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Rita Lee deixou uma legião de fãs em luto nesta terça-feira, dia 9, quando a família anunciou a sua morte. A cantora estava mais reclusa nos últimos anos de sua vida, mas mantia as redes sociais relativamente atualizadas.

Sua última publicação, inclusive, aconteceu ainda na manhã de segunda-feira, dia 8, dia de sua morte. Se tratava de um vídeo da cantora fazendo uma entrevista com Jô Soares e falando sobre a experiência de ser uma mulher e gostar de rock pesado.

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Já no Instagram do marido de Rita, Roberto de Carvalho, a última publicação antes do anúncio de morte da cantora foi uma foto antiga dos dois juntos e abraçados. Os dois se casaram oficialmente em 1996, mas estavam juntos por cerca de 47 anos de idade.

 

Para conter fraudes online, nesta segunda-feira (8), a mídia estatal do Vietnã noticiou que o país localizado no sudeste asiático, está se preparando para tornar obrigatória a verificação da identidade dos usuários de redes sociais de plataformas locais e estrangeiras.

Segundo o jornal Voice of Vietnam, a medida, parte da Emenda da Lei de Telecomunicações a ser emitida até o final do segundo semestre desse ano, permitirá que as agências do país rastreiem pessoas que usam as plataformas para cometer crimes.

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"Às vezes, as autoridades podem identificar os titulares de contas de mídia social que violam as leis, mas não podem rastreá-los porque esses criminosos usam aplicativos transfronteiriços", disse o vice-ministro da Informação, Nguyen Thanh Lam, segundo o jornal. "As contas não verificadas, não importa se estão em plataformas locais ou estrangeiras, como Facebook, TikTok, YouTube, serão tratadas", completou.

Estarão sujeitos à medida tanto os usuários individuais quanto as organizações. Entretanto, atualmente nem todos os provedores oferecem verificação de identidade no Vietnã. Vale ressaltar, que o regulamento precisará da aprovação dos parlamentares e os detalhes ainda não foram revelados.

Nos últimos anos, o país asiático tem emitido várias regulações, juntamente com uma lei de segurança digital, direcionadas às plataformas estrangeiras de rede social em uma tentativa de combater informações falsas e forçar empresas estrangeiras de tecnologia a estabelecer escritórios de representação e armazenar dados no Vietnã.

 

A visita de Neymar à Vila Belmiro para acompanhar uma partida do Santos pela Copa Sul-Americana no fim de abril impulsionou o desempenho do time paulista nas redes sociais. A equipe alvinegra aparece com destaque no ranking digital dos clubes brasileiros divulgado mensalmente pelo Ibope Repucom.

O relatório apontou que o Santos liderou no ganho de inscritos em suas plataformas oficiais - Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e TikTok - entre todos os clubes brasileiros em abril. A presença de Neymar no duelo com o Audax Italiano, no dia 20, resultou em 903 mil novas inscrições. Trata-se do melhor resultado santista de toda a séria histórica do estudo, realizado desde 2016.

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O feito inédito levou o Santos aos 12 milhões de inscritos no total, retomando a presença entre os cinco clubes mais seguidos do Brasil. O TikTok da equipe da Vila Belmiro concentrou 76% desse resultado, com mais de 680 mil novos inscritos, e fez a conta da agremiação nessa rede crescer 75%, ultrapassar 1,6 milhão de inscritos e se tornar uma das cinco mais seguidas do País entre clubes de futebol.

"O impacto da presença de Neymar nas redes sociais do Santos foi tão relevante que, em apenas um mês, o clube somou 85% do volume de novas inscrições que conseguiu ao longo de todo o ano de 2022?", aponta Arthur Bernardo Neto, diretor de desenvolvimento de negócios do Ibope Repucom.

"Além disso, colheu frutos importantes como a elevação de sua conta no TikTok como uma das mais seguidas do País atualmente entre os clubes, que se apresenta como mais um ativo de peso para entrega de valor para os fãs e exposição de qualidade para seus patrocinadores e parceiros", completa.

OUTRS DESTAQUES

De acordo com a pesquisa, Flamengo, Fluminense, Corinthians e Palmeiras foram os outros times que mais se destacaram nas plataformas digitais. Juntos, os quatro e o Santos foram responsáveis por cerca de 2,5 milhões de inscrições, ou mais de dois terços (68%) do total entre todos os 50 no período.

O Flamengo chegou à marca de 54 milhões de inscrições entre suas redes, obtendo o segundo melhor desempenho do último mês ao somar cerca de 660 mil no combinado. O clube foi o líder de crescimento no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube. Sua conta no Instagram foi a com maior concentração de inscritos, com cerca de 300 mil novos, o que representa 45% de seu resultado total em abril. ultrapassou os 17 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram, onde lidera substancialmente entre os times brasileiros, e também bateu a marca de 7 milhões no TikTok.

O Fluminense, campeão carioca de 2023, obteve o terceiro melhor desempenho de abril ao registrar pouco mais de 430 mil novas adesões em suas plataformas, ultrapassando os 6 milhões de inscrições entre todas as suas redes e avançou uma posição no ranking geral, ocupando agora a 11ª. O time tricolor concentrou cerca de 70% de seu crescimento no TikTok, no qual somou mais de 290 mil inscritos e chegou à marca de 1,2 milhão, entrando no grupo dos oito clubes nacionais com mais de 1 milhão de inscritos na plataforma.

