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A Kawasaki Motores do Brasil Ltda., em comunicado emitido nesta sexta-feira (20), convocou os proprietários das motocicletas Z1000 e Z1000 R Edition, modelo 2022, a agendar uma visita a uma das concessionárias autorizadas Kawasaki para substituição da alça do assento do garupa. Segundo a marca, o problema identificado na peça pode causar um acidente fatal.

Os agendamentos estarão disponíveis a partir de 23/01/2023 e o tempo estimado para a realização do reparo gratuito é de aproximadamente 1 hora e 30 minutos.

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As motos que precisam ser reparadas tem os números de chassi abaixo:

Modelo Z1000, 2022

96PZRDH1*NFS00181até 96PZRDH1*NFS00200

Modelo Z1000 R, 2022

96PZRDJ1*NFS00121 até 96PZRDJ1*NFS00160

Explicação técnica

Segundo a Kawasaki, um problema de resistência abaixo da alça pode quebrar ao receber uma tração vertical, podendo gerar desequilíbrio no passageiro e causar um acidente fatal.

Para mais informações, ligue 0800-773-1210, das 9h às 17h.

Mais uma empresa anunciou o recolhimento de petiscos para animais após os casos envolvendo intoxicação de cães por suspeita de ingestão de produtos contaminados. Em comunicado no site e nas redes sociais, a Balance anunciou nesta semana o recall imediato de três lotes do produto Balance Bifinhos. Ao menos 54 mortes suspeitas de pets são investigadas em todo o País.

Conforme a empresa, a presença de propilenoglicol contaminado foi verificada após análises feitas por técnicos contratados. "Em setembro, tão logo recebemos resultados conclusivos que apontaram a presença de etilenoglicol em lotes do Snack Dental Balance, iniciamos o recolhimento (recall) desses produtos do mercado e das casas dos consumidores", disse o comunicado.

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Na segunda quinzena de outubro, também foi detectada a substância na linha de bifinhos da Balance, o que levou a empresa a pedir a suspensão imediata de três lotes:

- Balance Bifinhos Filhote Frango

LOTE 22V074

Fabricado em 15.03.2022

- Balance Bifinhos Carne Vegetais

LOTE: 22V085

Fabricado em 26.03.2022

- Balance Bifinhos Frango Assado

LOTE: 22V085

Fabricado em 26.03.2022

"Importante ressaltar que qualquer outro produto Balance que não seja o Snack Dental ou que não esteja entre esses três lotes de Bifinhos pode continuar sendo consumido pelo seu pet", acrescentou em nota.

Além do recall de produtos por parte da Balance, a Bassar Indústria e Comércio Ltda, a FVO Alimentos Ltda, a Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais, a Upper Dog comercial Ltda e a Petitos receberam a determinação do Ministério da Agricultura para o recolhimento de produtos após a detecção do uso de dois lotes de propilenoglicol contaminados com monoetilenoglicol (AD5035C22 e AD4055C21), fornecidos pela empresa Tecnoclean. Veja aqui a lista dos produtos recolhidos.

Utilizado pelo setor industrial na fabricação de alimentos para humanos e animais, o propilenoglicol é geralmente usado para ajudar na conservação de alimentos e dar maciez. É permitido desde que seja adquirido de empresas registradas. Já o monoetilenoglicol, conhecido também como etilenoglicol, é uma substância tóxica geralmente usada para refrigeração e encontrada em baterias, motores de carro e freezers ou geladeiras.

Em paralelo às investigações do Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou em 28 de setembro nova resolução que complementa medidas de fiscalização anteriores relacionadas ao propilenoglicol com indícios de contaminação com monoetilenoglicol. Com isso, ficam proibidos a distribuição, a comercialização e o uso, além de determinado o recolhimento, de todo o propilenoglicol que contenha números de lotes com os códigos 5053C22 e 4055C21 (acrescentado ou não por letras iniciais complementares) e dos produtos fabricados a partir deles. Veja aqui a lista atualizada.

Anteriormente, em 12 de setembro, a Anvisa já havia suspendido a comercialização, distribuição, manipulação e uso de dois lotes do ingrediente propilenoglicol fornecido pela empresa Tecnoclean Industrial Ltda (AD5035C22 e AD4055C21), após ser identificada a contaminação da substância fornecida. A Tecnoclean, por sua vez, diz ter usado insumos importados.

Em outra decisão, em 22 de setembro, a Anvisa publicou resolução proibindo a comercialização, a distribuição e o uso das massas alimentícias da BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda (nome fantasia Keishi) fabricados entre 25 de julho e 24 de agosto, assim como o recolhimentos dos produtos.

Veja a nota da Balance na íntegra:

Caso Etilenoglicol - Recall de Snack Dental e de três lotes do produto Balance Bifinhos

Em respeito a você e ao seu pet, viemos explicar alguns fatos e fazer um pedido importante diante dos casos de contaminação de produtos por etilenoglicol.

Assim como outras marcas, a Balance também comercializa produtos que são de fabricação de fornecedores terceirizados, como é o caso do Snack Dental e dos Bifinhos Balance.

Desde que os primeiros casos suspeitos vieram à tona, nós temos cobrado explicações desses fornecedores - Bassar, no caso do Snack Dental; e Patense, no caso de Bifinhos - e ambos nos asseguraram que os produtos deles que comercializamos não estavam com suspeitas de contaminação por etilenoglicol.

No entanto, respeitando os nossos valores inegociáveis de qualidade, segurança e integridade, optamos por conduzir análises técnicas próprias e independentes em ambas as linhas de produtos.

Em setembro, tão logo recebemos resultados conclusivos que apontaram a presença de etilenoglicol em lotes do Snack Dental Balance, iniciamos o recolhimento (recall) desses produtos do mercado e das casas dos consumidores.

