a devolvelver o dinheiro, e ela assim fez", destacou o petista. Inconformado com a multa, Liberal deve aguardar a publicação oficial da decisão para recorrer.

O processo deveria ter sido julgado na Segunda Câmara, mas o relator levou-o para o Pleno por considerar indispensável a apreciação pelo colegiado da constitucionalidade do artigo 3º da Lei Municipal nº 678/2005, regulamentada pela Resolução nº 678/2005, que permite o ressarcimento, por meio de verba indenizatória, de despesas com aluguel de imóveis de propriedade dos próprios vereadores. 

 

 

Membros da Executiva da Juventude do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirão nesta quinta-feira (29) para definir calendário de atividades para os próximos meses. O encontro será realizado na sede do Diretório Estadual do partido, no bairro de Santo Amaro, a partir das 19h30.

Segundo o Secretário de Juventude do PT, Cleiton Cabral a reunião é ordinária. “Iremos fazer um organograma de atividades para este segundo semestre e trataremos de outras questões como o papel dos movimentos e informes do que está acontecendo e qual será nossa postura”, explicou.

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Cabral adiantou outros assuntos prováveis de serem tratados. “A gente discute a questão do PED (processo de Eleição Direta), a gente pauta o partido em si, a importância de manter a Secretaria de Juventude e nossa responsabilidade em frente ao partido, mas fica a cargo das tendências aprofundarem o assunto”, informou.

Outro tema apresentável na noite desta quinta é o Encontro Nacional dos Estudantes do PT em Minas Gerais. O evento ocorrerá nos dias 13,14 e 15 de setembro e terá a presença de nove delegados pernambucanos.

 

 

O presidente do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), usou o apagão na região Nordeste ocorrido nesta quarta-feira, 28, para comparar as administrações de Lula e de Dilma Rousseff com as do tucano Fernando Henrique Cardoso. Para o tucano, o PSDB está em vantagem. Segundo Aécio, somados os dez últimos apagões, o tempo em que o País ficou sem energia já é maior do que o racionamento registrado em 2001.

"Esse foi o décimo apagão do governo do PT. Somados, certamente são maiores do que o que tivemos lá atrás", atacou Aécio. "O governo não planeja. Não existe essa palavra no governo federal hoje: planejamento. E esses apagões sucessivos e agora gravíssimos que ocorrem no Nordeste e poderão ocorrer no futuro são responsabilidade exclusiva de ausência de gestão do governo Dilma Rousseff."

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Aécio disse que os apagões comprometem a imagem de boa gestora da presidente Dilma. "Até porque a presidente foi eleita sustentada em dois pilares: a economia que ia bem e a imagem de uma grande gestora. E a economia vai muito mal, preocupando a todos, a inflação recrudescendo, taxas de crescimento pífias, o dólar estourando e, por outro lado, a gestão do governo mostra o descompromisso com metas. Repito: não há planejamento. As grandes obras estruturais, a transposição do São Francisco, a Transnordestina, a Norte-Sul, para ficar apenas em alguns grandes eixos de desenvolvimento, ficaram todos no meio do caminho."

Para Aécio, a presidente Dilma "chega fragilizada ao final do seu mandato, sem qualquer marca, e o setor elétrico, onde ela atuou de forma direta, como ministra durante muito tempo, é aquele que tem apresentado os piores resultados."

Segundo o pré-candidato tucano, a presidente Dilma Rousseff descapitalizou as empresas de energia e as empresas perderam a capacidade de investimento. "A Eletrobras estava, há poucas semanas, pedindo recurso do BNDES para capital de giro. Isso é inadmissível. Uma empresa que era superavitária. As empresas estaduais estão em dificuldade. A diminuição da conta de luz, que sempre defendemos e praticamos, teria de ser feita pela presidente como nós, governadores, fizemos. Eu fiz isso em Minas: tirar impostos", atacou ele.

