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A fabricante de latas para bebidas Ball Corporation patrocinou a construção de um laboratório de economia circular em Fernando de Noronha, que deverá ser inaugurado até o final deste ano e deve reciclar entre 8 milhões e 10 milhões de latinhas de alumínio anualmente, o equivalente a 60 toneladas do metal.

A Ball contribuiu com mais de 90% do total de recursos dedicados para desenvolver a unidade, que foi construída em um espaço onde estava instalado um antigo lixão. Os rejeitos encontrados durante o processo de escavação tiveram a destinação correta e a região foi restaurada para que a obra no local pudesse ser realizada.

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Chamada de Lab Noronha Pelo Planeta, a unidade pertence ao Consórcio Noronha pelo Planeta, entidade que reúne startups, organizações não governamentais (ONGs). Ela será responsável por centralizar toda a coleta de latinhas de alumínio consumidas na ilha para, em seguida, enviar os produtos para a fábrica da Ball em Recife.

Após esta etapa, os produtos serão enviados para uma empresa parceira em São Paulo que realizará a transformação do material usado em uma nova bobina de alumínio (um formato bruto do material). Após esta etapa, a Ball adquire a bobina e produz novas latas, em um processo que pode se repetir de forma quase ilimitada.

Segundo o diretor de sustentabilidade da Ball para América do Sul, Estevão Braga, a empresa já dedicou mais de R$ 10 milhões para o desenvolvimento do laboratório, que está em fase final de construção. Além da coleta de latinhas, a unidade também contará com atividades culturais e socioambientais que vão contribuir para fortalecer a conscientização dos visitantes e da população local.

"O Brasil já alcançou o índice de 100% de reciclagem em latas de alumínio, então não se trata de uma iniciativa para aumentar a reciclagem, mas para expandir a consciência de que existem modelos de produção que não geram problemas para a sociedade, como este", afirmou o executivo.

Segundo Braga, Fernando de Noronha é um lugar especial para o desenvolvimento da iniciativa, pois o consumo de latas de alumínio na ilha é o dobro por indivíduo na comparação com o restante do Brasil. O fenômeno ocorre por conta de questões geográficas, uma vez que a região fica localizada a cerca de 400 km da costa brasileira. "Há uma limitação na produção própria da região, então muitos dos produtos que estão aqui chegam do continente para cá em embalagens."

O valor da venda da sucata de latas será revertido para financiar as atividades do laboratório, incluindo a própria coleta, desonerando a administração de Fernando de Noronha e possibilitando a realização de projetos sociais e educacionais para a comunidade da ilha.

Tendências

O diretor de sustentabilidade da Ball prevê que as embalagens de alumínio devem ganhar espaço no mercado por conta das suas características sustentáveis, substituindo produtos que hoje em dia utilizam plástico e vidro para o envase de bebidas.

Braga destacou novas tendências no mercado, como a adoção da embalagem de alumínio para o consumo de água, além do crescimento da oferta de energéticos, que também são oferecidos em latinhas de alumínio. Segundo o executivo, o material traz vantagens como a sua característica reciclável e a quantidade necessária para o envase.

"Enquanto uma garrafa de vidro pesa de 200 a 500 gramas, a latinha de alumínio tem cerca de 12 a 15 gramas, então precisamos de pouco material para envasar corretamente e com segurança a bebida do nosso cliente", disse o executivo, que prevê a continuidade do crescimento do alumínio no mercado ao longo da década atual.

Garrafas, caixas de papelão, sacos plásticos, embalagens de leite. Muitos desses objetos são corriqueiros e fazem parte do dia a dia de milhares de pessoas. Quando fazemos feira no supermercado, compramos um lanche rápido na rua, ou até mesmo quando precisamos armazenas utensílios temporariamente em um local. Muitos materiais são úteis no nosso cotidiano, mas os problemas surgem quando não precisamos mais de determinada embalagem pois sua utilidade já acabou. Onde vão parar os materiais que descartamos? O que é feito com todas as embalagens de produtos que usamos no dia a dia depois que eles acabam? 

Segundo Daniel Saboya, diretor da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), órgão responsável pela coleta de resíduos e de materiais recicláveis na capital pernambucana, o desafio maior é atender às demandas da população no período de chuvas intensas na cidade. “Equipes de operações especiais e remoção de resíduos volumosos são acionadas de imediato no caso de possibilidades de arraste de materiais para rios, canais, galerias e que também possam vir a interditar vias, diz o diretor. 

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Em entrevista ao LeiaJá, ele afirmou que algumas medidas são tomadas, uma delas é alertar a população de colocar os resíduos em frente às residências no turno e horário mais próximo da coleta pela equipe de garis e caminhões de coleta. “Pedimos sempre à população para estar atenta aos dias e turnos corriqueiros de coleta dos resíduos para que o material não fique muito tempo em frente às residências, pois se esses materiais ficarem muito tempo expostos podem gerar incômodos, dificultar a circulação, atrair vetores ou ainda serem arrastados no caso de chuvas torrenciais”, informou Saboya. 

Dificuldades na hora da coleta 

Ainda de acordo com Daniel Saboya, existem algumas situações menos favoráveis para a coleta no período de chuvas, que pode causar danos aos materiais recicláveis e aos dejetos não reutilizáveis, além de aumentar os riscos de infecções na população. 

“A disposição dos resíduos em frente às residências e guardas temporários em sacos e recipientes inapropriados, que facilitam a dispersão de materiais; a disposição dos resíduos em locais e horários inadequados; o acúmulo de materiais nos canais, galerias e sistema de drenagem da cidade, provocado pelo descarte irregular de resíduos sólidos; o aumento do trânsito e a dificuldade de acesso em alguns locais pelo elevado índice de chuvas”, listou o diretor. 

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Triagem em cooperativas 

Uma das ações da autarquia é a manutenção de parcerias com organizações que trabalham com a separação e venda de materiais recicláveis (como os citados no início da matéria), para empresas que reutilizam em seus produtos. Uma dessas organizações é a Cooperativa Reciclando Vidas, localizada no bairro de São José, região central do Recife. 

Funcionando há três anos, o espaço se dedica aos processos de triagem e compactação dos materiais. Segundo o presidente Esmeraldo Emilho, o trabalho é diário, mas faz a diferença. O caminhão da prefeitura chega carregado de material recolhido nos bairros da cidade, e que é distribuído nas mesas de triagem. Os trabalhadores, então, começam a abrir as sacolas e a separar os materiais por tipo: garrafa de óleo, garrafa PET, frascos de água sanitária, caixas de papelão, latas, entre outros. 