O Corinthians ocupou a quarta posição em crescimento no último mês. Foram cerca de 390 mil novas inscrições no combinado de suas contas. Seu principal resultado se deu no Instagram, no qual contabilizou 215 mil novos inscritos, ou 55% de seu desempenho em abril entre todas as suas redes oficiais.

O Palmeiras, campeão paulista de 2023, fecha o pódio entre os maiores resultados do último mês ao registrar 166 mil inscrições no acumulado de suas plataformas. O clube concentrou 71% de seu crescimento no Instagram.

Uma postagem nas redes sociais da Prefeitura do Recife na qual anuncia o Projeto Parceria, está sendo alvo de críticas. Na publicação é possível observar a presença de vários moradores de uma periferia do município realizando uma obra em uma encosta, com materiais disponibilizados pela gestão pública. A publicação da última quarta-feira (3) foi definida como “desrespeitosa” e “vexatória”.

De acordo com a gestão, o projeto Parceria, que é realizado há mais 10 anos, é uma iniciativa da prefeitura para executar obras de contenção de encostas com apoio dos moradores. O projeto prevê que a população de áreas de morros e encostas entrem em contato com a Defesa Civil do município solicitando a obra de contenção. Dessa forma, o órgão realiza a vistoria na comunidade, elabora o projeto e capacita os moradores, que serão responsáveis por realizar as construções. O poder público fornece todo o material necessário.

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Créditos: Reprodução / Twitter

As críticas são direcionadas ao fato de os moradores terem que realizar as obras sem receber nenhuma remuneração. Além dessas análises, as pessoas questionam a prefeitura sobre a segurança de quem executa os serviços, a não realização desse projeto em bairros de classe média alta e os estigmas relacionados a moradores de bairros periféricos. O prefeito João Campos (PSB-PE) também está sendo criticado.

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O debate sobre a aprovação do Projeto de Lei 2630/20 agita os corredores da Câmara dos Deputados desde a semana passada. As plataformas digitais também ficaram em alerta diante da regulamentação e da possibilidade de criminalizar a divulgação em massa de informações falsas nas redes. Deputados conservadores e bigtechs como o Google, o Twitter e a Meta fizeram uma campanha contra o PL das Fake News.  

Em discussão no Congresso há três anos, o projeto de autoria do senador Alessandro Vieira (PSDB) cria a lei brasileira de liberdade, responsabilidade e transparência na internet. Aprovado no Senado, o texto ganhou urgência na Câmara e deveria ter ido a plenário nessa terça (2), mas foi adiado por falta de apoio. Ainda com possibilidade de alterações, o adiamento se deu em meio a especulações de parlamentares da direita e de um movimento das empresas de mídias digitais para barrar as propostas. 

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O Projeto de Lei foi proposto pelo senador Alessandro Vieira, ex-Cidadania. Jefferson Rudy/Agência Senado

LeiaJá também: Especialistas analisam PL de combate às fake news

Com a elaboração de normas, diretrizes e mecanismos balizados pela Constituição Federal, o PL das Fake News almeja reforçar as liberdades individuais, como a liberdade de manifestação, e o acesso à informação nas redes sociais. Dessa forma, ele foi estruturado para enfraquecer a manipulação no ambiente virtual através da desinformação, que ganhou força com o uso de robôs e contas falsas. 

Pontos principais

O texto-base traça princípios a serem adotados por plataformas com mais de 10 milhões de seguidores no Brasil. Entre os pontos de maior destaque está a moderação de compartilhamentos e a transparência dos algoritmos usados pelos provedores. No caso de app de conversa, o envio de uma mesma mensagem seria limitado a cinco usuários ou para um grupo, com no máximo 256 membros. No período das eleições e em casos de emergência e calamidade pública, o envio cai para uma mensagem por usuário. 

Outra resolução do texto é marcar o conteúdo como falso sem prejudicar a privacidade das conversas. A intenção é proteger os usuários e prevenir práticas ilícitas no meio virtual. É debatida a inclusão de um novo tipo penal com punição de um a três anos e multa para quem publicar ou financiar o compartilhamento em massa de conteúdos e mensagens com fake news capazes de comprometer as eleições ou causar dano à integridade física. Nesse sentido, o encaminhamento desse conteúdo seria interrompido e as contas alcançadas teriam a informação verificada sobre o assunto.  

---> Conheça o texto original do PL 2630/20

Os gastos com impulsionamento e o público-alvo desses conteúdos, assim como que os financiou seriam expostos. As plataformas ainda ficariam obrigadas a pagar uma porcentagem dos lucros com conteúdo jornalístico ou protegidos por direitos autorais. Em caso de decisões judiciais que julguem o post como falso, a empresa teria 24h para retirar a publicação, com o risco de multa de até R$ 1 milhão por hora de descumprimento.  

Outras punições voltadas aos provedores de forma gradativa são: advertência, multa e, em casos mais graves, a suspensão temporária das atividades no país ou até a proibição de exercício no Brasil.  

Anatel pode ficar responsável pelo monitoramento da regulamentação. Divulgação

Participação do Poder Público

Ao Poder Público seria conferida a competência de disponibilizar meios de denúncia aos usuários e deixar claro os conteúdos promovidos pelo setor público. Também ficaria a cargo dos gestores a inclusão de diretrizes de uso seguro e responsável da internet nas práticas educacionais, bem como a produção de diagnósticos sobre os efeitos da desinformação. 

Parlamentares da direita acusam o PL das Fake News de promover censura. Sem relação com o texto-base de Alessandro Vieira, os deputados contrários criaram ficções como a formação de um "Ministério da Verdade" e a futura proibição de textos biblícos nas redes.