Na segunda semana de outubro, viemos pedir a você, tutor, que suspenda imediatamente o consumo dos três lotes a seguir de Bifinhos Balance e acione os nossos canais de atendimento para que seja realizado um processo de recolhimento (recall) de todos os produtos Balance Bifinhos desses lotes. São eles:

- Balance Bifinhos Filhote Frango

LOTE 22V074

Fabricado em 15.03.2022

- Balance Bifinhos Carne Vegetais

LOTE: 22V085

Fabricado em 26.03.2022

- Balance Bifinhos Frango Assado

LOTE: 22V085

Fabricado em 26.03.2022

Importante ressaltar que qualquer outro produto Balance que não seja o Snack Dental ou que não esteja entre esses três lotes de Bifinhos pode continuar sendo consumido pelo seu pet normalmente, pois atendem rigorosamente aos nossos padrões de qualidade e controle, estando, portanto, dentro da conformidade de segurança.

Continuamos acompanhando e auxiliando as investigações junto ao MAPA e demais órgãos competentes, acatando todas as orientações e medidas responsáveis que nos são solicitadas.

Nos colocamos à disposição para lhe atender diretamente e tirar suas dúvidas por meio dos nossos canais de atendimento ao consumidor, no site, ou no número 0800 728 2822 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h).

Donos de cães passam a optar por alimentos naturais

Com a série de mortes de cães com suspeita de intoxicação por petiscos para pets, donos de animais de estimação alteraram a rotina de seus pets. Entre as mudanças, os tutores evitam snacks industrializados, recorrem a petiscos caseiros e até frutas.

Os fabricantes afirmam seguir padrões de qualidade e dizem que os clientes devem evitar somente os lotes especificados pelo governo. Já os especialistas alertam que os pets devem ingerir somente comida indicada por profissionais, mesmo quando se tratam de alimentos naturais.

A Tesla está fazendo o recall de quase 1,1 milhão de seus veículos elétricos devido a preocupações de que uma janela de fechamento possa agarrar um passageiro antes que ela se retraia.

O recall se aplica a alguns de seus veículos Modelo 3 de 2017 a 2022, juntamente com o Modelo Y de 2020 e 2021 e os veículos Modelo S e Modelo X de 2021 e 2022, disse a Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA, na sigla em inglês).

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A empresa vai realizar atualizações de software "over-the-air" para os veículos para corrigir o problema.

A companhia informou que não está ciente de nenhum acidente, lesão ou morte associada ao problema, disse em um relatório de recall de segurança.

A Tesla teve outros recalls este ano. Em maio, a empresa recolheu cerca de 130 mil veículos devido a problemas com as unidades de processamento central dos veículos.

Em abril, a empresa recolheu quase 600.000 veículos devido a preocupações de que os sons do sistema de alerta de pedestres dos veículos pudessem ser obscurecidos.

A empresa planejava lançar atualizações de software over-the-air para lidar com esses dois problemas também.

Às 13h48 (de Brasília), a ação da Tesla caía 2,91% nas bolsas de Nova York, mais do que papeis de outras montadoras ou de companhias de alta tecnologia.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou a empresa Bassar Pet Food para que seja apresentado o recall compulsório dos petiscos para cães Bassar Snack Every Day e Bassar Dental Care. A decisão emitida na quarta-feira (14) se baseia nos relatos de mortes de cães que ingeriram snacks da marca e na determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de suspensão do uso de lotes de propilenoglicol, substância utilizada pela indústria na fabricação de alimentos para humanos e animais.

Na semana passada, a Bassar anunciou o recall de todos os produtos fabricados a partir de 7 de fevereiro deste ano.

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Segundo o Ministério da Justiça, "a realização informal de recall, sem ampla divulgação e nos termos regulamentados pelos órgãos competentes, pode ser demorada e ineficaz, apresentando riscos aos consumidores e aos animais de estimação".

Caso a determinação não seja cumprida, a empresa pode sofrer processos administrativos e a aplicação de sanções pela Secretaria Nacional do Consumidor da pasta. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, fornecedores que saibam dos riscos dos seus produtos e serviços após a introdução deles no mercado devem comunicar o fato imediatamente às autoridades e aos consumidores. Procurada pela reportagem, a empresa não respondeu aos contatos.

Em nota do dia 9 de setembro, a Bassar informou estar "extremamente consternada" com os relatos de contaminação de animais. "Somos os maiores interessados no total esclarecimento desse caso. Estamos fazendo tudo para que isso ocorra de forma rápida e transparente e colaborando com as autoridades na investigação da qualidade da matéria-prima distribuída por fornecedores no mercado de alimentação animal", diz um comunicado da fabricante.

Análises preliminares do Mapa apontam para a contaminação do propilenoglicol com etilenoglicol, produto altamente tóxico para consumo que é geralmente utilizado para refrigeração, encontrado em motores, baterias, geladeiras e freezers. Os insumos contaminados usados nos petiscos foram produzidos pela fornecedora Tecnoclean Industrial Ltda, que diz ter adquirido a matéria-prima de uma importadora. O motivo da contaminação dos lotes utilizados pela Bassar está sendo investigado.

Morte de animais

Mais de 40 óbitos suspeitos de cães foram registrados em todo o País, de acordo com um levantamento da Polícia Civil de Minas Gerais. O consumo de etilenoglicol, mesma substância que causou a morte de 10 pessoas após a ingestão da cerveja Backer, em 2019, leva à insuficiência renal, sintoma identificado em animais intoxicados.

Segundo a polícia, os principais sintomas registrados nos relatos são vômito, diarreia, convulsões e prostração. A orientação, caso um tutor perceba esses sinais após consumo de produto da marca, é levar o animal imediatamente para atendimento veterinário e encaminhar o caso para a delegacia de sua cidade, levando o produto para perícia.

Para a realização do recall, pessoas que tenham comprado qualquer produto fabricado pela Bassar após o dia 7 de fevereiro de 2022 devem devolver os itens à loja, que deverá reembolsar o valor gasto mesmo se a embalagem já estiver aberta ou se parte do produto já tiver sido consumida.

