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Depois de reclamações de candidatos inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano quanto à distância entre seus endereços e o local em que a prova será aplicada, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, informou em nota que "está analisando a definição dos locais das provas realizada pelo Cebraspe, instituição vencedora do processo licitatório para aplicação do Enem em 2023".

O Inep informou ainda que "adotará as medidas necessárias para que todos os participantes inscritos façam as provas desta edição de acordo com as previsões estabelecidas nos normativos que regulam a aplicação do exame".

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O exame ocorre nos dias 5 e 12 de novembro. Os locais em que as provas serão aplicadas foram divulgados na terça-feira (24) e geraram muitas reclamações nas redes sociais.

Candidatos dizem que terão de fazer a prova em escolas muito distantes de casa ou do local apontado como ponto de partida. Há casos em que a distância é de quase 50 quilômetros, percurso que exigiria mais de duas horas de deslocamento.

Há relatos, por exemplo, de estudantes que moram na região da Vila Mariana, zona sul de São Paulo, e terão de fazer a prova em Taboão da Serra, município na região metropolitana.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Cartão de Confirmação traz informações sobre o número de inscrição, data, hora e local das provas.

Neste ano, mais de 3,9 milhões de pessoas estão inscritas no exame. As provas funcionam como o maior vestibular para as universidades públicas e privadas do País.

Cronograma:

- Data das provas: 05 e 12/11/2023;

- Divulgação dos Gabaritos: 24/11/2023;

- Resultados: 16/01/2024.

Mais de 100 consumidores registraram uma reclamação contra a 123Milhas ao Procon Recife, referente ao procedimento de reembolso, desde o anúncio do cancelamento dos voos promocionais, no dia 18 de agosto. O órgão de proteção ao consumidor foi informado pela empresa que os valores reclamados pelos consumidores estão em discussãoreclamados pelos consumidores estão em discussão no plano de recuperação judicial, em trâmite na 1ª Vara Empresarial da comarca de Belo Horizonte/MG. 

Segundo o Procon Recife, o pedido de recuperação judicial da 123Milhas foi deferido no último dia 31. Dentre outras sanções pecuniárias, a decisão suspendeu o pagamento de multa administrativa por parte da 123Milhas, contudo, os órgãos administrativos e judiciários seguem recepcionando e tramitando as respectivas reclamações dos consumidores. 

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Diante disso, o Procon do Recife irá manter o monitoramento do respectivo processo judicial e empenhar esforços para garantir a defesa do interesse coletivo dos consumidores, principalmente no intuito de conciliar as demandas submetidas ao órgão. 

Por fim, tendo em vista a impossibilidade do órgão administrativo de representar o consumidor em juízo, o Procon Municipal do Recife orienta os consumidores lesados a ajuizarem ação judicial com o auxílio da Defensoria Pública, advogado particular ou até mesmo diretamente pelo Juizado Especial Cível do Recife, onde não é necessária a representação por advogado para causas abaixo de 20 salários-mínimos. 

Março começou complicado para os usuários do Twitter. Na manhã desta quarta-feira (1º), o acesso à plataforma e a atualização da página inicial foram motivo de reclamações por apresentarem instabilidades. 

A queixa dos usuários começou a ser relatada ao site DownDetector por volta das 7h. Cerca de 40 minutos depois, o Twitter já era alvo de 647 reclamações sobre a falta de carregamento e outras falhas. 

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Ainda não se sabe se a instabilidade ocorre apenas nas contas do Brasil ou se também afeta usuários em outros países. Ainda de acordo com dados do DownDetector, as reclamações começaram a cair às 8h. 

LeiaJá também: Elon Musk demite mais 200 funcionários do Twitter

As falhas são registradas dois dias após o proprietário Elon Musk demitir mais 200 funcionários da sede da plataforma. Até o momento não houve pronunciamento da rede social sobre os problemas desta manhã. 

O Procon de São Paulo já recebeu 899 reclamações de consumidores com compras realizadas na Black Fiday – dia de promoções ocorrido na última sexta-feira (25).

Quase um terço das queixas (32%) são por atraso ou não entrega dos produtos adquiridos. Os falsos descontos são o alvo de 11,57% das reclamações, e 11,23% dos chamados dizem respeito a produtos ou serviços entregues de forma diferente do prometido. Há ainda 10,46% de queixas por mudança de preço ao finalizar a compra.

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Cinco grandes empresas brasileiras de varejo concentram 24,47% das reclamações. O Procon tem ainda uma lista de páginas na internet que já foram identificadas por serem falsas ou oferecerem ofertas enganosas.

O órgão de defesa do consumidor recomenda que antes de comprar o consumidor verifique os dados da empresa, como a consulta ao cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) na página da Receita Federal. Também é importante verificar se a empresa tem histórico ou foi criada há poucos dias.

O Procon alerta ainda para a necessidade de verificar os dados do boleto bancário ou pix antes de concluir o pagamento.

Os últimos anos foram marcados por crescimento em ritmo acelerado das startups. Para muitas delas, porém, o processo trouxe um problema importante: o aumento do índice de insatisfação dos clientes (medido na métrica NPS). Assim, muitas startups optaram por uma mudança de rota, focando menos em aumentar a base de clientes e mais na satisfação dos já conquistados.