A principal alegação dos opositores se dá pelo suposto controle do Estado sobre os usuários. A regulamentação, de fato, aproxima o Estado das plataformas digitais, mas, conforme o texto-base, apenas não ultrapassa os limites constitucionais. A criação de um órgão específico para acompanhar o processo de regulamentação não foi descartado. Outra possibilidade é deixar esse papel nas mãos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ou permitir a autorregulamentação das redes.

Arthur Aguiar apareceu nas redes sociais depois de alguns dias sumido. O ator disse que estava recebendo uma série de mensagens preocupadas de seus fãs e agradeceu o carinho. Ao explicar a situação, ele disse apenas que estava corrido com o trabalho, deixando de fora as polêmicas que deixaram seu nome em alta nas últimas horas.

"Apareci, estou bem, está tudo certo aqui... Sei que vocês ficaram aí mandando um monte de mensagem, imaginando um monte de coisa... Está tudo bem, está tudo certo, tá bom? Fiquem em paz. O dia está muito corrido, ontem foi impossível aparecer aqui. Hoje também, já fui para Sorocaba, já voltei, estou aqui em São Paulo agora, estou chegando em uma reunião aqui. Enfim, correria total".

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E continua:

"Também estou resolvendo as coisas da Sempre Leve, que a gente vai lançar em junho, na Naturaltech. Está loucura total, mas está tudo certo! É isso que eu quero que vocês saibam. Está tudo bem. E sempre que der eu vou aparecer aqui, eu vou falar, vou dividir. É que ontem foi impossível e hoje também. Mas eu quis vir aqui para falar com vocês, para vocês ficarem tranquilos, em paz".

Caso você não saiba, Arthur virou foco de notícias após a polêmica participação de Maíra Cardi e Thiago Nigro no podcast PodCats. Em um trecho, a influenciadora chegou a dizer que Nigro mandou uma mensagem para o ex-BBB, logo no começo do namoro, mas que ele o ignorou.

"A primeira coisa que ele fez foi mandar um textão para o Arthur dizendo que ele jamais tomaria o lugar dele e o quanto ele poderia ficar seguro que ele cuidaria muito bem da filha dele. Mandou um texto lindo, que foi ignorado, mas fez a parte dele".

Neste sábado (29), o presidente nacional do partido Republicanos, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), anunciou que a sigla votará contra a aprovação do chamado Projeto de Lei (PL) das Fake News. Em suas redes sociais, Pereira ressaltou que todos os parlamentares da legenda foram orientados a votarem contra o projeto.

"O texto final do projeto que trata das fake news foi apresentado e, apesar de ter agregado algumas das mudanças necessárias, não é o suficiente. Por esse motivo, eu e os demais parlamentares do Republicanos iremos votar contra o projeto", escreveu.

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A sigla votou na última terça-feira (25), majoritariamente a favor do requerimento de urgência para garantir a apreciação do PL 2630 sem precisar passar pelas comissões da Câmara dos Deputados. Marcos Pereira negou haver uma contradição do partido, justificando que a urgência é um rito do processo legislativo e que foi acordado em reunião de líderes, mas que "ninguém assumiu o compromisso de votar o projeto propriamente dito".

A orientação ocorre após a apresentação do relatório pelo deputado federal pelo estado de São Paulo, Orlando Silva (PCdoB). Para o presidente do Republicanos, a questão precisa ser amplamente discutida. Ele ainda reconhece que é necessário que haja uma lei tratando do tema, mas não da maneira como está exposta no documento apresentado à Casa Legislativa.

Key Alves tomou uma decisão. Nos stories do Instagram, a ex-participante da 23ª edição do Big Brother Brother surpreendeu os fãs ao anunciar afastamento das redes sociais. A jogadora de vôlei ressaltou que a saída é para desopilar um pouco a mente e ficar mais grudada com a família.

"Galera, vou ficar off alguns dias dos Stories. Tô exausta mentalmente e fisicamente, foram dias carregados e vou ficar com a família, está tudo bem", disse a beldade. "Tenho várias reuniões amanhã e prometo fazer live mostrando os presentes de vocês. Mas vou ficar off dos stories", completou. Key Alves foi a oitava eliminada do BBB 23.

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Pesquisa do instituto Atlas/Intel, feita entre os dias 15 e 17 deste mês, mostrou que 78% dos entrevistados é favorável a uma lei para estabelecer normas de funcionamento das redes, com identificação de conteúdos violentos e proteção de crianças e adolescentes. 

A pesquisa foi realizada pouco antes de a Câmara aprovar, após muitas discussões, o regime de urgência para a votação do projeto de lei das fake news.

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Maioria entre eleitores do ex-presidente

A maioria dos que votaram em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa presidencial, no ano passado, apoia a regulação das redes sociais no Brasil. São 60% os que se dizem a favor entre estes.

Os dados obtidos no levantamento contrastam com declarações de muitos deputados bolsonaristas, que rejeitam a proposta, sob o argumento de que a extrema direita é perseguida pela esquerda nas redes sociais.

 

Na tentativa de facilitar a tramitação do projeto, o deputado Orlando Silva (PC do B-SP), relator do texto, retirou dali o trecho que previa a criação de uma agência autônoma para fiscalizar as plataformas digitais. O projeto irá a plenário na próxima semana.

