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A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser, para muitos estudantes, um “bicho de sete cabeças”. Isso porque ela exige do aluno certos atributos para alcançar uma boa nota. Os temas variam todos os anos e faz com que seja quase impossível ter a certeza dele antes da prova. 

Ao todo, a redação é dívidida em cinco competências, que são elas: o domínio da escrita formal da língua portuguesa; compreender o tema e não fugir do que é proposto; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e o respeito aos direitos humanos.  

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Mesmo não sendo possível saber qual o tema que será abordado, existem maneiras de desenvolver bem a redação. Pensando nisso, o LeiaJá / Vai Cair no Enem, convidou professores de redação e linguagens para explicar como construir um bom texto e alcançar uma boa pontuação.

Entenda a estrutura da redação 

“Se o estudante conhece a estrutura do texto que ele vai desenvolver, por exemplo o dissertativo argumentativo, ele vai fazer uma redação, independente do tema, excelente. Porque ele vai conhecer os de conectivos, estruturas em tamanho das frases, responsabilidade com o repertorio sociocultural e o argumento crítico”, explica o professor de redação Felipe Rodrigues.  

Antes de mais nada é necessário compreender a estrutura básica da redação, será a partir dela que o aluno irá montar um bom texto. A introdução é o início de tudo, será por meio dela que o estudante contextualizará o tema e o ponto de vista.  

A segunda etapa, do desenvolvimento, é uma das mais importantes, é nela que o estudante irá inserir os seus argumentos e defenderá a sua tese. 

Por fim o estudante irá concluir a sua redação. Este é o momento de expor e elaborar uma proposta de intervenção para o problema discutido. 

Procure estar informado

A busca por manter-se informado é diária e auxilia no momento de escrever a redação do Enem. Desta forma, o aluno consegue expandir o seu repertório e consequentemente construir uma boa redação.

Segundo o professor de português e literatura Ricardo Prestes, os conhecimentos prévios são fundamentais para o aluno. “Escrever sobre diversos temas e principalmente ficar se atualizando dos temas. O aluno pode recorrer aos portais de notícias, jornais, revistas e sites confiáveis. Além de buscar redações anteriores do Enem e também com os acontecimentos no Brasil, no mundo e nos temas que permeiam na nossa sociedade”, destaca Ricardo.

Foco na gramática

A primeira competência exigida na redação do Enem e de muitos outros vestibulares, é o domínio da escrita formal da língua portuguesa. Para o professor Ricardo Prestes, o uso correto da gramática e da própria ortografia é a base para toda boa redação.  

“É importante a questão da escrita correta das palavras, do uso de virgulas e da acentuação. Isso seria um ponto do português dentro da redação, mas que é necessário porque passa credibilidade para quem está lendo o texto”, finaliza. 

Repertório sociocultural

O repertório sociocultural vai mais além de notícias, artigos e pesquisas. Para ampliar o seu repertótio é necessário buscar em literatura, filmes, séries e até mesmo músicas. Mas vale ressaltar que tudo deve ser ponderado, use o seu reportório de forma correta e moderada.  

“Sempre use ao menos dois repertórios socioculturais ou, no máximo, três. Se possível, use filmes, pensadores, músicas e literatura”, explica a professora de redação, Tereza Albuquerque.  

Textos motivadores 

Os textos motivadores ou material de apoio, podem ser grandes aliados na hora de escrever a sua redação. Lembrem que não é permitido copiar os textos, mas existem maneiras de usá-los para auxiliar na escrita da sua redação.

“É importante que o aluno leia com atenção o material de apoio e grife tudo que for relevante. Nele existem informações necessárias para você compreender o tema proposto”, explica Tereza.

A leitura é fundamental para todos os estudantes, especialmente para os que desejam se destacar na prova, bem como na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O estudo de alguns livros pode trazer bons resultados, tanto ampliando a visão de mundo, como expandindo o repertório sociocultural.

Diferente de alguns vestibulares, como Unicamp e Fuvest, o Enem não lista obras obrigatórias para os estudos, o que pode trazer aos vestibulandos algumas dúvidas de quais livros são importantes para melhorar o desempenho.

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Segundo o professor de literatura Talles Ribeiro, o Enem traz uma percepção mais genérica acerca das obras, ou seja, existe um aprofundamento crítico, mas não é algo específico. O professor ressalta que a leitura é necessária, trazendo um conhecimento mais avançado para o aluno. 

“O aluno conseguirá um bom desempenho tendo uma noção a respeito da escola literária, as características do autor e tendo conhecimento histórico daquela obra”, explica Talles.

