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Único campeão Pernambucano do interior, o Salgueiro deve de fora do Estadual de 2024. O Carcará segue sem elenco e sem treinador, isso às vésperas no início do certame – a estreia, a princípio, está marcada para o dia 14 de janeiro, contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos.

Segundo apurou a reportagem do LeiaJá, o presidente João Guilherme e o vice, Rodrigo Avelar, teriam assinado suas respectivas renúncias desde o período natalino. Tentamos contanto com o mandatário do Carcará para saber mais detalhes, que não respondeu às mensagens nem atendeu às ligações.

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Já o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, minimizou a situação. “O Salgueiro deve disputar a competição normalmente. Nenhum clube registrou jogadores, já que o período para a inscrição só começa no dia 5 e vai até o final do mês”, falou.

Caso não consiga montar um tempo a tempo e seja derrotado por W.O, o Salgueiro terá que pagar multa de R$ 100 mil, além de ser rebaixado imediatamente para a terceira divisão do Estadual. “Se qualquer time não disputar a competição, ele será rebaixado para as divisões de base. Isso é normal. Se o Flamengo não jogar a Série A, ele terá que disputar a Série D”, adicionou Evandro.

Em 2023, o Carcará terminou o Campeonato Pernambucano entre os quatro melhores colocados, após vencer o Náutico, nos pênaltis, nas quartas de final. O algoz sertanejo na semifinal foi o Retrô, que foi derrotado pelo Sport na grande final e ficou com o vice.

 

O dramático rebaixamento inédito do Santos para a Série B do Campeonato Brasileiro diminuiu, também, o número da seleta lista dos clubes que nunca deixaram de disputar a elite do futebol nacional. O clube da Vila Belmiro, berço de tantos craques importantes, como o maior de todos, Pelé, e tantas conquistas marcantes no futebol mundial, era um deles. O clube passará por eleições neste sábado.

O descenso do Santos, confirmado na quarta-feira, na última rodada do Brasileirão, dependia também de resultados de Vasco e Bahia. Os dois venceram seus jogos. Em São Januário, a equipe carioca ganhou do Red Bull Bragantino por 2 a 1, enquanto o clube baiano, de Rogério Ceni, goleou o Atlético-MG, de Felipão, por 4 a 1. O Santos caiu pela primeira vez.

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Com isso, apenas três times nunca desceram da Série A para a Série B: São Paulo, Flamengo e Cuiabá. Dois deles se enfrentaram também nesta última rodada. O time do Morumbi recebeu o rival carioca em reedição da final da Copa do Brasil e ganhou o duelo pelo placar mínimo, com gol de Luciano.

Flamengo e São Paulo são os únicos dois remanescentes entre os 12 grandes times do Brasil que nunca jogaram a Série B. Antes do Santos, o Cruzeiro tinha sido o último clube deste seleto grupo a ter o rebaixamento inédito. Foi em 2019. E demorou para subir, apenas em 2022. A equipe que tem Ronaldo Fenômeno como gestor quase se complicou este ano e se livrou do descenso somente na penúltima rodada.

O Cuiabá foi fundado em 2001 e chegou à elite do futebol nacional em 2021. Desde então, nunca desceu para a Série B. Vale lembrar que o Santos e outros times que caíram (América-MG, Coritiba e Goiás) terão 38 rodadas na Segundona e, para subir de volta, precisam terminar a disputa nas quatro primeiras posições.

O Santos chegou à última rodada do Brasileirão em situação dramática. E o pior acabou acontecendo. Mesmo com uma Vila Belmiro cheia de torcedores empurrando o time dentro de campo, o revés para o Fortaleza veio, por 2 a 1, e, com ele, o primeiro rebaixamento da história do clube. Menino da Vila, ídolo e torcedor do time santista, Neymar viu tudo isso de sua casa.

Atualmente, o camisa 10 do Al Hilal e da seleção brasileira está em processo de recuperação após operar o joelho. Mesmo longe do Santos desde que foi contratado pelo Barcelona em 2013, nunca deixou de expressar seu amor e gratidão para o clube que o revelou.

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Nesta quarta, o craque postou uma foto em suas redes sociais assistindo ao jogo contra o Fortaleza e uma camisa do Santos no colo. Em seguida, quando o rebaixamento foi decretado, voltou a se manifestar com a seguinte frase: "Nós iremos voltar a sorrir".

Depois de flertar com o rebaixamento em dois anos seguidos, o Santos não encontrou forças para escapar da queda no Brasileirão e vai disputar a segunda divisão nacional pela primeira vez em sua história. A queda à Série B foi consumada com a derrota por 2 a 1 para o Fortaleza em casa e as vitórias de Vasco e Bahia, que estavam atrás do Santos na tabela, mas ultrapassaram a equipe paulista com seus triunfos na rodada final.

Em 2022 o Santos perdeu Pelé, seu ídolo máximo, o maior jogador de todos os tempos. Em 2023, viveu seu mais profundo calvário. Como resultado, em 2024, não vai disputar a Série A, nem a Sul-Americana e, possivelmente, a Copa do Brasil.

Pelo Santos, Neymar foi campeão paulista em 2010, 2011 e 2012, além de faturar a Copa do Brasil em 2010, a Copa Libertadores de 2011 e a Recopa Sul-Americana, em 2012.