Sem incorporar a maioria das sugestões da presidente Dilma Rousseff, o plebiscito sobre reforma política conseguiu o número de assinaturas suficiente para tramitar no Congresso Nacional sob a forma de projeto de decreto legislativo (PDL). Líderes da base aliada apresentaram nesta quarta-feira, 28, à presidente o resultado da coleta de assinaturas e prometeram trabalhar para que a consulta ocorra no final deste ano ou no segundo turno das eleições de 2014. O decreto prevê que apenas três temas sejam tratados: financiamento das campanhas eleitorais, participação popular na apresentação de propostas via internet e a realização de todas as eleições no mesmo ano.

Não foram incorporados ao decreto quatro dos cinco pontos levantados inicialmente por Dilma: definição do sistema eleitoral (como voto distrital e em lista), fim das coligações partidárias, suplência do Senado e voto secreto no Congresso Nacional.

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O plebiscito foi uma das formas que o Palácio do Planalto encontrou para "ouvir a voz das ruas", em uma resposta às manifestações que tomaram conta das ruas do País. O governo trabalhava com a ideia de realizar o plebiscito no dia 7 de setembro.

"Fizemos três questões, porque achamos que o plebiscito deve centrar em questões prioritárias e ter poucas perguntas. São as perguntas que o maior número de parlamentares concordaram", afirmou a líder do PC do B na Câmara, deputada Manuela D'Ávila (RS), em coletiva de imprensa concedida após a audiência com Dilma. "Sabemos que a reforma política deve abarcar muitas questões, mas no plebiscito não é possível fazer todas elas ao mesmo tempo."

O PDL vai agora para a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A Justiça Eleitoral já avisou que precisará de pelo menos 70 dias para preparar um plebiscito sobre reforma política. Os gastos com a consulta podem chegar a R$ 500 milhões.

Manuela e o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), desconversaram quando perguntados sobre o prazo para as modificações advindas do plebiscito entrarem em vigor. "Veja bem, vocês primeiro falaram que não tem assinatura. Conseguimos. A segunda etapa é convencer o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para fazermos o quanto antes. Não vamos agora polemizar se é no final do ano, no começo ou depois, vamos aprovar o plebiscito. A data está em aberto", enfatizou Guimarães.

Questionado sobre a remota possibilidade de as mudanças do plebiscito já serem válidas para 2014, Guimarães retrucou: "Você está dizendo que não dá, mas por que não pode dar?"

Para Manuela, nada é mais importante que a participação das pessoas na reforma política e a forma como as campanhas são financiadas. "Ao contrário do que muitos afirmaram, o plebiscito não está morto, está mais vivo do que nunca", disse.

Iniciativa popular

Confrontada com o fracasso iminente do plebiscito, Dilma demonstrou simpatia ao projeto de iniciativa popular do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Estaria até disposta a se manifestar publicamente favorável a ele, mas foi convencida a aguardar a coleta de assinaturas.

A proposta de iniciativa popular é mais ambiciosa que o plebiscito defendido pelo governo. Entre as principais mudanças defendidas pelo movimento intitulado "Eleições Limpas" estão o sistema de voto em dois turnos nas eleições proporcionais (com votação primeiro nos partidos e depois nos candidatos), proibição da doação de empresas a campanhas (cada eleitor poderá doar até R$ 700), criminalização do caixa dois (com pena de reclusão de dois a cinco anos) e a escolha dos candidatos de cada partido por meio de prévias fiscalizadas pelo Ministério Público e Justiça Eleitoral.

Durante a reunião da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, nesta quarta-feira (28), o senador Humberto Costa (PT) disparou criticas com relação aos atos hostis contra os médicos cubanos que desembarcaram recentemente no País para participar do programa Mais Médicos.“Esses médicos não estão desempregados. Eles são funcionários públicos do governo cubano e vieram com uma missão. É muito importante que eles aqui aprendam sobre a nossa democracia e é muito bom que alguns dos nossos aprendam um pouco sobre solidariedade, sobre humanismo”, destacou Costa.

O senador frisou a postura da jornalista Micheline Borges, que em uma rede social que comparou pejorativamente as médicas cubanas com empregadas domésticas. “É uma coisa absurda, o que disse essa jornalista do Rio Grande do Norte. Ela agrediu ao mesmo tempo os negros, as empregadas domésticas e os médicos. Temos que combater este tipo de postura”, questionou.

