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A cidade de Paraty (RJ) foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como patrimônio da humanidade. É a primeira vez que um local é declarado patrimônio misto - cultural e natural - na América do Sul. O reconhecimento se estende a Ilha Grande e uma extensa área preservada de mata atlântica na Serra da Bocaina.

A decisão ocorreu na 43ª reunião do Comitê de Patrimônio Mundial da Unesco, realizada nesta sexta-feira, 5, em Baku, capital do Azerbaijão. A reunião vai até a próxima quarta-feira, dia 10. Paraty já teve uma candidatura a patrimônio cultural recusada em 2009.

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Ao mesmo tempo em que recebe o título internacional, a cidade fluminense vê sua beleza ameaçada por problemas urbanos, como violência e falta de saneamento. Outras atrações históricas e naturais do Brasil - que já têm o título da Unesco - também convivem com o abandono do poder público.

Em Paraty, a baixa cobertura de saneamento e a violência urbana foram os entraves nas outras duas vezes em que a cidade tentou o reconhecimento internacional (em 2004 e 2009). A cobertura de esgoto era de pouco mais da metade da população (56,4%) em 2010, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a taxa de homicídios era de 60,9 por 100 mil habitantes, segundo o Mapa - uma das 50 mais altas do Brasil.

A secretária de Cultura de Paraty, Cristina Maseda, reconheceu os gargalos urbanos, mas ressaltou os benefícios que o reconhecimento proporcionará. "Um título como esse abre portas importantes para resolver problemas que não conseguimos, como os de saneamento e violência. Abre possibilidades de financiamentos nacionais e internacionais", afirmou.

Outro problema da última candidatura, segundo os consultores da ONU, foi o caráter pouco abrangente da proposta. Agora, além do centro histórico, foram incluídos atrativos naturais. Entram no pacote as unidades de conservação da Serra da Bocaina, Ilha Grande, Praia do Sul, Cairuçu e o Morro da Vila Velha. São 149 mil hectares abrangendo seis municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro, sendo a maior porção em Paraty e Angra dos Reis. Abriga ainda terras indígenas, quilombolas e comunidades caiçaras. (Com agências internacionais).

Fernanda Lima recebeu um importante reconhecimento pelo seu trabalho na última segunda (17). Seu programa Amor e Sexo foi considerado o melhor da TV brasileira em 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). O troféu é considerado um dos  mais importantes do segmento.

No Instagram, a apresentadora celebrou a conquista. "Nosso programa é feito por muitas mãos, olhares e vozes. Por isso, este é um prêmio de todos. Da equipe, dos convidados e de quem nos acompanha". Fernanda também mencionou a importância de abordar determinados temas na atração: "O Amor e Sexo é um programa de entretenimento e também político, porque não hesitamos em nos posicionar contra qualquer forma de preconceito. Acreditamos que, só assim, teremos um mundo socialmente justo".

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Amor e Sexo era exibido pela TV Globo e teve sua última temporada, a 11ª, veiculada em dezembro de 2018. Na despedida, Fernanda desabafou: “A gente parte, mas deixa um rastro de cores, formas, música, danças, debates, reflexões, poesias, risos e lágrimas. A gente leva orgulho de uma equipe que não desistiu e se reinventou”.

 

O Ensino a Distância (EAD) do grupo Ser Educacional será premiado no Blackboard Catalyst Award. A empresa, mantenedora das marcas UNINASSAU, UNIVERITAS, UNIVERITAS/UNG, UNAMA e UNINABUCO, foi destaque na metodologia de ensino diferenciada, que consegue reter os alunos e os incentivam a concluir os cursos, mesmo em uma modalidade que requer maior comprometimento por parte dos discentes.

A premiação veio na categoria Student Success, que reconhece indivíduos e/ou instituições cuja aplicação de programa criativo levou a maior retenção, maior conclusão e maiores resultados através de novos recursos acadêmicos e administrativos que dão suporte aos estudantes.

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Os projetos de retenção elaborados pelo time de EAD do grupo Ser Educacional são voltados para promover estratégias capazes de aliar recursos do Blackboard Analytics for Learn com técnicas motivacionais de estudo em EAD. Conduzir o sistema tutorial para o entendimento dos conceitos e das relações em atividades de descoberta, construção e comunicação, aliados ao processo de utilização dos recursos tecnológicos com finalidades educacionais, são os arcabouços do grupo Ser Educacional.

“Temos focado em preparar os tutores guardiões dos nossos cursos para que estejam preparados para atender os alunos e incentivá-los a manter o foco nos estudos e ajudá-los com as dificuldades que encontram durante o curso. Isso resultou em uma redução da evasão em 2018, em comparação com 2017”, explica o diretor de EAD do grupo Ser Educacional, Enzo Moreira.

Desde o lançamento do Catalyst, em 2005, esta é a primeira vez que uma empresa brasileira vence o prêmio. A premiação acontecerá na conferência da BBWorld, que acontece em Austin, Texas-EUA, entre os dias 23 e 25 de julho.

O LeiaJá foi o grande vencedor da 15ª edição do Prêmio Urbana de Jornalismo, que reconhece as melhores reportagens de Pernambuco sobre transporte público e mobilidade urbana. O trabalho “Patrimônio afetivo, história ferroviária padece na RMR” ficou em primeiro lugar entre todas as categorias.