A vitória do Corinthians sobre o Vasco por 4 a 2, na noite desta terça-feira, no Rio de Janeiro, praticamente liquidou os riscos de rebaixamento do time do Parque São Jorge no Brasileirão. A equipe do técnico Mano Menezes chegou aos 47 pontos e figura provisoriamente na 11ª colocação - a rodada terá sequência nesta quarta e quinta.

O triunfo fez a equipe paulista alcançar a reduzida chance de 0,076% de rebaixamento, de acordo com o levantamento feito pelo Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Assim, o Corinthians pode respirar aliviado na tabela, podendo até já pensar na temporada. Ainda restam duas partidas para a equipe no Brasileirão.

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Se o resultado foi bom para o Corinthians fora de casa, o mesmo não pode ser dito do Vasco. O clube cruzmaltino estacionou na 16ª posição, uma colocação acima da zona da degola, e, dependendo dos resultados da rodada desta quarta-feira, pode voltar à zona de rebaixamento, faltando duas rodadas para o fim do campeonato.

Com 42 pontos em 36 jogos, o Vasco tem um ponto a mais que o Bahia, que recebe o São Paulo, na Arena Fonte Nova, nesta quarta. O time carioca tem 52,3% de chance de jogar a Série B em 2024. A equipe cruzmaltina terá pela frente agora o Grêmio e o Red Bull Bragantino nas duas últimas rodadas da competição.

Nesta quarta-feira, o Brasileirão terá os seguintes jogos: Santos x Fluminense, Flamengo x Atlético-MG, Cuiabá x Internacional, Bahia x São Paulo, Coritiba x Botafogo e Palmeiras x América-MG.

Confira as probabilidades atualizadas de rebaixamento no Brasileirão:

Coritiba - 100%

América-MG - 100%

Goiás - 99,68%

Vasco - 52,3%

Bahia - 30%

Santos - 10,3%

Cruzeiro - 5,7%

Fortaleza - 1,7%

Internacional - 0,19%

Corinthians - 0,076%

São Paulo - 0,048%

Um grupo de torcedores do Brescia, tradicional clube do futebol da Itália, se revoltou com o rebaixamento do time para a terceira divisão após o empate por 1 a 1, em casa, com o Cosenza, na quinta-feira. Indignada com o descenso, a torcida protagonizou cenas lamentáveis no estádio Mario Rigamonti.

O rebaixamento do Brescia foi sacramentado quando a equipe tomou o gol de empate nos acréscimos do segundo tempo, praticamente ficando sem chances de se salvar. Foi aí que parte da torcida começou a atirar sinalizadores no campo e um grupo invadiu o gramado para tentar agredir os jogadores.

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A polícia teve dificuldade para conter a invasão e houve confronto. Outros torcedores invadiram o estacionamento destinado aos atletas do Brescia e incendiou alguns dos veículos, como o do zagueiro francês Matthieu Huard. O número de presos não foi divulgado pela polícia local.

Segundo o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, alguns dos profissionais que trabalhavam na segurança e na organização da partida ficaram feridos. Não há informações sobre pacientes graves ou mortos. Tanto os jogadores do Brescia quanto a torcida visitante precisaram ficar no estádio até a madrugada para deixarem o local com segurança. Os arredores do estádio Mario Rigamonti também foram vandalizados.

O Brescia estava desde 1985 entre as duas principais divisões do futebol italiano. O clube nunca venceu o campeonato da primeira divisão, mas foi quatro vezes campeão da segunda em sua história (nas temporadas 1964/65, 1991/92, 1996/97, 2018/19). Um dos maiores ídolos do time da Lombardia é Roberto Baggio, que ficou famoso entre o torcedor brasileiro por perder o pênalti que deu o tetracampeonato ao Brasil na Copa do mundo de 1994. O Brescia aposentou a camisa 10 em homenagem ao ex-meia.

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Carla Diaz usou as redes sociais para fazer uma linda homenagem para a escola de samba da qual foi Madrinha de Bateria no Carnaval de 2023 - a Terceiro Milênio. Depois da apuração das notas, a escola, que fez sua estreia no Grupo Especial, foi rebaixada e voltará a desfilar pelo Grupo de Acesso.

Em seu texto, ela exaltou o trabalho dos integrantes da Terceiro Milênio, principalmente da bateria.

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"Meu Grajaú e Terceiro Milênio primeiramente parabéns! Vocês foram vistos por infinitos olhos, vimos matérias incríveis na imprensa, elogios diversos, e por isso aplaudo de pé a garra e a força que vi tão de perto! Meu mestre, parabéns também! Nossa bateria é 10, e as notas desse quesito deixaram ainda mais evidente a energia incrível que senti todas as vezes que estive com vocês! Querido Silva, também meu agradecimento, com muito carinho, por toda sua entrega e dedicação, bem como a Miriam Moura todo corpo diretivo da escola", disse.

Carla continuou o texto agradecendo pela oportunidade de ser Madrinha de Bateria.