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Humberto também voltou a defender o programa, que vai garantir o atendimento de profissionais de saúde em regiões carentes. “Acaba que esse debate deixa de lado o mais importante do programa, que é ajudar a salvar vidas e garantir médicos para quem realmente precisa", disse o petista. 

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) acusou a presidente Dilma Rousseff (PT) de antecipar a campanha eleitoral, assim como o ex-presidente Lula fez em 2009, após escolher a atual presidente como candidata à sua sucessão.

Durante o seu pronunciamento, nesta terça-feira (27), o peemedebista afirmou que a presidenta foi a São Paulo cinco vezes nas últimas três semanas e leu a notícia segundo a qual a Presidência da República se recusou, por motivos de segurança, a informar o custo do hotel no qual Dilma se encontrou com o Lula na semana passada, cujas diárias, segundo apurou o jornal, variam de R$ 1.824 a R$ 27.680.

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Ainda em seu discurso Jarbas lamentou o programa de seu partido exibido na televisão na última quinta-feira (22). De acordo com o parlamentar, o programa mentiu e enganou o eleitor. O senador disse ter sido “uma das coisas mais degradantes” que já viu em toda a sua vida pública e criticou o vice-presidente da República, Michel Temer, por usar a imagem do papa Francisco no programa.

*Com informações da Agência Senado

 

Cada vez mais o ciclo tem se fechado e outros cenários começam a surgir tendo em vista o processo eleitoral de 2014. Rupturas, novas alianças, conversas e mais conversas estão em alta nas especulações políticas estaduais. Durante uma conversa com o Portal LeiaJá, o presidente do PT em Pernambuco e deputado federal, Pedro Eugênio, afirmou que se Eduardo Campos (PSB) candidatar-se à presidente da República e romper a aliança com os petistas, a sigla já tem alguns nomes em vista para postular o cargo de governador do Estado.

De acordo com o presidente a legenda tem quadros políticos com condições de favoráveis ao pleito. “O PT tem quadros qualificados para lançarmos ao governo. João Paulo é um nome que se colocaria com mais evidência para ocupar esse espaço”, indicou. Confirmando ainda que as conversas entre o deputado federal João Paulo e os senadores Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB), podem surtir efeitos positivos.

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“Nós também poderemos fazer alianças com nomes como o senador Armando Monteiro (PTB). Não vamos descartar possibilidades que sejam coerentes no ponto de vista político, tanto uma aliança quanto uma candidatura própria são desenhos viáveis e passíveis de se tornar realidade”, destacou.

Disputa presidencial

A possível candidatura do governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, já tem assombrado os petistas. Apesar de não ter se pronunciado oficialmente ainda a postulação ao cargo de chefe do executivo nacional de Campos é apontada por Pedro Eugênio como irreversível. “Está cada vez mais difícil de regressar a candidatura, mas não está nada dado. O PSB ocupa cargos no governo e não tomou nenhuma decisão oficial ainda”, disse. 

Quanto ao convite do ex-presidente Lula (PT), para uma conversa com Campos, Eugênio afirmou que o diálogo com os atuais aliados sempre foi uma característica de Lula. “O presidente Lula sempre teve diálogo com os nossos aliados e o governador é nosso aliado, nada mais natural que essa conversa aconteça”, explicou.

Enquanto o PSDB vive disputa interna em torno da realização de prévias para decidir o nome do partido para presidência em 2014, o PT deu a largada para o processo eleitoral que definirá o novo presidente da legenda. Os seis candidatos ao posto se reuniram nesta segunda-feira, 26, em São Paulo para o primeiro debate público. Ao todo, serão realizados 27 encontros até o próximo dia 11 de novembro, data da eleição.

Em conversas com jornalistas antes do debate o secretário de comunicação do PT, Paulo Frateschi, alfinetou os tucanos: Eles (tucanos) nunca farão uma prévia. Decidirão o candidato do partido em um restaurante de um hotel com duas garrafas de vinho da região da Borgonha", ironizou.

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Disputam o Processo de Eleição Direta (PED) o atual presidente nacional da sigla, deputado estadual Rui Falcão, o dirigente Markus Sokol, o deputado federal Paulo Teixeira (SP), e os dirigentes Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar.