A Shopper, startup de supermercado online, é uma das empresas que preferiram o crescimento controlado. Fábio Rodas, CEO da empresa, explica que decidiu abrir mão do crescimento devido ao próprio modelo de negócio, que envolve entregas de produtos e estocagem em galpões. "Esses elementos limitam nossa velocidade. Se ultrapassarmos isso, a qualidade do atendimento se perde", aponta o CEO.

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Nesse movimento, as startups estão descobrindo que ter um cliente mais feliz tem impactos no negócio que vão além da fidelidade. Um bom atendimento é uma forma de se diferenciar do mercado. Além disso, a estratégia permite reduzir custos, principalmente em marketing.

"Estão cada vez mais caros os custos de se investir em divulgação em mídias digitais como Google e Facebook", diz Gustavo Vaz, fundador e CEO da startup EmCasa, de compra e venda de imóveis. O executivo diz que mais de 40% dos novos clientes chegam por meio de recomendações de antigos consumidores.

'Unicórnios'

Tanto Shopper quanto EmCasa fazem parte de uma geração que tem uma série de contraexemplos de startups que cresceram rápido e "esqueceram" dos clientes.

Quando uma startup se torna "unicórnio" (avaliada em US$ 1 bilhão), é comum vê-la subindo no ranking de reclamações. Segundo dados do Procon-SP cedidos ao Estadão, essas startups acumularam milhares de queixas no primeiro semestre de 2022. As líderes de reclamações entre os unicórnios nacionais foram Facily (42,4 mil), iFood (2,6 mil), Nubank (1,1 mil) e MadeiraMadeira (1 mil). No site ReclameAqui, todas elas, com exceção da MadeiraMadeira, viram o número de reclamações subirem de 2020 para 2021.

Para Guilherme Farid, diretor executivo do Procon-SP, trata-se de um problema de modelo de negócio das plataformas que unem oferta (restaurantes, imobiliárias) a demanda (clientes e locatários). "Essas empresas se isentam da responsabilidade de atender o consumidor, dizendo que fazem somente a intermediação do negócio. Enxergamos uma grande dificuldade de atendimento", diz.

Isso tem forçado os unicórnios nacionais a rever suas estratégias. O QuintoAndar, por exemplo, vem lutando para melhorar os índices de NPS. Segundo apurou o Estadão, a companhia estudou no começo do ano terceirizar toda a sua área de atendimento para a empresa Atento.

Ao final, a companhia preferiu adotar um modelo híbrido, com parte da equipe interna e parte terceirizada. A busca pela melhora nos índices também fez aumentar a cobrança por performance das equipes de atendimento, o que resultou em demissões de quem não atendia às expectativas.

Escolhas

Ao apostar em um bom atendimento, e não no crescimento, há uma troca clara. A startup pode demorar a se tornar líder em seu mercado - e abre a possibilidade de ser engolida por um rival.

"Em dois ou três anos, não vamos ser a empresa com mais transações no mercado. Mas, hoje, estamos construindo os fundamentos para daqui a oito anos ser a maior companhia do segmento", observa Vaz.

Por outro lado, o tema do crescimento sustentável tem dominado as conversas entre investidores e empreendedores em 2022. Ter um bom NPS é visto como diferencial.

Manoela Mitchell, fundadora da Pipo Saúde, diz que a startup faz ajustes a partir de opiniões dos clientes, tendo o NPS como guia. "Isso faz muito sentido no momento em que estamos hoje. Se não retemos os clientes, a tarefa de crescer fica mais difícil."

Outro lado

O Nubank, segundo lugar nas reclamações, enviou uma nota afirmando ter uma boa avaliação no ranking do Banco Central. Veja na íntegra:

"O Nubank tem uma das melhores avaliações no ranking de reclamações do Banco Central. A companhia não integra a lista das 13 instituições financeiras com pior resultado, por exemplo. A reportagem não leva em conta a proporcionalidade entre reclamações e o número de clientes. O Nubank é uma empresa de capital aberto, com 65 milhões de clientes no Brasil, na Colômbia e no México. Somente no Brasil são 62,5 milhões, um aumento de 51% em comparação a segundo trimestre de 2021, o que representa 36% da população adulta do país. O Nubank atende os clientes 24 horas todos os dias, por telefone e em todas as redes sociais proprietárias".

Relatório divulgado esta semana pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra que durante o primeiro semestre de 2022, foram registradas um total de 951,3 mil reclamações contra prestadoras de serviços de banda larga fixa, TV por assinatura e telefonias móvel e fixa.

De acordo com a Anatel, o número de queixas apresentadas junto ao serviço de atendimento ao consumidor representa um volume 6,5% menor do que o registrado no segundo semestre de 2021. Segundo a agência, o Índice de Reclamações (IR), que é calculado a partir do número de reclamações mensais das prestadoras por mil acessos caiu de 0,55 para 0,51 entre o segundo semestre de 2021 em relação ao primeiro semestre de 2022.

