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Acidentes durante o período junino costumam movimentar o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), do Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife. Durante as festas de Santo Antônio e São João, 33 pessoas deram entrada na unidade por queimaduras relacionadas às festividades.

O registro do HR aponta que os adultos foram as principais vítimas, com 21 dos casos. O índice de internamento corresponde a pouco mais de 50% do total de atendidos.

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Nos dias 12 e 13, véspera de Santo Antônio, oito pacientes deram entrada e três precisaram ser internados. Entre os dias 23 e 25, no feriado de São João, 25 pessoas foram atendidas no CTQ, dos quais 14 foram internados.

Comparados ao ano passado, os números gerais indicam um leve aumento, tanto de entradas quanto de internações, com 29 casos e 14 hospitalizações.

Para o chefe do Centro de Tratamento de Queimados do HR, Marcos Barretto, o número não é alarmante, mas poderia ser menor. “Isso é prova de que os alertas dados com a ajuda da imprensa surtiram algum efeito. Porém, grande parte desses casos poderia ser evitada, e os pacientes não estariam aqui ocupando leitos com causas que são evitáveis. Temos três causas principais: as escaldaduras, que são as queimaduras por líquidos quentes, enquanto as pessoas estão cozinhando; os fogos de artifício; e as queimaduras na fogueira, principalmente quando vão acendê-la”, detalhou o médico cirurgião. “Esse pessoal que veio buscar atendimento aqui, tanto quem precisou ficar internado como quem já recebeu alta, vai continuar tratamento ambulatorial até a alta definitiva”, completou Barretto.

Pivô do confronto entre bolsonaristas e policiais federais em Brasília, na noite dessa segunda-feira (12), o cacique Tserere se autodenomina pastor e é filiado a um partido de direita, o qual tentou se eleger em 2020. Após a prisão baseada na garantia da ordem pública, o indígena pediu que seus seguidores cessem o conflito.  

José Acácio Serere Xavante, o cacique Tserere, 42, se apresenta como líder da Terra Indígena Parabubura e pastor missionário evangélico. Ele também é filiado ao Patriota e chegou a concorrer à Prefeitura de Campinápolis, no Mato Grosso, mas foi derrotado com apenas 9,7% dos votos.   

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Atos contra o resultado das eleições

Após o resultado das eleições deste ano, ele incita manifestações golpistas em Brasília e teria participado de atos no Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília, no Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado. Em um vídeo feito na ocupação em frente ao Palácio da Alvorada, Tserere afirmou que Lula não vai tomar posse, que as eleições foram fraudadas e atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).  

Sua prisão foi determinada na noite de ontem, pelo STF, que atendeu ao pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) baseado na garantia da ordem pública. "A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos”, afirmou a PGR. 

Depois que a ordem judicial foi cumprida, manifestantes tentaram invadir a sede da Polícia Federal, atearam fogo em ônibus, destruíram veículos, o que transformou as ruas de Brasília em um cenário de guerra.

LeiaJá também: PF isola hotel de Lula e bolsonaristas queimam veículos

Em um depoimento em vídeo concedido ao Metrópoles após a prisão, o cacique Tserere diz que está bem e ordena o fim do confronto. "Eu quero pedir que os senhores não venham fazer conflito, briga ou confronto com a autoridade policial [..] não pode continuar o que aconteceu, infelizmente, essa destruição dos carros e ataque à sede da Polícia Federal",  conclui e enfatiza que se trata de uma ordem.

Dois bebês morreram com graves queimaduras em um barco de migrantes que navegava na costa de Lampedusa, no sul da Itália, nesta sexta-feira (21).

Segundo a Capitania dos Portos, as vítimas tinham um e dois anos de idade, e outras duas pessoas - um homem e uma mulher grávida - também sofreram ferimentos graves e foram encaminhadas para hospitais.

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O incidente ainda deixou mais quatro mulheres e duas crianças feridas. Inicialmente, fontes da Capitania dos Portos informaram que as queimaduras haviam sido provocadas pela explosão de um cilindro de gás.

Neste caso, no entanto, o barco provavelmente teria afundado, e o número de vítimas seria muito maior. Um inquérito foi aberto para apurar o caso, mas uma das hipóteses é de que um recipiente de gasolina do estoque de combustível da embarcação tenha pegado fogo.

"O fato de que o barco tenha sido deixado à deriva ainda flutuando é um indicativo de que não pode ter havido uma explosão", explicou o procurador da República em Agrigento, Salvatore Vella.