Pensando nisso, o LeiaJá trouxe cinco livros importantes para enriquecer o repertório na redação e prova do Enem. Confira quais são eles:

Constituição de 1988

“Os estudantes precisam compreender que ter uma boa noção dos direitos fundamentais do cidadão é uma das formas de tomar posse de dois conceitos basilares para levantarmos questionamentos na hora da escrita de uma redação, o de igualdade de direitos e o de equidade”, explica o professor de Linguagens e redação, Isaac Melo.  

A Constituição é uma leitura que exige mais tempo e complexidade, muitas vezes inacessível ao grande público devido ao seu tipo de linguagem. Então, dominar os artigos 5º e 6º é o suficiente, ou seja, o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à propriedade, assim como os direitos sociais, com o direito à educação, à alimentação, ao trabalho, à moradia, aos transportes, ao lazer, e a assistência aos desamparados são boas noções para a problematização de temas que toquem nesses assuntos.

Raízes do Brasil (Sérgio Buarque de Holanda)

A obra de Sérgio Buarque de Holanda traz eixos temáticos como racismo e formação social do Brasil.  “Ele [o livro] aponta como típico do brasileiro as ações que têm como pulsão o coração, ou seja, agimos pela emoção e compreendemos as esferas públicas como se fossem privadas. A isso, ele dá o nome de "homem cordial", homem esse dissertado em um capítulo inteiro da obra. Em outras palavras, Raízes do Brasil escancara a nossa vida pública como se fosse uma extensão da própria casa, a vida privada”, destaca Isaac.  

Ainda segundo o professor, as raízes da construção cultural e social do país podem servir de base para temas como violência social, doméstica, cultural e religiosa.

Conscientização (Paulo Freire) 

A leitura aborda assuntos importantes, como educação no Brasil, empoderamento e conscientização. “No livro, é possível encontrar um bom resumo da filosofia pedagógica de Paulo Freire, defendendo o processo educativo como uma ferramenta de apropriação da realidade do cidadão, que é, na maioria das vezes, opressora. Isso, segundo o estudioso, possibilita a liberdade, a autonomia, a posse de si mesmo enquanto sujeito social”, explica Isaac.

Como conversar com um fascista (Marcia Tiburi) 

Segundo o professor Isaac, o livro traz assuntos filosóficos importantes para a nossa atualidade. Nos temas abordados de forma clara, direta e, principalmente, acessível, é abordado intolerância, raízes autoritaristas no Brasil e no mundo, polarização política, fobias diversas baseadas em preconceitos.

O Direito à Literatura (Antônio Cândido) 

“O artigo do crítico literário Antônio Cândido explica como a cultura atua sobre o nosso consciente e qual a importância dela para a formação de nosso caráter”, destaca o professor Isaac.

Vale ressaltar que, apesar do campo de estudo da obra ser especificamente sobre literatura, o trabalho do estudioso é trazer uma reflexão teórica sobre arte, cultura e literatura.  

A redação dissertativo-argumentativa cobrada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é de gênero discursivo, que se caracteriza pela defesa de um ponto de vista através da argumentação. Dessa maneira, é importante que o estudante tenha em mente que, apesar da defesa da tese ao longo do texto ser de inquestionável importância, será na conclusão que ele dará o desfecho da sua ideia central e demonstrará aos corretores que realmente tem o caminho para a solução do problema.

Isto posto, é um erro grave quando o participante do Enem chega até o final do texto com uma proposta de intervenção enfraquecida, o que acontece bastante quando são abordadas ideias clichês na elaboração da solução. Uma muito comum é delegar ao governo a responsabilidade de resolver o problema, mas nem ao menos informar qual seria o ministério adequado para isso ou como isso deveria ser feito.

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Para evitar esse erro e ajudar os estudantes na escrita de uma conclusão mais interessante e inovadora, sem repetir clichês que provavelmente estarão na redação de milhares de participantes, o LeiaJá conversou com professores de Língua Portuguesa e Redação que explicaram um pouco sobre o que é esperado na conclusão do Enem e quais são as alternativas para fugir dessas ideias prontas.

Com embasamento e sem clichês

De acordo com a professora de Língua Portuguesa, Carliria Fumeiro, a conclusão é responsável pela síntese do texto. “A conclusão é a parte da redação em que o candidato deve resumir as ideias expostas e trazer uma possível proposta de intervenção. Um dos critérios mais observados na correção do Enem é a necessidade do estudante trazer uma proposta de intervenção não utópica, ou seja, atingível e eficaz. Ela deve ser articulada com o texto e detalhada”, frisa a docente.

