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A Expolab - Escola de Educação Criativa está com inscrições abertas para o curso de Introdução à Redação Publicitária, que trabalha com a teoria, técnica e prática no texto publicitário. Dentro do conteúdo, alunos poderão analisar itens como coesão e coerência textual, uso de substantivos, verbos e adjetivos, redação publicitária para internet, além do uso de gêneros literários.

O objetivo do curso é unir criatividade e escrita para vender produtos e atrair clientes, tendo como público alvo estudantes e profissionais de comunicação, bem como para pessoas que tenham facilidade com a escrita e curiosidade em conhecer a área. 

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O curso terá início dia 30 de maio. A matrícula custa R$ 50 de matrícula + 3 vezes de R$ 50 no boleto ou cartão. Mais informações podem ser encontradas no comercial@expolab.com.br.

 

O professor de redação, linguagens e atualidades Felipe Rodrigues irá promover neste sábado (13), no NCN Educacional, um aulão com a temática da "cultura da violência no Brasil contemporâneo”. Será um aulão de revisão do bimestre em que o professor vai explicar temas como o sistema carcerário e até mesmo sobre como funciona o estado pararelo.  

A entrada custa R$10 + 1 kg de alimento não perecível. As doações serão destinadas ao Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac), que oferece serviço e apoio gratuitos à crianças e jovens com deficiência. O aulão será realizado das 14h às 16h. As entradas serão compradas no local, a partir das 13h. 

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Serviço 

Aulão de Revisão com temática social com o Professor Felipe Rodrigues 

Onde: NCN Educacional (Av. Caxangá, 3088 - Iputinga, Recife – PE) 

Quando: Sábado, 13 de abril, a partir das 14h 

 

 

Em novembro de 2018, um "bot" chamado Tobi produziu quase 40 mil artigos de imprensa sobre os resultados das eleições na Suíça para a gigante da mídia Tamedia. E em apenas cinco minutos.

Tobi, um gerador automático de texto, escreveu sobre os resultados de cada um dos 2.222 municípios do país, em francês e alemão, segundo uma análise apresentada no mês passado na conferência Computation + Journalism, em Miami.

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Este tipo de programa, dotado de inteligência artificial, disponível há dez anos, está se tornando cada vez mais comum nos grandes veículos de imprensa. "Vemos que o potencial da inteligência artificial ou do robô-jornalista é cada vez mais aceito nas redações do mundo todo", disse Damian Radcliffe, professor da Universidade do Oregon.

"Estes sistemas podem oferecer rapidez e exatidão e potencialmente ajudar na realidade de redações mais modestas, assim como nas pressões a que os jornalistas são submetidos em termos de tempo", acrescentou.

Enquanto o setor luta cada vez mais para sobreviver, os meios de comunicação começaram a se voltar para a inteligência artificial para produzir artigos, personalizar a entrega de informação e, em alguns casos, classificar os dados.

Para estas organizações, os "bots" não visam a substituir repórteres ou editores, mas sim ajudá-los a se desembaraçar de tarefas mais monótonas, como resultados esportivos e de empresas.

O The Washington Post, por exemplo, se apoiou em um programa chamado Heliograf para cobrir mais de 500 eleições desde 2014. Segundo Jeremy Gilbert, encarregado do jornal americano, o "bot" consegue dar resultados mais rápido e atualizar artigos à medida que a informação muda, o que permite aos jornalistas se concentrar em outras tarefas. Segundo ele, as reações dentro da redação têm sido positivas geralmente.

"Surpreendentemente, muita gente veio e disse: 'Eu faço este artigo todas as semanas, tem alguma coisa que poderíamos automatizar?'", relata Gilbert.

- Ajuda valiosa ou ameaça? -

As mesmas dúvidas pairam em outras redações pelo mundo. A agência de notícias norueguesa NTB automatizou os informes esportivos para que os resultados dos jogos saiam em 30 segundos.

O Los Angeles Times, por sua vez, desenvolveu um "quakebot", um "bot" especializado em terremotos, que publica rapidamente artigos sobre sismos na região.

A agência Associated Press automatizou os resultados de empresas para cerca de 3.000 companhias, enquanto o jornal Le Monde, com seu sócio Syllabs, utilizou um programa que gerou 150.000 páginas da Internet cobrindo 36.000 municípios durante as eleições de 2015.

Embora os profissionais de mídia reconheçam as limitações destes programas, também destacam que às vezes podem fazer o que os humanos não conseguem.

O Atlanta Journal-Constitution usou um equipamento de jornalismo de dados para desvendar 450 casos de médicos remetidos a juntas médicas ou tribunais por má conduta sexual, quase a metade dos quais ainda estão livres para exercer a medicina.

O jornal usou o "machine learning" - ou aprendizado automático - uma ferramenta de inteligência artificial, para analisar cada caso. O trabalho foi revisto em seguida por jornalistas.

E apesar de que os robôs pareçam ajudar os jornalistas, persistem as preocupações sobre a evolução do ofício. Alguns temem que a inteligência artificial saia do controle e resulte em cortes de empregos.

Em fevereiro, pesquisadores da OpenAI, uma organização especializada em inteligência artificial, anunciaram que haviam desenvolvido um gerador de texto automático tão bom que tinham decidido mantê-lo em sigilo pelo momento.

Segundo eles, o programa poderia ser usado para gerar artigos noticiosos falsos, usurpar a identidade de pessoas on-line ou automatizar conteúdos falsos nas redes sociais. Mas Meredith Broussard, professora de jornalismo de dados na Universidade de Nova York, não vê riscos imediatos na inteligência artificial.