A Bassar Pet Food anunciou na quarta-feira, 7, que está realizando um recall de todos os produtos comercializados pela marca. A medida ocorre pela suspeita de contaminação de um insumo adquirido de um dos fornecedores da empresa. A Bassar solicita que os consumidores entreguem, nos locais de venda, os itens que já tenham adquirido anteriormente.

No fim da última semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou a interdição da fábrica da Bassar Pet Food em Guarulhos (SP) e o recolhimento nacional de todos os lotes de produtos da empresa depois da morte de ao menos nove cachorros em São Paulo e em Minas por suspeita de intoxicação após o consumo de petiscos da marca. Há também casos em investigação em outros Estados, como Goiás.

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A Bassar afirmou em pronunciamento divulgado na quarta-feira que exames preliminares realizados pelo Ministério da Agricultura apontaram indícios de que o propilenoglicol, insumo utilizado pelo setor industrial na fabricação de alimentos para humanos e animais, adquirido pela Bassar de um de seus fornecedores, estaria contaminado com etilenoglicol.

Trata-se da mesma substância que causou a morte de 10 pessoas que consumiram a cerveja Backer, em 2019.

A decisão pelo recall de todos os produtos foi tomada pela Bassar diante do risco oferecido pela substância. A empresa afirmou que já vinha recolhendo todas as suas linhas do varejo nacional e havia interrompido sua produção na semana passada.

"A Bassar Pet Food é a maior interessada no esclarecimento dos fatos, apoia as investigações do Mapa e das autoridades policiais e está colaborando com as investigações para a elucidação do caso", afirmou a empresa, em nota.

O ofício 424/2022 do Ministério da Agricultura divulgado na terça-feira, 6, alerta todas as empresas do setor de alimentação animal que podem ter também adquirido esta matéria-prima desse fornecedor, pertencente a um grande grupo econômico mineiro, para que retirem imediatamente eventuais produtos fabricados e distribuídos ao mercado.

Esclarecimento da rede Petz

Em esclarecimento publicado na terça, a rede Petz, uma das principais no nicho, informou que, até o momento, foram realizados laudos periciais em lotes específicos de dois produtos: Bassar Snack Every Day e Bassar Dental Care.

"Sobre o petisco Bassar Snack Every Day, lotes 3201 e 3775, o laudo pericial não apontou a presença de substância tóxica. Sobre o petisco Bassar Dental Care, lote 3467, o laudo pericial apontou a presença de substância Monoetilenoglicol", afirmou. "No caso de outros lotes serem submetidos para análise, seguiremos acompanhando para mantê-lo informado. Reforçamos, assim, o alerta de não consumir os produtos em questão fabricados pela Bassar, incluindo o petisco Petz Cuidado Oral."

A rede informou que, para auxiliar os consumidores, criou um canal de teleorientação com uma equipe especializada de médicos veterinários, para orientar os tutores que adquiriram tais produtos e identificaram algum tipo de alteração na saúde do pet, sobre os protocolos de saúde a serem seguidos: 11 3434-6980.

Dezenas de casos de salmonelose foram detectados na Europa. As suspeitas do foco de contaminação convergem para os produtos de chocolate Kinder fabricados na Bélgica, o que levou à sua retirada dos mercados por parte do fabricante Ferrero.

Foi solicitada a devolução dos produtos Kinder produzidos nas fábricas de Arlon, na Bélgica, os quais eram comercializados na França, na Bélgica, no Reino Unido, na Irlanda do Norte, na Alemanha e na Suécia, anunciou a marca Ferrero nesta terça-feira (5).

No Reino Unido, foram registrados 63 casos de contaminação por salmonela, disse à AFP uma porta-voz das autoridades sanitárias britânicas.

Na França, 21 pacientes foram informados pelo Centro Nacional de Referência de Salmonela do Instituto Pasteur e, deste, 15 relataram terem consumido os produtos Kinder em questão, segundo o órgão nacional responsável pela saúde pública.

A idade média dos casos é de 4 anos.

As intoxicações alimentares causadas por salmonela causam transtornos gastrointestinais, com frequência acompanhados de febre nas 48 horas seguintes ao consumo.

A montadora automotiva Tesla está fazendo o recall de cerca de 500 mil carros elétricos no Estados Unidos. Os modelos 3 e S apresentaram um problema no porta malas e na sua câmera retrovisora, que aumenta o risco de acidentes.

Segundo a BBC dos Estados Unidos, 356 mil veículos Tesla Model 3 de 2017 – 2020 e 119 mil Tesla Model S serão recolhidos, mesmo com apenas 1% destes apresentando o defeito que foi averiguado pela Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA) dos Estados Unidos.

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O problema observado com as câmeras é que com a abertura e o fechamento do porta malas desses modelos de carros, com o tempo, pode ser causado um desgaste e eventual rompimento de um cabo que fornece alimentação à câmera de ré, aumentando riscos de colisão.

Também foi observada uma possível falha no porta-malas dianteiro, que pode abrir sem aviso e obstruir a visão do motorista.

Mesmo com as probabilidades, os relatórios afirmam que a Tesla não teve conhecimento de nenhum acidente, ferimento ou morte causado por um dos defeitos apontados.

A empresa de alimentos Heinz Brasil anunciou um recall voluntário para 244 caixas de milho verde tetra recart 200g do lote L08 Val 07/2021 da marca Quero. A empresa diz que identificou no produto "potencial risco de presença de bactérias que podem causar náuseas, vômitos e/ou infecção intestinal", conforme comunicado divulgado em seu site.

Os produtos a serem recolhidos foram fabricados em 8 de janeiro deste ano e são válidos até 31 de julho de 2021. A fabricante recomenda que os alimentos envolvidos no recall não sejam consumidos.

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A companhia acrescenta que os consumidores que optarem pela substituição do produto devem entrar em contato com o serviço de atendimento a consumidor da empresa.