"Grajaú, lugar de gente tão boa, obrigada pelo carinho, vocês são calorosos, guerreiros e completamente empenhados em oferecer o melhor. O carinho que senti quando pisei na quadra da nossa escola foi indescritível! A realização do meu sonho de ser madrinha de bateria nunca sairá da memória, muito menos do coração!!!Nossa oportunidade de continuar transformando tristeza em alegria pelo Brasil segue em frente, e continuaremos fazendo isso juntos! Tenham certeza, é só o início!", emendou.

Neste ano, a grande campeã do Carnaval paulista foi a Mocidade Alegre.

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Ex-diretores, conselheiros, sócios e dois ex-candidatos a presidente do Clube Náutico Capibaribe, se uniram nesta quarta-feira (26), para através de um manifesto assinado por mais de 100 associados pedir a renúncia do presidente Diógenes Braga.

Liderados por Plínio Albuquerque e Bruno Becker, ambos ex-presidenciáveis, o grupo relatou uma grande preocupação com o futuro do clube e afirmam que a gestão de Diógenes está falida.

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“Estamos preocupados, tristes e decepcionados com tudo que está acontecendo. Quando houve as eleições a gente sabia que existia uma grande chance disso acontecer, sabíamos que o modelo de gestão implantado por Diógenes, e se confirmou,  veio à falência”, disse Plínio.

Plinio ainda acusou Diógenes de ser um dirigente solitário e contou uma situação em que procurou o presidente e recebeu dele a resposta de que não iria cair e que o clube estava bem administrativamente.

“Ninguém tem a capacidade de gerir um clube da grandeza do Náutico sozinho. Gerir só é sinônimo de falência e foi isso que aconteceu. O atual presidente está gerindo de forma solitária. Posso provar isso, procuramos o presidente do antes do jogo com o CSA e dissemos que o time ia descer”, pontuou.

“E ele foi muito claro e disse que tudo estava sob controle, que não ia cair e que estava tudo bem administrativamente”, completou Plinio.

O grupo, porém, deixou claro que esse não era um movimento político e nem de tomada de poder e que tudo estava sendo feito em prol do clube. Outro ponto também abordado foi a possibilidade de impeachment, que para eles não vem ao caso.

Em unanimidade todos preferem a renúncia, mas se ela não acontecer a situação será reavaliada.

“Mais do que união, o Náutico precisa de diálogo. Cada um tem um ideal para o clube, eu tenho minhas divergências, mas a gente tem a maturidade de conversar é isso não existe com o atual presidente. Não tem diálogo e não é à toa o caminho que o clube traçou nesse 2022”, disse o conselheiro, ex vice presidente Juridico, Bruno Becker.

Ele reforçou que todos estão dispostos a esse diálogo, mas que o próprio Diógenes é o empecilho.

“O que atrapalha essa tentativa de diálogo é o próprio presidente. Passam a taxar de tumultuador (quem tenta dialogar) e de outras coisas. Já se tem elementos suficientes para o impeachment, mas esse é um processo extremamente traumático”, completou.

Sem muito esforço e até com certa tranquilidade, o Grêmio venceu o Náutico nos Aflitos neste domingo (23) e, assim como em 2005, subiu para a primeira divisão na casa do time alvirrubro. O placar foi de 3x0 para os gaúchos com dois gols de Bitelo e um de Lucas Leiva.

Náutico iludiu no começo

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Sem um objetivo definido em campo, o Náutico acabou sendo o primeiro a chutar em gol na batida do Ralph aos três minutos, que Breno defendeu. A resposta gremista aconteceu depois de um erro na saída de bola alvirrubra, cena que se repetiu no jogo. Com o passar do tempo, o duelo foi ficando mais favorável ao Grêmio, que começou a pressionar e a ditar o ritmo de jogo.

Aos 23 minutos, os gaúchos tiveram uma boa chance de pontuar, após cabeçada de Diego Souza, defendida pelo goleiro.  No lance seguinte, Diego ajeitou para Leonardo, que mandou uma 'bomba' também defendida por Bruno. Entretanto, no rebote, Bitelo abriu o placar. O Náutico apresentou dificuldades em criar novas jogadas, além de se defender mal. No fim das contas, o 1x0 ficou barato.

Decretou o acesso

O segundo tempo, começou com o Grêmio melhor no jogo. Para piorar a vida do Náutico, Geuvânio ainda foi expulso. Aos 21 minutos, Lucas Leiva recebeu um belo passe e, de frente para o gol, fez o 2x0, ampliando a vantagem. Nem demorou muito para chegar ao 3x0: quando Guilherme bateu e Bruno deu rebote, Bitelo, assim como no seu primeiro gol, aproveitou e mandou para o fundo das redes.

Com o placar já garantido e com um jogador a mais em campo, o Grêmio só controlou a partida, criou algumas boas chances, mas não voltou a balançar as redes. O Náutico mostrou a postura de um time entregue, sem poder de reação e que vai disputar a terceira divisão nacional em 2023.

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Brasileiro - Série B

Local: Estádio dos Aflitos - Recife PE

Náutico: Bruno Lopez; Anilson, Arthur Henrique, João Paulo, João Lucas; Djavan (Mateus Cocão), Ralph (Richard Franco), Victor Ferraz (Julio Vitor); Everton Brito (Pedro Vitor), Júlio (Souza), Geuvânio. Téc: Dado Cavalcanti.