Paulo Frateschi disse ainda que o cadastro do PT, ao contrário do PSDB, está atualizado. "Nossos filiados têm documento, endereço e telefone", completou o secretário Nacional de Organização do partido, Florisvaldo Souza. Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que, segundo dirigentes tucanos, não chega a 200 mil o número de partidários com algum tipo de vida orgânica na legenda. A falta de organização poderia complicar ainda mais uma eventual votação dentro da sigla, pedido defendido pelo grupo ligado ao ex-governador José Serra. O grupo ligado ao senador Aécio Neves (MG) aposta na escolha pelo nome do senador sem a necessidade de disputa.

Mensalão

Os dirigentes petistas reconhecem que o PED começa em um momento delicado para o partido devido à etapa final do julgamento do mensalão em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). "Estaremos muito expostos. Vamos sofrer um momento de pressão, mas vamos mostrar a verdadeira face do julgamento. Vamos para a base mostrar nossa posição", afirmou Frateschi.

Segundo o secretário de comunicação, os réus do mensalão não estão inscritos na chapa que concorrem ao PED por opção própria. "O (ex-ministro José) Dirceu foi consultado e disse que não queria ficar. O (ex-deputado José) Genoino abriu mão e o (deputado) João Paulo Cunha está terminando curso de direito", explicou Frateschi. Nenhum dos três está presente no debate desta segunda.

Por fim, Frateschi afirmou que Dirceu "não precisa de nenhum cargo" para fazer política. "O Dirceu tem influência muito grande no partido." Os recursos apresentados pela defesa do ex-ministro devem ser analisados nesta semana pelo STF.

No primeiro bloco do debate, os candidatos de correntes consideradas mais radicais do PT criticaram o julgamento do mensalão e pediram a restrição das alianças para 2014. O dirigente e candidato Serge Goulart chegou a pedir que o PT não se alie com PMDB, PDT e PSB.

A sexta modificação legislativa no Simples Nacional, regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável à micro e pequenas empresas, está em discussão na Câmara Federal. E para apreciar o tema uma Comissão Especial foi designada a realizar seminários, nas cinco regiões do Brasil, e nesta segunda-feira (26) foi à vez de o Recife receber o encontro, destinado a coletar opiniões de empresários e instituições ligadas ao setor. 

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 237/12, de autoria do deputado pernambucano e presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, Pedro Eugênio (PT), visa finalizar a substituição tributária para micro e pequenas empresas e a ampliar as categorias beneficiadas pelo programa. Incluindo áreas como: jornalismo, corretagem, advocacia, academias de ginástica, entre outras.

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De acordo com o deputado, a substituição tributária, poderia atrair benefícios para os estados e municípios. “O principal objetivo do PL 237/12 é dar um ponto final à substituição tributária que força as pequenas empresas a pagarem alíquotas que não são as do Simples, cobradas pelo estado ou município, anulando os benefícios para o empreendedor”, destacou.

O parlamentar explicou ainda que a Lei do Simples, como é conhecida, está em intenso vigor no Brasil e por isso necessita de modificações, para aprimorar e beneficiar os micro e pequenos empresários. “A modificação já é uma tradição quase que anual. A Lei Geral do Simples é muito nova, e está funcionando bem, é responsável pela criação de mais de 8 milhões de empresas no país, e consequentemente as falhas e lacunas vão aparecendo, com isso as necessidades de aperfeiçoamento surgem. Nós estamos sempre fazendo modificações e não há  porque achar que vai ser diferente agora. Vamos dialogar com o Governo Federal e discutir artigo por artigo, para aprovar a Lei em consenso com todas as bancadas”, destrinchou o petista.

Para a consolidação do novo texto da lei, o colegiado da Comissão deve aprovar a matéria em até 60 dias, e segue diretamente para a apreciação no Senado, sem necessitar de votação no plenário da Câmara. 

Mais um postulante ao Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) nacional lançará candidatura. O primeiro nome divulgado foi o atual presidente da sigla, Rui Falcão. Já nesta terça-feira (PT) o nome de Renato Simões será apresentado como outra possibilidade para liderar a legenda. O evento será realizado na sede nacional do PT em Brasília, às 19h.