Cerca de 2,7 milhões de veículos com possível defeito no sistema de airbag que provocou a morte de um motorista no Rio de Janeiro no fim do mês passado ainda circulam por todo o País. Eles são de diversas marcas e estão incluídos na lista de 5,4 milhões de automóveis que foram convocados para substituição do equipamento desde 2013, conforme dados do Procon-SP - mas ainda não foram levados às concessionárias para o conserto.

Todos os veículos são equipamentos com um ou mais airbags fabricados pela antiga Takata (hoje Joyson Safety).

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O equipamento apresentou defeito de fabricação que provoca o lançamento de peças de metal quando o airbag é acionado em caso de acidente. O problema levou ao maior recall da indústria automobilística do mundo (mais de 30 milhões de veículos nos últimos sete anos), e do Brasil, com 5,4 milhões de unidades, a maior parte das japonesas Honda, Toyota e Nissan.

Há relatos de 22 mortes e mais de 200 feridos, a maioria nos Estados Unidos. No Brasil, só a Honda informou que há registros de 16 feridos, sendo um deles fatal, o motorista do Rio.

O primeiro caso no Brasil envolveu um New Civic LXS 2008. Segundo a empresa, o modelo foi convocado em 2015, mas não foi levado para substituir o inflador do airbag. A Honda não divulgou dados da vítima.

Pelos relatórios do Procon e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), em média apenas metade dos veículos que passam por recall são levados para conserto.

A Honda disse que, ao todo, há 906,2 mil veículos da marca que deveriam substituir 1,6 milhão de insufladores, sendo que 61% já passaram pelo serviço.

A Toyota informou que convocou 1,4 milhão de modelos por causa do defeito do airbag e que 61,4% atenderam. O recall da Nissan envolve 340 mil airbags, sendo que 55% foram substituídos (a empresa não informou número de carros).

A partir deste ano, portaria do Ministério da Justiça prevê que o não atendimento ao recall em até um ano vai constar no Certificado de Registro do veículo. A medida prevê ainda ações mais efetivas para a realização do recall.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou o grupo Heineken para que ajuste a campanha de comunicação lançada pela cervejaria na última sexta-feira, dia 14, para o recall voluntário de garrafas long neck. Para a Coordenação de Consumo Seguro e Saúde da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), a campanha da Heineken descumpriu os compromissos firmados com o departamento ligado ao ministério. A empresa tem dois dias úteis para efetuar as mudanças solicitadas pela Secretaria sob a pena de pagamento de multa.

Segundo o órgão, havia sido solicitado à Heineken que o título do vídeo da campanha contivesse expressamente o título "Qualidade: recall voluntário Heineken". Apesar da solicitação, a mensagem só aparece depois de 25 segundos do início do vídeo, o que, no entendimento do departamento, não pode ser caracterizado como título. "A ausência do cumprimento de tal compromisso afasta o caráter inequívoco de a mensagem se tratar de uma campanha de recall", informou a Senacon, na notificação.

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Além disso, a Secretaria também argumenta que a Heineken não deixou claro "de forma inequívoca" onde a campanha estaria disponível para os consumidores na internet e também deixou de divulgar a estratégia, denominada "dois por um", como um estímulo para a troca da garrafa com problemas. "Esperava-se que a informação sobre a opção "dois por um" de substituição do produto fosse clara ao consumidor, como um indutor comportamental. Entretanto, não houve qualquer divulgação nesse sentido. Assim, determina-se que o fornecedor demonstre, de forma clara e precisa, quais indutores serão utilizados (incluindo eventuais recompensas), assim como a forma pela qual o consumidor tomará conhecimento dos mesmos", argumentou a Senacon.

Campanha de recall

Na última sexta-feira, dia 14, a Heineken lançou uma campanha de recall voluntário de lotes específicos de Heineken long neck 330ml. Segundo a empresa, a medida foi tomada em caráter preventiva após a identificação de que algumas garrafas apresentavam o risco de desprendimento de lascas de vidro do bocal no momento de sua abertura.

A falha foi encontrada em menos de 0,3% das long necks dos lotes com as letras CH - o código encontra-se localizado na parte inferior da garrafa em alto-relevo. Na campanha, a cervejeira pede aos consumidores cuidado com o produto na hipótese de pertencerem a esse lote. Em caso de alteração no bocal após a retirada da tampinha, a recomendação é de não consumir o produto para evitar machucados.

No comunicado disponível em seu site, a Heineken orienta os consumidores, caso desejem realizar a substituição ou reembolso, a entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor a partir de 13 de fevereiro de 2020, pelo telefone 0800 885 2462 ou pelo e-mail faleconosco@heineken.com.br .

A Heineken anunciou um recall voluntário para garrafas da cerveja long neck de 330 mililitros dos lotes iniciados pela letras CH. A empresa diz que identificou uma alteração na embalagem da bebida, que pode fazer com que uma pequena lasca de vidro se desprenda do bocal no momento da abertura, o que poderia ocasionar lesões ou ingestão acidental dos pedaços.

Os consumidores podem realizar a substituição ou solicitar reembolso do produto diretamente com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da companhia.

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Segundo a empresa, a alteração ocorreu em menos de 0,3% das long necks desses lotes.

"Apesar da baixa probabilidade e do problema já ter sido solucionado, o Grupo Heineken no Brasil, decidiu realizar um recall voluntário", afirma a cervejaria em comunicado.

A companhia acrescenta que os consumidores que optarem pela substituição do produto receberão 2 long necks a cada unidade do lote específico devolvida.

"Reforçamos que a alteração já foi corrigida e não há impacto na qualidade do líquido. Outros produtos da companhia que não fazem parte dos lotes específicos podem ser consumidos normalmente", diz a cervejaria.

Em meio a um aumento de relatos de linfoma associado a próteses de mama, médicos brasileiros criaram uma força-tarefa para identificar os registros e conhecer o tamanho do problema no País. Na quarta-feira (24) a Allergan, uma das marcas mais difundidas em todo o mundo, anunciou recall após recomendação da Food and Drug Administration (FDA), agência de controle sanitário dos Estados Unidos.