O barco transportava cerca de 40 pessoas na rota migratória mais mortal do mundo, no Mediterrâneo Central, que liga o norte da África ao sul da Itália.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), quase 1,3 mil migrantes já morreram ou desapareceram nessa travessia apenas em 2022.

Segundo o Ministério do Interior, a Itália já recebeu 76,7 mil migrantes forçados via Mediterrâneo neste ano, crescimento de cerca de 50% em relação ao mesmo período de 2021.

A morte das duas crianças acontece no dia em que a deputada de extrema direita Giorgia Meloni receberá o encargo de formar o novo governo da Itália, após ter construído sua trajetória política em cima de propostas anti-migrantes.

Uma de suas principais promessas é impor um bloqueio naval para impedir que deslocados internacionais cheguem ao litoral italiano no Mediterrâneo.

Da Ansa

Cenas de vandalismo foram registradas nesta semana na Argentina. Após a derrota do Aldosivi para o Godoy Cruz por 2 a 0, em partida válida pelo Campeonato Argentino, torcedores, inconformados com o resultado, foram vistos ateando fogo nos carros de jogadores e membros da comissão técnica do clube ao fim do jogo.

Segundo o jornal Olé, cinco veículos foram destruídos por torcedores do Aldosivi. Eles pertenciam a José Devecchi, Jonathan Zacarías, Francisco Cerro, Chaco Martínez - jogadores da equipe - e um integrante da comissão técnica.

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O fato ocorreu em uma das sedes do clube, na cidade de Mar del Plata. Segundo o corpo de bombeiros da região, não houve casos de feridos com o incidente e o fogo foi controlado de forma rápida. Como a partida aconteceu em Mendoza, cidade na qual o Godoy Cruz manda seus jogos, não haviam jogadores na sede do clube no momento do ocorrido. Os atletas do Aldosivi costumam deixar seus carros no estacionamento do clube quando viajam para disputar suas partidas em outra cidade, uma prática também do futebol brasileiro.

Em comunicado oficial, o Aldosivi lamentou e condenou o incidente, classificando-o como um "ato de vandalismo". "O Club Atlético Aldosivi expressa seu total repúdio aos atos de vandalismo ocorridos nesta noite no prédio esportivo. A violência nunca é o caminho. Seguiremos trabalhando e fomentando os valores de respeito, compromisso e amor por estas cores", informa a nota.

Após os incidentes, o clube deverá realizar seus próximos jogos com os fechados, até que os fatos sejam esclarecidos e investigados. Na próxima quinta-feira, às 19h30 (horário de Brasília), a equipe enfrenta o Vélez Sarsfield, pelo Campeonato Argentino. O Aldosovi é o penúltimo colocado na competição.

Com a retomada das festas juninas em Pernambuco, o setor de queimados do Hospital da Restauração voltou a registrar um crescimento no número de internados no período de São João. Do dia 23 até o dia 28 de junho foram 29 pessoas que precisaram de atendimento na unidade de referência e 14 ficaram internadas. 

Nos últimos dois anos de Pandemia da Covid-19, quando não foram permitidas grandes festas juninas no estado, foram registradas uma média de 25 pessoas atendidas no período, com apenas cinco internações. 

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Neste ano, do número total de atendimentos do dia 23 ao dia 28 deste mês, 11 foram por queimaduras provocadas por tradições juninas, como fogos (5) e fogueiras (6). Cristine Dalla Nora, cirurgiã plástica do setor de queimados do HR, detalha que a época de São João pode ter contribuído para outros atendimentos de casos de queimaduras, que não foram provocados diretamente pelos fogos e fogueiras. "Talvez, sem o São João, dos 29 que a gente atendeu, seriam 11 a menos", relata. 

Nesta terça-feira (28), o setor, que conta com 40 leitos, divididos para homens (13), mulheres (13) e crianças (14), já encontra-se lotado, apenas com sete vagas para a pediatria. Inclusive, o registro de crianças queimadas nesta época foi menor: quatro atendimentos e apenas duas precisaram ficar internadas. 

Mas esse número pode aumentar. "O São João ainda não acabou e muita gente que se queimou fica em casa e só vem depois de dias para cá, então já chega infectado e com queimaduras mais profundas. Por isso a gente ainda pega, nos próximos 10 a 15 dias, a rebarba do São João", salienta a doutora Cristine. 