A chapa de Simões trabalha com o lema: “É pela esquerda que queremos o Brasil”. Além deste segundo petista a lançar candidatura, outros quatros devem exibir pretensão de liberar a legenda nos próximos dias. 

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As especulações em torno de uma possível chapa para disputa ao governo de Pernambuco entre o senador Armando Monteiro (PTB) e o Partido dos Trabalhadores (PT), depois de um almoço, foram despistadas pelo petebista. Recentemente, Monteiro, o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT) se reuniram para um almoço no Recife, mas até agora, não foi confirmado fechamento de chapas.

De acordo com Monteiro, o convite para a conversa partiu de Humberto Costa e a princípio a pauta era o cenário nacional. “Quero dizer quer quando recebi o convite para esse almoço, o senador Humberto fez questão de dizer que aquele encontro tinha o objetivo de discutir um pouco, o palanque nacional da presidente Dilma (PT) e que ele estaria conversando com o PTB e depois com outras lideranças que estão na base de apoio do partido da presidente”, divulgou.

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O petebista disse ter encarado de forma natural a solicitação dos petistas, mas pincelou discretamente o diálogo sobre a questão de sucessão em Pernambuco. “Nós vimos com naturalidade porque já estamos na base de apoio da presidente Dilma. Não tratamos deste ponto da questão local, embora tenha sido dito lá que a definição aqui das candidaturas e dos palanques vão depender da definição das candidaturas de nível nacional”, soltou. Já o governador Eduardo Campos (PSB), um dos integrantes importantes da Frente Popular, avaliou também de forma tranquila o encontro se resumindo em dizer ser estranho se os dois partidos não dialogassem.

Ele também deixou claro que a construção de nomes para a disputa estadual dependerá de uma conjuntura mais ampla, focada na chapa majoritária da candidatura à presidência da República. “Porque uma coisa terá implicação na outra”, avaliou o senador. 

Alguns parlamentares da Câmara de Vereadores do Recife acreditam que o prefeito Geraldo Julio (PSB) está seguindo a passos largos o mesmo rumo do ex-prefeito João da Costa (PT) quando o assunto é a relação com o Legislativo municipal. Na última segunda-feira (19), um grupo de 31 vereadores da Casa Legislativa se reuniu para discutir, entre outros pontos, a pouca atenção que o Executivo está dando aos vários projetos de lei debatidos nas sessões do parlamento municipal.

“Tem gente que fala que era feliz com João da Costa e não sabia. As reclamações com o antigo prefeito era essa distância (entre a Prefeitura e a Câmara). Mas agora estamos vendo que não está sendo diferente”, afirmou uma fonte em reserva.

“Na reunião alguns colegas não esconderam sua insatisfação da atitude do prefeito e de alguns secretários. Poucos são chamados para conversar, assim fica difícil para a gente”, completou a fonte.

De acordo com o vereador Osmar Ricardo (PT), alguns parlamentares precisam ter mais calma na hora de dialogar com o prefeito. “São poucos que reclamam, mas eles precisam ter mais habilidade política. Tudo tem seu tempo para resolver as coisas. Os seus projetos vão ser discutidos, mas é preciso ter calma”, opinou o petista.

Defesa - Já o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB), defendeu a relação do prefeito Geraldo Julio (PSB) com a Casa Legislativa. “Não existe nada disso (de relação conturbada entre o prefeito e a Câmara). O que existe é um modelo de 12 anos da gestão passada que está sendo mudado aos poucos, é natural essa mudança. Mas posso garantir que ninguém da base está insatisfeito com o prefeito”, cravou o socialista.

 

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Na última semana líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) iniciaram uma série de conversas com outros partidos da Frente Popular de Pernambuco, como o PTB, para uma possível independência e uma nova coligação entre as siglas, para as eleições estaduais no próximo ano. Mais especificamente os líderes petistas estão em busca de um rompimento com o PSB, liderado pelo governador Eduardo Campos (PSB). 