Por enquanto, os programas se ocupam dos artigos "mais chatos", diz. "Alguns trabalhos serão automatizados, mas no geral não me preocupa um apocalipse causado por robôs na redação", acrescenta.

E Jeremy Gilbert, do Washington Post, reitera: seu jornal "tem uma equipe incrível de repórteres e editores e não queremos substituí-los".

A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a parte mais aguardada da prova, sobretudo por ser decisiva na classificação ou desclassificação do participante. E que, portanto, deixa os feras ansiosos sobre o tema que será cobrado. Desde 1998, o Enem aborda assuntos da atualidade, alguns inimagináveis, outros nem tanto.  

Para o professor Diogo Didier, nenhum dos temas é teoricamente difícil. "Por ser uma prova de proporção nacional, a banca trás discussões que abrangem o conhecimento dos candidatos de Norte a Sul do país. Entretanto, é inegável que a banca tem surpreendido alunos e professores com temáticas menos previsíveis, como a proposta de redação de 2018", explica.

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Baseado na visão dos professores de redação Diogo Didier, Mari Pestana, Diogo Xavier e Felipe Rodrigues, o LeiaJá listou os 10 temas considerados mais fáceis nos últimos 20 anos do Enem

Diogo Didier

1.    Lei Seca – “Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil”, 2013

 “Quando a prova pediu para que o candidato discutisse sobre os efeitos da implementação da lei, a banca queria saber até que ponto o candidato sabia da importância desta lei para o trânsito e como ele moldou o perfil da sociedade no que diz respeito a sua locomoção diária. A bem da verdade, a proposta trazia em seu bojo a necessidade de validar o papel exercido pelo governo em impor regras mais rígidas para motoristas que burlam as normas de trânsito. Foi um tema bem tranquilo de se fazer”. 

Diogo Didier

2.    Violência contra a mulher – “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, 2015

“Foi um tema muito esperado por alunos e professores há anos. Então, quando o Enem trouxe essa discussão, foi incrível, porque a sociedade de uma forma geral clamava para que houvesse alguma problematização em torno desse tema. O aluno, então, poderia ter falado sobre a questão da lei Maria da Penha, sobre o machismo oriundo do histórico patriarcado brasileiro, da subjugada visão religiosa sobre as mulheres. Havia um leque gigantesco para ser posto no texto, capaz de ratificar a persistência da violência contra a mulher. Um tema muito fácil e rico em possibilidades argumentativas”

Diogo Xavier

3.    Intolerância religiosa "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil", 2016

“Especialmente as religiões de matriz africanas são alvos de discriminação que vão de uso de termos pejorativos a agressões físicas e depredação de locais sagrados. O candidato não teria dificuldades para lembrar informações relacionadas ao problema”.

Diogo Xavier

4.    Viver em rede no século 21 - “Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado”, 2011

“Caiu no ano em que o Facebook alcançou um número extremamente alto de usuários no Brasil. Então fazia parte do contexto dos estudantes”.

Felipe Rodrigues

5.    Desenvolvimento e preservação ambiental, 2001

“O tema é simples e claro, mas o aluno deveria atentar ao texto-base. Lembrar dos aspectos mais rudimentares, como o Efeito Estufa ou a importância das matas (falando sobre a Amazônia ou, da própria, Atlântica), sem dúvidas, trariam riquezas no repertório sociocultural da dissertação. Para além, as alusões sociológicas e geográficas, no homem interagindo no meio, assim como, a resposta da natureza (catástrofes ambientais) seriam palpáveis”.

Felipe Rodrigues

6.    A violência na sociedade brasileira, 2003

“Lembrar da cultura da violência é fazer um recorte histórico nos trechos da colonização, esta, de exploração. Trazer Gilberto Freyre, com a Casa Grande Senzala e iniciar pela violência étnico-racial é concernir nota máxima na intertextualidade e recorte cultural. Lembrar de conceitos, como Estado Paralelo e facções, sem dúvidas, norteariam o texto”.

Felipe Rodrigues

7.    O desafio de se conviver com a diferença, 2007

"Tema bem recíproco, inclusive, no hodierno. Gênero, raça, etnias; essa tríade seria uma proposta de abordagem, inclusive, ao falar sobre os padrões sociais, não esquecendo das classes preexistentes. Seria muito válido lembrar da mendicância, assim como, as novas identidades de gênero, como os queers. Para além, o tema é amplo, precisando do texto-base para não realizar a fuga".

Felipe Rodrigues

8.    O trabalho na construção da dignidade humana, 2010

“Seria de bom tamanho, aos escritores, uma alusão à Marx ou a filosofia do capitalismo, sendo a ressignificação do “ser e existir”, ou seja, quem não trabalha, possui algo, torna-se “sem valor”. Nesse sentido, abordar os índices do desemprego, até chegar em Durkheim, falando sobre as noções de sociedades orgânicas e mecânicas, assim como, a dificuldade no tocante “capacitação”. Será que a educação, bons empregos, cargos são para todos? Alusões devem ser levantadas e soluções como o empreendedorismo podem somar”.

9.    O direito de votar, 2002

“O direito de votar foi um bom tema por ter tido os anos anteriores como "preparo" em falar sobre cidadania, direitos e deveres de todo cidadão. Sendo um tema acessível para todos, já que o voto obrigatório foi outorgado desde 1924 e posto em prática efetiva posteriormente a partir de 1932. Então, todas as pessoas que ali estavam fazendo a prova sabiam do dever de votar, podendo ter ciência também dos direitos ao voto. Todo um assunto histórico.