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Embora o posicionamento a favor da definição de parâmetros para as big techs seja majoritário no estudo Atlas/Intel, chamou a atenção dos pesquisadores o fato de 37,4% dos eleitores que disseram ter anulado o voto no primeiro turno não concordar com a regulação das redes.

"O negacionismo em relação ao impacto de uma lei como essa tem a ver com o processo de radicalização observado no País, de uma forma geral. Isso não é um fato isolado", disse Laura Moraes, diretora de campanhas da Avaaz no Brasil.

A pesquisa Atlas/Intel foi encomendada pela Avaaz, maior comunidade de ativistas on line do mundo, que acompanha o projeto para criar uma lei contra a desinformação no Brasil.

Foram entrevistadas 1.600 pessoas, recrutadas durante navegação de rotina na web, em todas as regiões do País, por meio de dispositivos como smartphones, tablets, laptops ou PCs. A metodologia é conhecida como Random Digital Recruitment (RDR).

Outros números

Apesar de haver grande apoio a favor da regulação das redes sociais (78%), 14% se manifestaram contrariamente a um novo modelo e 8% não souberam opinar. A maioria (74%), porém, respondeu que a falta de leis específicas para regulamentar as plataformas contribuiu para os recentes ataques registrados em escolas do País. Na avaliação de 93,7%, as redes não são seguras para adolescentes e crianças.

O impacto provocado por esse tipo de interação no cotidiano também foi medido na pesquisa. Para 52%, as redes pioraram a maneira como as pessoas falam umas com as outras. Outros 31% responderam que não melhoraram nem pioraram. Apenas 17% disseram acreditar que as redes contribuíram para um melhor relacionamento no dia a dia.

"O estudo revela que as pessoas sofreram com o esgarçamento das relações na família e no trabalho. Muitos estão se machucando e as redes sociais não podem mais ser uma terra sem lei", destacou a diretora de campanhas da Avaaz no Brasil.

Laura Moraes é a favor da criação de uma entidade sem vínculo com o governo para regular as plataformas digitais. "A reação que houve no Congresso é natural, porque há uma fake news de que se pretende regular nossos conteúdos, quando o que se quer é justamente o cumprimento das leis pelas plataformas", destacou a pesquisadora.

Com Agência Estado

Os últimos dias de Preta Gil não foram nem um pouco fáceis. Após ter passado dias internada no hospital e ter o suposto fim de seu relacionamento divulgado nas redes sociais, a cantora postou uma mensagem emocionante em sua conta do Instagram e do Twitter.

"Deus me permitiu acordar mais um dia. Gratidão por estar viva e cheia de força pra lutar pela vida!!! Aproveitem muito esse dia lindo!!! Aproveitem a vida!!!", escreveu.

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Preta está passando por um tratamento contra câncer de intestino e vem usando sua visilidade para compartilhar as vitórias e derrotas dessa luta.

Recentemente, no entanto, ela viu seu nome ser alvo de outro assunto nas redes sociais. Rodrigo Godoy, com quem preta é casada desde 2007, se envolveu em uma série de rumores de traição. O personal, inclusive, teria se envolvido com uma ex-funcionária de Preta.

Não é novidade que Preta Gil está passando por maus bocados desde que os rumores do término de seu casamento com Rodrigo Godoy circulam pela web. Contudo, a situação ficou ainda mais tensa após o jornal Metrópoles divulgar um vídeo do personal trainer voltando de viagem ao lado da estilista da cantora, Ingrid Lima, no dia 26 de março deste ano, acendendo rumores de traição.

Na mesma hora, Rodrigo virou alvo de críticas de internautas que se indignaram com a atitude do homem, já que Preta está passando por um tratamento delicado contra o câncer de intestino. Sendo assim, na última terça-feira, dia 18, Godoy decidiu fechar seu perfil nas redes sociais, impedindo que novas pessoas tivessem acesso às fotos, comentários e detalhes de sua vida.

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Vale lembrar que a cantora já se pronunciou sobre o assunto e afirmou estar abalada.

"Amores meus, hoje acordei numa espécie de pesadelo. Pelo meu estado de saúde muito grave esses dias, minha equipe, amigos, família e médicos me blindaram de fofocas que estavam saindo do meu casamento, mas infelizmente hoje eles não conseguiram mais me poupar da crueldade que está rolando na internet. Muitas coisas eu tomei conhecimento hoje e estou muito abalada. No meio das fofocas tem muitas mentiras, como por exemplo, assuntos financeiros, rastreador no carro, trisal... No mais, as verdades estão vindo à tona, o que pra mim é muito doloroso e cruel. Eu peço que vocês também me ajudem a me proteger de toda essa nojeira, pois estou frágil, no meio de um tratamento oncológico, depois de quase morrer numa sepsemia. Eu preciso de paz pra me curar. Beijos com amor, Preta".

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que deve aprovar a urgência para a votação da regulamentação das redes sociais no dia 26 deste mês, e no dia 27 deve ser iniciada a votação do mérito. Para Lira, as discussões sobre o assunto devem ser feitas dentro do Projeto de Lei das fake news (PL 2630/2020).

"Acredito que no dia 26 votaremos a urgência e no dia 27 o mérito desta matéria importantíssima, com todas as suas consequências e abrangências de responsabilização civil, monetização, cuidado com os algoritmos e com o conteúdo veiculado. Além de um tratamento mais duro", afirmou o parlamentar.

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Lira comentou a respeito da insegurança nas escolas e alertou que se trata de uma discussão sobre o futuro do País, mencionando que os jovens podem estar sendo mal influenciados por desinformação.