Os vencedores foram anunciados na noite desta terça-feira (22), em uma cerimônia realizada no Recife. Esta é a segunda vez consecutiva que o LeiaJá conquista o Urbana. Nesta edição, 38 trabalhos concorreram nas modalidades Jornalismo Impresso – Matéria Especial; Jornalismo Impresso – Série de Reportagem; Estudante; Radiojornalismo; Fotojornalismo; Telejornalismo e Jornalismo Online.

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O conteúdo é de autoria da repórter especial Marília Parente e retrata a realidade de estruturas do patrimônio ferroviário de Pernambuco, fundamentais na formação urbana das cidades onde estão localizadas. As estruturas estão abandonadas, em uma situação precária que entristece as pessoas que viveram o período.

“Duas conquistas importantes e dignas do bom trabalho que o núcleo de reportagens especiais do LeiaJá vem fazendo. Produzimos um material importante para entender como as cidades da RMR se constituíram", declarou Marília Parente.

O designer João de Lima exaltou a conquista. “Fico muito em presenciar esta vitória da reportagem de Marília Parente. Vejo esse material como um serviço de extrema importância para a sociedade, principalmente por abordar uma área por vezes esquecida do todo que é o transporte urbano”, comentou.

O repórter fotográfico Júlio Gomes comemorou a vitória e destacou o trabalho do LeiaJáImagens. “Eu contei a história de uma situação de abandono. Inacreditável chegar em uma estação em Jaboatão dos Guararapes em ruínas”, acrescentou Gomes.

No ano passado, o LeiaJá também venceu o Prêmio Urbana de Jornalismo na categoria “Online”. Na ocasião, o portal foi reconhecido por meio do especial “Um passeio para guardar na memória”, que retrata a história do transporte público na Região Metropolitana do Recife. Em 2019, nosso portal também conquisto o Grande Prêmio MPT de Jornalismo, com o especial “Trabalhador - Herança escravista, pobreza e irregularidades”.

Confira a reportagem premiada: Patrimônio afetivo, história ferroviária padece na RMR

O cantor e escritor Chico Buarque foi contemplado com o prêmio Camões 2019, classificada como uma das maiores premiações da literatura em língua portuguesa. O anúncio foi feito nesta terça (21), na sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, pela presidente da instituição, Helena Severa.

Organizada pelos governos de Portugal e do Brasil, a 31ª edição do prêmio dará ao vencedor o valor de 100 mil euros. O júri responsável pela escolha do campeão foi formado por representantes das duas nações e, também, de países africanos que têm a língua portuguesa como seu idioma oficial.

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O objetivo do Prêmio Camões é reconhecer um autor de língua portuguesa que tenha "contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural" do idioma através do conjunto de sua obra. Chico Buarque já tem 10 obras lançadas, entre elas, livros destinados ao público infantil, poemas, novelas e romances.

Dentre os brasileiros que já foram reconhecidos com o prêmio, estão grandes nomes da literatura como Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Antônio Cândido de Melo e Sousa, Autran Dourado, João Cabral de Melo Neto, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, João Ubaldo Ribeiro e Ferreira Gullar.

 

Um dos ritmos mais tradicionais da cultura pernambucana, a ciranda, tem, agora, um dia para chamar de seu. A data 10 de maio foi instituída como o Dia Estadual da Ciranda, por meio da Lei n° 77/2019. Nesta sexta (10), mestras e mestres cirandeiros estiveram no Palácio do Campo das Princesas para participar da solenidade que regulamentou a data.

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A lei de autoria do deputado estadual Waldemar Borges foi assinada, nesta sexta-feira (10), pelo governador Paulo Câmara. Na cerimônia, estiveram presentes grandes nomes da ciranda como Lia de Itamaracá e Cristina Andrade, reconhecidas como Patrimônios Vivos do Estado, e os mestres Zé Duda, Juares, Bi, João Limeiro, Arnaldo e Dona Bel, entre outros.

Além disso, o evento revelou os nomes que serão homenageados na 20ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato, a fenearte, que acontece entre os dias 3 e 14 de julho. Este ano, as honrarias vão para o legado artístico do Mestre Baracho, Mestre Duda e Lia de Itamaracá.

 

Recife foi a cidade escolhida para sediar o Seminário Forró e Patrimônio Cultural, realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre os dias 8 e 10 de maio. A pesquisa a respeito das Matrizes Tradicionais do Forró é inédita e é uma das etapas do processo de registro para avaliação do bem como Patrimônio Cultural do Brasil.

O evento reunirá forrozeiros, artistas, músicos, artesãos e dançarinos, além de gestores públicos e culturais, produtores e pesquisadores de todo o Nordeste e Estados com forte presença nordestina. O Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI/Iphan) buscará, também, a participação ativa das comunidades e atores sociais que mantenham viva a tradição do forró no país a fim de que o dossiê resultante da pesquisa contemple a história, atuais desafios e perspectivas de sua continuidade.

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Além dos debates acerca da compreensão e preservação do forró, o seminário promoverá oficinas e aulas com mestres sobre diferentes instrumentos musicais, ritmos e danças. Também haverá espaços para apresentações, interações musicais entre músicos, dançarinos e um show de encerramento na Sala de Reboco, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, na noite de 10 de maio. A programação pode ser vista na internet.