Mari Pestana

10.      Trabalho infantil, 2005

“Era um tema que estava sendo discorrido, tendo em vista os programas de apoio à infância e juventude ligados a educação criados pelo então governo, que estava pondo em prática a proibição do trabalho infantil”. 

Um dos momentos mais importantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a redação. Nesta semana, a disciplina é destaque no programa Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá.

Os feras também podem acompanhar nossas dicas no Instagram @vaicairnoenem. Confira como preparar um bom texto com o professor Diogo Didier:

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--> Veja outros conteúdos do Vai Cair No Enem

 

Além de apontar crescimento na concorrência de vestibulares de medicina, pesquisa realizada pelo Curso Poliedro identificou as disciplinas com maiores pesos em grandes processos seletivos para ingresso na graduação. Entre os certames analisados estão as seleções da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

De acordo com a pesquisa, português e redação são as matérias que mais pesam “na maioria dos grandes vestibulares do país”, correspondendo mais de 30% nas notas finais. Na prova que seleciona estudantes para a faculdade de medicina da USP, por exemplo, redação representa 23% e língua portuguesa compõe 17 da nota final.

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Para o coordenador do Curso Poliedro, Vinicius de Carvalho Haidar, é importante reforçar a necessidade de os estudantes obterem um bom resultado em Linguagens. “Um bom desempenho nas questões de Literatura, Gramática, Interpretação de Texto e na prova de Redação é essencial para a aprovação em uma carreira tão concorrida e decidida nos mínimos detalhes como a Medicina. Os estudantes devem ir muito bem em Humanas, mas é importante que saibam equilibrar os estudos para ter bom desempenho em todas as matérias”, comenta o coordenador, conforme informações da assessoria de comunicação. Veja os pesos das disciplinas por vestibular:

Os espelhos da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 já podem ser conferidos na página do participante na manhã desta terça-feira (19). Além da imagem da redação, é possível ver a nota de cada competência e comentários sobre as mesmas. O participante também consegue ver a porcentagem de alunos que tiraram notas semelhantes da dele.

Como ver a redação?

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É necessário que o estudante entre na página do participante, coloque CPF e senha, clique em “vista pedagógica”, desca a página e clique em “para obter a imagem da redação, clique aqui”.

Os espelhos da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 já podem ser conferidos na página do participante na manhã desta terça-feira (19). Além da imagem da redação, é possível ver a nota de cada competência e comentários sobre as mesmas. O participante também consegue ver a porcentagem de alunos que tiraram notas semelhantes da dele.

Como ver a redação?

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É necessário que o estudante entre na página do participante, coloque CPF e senha, clique em “vista pedagógica”, desca a página e clique em “para obter a imagem da redação, clique aqui”.

 

Nesta terça-feira (19) milhões de alunos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deverão ter a chance de ver os espelhos da redação, uma das provas mais aguardadas pelos candidatos. 

A visualização da redação não tinha data prevista em edital, mas em janeiro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou que as imagens seriam liberadas no mesmo dia da nota dos treineiros. 

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A análise da redação só será permitida para fins pedagógicos, já que o aluno não tem direito a recorrer à nota. Não há, ainda, previsão de horário para essa liberação.

A prova de redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para muitos estudantes, é um desafio. Obedecer aos critérios propostos, não fugir do tema, não violar os direitos humanos e evitar a nota zero são apenas alguns dos objetivos dos milhões de feras que se submetem à avaliação todos os anos. No entanto, nem todos eles têm condições de fazer um bom preparatório, com professores à disposição para tirarem dúvidas e corrigir os erros. Pensando nisso, dois estudantes universitários do Recife revolveram criar um projeto para ajudar esse público, que carece de uma ajuda nesta preparação.

Inicialmente, Williams Alves, que cursa letras na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), começou a divulgar entre os amigos a disponibilidade de receber redações de estudantes que estão se preparando para fazer o Exame este ano, para corrigir e dar dicas gratuitamente. A amiga dele, Tereza Almeida, ao saber da iniciativa, se propôs a ajudar e criaram juntos um projeto chamado 'Redação Nerds'.

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“Eu estudo educação na faculdade, estudo teoria, metodologias, entre outras coisas, mas sei que a minha realidade dentro do meu curso não é a realidade da maioria das escolas. Por isso, eu achei o projeto uma possibilidade prática e importante de ajudar, com o conhecimento didático que eu tenho, outras pessoas que não têm sequer oportunidade de contato com material para prestar o Enem e, sendo o Enem a forma dessas pessoas frequentarem universidades públicas, essa foi a maneira que escolhi para dar a oportunidade”, explica Tereza.

Os jovens acreditam que as demandas vão aumentar, à medida que a data da prova se aproxima e acreditam que este seja um caminho mais prático tanto para eles quando para os estudantes secundaristas. A ideia é uma monitoria virtual, que concilie o trabalho voluntário com as demandas acadêmicas e pessoais.

Para participar do projeto, os interessados precisam enviar suas redação para o email redacaomonitoria.nerds@gmail.com. Os temas podem ser escolhidos pelos alunos, mas na página no Instragram, Tereza e Williams disponibilizam alguns como sugestão para as pessoas que precisam de um direcionamento. Caso os estudantes redijam o texto a mão, é possível enviar o texto por foto. “A gente prefere que seja enviada digitada, porque temos um sistema de correção por código de cores, mas caso não exista essa possibilidade para alguém, a gente aceita por foto também e adapta à correção”, orienta a universitária.

Além das redações, os voluntários do projeto 'Redação Nerds' pede que os alunos enviem os nomes, porque eles pretendem acompanhar o desenvolvimento dos alunos ao longo da monitoria. O prazo para que os estudantes recebam uma resposta com as redações corridas e comentadas é de aproximadamente uma semana.