Para ele, o Estado possui mecanismos capazes de coibir ações capazes de influenciar negativamente o desenvolvimento de crianças e jovens.

"Tenho muita preocupação em legislar em um momento de crise. Não é aumentando penas ou fazendo determinados atos imediatistas que vamos corrigir esse problema", disse Lira, referindo-se aos recentes ataques.

Nossa querida - e inesquecível - atriz de Hermione cresceu e completou 33 anos de idade. Para comemorar o novo ciclo, Emma Watson retornou às redes sociais após quatro meses e comemorou o aniversário com os seus mais de 70 milhões de seguidores.

"Este é o 33. Santo Deus. Antes de 29 eu nem tinha ouvido falar de um Retorno de Saturno como um conceito. Digamos apenas que agora estou bem conhecido. Afastei-me da minha vida - aprendi a surfar (mal), andei em alguns cavalos ( que correu melhor), fiz muita terapia (SIM terapia! ). Adotei a Sofia no México, que parece ser um anjo e não um cão. Filmámos uma reunião de Harry Potter. Disse adeus à minha avó e ao meu avô. Eu refiz meus passos", escreveu ela na legenda.

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Em seguida, Emma explicou que os cliques postados são do aniversário de 2022:

"Estas fotos foram realmente tiradas no meu aniversário no ano passado, mas eu não estava pronto para sair do meu Casulo Covid. Hoje sinto-me livre. Obrigada às bruxas do meu clã que foram tão fundamentais para me ajudarem a chegar onde e quem sou agora. Vocês são os meus Vingadores e inspiram-me e arrasam".

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Em meio ao ambiente de pânico envolvendo ameaças e casos de violência no ambiente escolar, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou nessa quarta-feira (12) a edição de uma nova portaria com uma série de obrigações para as plataformas de redes sociais. De acordo com o ministro Flávio Dino, a norma assinada por ele traz "medidas práticas e concretas" de regulação do serviço prestado pelo setor, com foco específico na prevenção de violência contra escolas. Nas últimas semanas, ocorreram dois atentados desse tipo e ameaças de ataques têm se propagado no país inteiro.

"Pela primeira vez temos um regramento claro de como combater condutas a partir da responsabilização das empresas, que, durante anos, disseram que elas eram neutras e que, portanto, elas não eram responsáveis. E são. O que a portaria afirma é que são responsáveis politicamente, socialmente e juridicamente. Porque essas empresas são prestadoras de serviços, eles selecionam conteúdo que nós visualizamos, eles impulsionam conteúdos, eles influenciam, portanto, no conteúdo que circula na internet", afirmou em coletiva de imprensa para anunciar a medida.

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A portaria prevê, por exemplo, que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça, instaure processos administrativos para apuração de responsabilidade de cada empresa em relação à eventual violação do que o ministro chamou de "dever de segurança e de cuidado" das plataformas em relação a conteúdos violentos contra comunidades escolares. É no âmbito desses processos que as plataformas deverão atender a diversas requisições da pasta prevista na norma, como, por exemplo, a obrigação de apresentar relatórios de avaliação de riscos sistêmicos sobre propagação de conteúdos ilícitos, informações sobre risco de acesso de crianças e adolescentes a conteúdos inapropriados para idade, além de conteúdos considerados ilegais, nocivos e danosos, segundo a portaria.

A Senacon também poderá requerer informações sobre risco de propagação e viralização de conteúdos e perfis que exibam extremismo violento, incentivem ataques ao ambiente escolar ou façam apologia e incitação a esses crimes ou a seus perpetradores.

O descumprimento das medidas, segundo o ministro Flávio Dino, poderá acarretar aplicação de multas que podem chegar a R$ 12 milhões ou, nos casos mais graves, até mesmo na suspensão administrativa dos serviços das redes sociais no país.

"O que desejamos é a adequação desses serviços. Mas, o processo administrativo estará instaurado e, claro, se não houver o atendimento dessa normatividade ditada sobre violência contra escolas, o processo administrativo vai adiante para que haja aplicação dessas sanções, que vão desde multas até, eventualmente, a suspensão das atividades", ressaltou Dino. Apesar de ser editada em contexto de crise, a portaria tem prazo indeterminado.

Identificação de autores

Outra determinação da portaria exige o compartilhamento, entre as plataformas de redes sociais e as autoridades policiais, de dados que permitam a identificação do usuário ou do terminal da conexão com a internet que o usuário disponibilizou o conteúdo considerado violento contra escolas. Este trabalho ficará sob coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), também vinculada ao MJSP.

Também segundo a portaria, a Senasp poderá determinar às plataformas que impeçam a criação de novos perfis a partir dos endereços de protocolo de internet (endereço IP) em que já foram detectadas atividades ilegais, danosas e perigosas.

Ainda de acordo com a portaria, a Senasp vai instituir um banco de dados de conteúdos ilegais, contendo links, imagens, vídeos, entre outros, com o objetivo de facilitar a identificação pelos sistemas automatizados das plataformas, para que sejam rapidamente removidos.

A portaria não determine prazos específicos de remoção, mas o ministro da Justiça disse que deverá adotar como padrão o prazo máximo de duas horas, o mesmo usado pela Justiça Eleitoral, durante as eleições de 2022, para a retirada de conteúdos ilegais nas redes sociais.