Depois de encherem grandes sacos, trabalho que pode levar cerca de uma semana, os materiais, devidamente separados, são levados para uma prensa, onde são montados os fardos que são vendidos para empresas que trabalham com reutilização de materiais. A precificação é feita por quilo, e varia de material para material. Um fardo de garrafa PET, por exemplo, é cotado a R$ 3,10 por quilo, e o peso vendido pode chegar de 80 a 100 kg, por semana.  O faturamento é dividido entre todos os cooperados, que atualmente são 16 pessoas, incluindo Seu Esmeraldo. 

Funcionando desde 2021, a Reciclando Vidas apresenta bons números de triagem e venda de materiais. Em 2022 foram vendidos o total de 240 mil quilos de materiais para empresas. Este ano, até o mês de julho, já foram repassados 167 mil quilos, tendo uma média de 20 mil a 30 mil quilos por mês. 

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Dificuldades na triagem 

Durante o trabalho de triagem dos materiais, todos os trabalhadores utilizam equipamentos de proteção individual, sendo os principais deles luvas e máscaras. Muitas vezes um material é retirado de um saco com rejeito orgânico, fato que ocorre quando, em uma casa, existe apenas um recipiente para colocar todo o lixo doméstico. O que não é aproveitado, é encaminhado, como rejeito, para aterros sanitários. 

Uma das dificuldades encontradas “o material que vem do caminhão, no tempo de inverno, ele não chega muito molhado porque molha mais a parte de cima, a o caminhão tem uma lona que protege. O que chega a molhar mais é papelão, mas o próprio espaço da cooperativa ajuda a proteger da chuva também (...) O que vem pra gente aqui, o material já é um material limpo, já dá pra ser usado”, explicou Seu Esmeraldo. 

O presidente da cooperativa disse, no entanto, que o problema maior na triagem é a falta de conscientização da população na hora de separar os dejetos, seja em casa ou na rua, nos lixeiros de coleta seletiva, dos coloridos, que são comuns em vias públicas. “Tem alguns que vêm de praças, tem muita gente que usa certo, mas tem gente que usa de má fé, bota todo tipo de coisa no lixeiro”, disse o cooperado. 

“Se a turma botasse a mente pra trabalhar, pensar, separar os materiais recicláveis do que é rejeito. Resto de comida, que não deve ser mandado para nenhuma cooperativa, coco, por exemplo. Se o pessoal de casa tivesse bom senso, dava para separar o rejeito dos materiais [recicláveis]: plástico, PET, lata. Só é pegar um balde em casa e fazer, mas tem muitas pessoas que não fazem assim, principalmente nos bairros”, compartilhou. 

Dicas para fazer o descarte correto de lixo doméstico 

- Dispor os resíduos nos horários mais próximos à coleta;  

- Acondicionar preferencialmente em sacos de 100L ou recipientes convenientemente fechados, sem líquido e com vidros embalados corretamente em seu interior; 

- Sob nenhuma hipótese, colocar os resíduos nas linhas d’água e próximos ao sistema de drenagem. 

- Os principais resíduos recicláveis são papel, papelão, plásticos em geral, isopor, tetrapak, vidros, metais e eletrônicos.  Eles devem estar acondicionados no mesmo saco ou recipiente e devem estar previamente limpos e secos.  Em hipótese alguma podem estar misturados com resíduos orgânicos ou materiais não recicláveis como resíduos de alimentos, fraldas, resíduos de banheiros e outros. 

 

A data 14 de agosto é marcada como o Dia Nacional de Controle da Poluição Industrial. Com o aumento de indústrias no Brasil, a estimativa de a poluição e a forma de administração reciclável no meio ambiente afetarem o país é maior. Mas, para isso, existem ações relacionadas à sustentabilidade industrial e ambiental que podem ser colocadas em prática para melhorar o meio ambiente e garantir o crescimento econômico do negócio. Confira a seguir, cinco maneiras de diminuir a poluição com as indústrias: 

Reutilizar e reciclar os resíduos: De acordo com a indústria de plástico Infinity, localizada em São Paulo, eles mesmos reutilizam e reciclam o plástico produzido para as lojas de materiais de construção. O diretor da empresa, Lenilson Maciel, afirma que a empresa faz parcerias com os catadores de materiais recicláveis e que possui uma organização em separar os grãos antes da transformação do plástico e na abordagem após o ciclo estar completo. 

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Optar por transportes coletivos: A companhia Neoenergia promoveu, em maio, uma série de ações  para a necessidade de repensar sobre o descarte de resíduos recicláveis de forma responsável em Pernambuco. Para isso, distribuidora utilizou o caminhão 100% elétrico do Projeto Vale Luz, que começou a andar nos pontos de arrecadação do projeto. O veículo elétrico concede descontos na conta de energia em troca de material reciclável. A intenção é receber resíduos possíveis dos clientes residenciais inscritos no projeto. A Neoenergia possui uma lista com os nomes das entidades cadastradas que entregam os resíduos e que doam valores para as instituições beneficentes. 

Fazer a coleta seletiva: Uma ação foi realizada de forma diferente em Guarulhos, São Paulo, em outubro de 2022, quando as cooperativas e indústrias receberam consultorias para aperfeiçoarem o serviço, de acordo com o site oficial da Prefeitura de Guarulhos. Seis cooperativas de reciclagem receberam certificação de uma consultoria com foco no crescimento institucional das entidades, oferecidas pela Prefeitura. Algumas das cooperativas locais participam do programa Coleta Seletiva Solidária, que recolhe e destina corretamente os resíduos recicláveis separados pela população a fim de gerar trabalho e renda.  

Segundo a Jaqueline Luiza Conceição, que está à frente dos projetos socioambientais de Guarulhos, como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), explica mais sobre a atuaçaõ do poder público: "O poder público tem uma parte da indústria que vai reprocessar, então, todos eles são responsáveis por essa embalagem”, enfatiza.   

Pesquisas 

A pesquisa sobre o acumulado histórico de emissões de gás carbônico põe o Brasil entre os maiores poluidores do mundo. No estudo, que leva em consideração pela primeira vez o desmatamento ao contabilizar a liberação de CO2, o país aparece em quarto lugar no ranking de emissões desde 1850. O levantamento foi feito pelo think tank internacional Carbon Brief e leva em conta dados de emissões de queima de combustível fóssil, mudanças no uso do solo, produção de cimento e desmatamento de 1850 a 2021. 

Já os dados do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) indicam que 13,5% de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos são plásticos produzidos no país. Estudos apontam que aproximadamente 45% dos resíduos em Guarulhos são recicláveis, ou seja, são resíduos que podem ser separados e transformados em novos produtos, diminuindo a retirada de matéria prima da natureza.