Segundo a cirurgiã, felizmente, nenhum dos casos atendidos até o momento foram de grandes queimados, mas ela alerta para a necessidade da manutenção dos cuidados. "Criança não tem que está mexendo em comida quente, sem a supervisão dos adultos, manusear palitos de fósforo sozinha porque se queima e nem estar sozinha dentro de casa", reforça. 

Dalla Nora também pede para que os adultos tenham cuidado na hora de acender fogueira, instalar o gás, manusear panelas porque a maioria dos casos que acabam chegando no Hospital da Restauração, durante todo o ano, são principalmente por conta da falta de atenção e cuidado dos adultos. 

"Tem muita gente fazendo uso de álcool, gasolina para cozinhar porque não tem dinheiro para comprar o gás de cozinha. O número de queimaduras por acendimento de fogo tem crescido nos últimos anos, principalmente por conta da pandemia e do aumento do preço do gás", pontua Cristine Dalla Nora.

Desde o Natal, cerca de 100 pais dormiram em uma fila por uma vaga para os filhos em um colégio da rede pública de Queimados, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Os genitores ficaram alocados na porta da escola até o início das matrículas.

A inscrição dos estudantes na instituição de ensino começou nesta sexta-feira (27), a partir das 8h, com a distribuição de senhas. Entretanto, de acordo com os pais, são poucas as vagas disponíveis e seria necessário acampar no local para garantir uma oportunidade, segundo uma reportagem transmitida pelo Bom Dia Rio.

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A fila no local foi realocada para dentro da instituição após uma equipe de reportagem aparecer no local. A prefeitura de Queimados informou que não há necessidade dos pais acamparem no local, pois o calendário de matrícula seria divulgado apenas nesta sexta (27), de acordo com as informações divulgadas pelo jornal.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) convidou, nesta quinta-feira (10), as pessoas a conhecerem a Amazônia. Durante o discurso na abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2019, em São Paulo, o presidente não deixou seu lado irônico ofuscado e convocou: "conheçam a Amazônia. Vocês não serão queimados, com certeza".

Entre os meses de agosto e setembro, as queimadas na floresta amazônica predominaram o noticiário nacional e internacional. O tema, inclusive, dominou a fala de Bolsonaro na abertura da reunião da cúpula na assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York depois que ele recebeu críticas de líderes internacionais sobre a condução do problema. Na ocasião, o presidente declarou que a Amazônia está “praticamente intocada”. 

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Nesta quinta, Jair Bolsonaro reforçou sua defesa diante da floresta. "Muitos jornais e televisões não  mostram a realidade. É uma área lindíssima, quase totalmente preservada. Essa terra é patrimônio do Brasil. A Amazônia não é o pulmão do mundo, isso está cientificamente comprovado", argumentou. 

"Queremos explorar a nossa Amazônia de forma sustentável. Fazer com o que ela tem de bom sirva para nós e para a humanidade. Esse Brasil é simplesmente fenomenal, não é por que eu sou brasileiro", acrescentou o presidente. 

Dois caminhões cheios de ajuda humanitária foram incendiados neste sábado em uma ponte na fronteira entre a Colômbia e a Venezuela, quando os militares venezuelanos bloquearam a passagem de uma caravana de quatro caminhões e jogaram bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

O líder da oposição Juan Guaidó, que está na cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a Ureña venezuelana, culpou no Twitter o governo de Nicolás Maduro, a quem acusou de comandar um "regime usurpador".

No meio dos distúrbios na ponte de Santander, em Ureña, na fronteira com Cúcuta, a deputada da oposição Gaby Arellano disse que "eles queimaram duas dos quatro caminhões".

"As pessoas estão salvando a carga do caminhão e cuidando da ajuda humanitária que (o presidente Nicolás) Maduro, o ditador, ordenou que queimassem", disse Gaby aos repórteres.

A Migração da Colômbia confirmou a queima dos dois caminhões.

Imagens de vídeo que circulam nas redes sociais e nos canais da internet mostram dezenas de pessoas pegando sacolas e caixas de remédios dos caminhões, no meio de uma grande nuvem de fumaça.

"Nossos corajosos voluntários estão realizando uma corrente para proteger alimentos e remédios, e a avalanche humanitária é impossível de ser detida", disse Guaidó.

Os caminhões estavam em uma caravana de quatro veículos que tentaram entrar em Ureña, Cúcuta, depois que os manifestantes romperam uma barreira de obstáculos erguida pela Guarda Nacional Venezuelana.