Preocupação

A decisão de regular redes sociais por meio de uma portaria ministerial, e não uma lei, levantou preocupações de especialistas e entidades da sociedade civil, apesar da situação de emergência envolvendo atos e ameaças de violência nas escolas. A própria regulação ampla das redes sociais está em discussão atualmente no Congresso Nacional, e é defendida pelo atual governo, que apresentou sugestões ao Projeto de Lei 2.630/2020 ainda no mês passado.

"O Estado deve sim olhar para essa questão das escolas com a urgência que ela merece, mas me parece preocupante que, em meio a esse processo de discussão regulatória no Congresso, uma única pasta do governo federal adote uma portaria que prevê medidas muito duras, como a possibilidade de sanções com bloqueio do serviço", aponta a jornalista e pesquisadora Bia Barbosa, representante do terceiro setor no Comitê Gestor da Internet (CGI.br) e integrante do coletivo DiraCom - Direito à Comunicação e Democracia.

Para Bia Barbosa, o maior problema é a escolha do instrumento legal de regulação. "Hoje temos um governo comprometido com a democracia, mas se a gente muda de contexto, um governo autoritário poderia usar esse tipo de instrumento com sérias ameaças à democracia", pondera. Segundo a pesquisadora, o ideal teria sido o envolvimento de outros órgãos, incluindo o próprio Poder Judiciário, a quem deveria caber ordens de remoção. "Acho que essa seria uma tarefa para a Procuradoria de Defesa do Estado Democrático de Direito, da Advocacia Geral da União, que poderia acionar a Justiça para dar ordens de remoção num curtíssimo prazo, sem ser um ato administrativo unilateral e sem prazo determinado".

A pesquisadora defende ainda que o Brasil crie, assim como a União Europeia - citada por Flávio Dino como referência regulatória -, um órgão com atribuição legal para orientar as plataformas no âmbito da moderação de conteúdos. "Em um contexto de crise como este, um órgão regulador poderia adotar medidas excepcionais de definição moderação de conteúdo, num determinado contexto e intervalo de tempo, mas não o governo de plantão. Os padrões internacionais restringem esse tipo de atuação por parte de governantes do Poder Executivo por entender que isso causa um risco excessivo ao exercício da liberdade de expressão", observa.      

A proposta de regulação das plataformas de redes sociais apresentada pelo governo prevê a criação de uma autoridade supervisora independente, nos moldes de outras experiências internacionais.

Rondas escolares

Nessa terça-feira (11), o ministro Flávio Dino assinou um edital de chamamento público para ampliar o programa de segurança nas escolas. Ao todo, serão investidos R$ 150 milhões com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). As secretarias de segurança de estados e municípios, ou equivalentes, poderão apresentar projetos em seis diferentes áreas temáticas.

Canais

Denúncias sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com a SaferNet Brasil. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

Acesse o site para fazer uma denúncia.

Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.

Após se tornar o centro de polêmicas devido seu comportamento com Manoel Soares e ser flagrada cabisbaixa na praia, Patrícia Poeta teria decidido se afastar das redes sociais. Segundo informações da colunista Monica Bergamo, a apresentadora do Encontro tomou a decisão por conta das críticas que está recebendo.

Uma fonte informou à coluna que a famosa, que geralmente é bem ativa na web e adora compartilhar sua rotina, não está bem e preferiu evitar publicações para não gerar mais ataques. Alguns deles são referentes ao momento em que ela interrompeu Manoel no programa, enquanto outros são sobre seu desempenho.

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Além de comentários negativos, a artista também estaria recebendo mensagens privadas com ameaças. Pessoas próximas à Patrícia acreditam que os ataques passaram dos limites e estão afetando a sua saúde mental, mas frisaram que ela não planeja abandonar o comando da atração matinal ou sequer se ausentar por alguns dias.

Indireta?

Na manhã desta quarta-feira, dia 12, Patrícia falou sobre o caso das mulheres que foram finalmente liberadas após terem suas malas trocadas por bagagens com drogas. O caso aconteceu enquanto elas realizavam uma viagem para Alemanha, onde acabaram ficando presas por cerca de um mês.

Além de aparecer com a maquiagem mais leve, a apresentadora ficou com a voz embargada em diversos momentos do programa. E, quando falou sobre o caso, principalmente. Poeta frisou que é uma pessoa extremamente a favor da Justiça e até relembrou que seu pai é advogado.

Em um momento emocionado, ela disparou:

- Quando alguém é acusado injustamente, não é legal.

Usuários do Twitter têm reclamado de um ‘bug’ identificado em uma das ferramentas disponíveis para uso. A Roda do Twitter, recurso para que as publicações sejam visíveis apenas para um grupo seleto de contas, está com problemas, e algumas publicações “privadas” aparecem em qualquer linha do tempo, mesmo para perfis que não se seguem.

Diversos perfis vêm manifestando a insegurança em usar o Twitter por não saber quão confiável é a privacidade na rede atualmente. Desde que foi comprado pelo bilionário Elon Musk, em outubro do ano passado, o Twitter vem passando por diversas mudanças, seja na experiência do usuário, quanto à quantidade de funcionários trabalhando na empresa.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, declarou nesta sexta-feira (31) que integrantes da extrema direita no Brasil utilizam de manipulação nas redes sociais para instigar atos golpistas, como os que aconteceram na Praça dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo o magistrado, a estratégia é de “capturar” as redes sociais com o intuito de “atacar a democracia”.

Moraes participou nesta manhã de um seminário promovido pela Fundação Fernando Henrique Cardoso. Com o tema “O STF e a defesa da democracia”, ele explicou que esse tipo de movimento de grupos extremistas na internet não é uma novidade no mundo, havendo precedentes desde a primavera árabe, entre 2010 e 2012.