A prova de redação é uma das mais importantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A pontuação alcançada pode fazer muita diferença no resultado final. Se o aluno não desenvolve bem as cinco competências cobradas, o caminho até a conquista da tão sonhada vaga na universidade pode ser adiado.

A primeira competência avaliada é o domínio da língua portuguesa. O estudante precisa ter um bom desempenho gramatical e ortográfico, além de ser capaz de mostrar riqueza de vocabulários e uso correto dos pronomes, entre eles os relativos. Mas você sabe para que servem os pronomes relativos?

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“Eles têm variações e possibilidades enormes dentro da língua, mas se você prestar  atenção de cara, uma das ideias principais é retomar expressões dentro do próprio texto e tentar evitar repetições desnecessárias”, explica o professor de redação Diogo Didier, que ainda aconselha os feras a prestarem atenção na forma de utilização do ‘que’; o termo deve ser ligado a um referencial com cuidado para não ficar cansativo. O pronome pode também ser substituído por "o qual", "a qual", "os quais", "as quais" quando vier antes de um substantivo. “Usar pronome relativo faz com que você evite repetição e empobreça seu texto”, conclui o professor.

Faça o teste abaixo sobre a utilização de pronomes relativos e veja o quanto você está preparado para fazer aquela redação nota 1000 no Enem:

[@#video#@]

Questões 1 e 2 – Professor Diogo Didier

3  e 6– Site Brasil Escola

4 – Universidade Federal de Mato Grosso

5- Faculdade de Tecnologia – FATEC SP

7 – PUC Minas

8 – Câmara Municipal de Porto Velho - IBADE

Eunice Costa, 24 anos, foi a única estudante de Belém que conseguiu tirar nota máxima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. No Pará, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), apenas Eunice e uma aluna de Ananindeua, ainda não identificada, alcançaram a nota máxima. Das 4,1 milhões de redações corrigidas, somente 55 obtiveram nota máxima no exame, sendo 42 mulheres.

De família humilde, moradora do bairro do Bengui, periferia de Belém, Eunice preparou-se para o exame estudando em casa e não conteve a alegria ao ver o resultado. "Quando entrei na página do participante e vi minha nota 1000 fiquei muito supressa e ao mesmo tempo muito feliz, porque é muito gratificante receber uma nota excelente por algo que a gente lutou tanto. Todo aquele esforço, todo o sacrifício que a gente fez nos anos anteriores sendo recompensado, foi isso que eu pensei", disse.

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Eunice disse que uma das maiores dificuldades que enfrentou para alcançar seu objetivo foi conseguir organizar o tempo dedicado aos estudos. “Até aquela época eu não sabia muito bem como me organizar. Pesquisei na internet, assistia vídeo-aulas, assistia dicas de pessoas que faziam a mesma coisa - estudado em cas. O primeiro desafio foi me organizar, montar um cronograma. O segundo desafio, acho que o maior deles, é seguir o cronograma à risca. Sentar ali todos os dias, de 8 até 1 hora e estudar. Esse é o maior desafio porque estudar mais de dez horas por dia requer muita disciplina, também um alto controle psicológico, porque não é fácil você ficar todos os dias estudando dez horas e ainda há o risco de não conseguir. O maior desafio foi esse, a organização", afirmou.

A estudante, que concorre à vaga de Medicina, disse que foram incansáveis as pesquisas para ajudar a compreender temas complexos já abordados pelo Exame, em redações anteriores, e que era um desafio pesquisar e organizar os argumentos na hora de passar para o papel. Eunice estudava em casa, mas aos sábados ia para um curso de redação, no qual tornava sua rotina de estudos ainda mais puxada, mas que, segundo a estudante, ajudou muito no resultado. "Tudo isso foi um desgaste muito grande de energia, de recursos financeiros. Principalmente enfrentar o cansaço físico porque no final da semana eu estava extremamente cansada, cansaço psicológico, físico, enfrentar dores, tudo isso foi um desafio para mim", ressaltou.

Eunice mora com os pais e a irmã mais nova, que estuda Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Pará (UFPA), e disse que os pais são os principais responsáveis pela nota máxima no Enem, porque sempre incentivaram seus estudos. “Eu já tenho idade de trabalhar. Tenho 24 anos. Sempre me preocupei muito com isso, em começar logo a trabalhar para poder ajudar aqui em casa, mas eles sempre disseram 'não! A gente quer que vocês estudem, que vocês se esforcem, porque o que a gente pode deixar para vocês é a oportunidade de estudar'. Meu pai desde criança trabalhou, minha mãe também. Eles vieram do interior. No decorrer da vida perceberam o valor da educação, da pessoa se esforçar e conseguir com os próprios méritos. Essa vitória foi uma vitória para a minha família e para mim. Agora, se Deus quiser, vou alcançar esse objetivo de passar em Medicina e vou honrar a Deus e à minha família com esse presente", explicou.

As dicas que Eunice dá para os alunos que estão se preparando para Enem deste ano é que definam primeiramente o curso que querem fazer e se esforcem para se destacar. Em seguida, o candidato deve definir se vai ou não fazer cursinho e os métodos de estudos. Resolver muitas provas é a dica que Eunice chama de  "valiosa". "Resolver o máximo de provas que puder. Inclusive, os meus pais me ajudaram a comprar uma impressora. Eu falei 'mãe eu só preciso de uma impressora para estudar, só isso. A senhora só compra essa impressora para mim e eu garanto o resto', e foi isso o que ela vez”, detalhou Eunice, que resolvia provas dos Exames anteriores quase todos os dias. "Eu lembro que no mês de março de 2018 eu fiz uma prova por dia, então foram aproximadamente 30 provas em um mês. Então é resolver muitos exercícios, fazer muitas redações, ler o máximo que puder, ler jornais, livros, revistas, principalmente livros de filosofia, sociologia, literatura. Assistir a noticiários, porque a gente sabe que o tema sobre a segurança digital também foi muito falado, isso também ajuda", acrescentou.