Especialistas ouvidos pela reportagem calculam que o País teve pelo menos uma dezena de casos de linfoma anaplásico de células grandes (ALCL) em pacientes com próteses. Como os registros são informais, nem todos têm evidências científicas de que foram os implantes que desencadearam a doença.

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Esse número, porém, pode ser maior já, que o Brasil é um dos que mais colocam próteses no mundo. "Temos poucos casos catalogados e essa é uma das razões para criar uma força-tarefa. Queremos respostas adequadas, o que não temos ainda", afirma Niveo Steffen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Após o anúncio do recall, a Anvisa informou que deve publicar medida cautelar hoje suspendendo a comercialização de próteses de silicone da Allergan no Brasil. Eram vendidos três produtos da empresa no País.

Os Estados Unidos calculam que a incidência desse linfoma esteja entre um caso a cada 3,8 mil e uma ocorrência a cada 30 mil. Segundo o FDA, foram 573 relatos de linfoma ligados a próteses e há registro de 33 mortes. Não está claro ainda o motivo.

"Uma das hipóteses é de que a prótese cause inflamação do tecido mamário e essa inflamação contínua desencadeia o linfoma", diz Vanderson Rocha, professor de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular da Universidade de São Paulo (USP). "O organismo reage mandando células e essas se transformam em neoplásicas."

Nos pacientes, a doença aparece anos após a cirurgia plástica, na forma de inchaço na mama, como foi o caso de uma mulher de São Paulo de 53 anos, diagnosticada com linfoma em 2017. Em 2012, ela havia colocado um implante da Allergan nas mamas. Em outro caso no Brasil, a paciente, de 44 anos, teve de retirar a prótese, mas optou por não passar por quimioterapia. Meses depois, foi identificada remissão da doença.

Segundo especialistas, é possível que certos tipos de próteses causem mais problemas. "Texturizações mais agressivas têm risco maior", afirma o cirurgião plástico Bernardo Nogueira Batista, do Hospital Sírio-Libanês. As ranhuras no produto podem estar associadas a risco maior de inflamação. Próteses texturizadas, que dão um aspecto mais natural ao seio, são as preferidas das brasileiras.

Empresa

Em nota, a Allergan informou que aconselha pacientes a falarem com seus médicos "caso tenham alguma preocupação". Também informou que não há recomendação para a remoção dos implantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A mobilização das ruas neste domingo, 26, vai dar o tom da reação do Congresso, alvo central das críticas dos atos em favor do presidente Jair Bolsonaro. Senadores e deputados analisam tocar um tipo de reforma política específica que tem o potencial de reduzir o tempo do ocupante do Palácio do Planalto, com a aprovação de um "recall" para o mandato de presidente e o fim da reeleição para cargos executivos. Se as ruas ficarem esvaziadas, a opção estará na mesa.

Convencidos de que a incerteza política pode agravar a crise, senadores analisam colocar na pauta do colégio de líderes na terça-feira proposta de emenda à Constituição que cria a possibilidade de revogação, pelos próprios eleitores, do mandato de presidente da República. A proposta, relatada pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), está pronta e tem a simpatia do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e de senadores do MDB, do PP e do PSDB.

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Na prática, o texto cria um gatilho para tirar o presidente da República do cargo sem a necessidade de impeachment. Para isso, seriam necessárias assinaturas de, no mínimo, 10% dos eleitores que compareceram à eleição presidencial mais recente. Se aprovado, o Congresso convocaria um referendo popular para discutir se revoga ou não o mandato do presidente.

O projeto está pronto para ir a votação no plenário do Senado. Depois, precisa passar pela Câmara. Caso aprovado nas duas Casas, caberá à Mesa do Congresso, formada por deputados e senadores, promulgar a medida. Como se trata de uma emenda constitucional, Bolsonaro não tem poder de veto, diferentemente do que ocorre com projetos de lei ordinários. Apenas uma decisão do Supremo apontando alguma inconstitucionalidade poderia anular o ato que levaria ao referendo.

Centrão

Essa não é a única reação. Na Câmara, líderes do Centrão - grupo de partidos capitaneado por PP, PL (ex-PR), PRB, DEM e Solidariedade que está à frente de uma série de derrotas ao governo - voltaram a discutir o fim da reeleição para cargos executivos, como presidente e governadores. A avaliação é a de que a pauta teria de ser "engolida" por Bolsonaro, que já defendeu, inclusive, durante a campanha, o fim da reeleição.

Há, contudo, entre deputados e senadores, os que afirmam que qualquer medida assim "pareceria oportunismo" e aumentaria os movimentos de jogar a população contra o Congresso. A possibilidade de estimular ainda mais os ataques à classe política preocupa o presidente do Senado, Alcolumbre, e o da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se esforçam para reduzir a tensão na relação com o Planalto.

Em reunião com a cúpula do DEM, na terça-feira passada, eles avaliaram que, caso os protestos se virem, de fato, contra o Congresso e contra o Supremo Tribunal Federal, o governo poderá sofrer novas derrotas no Parlamento.

Coube a Maia iniciar um trabalho interno para acalmar os ânimos, chamando o Centrão para discutir uma trégua na votação da medida provisória da reestruturação ministerial. Para Alcolumbre foi dada a missão de buscar um gesto de reciprocidade do Planalto. A articulação foi concretizada na quarta-feira, com a ida do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), ao Senado para encontro com os presidentes do Legislativo e líderes partidários.

O resultado será avaliado hoje, 26. Havendo mobilização significativa, o Congresso freia, por ora, as mudanças legislativas que afetam diretamente a Presidência. Se os atos forem esvaziados, parlamentares podem se animar a impor uma agenda própria não só na economia, mas também no campo político.