Militares venezuelanos dispersaram com gás lacrimogêneo centenas de manifestantes que também exigiam a entrada de cargas na ponte Simón Bolívar, que liga a cidade de San Antonio (Táchira) a Cúcuta.

O governo de Maduro ordenou na noite de sexta-feira o fechamento das quatro pontes que ligam a Venezuela e a Colômbia pelAs pessoas tentam salvar a ajuda humanitária depois que o caminhão que a transportava foi incendiado no Francisco de Paula Internacional Santander Brige entre Cucuta, na Colômbia, e Ureña, na Venezuela, em 23 de fevereiro de 2019. Um caminhão carregado de ajuda humanitária foi incendiado no sábado. Fronteira Colômbia-Venezuela, um deputado da oposição disse a repórteres em meio a tumultos na travessia da ponte Santander. estado de Táchira.

O presidente socialista também ordenou o fechamento da fronteira com o Brasil e o tráfego marítimo e aéreo com Curaçao.

Nos dois países também existem centros de coleta de ajuda humanitária.

Mesmo com o fim da greve dos caminhoneiros, que durou mais de 10 dias em diversos Estados do Brasil, centenas de pessoas ainda não estão conseguindo comprar o gás de cozinha por um preço mais acessível, ou pelo menos encontrar o combustível nas diversas distribuidoras de Pernambuco. Com isso muitas delas estão se arriscando em fazer o fogo para cozinhas alimentos utilizando gasolina e álcool. Por conta disso, o Hospital da Restauração (HR) está com uma demanda crescente de atendimentos de pessoas queimadas. No último mês de maio, duas donas de casa acabaram morrendo devido ao manuseio do álcool para cozinhar.  

"Chegamos ao ponto de ter 90% dos pacientes adultos queimados com chamas provenientes da gasolina e do álcool", informou o cirurgião Marcos Barretto. Com o preço do gás a R$ 150, chegando até a 250 reais, algumas pessoas recorrem aos vídeos do Youtube na tentativa de encontrar alguma solução, como fez o técnico em eletrônica José Marconi Ribeiro. Na plataforma de compartilhamento de vídeos, ele procurou como fazer o gás de cozinha usando meio litro de gasolina.

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Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

 "Quem são essas pessoas? Pessoal de baixa renda, pouco esclarecimento, trabalhadores que ficarão mutilados e não conseguirão voltar para o trabalho; ficarão marcados para o resto da vida", exclama Marcos Barretto. O cirurgião aponta que esses queimados ficam de vinte dias a três meses ocupando o leito hospitalar, sendo necessário passar por vários procedimentos cirúrgicos. Isso pode ser evitado e os números diminuídos, "mas o governo tem que encontrar uma solução para as donas de casa que tem um filho pequeno. Eu não posso chegar e dizer pra ela que não pode cozinhar com gasolina e álcool, pois se de madrugada o filho dela acorda com fome ela vai esquentar a mamadeira onde?", indaga Marcos, que acredita que esse problema se trata de uma questão social. 

Vandete Alessandra deu entrada no Hospital da Restauração na última segunda-feira (4), com queimaduras na parte superior do corpo, até o pescoço, depois que – na tentativa de cozinhar a janta usando carvão para fazer o fogo - o seu sobrinho jogou o álcool que ela tinha usado para acender as chamas, causando uma explosão que atingiu em cheio a dona de casa e uma amiga que estava mais próxima ao fogo. "Eu passei o dia rodando Camaragibe (cidade da Região Metropolitana do Recife) para comprar o botijão de gás, que estava por R$ 150. Como a gente não conseguiu, eu fiz o fogo e deu no que deu. Agora estou sentindo na pele literalmente", lamentou Valdete.

 Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

O dia 6 de junho é tido como o Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras, no entanto o cirurgião do HR nada tem a comemorar. "Eu estaria alegre e feliz se estivesse com os meus leitos vazios esperando as comemorações do São João. A preocupação nossa agora é o dia a dia das pessoas", diz Marcos. 