Hoje (5) é comemorado o Dia Mundial da Reciclagem. Em decorrência do crescente número da população, cresce também o número de indústrias que produzem material plástico- o que acarreta maior número de residuos deste tipo, gerando trabalho a catadores e cooperativas locais. Confira a seguir, como funciona este processo em Guarulhos, segundo maior cidade do estado de São Paulo e uma das mais ricas do país. 

Todos os dias a cidade produz mais de mil toneladas de resíduos, segundo site da Prefeitura. Em outubro de 2022 as cooperativas e indústrias receberam uma consultoria para aperfeiçoar o serviço. Seis cooperativas de reciclagem receberam certificação de uma consultoria com foco no crescimento institucional das entidades, oferecidas pela Prefeitura.

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Algumas das cooperativas locais participam do programa Coleta Seletiva Solidária, que recolhe e destina corretamente os resíduos recicláveis separados pela população a fim de gerar trabalho e renda. Após as pesquisas e o aumento das indústrias, também foram crescendo os projetos socioambientais e cooperativas locais voltados para os catadores.  

Jaqueline Luiza Conceição, que está à frente dos projetos socioambientais de Guarulhos, como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), explica que a atuação poder público em relação às cooperativas e a reciclagem é para criar o programa da coleta seletiva que tem um local que vai descartar - o aterro sanitário. "O poder público tem uma parte da indústria que vai reprocessar, então, todos eles são responsáveis por essa embalagem e a política nacional de resíduos sólidos, todos os entes da Federação Municipal Estadual, da sociedade e toda a economia”, enfatiza.

O Aterro Sanitário é um local destinado a decomposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Neles são resíduos também retirados do esgoto. Com isso, várias tentativas de estimular a reciclagem e diminuir o lixo são direcionados ao aterro. 

Pesquisa 

De acordo com o site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do levantamento do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), em 2021, existem cerca de 800 mil catadores e catadoras em atividade no Brasil, sendo 70% do gênero feminino. Segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (SELURB), 13,5% de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos são plásticos produzidos no país. Estudos apontam que aproximadamente 45% dos resíduos em Guarulhos são recicláveis, ou seja, são resíduos que podem ser separados e transformados em novos produtos, diminuindo a retirada de matéria prima da natureza e possibilitando a sobrevivência. 

Catadores de materiais recicláveis  

O homem é o ser que atua na conservação da natureza de forma indireta, pois recolhe o lixo e recicla. O descontrole dessa reutilização do material plástico gera a ação da indústria em terceirizar o trabalho dos catadores. “Ser catador é uma profissão onde os catadores se ajudam entre si para crescer esse tipo de comércio. Eu tenho os meus clientes. Tem muita gente que está vindo agora por necessidade. Isso é diferente de um catador que nem eu, não estou pela necessidade, eu estou porque sou profissional”, disse o catador de material reciclável Ronei da Silva, de 61 anos, que vive da reciclagem desde os 14 anos e recolhe os materiais no Centro de Guarulhos.

O plástico ainda é um dos poluentes mais gerados, consumidos e descartados no mundo. Um único copo, por exemplo, pode demorar até 400 anos para se decompor na natureza, e isso gera diversos impactos ambientais.

Com o objetivo de fomentar a consciência ecológica e reduzir cada vez mais o uso desse material, a UNINASSAU Belém iniciou há um ano a campanha de distribuição de copos reutilizáveis aos  funcionários e acadêmicos. Ao longo de 12 meses, a instituição deixou de descartar mais de 50 mil copos plásticos.

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A iniciativa foi pensada pelo Núcleo de Responsabilidade Social, com base no calendário anual, e em prol ao Dia da Terra, celebrado anualmente nos meses de abril. Fabianny Pereira, colaboradora da UNINASSAU Belém, aprovou a iniciativa. "Eu achei a ideia maravilhosa. O tamanho do copo é ideal, pois dá para levar a outros lugares sem fazer volume, além de contribuir positivamente com o meio ambiente, pois haverá redução de lixo", afirma.

De acordo com o diretor da UNINASSAU Belém, Said Kalif, essas ações de responsabilidade com o meio ambiente são marcas registradas do grupo Ser Educacional. "Nossa unidade, alinhada com os ideais da mantenedora Ser Educacional, sempre pensa em soluções simples que tem impacto positivo para as pessoas e meio ambiente. É uma iniciativa positiva que garante um bem para a natureza e para as futuras gerações", reforça.

O copos distribuído pela UNINASSAU Belém é de 200ml, 100% reutilizável e próprio para o consumo de bebidas quentes e frias. Foi idealizado pela coordenação do curso de Engenharia, pelo professor Nelson Alencar, e pode ir ao micro-ondas, porque sua constituição química não contém BPA - toxina com alto potencial cancerígeno. Uma nova remessa de copos ecos deve ser entregue no mês de maio deste ano.

Da Ascom UNINASSAU.

A bola da final do Paulistão, a S11 Ecoknit, modelo escolhido pela Federação Paulista de Futebol da Penalty, é sustentável, ajuda o meio ambiente e é produzida com material reciclado. A bola possui a certificação máxima da Fifa, denominada "Quality Pro", selo que é obtido após inúmeros testes e que a torna apta para ser usada em qualquer competição profissional ao redor do mundo.

Os diferenciais do modelo da final é que 62% do material utilizado para a sua produção é de origem sustentável ou reciclável. Para cada unidade produzida, 4,5 garrafas pet são reaproveitadas, sendo que elas passam por um processo de reaproveitamento antes de se transformar no tecido externo de sua confecção. O restante de sua composição também conta com insumos provenientes da cana-de-açúcar, que formam seu amortecimento elástico, chamado de Neotec Eco.

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Por conta dessa inovação, todos os anos milhares de garrafas pet são retiradas do meio-ambiente, dando aos coletores oportunidade de atender também a essa demanda. Para a atual edição do Paulistão, por exemplo, foram 4.716 pets que se transformaram em 1.048 bolas. Levando-se em conta outros Estaduais e demais competições da FPF, o que inclui torneios de base, masculino e feminino, estima-se que mais de 206 mil garrafas foram reaproveitadas.

"Em 2018, durante um evento de tecnologia e inovação, a Fifa propôs um desafio para os fabricantes de material esportivo do mundo todo a fim de incentivar o uso de mais matérias-primas na confecção dos artigos. Abraçamos a causa e, em poucos meses, conseguimos entregar um produto que atendia a todas as exigências", relembra Nilton Franco, gerente executivo de produtos e desenvolvimento da Penalty. "Foi um trabalho interessante, porque é extremamente complexo você construir um artigo de alto desempenho a partir de uma garrafa pet, tanto é que não existe nenhuma outra bola no mercado, com o selo de ‘Quality Pro’, que entregue essa sustentabilidade."