Para isso, a professora cita três elementos que são fundamentais para elaborar uma proposta de intervenção factível e, assim, fugir de soluções vazias. São elas: Agente (quem vai fazer); Ação (o que poderá ser feito); Meio, modo (como poderá ser desenvolvido) e Finalidade (Para quê), seguido do detalhamento de um desses itens.

Enquanto aos clichês, Carliria cita como exemplo a expressão “negligência do governo”, que é muito presente nas redações. Para evitar esses erros, ela indica a estratégia de usar o próprio texto para formular uma ideia de intervenção. “É bom ler com atenção os textos motivadores, pois muitas vezes o próprio texto já traz as ações governamentais que visam sanar ou minimizar a problemática.”

“No último Enem, por exemplo, o tema era 'Invisibilidade e Registro Civil: Garantia de Acesso à Cidadania no Brasi'l e os textos tinham informações valiosas. No texto motivador um, mostrava que já é uma lei antiga a gratuidade do documento e o texto motivador dois mostrava que o governo ajudava na locomoção das pessoas disponibilizando para elas um ônibus para as levarem até os cartórios. Então, jogar sempre a culpa ou total responsabilidade no governo é um clichê. Pois, existem várias causas e muitos outros culpados para cada problema social” esclarece.

O professor de redação Felipe Rodrigues, explicou o que é esperado pelos corretores no encerramento da redação: “No Enem é preciso realizar a retomada da tese, a inserção da proposta de intervenção e o fechamento textual que serve como solução, fazendo uma ponte futurista, tentando um encaminhamento argumentativo para que você faça uma ligação com o que você trouxe na introdução e também resolva os problemas de forma atual.”

Para Felipe, uma boa saída para não cair em clichês é ser real, como se o participante imaginasse sua proposta de intervenção ouvida no rádio, vista em blogs, em páginas do Instagram e visualizasse que o mecanismo de solução que ele criou realmente ajudaria na diminuição do problema social proposto pelo Enem.

“Uma dica que eu dou é que o aluno traga consigo elementos que ele utiliza em seu cotidiano, como a tecnologia e a educação. E ele precisa trazer com propriedade, saber qual o ministério, entidade ou ONG irá realizar esse trabalho. Por isso, é importante a construção de repertório, porque o estudante precisa adentrar nesse mundo para se chegar numa proposta de intervenção, ele precisa conhecer esse meio educacional para poder criar”, conclui. 

Já a professora de português Marcela Silva explicou que uma conclusão perfeita precisa usar conectivos conclusivos, retomar a tese defendida, fazer uma proposta de intervenção e, se o estudante assim desejar, finalizar com um repertório sociocultural. Para fugir dos clichês, ela cita alguns agentes que podem ser citados como os Ministérios, ONGs,  Mídia, Instituições, Família, Escola e Sociedade.

A professora ainda citou um exemplo de conclusão de uma redação nota 1000 que pode servir de inspiração para os concorrentes no Enem 2022. Confira:

“Portanto, é impreterível que o Ministério da Infraestrutura, em parceria com o Ministério da Cultura, construa cinemas públicos, por meio da utilização de verbas governamentais, a fim de atender a população que não pode pagar por esse serviço, fazendo com que, assim, o acesso ao cinema seja democratizado e essa parcela da sociedade deixe de usufruir apenas de uma "Cidadania de Papel”. (Stella Terra)

A redação do Enem tem um grande peso na composição final da nota final do estudante, seja no Sisu ou em outros programas, como o Fies, o Prouni e seleções realizadas por instituições de ensino que aceitam a nota do exame. Conseguir uma nota alta, contudo, requer muita preparação, esforço e o conhecimento sobre o que pede o gênero textual dissertativo-argumentativo, visto que a correção dos textos é rigorosa. 

Uma evidência desse fato é a queda que vem acontecendo no número de estudantes que conseguem atingir a sonhada nota mil: em 2016, 77 pessoas conseguiram obter a nota máxima, número que caiu para 28 em 2020 e, mais recentemente, 22 na edição 2022 do exame.

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Todas as partes do texto são importantes para que a sua redação tenha coesão e coerência. A conclusão, contudo, costuma trazer muitas dúvidas aos estudantes que ficam confusos em busca de boas ideias para fechar o texto após todo o desenvolvimento de sua argumentação. 

Para ajudar você, trouxemos dicas do professor de redação e linguagens Isaac Melo, que explicou o que é importante para arrasar no fechamento do seu texto e, assim, poder sonhar com uma boa nota, talvez até fazer parte do grupo de alunos que alcançaram os mil pontos.