Por precaução, a Polícia Legislativa vai manter grades no entorno do Congresso neste domingo. Os atos estão previstos para começar às 10h.

Alvos

Com mais de 1,5 milhão de seguidores no Facebook, o Movimento Avança Brasil é um dos grupos que estarão à frente dos atos previstos para hoje em defesa do presidente Jair Bolsonaro. Seus integrantes prometem sair às ruas para defender, por exemplo, a reforma da Previdência e a aprovação do pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Um outro "alvo", porém, não será esquecido: o Centrão.

"A gente aproveita para fazer um repúdio ao comportamento de bloqueio do Centrão, que está atrapalhando as reformas necessárias", disse o presidente do Avança Brasil, Eduardo Platon, para quem políticos do bloco "impedem avanços do governo".

"Espero que o Centrão desperte para os anseios e as reivindicações do povo e trabalhe rapidamente para isso, e não em prol da classe política", afirmou Patrick Folena, integrante do movimento em São Paulo.

Para os grupos mais organizados, o bloco parlamentar informal se tornou um símbolo da "velha política". "Estamos indo (à manifestação) contra o Centrão, acredito que eles estão chantageando o Brasil", disse Ana Cláudia Graf, uma das líderes do Ativistas Independentes, grupo que tem 85 mil seguidores no Facebook.

Para evitar isolamento, as pautas das manifestações são difusas: vão do pacote de Moro à Previdência, passando pela defesa da CPI da Lava Toga, que propõe investigar o "ativismo judicial". O que prevalece, porém, é uma retórica contra a classe política, acusada de conspirar contra o presidente. Nada mais natural que o Centrão, crucial na aprovação de projetos de interesse do governo no Congresso, tenha virado o alvo principal de parte da rede bolsonarista.

O bloco, que reúne cerca de 230 dos 513 deputados e tem no seu núcleo duro partidos como DEM, PP, PL (ex-PR), PRB e Solidariedade, ensaiou na semana passada uma mudança de rumo, com receio da opinião pública. Sob pressão de aliados, o Centrão abriu mão da cobrança para a recriação dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional, facilitando a votação da medida provisória que reduziu a estrutura do Executivo para 22 ministérios. A MP foi aprovada na quarta-feira na Câmara, mas o Centrão conseguiu reunir votos suficientes para tirar o Coaf do Ministério da Justiça. Considerado estratégico por Moro no combate à corrupção, o órgão voltou para o Ministério da Economia.

Segundo levantamento do Estado, entre os grupos que participam dos atos estão ainda o Consciência Patriótica, o Direita São Paulo e o Brasil Conservador. Além deles, dezenas de outros grupos menores atuam nas redes sociais.

O Movimento Brasil Livre e o Vem Pra Rua já avisaram que vão ficar de fora dos protestos. Com forte atuação no impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, os grupos criticam exatamente o discurso "antipolítico" que deve marcar os atos de hoje. "Existe uma retórica antipolítica que foi levantada por grupos da ala ideológica do governo. O MBL é a primeira trincheira de enfrentamento à mentalidade antipolítica", afirmou o coordenador do MBL, Renato Batista.

A coordenadora do Vem Pra Rua, Adelaide Oliveira, criticou o tom "personalista" dos atos, além de algumas pautas que considera antirrepublicanas. "Eu ouvi 'Fora, STF'. Não posso pedir o fechamento do STF. A gente acredita no diálogo e na política que defende ideias."

WhatsApp

Em defesa de Jair Bolsonaro, apoiadores impulsionaram na semana passada, em grupos públicos do WhatsApp, imagens que descrevem o presidente como um "ser messiânico" capaz de governar contra tudo e todos - contando apenas com seus seguidores. Ataques a instituições também dominaram esses grupos, mesmo após Bolsonaro moderar o discurso e criticar quem defende o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

Essas linhas de atuação - a deslegitimação de outros Poderes e a exaltação da figura do presidente "salvador" - aparecem num momento de queda de popularidade de Bolsonaro e de dificuldades na articulação política com parlamentares.

O monitoramento foi feito pelo Estado com base no WhatsApp Monitor, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A ferramenta mostra o que foi mais compartilhado em grupos públicos - ou seja, que podem ser acessados sem convite, apenas com um link.

Com a ausência de apoio de grupos mais estruturados nas redes sociais, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua, o WhatsApp se destacou na convocação para os atos ao longo da semana. "O WhatsApp foi onde os esforços foram mais coordenados. Apareceu tanta coisa de uma vez que parecia realmente um esforço coordenado", disse o pesquisador Pablo Ortellado, do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP.

Assim que manifestantes foram às ruas no dia 15 para protestar contra cortes na Educação, as imagens convocatórias para defender o governo começaram a pipocar no WhatsApp. Elas atingiram o pico, porém, depois de o presidente compartilhar, no dia 17, texto que classificava o Brasil como "ingovernável". A partir dali, surgiram mensagens que enalteciam a figura de Bolsonaro e desmoralizavam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os ministros do Supremo.

Mesmo com os acenos à moderação que o presidente fez após ter criticado a "classe política", as imagens que apontam o Congresso como empecilho para o avanço do País continuaram a figurar na lista das mais circuladas nos grupos públicos. "O Congresso Nacional não sabe lidar com um presidente honesto", dizia uma das imagens. Ao contrário do que o Planalto desejou, mensagens de apoio às reformas propostas pelo governo, que seriam o tema principal dos atos de hoje, não viralizaram.

Em grupos bolsonaristas específicos monitorados individualmente pelo Estado, o que se viu na semana passada foi um ataque constante a antigos aliados, em especial o MBL e a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), do partido do presidente. Por não se unirem às manifestações, foram chamados de "comunistas" e "traidores".