Toda a fabricação é feita pela própria Penalty no Brasil, na cidade de Itabuna, Bahia. Além do Campeonato Paulista, a tecnologia da bola sustentável também está presente no Carioca, no Amazonense, no Paraense e na Copa do Nordeste.

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A coleção "Costurando e bordando Belém", da designer Graça Arruda, de 68 anos, aborda pontos turísticos da cidade de Belém, tendo bordados e costuras inspirados no mercado de São Brás, nas torres do mercado do Ver-o-Peso, Estação das Docas, praça do Relógio, vasos de cerâmica e até nos urubus que voam pela cidade. Todas as peças e acessórios passam por reutilização de materiais e customização.

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A exposição ficou no Espaço Multiuso da Galeria Graça Landeira, localizada na UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela, nos dias 10 e 11 de março. A designer Graça Arruda faz essas exposições todo ano, pelo aniversário de Belém.

As peças demoraram cerca de um ano para serem feitas, já que a pesquisa para a criação das roupas é demorada, pois precisa de uma construção. Graça diz que sua peça preferida é o conjunto com a saia quadriculada que representa o mercado de São Brás. Por ser a peça que mais demorou a ser feita, a designer ressalta que tem "um sentimento especial" por ela.

Graça também é dona da marca Madame Floresta. Segundo ela, o nome se deve ao fato de ela sempre ter morado perto de lugares onde havia muitas árvores e que Belém também é uma cidade rodeada por árvores. "É como se vivessemos dentro uma floresta. Eu nasci, me criei e vivi no meio de uma floresta", diz.

Felícia Maia, professora e coordenadora do curso de Moda da UNAMA, curadora da exposição, diz que foi um orgulho ser professora de Graça Arruda. "É muito bom saber que fizemos parte da formação de um designer, com aquilo que a gente sabe. Para mim é um orgulho muito grande ver uma aluna crescer e estar no mercado como ela está hoje", conta.

"A importância da exposição é para desmistificar a ideia de que o que é nosso não é bom. E que Belém é uma cidade extremamente inspiradora. Você pode encontrar nessa cidade muita inspiração", observa Felícia.

Para a aluna de Moda Ana Júlia, de 17 anos, exposições como essas são importantes para mostrar um pouco mais dos pontos turísticos de Belém nos bordados das roupas. Luiz Henrique, 18 anos e aluno de Moda, conta que gostou bastante da exposição, principalmente por ser de uma marca autoral e mostrar como os recursos amazônicos podem ser refletidos na moda.

Por Kátia Almeida e Matheus Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Até o dia 16 de janeiro, professores da rede pública e particular de Guarulhos podem se inscrever para o curso “Escola Lixo Zero 2023” no link: https://forms.gle/jw5Fh8cVRmVtgx128. O objetivo é orientar os educadores sobre coleta seletiva em suas instituições de ensino. 

As aulas começam a partir do dia 17 de janeiro na Casa do Jovem, localizada no bairro Gopoúva; com turnos no períodos da manhã e tarde. A carga horária pode chegar a 48 horas, dependendo das atividades realizadas pelo participante. O curso é composto por três módulos: presencial, online e eventos, que ficam a critério de escolha do aluno.

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VIRTUAL: As aulas gravadas totalizam sete horas. Os participantes terão 30 dias para completar, imprimir o certificado de participação e encaminhá-lo para o email: lixozeroguarulhos@gmail.com até 40 dias depois do início do curso. Os vídeos estarão disponíveis a partir de março na Plataforma EAD Cidadão da Prefeitura de Guarulhos;

EVENTOS: elaboração, realização e participação nos eventos do calendário pedagógico do programa Lixo Zero Guarulhos: Semana da Compostagem, Encontro Municipal Lixo Zero, Dia Mundial da Limpeza e Semana Lixo Zero Guarulhos. Os participantes terão que apresentar relatórios das atividades desenvolvidas com descritivos, fotos e números de participantes e enviar para o email:lixozeroguarulhos@gmail.com até cinco dias após a conclusão das mesmas.

MÓDULO PRESENCIAL: A aulas presenciais são em grupo e incluem atividades como jogos, brincadeiras, exposições, oficina de compostagem, entre outros, além de visitas monitoradas aos Ecopontos e Cooperativas de Catadores.

A entrega do certificado está relacionada ao respeito dos os prazos estipulados, frequência mínima de 75%, frequência mínima nas atividades presenciais. A Escola Lixo Zero é uma iniciativa da Secretaria de Serviços Públicos, por meio do Departamento de Limpeza Urbana. 

Para outras informações acesse: https://www.guarulhos.sp.gov.br/lixozero

Serviço - Curso Escola Lixo Zero 2023

Local: Casa do Jovem

Endereço: Rua Guarulhos, número 22 - Gopoúva, Guarulhos/SP

Turma 1: dias 17, 18 e 19 de janeiro de 2023 – manhã, 8h às 12h

Turma 2: dias 17, 18 e 19 de janeiro de 2023 – tarde, 13h às 17h

Turma 3: dias 24, 25 e 26 de janeiro de 2023 – manhã, 8h às 12h

Turma 4: dias 24, 25 e 26 de janeiro de 2023 – tarde, 13h às 17h

A 97ª edição da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, que acontece anualmente no dia 31 de dezembro, na capital paulista, será mais uma vez marcada por uma nova ação sustentável. Os copos plásticos com água a serem distribuídos aos 32 mil participantes serão reciclados e transformados em mesas e cadeiras que serão doadas para escolas em São Paulo. A iniciativa é o resultado de uma parceria do Movimento Plástico Transforma com a Fundação Cásper Líbero e a Yescom. A iniciativa nasceu em algumas edições passadas e ganhou espaço em outras provas.

Este é o terceiro ano da ação. Ao longo dos 15 km de percurso da corrida, serão distribuídos aos participantes cerca de 500 mil copos plásticos que, após o consumo da água, são descartados nas vias. Uma equipe contratada pelo Movimento coletará as embalagens, que serão transportadas até uma unidade de reciclagem, onde ocorrerá a fabricação da matéria-prima plástica transformada e que, posteriormente, dará origem a novos produtos.

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A iniciativa almeja atingir a marca de resíduo zero de material plástico, ou seja, nenhum copo sendo transportado aos aterros sanitários. Um dos objetivos é promover a destinação adequada dos plásticos gerados durante o evento, além da conscientização do público. Com cerca de 32 mil inscritos na São Silvestre deste ano, o fornecimento de água se faz essencial para a hidratação dos atletas e a embalagem plástica é a mais apropriada para o corredor ingerir o líquido de forma rápida e segura.