A pesquisa se estenderá até meados de 2020 e resultará no dossiê de Registro a ser analisado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que vai decidir se o forró vai ganhar o reconhecimento como Patrimônio Cultural do Brasil. O processo teve início em 2011, através de um pedido da Associação Cultural do Nordeste.

 

Já em casa, abrigado das chuvas, depois de várias horas de trabalho intenso, o repórter Pedro Figueiredo usou as redes sociais para agradecer o carinho do público. Ele recebeu inúmeras mensagens preocupadas a respeito de sua extensa cobertura sobre o temporal que assolou o Rio de Janeiro, na última segunda (8), para os jornais da TV Globo, e fez questão de assegurar ao público que estava bem.

Pedro foi visto em diversos telejornais da Rede Globo, desde a última segunda (8), até a terça (9), levando à população informações a respeito do caos que a cidade do Rio de Janeiro vivia por conta das chuvas. Trabalhando debaixo d'água e durante muitas horas, o repórter caiu nas graças do público que, inclusive, se preocupou com sua saúde. Pelo Instagram, ele agradeceu pela atenção: "Queria agradecer todas as mensagens que recebi: de carinho, de preocupação, de consideração. Foi uma cobertura importante e marcante. E tenho orgulho de ter feito parte dela ao lado de tantos colegas queridos e que admiro".

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Como resposta, ele recebeu comentários de colegas, como o do repórter Diego Haider: "Parabéns, amigo. Jornalismo na veia"; e dos fãs, que disseram: "Parabéns pela cobertura, parabéns pela preocupação com as pessoas. Você é um fofo";  "Você estava dando o sangue e a alma pra nós levar a melhor cobertura! Parabéns"; "Aqui em casa ficamos preocupadas com você, que cobriu com excelência desde o primeiro dia; "Uma admiração e inspiração! Parabéns pela garra"; "Você foi demais, arrasou na cobertura. Ótimo profissional! E cuida dessa saúde hein para não ficar resfriado".  

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  Aconteceu na noite desta quinta-feira (28), em Los Angeles, a primeira cerimônia do GLAAD Media Awards 2019, premiação anual que reconhece produções inclusivas que abordam de forma digna a comunidade LGBT. O evento consagrou a primeira leva de vencedores.

Queer Eye, da Netflix, ganhou na categoria ‘Melhor Reality Show. A produção, disponível na plataforma de streaming desde fevereiro de 2018, é um reboot da série exibida no canal estadunidense Bravo. Em ‘Queer Eye’ o telespectador acompanha um grupo de especialistas que fazem parte da comunidade LGBT e ajudam as pessoas.

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A segunda e terceira temporada já estão disponíveis na netflix. A segunda cerimônia de premiação acontece no dia 4 de maio.

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A professora e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade de Guarulhos (UnG), do Grupo Ser Educacional, Magda Feres, ganhou um prêmio internacional pela sua atuação na área. A premiação foi concedida pela Associação Internacional de  Pesquisa Odontológica, com sede na Virgínia, Estados Unidos.

O "IADR Women in Science Network" reconhece todos os anos uma pesquisadora-mentora, que causou impacto nas carreiras de outras mulheres na área de Pesquisa Dental / Oral / Craniofacial. Magda foi a primeira Brasileira a receber esse prêmio, em Londres no ano de 2018.

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"O mundo da pesquisa em odontologia ainda é essencialmente masculino, por isso esse prêmio significou muito pra mim, pois ele reconhece a minha contribuição para a formação de outras mulheres na área. No processo de elaboração do meu currículo para o dia da premiação, descobri que 80% dos meus orientados no mestrado e doutorado foram mulheres, o que sugere que muitas vezes elas me identificam como um modelo a ser seguido na pesquisa. Isso me dá enorme satisfação, porque no fundo eu sou uma feminista", comemora a docente.

A professora realiza diversos eventos na UnG, sendo um deles realizado na Alemanha, que reuniu profissionais de periodontia e convidados que atuam em diferentes especialidades da odontologia. Os participantes apresentaram seus projetos, que posteriormente foram publicados em uma revista especializada.

*Foto: Reprodução UnG

Uma pesquisa, realizada pelo Instituto QualiBest, revelou quem são as mulheres mais admiradas pelos brasileiros. A lista é encabeçada pela atriz Fernanda Montenegro e conta com nomes de artistas como Ivete Sangalo e figuras políticas como a ex-presidenta Dilma Rousseff e a atual primeira dama, Michele Bolsonaro.

A pesquisa entrevistou 780 homens e mulheres de todas as regiões do país, sendo os entrevistados pessoas de diferentes faixas etárias e classes sociais. O resultado gerou um Top 10 que inclui personalidades de diversos segmentos como o entretenimento, artes e política.

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Em primeiro lugar, aparece a atriz Fernanda Montenegro, considerada uma das maiores atrizes do teatro e televisão brasileiros; em segunda colocação, a cantora Ivete Sangalo. Já em terceiro lugar, surge o nome da atual primeira dama do país, Michele Bolsonaro. Confira quais outras mulheres aparecem citadas como as mais admiradas do Brasil.