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“O resultado do primeiro semestre desse ano retoma a tendência de queda nas reclamações desde o recorde de 4 milhões de queixas registradas em 2015. A redução foi interrompida nos dois primeiros anos da pandemia de covid-19”, informou a agência.

O serviço que registrou maior número de reclamações foi referente ao celular pós-pago, com 360.068 queixas e com IR de 0,59. Em segundo lugar está o serviço de banda larga fixa, com 240.098 reclamações e IR em 0,81.

O serviço de celular pré-pago foi o terceiro maior alvo de reclamações, com 143.739 queixas e um IR de 0,20; seguido do serviço de telefonia fixa (135.271 reclamações e IR em 0,85) e da TV por assinatura (65.887 reclamações e IR em 0,72).

As reclamações contra as prestadoras desses serviços podem ser feitas de forma online, no site da Anatel, onde há uma área específica para isso, com um passo a passo que ajuda o consumidor a fazer a reclamação. Para acessá-lo, clique aqui.

A Justiça Federal negou uma liminar pedida em ação civil pública para que o leilão da concessão do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, fosse adiado. A decisão foi proferida na sexta-feira (5). O certame está previsto para ocorrer no próximo dia 18. A ação alegava a necessidade de tutela imediata devido a possíveis danos ambientais e do aumento de ruídos com a passagem da administração para o setor privado, uma vez que o edital prevê o crescimento de até 40% nas operações do aeroporto, que é cercado por bairros residenciais.

Em sua decisão, o juiz federal Caio José Bovino Greggio considerou que o certame foi previamente aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que os estudos de impacto ambiental foram apresentados e que uma audiência pública foi realizada em 2021, ocasião em que a população pôde participar e ter acesso às decisões do projeto de concessão.

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O juiz também afirma que o aumento de operações em Congonhas não é líquido e certo, mas uma variável prevista no projeto que pode ou não ser implantada pela concessionária. A expansão da capacidade do aeroporto pedida pela Infraero adicionaria de 3 a 4 movimentos por hora no terminal, que hoje opera com 32 a 33 pousos e decolagens por hora na aviação comercial, segundo fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast. A decisão também considera os possíveis impactos econômicos para a União caso o leilão fosse suspenso.

No final de julho, como o Estadão mostrou, moradores de bairros vizinhos do Aeroporto de Congonhas têm se queixado de alta de ruídos de aviões nos últimos meses e temem que a concessão piore a situação em bairros antes já afetados pelo barulho, como o Jabaquara, e em locais onde o incômodo aumentou nos últimos meses, como Paraíso e Jardins.

"Estamos surpresos com a decisão de indeferimento da tutela. Segunda-feira teremos uma reunião entre as associações de bairro e os advogados para decidirmos os próximos passos", diz a empresária e presidente da Associação Viva Moema, Simone Boacnin. "Em audiência pública da sétima rodada, nenhuma das nossas sugestões para um equilíbrio entre os interesses econômicos e as necessidades da população do entorno foram incorporadas no certame. Dá para aceitar que fomos ouvidos?"

Dados da Infraero, órgão que administra os aeroportos, apontam que as reclamações por ruído nos arredores do Aeroporto de Congonhas foram de 13, nos cinco últimos meses de 2021, para 816, de janeiro a maio - alta de 6.176%. Os moradores associam a situação a mudanças de rota de voos feitas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) em maio do ano passado. Por outro lado, o órgão federal defende que o ruído geral diminuiu 15,18%, mas sem especificar se houve aumento em algumas regiões.

Um grupo formado por presidentes e membros de associações de bairros como Moema e Vila Mariana cobrou mais estudos antes da realização do leilão e pediu que as obrigações da concessionária vencedora sejam melhor delimitadas. O Ministério da Infraestrutura afirmou que os estudos necessários foram feitos e que, juntamente com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), irá se manifestar na Justiça quando for notificado. Conforme o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o processo foi distribuído nesta terça na 12ª Vara Cível Federal de São Paulo.

Considerado um dos ativos mais valiosos da União no Estado de São Paulo, o Aeroporto de Congonhas foi incluído na sétima rodada de concessões aeroportuárias da Anac, que prevê alcançar ao menos R$ 7,3 bilhões em investimentos nos 15 aeroportos incluídos no pacote - o Campo de Marte também está na lista.

Diante dessa situação, representantes de entidades de ao menos oito bairros se uniram nos últimos meses para pressionar os órgãos públicos a rever a mudança de rotas no Aeroporto de Congonhas ou mesmo a tomar ações para diminuir os impactos nos locais afetados, como instalar barreiras contra ruído no sítio aeroportuário e criar um fundo para auxiliar no isolamento acústico das casas e prédios afetados.

O grupo se diz ainda preocupado com os impactos ambientais e relata que os aviões têm passado mais próximos de áreas verdes, como o Parque Ibirapuera. "Nós somos a favor da concessão, que o desenvolvimento da cidade aconteça, mas de uma forma mais amigável com a população", explicou o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Lusitânia (Sojal), Nelson Cury.