O plástico é um material versátil, o que facilita a possibilidade de sua transformação em ampla variedade de itens. "A ação na São Silvestre tem como objetivo mostrar à sociedade os benefícios que podem ser obtidos com a reciclagem, que por sua vez se torna eficaz quando as pessoas contribuem, realizando o descarte de seus resíduos de forma correta. Além disso, queremos reforçar a importância da reutilização dos materiais e como a economia circular é benéfica para toda a cadeia", explica Mariana Cardoso, do Movimento Plástico Transforma.

Em 2021, a ação transformou os copos plásticos coletados e reciclados em 1.200 caixas organizadoras que beneficiaram aproximadamente 6.700 alunos de escolas públicas de São Paulo. Já em 2019, as embalagens foram transformadas em 1.800 lixeiras, doadas para escolas públicas das cidades de Jaguariúna e São Carlos, no interior do Estado.

Criado em 2016, o Movimento Plástico Transforma tem como objetivo promover conteúdo e ações educativas que demonstram que o plástico, aliado à tecnologia, à criatividade e à responsabilidade, traz inúmeras possibilidades para os mais diferentes segmentos. O Movimento é responsável por diversos projetos e já impactou mais de 200 mil pessoas com suas atividades. A iniciativa é uma ação do Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast) - fruto da parceria entre a?ABIPLAST?e a Braskem.

A TRADICIONAL SÃO SILVESTRE

Idealizada pelo jornalista Cásper Líbero e inspirada na maratona de Paris, a primeira corrida de São Silvestre foi realizada na noite de 31 de dezembro de 1925. A edição teve cerca de 60 inscritos, mas apenas 48 atletas competiram. A largada aconteceu em frente ao Parque do Trianon e foi acompanhada com grande animação pelo público. O primeiro vencedor da prova foi Alfredo Gomes, corredor apelidado de Rei do Fôlego.

Inicialmente, a prova era aberta apenas para competidores homens e brasileiros. Só em 1945 os primeiros atletas estrangeiros - um chileno e um uruguaio - estrearam na competição. Em 1975 foi criada a prova feminina e desde então a participação feminina tem crescido na São Silvestre. É uma mulher a detentora do maior número de vitórias da competição. A portuguesa Rosa Mota venceu a corrida seis vezes. Depois dela, o 2º maior vencedor é o queniano Paul Tergat, com cinco vitórias.

Foi na década de 1980 que a corrida começou a ser televisionada e passou a ser realizada à tarde, até então ela era à noite. A prova teve seu horário alterado para a manhã em 2000. Ao longo dos seus 96 anos de existência, a corrida que cruza tradicionais ruas do centro de São Paulo e é a mais tradicional prova do calendário esportivo nacional, foi suspensa apenas uma vez, em 2020, devido à pandemia de covid-19.

O Comitê Organizador da Copa do Mundo do Catar anunciou nesta terça-feira que reciclou 80% do lixo gerado em seus oito estádios ao longo da competição finalizada no dia 18. Mais de 2 mil toneladas de lixo foram recicladas ou foram submetidos a processos de compostagem (para reutilizar compostos orgânicos).

"Estamos orgulhosos de anunciar que aproximadamente 80% do lixo nos estádios foram reciclados. Esta é uma grande conquista que só foi alcançada graças a um planejamento detalhado e a um inabalável comprometimento dos organizadores do torneio e das demais partes interessadas", declarou o engenheiro Bodour Al Meer, diretor de sustentabilidade do Comitê Organizador.

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Para alcançar este número, a organização da Copa usou embalagens recicláveis, em substituição ao plástico, para embalar a comida e a bebida servidas nos estádios. E estimulou os torcedores a fazer a separação do lixo, de acordo com lixeiras específicas nas arenas.

Para tanto, o Comitê Organizador contou com a parceria da empresa APEX Waste Solutions and Management Company, especializada em gestão do lixo. A companhia é do próprio Catar, que espera ter deixado um legado na área da reciclagem para as futuras edições da Copa do Mundo - a próxima será em 2026, nos Estados Unidos, no Canadá e no México.

"Estamos orgulhosos por ter feito parte deste legado sustentável que a Copa do Catar deixa para as futuras gerações. Através do nosso trabalho com o Comitê Organizador, pudemos garantir que o lixo gerado nos estádios fossem separados no próprio lugar antes mesmo de chegar a qualquer lugar especializado, o que elevou o número de itens reciclados", declarou Nasser Al Khalaf, CEO da empresa.

Um incêndio de grandes proporções atingiu um galpão de reciclagem em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (20). De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas foram controladas e os bombeiros agora trabalham no rescaldo. Segundo as informações do Corpo de Bombeiros, não houve vítimas.

Pelo menos 15 viaturas e 50 homens trabalharam para apagar o incêndio no galpão, que fica próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 5h11 da manhã. Nenhuma operação foi afetada no terminal.

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No Brasil, 4% dos resíduos sólidos que poderiam ser reciclados são enviados para esse processo, índice muito abaixo de países de mesma faixa de renda e grau de desenvolvimento econômico, como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia, que apresentam média de 16% de reciclagem, segundo dados da International Solid Waste Association (ISWA).

“Nós estamos quatro vezes menos que esses países. Temos que acelerar”, afirmou o presidente da instituição, Carlos Silva Filho, que também é diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

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Em relação aos países desenvolvidos, o caminho a percorrer é ainda mais longo. Na Alemanha, por exemplo, o índice de reciclagem alcança 67%. “O Brasil está 20 anos atrasado em relação a esses países”, afirmou Silva Filho.

Embora o país tenha grande potencial para aumentar a reciclagem, diversos fatores mantêm esses índices estagnados, a começar pela falta de conscientização e de engajamento do consumidor na separação e descarte seletivo de resíduos. Também é preciso destacar a falta de infraestrutura das prefeituras para permitir que esses materiais retornem para o ciclo produtivo, com potencial de recuperação.

“Faltam unidades para descarte separado, coleta seletiva; faltam unidades de triagem; e, por fim, eu diria que falta uma estrutura fiscal tributária para permitir que esse material reciclável seja atrativo para a indústria”, explicou Silva Filho.

O Dia Nacional da Reciclagem, lembrado neste domingo (5), visa a conscientizar a população sobre a relevância da coleta seletiva, que faz a separação e destinação de materiais para reciclagem e reaproveitamento, de modo a diminuir os impactos causados ao meio ambiente pelo descarte incorreto de produtos.

Secos e orgânicos

Os materiais recicláveis secos representaram 33,6% do total de 82,5 milhões de toneladas anuais de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos durante o período da pandemia da covid-19, nos anos de 2020 e 2021. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos 2021, divulgado pela Abrelpe, o Brasil contabilizou 27,7 milhões de toneladas anuais de resíduos recicláveis.