O secretário de Saúde de Pernambuco, Iran Costa, se mostrou bastante preocupado com o aumento de 23% do número de queimados no Estado de Pernambuco. De acordo com ele, esse crescimento tem acontecido porque a população tem usado lenha por conta da falta de gás, que tem sido vendido por valores abusivos. Há relatos de botijões sendo vendidos a R$ 200

"O sistema de epidemiologia  do Estado detectou que, após o aumento consecutivo do preço do combustível, a  população mais carente passou a usar mais lenha e passou a usar álcool para cozinhar em casa e isso aumentou em torno de 23% o número de queimados em Pernambuco ao longo desses primeiros meses de 2018", expôs durante coletiva de imprensa concedida pelo Governo de Pernambuco.

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O secretário falou que isso tem como consequência não apenas um cuidado a mais, como também um gasto a mais para a saúde de Pernambuco. "Isso, de alguma forma, é um cuidado a mais, um gasto a mais para a saúde de Pernambuco e de qualquer forma isso limita essa nossa capacidade de respostas em outras áreas", ressaltou. 

Nesta segunda-feira (28), o Procon-PE fiscalizou cinco revendedoras de gás no Grande Recife. A fiscalização aconteceu após o órgão receber denúncias de que, por conta da greve dos caminhoneiros, os estabelecimentos estavam cobrando mais de 50% do valor do produto em dias anteriores a paralisação.

Tida como uma paciente em estado gravíssimo após a explosão de um botijão de gás, Andréa Gonçalves da Silva, 45 anos, não suportou os ferimentos e morreu na manhã da última segunda-feira (23), na Unidade de Queimados do Hospital da Restauração, no Recife. Cerca de 95% do corpo da Andréa havia sido atingido pelo fogo; dos pés à cabeça.

Em última coletiva dada à imprensa pelo chefe da Unidade de Queimados, o Médico Marcos Barreto, foi informado que, por conta da gravidade das queimaduras, ela acabou tendo falência renal e respirava com ajuda de aparelhos; estava consciente - porém muito debilitada.

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O acidente

No último dia 19 de abril, na Rua Nossa Senhora de Fátima, em Cajueiro Seco, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), um botijão d gás explodiu, atingindo também Mike Roberto da Silva, 20 anos. Ele teve 50% do corpo atingido, mas os médicos garantiram que, por ser mais jovem, seu tecido corporal é mais resistente e forte. Mike permanece estável, internado na Unidade de Queimados do Hospital da Restauração. 

 

Após a explosão de um botijão de gás que feriu duas pessoas em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, o Hospital da Restauração (HR) convocou uma coletiva para falar sobre o estado de saúde das vítimas. O cirurgião Marcos Barreto, chefe do setor de queimados do HR, detalhou o quadro clínico de Mike Roberto da Silva, de 20 anos, e Andréa Cristina Gonçalves da Silva, 46, nesta sexta-feira (20).

De acordo com informações repassadas pelo médico, os pacientes tiveram partes do corpo gravemente queimadas pela acidez da química que compõem a substância do gás. Andréa, mesmo sendo vítima de alto grau com 95% de superfície corporal comprometida, do segmento cefálico até os pés, continua consciente, orientada e falando. O rapaz teve 50% do corpo queimado (face, braços e pernas), mas - segundo o cirurgião - o tecido dele é mais resistente e forte devido à idade, podendo ser reconstruído com mais facilidade.

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Mike não tem lesão respiratória, se alimenta normalmente sem ajuda de aparelhos, apesar de ser um paciente de quadro grave pela extensão. "Os dois são pacientes graves, que inspiram muito cuidado”, diz Marcos.

Conforme repassado na coletiva, ao chegar no HR Mike contou que acordou por volta das 3h30 da madrugada sentindo um forte cheiro de gás no imóvel onde mora. Ao se levantar para ver o que estava acontecendo, Andreia acendeu um cigarro causando o acidente.

Por André Cabral

Tiros disparados de dentro de um veículo deixaram "vários feridos" no fim da tarde deste domingo (8) na cidade de Queimados, na Baixada Fluminense, no Rio. O crime aconteceu em frente a uma lanchonete no centro da cidade.

Segundo informações preliminares do Batalhão de Queimados, um Fiat Uno de cor prata passou pelo Centro da cidade efetuando disparos de arma de fogo, atingindo várias pessoas que estavam em frente a uma lanchonete, na Praça dos Eucaliptos. O número de baleados não foi confirmado.

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A Polícia Militar informou que a ocorrência ainda está em andamento e não deu maiores detalhes. Uma foto que circula nas redes sociais mostra três pessoas caídas e marcas de sangue em frente à lanchonete.