Grêmio: Brenno; Leonardo, Geromel (Bruno Alves), Kanneman (Thiago Santos), Diego Barbosa, Villasanti, Lucas Leiva (Elksson), Bitelo (Lucas Silva); Thaciano (Campaz), Guilherme e Diego Souza. Téc: Renato Gaúcho.

Gol: Bitelo 2x, Lucas Leiva (GRE)

Arbitragem: Jefferson Ferreira de Moraes

Cartão amarelo: Lucas Silva (GRE)

Cartão vermelho: Geuvânio (NAU)

Público 6.961

Renda: 222.880,00

Em carta aberta para a “Nação Alvirrubra” logo após a confirmação da queda do Náutico para a Série C nesta sexta-feira (21), a diretoria pediu desculpas à torcida, voltou a admitir erros no planejamento da temporada 2022 e lamentou a queda em uma temporada tida como promissora pela direção.

O clube afirmou, porém, que apesar da queda para a 3ª divisão nacional vão seguir  o trabalho que segundo eles vinha reestruturando o Náutico financeiramente e também esportivamente. 

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O Náutico lembrou o bom início de temporada com a conquista do Campeonato Pernambucano, mas pediu reflexão com os erros cometidos.

Confira a carta na íntegra. 

Carta aberta à Nação Alvirrubra

O fim da temporada 2022 foi longe daquilo que nós almejávamos em seu início. Apesar de uma conquista logo na abertura do ano, o retrato da temporada no futebol foi marcado por inúmeros erros e decisões falhas cometidas.

O momento exige reflexão de todos que fazem o Náutico. É hora de pensar no que foi feito e no que poderia ter sido feito para evitar que esta temporada, tão promissora, fosse encerrada com o descenso à Série C.

Estamos passando nos últimos anos por um momento de reestruturação não apenas financeira, mas do Náutico como um todo. Este descenso no futebol, por mais dolorido e revoltante que seja, não servirá de impedimento para a continuidade desta reestruturação do clube.

O cenário previsto para o futebol em 2023 passa longe de ser o mesmo vivido em 2018. Para além disso, é certeza que somente com muito planejamento, priorização da utilização de ferramentas de tecnologia e dados, e responsabilidade financeira e jurídica será possível trilhar um caminho que nos levará de volta à ter bons resultados.

A tristeza pelo rebaixamento dói e machuca, mas não é maior do que a certeza de que existe um caminho para a nossa volta. 

Aos torcedores do Náutico, o nosso mais sincero pedido de desculpas.

Após a derrota de virada em casa para o Sampaio Corrêa nesta sexta-feira (23), o treinador do Náutico Dado Cavalcanti falou sobre o momento da equipe e disse que “tudo conspira contra” o time nesta Série B. Ele ainda comentou sobre a torcida alvirrubra e disse ‘não ter mais cara’ para convocar o torcedor. 

Depois de sair na frente do placar e de tomar a virada pela 4ª vez diante da sua torcida nos Aflitos, o treinador visivelmente contrariado disse que não esperava a postura que o time teve no duelo e num tom de desabafo falou sobre a atual situação.

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“É tudo contra, tudo conspira negativamente e a única coisa que pode conspirar positivamente é o nosso ambiente interno com vitórias, isso é a única coisa que pode trazer alguma leveza”.

E na análise sobre o fato de mais uma derrota acontecer em casa diante do torcedor que nesta sexta bateu recorde de público na Série B com mais de 15 mil pessoas nos Aflitos, Dado foi franco e afirmou ‘não ter mais cara’ para convocar a torcida. 

“Vou continuar dando meu melhor, meu máximo, vou continuar lutando foi essa minha mensagem para os atletas, quarta-feira tem jogo de novo, não dá para ficar remoendo, mas sinceramente não tenho cara para ficar chamando o torcedor toda hora, toda hora, só posso afirmar que alguma coisa mudou e espero que seja suficiente para trazer a confiança do torcedor. Vamos fazer nossa parte e com certeza o torcedor vai estar conosco”, salientou.

O treinador também analisou o jogo e demonstrou certo descontentamento com a postura da equipe, mas ressaltou que vai seguir seu trabalho e que o foco é o clássico de quarta-feira (28) contra o Sport 

“Momento de muita frustração até pelo roteiro do próprio jogo. Iniciamos muito bem, fizemos 1x0 muito cedo e isso elevou muito nosso nível de confiança, equipe estava solta em campo e aí começamos a perder gol em cima de gol, não conseguimos ampliar o placar e a medida que o tempo passava nossa equipe ficou jogando de forma aleatória. Nem na própria estreia de trabalho tivemos momentos aleatórios assim”, encerrou. 

A delegação do Guarani desembarcou em Recife (PE) na noite da última terça-feira para o jogo desta quinta, contra o Sport, na Ilha do Retiro, pressionada. Sem ganhar há três rodadas, o time tem 19 pontos e está dentro da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, em 18º lugar.

Para o jogo contra o Sport, o técnico Mozart não tem o zagueiro Derlan e o atacante Lucão do Break, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Já o zagueiro Ronaldo Alves e o meia Giovanni Augusto seguem no departamento médico.