Embora os materiais recicláveis secos tenham ampliado sua participação no total de resíduos sólidos urbanos (saindo de 31,7% em 2012 para 33,6% na última pesquisa), a fração orgânica permanece predominando como principal componente, com 45,3%, o que representa pouco mais de 37 milhões toneladas/ano.

De acordo com a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos principalmente pelos plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%). Os rejeitos, por sua vez, correspondem a 14,1% do total e contemplam, em especial, os materiais sanitários, não recicláveis. Em relação às demais frações, a sondagem mostra que os resíduos têxteis, couros e borrachas detêm 5,6% e outros resíduos, 1,4%.

A pesquisa da Abrelpe sinaliza que iniciativas de coleta seletiva foram registradas em mais de 74% dos municípios brasileiros, mas ainda de forma incipiente em muitos locais, o que reflete na sobrecarga do sistema de destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do esgotamento. O levantamento mostra que quase 1.500 municípios não contam com nenhuma iniciativa de coleta seletiva.

Perdas

A falta de reciclagem adequada do lixo tem gerado uma perda econômica significativa para o país. Levantamento feito pela Abrelpe em 2019 mostrou que somente os recicláveis que vão para lixões levam a uma perda de R$ 14 bilhões anualmente, que poderiam gerar receita e renda para uma camada de população que trabalha com essa atividade.

“Além do que deixariam de ir para os lixões e, portanto, não causariam os problemas ambientais que os lixões causam”, destacou Carlos Silva Filho.

O presidente da Abrelpe afirmou que, nos últimos anos, houve um movimento positivo de regulação do setor por parte do Poder Público. Em abril deste ano, por exemplo, foi publicado decreto federal que criou o Programa Recicla+, de créditos para a reciclagem e de estímulo a esse mercado.

Ele lembrou ainda da aprovação, em abril passado, do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), que trouxe metas para os próximos 20 anos para a reciclagem de materiais, valorização, aproveitamento de resíduos. “Acho que, agora, a gente tem o arcabouço completo para esse setor avançar. Precisamos, realmente, fazer disso uma realidade, transformar tudo isso que está à disposição do mercado em números que venham refletir a reciclagem”, afirmou Silva Filho.

O Planares determina o aumento crescente da recuperação de resíduos e estabelece meta de 50% de aproveitamento, em 20 anos. Assim, metade do lixo gerado passará a ser valorizado por meio da reciclagem, compostagem, biodigestão e recuperação energética.

Já o Certificado de Crédito de Reciclagem (Programa Recicla+) é uma parceria entre os ministérios do Meio Ambiente e Economia e visa fomentar injeção de investimentos privados na reciclagem de produtos e embalagens descartados pelo consumidor.

O Brasil reciclou aproximadamente 33 bilhões de latinhas de alumínio em 2021, o que representa 98,7% de reaproveitamento do material produzido ao longo do ano. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (13) pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).

As duas entidades formam juntas a Recicla Latas, organização que atua como gestora do termo de compromisso para o aperfeiçoamento do sistema de logística reversa de latas de alumínio para bebidas. Esse termo foi firmado pelas associações do setor com o Ministério do Meio Ambiente em 2020. Nele, as associações garantiram a manutenção do índice de reciclagem das latinhas no patamar de 95%, em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A logística reversa é o processo de reinserção do material descartado na cadeia produtiva.

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Segundo as entidades, trata-se do maior índice da história da reciclagem de latas no país, desde o início do mapeamento em 1990, sendo também um dos maiores do mundo. De um total de 33,4 bilhões de latas vendidas, cerca de 33 bilhões foram coletadas para o processo de reciclagem. Com isso, aproximadamente 1,9 milhão de toneladas de gases de efeito estufa deixaram de ser emitidos na atmosfera, de acordo com cálculos das associações empresariais.

As taxas de reciclagem de alumínio no Brasil são consideradas exemplares, especialmente nos últimos anos, com índices que superam os 96% de latinhas reaproveitadas, após cumprirem seu ciclo de produção, consumo e descarte. Esse ciclo de vida costuma ser curto, aproximadamente 60 dias separam a fabricação de uma nova latinha de alumínio e seu retorno, como matéria prima, para a indústria.

“Há mais de dez anos, o índice de reciclagem de latas de alumínio se encontra em patamares superiores a 96%. O Brasil é benchmark (referência) no setor para o mundo, graças aos esforços conjuntos de toda a cadeia de suprimento e dos investimentos da indústria do alumínio na modernização do setor e na ampliação dos centros de coleta e reciclagem”, destaca Janaina Donas, presidente da Abal.

Índice geral baixo

Apesar dos excelentes resultados do setor de alumínio, a reciclagem de outros produtos largamente consumidos no país é baixa. O caso mais desafiador é o do plástico. Apesar de ser o quarto maior consumidor da matéria-prima no mundo, o Brasil recicla apenas 1,29% de plástico, segundo estudo da WWF Brasil com dados do Banco Mundial, divulgado em 2019. O percentual difere bastante dos números informados pela Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), que indica que pouco mais 23% dos resíduos plásticos são reciclados no país, segundo números de 2020.

Seja como for, o índice geral de reciclagem dos resíduos sólidos no país ainda é de cerca de 5,3% do total potencialmente recuperável, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). O levantamento consta da edição mais recente do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, publicado em dezembro do ano passado, mas com dados consolidados de 2020.

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O curso de Moda da UNAMA – Universidade da Amazônia promoveu na última sexta-feira (18), no Espaço Multiuso da instituição, na unidade Alcindo Cacela, em Belém, a exposição “Revestir”, criada pela designer Graça Arruda. O trabalho tem como objetivo reafirmar o conceito de sustentabilidade na moda.

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O projeto foi criado pela designer Graça Arruda, dona da marca sustentável Madame Floresta. A ideia da estilista é reforçar a conscientização da sustentabilidade na moda e mostrar que existe a possibilidade de trabalhar com matérias-primas reaproveitadas. 

“A importância desse projeto é exatamente conscientizar de que não se precisa comprar matéria-prima nova, e o que temos pode ser transformado no processo que conhecemos como Upcycling”, diz a professora e coordenadora do curso de Moda da UNAMA, Felicia Assmar Maia.

Mestra em artes pela PPGArtes da Universidade Federal do Pará (UFPA), Felicia Assmar Maia destaca a importância da sustentabilidade no universo da moda, como a proposta de reutilização de jeans usados para a confecção de roupas e outros acessórios. “Para a moda sustentável, ainda existem alguns entraves. Dentre eles é o que as pessoas acreditam que moda sustentável é de segunda qualidade por ser um reaproveitamento”, destaca a especialista.

A moda vem passando por grandes mudanças, fruto de questionamentos sobre o consumo exagerado e predatório pelo ser humano. A sustentabilidade na moda é vista com um conceito amplo e, com a ideia de reaproveitamento, pretende desestimular o descarte de produtos poluidores no planeta.  