1 - Fernanda Montenegro

2 - Ivete Sangalo

3 - Michele Bolsonaro

4 - Maria da Penha

5 - Dilma Rousseff

6 - Marta Vieira da SIlva

7 - Gisele Bündchen

8 - Damares Alves

9 - Anitta

10 - Ana Maria Braga

 

Propor a discussão e reflexão sobre assuntos importantes como mudanças climáticas, reciclagem no ambiente doméstico, reutilização de água e equilíbrio no consumo de energia foram alguns dos assuntos abordados no projeto desenvolvido em uma escola que funciona dentro de uma unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).

Nele, estudantes brasileiros e franceses trocaram experiências sobre desenvolvimento sustentável e aprenderam a fabricar materiais de limpeza não agressivos ao meio ambiente.

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A iniciativa foi realizada entre alunos secundaristas do Lycée Sainte Marie, situado em Aire-sur la Lys, na França, e alunos da Escola Estadual Frei Jaboatão, que é da rede administrada pela Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco e tem um anexo dentro do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Jaboatão dos Guararapes, da Funase.

Desenvolvendo atividades com o auxílio de um aplicativo tratutor e do twitter, o intercâmbio de vivências foi destaque na edição mais recente da Revista PEA-Unesco e em postagem feita no perfil da ONU France no Twitter.

Para Vera Braga, gestora de Educação Inclusiva e Direitos Humanos da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, o reconhecimento da ONU é muito importante, pois valoriza o trabalho dos profissionais e estudantes envolvidos. “São profissionais que se esforçam diariamente para que esses adolescentes sejam reintegrados na sociedade”, afirma.

Já o coordenador geral do Case Jaboatão, Mozat Lourenço, destaca que “a realização desse projeto e a repercussão que ele tomou mostram o compromisso com que fazemos a socioeducação. Os adolescentes estudam, participam de diversas atividades pedagógicas, têm habilidades reconhecidas e, cada vez mais, dão passos seguros para terem todas as condições de se reintegrar à sociedade”.

A unidade da Funase atende adolescentes com idades entre 12 e 15 anos e é a única instituição de ensino para adolescentes em privação de liberdade do Brasil a participar do rol de 583 associadas à Rede PEA-Unesco.

*Com informações da assessoria de imprensa

O Ser Educacional, um dos maiores grupos de educação superior privada do Brasil e mantenedor das marcas UNINASSAU, UNIVERITAS, UNIVERITAS/UNG, UNAMA e UNINABUCO, está entre os vencedores do Prêmio Experiência do Cliente 2018, promovido pela Tracksale. Em sua quinta edição, a premiação homenageia profissionais e empresas que se comprometem com a Gestão da Experiência do Cliente no Brasil. A cerimônia de entrega aconteceu no dia 18 de dezembro, em São Paulo.

O gerente de atendimento da Companhia, Rosalvo Mafra, conquistou a categoria Profissional, ficando em destaque no conceito de proporcionar Customer Experience (CX) com o case “Eu Sou a Melhor Experiência do Aluno”. Em sua primeira participação na premiação, o colaborador concorreu com mais de 100 participantes e ficou entre os finalistas após uma curadoria de profissionais em destaque do mercado de CX.

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De acordo com Mafra, o projeto, que vem sendo aplicado desde 2017 nas Instituições de Ensino Superior (IES) mantidas pelo Ser Educacional, consiste em um trabalho focado na sensibilização e desenvolvimento da equipe da Central de Relacionamento com o Aluno (CRA). “O nosso objetivo é proporcionar a melhor experiência durante o atendimento dos clientes, neste caso os estudantes. O trabalho tem foco em várias frentes, como treinamento, engajamento e preparação da equipe, trazendo sentimento de humanização aos atendimentos; realização de ações que estimulam um ambiente de trabalho melhor e mais motivador; além de estreitamento do relacionamento com o aluno”, detalha.

O maior desafio do case foi abranger de forma padronizada as CRAs das mais de 50 unidades do Grupo. Para fazer isso acontecer, o plano envolveu cerca de 35 treinamentos comportamentais e de atendimento utilizando formatos de aplicação presencial, por videoconferência e pela Universidade Corporativa – ferramenta institucional que disponibiliza cursos on-line para os colaboradores da Companhia. Entre as ações realizadas estavam colaborador destaque do mês, multiplicador de conteúdo, dia de motivação, reunião com os representantes de turma, pesquisa de satisfação, formação de um comitê de clientes e muitas outras.

Para o vice-presidente de Inovação e Serviços do Ser Educacional, Joaldo Diniz, receber esta premiação é um grande reconhecimento das ações que o Grupo desenvolve em prol do bom relacionamento com o corpo discente de suas instituições. “Estamos sempre investindo em recursos para potencializar a eficiência dos nossos profissionais, com o intuito de otimizar os nossos atendimentos e solucionar de forma mais eficaz as demandas do nosso público”, defende.

O prêmio reforça o foco em proporcionar um atendimento diferenciado aos alunos e estreitar as relações com cada um deles, como explica Mafra. “Isso mostra que mesmo diante de todas as inovações e tecnologia, ainda temos muito cuidado com a humanização do atendimento, atenção e carinho a cada estudante. Isso nos traz uma excelente referência de atendimento e relacionamento em um período em que muito se fala sobre o cuidado com o cliente, a atenção e a melhor experiência para esse cliente”, vibra.