Eunice disse que a internet precisa ser usada como aliada, e não somente a internet, mas todos os recursos disponíveis, e nunca deixar de confiar em si mesmo. "Autoconfiança é a palavra. Confiança em Deus acima de tudo", ressaltou. Para conseguir estudar todos os conteúdos, a aluna contou que estudava o dia todo, mas dividido em intervalos. "Estuda de manhã, das 8 às 12 horas. À tarde eu também tinha um período de estudo, das 12 às 20 horas, depois eu para um pouco e ia até 23 horas ou meia-noite, era mais ou menos assim  todos os dias", reiterou a estudante, que evitava estudar aos domingos e aproveitava para descansar e ouvir músicas, um de seus passatempos.

"Para mim funcionou assim, cada dia da semana eu estudava uma disciplina. Lembro que na segunda-feira eu estudava matemática e alternava entre uma matéria de exatas e uma de humanas. Conforme avançava a semana eu ia mudando o cronograma, mudando os dias, ia percebendo que eu tinha mais dificuldades em uma matéria, então eu sempre ia alterando o meu material de estudo", explicou Eunice.

Sobre a nota máxima, Eunice disse o que julgou ser o grande diferencial. "Em relação à redação, eu tinha as aulas nos dias de sábado, mas o diferencial é que minha professora não deixava os alunos saírem do curso sem entregar a redação e ela sempre marcava o tempo, no máximo uma hora. Então ela ficava pressionando. Em casa eu também treinava, nos finais de semana principalmente. Deixei os sábados para estudar redação. Eu sempre lia alguma coisa, sempre pesquisava. Esse ano eu li muitos artigos científicos, então isso me ajudou muito. Treino é o principal. Acho que é assim que se aprende: praticando. A leitura te dá o embasamento. Para desenvolver, você tem que escrever, escrever muito", avaliou.

 

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta segunda-feira (21) dados inéditos sobre os perfis dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 que obtiveram nota 1000 na redação. Na predominância, mulheres dos estados de Minas Gerais ou Rio de Janeiro, com 18 anos de idade.

O levantamento destacou que a região com o maior número de candidatos com a nota máxima na parte dissertativa da prova foi o Sudeste, totalizando 33 participantes, sendo sendo 14 de Minas Gerais e outros 14 do Rio de Janeiro. Na sequência vem o Nordeste, com 14 dos melhores textos. Na Região Sul, apenas o estado do Rio Grande do Sul conseguiu pontuar. Já na Região Norte, apenas o Pará conquistou a nota máxima na prova.

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Os dados também descrevem que dos 55 textos que obtiveram nota máxima na última edição do Exame, 17 são de estudantes com 18 anos. Já os estudantes com 17 anos assinam 11 das redações nota 1000. Os participantes com faixa etária de 21 aos 30 anos estão entre os 10 participantes com nota máxima.

Enem 2018

Com aplicação no dia 4 de novembro, os mais de 4 milhões de inscritos no Enem tiveram que construir um texto com o tema proposto de: "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet"

Com um texto dissertativo-argumentativo que respeite o espaço de 30 linhas cedidas pela prova, os alunos deverão abordar a temática seguindo a estrutura cobrada pelo exame, com introdução, desenvolvimento e conclusão que apresente uma solução para o tema abordado.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta segunda-feira (21) dados inéditos sobre os perfis dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 que obtiveram nota 1000 na redação. Na predominância, mulheres dos estados de Minas Gerais ou Rio de Janeiro, com 18 anos de idade.

O levantamento destacou que dos 55 textos que obtiveram nota máxima na última edição do Exame, 17 são de estudantes com 18 anos. Já os estudantes com 17 anos assinam 11 das redações nota 1000. Os participantes com faixa etária de 21 aos 30 anos estão entre os 10 participantes com nota máxima.

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Na questão de gênero, os resultados pontuam que em 76% das redações foram escritas por mulheres. O número representa 42 redações. Entre homens o total foi de 13 textos.

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Enem 2018

Com aplicação no dia 4 de novembro, os mais de 4 milhões de inscritos no Enem tiveram que construir um texto com o tema proposto de: "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet"

Com um texto dissertativo-argumentativo que respeite o espaço de 30 linhas cedidas pela prova, os alunos deverão abordar a temática seguindo a estrutura cobrada pelo exame, com introdução, desenvolvimento e conclusão que apresente uma solução para o tema abordado.

O número de participantes com a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aumentou pela primeira vez desde 2011. Em 2018, ao todo, 55 estudantes obtiveram nota mil. Na outra ponta, o número de redações nota zero caiu para menos da metade de 2017.

Em 2011, dos cerca de 4 milhões de participantes do Enem, 3,7 mil tiraram a nota máxima. Desde então, apesar do aumento no número de candidatos, o número de redações nota mil só caiu. Em 2017, apenas 53 dos mais de 4,7 milhões de participantes alcançaram a nota máxima.

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Em 2018, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do total de 4,1 milhões de redações corrigidas, 55 obtiveram o máximo desempenho em todos os quesitos avaliados. O tema da edição do ano passado foi Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet.