“Tem o conceito de reutilizar matérias-primas menos nocivas ao meio ambiente, e o conceito do ser humano trabalhando e sendo respeitado e estando de forma produtiva na cadeia de trabalho, de forma digna”, diz a professora Felicia.

O conceito de sustentabilidade na moda não é novo. Existe um movimento, “Fashion Revolution”, que surgiu em 2012 e que agrega o trabalho dos pequenos produtores.

A exposição “Revestir”, assinala Felicia Maia, apresenta jeans que já não tinham mais serventia para as pessoas que os utilizavam. Eles foram transformados em novas peças de roupas e ganham um contexto novo e um conceito de moda e passam a ser um objeto de desejo para as pessoas. 

Também chamado de “movimento Slow Fashion” ou “movimento de Maker”, o Upcycling é uma tendência que surgiu nos anos 90 por uma necessidade de inovação e mudança de comportamento. Apesar da origem antiga, o conceito chegou ao Brasil recentemente e tem grandes chances de ficar.

A tendência de buscar formas conscientes de fazer e consumir moda tem revelado a preferência do mercado por produção local e artesanal, no modelo “Slow Fashion”, com matérias-primas menos nocivas ao planeta.

"O processo de Upcycling é o aproveitamento de roupas que seriam descartadas e que ganham uma nova vida. Quando termina o ciclo de vida de uma roupa, ela volta e renasce e passa a ter uma nova história”, afirmou Felicia.

A exposição pode ser vista na UNAMA Alcindo Cacela, no Espaço Multiuso, até 10 de março.

Por Amanda Martins e Clóvis de Senna (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

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Nas ruas do Brooklyn, Laurentino Marín empurra seu pesado carrinho entre as charmosas casas típicas do bairro. Como todas as manhãs, e como milhares de pessoas pobres em Nova York, esse senhor mexicano sai em busca de latas e garrafas de plástico para conseguir alguns dólares.

Frágil e curvado, o homem para em cada escada de pedra, algumas decoradas para o Halloween. Ele estaciona o carrinho, levanta as tampas de lixo e se abaixa com as mãos enluvadas para vasculhar os sacos plásticos.

"Estou procurando latas para me sustentar", afirma em espanhol este outrora agricultor de rosto enrugado de Oaxaca. "Não tenho ajuda, não tem trabalho, é preciso lutar", diz ele aos 80 anos, antes de empurrar seu carrinho cheio de incontáveis latas multicoloridas de refrigerantes e de cerveja.

Laurentino não tem patrão, ele leva o que recolhe para um dos centros de reciclagem da cidade, onde lhe pagam 5 centavos a lata. Em um dia normal, pode ganhar entre 30 e 40 dólares, o que é bem-vindo para ajudar a pagar o aluguel de "$ 1.800" onde ele mora com sua filha que trabalha em uma lavanderia.

Desde 1982, o preço da lata no estado de Nova York é de cinco centavos a unidade sob o regulamento da "Lei da garrafa", que foi aprovada naquele ano para incentivar a reciclagem entre os consumidores.

"Isso teve um impacto realmente positivo... Mas nunca imaginamos que se tornaria uma fonte de renda essencial para tantas famílias", explica Judith Enck, especialista em política ambiental e fundadora de um movimento antipoluição, "Além dos plásticos", que militou para a aprovação da lei e atualmente luta para elevar o preço para 10 centavos.

Em seu site, a Secretaria de Proteção Ambiental também elogia a lei, que só em 2020 permitiu a reciclagem de "5,5 bilhões de embalagens de plástico, vidro e alumínio" dos 8,6 bilhões comercializados em todo o território..

Entre as montanhas de latas e garrafas classificadas, seu diretor, Ryan Castalia, conta que a "diversidade" de perfis que atuam no setor: desde moradores de rua que ganham alguns dólares por dia, "porque recolhem o que encontram", até "quase pequenos empresários", que trabalham em equipe e são capazes de "trazer milhares de latas por dia".

Em média, um catador admitido no Sure We Can ganhava cerca de US$ 18 por dia antes da pandemia.

Todos, nos meses mais difíceis da crise da Covid-19, na primavera de 2020, tiveram que parar, principalmente porque bares e restaurantes foram fechados. "Mas os catadores são extremamente persistentes", diz Ryan Castalia.

"Acreditamos que haverá mais catadores do que nunca. É uma das repercussões econômicas da pandemia", afirma o diretor do Sure We Can.

Rio de Janeiro recebe, nesta semana, uma central de coleta e reciclagem de lixo eletrônico. A capital fluminense será a sétima cidade brasileira a ofertar esse serviço para a população. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA),  a meta é que, até o fim de novembro, pontos semelhantes estejam instalados em um total de dez capitais.

As centrais começaram a ser instaladas em junho deste ano e, segundo o MMA, já estão presentes em Campo Grande, Florianópolis e Vitória, no Distrito Federal, em Maceió e Manaus. No Rio, a central será inaugurada quinta-feira (14). Curitiba, Goiânia e Fortaleza serão as próximas capitais a receber o serviço.

A Central de Logística Reversa de Eletroeletrônicos ficará em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Além do ponto de consolidação, a cidade passará a ser atendida pela entidade gestora com logística que garante a destinação adequada para a reciclagem de eletrônicos. “O descarte inadequado dos resíduos causa inúmeros impactos para a saúde da população e para o meio ambiente”, diz o secretário de Qualidade Ambiental do MMA, André França.

A pesquisa Resíduos eletrônicos no Brasil - 2021, divulgada na semana passada, revela que, apesar de ser o quinto maior gerador desse tipo de lixo no mundo, o Brasil recicla apenas cerca de 3% dos eletrônicos descartados. Muita gente não sabe sequer o que é lixo eletrônico e desconhece os riscos do descarte incorreto.

A destinação correta do lixo eletrônico está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e é regulamentada pelo Decreto Federal 10.240/2020. Esse dispositivo define metas para os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes sobre a quantidade de pontos de entrega voluntária (PEVs) que devem ser instalados, o número de cidades atendidas e o percentual de aparelhos eletroeletrônicos a serem coletados e destinados corretamente.

Pelo decreto, as empresas devem, gradualmente, até 2025, instalar PEVs nas 400 maiores cidades do Brasil e coletar e destinar o equivalente em peso a 17% dos produtos colocados no mercado em 2018, ano definido como base. Apenas no Rio, estarão disponíveis 41 pontos, em diversos locais da cidade, onde os eletrônicos podem ser descartados. Pelo site do MMA é possível acessar as listas dos pontos de coleta disponíveis em todo o país. 