Além de reuniões com órgãos de aviação civil, os representantes das associações de bairros já participaram de audiências públicas na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de São Paulo. Nesta semana, foram recebidos ainda pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Mario Sarrubbo. A judicialização, explicaram os moradores, foi o caminho adotado após as demandas do grupo não serem atendidas.

As reclamações dos brasileiros sobre as companhias aéreas quase dobraram no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme levantamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com base nos dados da plataforma consumidor.gov.br.

Entre janeiro e março de 2022, foram 43.605 reclamações frente a 22.458 registros na mesma época do ano passado, um crescimento de 94%. O problema mais demandado envolve atrasos e dificuldades de reembolso, com 35.590 registros, enquanto o segundo maior motivo de reclamação é o cancelamento de voo, com 4.592 manifestações. Em terceiro lugar, está a oferta não cumprida ou serviço não fornecido. Segundo a pasta, o índice de solução das reclamações deste ano é de 70,88% e o tempo de resposta tem sido, em média, de seis dias.

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As reclamações no início deste ano são bastante parecidas com as dificuldades encontradas em 2020 e 2021, anos marcados pela pandemia de covid-19. No período, foram realizadas 101,6 mil reclamações contra as empresas Azul, Gol e Latam no site consumidor.gov.br. Essa é a primeira vez que o Governo Federal divulga dados específicos sobre a atuação do setor aéreo no período mais crítico da pandemia. Do total, 38,6 mil foram referentes a dificuldades no reembolso das passagens, 20,4 mil estavam ligadas a cancelamento de voos e outras 11,7 mil eram queixas relacionadas à ineficácia do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

Até o fim do ano passado, o setor, drasticamente afetado pela pandemia, teve de seguir novas regras para o cancelamento de passagens. Os consumidores que desistissem do voo poderiam optar por receber o reembolso em até 12 meses ou usar o crédito em outra passagem em um período de 18 meses, sem custo adicional.

Diante das reclamações, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça pediu aos órgãos de defesa do consumidor, principalmente os Procons, para verificar denúncias de descumprimento de cláusulas pelas empresas, com atenção especial para as regras temporárias adotadas para "evitar o colapso do setor aéreo durante a pandemia". Se forem verificados problemas, os órgãos são orientados a instaurarem os procedimentos sancionatórios. Também foi encaminhado documento à área de sanções da Senacon para análise de eventual descumprimento da legislação com repercussão nacional.

A Senacon ainda recomendou que as empresas melhorem os canais de diálogo com os clientes, inclusive, informando em locais de fácil acesso mudanças regulatórias. Além disso, orientou as aéreas a facilitar aos consumidores a alteração de bilhetes de maneira autônoma, com uso de ferramentas digitais.

"Estamos empenhados para melhorar a vida do consumidor. O monitoramento de mercado permite identificar os principais problemas de consumo e, dessa forma, a adoção de medidas mais efetivas e impactantes", destacou o ministro da Justiça, Anderson Torres, em nota.

O Ministério da Justiça também enviou comunicado à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para análise e possíveis medidas de melhoria da efetividade do SAC e aperfeiçoamento da regulação do setor em benefício dos consumidores, como a elaboração de regras sobre desistência dos consumidores.

"Espera-se que a adoção das medidas indicadas na nota técnica reduza o patamar de reclamações", finaliza a pasta.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que 12 planos de saúde terão a venda temporariamente suspensa após reclamações de clientes. A suspensão passa a valer na próxima terça-feira, 22. Outros 11 planos tiveram comercialização liberada pelo monitoramento da garantia de atendimento.

Para a avaliação desse ciclo, a ANS disse ter analisado 33.377 reclamações analisadas entre outubro e dezembro do ano passado. Mais de 83 mil usuários, conforme informou a agência, ficam protegidos, pois planos só voltam a ser comercializados para novos clientes quando as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.

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Os 12 planos com vendas suspensas são de responsabilidade de seis operadoras, entre elas Unimed, Oral Class, Saúde Sim e Saúde Brasil.

Na terça-feira, 15, o presidente Jair Bolsonaro nomeou Eliane Aparecida de Castro Medeiros para exercer o cargo de diretora da ANS. Apesar da ANS atuar nos últimos anos com uma diretoria desfalcada de titulares, a nomeação veio com atraso. Eliane Medeiros, que é formada em Direito com especialização em Políticas Públicas e aposentada da Defensoria Pública de Minas Gerais, teve sua indicação aprovada pelo Senado ainda no ano passado, em dezembro, mas a formalização de seu nome no cargo só foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), em edição extra. (Colaborou Luci Ribeiro)

Os estudantes que farão a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão se preocupando, além dos estudos, com problemas para ter acesso ao resultado da solicitação de isenção da taxa de inscrição, divulgado desde a última quarta-feira (9), na Página do Participante, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No dia 14 de junho, o LeiaJá contou a história de alguns candidatos que ainda não sabiam o resultado da solicitação, como a vestibulanda alagoana Karleandra da Silva Santos, de 18 anos.