*Da assessoria de imprensa

O deputado estadual Cleiton Collins (PP) é conhecido por ter uma postura radical quando se trata de assuntos relacionados ao gênero, religião e aborto, por exemplo. Ele é dono de frases polêmicas como “quando um sujeito nasce homem, é homem” ou quando advertiu que “Jesus não é rainha, é rei dos reis” ao alfinetar a peça “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu”. Mesmo em meio às críticas, o parlamentar conseguiu uma vitória expressiva garantindo à reeleição com mais de 100 mil votos sendo o segundo mais votado para o cargo. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, o pastor falou que a conquista da segunda colocação, apenas ficando atrás da deputada estadual eleita Gleide Ângelo (PSB), é fruto de um reconhecimento. “Nós conseguimos hoje fazer um impacto em média de cerca de mais de R$ 20 milhões de investimentos em emendas por meio da Assembleia. A vitória é o resultado do meu trabalho, que vem sendo feito ao longo dos anos, é também o reconhecimento do eleitorado”, declarou entusiasmado. 

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Apesar do entusiasmo, Cleiton Collins disse que está atento ao novo eleitorado brasileiro. Segundo o deputado, o povo está mais exigente. “O eleitor tem mudado muito o seu ponto de vista, então vai haver uma cobrança maior e uma expectativa bem maior em todas as áreas e poderes a partir de agora”. 

Ele ainda prometeu dar continuidade ao trabalho que vem realizando na área social. “Atualmente, existe uma parte muito carente no Estado, que é a questão da saúde. Nós vamos atuar muito nessa área”, ressaltou. 

Collins, em entrevista anterior, se mostrou bastante entusiasmado com o governo Bolsonaro. Ele chegou a dizer que “acreditava muito” no militar comandando o Brasil. “A minha opinião é que vai ser um governo bem equilibrado, eu acho que tem que buscar o total equilíbrio, respeito às pessoas, mas é um governo diferente, vai ser um governo que vai zelar mais a família e valorizar a família”, enalteceu.   

O LeiaJá brilhou mais uma vez no meio jornalístico. A reportagem ‘Assistência farmacêutica instiga revolução na saúde’ venceu a categoria ‘Online’ do Prêmio Abrafarma de Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias. É o segundo ano consecutivo que o portal conquista premiação; em 2017, além de ter a melhor matéria da plataforma internet, o LeiaJá se sagrou vencedor do grande prêmio da Abrafarma.

O evento de premiação foi realizado na noite dessa quarta-feira (5), em uma casa de eventos localizada em São Paulo. O Prêmio - que está em sua quarta edição - busca valorizar reportagens que abordem o mercado farmacêutico em suas diferentes vertentes. A reportagem do LeiaJá mostra como os serviços de saúde estão sendo expandidos nas farmácias brasileiras e de que maneira essa expansão refletiu no mercado de trabalho dos farmacêuticos, nas empresas e na população. O repórter Nathan Santos é o autor da matéria, a edição de texto é do jornalista Thiago Graf, as imagens são do repórter fotográfico Rafael Bandeira, a montagem do conteúdo visual é de Danillo Campelo e as artes são de autoria do designer João de Lima.

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Para o repórter Nathan Santos, o tema da matéria é relevante para o mercado farmacêutico e principalmente para a população que necessita dos serviços de saúde. “É importante que as pessoas saibam dos atendimentos farmacêuticos realizados por profissionais qualificados nas redes brasileiras. Não se trata de uma substituição do serviço médico; é uma atividade que complementa os tratamentos de saúde”, destacou Santos. Sobre a premiação, o repórter parabenizou o trabalho feito pelo LeiaJá.

Jornalistas participaram da premiação na noite dessa quarta-feira, em São Paulo. Foto: Cortesia

“Tenho um prazer enorme de trabalhar com grandes profissionais da área de Comunicação. O prêmio é mais um reconhecimento à excelência jornalística do LeiaJá que sempre produz grandes reportagens multimídias”, comentou Nathan Santos, que comemora seu oitavo prêmio jornalístico.

De acordo com o editor textual Thiago Graf, a reportagem vencedora reforça as farmácias brasileiras como espaços que vão além de estabelecimentos comerciais. “A cada dia, esses locais deixam de, exclusivamente, só vender medicamentos e seguem ampliando a assistência de saúde para a população. As perspectivas são animadoras para o setor que deve se consolidar como pilar importante para a saúde das pessoas”, analisou.

O repórter fotográfico Rafael Bandeira descreveu a impressão que teve em acompanhar, durante as apurações da reportagem, os contatos entre consumidores e farmacêuticos. “O interessante de ter participado foi ver a relação de proximidade entre clientes e farmacêuticos. É algo que eu não imaginava que fosse tão importante para quem frequenta as farmácias. Os profissionais passam a conhecer com mais profundidade os consumidores e os ajudam a manter a saúde, além de, muitas vezes, criar laços de amizade”, comentou Bandeira.