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Em relação ao time que empatou com o Brusque, por 1 a 1, em Campinas (SP), no último final de semana, Mozart deve fazer mudanças. Uma delas é a entrada de Ernando no lugar do suspenso Derlan. Lucão do Break iniciou o jogo no banco de reservas.

A provável escalação bugrina é: Maurício Kozlinski; Diogo Mateus, Ernando, João Victor e Jamerson; Leandro Vilela, Rodrigo Andrade e Isaque; Júlio César; Bruno José e Nicolas Careca.

Depois de estrear no comando do Guarani com um empate (1 a 1 com o CRB, em Maceió), o técnico Mozart vai ter uma sequência difícil contra dois postulantes ao acesso na Série B do Campeonato Brasileiro. Nas próximas duas rodadas, o time de Campinas recebe Cruzeiro e Bahia, no estádio Brinco de Ouro da Princesa.

Mozart, porém, projeta apenas o jogo diante do Cruzeiro, que é o líder isolado da Série B, com 12 vitórias, um empate e apenas seis derrotas. Ciente da dificuldade que o Guarani vai encontrar, o treinador espera contar com o apoio da torcida.

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"Tem que ser jogo a jogo. O desafio é ter o espírito para se mobilizar e criar atmosfera de final. Eu acredito que vamos evoluir naquilo que eu entendo de futebol. Não existe certo ou errado, existem ideias. É pensar primeiro no Cruzeiro, que é o líder e vai ser um jogo duro, como todos são", comentou Mozart.

O problema é que o Guarani não vem aproveitando o fator casa. Em oito jogos no Brinco de Ouro, o time teve apenas uma vitória, além de cinco empates e duas derrotas. É o segundo pior mandante da Série B, com 33,3% de aproveitamento.

Na penúltima colocação, com 14 pontos, o Guarani se reapresenta nesta segunda-feira para iniciar os trabalhos visando o jogo contra o Cruzeiro.

Alguns dos 20 clubes que disputam o Brasileirão já estão despreocupados, com sua vida decidida no torneio. Eles jogarão a 38ª e última rodada na quinta-feira para cumprir tabela apenas. O título está definido, bem como seis vagas para a Libertadores de 2022 e dois dos quatro rebaixados. No entanto, há muito em jogo para equipes que buscam uma vaga continental e outras que lutam para se livrar do rebaixamento, incluindo o Grêmio. Basta olhar para a tabela.

O Grêmio, que poderia ser rebaixado na 36.ª rodada, ganhou sobrevida ao superar o São Paulo, empatar com o Corinthians no duelo seguinte e ver o Juventude ser derrotado no Morumbi nesta segunda. A situação, ainda assim, é desconfortável. O time gaúcho, com 40 pontos, precisa vencer o campeão Atlético-MG, que deve atuar com reservas, e torcerá para que Bahia e Juventude percam. Os dois somam 43 pontos e ocupam 16ª e 17ª posições, respectivamente.

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O Juventude encara o Corinthians no Alfredo Jaconi e o Bahia visita o Fortaleza no Castelão. Os adversários dos três clubes que jogam para se livrar da queda à segunda divisão não têm mais pretensões no campeonato, uma vez que já alcançaram seus objetivos. O Cuiabá também corre risco de voltar à Série B, mas é pequena. O clube do Mato Grosso chegou aos 46 pontos ao derrotar o Fortaleza na segunda-feira e precisa somar mais um para se salvar. Mesmo se tropeçar diante do Santos, pode se manter na elite.

VAGAS NA LIBERTADORES - A disputa pela Libertadores também é um atrativo na rodada derradeira. Serão nove clubes brasileiros na próxima edição da principal competição do continente, sendo que seis deles já estão garantidos: Palmeiras e Athletico-PR, campeões da Libertadores e Sul-Americana, respectivamente, Atlético-MG, Flamengo, Corinthians e Fortaleza.

Há oito candidatos para as últimas três vagas - uma para a fase de grupos e duas para a pré-Libertadores. Red Bull Bragantino, Fluminense, América-MG, Atlético Goianiense, Ceará, Santos, Internacional e São Paulo jogam nesta quinta com esse objetivo em mente.

O Brasileirão distribui tantas vagas para os torneios continentais que o Santos, ao superar o Flamengo no Maracanã, e o São Paulo, ao vencer o Juventude no Morumbi, saíram da condição de ameaçados de queda ao posto de assegurados na Sul-Americana. E os times de Carille e Ceni, com 49 e 48 pontos, respectivamente, podem, ainda, garantir um lugar na fase prévia da Libertadores. Para isso, terão de vencer Cuiabá e América-MG e torcerem para seus concorrentes tropeçarem.

De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que estuda as probabilidades do Campeonato Brasileiro, Red Bull Bragantino, Fluminense e América-MG são os favoritos para a classificação. Eles ocupam atualmente um lugar no G-8.

O time de Bragança Paulista tem 53 pontos, e a equipe carioca, 51. Os mineiros somam 50, bem como o Atlético Goianiense, que derrotou o Inter de virada no Beira-Rio e se fortaleceu nessa briga. O Ceará é outro a aparecer com 50. Mais abaixo, estão Santos (49) e Inter (48) e São Paulo (48). Os que não forem à Libertadores jogarão a Sul-Americana em 2022, exceção feita ao 16º colocado e aos clubes rebaixados.