"O resultado ainda não saiu. Já tentei mais de cinco vezes e não aparece nada, nenhuma mensagem", revelou. Em entrevista realizada nesta quinta-feira (17), a estudante informa que ainda não teve acesso ao resultado e que se não tivesse sido aprovada, entraria com recurso. No entanto, assim como Karleandra, outros feras ainda não sabem o desfecho da solicitação.

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Os vestibulandos utilizaram novamente as redes sociais para reclamar sobre o problema. "Recurso para quem não recebeu resultado complica. E eles nem se pronunciaram quanto a isso", reclamou um internauta na página do Instagram do Vai Cair No Enem.

"Eu fiz minha [solicitação de] isenção [da taxa] e atá agora não recebi nada, por que isso?", questionou o outro.

O Inep, órgão responsável pelo Exame, diz que os candidatos com a solicitação de isenção da taxa de inscrição indeferida podem entrar com recurso até esta sexta-feira (18) na Página do Participante. O entrave é justamente a reclamação de candidatos que alegam não ter tido acesso ao resultado.

Os feras devem enviar documentação que comprove a situação de solicitação de isenção. O resultado está previsto para ser divulgado no dia 25 de junho. Os estudantes que não forem aprovados e ainda desejarem participar do Enem 2021 deverão custear a taxa de inscrição no valor de R$ 85.

O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa do Inep, na última segunda-feira (14), para que a pasta pudesse se posicionar sobre as queixas dos vestibulandos e dar alguma solução para a problemática. No entanto, até o fechamento desta matéria, não houve retorno do Instituto.

Nas redes sociais, o Inep também não se posicionou sobre as reclamações dos estudantes. Os feras que ainda não tiveram acesso ao resultado podem tentar entrar em contato com o órgão pelo telefone 0800-61-6161.

O Twitter desabilitou nesta segunda-feira (14) milhares de perfis que considera suspeitos de impulsionar conteúdo artificialmente na rede social. A ação gerou reclamações de bolsonaristas, que dizem ter perdido parte significativa de seus seguidores.

Na prática, a rede social desativou temporariamente os perfis suspeitos até que o usuário confirme detalhes como senha ou número de celular. "Até que cumpram essa etapa de confirmação, as contas ficam temporariamente desabilitadas, com funcionalidades limitadas, e deixam de entrar no cálculo para contagem de seguidores", diz o Twitter, em nota. Não é a primeira vez que a empresa realiza esse tipo de operação.

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Entre os perfis que afirmam ter sido atingidos estão o ex-ministro Abraham Weintraub, o ex-assessor especial Filipe Martins e o ministro Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência. Eles reclamaram da ação em suas contas oficiais. Weintraub, por exemplo, afirma que perdeu cerca de 10 mil seguidores e, três horas depois, que 2,5 mil já haviam voltado à contagem.

Martins, que recentemente foi afastado no cargo de assessor especial para Assuntos Internacionais e denunciado por um gesto de conotação racista, disse que 15 mil de seus seguidores desapareceram da contagem. Onyx reportou ter perdido 12 mil.

"Conservadores mais uma vez perdendo milhares de seguidores no Twitter sem nenhuma explicação plausível", registrou o ex-assessor, que pediu para sua comunidade fazer "listas com aqueles que tiveram esse problema e divulgem para que mais pessoas possam segui-los".

A reclamação levou a hashtag #TwitterCensura aos assuntos mais comentados na plataforma na tarde de ontem e não ficou restrita ao círculo próximo ao governo. Perfis como o Movimento Brasil Conservador e de pessoas comuns, normalmente associadas à pauta conservadora, também registraram reclamações semelhantes em suas contas na rede social.

O ex-ministro Osmar Terra, que ocupou a pasta da Cidadania durante o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, reclamou de um "ataque aos usuários do Twitter de postura conservadora" e levantou a hipótese de "uma ação de hackers". A rede social confirmou, pouco depois, se tratar de uma ação preventiva da própria empresa.

Manipulação

Os critérios para a desativação de perfis, segundo o Twitter, são atividades consideradas como "manipulação" pelos administradores da rede. Entre essas atividades estão gerar engajamento falso, "que tenta fazer com que contas ou conteúdo pareçam mais populares ou ativas do que de fato são", e atividades coordenadas que tentam influenciar artificialmente as conversas. Contas que promovem "spam" com intuito comercial e disseminam notícias falsas também foram desativadas.

Mariana Rios acabou publicando um depoimento em suas redes sociais após se envolver em uma polêmica e ser acusada por internautas de promover uma festa com aglomeração em sua residência na última sexta-feira, dia 5 - e até mesmo o governador João Dória acabou envolvido.

A cantora começou o vídeo de sete minutos de duração, postado em seu Instagram, afirmando que não tem o costume de se pronunciar sobre sua vida pessoal, mas que não poderia deixar seu nome envolvido em uma mentira.

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- Eu sempre agi com muita cautela e responsabilidade na minha vida pessoal e na minha carreira. Tenho um apreço não só pela minha vida e pela vida dos outros, e eu também tomo muito cuidado com o que eu falo e com as minhas atitudes porque sei que, como artista, eu influencio. Eu tenho uma responsabilidade grande. O meu nome foi envolvido em uma mentira e, a partir desse momento, me sinto no direito de contar o que de fato aconteceu.