Responsável por dar corres e dados às artes da reportagem, o designer João de Lima destaca que o recurso deixa ainda mais claros para os leitores dados do setor sobre a assistência farmacêutica. No caso da ilustração, você pode trazer informações de uma maneira mais leve e que demandam menos esforço dos leitos para fixarem informações específicas. O leitor se sente ainda mais confortável acompanhando as reportagens, fica mais prazeroso”, acrescentou João.

Mais de 40 trabalhos foram inscritos na disputa. Além da conquista do LeiaJá na categoria ‘Online’, o Abrafarma de Jornalismo premiou matérias de outras plataformas. Confira:

Melhor matéria e Impresso: Isabel Filgueiras - O Povo-CE Reportagem: Protagonismo, farmacêuticos voltam a assumir papel importante no setor (Série especial)

Revista: Rita Cirne - Valor Setorial Reportagem: Farmácia Popular Ameaçada

Rádio: Lorena Pelanda - Rádio BandNews FM Curitiba Reportagem: Panorama do consumo e distribuição de remédios no Paraná (Série Especial)

TV: Band RS – Jornal da Band - Juliano Zarembski Reportagem: Anvisa aprova aplicação de vacinas em farmácias no país

Mais premiações

A Abrafarma também realizou o ‘Prêmio Parceiros do Ano’, que reconhece empresas do setor que se destacaram ao comercializar, durante 2018, produtos ligados ao segmento farmacêutico. Na ocasião, o CEO da Associação, Sergio Mena Barreto, comemorou a atuação das grandes redes de farmácias, que hoje já somam mais de 7 mil unidades em todo o Brasil.

“Em 2018, as redes abriram cerca de 500 novas lojas e registraram um crescimento de quase 8%. No período, foram gerados mais de 5 mil postos de trabalho”, disse Barreto, conforme informações da assessoria de imprensa.

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A banda mexicana Maná recebeu o Grammy Latino de "Personalidade do Ano" em uma cerimônia em Las Vegas com muita música e estrelas, na véspera da entrega dos gramofones dourados nesta quinta-feira.

A Academia Latina da Gravação homenageou com cerca de 20 artistas a trajetória do lendário grupo, autor de sucessos como "Amor clandestino", "Oye mi amor", "Labios compartidos", "Vivir sin aire" e "Mi verdad", entre muitos outros.

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"Lembramos do nosso início, em uma van, todos lá, às vezes dormíamos lá com amplificadores, guitarras, tudo. E agora você diz 'Bom, 'Person of the year, Personalidade do ano', não foi ruim", disse o vocalista Fher Olvera no tapete vermelho.

A banda icônica de pop-rock surgiu em Guadalajara em 1987, formada por Olvera, pelo baterista Alex González, pelo guitarrista Sergio Vallín e pelo baixista Juan Calleros, e desde então fez história.

Maná, um dos conjuntos musicais latinos de maior sucesso de todos os tempos, obteve 256 discos de platina e 133 de ouro, assim como mais de 48 hits número 1 em nível mundial, quatro Grammys e seis Grammys Latinos.

"É uma banda icônica com profunda consciência social e ambiental, que criou composições cativantes e vibrantes durante mais de três décadas", disse Gabriel Abaroa Jr., presidente da Academia, ao anunciar o prêmio em setembro.

"Fusionando principalmente sons do funk, reggae, ska, bolero e uma série de ritmos latinos misturados com o rock mais puro, Maná criou verdadeiros hinos musicais", acrescentou.

A Academia disse que esta é a primeira vez que uma banda recebe o reconhecimento "Personalidade do Ano", que já foi concedido a Alejandro Sanz, Marc Anthony, Miguel Bosé, Roberto Carlos, Plácido Domingo, Gloria Estefan, Vicente Fernández, Juan Gabriel, Gilberto Gil, Juan Luis Guerra, Julio Iglesias, Ricky Martin, Carlos Santana, Joan Manuel Serrat, Shakira e Caetano Veloso, entre outros.

A Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) acaba de ganhar o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Recife. A lei garantindo o título foi sancionada pelo prefeito Geraldo Julio, na última segunda (8), a partir do projeto da vereadora Ana Lúcia.

A OSR é a mais antiga em atividade ininterrupta no Brasil, com 88 anos de atuação dedicada à música erudita. Hoje, regida pelo maestro Marlos Nobre, a orquestra conta com 85 músicos entre primeiros violinos, segundos violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes, trombones, tubas e percussão.

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A Orquestra se apresenta, mensalmente, no Teatro de Santa Isabel, além de promover o projeto Concertos para a Juventude, também uma vez por mês, com o propósito de formar jovens públicos para a música erudita. Ambos os eventos são gratuitos, mas para participar do Concertos para a Juventude é necessária uma inscrição prévia que pode ser feita através do telefone (81) 3355-3323.

Um trio venceu o Prêmio Nobel de Física, anunciado nesta terça-feira (2), pela Academia Real das Ciências da Suécia. Os vencedores são o americano Arthur Ashkin, o francês Gérard Mourou e a canadense Donna Strickland por suas "invenções no campo da física a laser".

Arthur Ashkin pesquisa “a pinça óptica e sua aplicação a sistemas biológicos”, enquanto Gérard Mourou e Donna Strickland desenvolvem estudos sobre “o método de gerar pulsos ópticos ultracurtos de alta intensidade ”.