Para tentar associar o MBL à esquerda, a imagem do líder do movimento, deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), conversando com o vice-líder do PSOL na Câmara, Marcelo Freixo (RJ), foi divulgada diversas vezes nos grupos bolsonaristas. Caminhoneiros também estiveram em alta nos grupos de apoiadores. Postagens como "Não mexa com o presidente dos caminhoneiros" e fotos de lonas de caminhão com a imagem de Bolsonaro foram amplamente compartilhadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Volkswagen inicia, a partir desta sexta, 1º, o recolhimento de 194 carros da marca que foram vendidos inadequadamente entre 2008 e 2018. Em um recall inédito no País, a empresa vai pagar aos proprietários o valor da tabela Fipe (referência no mercado para preços de veículos usados) e destruí-los. Trata-se de veículos pré-série da frota da empresa vendidos por engano.

O carro pré-série é usado em testes para ajustar a linha de montagem para a produção em série - de maior volume e que vai para as revendas. Esses modelos também são usados em testes de rodagem para verificar, por exemplo, desempenho e para corrigir últimos detalhes antes do lançamento. Eles não são homologados para venda e, tradicionalmente, são destruídos por não possuírem todas as certificações obrigatórias.

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Em comunicado divulgado nessa quarta (30) a Volkswagen informa que os veículos foram montados sem registro de liberação - uma espécie de currículo de cada produto contendo dados e numeração de todos os componentes e materiais usados em sua produção.

"Pela falta de documentação técnica interna de montagem do veículo não é possível assegurar que as 194 unidades em questão atendam aos padrões e regulamentos exigidos", diz o anúncio do recall.

Segundo a fabricante, "há riscos de possível falha de funcionamento de componentes e sistemas, com risco de acidentes". Como a empresa não tem condições de verificar se há de fato defeito em algum componente, a alternativa é recolher o veículo e transformá-lo em sucata.

A Volkswagen informa ainda que criou processo interno para não permitir mais a venda de veículos pré-série, embora não exista uma regra oficial que proíba a comercialização, desde que os modelos usados em testes tenham a documentação correta e sejam vendidos como usados.

Ação semelhante de recall foi anunciada pela Volkswagen na Europa, Estados Unidos e outros países em dezembro, quando foi feita convocação de 6,7 mil veículos pré-série vendidos como se tivessem passado pelo processo comum de produção.

Nessas regiões os veículos também estão sendo recomprados pela fabricante para serem destruídos, a maior parte de clientes na Alemanha, onde está a sede da montadora.

Modelos

 No Brasil, estão envolvidos no recall os modelos importados Touareg, CC, Passat, Passat Variant, Tiguan e os nacionais Golf, up!, Fox, Cross Fox, Saveiro, Polo, Polo Sedan, Gol, Parati e Voyage.

A empresa informou que nesses 11 anos produziu cerca de 7 milhões de veículos no Brasil e a falta de documentação técnica foi identificada apenas nas 194 unidades que serão compradas dos proprietários agora.

Será oferecido como pagamento o valor de 100% da tabela Fipe e o proprietário que não quiser entregar o carro terá de assinar um termo de responsabilidade. Os números dos chassis envolvidos estão no site da empresa, que também pretende comunicar individualmente cada dono.

Esse tipo de recall é inédito no Brasil por se tratar de venda de produtos que deveriam ter sido destruídos. Uma ação de recompra de carros que já estavam no mercado também foi feita pela Ford em 2008, cerca de um ano após a aquisição da empresa brasileira Troller, fabricante de jipes e picapes no Nordeste.

Ao todo, 77 unidades da picape Pantanal foram retiradas de circulação por riscos de trincas no chassi, descobertos em testes de qualidade realizado pela Ford.

Procurado, o Procon de São Paulo informou que não poderia comentar ontem o assunto nem sobre os direitos dos consumidores no caso específico do recall da Volkswagen. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A HP está expandindo seu programa de recall de baterias para incluir vários outros modelos de laptops. A medida é uma continuação do recall voluntário anunciado no ano passado e afeta aproximadamente 150 mil notebooks da marca.

Depois de descobrir que vários modelos de laptops poderiam potencialmente ser uma preocupação de segurança para os consumidores, graças às baterias superaquecidas, a empresa tomou medidas preventivas para eliminar o problema. 

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Semelhante ao recall do ano passado, a HP diz que o problema afeta apenas 0,1% dos laptops vendidos em todo o mundo nos últimos anos e decorre de erros do fabricante. A HP está pedindo aos clientes que visitem este site e baixem sua ferramenta de validação de bateria.

Uma vez instalado, o teste executa um diagnóstico e verifica se a bateria do notebook é passível de substituição. Segundo a HP, o processo geralmente leva menos de 30 segundos.

"Essas baterias podem superaquecer, oferecendo risco de fogo e queimaduras aos clientes. Por este motivo, é essencial que você verifique novamente a sua bateria, ainda que tenha o feito anteriormente e tenha sido informado que ela não foi afetada", informou a HP em um comunicado publicado em seu site.

Os modelos de notebooks afetados pelo recall são:

-HP ProBook (64x G2 e G3, 65x G2 e G3)

-HP ProBook 4xx G4 (430, 440, 450, 455 e 470)

-HP x360 310 G2

-HP ENVY m6

-HP mt20

-HP mt 21

-HP mt 31

-HP Pavilion x360

-Notebooks HP 11

-HP ZBook (17 G3, 17 G4, Studio G3)

Mais de 58 mil testes digitais de gravidez foram incluídos em um recall no Reino Unido, depois de algumas unidades de uma marca terem dito erroneamente às mulheres que elas estavam grávidas. A consumidoras que compraram o produto Clear&Simple, fabricado pela Guangzhou Wondfo Biotech, estão sendo aconselhadas a devolvê-lo à empresa.

A agência reguladora de medicamentos e produtos de saúde está encorajando as mulheres a relatar problemas com o teste, que foi distribuído no Reino Unido. Os produtos afetados pelo recall são do lote DM10220170710E, com validade para janeiro de 2020.