Rios então conta que, ao invés de uma festa, o que ocorreu em sua casa foi uma confraternização entre ela e seus três amigos mais próximos, que se reuniram para uma noite de música:

- Na sexta-feira, eu e mais três amigos estávamos em casa, um dia antes de ser decretado o lockdown em São Paulo, e nós estávamos dentro de casa, escutando música e com o microfone ligado ao piano. Vocês sabem que eu toco o dia inteiro, eu canto o dia inteiro e, naquela noite, estávamos em quatro pessoas dentro da minha casa. Um momento de distração. Nós quatro estávamos cantando, tocando piano e nos distraindo.

A atriz mora em uma casa alugada, que pertence ao filho do governador João Dória e fica exatamente ao lado da residência do próprio político. Ela também acabou tendo que esclarecer essa questão, já que os boatos afirmavam que ela havia alugado o local apenas para realizar a suposta festa:

- A mentira da história está na parte em que dizem que eu aluguei a casa do governador do Estado de São Paulo para dar uma festa. A casa é minha há dois anos, eu moro aqui há dois anos e não dei nenhuma festa. Estávamos eu e mais três amigos cantando com uma caixa de som ligada. Mas o governador bateu na porta da minha casa junto com outras pessoas que estavam apontando todas essas mentiras. Eu abri a porta e perguntei: O que está acontecendo? Ele me disse: Estão dizendo que aqui está acontecendo uma festa. Eu abri a minha porta toda, que dá para ver a casa toda, e o convidei para entrar. Ele conseguiu ver toda a minha casa e apenas os meus amigos e pediu desculpas pelo mal entendido e foi embora.

A atriz encerra contando que, depois da abordagem do governador, desligou a caixa de som e ficou apenas conversando com seus amigos sobre o acontecido.

- Eu nunca imaginei que isso iria acontecer. Eu estava no meu direito de ouvir música e cantar com os meus amigos, dentro da minha casa. As pessoas não querem saber o que de fato aconteceu. Eu não admito o meu nome estar envolvido em mentiras.

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O Procon-SP liberou mais um relatório de reclamações registradas durante a Black Friday, que acontece nesta sexta-feira (27). De acordo com o órgão, desde a tarde da última quarta-feira (25), até às 17h de hoje, foram registradas 280 reclamações e 178 consultas e denúncias efetuadas pelas redes sociais, totalizando 458 atendimentos. 

Entre o total de queixas feitas pelos consumidores, 77 (27%) foram sobre maquiagem de preço, que acontece quando o desconto oferecido sobre o valor do produto ou serviço não é real. O segundo lugar ficou com páginas que apresentavam produto e/ou serviço indisponível com 52 reclamações e mudança de preço ao finalizar a compra com 42.

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Até agora, a empresa que mais tem recebido queixas é a B2W Companhia Digital, responsável pelos sites americanas.com, Submarino, Shoptime, Soubarato, com 27 reclamações. Ela é seguida pela Via Varejo, representada pelas lojas Casas Bahia, Pontofrio e Extra.com.br, com 19, e pelo terceiro lugar, que ficou empatado entre a Kabum Comércio Eletrônico S/A e o Magazine Luiza, ambos com 18 reclamações.

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A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) divulgou que registrou, até as 9 horas desta sexta-feira, 168 reclamações e 41 consultas e denúncias efetuadas pelas redes sociais relacionadas a Black Friday.

"Os principais problemas apresentados foram: maquiagem de preço (desconto oferecido sobre o preço do produto e ou serviço não é real) com 41 registros; pedido cancelado após finalização da compra, 32; produto e/ou serviço indisponível 30; mudança de preço ao finalizar a compra, 22", diz a nota da fundação.

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A empresa mais reclamada até o momento é a B2W, com 15 ocorrências, seguida de Via Varejo (12), Kabum (11), Mercado Livre (9) e Magazine Luiza (9).

O site Reclame Aqui já registrou 4.850 reclamações na Black Friday, desde o início do monitoramento na última quarta-feira, até as 6 horas desta sexta-feira (27). De acordo com a plataforma, o volume é 45% maior que o mesmo período do ano passado, com média de 115 reclamações por hora.

"Durante a madrugada foram registradas poucas reclamações, o que vem ao encontro do que os consumidores afirmaram na pesquisa de pré-Black Friday realizada pelo Reclame Aqui, onde cerca de 30% dos consumidores disseram que aproveitariam para comprar a partir das 18h de quinta-feira, e não o horário da madrugada", fala o site, em nota.

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O marketplace de Lojas Americanas lideram as reclamações neste primeiro balanço, com 249 entradas no site, seguida por Kabum (164), Magazine Luíza (138), Casas Bahia (127), Submarino (117), Ame Digital (112), Lojas Renner (103), Lojas Americanas - loja online (100), Riachuelo (97) e Mercado Livre (68).

Os maiores problemas são relacionados a propaganda enganosa, com 28,17% das reclamações.