Elementos da conclusão

O professor Isaac explica que, ao falarmos sobre conclusão, nos referimos ao último parágrafo da dissertação-argumentativa, onde são analisados certos elementos como, por exemplo, o mecanismo linguístico. “Ele assinala para o leitor que se trata de um parágrafo conclusivo. Logo, conjunções conclusivas (assim, portanto, logo) são fundamentais na conclusão de um texto”, explica o professor. 

Além disso, é preciso que o estudante retome algumas das teses desenvolvidas ao longo do texto, de maneira que o corretor perceba que o aluno mantém suas ideias dentro do que foi sugerido na proposta do tema. 

Vale lembrar que a redação do Enem especificamente também exige que a conclusão apresente uma proposta de intervenção que dê conta dos argumentos apresentados na etapa de desenvolvimento. “Há estudantes que fecham essa conclusão retomando o repertório sociocultural já usado no texto. É valido também, mas não é obrigatório”, disse Isaac.

Proposta de intervenção

Uma boa proposta, de acordo com o professor, responde a quatro perguntas: “quem vai fazer a proposta de intervenção?”, “o que vai ser feito na proposta de intervenção?”, “como essa proposta vai ser colocada em prática?” e “qual a finalidade do que está sendo proposto como intervenção?”.

“Os corretores estarão atentos a quem vai ser o ator social, qual ação será feita, como ela será posta em prática e qual a sua justificativa para ser efetuada como possível solução para determinados problemas”, aponta Isaac Melo.

Contudo, o professor faz um alerta: a banca corretora do Enem obriga que uma (apenas uma) dessas perguntas venha detalhada. Ele nos apresenta um exemplo de como esse detalhamento pode ser planejado pelo estudante:

“Um aluno que indica uma palestra para ser feita precisa detalhar como vai ser essa palestra. Especialistas serão convocados? Quais? Qual o público alvo? Por que será esse o público alvo? Haverá propagandas? O que vai ser apresentado nessas propagandas? Em que horário? Para que público? Chamando a atenção dos telespectadores de que forma?”.

Arcabouço cultural

O arcabouço cultural, as informações e conhecimentos dos estudantes são importantes para fazer uma boa redação e escrever bem todas as partes do texto. Com a conclusão não é diferente.

De acordo com o professor Isaac, a maior dificuldade dos estudantes não são retomar o tema, as teses nem utilizar conjunções conclusivas, mas elaborar a proposta de intervenção. “O problema do estudante é achar que precisa resolver o mundo em torno do tema. Não. Ele precisa focar nos problemas que ele apontou nos desenvolvimentos e somente nos desenvolvimentos”, disse ele. 

Assim, para ter uma boa conclusão, é preciso fazer bem o desenvolvimento, o que exige conhecimento vasto e uma boa argumentação. “É fundamental pensar em uma intervenção que ajude a sociedade a ser diferente. Então, na hora de escrever a conclusão a primeira coisa é pensar no que escreveu no corpo textual”, explicou o professor.

Outra dica do professor é o treino. “O estudante precisa praticar. A prática cria experiência, familiaridade com o gênero textual e, sobretudo, escancara os erros, fontes mais ricas para aprender a escrever. Depois do erro, o estudante fica pronto para os acertar”.

Estrutura da conclusão

Para ajudar a clarear as ideias, o professor Isaac Melo detalhou ainda como o aluno pode estruturar seu parágrafo de conclusão, do início até o final.

“A conclusão pode começar com uma conjunção conclusiva e, em seguida, uma retomada do tema ou das teses apresentadas no desenvolvimento 1 e no 2. Partindo dessa retomada, o estudante deve inserir as propostas de intervenção”, explicou o professor. 

Ele lembra que as propostas precisam cumprir algumas funções: “A primeira é ser completa, ou seja, apresentar resposta para todas as perguntas necessárias a  uma proposta de intervenção completa”. 

Já a segunda função da proposta é dar conta do que foi abordado nos desenvolvimentos da redação do estudante. “Por fim, a estrutura da conclusão deve fazer um fechamento que pode ser uma reflexão sobre as propostas, ou sobre o tema, ou retomar um dos repertórios socioculturais do texto”, explica o docente.

Para garantir uma boa nota na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é necessário compreender três passos fundamentais para a construção da redação. São eles: introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento, por sua vez, é uma parte muito importante da redação, afinal é nele que o estudante irá aprimorar seus repertório sobre o tema, expondo as ideias de forma clara e objetiva.

“A estrutura do desenvolvimento é um misto de competências, por exemplo, o aluno pode interagir com a segunda competência, a primeira, que faz parte da gramática, a terceira, que é a seleção de informações, e a quarta, que são os conectivos”, explica o professor de Linguagens e redação Felipe Rodrigues.