No entanto, o posicionamento não é compartilhado por todos os filiados ao PT. Para o secretário nacional de Esportes da legenda, Eduardo Granja, um possível rompimento com os socialistas seria mais um erro político do PT. 

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“O PT e o PSB juntos produziram transformações importantes no Brasil desde a redemocratização. É uma aliança que trás frutos positivos tanto para Pernambuco quanto para o Brasil. Então dividir essa aliança não é um acerto na política. Temos que travar um debate para que a Frente esteja unida em 2014”, expôs Granja.

Ainda segundo o petista, Campos é quem deve conduzir o processo de sucessão estadual em 2014. “Para o Governo do Estado devemos continuar juntos e necessariamente teremos Eduardo Campos como condutor deste processo. Assim como foi no Recife, quando o PT direcionou a sucessão de João Paulo, por João da Costa. A gente espera que as eleições sejam conduzidas com muita sabedoria política. Mas ainda teremos muito debate pela frente até lá”, destrinchou.  

Às vésperas de receber a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 565/06, que institui o orçamento impositivo no Brasil, o Senado Federal movimenta-se para alterar o texto que chegará da Câmara dos Deputados nos próximos dias. Em pronunciamento, o senador Humberto Costa (PT) criticou o sistema de emendas parlamentares existente no país, assim como a natureza da PEC aprovada pelos deputados federais.

“A emenda parlamentar deveria ser um instituto banido das nossas leis, banido da Constituição Federal”, afirmou Humberto, para quem esse tipo de emenda ao Orçamento Geral da União (OGU) favorece um ambiente nocivo de negociação entre os parlamentares e as três esferas do Poder Executivo. “O papel do Parlamento, o papel do parlamentar não é o de ficar indicando locais para realização de obras, é o de fiscalizar as ações do Poder Executivo, é o papel de legislar, é o papel de defender o seu Estado, o seu País e o seu povo”, disse.

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De acordo com Humberto, a PEC piora o atual quadro porque engessa ainda mais o orçamento da União, comprometendo as ações de governo. O senador adiantou que votará contra a proposta no Senado, mas que, se ela passar, apresentará de imediato uma emenda para que 50% dos recursos sejam destinados a investimentos na área de saúde.

“Se nós perguntássemos à sociedade se ela queria que esses recursos fossem destinados a emendas parlamentares ou ao atendimento de necessidades da população, como a área da saúde, eu tenho absoluta certeza e convicção de que a população não vacilaria em dizer que esses recursos deveriam ser destinados para a saúde ou para outra finalidade tão relevante quanto”, concluiu o senador.

A vaga ocupada por Ivo Bucaresky na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estava aberta desde 2010, quando o atual governador de Brasília, Agnelo Queiroz (PT), deixou o órgão para disputar o governo do Distrito Federal. Com esse vácuo, o presidente da agência, Dirceu Barbano, ganhou poderes: caberia a ele, em caso de empate, o voto decisivo.

Barbano é filiado ao PT e foi indicado para a vaga com o apoio do vice-prefeito do Rio, Adilson Nogueira (PT).

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Renato Porto, também nomeado em junho, assumiu vaga aberta em 2012. Ou seja, no último ano, o órgão regulador responsável pela fiscalização de todo produto que afete a saúde das pessoas, setor que movimenta 30% do PIB, tinha apenas três diretores para deliberar, quórum mínimo para deliberações. Assim, se um diretor estivesse de férias ou em viagem de trabalho, a Anvisa não podia tomar decisões.

A associação dos servidores da Anvisa chegou a fazer uma eleição e indicar ao governo uma lista com três nomes de funcionários de carreira para preencher as vagas abertas. Nenhum deles foi escolhido. Entre as decisões tomadas pela Anvisa, neste ano, estão a proibição da venda de cigarros com aditivos com sabor e sucos que continham produtos prejudiciais à saúde.

A Anvisa já foi envolvida em escândalo. Um lobista acusou o então diretor Agnelo Queiroz de ter recebido propina de empresa farmacêutica. O governador sempre negou. No fim do ano passado, o então gerente-geral de Toxicologia Luiz Cláudio Meirelles revelou que seis agrotóxicos receberam autorização para serem comercializados mesmo sem todos os pareceres exigidos pela área. Ele foi exonerado após a denúncia.