O número de estudantes que zeraram a redação caiu, passando de 309.157, em 2017, o que representou 6,54% do total de candidatos, para 112.559 em 2018, 2,73% do total de participantes.

Em 2017, quando o tema da redação foi Desafios para formação educacional de surdos no Brasil, o maior motivo para zerar a redação foi fuga ao tema. Já no ano passado, mais estudantes deixaram a prova em branco.

Apesar dos resultados positivos nas notas máximas e mínimas, a média de desempenho na redação caiu em 2018 em relação a 2017. A nota média dos estudantes nessa prova em 2017 foi 558 pontos. Em 2018, foi 522,8 pontos.

Os resultados do Enem foram divulgados nesta sexta-feira. Os estudantes podem acessar na Página do Participante e saber quanto obtiveram nas provas de linguagem, ciências humanas, ciências da natureza, matemática e redação.

Em média, comparando com os resultados de 2017, os estudantes tiveram melhor desempenho em 2018 nas provas de linguagem, matemática e ciências humanas. A proficiência média passou de 510,2 pontos para 526,9pontos em linguagem; de 519,3 para 569,2 em ciências humanas; e de 518,5 para 535,5 em matemática. Em ciências da natureza o desempenho médio caiu de 510,6 para 493,8.

No dia 18 de março, o Inep divulgará o espelho da redação, ou seja, detalhes da correção dessa prova. Isso é feito após os processos seletivos dos programas federais. A correção tem função apenas pedagógica e não é possível interpor recurso.

Com a liberação do acesso às maiores e menores notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou as maiores e menores notas de cada uma das matérias específicas.

Neste ano, apenas 55 alunos atingiram nota máxima na redação. A proficiência máxima entre as matérias específicas foi em matemática, com nota 996,1. A menor proficiência da prova (tirando a redação, com mais de 100 mil zeros) foi em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, com nota 318,8.

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Confira a proficiência média de cada uma das marérias:

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 526,9

Proficiência Média Concluintes – 520,8

Proficiência Média Egressos – 529,1

Proficiência Média Treineiros – 538,9

Proficiência Mínima – 318,8

Proficiência Máxima – 816,9

Redação

Proficiência Média Geral – 522,8

Proficiência Média Concluintes – 523,4

Proficiência Média Egressos – 520,9

Proficiência Média Treineiros – 541,2

Redações Nota Zero – 112.559

Redações Nota Mil – 55

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 569,2

Proficiência Mínima – 387,2

Proficiência Máxima – 850,4

Proficiência Média Concluintes – 561,7

Proficiência Média Egressos – 573,4

Proficiência Média Treineiros – 575,2

Matemática e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 535,5

Proficiência Mínima – 360

Proficiência Máxima – 996,1

Proficiência Média Concluintes – 533,4

Proficiência Média Egressos – 533,9

Proficiência Média Treineiros – 553,4

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 493,8

Proficiência Mínima – 362,5

Proficiência Máxima – 869,6

Proficiência Média Concluintes – 490,8

Proficiência Média Egressos – 495,7

Proficiência Média Treineiros – 497,2

 

Com tema “a importância do passado para a compreensão do presente”, mais de 35 mil estudantes fizeram a redação da segunda fase da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), realizada nestes domingo (6) e segunda-feira (7), em São Paulo. Segundo professores, a temática foi uma forma de fazer os estudantes analisarem a complexidade da carga histórica no reflexo das conjunturas atual e futura.

Segundo o docente Felipe Rodrigues, o tema “abriu um leque” para que o estudante pudesse abordar diversos assuntos. “O estudante pode abordar a crise política, o avanço da indústria, então ele pode seguir por diversos ramos”, pontua o professor. Ainda segundo Rodrigues, o candidato que foi em busca de trazer a história por meio de filósofos e pensadores conseguiu ter sucesso na redação. “Bourdieu vai fazer um apanhado histórico, mas acho muito mais viável a gente falar sobre Emile Durkheim, quando ele vai falar um pouco sobre educação”, salienta.

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Diferentemente da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo o professor Felipe Rodrigues, o estudante que fez a prova da Fuvest precisou finalizar a redação com um ar mais filosófico. “Seria legal fazer um apanhado da educação, para falar sobre novos métodos de educação, fazer um apanhado histórico. Em seguida, jogar a ‘educação bancária’ paulofreiriana, e fechar de uma forma bem filosófica. Se tratando de um tema da Fuvest, há essa exigência desse fechamento filosófico, diferente de um tema do Enem, que tem essa proposta de conclusão”, explica.

Já de acordo com o professor Diogo Didier, o tema da Fuvest resgata a “necessidade de se compreender as bases históricas para não cometer as mesmas atrocidades no presente e no futuro”. O diferencial, ainda segundo o docente, foi o fato de que a banca optou por aplicar uma frase afirmativa, não podendo o candidato negar a existência dos fatores históricos para compreensão do presente. “Caso ele tivesse feito isso, poderia certamente ser prejudicado na nota”, pontuou Didier.

O professor ainda considera que o atual cenário político trouxe uma “onda anti-intelectualismo” que nega pesquisas científicas e comprovações históricas. “Vale lembrar que o aluno poderia citar inclusive o recente e misterioso incêndio no museu nacional do Rio de Janeiro como propulsor dessa onda de negação do passado. Ainda caberia mencionar a invalidação da Ditadura Militar pelos negacionistas históricos atuais, bem como a exaltação de torturadores desse período, assim como de outras eras mais nefastas como o Holocausto na II Guerra Mundial”, sugere Didier.

