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A comemoração do resultado das eleições em Caridade, município alocado no Ceará, foi manchada por maus-tratos contra um animal silvestre. Além de formar aglomerações e não usar máscaras, os eleitores arrastaram um tatu-peba por via pública e torturaram o animal com o que parece ser bebida alcoólica.

Para debochar do adversário derrotado, os eleitores da prefeita eleita, Simone Tavares (PDT), divertiram-se atacando o animal, que tradicionalmente já sofre com a caça no nordeste do Brasil. Em um registro, ele aparece amarrado e arrastado por uma moto. Em outro vídeo, o tatu é obrigado a ingerir um líquido - não identificado - enquanto é sacudido.

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Nas redes sociais, internautas descobriram o perfil de uma das eleitoras e criticaram a atitude. "O bicho indefeso, ela dando cerveja pra ele e dps ele sendo arrastado, que tamanha barbaridade"; "que ridícula! Eu desisti já dos humanos, que cena triste"; "que nojo do ser humano, espero que a polícia prenda essa idiota, maltratando uma animal e ainda rindo, alguém devia fazer isso era com ela", publicaram alguns usuários do Twitter.

Confira

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A Secretaria de Saúde de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), divulgou, nesta segunda-feira (8), que uma caixa contendo 99 testes rápidos para Covid-19 foi encontrada descartada de forma irregular no bairro de Pau Amarelo, em uma área de acesso às praias. O material foi localizado no final do mês de maio.

Os exames não pertenciam ao município, segundo a Secretaria de Saúde. Um comunicado oficial foi feito à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

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O número do lote aponta que o material foi encaminhado pelo Ministério da Saúde para algum município. "Quem cometeu esse crime, deixou alguma cidade descoberta. Estamos encaminhando a caixa para Apevisa e lá eles devem localizar de qual município o material foi desviado", disse a secretária de Saúde de Paulista, Fabiana Bernart.

Além dos supostos desvios de recursos apontados pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), o Instituto Via Pública é alvo de um inquérito civil do Ministério Público Estadual que investiga os repasses de dinheiro da parceria milionária com a Secretaria Municipal da Saúde às empresas de oito dirigentes, funcionários e associados da própria entidade.

Dados do relatório de inspeção do TCM encaminhados ao promotor Marcelo Milani, do Patrimônio Público e Social, mostram que, somente em 2010, o Via Pública pagou R$ 1,2 milhão a pessoas jurídicas pertencentes a seus diretores e associados. A Promotoria ainda aguarda os valores repassados nos outros seis anos da parceria, assinada em 2006 na gestão do então prefeito Gilberto Kassab (PSD).

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Só o diretor executivo do Via Pública, Pedro Paulo Martoni Branco, recebeu R$ 311 mil por meio da empresa PPG Planejamento, Projetos e Gestão S/C Ltda. a título de coordenador-geral da parceria. Já Luiz Henrique Proença Soares, que também faz parte da diretoria executiva, recebeu R$ 227,3 mil por meio da empresa Arapuá Participações Ltda. O instituto afirma que as contratações estão dentro da lei e seguiram preços de mercado.

O TCM entende que a legislação federal permite tal remuneração desde que sejam observados os valores praticados pelo mercado. A medida também está prevista no estatuto do Instituto Via Pública.

"Constatamos, porém, que não houve pesquisa, à época, para demonstrar que os valores referentes às contratações de empresas pertencentes a diretores, sócios e membro da equipe técnica eram compatíveis com aqueles praticados pelo mercado, contrariando o disposto no artigo 4.º da Lei n.º 9.790/99 e no artigo 16 do próprio Estatuto Social da Oscip", aponta o relatório.

Outros dois diretores, Annez Andraus Troyano e Ernesto Veja Sanise, também receberam, apenas em 2010, R$ 202,7 mil e R$ 89,1 mil, respectivamente, para atuarem na parceria com a secretaria municipal. A lista traz ainda três funcionários da equipe técnica do instituto e o escritório de advocacia de Rubens Naves, membro do conselho deliberativo do instituto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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