As empresas participantes da edição 2020 da Black Friday, que acontece nesta sexta-feira (27), estão na mira da fiscalização. Em um canal exclusivo para compradores de produtos da campanha anual de descontos na Internet, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo oferece assistência a clientes que registrarem denúncias de supostos abusos cometidos pelos varejistas durante a data.

De acordo com o Procon-SP, o atalho fixado no site da fundação registra as reclamações dos clientes e as repassa à empresa, que terá dez dias para responder.

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Ainda segundo o órgão, a estratégia é parte de um acordo realizado entre grandes marcas participantes do evento e o Procon-SP para que os riscos sejam mínimos para os compradores da Black Friday 2020.

A plataforma, que está no ar desde ontem, direciona os clientes a um formulário que apresenta opções de queixas como demora na entrega, não-entrega da compra, produto com defeito, maquiagem de desconto, mudança de preço no fim da compra e pedido cancelado, entre outros.

Canais de denúncia

Não é necessário adquirir um produto para denunciar ações prejudiciais ao consumidor. O Procon mantém os seus canais de comunicação abertos para receber reclamações dos mais diferentes tipos contra abusos cometidos pelas empresas, antes, durante e após a Black Friday.

De acordo com a fundação, os clientes podem registrar suas queixas pelas redes sociais (Instagram, Facebook ou Twitter) ao marcar o @proconsp e indicar o endereço do estabelecimento.

“A defesa do consumidor terá prioridade total. Tome cuidado, siga nossas dicas e denuncie. Estamos atentos e as empresas que tentarem transformar essa data promocional em uma dor de cabeça para o consumidor serão punidas exemplarmente”, enfatiza Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP, em entrevista ao Portal do Governo do Estado de São Paulo.

Faz dois meses que o oftalmologista Rubens Belfort Neto não dorme direito. Uma casa noturna que dá de frente para seu quarto voltou a funcionar de quinta a sábado e virou o principal assunto na reunião de condomínio. Os moradores do prédio já tentaram reclamar no telefone 156 da Prefeitura de São Paulo, registraram boletim de ocorrência, mandaram e-mail para o prefeito Bruno Covas e para o governador João Doria e nada.

"Tentamos até chamar a atenção com vídeos nas redes sociais, mas não adianta. Piora, porque tem sempre um que comenta: ‘Obrigado pela dica, vou lá'. Esqueceram que estamos na pandemia. Um monte de gente ainda está morrendo e o povo que frequenta a balada parece não ter vergonha desse papelão", disse Rubens.

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A Prefeitura informou que recebeu o total de 3.050 reclamações com o termo "festa" durante a pandemia. Os dados são da Secretaria das Subprefeituras, de 23 de março a 18 de outubro.

Segundo o levantamento, 1.244 estabelecimentos foram interditados por descumprirem regras vigentes na quarentena. Desses, 829 são bares, restaurantes, lanchonetes e cafeterias. A multa é de R$ 9.231,65, aplicada a cada 250 m². Atividades com aglomeração, como festas, casas noturnas e shows continuam proibidos em todos os 645 municípios de São Paulo.

Para Belfort Neto, a reclamação enviada à gestão municipal não funcionou. "Liguei e pediram o prazo de 75 dias para vistoriar. E como faço para dormir enquanto isso? Meu vizinho de cima colocou o apartamento à venda por causa do barulho. Não está certo."

O oftalmologista mora com o filho, adolescente, em um prédio na Alameda Tietê e a casa noturna fica na Rua Augusta, na região central paulistana. Por ser uma região com muitos bares e restaurantes, o médico instalou janelas antirruído para tentar amenizar o barulho. Mas não foi o suficiente. O som grave da música rompe a barreira, ele explica. "Meu filho acaba indo dormir na sala, que fica do outro lado da casa."

O Estadão tentou contato com o dono da casa noturna, que não respondeu até as 15 horas de ontem. A Prefeitura informou que "fiscaliza diariamente os estabelecimentos que excedem o horário permitido pela legislação, com apoio da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da PM (Polícia Militar)".

Treta

No domingo, a casa de shows Treta Bar, em Pinheiros, na zona oeste paulistana, ganhou destaque nas redes sociais por desrespeitar protocolos de segurança determinados pela lei. Os vídeos mostram o local cheio, com pessoas dançando próximas umas das outras, ignorando as regras de isolamento, sem uso de máscaras.

O professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Thiago Amparo, questionou pelo Twitter a realização do evento e marcou os perfis de Covas, Doria e da PM. Um dos sócios do estabelecimento, Guilherme Acrízio, se manifestou nas redes sociais ironizando as reclamações: "Se te incomoda fica em casa querido".

Acrízio enviou comunicado ao Estadão no qual informa que a edição da festa Treta aconteceu "em formato de bar, seguindo todas as regras referentes a distanciamento da Organização Mundial de Saúde, onde o público compareceu usando máscaras de proteção e com distribuição de álcool em gel no estabelecimento", informou.

"Infelizmente na euforia de rever amigos, alguns clientes tiraram as máscaras e chegaram a gravar stories, o que motivou esses tipos de comentários." A nota finaliza informando que a Prefeitura de São Paulo orientou fechar o evento, "o que foi atendido de imediato para evitar problemas maiores".