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“Não foi uma questão brasileira só. Tivemos, no mundo todo, uma captura pela extrema direita das redes sociais com uma clara finalidade: o ataque à democracia, a quebra das regras democráticas”, declarou.

O ministro afirmou que a manipulação expressiva da extrema direita geralmente começa com ataques às mídias de informação.

“A extrema direita domina as redes. É impressionante a incapacidade do restante da sociedade em pelo menos equilibrar. Mas como se iniciou isso? Desacreditando a imprensa. ‘Vamos atacar e desacreditar a imprensa’. A ideia foi: ‘vamos equiparar nossa notícia, a notícia fraudulenta, mentirosa, conhecida como fake news, vamos equiparar desinformação com informação’”, explicou Alexandre de Moraes.

Alvos de ameaças constantes, os ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serviram encurralados em determinados momentos, diante de manifestações políticas divulgadas nas redes. Moraes exemplificou no seminário algumas estratégias utilizadas por grupos extremistas.

“Nas redes sociais, havia endereço dos ministros, roteiro, horários, incentivando [a pessoa] a fingir que ia pedir autógrafo pra esfaquear em aeroporto. Tudo isso por rede social, em grupos. Tinha a planta do STF pra colocar bomba ali, bomba aqui. Ou seja, para amedrontar”, disse.

A criminalização das fake news (notícias falsas), a exigência de que empresas de tecnologia tenham sede no Brasil e a proibição de disparos em massa nos aplicativos de mensagens estão entre os principais pontos do Projeto de Lei das Fake News (PL 2630). O tema foi debatido em audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana.

Em meio a muita polêmica, deputados e senadores têm o desafio de avançar na discussão da proposta. Depois de aprovado no Senado, em junho de 2020, o texto mudou quase completamente, e está parado desde abril do ano passado na Câmara dos Deputados.

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Na discussão com os deputados, ainda no ano passado, a proposta sofreu uma derrota importante. Por apenas oito votos, a proposta não alcançou os 257 votos necessários para ter a tramitação acelerada e voltou ao estágio em que precisa transitar por comissões ou grupo de trabalho específico. Um novo pedido de urgência deve ser pautado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

O projeto prevê a transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas, sobretudo quanto à responsabilidade dos provedores no combate à desinformação. O texto também determina o aumento da transparência em relação a conteúdos patrocinados e à atuação do poder público. Além disso, estabelece sanções para eventuais descumprimentos da lei. A previsão do relator da proposta na Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), é que a votação do PL ocorra ainda este semestre.

Para o deputado, o caminho pode ser a responsabilização da plataforma, quando houver publicidade e impulsionamento. “Uma coisa é alguém publicar algo na rede social, uma ideia. Aí, as plataformas falam que é liberdade de expressão. Se não for conteúdo ilegal, não há problema. Mas, se for publicada uma fake news paga em uma empresa, e essa empresa projetar isso em um alcance que aquilo nunca teria, é outra coisa. As empresas não podem ser sócias da propagação de desinformação, fake news e discurso de ódio. Sempre que houver impulsionamento, patrocínio e ganhos, a plataforma precisa assumir a sua responsabilidade”, afirmou em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil. 

Big techs

Segundo o advogado e professor de Direito Constitucional Antônio Carlos Freitas Junior, membro da comissão de regulamentação e mídias sociais no Instituto de Advogados de São Paulo, o século 21 exige o debate sobre a regulamentação, principalmente em relação às big techs, grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado.

Freitas Junior ressaltou que pesquisas recentes mostram como essas empresas conseguem, através da distribuição de postagem e seus algoritmos, interferir no comportamento eleitoral. “Em algum momento, uma autoridade, até mesmo mundial, e os países vão ter que se debruçar para limitar a atuação livre e desimpedida das big techs”, disse.

No projeto, está previsto que as plataformas guardarem, pelo prazo de três meses, os registros dos envios de mensagens encaminhadas em massa. O acesso a essas informações ocorrerá por ordem judicial, quando houver investigação penal sobre o conteúdo ilegal.

Yasmin Curzi, pesquisadora da FGV Direito Rio, avalia que o mecanismo presente no projeto de lei é o de rastreabilidade pautada no processo penal, ou seja, com ordem judicial específica e por isso, não vê necessidade de atualização.

A pesquisadora afirmou que o projeto traz obrigação de relatórios diversos, direitos e a possibilidade para usuários recorrerem das decisões das empresas. A medida busca reduzir a assimetria de informação e poder na relação entre plataforma e usuários.

Educação para evitar fake news

Para Maria Helena Weber, coordenadora do Observatório da Comunicação, a propagação de notícias falsas está diretamente ligada ao fato de que as pessoas não entendem o poder dessa comunicação. Segundo ela, em geral, a mensagem é enviada por alguém fundamental na vida da pessoa, que, em tese, não contaria uma mentira. No caso, um amigo ou parente.

Weber defende o processo educativo, que leve as pessoas a entenderem melhor seu papel sobre a propagação de notícias e não que as tornem menos vulneráveis ao abuso digital.

Na avaliação da coordenadora, o grande desafio é sobre o que fazer para que a realidade não seja deturpada e a verdade seja o ponto principal sobre a divulgação.

“Nós acompanhamos, seja no Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia], seja com o [ex-presidente norte-americano Donald] Trump e principalmente no Brasil, com a eleição de [Jair] Bolsonaro, por exemplo, descobrimos o poder que tem essas plataformas e o poder da circulação de notícias no campo da política. Então, [é necessário] recuperar a força do que é verdadeiro e do que é real.”