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Para ajudar os estudantes que estão se preparando para o Enem, o Vai Cair No Enem reuniu cinco passos para aperfeiçoar o desenvolvimento e garantir uma boa nota na redação. Confira também dicas importantes sobre a introdução e a conclusão. Veja as orientações:

Organização

Para iniciar qualquer redação, é necessário se organizar, antes de executar, buscar informações necessárias sobre o assunto. Por isso a importância de estudar diversas vertentes para melhorar a escrita, desta forma, o estudante terá uma gama de ideias para desenvolver na redação. 

“A seleção e organização das ideias compreende esta mesma característica avaliativa do Exame Nacional do Ensino Médio, então o aluno precisa trazer uma crítica necessária sobre os problemas sociais, com embasamento teórico, muito estudo, leitura e criatividade”, destaca Rodrigues.

Tópico frasal 

Para iniciar o desenvolvimento é necessário “abri-lo" com o tópico frasal. O tópico frasal é a ideia central da redação, aquela afirmação que será o objetivo para tudo o que virá adiante.

Segundo o professor Felipe, o tópico frasal é uma provocação necessária para que o estudante consiga convencer o corretor do texto e, principalmente, que seja produzido um embasamento necessário para que todos se convençam do assunto abordado no parágrafo.

“Cada um dos parágrafos terá um tópico frasal, já que cada um deles terá assuntos distintos sobre o tema específico”, destaca o professor. Os tópicos são importantes para entregar o sentido ao texto, para que ele não fique sem rumo e tenha um objetivo claro.

Exemplificação 

Um dos pontos importantes da redação é mostrar que você sabe do assunto. Apresentar exemplos, falar sobre casos, fatos e pesquisas que podem enriquecer a redação, além de deixar claro que você entende e estudou sobre o tema. Justifique sua ideia e apresente seus dados, para fortalecer sua tese.  

Fontes

Falar sobre as pesquisas não tem valor nenhum se não citar a fonte de onde ela vêm. Por exemplo: “Pesquisas apontam que 30 milhões de brasileiros se consideram vegetarianos”. Quais pesquisas? Quem pesquisou? É necessário deixar claro aa procedência da informação.  

Citar fontes confiáveis é ideal, nada de fontes duvidosas ou não conhecidas. Busque citar organizações confiáveis, nacionalmente ou mundialmente, como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentre outras.  

Originalidade

Falar sobre dados e pesquisas é importante, mas o desenvolvimento não pode ser escrito apenas com isso. É preciso que o estudante seja original e criativo em suas ideias.

“O desenvolvimento nada mais é que esmiuçar todas as competências e seguir uma estrutura que tenha assuntos pré-determinados para cada um dos parágrafos e, principalmente, o repertorio sociocultural de peso”, finaliza Felipe.

A Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE), lançou nesta terça-feira (5), um concurso de redação para estudantes do Ensino Médio da Rede Estadual, em parceria com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), através da Escolas do Legislativo de Pernambuco (ELEPE).

O tema do exame é “A importância do poder legislativo para o exercício da cidadania” e tem como objetivo sensibilizar os estudantes a respeito de assuntos relacionados à política, à cidadania e à participação social, por meio do incentivo à reflexão e ao debate acerca da importância do Poder Legislativo para o exercício da cidadania.

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“Uma importante parceria entre a Secretaria de Educação e Esportes com a ALEPE, através da ELEPE, que incentivará aos nossos alunos refletir e debater sobre o papel desta casa, do poder legislativo, para/com o cidadão pernambucano” frisou o secretário de Educação e Esportes, Marcelo Barros.

A execução da redação será realizada pela Secretaria de Desenvolvimento da Educação (SEDE), juntamente com as Gerências Regionais de Educação.

O concurso terá apenas uma categoria, a produção de texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, em que o estudante defenderá uma tese apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual.

O resultado será divulgado em junho. O estudante que ficar em primeiro lugar na etapa regional será premiado com um smartphone, ou seja, cada gerência regional terá um vencedor. Já os três primeiros lugares na etapa estadual irão ganhar uma viagem à Brasília - DF para conhecer as instalações do Poder Legislativo Federal. Todas as premiações, incluindo despesas para a viagem, passagem, hospedagem e alimentação, serão assumidas pela ALEPE.

“Mais uma vez esta casa procura dar uma demonstração de aproximação à sociedade pernambucana. Já tivemos vários projetos onde visitamos, em parceria com a Secretaria de Educação, algumas escolas levando conhecimento acerca do nosso trabalho aos alunos do Ensino Médio e sempre nos colocando à disposição para que a população possa ter acesso ao que fazemos. Estamos sempre abertos a críticas construtivas para que assim possamos melhorar o nosso trabalho que está a serviço da sociedade pernambucana” disse o presidente da mesa diretora da ALEPE, Eriberto Medeiros.