Em comum acordo, os docentes ainda pontuaram a facilidade de discussão do tema, apesar de sua polêmica. “Foi um tema fácil de se discutir, apesar de delicado frente a polarização de posicionamentos políticos no país atualmente. Acredito que o único candidato que teve dificuldade foi aquele que não compreendeu ainda a importância do passado”, finalizou Diogo Didier.

O vestibular da Fuvest ofertou 8.362 oportunidades de ingresso na Universidade de São Paulo (USP), com vagas para ampla concorrência, escola pública e escola pública PPI (autodeclarados pretos, pardos ou indígena). A aplicação das provas foi realizada em 19 cidades de São Paulo, com duração de quatro horas cada dia.

Neste ano, o sistema da Fuvest mudou, sendo alterada a quantidade de dias de realização das provas. Antes com três dias consecutivos, a segunda fase era composta de provas de português e redação, no primeiro dia; disciplinas vistas no ensino médio, no segundo; e conhecimentos específicos do curso desejado, no terceiro. A partir deste ano, os candidatos realizam, em dois dias de prova, as disciplinas de redação e português, além dos conhecimentos específicos do curso.

Os candidatos que vão fazer a segunda fase da Fuvest, principal processo seletivo para a Universidade de São Paulo (USP), devem estar atentos às provas de Português e Redação, que serão aplicadas neste domingo (6). De acordo com coordenadores de cursinhos, com a redução do número de dias do exame - de três para dois neste ano -, cada etapa da seleção se tornou mais relevante para a nota final.

"São dois dias de prova na segunda fase, o que a torna mais leve, mas cada etapa é decisiva. Uma dica importante para os alunos é valorizar bastante as provas de Português e Redação. Às vezes, os candidatos deixam de lado, e é justamente aí que ganham ou perdem (a vaga). As questões específicas costumam ter variação menor de notas, porque, geralmente, são as que os alunos mais se dedicam", avalia Edmilson Motta, coordenador-geral do Grupo Etapa.

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Rubens Carnevale, coordenador pedagógico do Vetor Vestibulares, explica que a primeira fase e cada um dos dois dias da segunda etapa correspondem a um terço do total de pontos que o candidato pode alcançar. Até a última edição do vestibular, antes da redução de um dia nas provas da segunda fase, a pontuação estava mais distribuída em cada um dos dias, segundo Carnevale. "A prova de Português ganhou peso com a mudança."

O coordenador, que também é professor de Língua Portuguesa e Redação, diz que é fundamental que o candidato compreenda bem o tema da Redação para ter sucesso. "A Redação deve ter adequação ao tema. Por isso, o aluno deve ler os textos da coletânea antes de produzir, observando a progressão discursiva, que é a coesão e a coerência, e a linguagem adequada. Também tem de saber argumentar. O que dá brilho ao texto é a argumentação."

Ao longo do ano, os cursinhos trabalham diversos temas que, apostam, podem ser abordados na Redação e, de acordo com os especialistas, a fórmula adotada pela Fuvest já é conhecida. "Ao contrário do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que traz um tema da realidade e do cotidiano, a Fuvest costuma pedir um tema de caráter filosófico, que vai refletir sobre a essência do ser humano", afirma Carnevale.

Vera Lucia da Costa Antunes, coordenadora pedagógica do Cursinho Objetivo, classifica a prova da Fuvest como "muito clara". "É tudo muito bem formulado, e ela é rica em gráficos, imagens e tabelas. É importante que o candidato leia o que está sendo pedido e obedeça o comando da questão", afirma.

Após a divulgação das questões, o Estado fará, à noite, a correção das questões no portal estadao.com.br.

Estratégias

Candidatos que não conquistaram a vaga nas edições anteriores contam que mudaram suas estratégias de estudo para tentar alcançar um melhor aproveitamento.

O estudante Vinícius Dioni, de 18 anos, prestou vestibular em 2017 para Engenharia Civil e não foi aprovado. Em 2018, mudou de estratégia e de opção de curso. "Pesquisei mais, conversei com professores e optei por Engenharia Elétrica. Em 2017, não fiz cursinho e nem passei para a segunda fase. Já em 2018, acordava, ia para o cursinho, fazia exercícios o dia inteiro e participava de plantão de dúvidas."

Para a Redação, Dioni tem praticado até três vezes por semana e também, conta, está cuidando da parte emocional. "Um dos problemas que tive no passado é que eu me desesperei. É fundamental ter calma."

A técnica em Enfermagem Isabela Matilde Ralio Cardoso, de 36 anos, está na quarta tentativa e pela primeira vez conseguiu chegar à fase final.

"Desta vez, fiz estudos mais direcionados para atingir os meus focos de deficiência, porque tenho desempenhos diferentes nas matérias. Concentro nas minhas dificuldades e mantenho as matérias que tenho facilidade. Meu desempenho foi muito melhor, fui bem na primeira fase", diz Isabela, que concorre a uma vaga em Medicina.

Prova

Depois de fazerem hoje as provas de Redação e Português (com dez questões), os candidatos partem amanhã para a prova específica - serão 12 questões de acordo com a carreira escolhida. Segundo a Fuvest, 32.178 candidatos disputam as 8.362 vagas nos cursos de graduação da USP. As provas são realizadas em 19 cidades paulistas.

FIQUE DE OLHO

O que levar

O candidato deve levar um documento original de identidade com foto e caneta esferográfica azul. É permitido lápis para rascunho e levar água e alimentos leves.

O que não levar

É proibido usar equipamentos eletrônicos, como celular, além de boné, óculos de sol, relógio e fone de ouvido.

Onde

O local onde cada aluno vai fazer a prova é informado no site fuvest.br. O candidato deve ficar alerta: o endereço pode não ser o mesmo da primeira fase.