O Prêmio Novel de Medicina abriu ontem a rodada de pesquisas vitoriosas nas ciência.

O americano James P. Allison e japonês Tasuku Honjo foram os vencedores. Trabalhando em pesquisas separadas, os dois cientistas descobriram um tipo de terapia contra o câncer que faz com que as células de defesa do organismo ataquem os tumores.

 Na quarta-feira (3) será a vez do anúncio do Prêmio Nobel de Química, depois da Paz e, por último, de Economia, na próxima semana.

Neste domingo (19), a cerimônia de premiação da 10ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) entregou a Pernambuco 15 medalhas, sendo 6 bronze, 5 prata, 4 ouro. A competição reuniu 311 equipes, formadas por estudantes e professores, de todo o país. Para participar, os interessados realizaram diversas fases, de caráter online e presencial. A última etapa, presencial, aconteceu no último final de semana, nos dias 18 e 19, na Unicamp, em Campinas (SP).

Em Pernambuco, as medalhas foram distribuídas à instituições de ensino privadas e públicas. A estudante de 17 anos, Lorenna Soares, conquistou, junto com a sua equipe - denominada "Cuscuz" -, medalha de ouro na premiação. "Foi uma sensação incrível representar o Estado na olimpíada. Esse processo de aprendizagem é muito enriquecedor e vai além da medalha. Hoje eu me considero com uma bagagem de conhecimento que ultrapassa o conteúdo desenvolvido no Ensino Médio", explica a medalhista.

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Para Lorenna, a conquista foi algo sempre sonhado. "Essa é minha quarta vez na Olimpíada. Ano passado tinha chegado às finais, mas não consegui medalha. A preparação foi mais intensa e com auxílio da equipe conquistamos. Precisei abdicar de muitas coisas, inclusive das férias em alguns momentos para me dedicar aos assuntos”, pontua. Ela e sua equipe são estudantes do último ano da Escola de Aplicação do Recife. A instituição liderou o ranking pernambucano com medalhas, sendo três de ouro e uma de prata.

O processo de construção do aprendizado é desenvolvido durante toda a competição. Composta por seis fases de provas online e etapa final com prova dissertativa realizada presencialmente, em São Paulo, a ONHB exige do participante um conhecimento de história que vai além do conteúdo desenvolvido na sala de aula. O professor de história, orientador das equipes da Escola de Aplicação do Recife, Ivan Luiz de Lima destaca: “me sinto muito feliz e realizado, principalmente pelos meus alunos, que se saíram tão bem em temas que desconstroem preconceitos e que lutam por uma história mais justa no nosso país”. 

Na última etapa, os candidatos desenvolveram o tema da redação com o viés ligado à representatividade das minorias sociais no Congresso. As instituições do Estado que conquistaram medalhas foram: o Colégio Núcleo, com uma de ouro e cinco de bronze; Colégio Cognitivo, duas pratas; Colégio de Aplicação (UFPE), com uma em bronze; e, por fim,  o Colégio Militar do Recife, com duas pratas.

--> Olimpíadas do Conhecimento: um universo de aprendizado

 

 

O sucesso internacional de um estilo de cerveja cuja fórmula foi desenvolvida no Brasil é responsável pelo bom momento vivido pelas cervejarias artesanais no país. Desenvolvida por produtores de Santa Catarina a partir de um dos mais tradicionais estilos da Alemanha, a Berliner Weisse, a chamada Catharina Sour é a primeira receita tipicamente brasileira incluída no catálogo da Beer Judge Certification Program (BJPC).

Considerada uma das principais organizações mundiais de certificação de juízes cervejeiros, a BJPC publica um guia de estilos da bebida que serve de parâmetro para os produtores caseiros, artesanais e industriais. Com o reconhecimento da Catharina Sour, fabricantes de todo o mundo poderão inscrever seus produtos em concursos que julgam a qualidade da bebida. Em 2016, uma das primeiras cervejarias brasileiras a apostar na fórmula, a Blumenau, faturou uma medalha de prata no Prêmio Internacional de Cerveja da Austrália, uma das mais importantes competições da atualidade.

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“Temos registro de mais de 50 rótulos batizados com esse estilo. Já há produtores de Catharina Sour no Canadá, nos Estados Unidos, na Argentina”, disse à Agência Brasilo presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, explicando que, preservadas as principais características físico-químicas e sensoriais da fórmula original, cada produtor tem liberdade para “brincar e experimentar” novas misturas, o que favorece a diversidade de sabores. Tanto que já há Catharina Sour com adição de maçã, jabuticaba, pêssego, manga, entre outras frutas.

Levemente ácida e com acentuado sabor de frutas que pode lembrar um espumante, a Catharina Sour começou a ser testada comercialmente entre os anos de 2014 e 2016, quando as microcervejarias e importadoras já se destacavam por conquistar crescente espaço no mercado cervejeiro nacional. Esse mercado, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), só fica atrás da China e dos Estados Unidos quando considerada a produção das grandes fabricantes brasileiras. De acordo com a entidade, a produção nacional total já ultrapassa os 14,1 bilhões de litros anuais.