Ao menos 19 crianças e adolescentes morreram nesta quarta-feira em um incêndio no Lar Seguro Virgem de Assunção, um abrigo para vítimas de maus-tratos familiares, informou o corpo de bombeiros.

"O comando de incidentes nos informou que já foram 19 pessoas mortas", indicou aos jornalistas o porta-voz dos Bombeiros Voluntários, Mario Cruz. O incêndio, cujas causas ainda não foram estabelecidas, deixou 25 feridos, com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau. As vítimas foram levadas a hospitais da capital.

Segundo os primeiro relatos, na terça-feira à noite os jovens internos protestaram para denunciar a má alimentação e abusos físicos por parte das autoridades. O abrigo recebe crianças e adolescentes de até 18 anos que sofrem de violência doméstica e que foram retirados das ruas.

O centro responsável pela Secretaria de Bem Estar Social da Presidência, localizado em Platanitos, em San José Pinula, 15 km ao leste da capital, esteve no centro de vários escândalos por denuncias de abusos contra os internos e por várias fugas.

O Hospital da Restauração (HR) registrou um aumento de 10% no número de queimados com fogos e fogueira no São João em relação a 2015. O número é ainda maior, 14%, se comparado com o ano de 2014. Ao todo, 56 pessoas compareceram à unidade, que é referência no tratamento de queimados no Estado, no período das festividades juninas – 21 casos com necessidade de internação, ou seja, casos considerados mais graves. Não houve óbitos.

O que chama atenção nos dados deste ano é o maior número de crianças. Dos 56 atendidos, 36 foram casos infantis (0-14 anos) e os outros 20 de adultos. A criança mais jovem que sofreu queimadura tinha um ano e meio.  Para o doutor Marcos Barreto, chefe do centro de tratamentos de queimados HR, os números revelam a falta de atenção dos familiares com seus filhos no São João. “O indicativo que nós temos pelos dados estatísticos é que faltou cuidado e supervisão. Tudo isso é evitável, na hora que você está lidando com explosivo e não toma os devidos cuidados você está dando chance de se mutilar”, avalia o especialista. 

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Entre alguns casos está o do garoto Carlos Henrique de Paiva, de 12 anos, morador de São Caetano, no Agreste de Pernambuco. O menino estava batendo com uma pedra em um artefato junino que explodiu. Carlos Henrique perdeu a mão e parte do antebraço. “Eu não sabia que ele estava com essa bomba, ele achou. É a primeira vez, ele nunca pegou em bomba. Hoje ele não tem mais a mão dele”, lamentou, emocionada,  Maria José de Paiva, mãe da criança.

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O caso mais grave é de Wendick Rodrigues, de 5 anos, natural de São Bento do Una, no Agreste. A criança caiu na fogueira após levar um susto com uma bomba soltada pelo irmão. “É um garoto de risco porque ele tem queimaduras todas de 3º grau, pegando tórax e membros superiores e inferiores. Ele está com uma lesão a nível subcutâneo e perdeu toda a pele em 35% da superfície corporal”, relata o doutor Barreto. Para a mãe, Vera Lúcia Marques da Silva, já ficou uma lição. “Não tem fogueira mais, comigo eu não vou querer mais fogueira. Eu já tinha trauma, e depois disso que aconteceu com meu filho, recomendo para as mães fazerem nunca mais”, disse ela.

No hospital, ainda há outros casos, como o de Vanildo José da Silva, que, alcoolizado, se desequilibrou e caiu na fogueira, e o de José Francisco, jogado em uma fogueira durante uma briga. Há ocorrências também de crianças com danos na face, olhos e mãos por tirar a pólvora de fogos de artifício, fazer um montinho e tentar acender e a história de um pai que tirou um artefato da mão do filho para soltar e logo em seguida o objetivo explodiu em sua mão, que precisou ser amputada.

De acordo com Marcos Barreto, a recomendação em casos de queimadura por alimento ou água quente é passar água corrente por cerca de 15 minutos na área atingida, colocar em pano limpo e levar a uma unidade de saúde. Em casos mais graves, como os citados nesta matéria, a área deve ser protegida por um pano limpo e o ferido deve ser levado ao hospital imediatamente. “Nós temos pacientes que chegam com manteiga, margarina, clara de ovo no local queimado. Eles querem se livrar da dor, mas essas alternativas impedem a limpeza da área. Aí vai ser preciso internar, passar mais 24 horas, para poder lavar a lesão”, explica o doutor. 