Logística reversa

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A intenção é que seja consolidado no país o chamado ciclo da logística reversa. De forma simplificada, após serem descartados, os componentes são reciclados e transformados em novos aparelhos; e o que não é reciclado passa a ser dispensado da forma correta, por centrais especializadas.

O ciclo começa com a fabricação do produto, passa pelo uso pelo consumidor e chega ao descarte nos pontos de entrega quando o bem deixa de ser usado. A partir dai, ocorre a  tiragem e consolidação, a destinação para a reciclagem e, com isso, o retorno de matérias-primas secundárias para o fabricante e para outras indústrias de eletrônico. O que não é usado na reciclagem torna-se rejeito, que recebe a disposição adequada.

“Você consegue inserir esses eletroeletrônicos após descarte pelo consumidor, esgotada sua vida útil, na cadeia produtiva, gerando emprego e renda com sustentabilidade, ao mesmo tempo em que preserva os recursos naturais para outros usos e usos futuros, e evita o descarte inadequado no meio ambiente, o que compromete a saúde e a qualidade de vida da população”, diz França. 

Pelo decreto, as chamadas entidades gestoras, que são constituídas pelas fabricantes e importadoras de produtos eletroeletrônicos, são as responsáveis pela operacionalização do sistema de logística reversa. Há duas entidades gestoras em atuação no país, a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree) e a Gestora para Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos Nacional – Green Eletron.

Ao MMA cabe a articulação entre essas entidades, o Distrito Federal, os estados, municípios e os demais órgãos ambientais, além de compilação de informações e coordenação da política como um todo. 

Dicas para descarte

O que é, afinal, considerado lixo eletrônico? O conceito de Resíduo de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) é todo produto elétrico ou eletrônico descartado por não ter mais utilidade. Inclui grandes equipamentos como geladeiras, freezers, máquinas de lavar; pequenos equipamentos como torradeiras, batedeiras, aspiradores de pó, ventiladores; equipamentos de informática como computadores e celulares, além de pilhas e baterias. 

França dá três dicas para a população na hora de fazer o descarte do eletrônico. A primeira é procurar um ponto de descarte ou fazer o agendamento da coleta domiciliar, especialmente no caso de grandes equipamentos. A segunda é sempre descartá-los desligados. A dica vale para aqueles que funcionam a base de pilhas e baterias.

E a última dica é, no caso de equipamentos que contenham dados, como computadores e celulares, verificar se foram todos apagados e removidos, pois, uma vez feito o descarte, não é possível recuperá-los. 

Um estudo realizado pela Prolata Reciclagem, órgão da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço), aponta que o Brasil reciclou pouco mais de 22 mil toneladas de latas de aço em 2020. Segundo publicação do site Ciclo Vivo, o número representa um aumento de 179% no índice de reciclagem do material feito à base de liga metálica, quando comparado ao ano de 2019.

De acordo com o levantamento, os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo foram os destaques entre as unidades federativas que mais trabalharam para o reaproveitamento do aço no ano passado. A liga metálica, que compõe embalagens de alimentos ou de produtos químicos, como tinta e outros materiais utilizados na construção civil, pode ser 100% reciclada e é tida como componente de fácil revalorização no mercado.

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Os especialistas da Abeaço esperam que o número do material reciclado em 2021 seja superior ao dobro. De acordo com cooperativas de reciclagem, entrepostos e siderúrgicas que trabalham em parceria com o Prolata, a expectativa é de que o montante supere as 50 mil toneladas de latas de aço recicladas em 2021.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou, nesta quarta-feira (18), a nova edição da revista MPT em Quadrinhos, com enfoque na importância de criação de cooperativas de catadoras e catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis e nos direitos trabalhistas dessa categoria. O evento virtual teve transmissão pelo canal TVMPT no YouTube. Você pode assistir clicando aqui.

O MPT defende que o trabalho fundamental desenvolvido por catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis precisa ser cercado de todos os cuidados, a garantia de segurança e saúde no desempenho das tarefas. Por isso, entende que a melhor maneira para que se garanta isso é por meio da criação de associações e cooperativas de catadoras e catadores.

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A coordenadora nacional da Conap, Ileana Neiva, destacou que os municípios, na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, devem incentivar a criação e o desenvolvimento destas associações ou cooperativas. “De forma coletiva, é mais fácil obter os meios para a sustentabilidade ambiental e promoção da emancipação econômica dos trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes, ainda, a infraestrutura adequada para a realização com saúde e segurança de suas tarefas”, argumentou Ileana Neiva.

Do site do MPT/PA.

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público do Estado de Rondônia pela Procuradoria-Geral de Justiça, deflagrou a Operação Reciclagem, na manhã desta sexta-feira (25), para apurar crimes contra a Administração Pública. Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva em desfavor de prefeitos e um ex-deputado estadual.

A investigação, que durou pouco mais de dez meses, teve início em dezembro de 2019 e contou a colaboração de empresário que, recebendo exigência para recebimento de dívidas pela prestação de serviços ao poder público, resolveu contatar as autoridades para denunciar os ilícitos.

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Durante o período das investigações provas foram angariadas e filmagens de recebimentos por parte de prefeitos e deputado foram registrados, com centenas de milhares de reais sendo distribuídos em dinheiro vivo.

Foi determinado o afastamento das funções públicas dos envolvidos e o bloqueio de ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhões, valor conectado ao que, em tese, teriam recebido de forma ilícita.

Também foram cumpridos 12 de mandados de busca e apreensão, com 22 equipes e envolvimento de mais de 70 policiais federais em Ji-Paraná/RO, Cacoal/RO, Rolim de Moura/RO e São Francisco do Guaporé/RO.

O nome da operação, “RECICLAGEM”, remete ao ramo de atividades da empresa envolvida no caso e origem dos recursos ilícitos, sendo decretado sigilo nas investigações pelo Tribunal de Justiça que cuida do caso.

Com informações da Comunicação Social da Policia Federal/RO

Autoridades da província de Binh Duong, no Vietnã, apreenderam 324 mil camisinhas usadas que estavam sendo recicladas para serem vendidas novamente. Ao todo, foram apreendidos 360 quilos do material.

Os fiscais também encontraram milhares de preservativos já embalados para a venda. A responsável por alugar o imóvel teria confessado que uma vez por mês uma pessoa entregava milhares de camisinhas no local.

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Trabalhadores eram pagos para lavar, secar e remodelar os preservativos. Em seguida, o material era colocado em uma embalagem sem marca e vendido.

A locatária foi presa em flagrante. Os preservativos foram confiscados como evidência, mas serão descartados por serem considerados higienicamente perigosos. Segundo veículos de notícia locais, as camisinhas estavam sendo vendidas para hotéis e mercados nas proximidades.

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