Na rodada final, o Fluminense recebe a lanterna e já rebaixada Chapecoense, o Bragantino faz duelo direto pela vaga com o Inter em casa, o América-MG recebe o São Paulo em outra partida que opõe dois postulantes por um posto no torneio continental, o Ceará visita o Palmeiras, que jogará mais uma vez com jovens do sub-20, já que o elenco principal está de férias, o Atlético Goianiense encara o Flamengo em Goiânia e o Santos encerra sua trajetória no Brasileirão diante do Cuiabá, na Vila Belmiro.

Nove dos 10 jogos têm importância para a conclusão do torneio. Nada há nada em jogo apenas em Sport x Athletico-PR, que se enfrentam no Recife. Todos as partidas estão marcadas para as 21h30 (de Brasília) desta quinta-feira.

Após o empate diante do Flamengo, sexta-feira (3), na Arena de Pernambuco, o Sport, já rebaixado, segue na 18ª colocação da Série A, com 34 pontos. Faltando duas rodadas para o fim da competição, mesmo que vença Chapecoense e Athletico-PR, o time pernambucano só faria mais seis pontos, terminando o Brasileirão com 40.

Esse aproveitamento já é a segunda pior campanha do Leão na história da primeira divisão na era dos pontos corridos. Um desempenho melhor apenas do que o de 2009, ano em que terminou na lanterna, com apenas 31 pontos.

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No ano de 2018, o Sport terminou a competição com 39 pontos. Mas, na verdade, o time fez 42 em campo. É que, depois de encerrado o Brasileiro, o Leão perdeu 3 pontos no STJD, por falta de pagamento ao jogador Gabriel. 

Segue a lista das campanhas e colocações rubro-negras na Série A dos pontos corridos, na ordem cronológica.

2007

51 pontos - 14° colocado

2008

52 pontos - 11° colocado

2009

31 pontos - 20° colocado

2012

41 pontos - 17° colocado

2014

52 pontos - 11° colocado

2015

59 pontos - 6° colocado

2016

47 pontos - 14° colocado

2017

45 pontos - 15° colocado

2018

39 pontos (perdeu 3 pontos no STJD) - 18° colocado

2020

42 - pontos - 15° colocado

Acabou para o Leão. Com a vitória do Juventude diante do Bragantino, nesta terça-feira (30), o Sport está matematicamente rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Ocupando a vice-lanterna da primeira divisão, o time rubro-negro tem 33 pontos e não consegue mais deixar o Z4.

Mas vamos combinar que o fim de ano melancólico do Sport não foi surpresa para ninguém. Nada deu certo para o Leão nesta temporada, dentro e fora de campo. A queda foi apenas uma das trapalhadas da gestão. Vamos analisar cinco pontos que fizeram a torcida ter um 2021 para esquecer. 

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O 'Venturismo' flopou

Empolgado pela permanência na Série A, o Sport renovou com o técnico Jair Ventura para começar 2021 voando. Deu tudo errado. Com ele no comando, o Leão amargou uma eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, para a Juazeirense, e fez uma péssima campanha na Copa do Nordeste, eliminado ainda na fase de grupos.

Era Louzer

Saiu Jair, entrou Umberto Louzer. A derrota para o Náutico, na final do Campeonato Pernambucano, não entra na conta, pois o novo treinador tinha acabado de chegar. Mas aí veio o Campeonato Brasileiro e o homem não empolgou. Ele deixou o clube ainda no primeiro turno da competição, já na zona de rebaixamento, em 18° lugar, após conquistar apenas 15 pontos em 17 jogos.

Presidentes demais

A crise não foi só dentro das quatro linhas. E começou ainda em novembro de 2020, quando Milton Bivar pediu licença do cargo de presidente por problemas pessoais. Carlos Frederico assumiu.

Depois, o mesmo Bivar, que quando deixou o cargo prometeu não concorrer à reeleição, voltou atrás e venceu o pleito em abril desse ano. Ficou confuso? Calma, que piora. Em junho, dois meses após ser reeleito, Milton Bivar renunciou mais uma vez.

Coube ao presidente do conselho deliberativo, Pedro Leonardo Lacerda, assumir interinamente o comando executivo e convocar novas eleições. Em julho, Leonardo Lopes vence o pleito e assume. Era o quarto presidente do Sport em menos de um ano.

Sua gestão durou até outubro, quando renunciou e passou o cargo para seu vice, Yuri Romão, que está com o pepino até hoje.

Caso Pedro Henrique e demissão da diretoria de futebol

O que causou a queda de Leonardo Lopes foi um dos casos mais bisonhos dos últimos anos no futebol pernambucano. Emprestado pelo Internacional, o zagueiro Pedro Henrique foi o pivô de uma grande confusão na Ilha do Retiro.

Não deu em nada, é verdade, mas o fato de que sua escalação em quatro partidas poderia ter rendido a perda de 17 pontos ao Sport, fez com que toda a diretoria de futebol rubro-negra pedisse demissão.