O concurso será realizado em três etapas, sendo elas Escolar, Regional e Estadual. A primeira delas, a escolar, será executada entre os dias 11 de abril a 03 de maio de 2022, onde há a mobilização e produção em cada escola. Os professores das áreas de linguagem e ciências humanas, especialmente, mas não exclusivamente, poderão realizar atividades voltadas para a temática, incentivando o debate, a pesquisa, leituras utilizando diversos recursos como filmes, reportagens, podcasts, entre outros.

Ao final do prazo, cada escola deverá selecionar os três melhores textos por ano ou módulo do Ensino Médio para concorrer a segunda etapa, totalizando a seleção de noves textos por unidade escolar.

A segunda fase é a etapa regional, onde a comissão avaliadora de cada gerência regional irá avaliar e selecionar o melhor texto regional de cada ano ou módulo, entre os dias 10 e 24 de maio, totalizando três redações para disputar a terceira e última fase.

A etapa estadual acontecerá no período do dia 1 a 10 de junho de 2022. Neste caso, os documentos serão avaliados pela comissão estadual, que fará a avaliação dos trabalhos inscritos pelas gerências regionais e irá selecionar os três textos com as maiores notas dentre os recebidos.

“É um momento muito especial e marcante, esse concurso de redação é muito importante para que possamos debater sobre o poder legislativo. A ALEPE é a casa do povo, ela representa a diversidade e construção da nossa sociedade. Levar esse debate para as nossas escolas é de suma importância, porque ela se insere no currículo do pernambucano quando a gente fala da construção e cidadania que é o maior papel da educação das nossas escolas”, salientou a secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Ana Selva.

O Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quinta-feira (17), o balanço com os dados definitivos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. O apurado mostra que 22 participantes do exame alcançaram a nota máxima na redação, ou seja, obtiveram nota 1000.

Ainda de acordo com o levantamento do Inep, a proficiência média dos candidatos da edição foi de 634,16. Em 2021, as provas da avaliação foram aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. Já a reaplicação foi em 9 e 16 de janeiro de 2022.

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O Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quinta-feira (17), o balanço com os dados definitivos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. No levantamento é apontado que cerca de 28.408 candidatos da avaliação zeraram a redação por fuga ao tema.

Outro quantitativo que chama atenção é referente aos inscritos, que também receberam zero na dissertação, por redações em branco, 43.391 ao todo. Além disso, segundo o levantamento do Inep, 7.551 participantes copiaram o texto motivador, 6.215 não apresentaram texto suficiente e 4.865 não atenderam ao tipo textual pedido na avaliação, que é o discursivo.

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As notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foram divulgadas na noite de quarta-feira (9 de fevereiro) e a seleção das instituições públicas, na quarta-feira (23) e na quinta-feira (24). Em Belém, candidatos aprovados comemoraram a conquista e apontaram os caminhos para uma boa classificação: foco, disciplina e muita leitura.

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A prova do Enem é realizada em dois domingos. Nesse último ano, ocorreu nos dias 9 e 16 de janeiro. O tema da redação, sempre temida, foi "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania".

Para os candidatos que se preparam durante todo o ano, a redação é o momento mais esperado. Como o tema só é conhecido na hora do exame, é comum que os alunos fiquem apreensivos e nervosos por terem que elaborar um texto sobre um assunto totalmente desconhecido.

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A candidata Ana Luiza Lauve, 18 anos, aprovada em Ciências Contábeis na Universidade Federal do Pará (UFPA) e na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), tirou 960 na redação do Enem deste ano. “Eu treinei a redação este ano por saber deste peso. A redação te ajuda a conquistar vagas em outros Estados, como foi o meu caso. Consegui uma vaga na UNIFESP e na UFPA”, diz a candidata.

A estudante chegou a fazer o Enem nos anos anteriores para conhecer melhor a prova, e diz que o hábito da leitura foi o diferencial para a sua aprovação. “Eu comecei a ler mais no último ano, e com a minha leitura passei a ter mais conhecimento com palavras que eu não conhecia. Essa pesquisa me ajudou a ter mais segurança na hora da prova e da redação”, conta Ana Luiza.

Aluízio Ramos, de 30 anos, tirou 940 na redação do Enem, e foi aprovado em Medicina pela Universidade Federal do Pará. Ele conta sobre o planejamento que teve desde o início do ano e como venceu os obstáculos para obter uma excelente nota na prova.