Inter. A Agência Nacional de Saúde (ANS) ficou sem diretor por quatro meses até a indicação de Elano Figueiredo para a diretoria de gestão. A agência é responsável por fiscalizar os planos de saúde e tomar medidas como a suspensão das vendas das operadoras que descumprem metas de atendimento, como ocorrido ontem. Até o fim do ano passado, a ANS era presidida por Mauricio Ceschin, ligado à Qualicorp, empresa de um amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Passados oito meses da Operação Porto Seguro, que desvendou um esquema de corrupção que agia em três agências reguladoras, a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) tem apenas um diretor efetivo - o ex-ministro Pedro Brito. Os demais são interinos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Oito meses após o escândalo envolvendo a ex-funcionária da Presidência em São Paulo Rosemary Noronha e as suspeitas de tráfico de influência nas agências reguladoras, recomeçou a guerra política pelo controle de cargos de diretoria nessas instituições. PT e PMDB acabaram de travar uma disputa nas Agências Nacionais de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de Saúde Suplementar (ANS) em que interesses partidários ditaram os rumos desses órgãos.

O PT teve de esperar quatro meses para que o nome de Ivo Bucaresky, militante do partido que já havia sido aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), fosse enviado ao plenário e, assim, pudesse assumir o posto na Anvisa. Isso só ocorreu após o PMDB também indicar um nome para outra diretoria da Anvisa.

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Bucaresky foi confirmado na mesma sessão em que a comissão indicou o funcionário Renato Porto. Ele teve como padrinho de casamento o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), amigo da família. Em seis dias, o nome do Porto foi à votação em plenário, 20 vezes mais rápido que Bucaresky. Embora seja suplente na comissão, Eunício fez questão de participar da aprovação do afilhado.

Um senador da CAS, sob anonimato, explicou o ocorrido. "Estava faltando a indicação (do PMDB). O pessoal (parlamentares) ficou esperando", disse. A disputa partidária fez com que a Anvisa, que geralmente atua com cinco diretores na função de liberar o uso de medicamentos no País e fiscalizar alimentos em âmbito nacional, ficasse mais um terço do ano sem o quadro de dirigentes completo.

Limbo

A sessão de 11 de junho, em que Porto foi sabatinado, é esclarecedora. "Peço que, se for possível, nós votemos, no dia de hoje, não somente os dois candidatos, mas também o Dr. Ivo, que está aqui no limbo há um bocado de tempo", apelou o senador Humberto Costa (PT-PE).

Naquele dia, também foi aprovado o nome de Elano Figueiredo para a ANS - a indicação é fruto de consórcio entre PT e PMDB. Ele é investigado pelo Conselho de Ética da Presidência da República por ter omitido do currículo vínculo empregatício com a operadora de saúde Hapvida, como revelou o Estado.

Na sessão, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) também fez um apelo. "(Quero) pedir a urgência para que possamos votar, hoje, em plenário, o Dr. Ivo, o Dr. Renato e o Dr. Elano (...) Esperamos fazer uma votação maciça na tarde de hoje. Portanto, aprovar os dois nomes para a Anvisa e o Dr. Elano para a ANS ainda nesta tarde."

Jucá teve apoio da senadora Ana Amélia (PP-RS). "Eu só queria também endossar a inclusão do nome do Dr. Ivo Bucaresky no pedido de urgência (...) porque eu havia citado apenas os nomes do Dr. Renato e do Dr. Elano para a Anvisa e para ANS, respectivamente, mas incluo, com muito bom grado, o nome do Dr. Ivo Bucaresky para a Anvisa na votação de hoje", disse. Acordo cumprido.

Eunício Oliveira defende a escolha de Porto, que já era funcionário da Anvisa. "Indiquei o menino como técnico. O pai dele teve problema de câncer e morreu, a mãe está doente. É um rapaz muito sofrido, mas que tem muito valor, é dedicado, batalhador, fichinha limpa", afirmou. O senador nega boatos de que Porto seja seu parente. "E se fosse, qual seria o problema?"