Mas teve mais. Os reforços Nicolas Aguirre, Vander, Jeferson e Saulo, que foram contratados para reforçar o time na Série A, não foram inscritos a tempo e ficaram impossibilitados de jogar. Pega essa várzea.

Atacantes 'perronhas'

Não dá pra colocar a culpa pelo rebaixamento rubro-negro em um ou dois jogadores, mas vamos combibar que o Sport contratou uns ‘goleadores’ que não fizeram nada. O futebol de Thiago Neves, que tinha ficado do elenco de 2020, sumiu esse ano, quando só marcou dois gols. 

André, ídolo em 2015 e 2017, voltou marcando na estreia, contra o Internacional, em Porto Alegre. Depois, ficou 10 jogos sem fazer gol e só veio balançar as redes na derrota para o Fluminense, na Ilha do Retiro. Foi embora sem deixar saudades, em outubro.

Quem ficou para resolver foram os meninos da base. Mikael e Gustavo foram as boas surpresas do ano, mas quando eles não estão em campo, o banco não ajuda. Paulinho Moccelin só tem 3 gols na Série A e Tréllez fez apenas 1. Não à toa, é o pior ataque da competição até aqui.

O Sport segue respirando na Série A, depois de vencer o Bahia, na Arena de Pernambuco, nesta quinta-feira (18) por 1x0. Paulinho Moccelin que entrou na segunda etapa decidiu o confronto que manteve o Leão vivo. O time segue na zona de rebaixamento, mas subiu uma posição e tem agora 33 pontos.

Equilíbrio

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As primeiras chances do confronto aconteceram em chutes de fora da área que não levaram muito perigo. A primeira oportunidade mais clara nasceu em jogada individual de Luiz Otávio que Mailson abafou aos 14 minutos. O Sport viu o Bahia tocar mais bola e chegar com mais frequência pelos lados do campo aproveitando os espaços cedidos.

No ataque, o Leão não conseguiu criar chances claras, a melhor foi em chute de Hernanes que mesmo com certa distância, assustou. O Bahia que começou melhor não voltou a conseguir chegar na meta de Mailson. O 0x0 foi o placar da primeira etapa.

Moccelin salvador

O segundo tempo começou com o Sport tendo uma postura diferente. Com mais circulação de bola, o time criou aos cinco com Gustavo tabelando com Sander, que cruzou, mas Mikael errou. O Bahia respondeu com Raí de fora da área

Mas aos 21, Moccelin roubou a bola, fez a tabela com Mikael, e numa jogada que se repete na temporada trouxe para a perna direita e abriu o placar na Arena de Pernambuco.

Depois do gol, ainda que sem muita organização, o Bahia foi para cima. Ao 38 os baianos assustaram com chute de Rodriguinho que passou ao lado. Os visitantes não criaram mais chances claras de gol e saéram da Arena de Pernambuco derrotados por 1x0.

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Brasileiro - Série A

Local: Arena de Pernambuco (São Lourenço da Mata)

Sport: Mailson; Ewerthon, Rafael Thyere, Sabino e Sander; Marcão, Zé Welison e Hernanes (Chico); Gustavo (Paulinho Moccelin), Everton Felipe (Ronaldo) e Mikael (Tréllez). Téc: Gustavo Florentín.

Bahia: Danilo Fernandes; Nino Paraíba, Conti, Luiz Otávio e Juninho Capixaba; Patrick (Edson), Daniel (Rodriguinho) e Mugni; Maycon Douglas (Rodallega), Raí (Ronaldo) e Gilberto (Ronaldo). Téc: Guto Ferreira.

Gol: Paulinho Moccelin (SPO)

Arbitragem: Flávio Rodrigues de Souza (SP)

Cartões amarelos: Gilberto, Ramirez, Edson (BAH); Marcão (SPO)

Segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as chances do Sport cair para Série B, no momento, são de 98,5%. O Sport perdeu por 2x1 no domingo para o Ceará e permaneceu com 30 pontos, na 17ª posição, há cinco rodadas do fim do Brasileirão.

Para garantir o 'número mágico' de 45 pontos, que em tese livraria o time da queda, a equipe precisa vencer todos os jogos que restam. Mas além da dificuldade evidente de enfrentar Bahia, Flamengo, São Paulo, Chape (já rebaixada) e Atlhetico-PR, o Sport ainda precisaria alcançar o que só Atlético-MG e Palmeiras fizeram na competição, vencer cinco jogos seguidos (os mineiros venceram 9 e os paulistas 7). 

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Pior que o Sport só a Chape, já rebaixada com 100%. Após o Leão estão Grêmio com 94,8%, Juventude com 39,1%, Bahia com 16,6% e São Paulo com 15,7%. O próximo jogo, contra o Bahia, acontece na quinta-feira (18), na Arena de Pernambuco, às 21h.

Foto: Divulgação/UFMG

O que era lógico e inevitável agora é um fato confirmado pelos números. A Chapecoense é o primeiro clube rebaixado para a Série B em 2022. Após a vitória do Santos por 2 a 0 em cima do Red Bull Bragantino, nesta quarta-feira (10) na Vila Belmiro, a matemática condenou o time catarinense ao seu segundo rebaixamento da elite.