“Rever as matérias do ensino médio e fazer uma lista das disciplinas que eu mais tinha dificuldade. Sou formado em outro curso tem 10 anos, então eu teria que rever todo o ensino médio. Química, Física, Biologia, Matemática e a redação foram meus focos, não deixando de estudar as outras disciplinas”, diz.

Em 2020, o estudante fez a prova do vestibular para testar seu conhecimento e colocar em pratica as técnicas planejadas no decorrer do ano. No ano seguinte, usou as mesmas metodologias para obter um bom rendimento no Enem de 2021.

O calouro estudava de segunda a sexta, duas vezes ao dia, e se necessário aos finais de semana. Aluízio afirmou que aos domingos produzia uma redação com um tema disponibilizado pela plataforma de que era assinante.

Para ir bem na prova, algumas dicas são fundamentais: uma boa leitura e principalmente um bom preparo durante todo o ano. “Ter foco, disciplina, planejamento, assistir aulas de professores que lhe incentivem e estar próximo de pessoas que te apoiem. Ser sincero consigo mesmo. Se estiver cansado, pare e tenha um descanso para que possa absorver todo conhecimento adquirido no dia e depois volte a estudar”, diz Aluízio.

Por Amanda Martins (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

Para muitos estudantes a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda não terminou. Isso porque após a primeira edição da prova no mês de novembro de 2021, uma nova edição será realizada nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022, somente para aqueles participantes que solicitarem o pedido de reaplicação. Desse modo, muitos estudantes ainda possuem dúvidas e a comum curiosidade sobre qual tema cairá na redação.

A maioria dos candidatos já fizeram as provas nos dias 21 e 28 de novembro, porém o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), realiza agora a reaplicação para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) e também para pessoas que tenham apresentado doenças infectocontagiosas, problemas logísticos, de infraestrutura e outras ocorrências que tenham prejudicado seu comparecimento no Enem 2021.

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Para o novo exame, em entrevista ao VaiCairNoEnem, a professora de língua portuguesa e redação, Ana Luíza, idealizadora do projeto “Poxalulu” nas redes sociais, a questão dos desaparecidos no Brasil pode ser cobrada. “A minha aposta para a redação seria a questão dos desaparecidos no Brasil ou algo bem similar ao assunto que já foi abordado no último exame. Isso porque o Enem costuma em reaplicações trazer temas parecidos, para que seja mais justo e para que os estudantes não tenham a sensação de que o tema anterior foi mais fácil ou o contrário”, esclarece a professora.

A professora Ana Luíza explicou também um pouco sobre as diretrizes utilizadas pelo Inep na escolha dos temas. “As referências que o Inep escolhe para criar os temas são sempre problemas sociais de difícil resolução, problemas atuais mas que não significam que surgiram agora. Além disso, na maioria das vezes a redação envolve alguma lei existente e sempre trata sobre algum tipo de desigualdade”.

Por fim, a professora e fundadora do projeto de redação Poxalulu, orientou aos estudantes que diminuam sua preocupação quanto ao tema específico da redação e se concentrem mais em compreender bem a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, aprender como argumentar com clareza e manter um repertório que possibilite a escrita de uma boa redação independente do assunto que irá cair.

“Eu acredito que nessa reta final os estudantes devem se preocupar em se tornarem capacitados para escrever sobre qualquer tema que seja um problema social. Minha dica é se preocupar mais com a estrutura da redação do que com o tema, porque de fato, pode cair qualquer tema no Enem. Então é melhor se atentar em como escrever melhor e saber o que deve ser feito em cada um dos parágrafos.”, conclui Ana Luíza.

Quem também contou qual a sua aposta de tema para a redação, que será realizada neste domingo (09), foi o professor Eduardo Santos. Para ele os candidatos precisarão estar atualizados e atentos às questões sociais e culturais do Brasil. “Geralmente são temáticas sobre as quais todos os alunos possam responder independente da região ou da classe social que estejam. Quando se fala sobre estigma relacionado à saúde mental, quando se fala em invisibilidade social, persistência sobre a violência contra a mulher, todo mundo pode escrever sobre isso.”

Além disso, segundo o docente, o candidato deve se preparar para o modelo de redação que o Enem vem cobrando nas últimas edições. Não se preocupar tanto com o tema em si, mas com o modelo de prova da redação que agora é bem específico: “O Inep deve seguir o mesmo padrão dos últimos anos, a prova vem sempre apresentando um corte bem específico a respeito de um tema. Então o aluno tem que prestar atenção sobretudo ao recorte dado, por exemplo, quando se fala em adoção, tem a questão familiar envolvida, a cidadania, questões legislativas. Dentro de um tópico, o Enem tende a cada vez mais estreitar a discussão.” conclui Eduardo.