O segmento das chamadas cervejas especiais (artesanais, importadas e `premium´) cresceu em consequência dos bons resultados da economia brasileira em anos recentes, principalmente entre consumidores das classes A e B, que, conforme lembra Lapolli, experimentaram uma mudança no padrão de consumo que favoreceu diversos segmentos. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estima que, entre 2012 e 2014, as cervejas especiais ampliaram sua fatia de mercado de 8% para 11%.

Cervejarias

O número de cervejarias artesanais em atividade é incerto. Responsável por autorizar o funcionamento desses empreendimentos, o Ministério da Agricultura não faz distinção entre o porte das empresas. No fim de 2017, havia 679 cervejarias registradas no ministério – número 37,7% superior aos 493 registros de 2016.

“No Brasil, o número de cervejarias cresceu bastante e continua crescendo, apesar da crise. Claro que, em um cenário mais favorável, poderíamos ter alcançado resultados ainda melhores”, comentou Lapolli, acrescentando que o desafio do segmento é tentar “democratizar” o consumo do produto artesanal. O que, segundo ele, demanda mais investimentos e um olhar diferenciado por parte do Poder Público.

“Infelizmente, nossos preços ainda não são acessíveis a todos os consumidores. Principalmente devido à falta de escala da produção artesanal e ao desconhecimento por parte de nosso público potencial. Mas, principalmente, devido às regras tributárias que não diferenciam um grande fabricante e um produtor artesanal industrial, cobrando de ambos os mesmos cerca de 50% em tributos”, disse o presidente da Abracerva. A entidade tem atuado junto aos poderes Executivo e Legislativo, tentando obter uma atenção especial do Poder Público.

“Temos alguns projetos tramitando no Congresso Nacional que visam à redução da carga tributária. E até hoje não há uma regulamentação, um conceito legal sobre o que seja a produção artesanal. Uma cervejaria pequena, que produza 3 mil litros mensais, tem que estar inscrita no Ministério da Agricultura e cumpre as mesmas exigências de uma fábrica que produza 30 milhões de litros mensais”, acrescentou o presidente da Abracerva.

De acordo com Lapolli, embora só detenha 1% do mercado consumidor, as cervejarias artesanais empregam cerca de 10% da mão de obra do setor. Já a CervBrasil contabiliza que, incluídas as grandes fabricantes da bebida, o setor cervejeiro gera R$ 21 bilhões de impostos anuais, respondendo por 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e por cerca de 100 mil empregos diretos.

Produtores

Porteiro de um condomínio de Santos (SP), Alcemir Emmanuel e o jornalista e produtor musical Eugênio Martins Júnior decidiram aprender a fazer sua própria cerveja ao perceber que as marcas populares já não os satisfazia. Com o tempo, perceberam que a receita agradava os amigos. Enxergaram uma oportunidade e decidiram arriscar. Sem recursos financeiros, obtiveram um investimento de R$ 12 mil de uma startup e registraram a marca Cais, nome alusivo ao Porto de Santos.

“Éramos, basicamente, dois caras cansados de beber cerveja ruim. Quando dei por mim, tinha virado uma espécie de caçador de cervejas artesanais nacionais. Ia a vários eventos, o que saía caro. Como nos eventos sempre tem estandes com palestras e cursos, acabou sendo um caminho meio natural aprender a fazer minha própria bebida”, contou Emmanuel à Agência Brasil. Hoje, produzem 600 litros por lote encomendado a outra microcervejaria e estão presentes em 20 estabelecimentos da Baixada Santista. “Todo o dinheiro que entra nós reinvestimos. Ainda não dá para viver da cerveja, mas espero que, em breve, isso se torne possível”.

O servidor público brasiliense Fábio Bakker também não consegue viver exclusivamente do negócio aberto com outros dois amigos, mas afirma já ter outras compensações. “A atividade ainda não me sustenta, mas quando me perguntam o que eu faço, me identifico como cervejeiro. Porque isso é algo que faço por gosto, que está associado à produção artesanal, à valorização dos produtos, sabores e da cultura local”, declarou Bakker, que, por formação, é engenheiro florestal.

Para lançar a marca Criolina (nome de uma conhecida festa de Brasília, produzida por um dos sócios) em 2015, Bakker e os amigos investiram cerca de R$ 150 mil. Também começaram como “ciganos”, ou seja, terceirizando a produção para outros microfabricantes. Hoje, estão em 43 pontos de venda do Distrito Federal, além de Goiânia (GO), Palmas (TO), além de uma rede de supermercados. Com o sucesso, planejam investir mais R$ 800 mil para equipar o galpão onde já realizam eventos com todo o equipamento necessário para produzir em parceria com outras marcas. Os amigos já empregam sete pessoas.

“Temos ambição de ampliar nossa produção, fazer parcerias com outras fabricantes ciganas”, anunciou Bakker, garantindo que a recente crise econômica não chegou a prejudicar os planos da Criolina. “Há sustos, lógico, mas isso é comum a todo tipo de empreendimento. O mercado das cervejas especiais ainda é incipiente e tem um enorme potencial de crescimento. E pode se aproveitar dessa mudança de padrão de consumo, da curiosidade de uma parcela dos consumidores que, hoje, está mais atenta à procedência daquilo que consome. A cerveja artesanal rompe com a ideia do globalismo e valoriza o sabor local”, acrescentou o cervejeiro.

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