Os jovens queimados durante um motim na unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) do Cabo de Santo Agostinho seguem em estado grave no Hospital da Restauração (HR). O quadro mais crítico é o do adolescente de 18 anos, que teve 35% do corpo queimado e inalou bastante fumaça no momento do tumulto. O jovem segue respirando com ajuda de aparelhos e o risco de perder a vida ainda é alto.

“O problema não é só a queimadura, mas a quantidade inalada de gás tóxico, porque isso começa a causar insuficiências. Quando foram resgatados, todos eles estavam quase sem consciência”, detalhou o chefe do setor de queimados do HR, Marcos Barreto. De acordo com o médico, todos sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus, principalmente nas faces, membros superiores e nas costas. A situação dos quatro ainda é de risco. 

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Um dos menores, de 17 anos, apresentou novos problemas nesta quarta (16) e está com a possibilidade de ser deslocado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O outro menor, também 17, teve 15% e está estável, assim como o socioeducando de 19 anos que, apesar de 30% do corpo queimado, não apresenta agravantes. 

De acordo com o médico Marcos Barreto, a gravidade do caso se deu porque as chamas foram ateadas dentro da cela onde estavam os quatro jovens. “O lugar era muito pequeno, eles inalaram muita fumaça e soubemos que eles se amontoaram para se protegerem do fogo, por isso as queimaduras na parte dorsal”, explicou Barreto. 

Com 80% do corpo queimado por conta de uma explosão num depósito de pólvora, o bacamarteiro Cícero Luiz dos Santos, de 59 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu, nessa terça-feira (1°). O homem estava internado desde o dia 24 de junho na unidade de queimados do Hospital da Restauração (HR).

O acidente aconteceu no município de Abreu e Lima e deixou cinco bacamarteiros feridos. Três foram encaminhados ao HR; além de Cícero Luiz, outra vítima em estado grave é José Carlos da Silva, que foi atingido em 60% do corpo e permanece na UTI. Menos grave, Edivânio Gomes da Silva foi liberado poucos dias após dar entrada na unidade. 

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Apesar deste caso específico, o número de queimados internados no Hospital da Restauração, durante o período do São João, foi menor se relacionado ao ano de 2013. No ano passado, de 1º a 30 de junho, 50 casos foram registrados, enquanto em 2014 a quantidade de feridos decresceu para 44. 

Porém, de acordo com o médico Marcos Barreto, chefe da unidade de queimados do HR, com a realização da Copa do Mundo, ainda há a expectativa de novos pacientes darem entrada no Hospital, pelo constante uso de fogos de artifícios durante os jogos.

No período do São João, que abrange todo o mês de junho, o Hospital da Restauração (HR) registrou 44 casos de queimados, entre eles 21 envolvendo crianças. O número apresentou redução de quase 10% em relação ao mesmo período do ano passado que chegou a 50 atendimentos. Os dados foram divulgados durante coletiva na tarde desta segunda-feira (30).

De acordo com o chefe do setor de queimados, Marcos Barreto, a redução ocorreu por dois fatores. "Este ano nossa divulgação na mídia para alertar os acidentes foi maior, além de haver também a influência da chuva. Choveu na véspera e dia de São João, isso diminuiu a quantidade de fogueira acesa e consequentemente o número de acidentes", acrescentou.

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A Copa do Mundo também influenciou nos resultados. O médico acredita que o número poderia ter sido menor. "Recebemos 11 casos durante os jogos do Mundial. Todos relacionados aos fogos de artifícios", avaliou.

O número de crianças feridas também foi uma surpresa. Nos anos anteriores, a estatística ultrapassava o números de adultos, mas desta vez os casos com crianças foram inferiores. O Hospital registrou 21 casos, todos com crianças de 2 a 10 anos, mas nenhuma em estado grave.

Os casos com mais riscos à saúde são os dos bacamarteiros. "Tivemos aqui seis casos envolvendo bacamarteiros, cinco da Região Metropolitana e um do município de Gravatá. Das ocorrências, dois foram para o Hospital Miguel Arraes, um recebeu alta e três estão aqui no HR. Um deles é um senhor de 79 anos qie está em estado grave. Temos outro também respira com a ajuda de aparelhos", informou.