Para o líder do PMDB, "tem gente tentando ‘plantar’ informações falsas". "Deve ser porque eu desagradei a alguém com minha indicação, ou alguém que queria emplacar um nome não teve êxito", disse. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tentou indicar Fernando Garcia Mendes, barrado na triagem inicial para a vaga.

Ajuda

Bucaresky foi indicado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo vice-prefeito do Rio, Adilson Pires (PT). Petista desde 1987, ele admite que a filiação partidária o ajudou e que não saberia dizer se teria sucesso caso não fosse ligado à sigla.

O salário de um diretor comissionado de agência reguladora - entre R$ 11,7 mil e R$ 12,3 mil - não costuma ser o principal atrativo do cargo, mas sim o poder das decisões. As agências regulam e fiscalizam atividades privadas na execução de serviços de caráter público.

As doações de campanha da área de saúde cresceram 746,5% de 2002 a 2010, segundo estudo da USP/UFRJ. Em 2010, o setor distribuiu R$ 11,8 bilhões a candidatos e partidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a escolha das chapas para o Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT), em Pernambuco, a esperança entre os petistas de uma possível união do partido, após os episódios de brigas internas protagonizadas por João Paulo e João da Costa, tem sido um dos principais assuntos entre os petistas. 

Para o secretário de Habitação do Recife e secretário nacional de Esportes da sigla, Eduardo Granja, a candidata e deputada estadual Teresa Leitão é a esperança para “virar a página de 2012”. “Nós estamos com uma expectativa muito grande no PED, para que possamos travar um debate de maneira proveitosa construindo um caminho para a unidade do partido”, ressaltou.

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De acordo com Granja, Teresa Leitão é a única candidata que tem condições de contribuir de forma efetiva interna e externamente. “Queremos sair do PED com a presidente eleita, ela tem todas as condições de melhorar o relacionamento interno e externo do partido e representar este gesto de mudança, no retorno do PT ao convívio democrático”,afirmou.  Declarando ainda que o “PT vai ser espelho de transformações benéficas para ao Brasil”.

As articulações entre os membros dos Partidos dos Trabalhadores (PT) e Trabalhista Brasileiro (PTB) não assustam o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Um possível cenário nas próximas eleições estaduais em Pernambuco pode estar se desenhando nos bastidores depois dos elogios e encontros entre líderes dos dois partidos, mas o socialista avaliou a situação com tranquilidade.

Desde que o nome do senador Armando Monteiro (PTB) saiu nas pesquisas para governo do Estado, assim como o do deputado federal João Paulo (PT), petistas como o vereador Luiz Eustáquio deram palpites de uma composição de chapa entre os dois políticos.

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Recentemente, o prefeito de São Lourenço da Mata, Ettorre Labanca (PSB) divulgou em rede social que o PSB terá candidatura própria para governador. A informação ainda não foi divulgada oficialmente pela legenda, mas posteriormente a declaração, Monteiro, João Paulo e o senador Humberto Costa (PT) andaram se encontrando para conversar.

O petebista também já reconheceu a existência de uma unidade entre o PTB e o PT e na época dos elogios de Eustáquio se disse honrado. É por essas e outras que já especula a formação de uma aliança entre PT e PTB, principalmente se o PSB lançar candidatura própria. O assunto do diálogo entre as duas siglas foi tratado por Campos nesta terça-feira (20) com tranquilidade. “Todos esses partidos fazem parte da Frente Popular, estão próximos. O PSB faz parte, o PDT, o PTB, qual é o problema desses partidos conversarem?”, indagou aos jornalistas durante uma agenda administrativa na manhã desta terça.

Depois da pergunta, o próprio governador respondeu seu questionamento e disse respeitar o diálogo entre as outras bases. “Nenhum há problema. Problema seria se eles não conversassem”, disse. Após resposta, o socialista foi indagado se era norma a reunião entre membros das duas siglas sem a presença do PSB. “Uma hora o PSB vai conversar também. Cada um tem seu time, suas circunstâncias. A gente tem que respeitar. É natural. Era estranho se esses partidos não conversassem”, disparou.

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