Fechamento dos portões

Nos dois dias, as escolas abrem os portões às 12h30 e fecham às 13 horas (horário de Brasília).

Duração da prova

O candidato tem 4 horas para fazer o exame. É permitido deixar o local a partir de 16 horas.

Aprovados

A 1ª chamada de aprovados será divulgada no dia 24 de janeiro. Outras quatro convocações serão liberadas entre os dias 1º e 22 de fevereiro.

Matrícula

Há uma etapa virtual da matrícula, com uma data para cada chamada, e outra presencial, que nos dias 27 e 28 de fevereiro.

Enem

A USP ainda vai oferecer outras 2.785 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para preencher vagas na graduação. As inscrições serão entre os dias 22 e 25.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ano de 2019 mal chegou e a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já deve estar a todo vapor, segundo os professores. Se com as disciplinas dos cadernos de linguagens, matemática e natureza é preciso estudar conteúdos e fazer exercícios, com a redação é necessário praticar textos duas vezes por semana, com base nos assuntos da atualidade, de acordo com docentes.

A prova de redação do Enem é composta de um tema, em que o estudante deve elaborar um texto dissertativo-argumentativo, de no máximo 30 linhas, fazendo uma intervenção social na problemática e respeitando os direitos humanos. Com pontuação de zero a mil pontos, a redação é um dos pesos mais importantes do Exame, sendo totalmente não recomendado zerar a prova.

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Segundo a professora Josicleide Guilhermino, o estudante que zera a redação ou obtém nota baixa perde a chance de pleitear a uma vaga em universidade públicas, privadas e até mesmo alcançar programas sociais de bolsas de graduação. “[A redação] é a salvação para muitos alunos, pois é a única em que ele pode tirar a nota máxima, já que não tem como estabelecer nela a TRI (Teoria de Resposta ao ITEM). Ou seja, única prova em que o candidato pode efetivamente pleitear a nota mil”, explicou a professora de redação Josicleide Guilhermino.

Ainda de acordo com informações da docente, os professores estão cada vez mais distantes das chances de acertar os temas. “O que se fazia no passado que era decorar o processo de construção da redação, isso cada vez mais funciona menos. É preciso, então, que o aluno compreenda o nível de argumentação, cada competência e esteja antenado ao que está acontecendo ao seu redor porque independente de ele ter trabalhado previamente ou não a temática da redação, ele estará minimamente pronto, conhecendo como o sistema funciona”, explica Josicleide.

Preparação antecipada

Embora seja necessária a participação de um professor que faça a lapidação do processo de aprendizado da redação de um estudante, a professora ainda indica que a internet pode ser um bom meio de conseguir construir bagagem. “As cinco competências cobradas na redação do Enem, ele encontra disponível na internet; no último ano foi disponibilizada uma cartilha para os alunos que iriam fazer a prova, então ele precisa fazer a leitura desta cartilha porque não dá para querer vencer um jogo sem conhecer minimamente as regras”, explica a professora de redação Josicleide Guilhermino.

Confira abaixo o vídeo com mais dicas sobre como se preparar para a redação

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Como é feita a correção

Segundo o edital do Enem 2018, somente as redações transcritas para a Folha de Redação são corrigidas. Cada uma das cinco competências exigidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) pode ter até 200 pontos. A nota final, que vai até mil pontos, é obtida por meio da média aritmética entre todas as notas, observando a existência ou ausência de discrepância entre os corretores.

É considerada discrepância a diferença de 100 ou mais pontos na nota de um corretor para outro ou de 80 pontos em cada competência. Caso haja essa divergência, outro professor irá fazer a correção da prova, de maneira independente. O edital ainda afirma que caso não haja discordância entre entre o terceiro corretor e os outros dois ou então entre o terceiro e apenas um dos docentes, a nota final será a média aritmética entre as duas avaliações que mais se aproximarem.

Entretanto, caso haja diferença nas três notas dadas por corretores diferentes, uma banca composta por três outros professores de redação será responsável por avaliar a prova do estudante e dar a nota final, sendo descartada todas as demais anteriores.

Não ‘zere’ sua redação

Zerar a prova da redação ou ter pontuação baixa é um tiro no pé de quem deseja ingressar em uma instituição de ensino superior por meio da nota do Enem. É importante que o estudante tenha ciência de ações que não devem ser feitas na prova e que, diante das regras estabelecidas pelo Inep para o exame, são consideradas infrações.

A banca avaliadora poderá atribuir nota zero à redação que não não atender à proposta estrutural de introdução, argumentação e conclusão solicitadas pelo Enem; fugir do tema, conhecido durante o Exame; ter texto escrito fora da Folha de Redação; apresente até sete linhas; apresente desenhos ou partes do textos desconectadas com o tema proposto. Além disso, redações que realizarem cópia de trechos dos textos de apoio terão as linhas copiadas desconsideradas do total.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na manhã desta quinta-feira (20) microdados referentes ao desempenho de cada escola com mais de dez inscritos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre 2005 e 2015.

Os dados detalhados foram divulgados em tabela, que designava a média geral das provas de Ciências Humanas, Linguagens, Ciências da Natureza, Matemática e Redação de acordo com cada ano. No caso da redação, prova aberta com grande peso nas notas de entrada no Sistema de Seleção Unificado (Sisu), os dez primeiros colocados entre as escolas públicas (federais, estaduais e municipais) ficaram divididos em quatro estados: Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

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O primeiro lugar de 2015 ficou com o Colégio de Aplicação do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, com média 851 entre os 55 alunos inscritos na prova. Confira lista completa:

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