No Twitter, vários estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) alegaram, nesta sexta-feira (4), que não estavam conseguindo se matricular nas disciplinas, agora ministradas de forma remota, por falta de vagas. Segundo os alunos, a instituição de ensino está ofertando poucas vagas para turmas com grande número estudantes.

“Estou abismado que eu só consegui pegar uma matéria”, relatou um internauta. “Hoje conseguindo pegar 6 matérias, 5 delas obrigatórias, eu realmente tô me sentindo A PRIVILEGIADA, infelizmente só vi mais uma pessoa que conseguiu essa proeza. Vamos lá Ufba, ajuda todo mundo a se formar”, escreveu outro.

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As reclamações, rapidamente, subiram a hashtag 'UFBA' que estava nos assuntos mais comentados no Twitter. Assim como em outras instituições de ensino, a UFBA teve suas atividades presenciais paralisadas em virtude do novo coronavírus. Agora, de forma remota, a Universidade passou a oferecer as aulas.

Posicionamento

Diante da situação, a UFBA divulgou um comunicado afirmando que reabrirá o Sistema Acadêmico da Universidade (Siac) para que os estudantes possam resolver tais problemas. Confira, abaixo, o comunicado na íntegra:

Senhores (as) Chefes de Departamento e Coordenadores Acadêmicos, diante dos problemas relativos ao planejamento das turmas e da matrícula dos alunos, reportados por alguns departamentos e coordenadores de cursos de Graduação, e devido ainda ao caráter atípico do Semestre Letivo Suplementar, a SUPAC/STI decidiram reabrir o SIAC para que os colegiados possam resolver tais problemas no período de 04 a 09/09, de acordo com o cronograma abaixo:

ATENÇÃO: Não será possível alterar horário de turma, pois já existem alunos matriculados.

08 e 09/09 Criação de turma (disciplinas não incluídas e novas turmas de disciplinas já oferecidas), inclusão de novos colegiados (inclusive 008 – alunos de pós cursam disciplina de graduação)

de 08/09 a 06/10 (até 25% do SLS) Ampliação de vagas em turmas, matrícula pelo Colegiado de Curso, Alocação docente pelos Departamentos/Coordenação Acadêmica

Obs: Caso haja necessidade de exclusão de turma, o Departamento/Coordenação Acadêmica deve primeiramente verificar se há alunos matriculados e contactar os seus devidos Colegiados para que estes desmatriculem os discentes. Com os alunos desmatriculados, o Departamento/Coordenação Acadêmica poderá efetuar a exclusão da turma desejada.

1.Aluno de Pós-Graduação (SIGAA) - Disciplina (SIAC): a. o departamento ou equivalente deverá criar o pedido e a oferta sob o colegiado 008 (alunos de pós cursam disciplina de graduação), após a inclusão das vagas, deverá informar ao Programa demandante da vaga que deverá entrar em contato com o NAREP (narep@ufba.br) para providências de matrículas. b. o registro de notas dos alunos de Pós-graduação que cursarem disciplina da Graduação será realizado pelo NAGA (naga@ufba.br). Superintendência de Administração Acadêmica

De acordo com levantamento feito pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (AABIC), durante o período de isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19), as reclamações entre vizinhos em condomínios aumentaram em 300% ao mês.

Os motivos variam entre barulhos excessivos, aulas de instrumentos musicais, brincadeiras de crianças, música alta, obras fora do horário estabelecido pela lei e pessoas circulando sem máscara no condomínio.

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Além disso, os números do SAC do Grupo Graiche também apontam um crescimento de 200% nas reclamações. Segundo o registo, 50% é por conta de obras e barulho de criança, 30% devido ao não uso da máscara nos espaços públicos, 15% refere-se a pessoas que deixam calçados ou objetos na entrada do condomínio e 5% em função do odor de cigarros ou outras substâncias.

O resultado deste comportamento em meio à pandemia foi o de muitas reclamações entre os vizinhos, advertências e até mesmo, multas para alguns moradores.

Uma empresa do segmento de tapeçaria foi condenada a pagar R$ 6 mil em danos morais a uma empregada que levava broncas frequentes de seus patrões na frente de clientes e outros vendedores. A decisão foi da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, reformando decisão da 2ª Vara do Trabalho de Cotia-SP.

Segundo relato da reclamante, confirmado pela testemunha, seu chefe sempre a repreendia severamente, mesmo que por motivos banais, em tom elevado, resultando em humilhação. 

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De acordo com a desembargadora-relatora Sonia Maria Forster do Amaral, ainda que haja falhas na conduta da empregada, não se pode admitir esse tipo de atitude na frente de colegas de trabalho e clientes. “A correção na maneira de trabalhar deveria ser feita separadamente, com discrição, sem constranger ou humilhar o trabalhador na frente de todos”.

Os demais pedidos da trabalhadora na ação, relativos a verbas de horas extras, reflexos de comissões em salário, entre outros, foram indeferidos.

Da assessoria do TRT2

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