O primeiro tinha acontecido em 2019. Na atípica temporada de 2020 devido à pandemia de Covid-19, ela se recuperou e conquistou o título da Série B garantindo o direito de disputar a elite em 2021. Mas a preparação foi muito ruim, mergulhada em uma crise financeira e administrativa e com todos os problemas que ela acarretam, com reflexo direto dentro de campo.

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Com apenas 15 pontos e com mais sete jogos a disputar, ou seja, 21 pontos, a Chapecoense até poderia empatar em pontos (36) com o Bahia, primeiro clube fora do Z4 - zona de queda -, mas não alcançaria os baianos em número de vitórias, primeiro critério de desempate. No momento é de 9 a 1. Mesmo se vencesse todos os seus sete jogos, a Chapecoense atingiria oito vitórias.

Em 31 jogos disputados, a Chapecoense só venceu uma vez: 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, de virada, em Bragança Paulista (SP). Os seus números são péssimos. São 12 empates e 18 derrotas. Tem a pior defesa com 52 gols sofridos e divide com o Grêmio a condição de pior ataque, com 26 gols. Por isso é dono também do pior saldo de gols: 26 negativos.

Na sua disposição de jogar pela honra pode pelo menos se livrar de uma marca histórica: a pior campanha na Era dos Pontos Corridos que pertence ao América-RN, em 2007, com apenas 17 pontos em 38 jogos. A Chapecoense, portanto, vai precisar somar, pelo menos, três pontos nos seus últimos sete jogos. Ela vai receber Juventude, Grêmio, Atlético-GO e Sport, saindo contra três clubes: Santos, América-MG e Fluminense.

O Campeonato Brasileiro está na sua reta final e nesta semana acontecem os confrontos válidos pela 31ª rodada. Dentre os confrontos que chamam mais atenção, está o jogo entre Grêmio e Fluminense, que acontece nesta terça-feira (9), a partir das 21h30 (horário de Brasília), em Porto Alegre (RS). Enquanto o Tricolor Gaúcho vive momento crítico e está com 90% de chances de rebaixamento, o Tricolor Carioca passa por  situação confortável e visa entrar na disputa por uma vaga na Libertadores do próximo ano.

Neste momento o Grêmio está na 19ª colocação com 26 pontos e precisa do apoio da torcida para tentar uma sequência de vitórias. Ao longo de 30 jogos nesta edição do campeonato, o gigante gaúcho venceu apenas sete jogos, empatou cinco e perdeu 17, e assim, possui um desempenho de 30% de aproveitamento. Agora restam oito partidas para o fim do torneio, e o Grêmio precisa vencer no mínimo cinco vezes e empatar outras três, para alcançar os 44 pontos.

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Em entrevista coletiva, o técnico Vagner Mancini revelou que mesmo com as chances altas de rebaixamento, ainda há possibilidades de contornar a situação. “Nós precisamos das vitórias. É possível, e a gente acredita nisso. A gente acredita porque estamos baseados no trabalho que vem sendo feito, não só dentro de campo, mas na parte emocional, e também pela história do clube. A camisa do clube. O torcedor sabe que é possível, e ele está acreditando junto com a gente”, disse Mancini.

Já o Fluminense é um dos clubes brasileiros que está em desempenho mediano, e atualmente ocupa a 8ª colocação na tabela de classificação,  com 42 pontos. A principal arma que o Fluminense pode usar a seu favor neste momento, é a dupla Fred e John Kennedy. Um possui 38 anos, enquanto o outro tem 19, e assim, a combinação de experiência e juventude, pode funcionar com mais efetividade. Vale lembrar que o time das Laranjeiras ganhou do Sport por 1 a 0 na última rodada, e chega embalado para o confronto.

Para o técnico Marcão, o Fluminense tem crescido nas últimas partidas, principalmente no jogo sem bola, que passa a ser definido por uma marcação mais alta, e por consequência mais pressão na saída de bola do time adversário. Contra o Grêmio, não deve ser diferente. “É uma equipe muito forte, mas vamos tentar tirar proveito dessa situação. Vamos para um jogo bastante difícil. Vamos esperar uma guerra lá [na Arena Grêmio]. Mas vamos ver se a gente consegue trazer pontos importantes para o Rio de Janeiro”, projetou Marcão.

 

 

Nesse momento, a briga para não cair para a Série B do Campeonato Brasileiro conta com sete candidatos. Entre eles, está o Sport, que, hoje, tem 73,6% de chances de rebaixamento. A conta tem credibilidade, pois os dados são do Departamento de Matemática da UFMG.

Pior que o Leão só a Chapecoense, virtualmente rebaixada e com 99% de chances de queda. Em seguida, vem o Juventude, que tem 64,6% e depois o Grêmio com 64,5%. O Santos já vem com uma porcentagem menor e tem 44,4%. A lista fecha com Bahia (15,2%) e Ceará (14,1%), que se enfrentam nesta quarta-feira (27), na Fonte Nova. 

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As probabilidades ainda dão conta da pontuação necessária para não cair. Com 45 pontos, as chances de queda são de apenas 1,5%. Esse deve ser o número mágico que vai garantir a permanência na elite do futebol brasileiro em 2022.

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