A dona de casa, Maria Betânia dos Prazeres, está com o marido, Enock de Lima, Tenente da Polícia Militar, de 54 anos, na área amarela da unidade. Ele foi vítima de uma explosão enquanto acendia a fogueira na véspera do São João. "Ele comprou um botijão do Imetro, que serve para armazenar combustível para colocar em veículo, mas perguntou ao vendedor se poderia usar para colocar álcool e acender a fogueira. O vendedor disse que sim. Ele acendeu a primeira e segunda vez e deu certo, mas quando o vizinho chamou para acender a fogueira dele o botijão explodiu", lamentou Prazeres.

Enock está com 43% do corpo queimado e seu estado de sáude requer cuidados. Depois do acidente, ele foi transferiso para o Hospital da Polícia Militar, mas como não apresentou melhoria, os médicos preferiram transferí-lo para o HR. A mulher dele está em busca de uma vaga no setor de queimados.

Faltando 15 dias para o fim da Copa, Marcos Barreto alerta para que o número de queimados não aumente. "O mais importante seria o comedimento no uso dos fogos de artifício. As pessoas esquecem que usá-los significa correr riscos que podem causar danos para o resto da vida", alerta.

 

O quadro de saúde dos três bacamarteiros que estão internados no Hospital da Restauração (HR) não apresentou mudanças, nesta quinta-feira (26). Feridos numa explosão de um depósito de pólvora, em Abreu e Lima, os integrantes do grupo Mandacaru deram entrada no setor de queimados da unidade de saúde na noite da terça-feira (54) de São João. 

De acordo com a assessoria do Hospital, o estado dos pacientes permanece o mesmo. Cícero Luiz dos Santos teve 80% do corpo atingido pelas chamas e o quadro é muito grave. Assim como José Carlos da Silva, que foi atingido em 60% do corpo. Com menor gravidade, Edivânio Gomes da Silva teve queimaduras por cerca de 15% do corpo. 

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Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta (25), o médico-coordenador da unidade de queimados, Marcos Barreto, afirmou que apesar de estáveis, os pacientes inspiram muito cuidado. “Não são só as queimaduras externas. Pode haver comprometimento renal, respiratório e, portanto, há ainda risco de os pacientes não sobreviverem”, explicou Barreto. Até então, todos estão conscientes e respiram sem a ajuda de aparelhos. 

O mês de junho de 2014 é, talvez, um período atípico que dificilmente se repita em pouco tempo. Além das comemorações juninas, a realização da Copa do Mundo no Brasil mobiliza o mercado e faz com que o comércio se adeque no intuito de atender aos clientes. Um dos segmentos com maior procura no período de São João é o comércio de fogos de artifício; com o Mundial da Fifa, o número de compras é ainda maior.

Para evitar possíveis acidentes, as barracas que comercializam fogos de artifícios precisam respeitar regras de segurança. O tenente Klebson Azevedo, do Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros, lembra a necessidade de todos os estabelecimentos estarem cadastrados na Prefeitura e os proprietários precisam portar o atestado de regularidade emitido pelos Bombeiros.

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“Há vários detalhes obrigatórios. É necessário ter um extintor de incêndio e placas em todos os lados afirmando que é proibido fumar ou usar equipamentos inflamáveis naquele local. As barracas também não podem ficar muito próximas a escolas, hospitais. O Corpo de Bombeiros acompanhará durante todo este período se há irregularidades nestes estabelecimentos”, afirmou Azevedo. 

Caso apresente falhas, o proprietário recebe um prazo de cinco dias para regularizar a situação. Numa segunda visita, os técnicos podem emitir multas e, se persistirem as irregularidades, o local pode ser interditado por tempo indeterminado. “O atestado de regularidade vale por um ano, mas se constatarmos alguma irregularidade, o documento pode perder a validade”, afirmou o tenente. 

Número de queimados multiplica

Em todos os meses do ano, a quantidade de pessoas que chegam ao setor de queimados do Hospital da Restauração (HR), por dia, devido a fogos de artifícios, varia de seis a oito casos. No mês de junho, este número aumenta significativamente para uma média de 60 pessoas queimadas diariamente. Segundo o chefe do setor, o médico Marcos Barreto, as crianças são as principais vítimas. 

“Criança acorda cedo e vai lá mexer na fogueira que, aparentemente, está apagada. Então costumam ser queimaduras nos pés, nas mãos, no rosto. Costumo dizer que aumentamos em 20% o número de queimados no Hospital durante o período”, afirmou o especialista. Apesar do clichê, Barreto relembra a importância de ter cuidado com os fogos e, se possível, evitar acender fogueiras em locais com a presença de crianças.

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