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O número de lote pode ser encontrado no interior da caixa do produto, informou a fabricante. Os testes de farmácia detectam os níveis do hormônio da gravidez gonadotrofina coriônica humana (HCG) em amostras de urina. A maioria deles tem cerca de 99% de precisão quando usados corretamente, mas não são à prova de falhas.

A fabricante de automóveis japonesa Toyota convocou nesta quarta-feira (5) um recall de mais de 1 milhão de carros híbridos (movidos a gasolina e eletricidade), em sua maioria do modelo Prius, por um problema técnico que, em alguns casos, pode provocar um incêndio.

Ao todo, 1,026 milhão de veículos híbridos dos modelos Prius, Prius Recargable e o 4x4 urbano C-HR, fabricados entre junho de 2015 e maio de 2018, foram chamados para revisão para serem reparados.

Deles, 554.000 foram vendidos no Japão; 217.000, na América do Norte; e 219.000, na Europa.

O problema está nos cabos do motor.

"Se acumular poeira (...), as vibrações durante o uso do veículo podem prejudicar o isolamento dos cabos e deixar o fio condutor descoberto", explica a Toyota em um comunicado.

Nesse caso, seria possível acontecer um curto-circuito e, em caso extremo, um incêndio, indicou a empresa japonesa.

"É difícil saber se acontecerá um incidente assim e o número de casos" no mundo, disse um porta-voz da Toyota, que garantiu que, por ora, não há notícias de nenhum ferido no Japão.

A operação, que pode durar entre 30 minutos e 5 horas, consistirá em controlar e depois reparar, ou substituir, os cabos do motor.

A marca lançou em 1997 seus modelos híbridos, que combinam um motor a gasolina tradicional com outro motor elétrico, alimentado por uma bateria que recarrega quando o veículo está funcionando, freia, ou desce um declive. O sistema permite reduzir o consumo de gasolina do veículo.

Alguns modelos híbridos mais recentes, o chamado PHV, também podem ser recarregados diretamente na rede elétrica.

A Toyota atualmente comercializa 40 modelos de carros híbridos com vendas totais de 12 milhões de unidades.

A Apple anunciou o lançamento de um programa de recall para o iPhone 8 nesta sexta-feira (31), revelando que uma porcentagem muito pequena de unidades do smartphone precisa ter suas placas lógicas substituídas devido a um defeito de fabricação. O problema não afeta o iPhone X nem o iPhone 8 Plus.

A Apple diz que as unidades afetadas incluem aquelas vendidas entre setembro de 2017 e março de 2018 na Austrália, China, Hong Kong, Índia, Japão, Macau, Nova Zelândia e EUA. Para descobrir se o seu smartphone está apto a receber o reparo gratuito da Apple, o consumidor deve inserir o número de série do produto no site oficial da marca.

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Em comunicado, a Apple diz que as placas lógicas com defeito podem estar causando reinicializações, congelamentos de tela e problemas que impedem o iPhone 8 de ligar corretamente. Os clientes afetados devem entrar em contato com a empresa para realizar o reparo gratuitamente.

A Apple recomenda fazer o backup do seu iPhone 8 com o iCloud ou iTunes antes enviá-lo para o conserto, e a empresa também aconselha que quaisquer problemas de hardware, como uma tela quebrada ou rachada, sejam solucionados antes de substituir a placa lógica.

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A Ford anunciou nesta quarta-feira (22) o recall de 50 mil cabos de recarga para seus veículos elétricos e híbridos. Em comunicado, a montadora cita preocupações com a possibilidade de os acessórios provocarem um incêndio. Os cabos de 120 volts que estão sendo recolhidos foram vendidos com os modelos Ford Focus Electrics, Fusion Energis e C-Max Energi, entre os anos de 2011 e 2015.

Os proprietários afetados serão notificados por e-mail, diz a Ford, para obter um novo cabo de carregamento de 120 volts de um revendedor. Os acessórios agora incluirão um termistor, que permite que eles parem de carregar se detectar o superaquecimento em um plugue ou tomada.

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"Os consumidores serão instruídos a levar seu veículo a um revendedor da Ford para que o cabo de conveniência de 120 volts, equipado de fábrica, seja substituído pela versão mais recente do cabo de conveniência de 120 volts que inclui um termistor, gratuitamente", informou a empresa, em comunicado oficial.

Os cabos afetados no recall não devem ser usados sob nenhuma circunstância para carregar os veículos, informou a Ford. A montadora diz que está ciente de alguns relatórios de incêndio causados pelo acessório, mas informou em que nenhum deles foram registrados feridos.

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A Amazon anunciou o recall de seis modelos de carregadores portáteis depois que um consumidor informou ter sofrido queimaduras químicas com um dos produtos. Pelo menos 53 pessoas relataram problemas de superaquecimento com as baterias, que são usadas para carregar smartphones e tablets em qualquer lugar.

Os carregadores portáteis fazem parte da AmazonBasics, uma linha própria de produtos estampados com o logotipo da Amazon, vendidos no Reino Unido e nos EUA. Eles são construídos a partir de borracha e metal, mas uma falha de design pode fazer as baterias superaquecer, causando incêndios e até queimaduras químicas.

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Quatro pessoas nos EUA relataram danos materiais devido à fumaça ou ao fogo, enquanto outro consumidor disse que o contato com o ácido da bateria lhe causou queimaduras químicas. Os seis modelos convocados no recall foram produzidos por uma empresa chinesa chamada Guoguang Electric Company Limited.

Todos eles foram vendidos através dos sites oficiais Amazon.co.uk e Amazon.com entre dezembro de 2014 e julho de 2017. A comissão de segurança de produtos de consumo dos EUA emitiu um aviso sobre a falha, considerando-a perigosa.

"Os consumidores devem imediatamente desconectar e parar de usar os carregadores de energia afetados e entrar em contato com a Amazon para obter instruções sobre como retornar a unidade à empresa e receber um reembolso total", explica o órgão federal. A Amazon está contatando os consumidores afetados através de mensagens por e-mail.

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