Por Thaynara Andrade

Os estudantes do ensino médio que pretendem disputar uma vaga na Universidade de Pernambuco (UPE) realizaram, neste domingo (19) e nesta segunda-feira (20), a prova da terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3). No primeiro dia do exame, foram cobrados dos alunos questões de língua portuguesa, matemática, filosofia, língua estrangeira (inglês ou espanhol), além de uma redação.

Como se trata de uma disicplina bastante decisiva em muitos vestibulares, é comum identificar estudantes que relatam tensão em relação à produção textual. Para ajudar os estudantes que querem sabe sobre a redação do SSA 3, o LeiaJá conversou com os professores Fernan Bérgamo e Diogo Xavier. Confira:

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“Eu preciso elogiar a banca elaboradora da proposta de redação do SSA 3 porque o tema, atualíssimo, necessário, traz uma reflexão extremamente importante. Esse ano o tema foi ‘O Caminho Para Ampliar e Construir Conhecimento Se Faz Com Pesquisa Científica’. O curto texto de apoio tratou sobre a necessidade de buscar sempre conhecimento e os benefícios que a prática traz para o desenvolvimento da humanidade”, elogiou Fernanda Bérgamo.

“O tema do SSA 3 deste ano foi um dos mais bem elaborados no histórico da prova, pois tanto a frase proposta quanto o texto motivador são claros, concretos. O tema além de relevante e atual, tocou na ferida da desvalorização da ciência nos últimos anos e que se agravou na pandemia por uma onda de negacionismo. O estudante, inclusive, tinha a liberdade de abordar ou não, esse período pandêmico.”, comentou Diogo Xavier.

A professora chama atenção para duas diferenças básicas que precisavam ser observadas pelos estudantes: “Primeiro que, diferente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o título da redação é obrigatório e, em segundo, o candidato não precisava terminar a redação com uma proposta de intervenção para o problema desenvolvido. Ele não estava proibido de colocar uma solução para finalizar o texto, mas ele poderia encerrar a redação apenas com um resumo do que ele desenvolveu”, explicou Fernanda.

No que se trata da apresentação do tema, Fernanda pontuou que a UPE é sempre muito econômica nos textos de apoio e que nessa edição não seria diferente. “Ela [UPE] trouxe uma rápida citação do recifense e grande educador Paulo Freire, dizendo: ‘Uma das condições necessárias a pensar certo é nós não estarmos demasiados certos de nossas certezas’. Eu achei uma forma sensível de prestigiar o educador, que completaria 100 anos neste ano. Além disso, havia um texto bem curto que falava sobre buscar incessantemente conhecimento, dizendo que o conhecimento nunca é demais, que ele é transformador, edificante”, comentou a professora.

“Havia uma passagem muito especial que deve ter ajudado o alunos pensar numa tese interessante, que dizia: ‘o conhecimento tira a venda dos nossos olhos e nos faz extenuar as coisas de uma forma diferente iluminando nossas mentes’ e essa parte ‘tira a venda dos nossos olhos’ deve ter feito muito estudante pensar sobre o negacionismo que é alimentado por inverdades que são propagadas nas redes sociais como os grupos de WhatsApp”, completou.

A professora também alerta para que os alunos não fujam do tema e que a penalidade para fuga pode prejudicar gravemente a nota: “o conhecimento foi o centro da discussão dos temas dos textos de apoio mas o estudante não poderia esquecer que o tema relacionava obrigatoriamente o caminho para ampliar e construir o conhecimento por meio da  pesquisa científica e não falar dessa relação séria cometer um fuga parcial bastante grave que derrubaria a nota desse aluno”, disse.

“O curto texto de apoio finalizou com uma frase muito rica que dizia: ‘no caminho do conhecimento é necessário humildade, distanciamento da arrogância, considerando o rigor ético e a ciência’, então acho enriquecedor lembrar na redação que os cortes que a pesquisa tem sofrido no Brasil tem prejudicado demais a busca pelo conhecimento. Então os prejuízos decorrentes desse corte ao conhecimento poderia ser um raciocínio a ser desenvolvido pelo estudante”, completou.

Para Diogo Xavier, os pesquisadores que deixam o país por melhores condições também poderia ser um tema a ser trabalhado pelos estudantes. “Uma consequência dos cortes que também poderia ser abordada é a exportação de cérebros, já que o Brasil perde cientistas para países que investem mais nesse meio”, disse.

“O que eu vi com clareza é que o SSA 3 valorizou nessa temática a educação, mas especificamente a produção do conhecimento decorrente da pesquisa científica.”, finalizou Fernanda.

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