João Brant, secretário de Políticas Digitais do governo federal, avaliou que o maior desafio para regular o setor é o equilíbrio de direitos. Como, ao mesmo tempo, preservar a liberdade de expressão, a privacidade, a proteção de dados do usuário, mas impedir a desinformação, o discurso de ódio, a violação de direitos da criança e do adolescente, além de impedir golpes e fraudes.

Audiências públicas

No começo deste mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a criação de um grupo de trabalho em parceria com as plataformas digitais e redes sociais para apresentar propostas ao Congresso Nacional. O Poder Executivo também deve encaminhar sugestões.

Jade Percassi, do Instituto Palavra Aberta, defende a Educação Midiática como essencial em tempos de revolução digital.

“Somos nós os indivíduos que compartilhamos, que engajamos conteúdos bons ou ruins, que passamos para frente desinformação. Todos nós somos responsáveis por aquilo que a gente posta, por aquilo que a gente compartilha, por aquilo que a gente divide nesse ambiente”, conclui.

Nessa semana, durante dois dias, o STF debateu o Marco Civil da Internet. A audiência pública foi convocada pelos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, relatores de ações que discutem a responsabilidade de provedores de aplicativos ou de ferramentas de internet sobre discursos de ódio e fake news. Foram ouvidos representantes da sociedade civil, dos operadores do direito e das partes do processo.

 

Quem usa as redes sociais já deve ter se sentido perseguido por um assunto, uma propaganda ou até por sugestões de filmes para assistir. O responsável tem nome: algoritmo. É ele quem diz ao mundo digital o que nos dizer. Trata-se de uma ferramenta matemática que percebe e reorganiza os conteúdos semelhantes aos acessados pelas pessoas.

De acordo com a pesquisadora do Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unesp), Jade Percassi, o algoritmo registra as informações dos internautas.

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“Ele guarda os dados de acesso toda vez que a pessoa está logada, [dessa forma] ela está de alguma maneira veiculada a um perfil de acesso seja no Google, seja em outra plataforma, YouTube, Facebook ou Twitter”, explica.

Segundo Percassi, a ferramenta organiza o comportamento e entrega o conteúdo mais preciso e do interesse do usuário, como dicas de filmes e produtos. No entanto, os dados gerados nem sempre são individualizados e podem criar uma massa de informações chamada de Big Data.

“A máquina opera por inteligência artificial, mas tem pessoas que fazem a moderação, que podem gerar distorções na entrega do que vai ser acessado, e isso acontece por várias razões [diferentes]”, esclarece.

A variação da ferramenta pode ser econômica, quando empresas se favorecem das informações sobre o comportamento, perfil e renda para direcionar propagandas a determinados nichos de mercados. No campo das ideias, o que aparenta ser um lugar aberto, de debate público, plural e democrático, se torna cada vez mais segmentado com pessoas recebendo conteúdo parecido com aquilo que elas mesmas já pensam.

“As pessoas que têm um perfil ideológico mais de esquerda vão receber um reforço daquilo que elas pensam”, disse. “As pessoas com um comportamento identificado mais de direita, vão receber o reforço de ideias ou de perfis que correspondem aquilo que elas já pensam, aprofundando, potencializando uma polarização política da sociedade”, acrescentou.

Uso indevido

De acordo com a pesquisadora, o uso de forma indevida e a comercialização das informações podem levar a distorções maiores, como já foram desvendados no caso da Cambridge Analytica, acusada de vazar dados de 50 milhões de usuários do Facebook. As informações foram capturadas a partir de um aplicativo de teste psicológico. No Brasil, a pesquisadora citou a criação do “gabinete do ódio”, milícia digital antidemocrática disseminadora de fake news.

Jade Percassi também alerta para a existência de outras distorções reforçadas pelo comportamento algorítmico presentes na nossa sociedade. Entre eles, destacam-se padrões de beleza reforçados por conta do maior acesso a perfis de pessoas magras e brancas em relação aos de gordas e negras. Além de páginas nudez, levando também para a possibilidade de uma sexualização maior. “Tem todas essas ciladas colocadas e a gente não tem nenhum tipo de moderação”, diz.

A pesquisadora ressalta que as grandes empresas são as proprietárias das plataformas e que, apesar do acesso gratuito, informações pessoais têm valor.

“A gente não pode ter ilusões. Apesar do acesso ser gratuito, estamos entregando algo de muito valor, que são nossos dados”, disse. “Você não paga com dinheiro, mas com seus dados sobre quem você é e sobre o tipo de comportamento que você tem”.

Marco Civil da Internet

Nesta quarta-feira (29), o Supremo Tribunal Federal (STF) continua discussão sobre as regras do Marco Civil da Internet. O debate foi convocado pelos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, relatores de ações que tratam da responsabilidade de provedores na remoção de conteúdos com desinformação, disseminação de discurso de ódio de forma extrajudicial, sem determinação expressa pela Justiça.

No primeiro dia de discussão, ministros da Corte e de Estado se revezaram na defesa da regulação das redes sociais, com algum grau de responsabilização das empresas que as ofertam ao público.

De outro lado, advogados de bigtechs como Google e Meta – donas de redes e aplicativos como YouTube, Instagram, Facebook e WhatsApp – contestaram a iniciativa, argumentando que isso não garantirá uma internet mais segura no Brasil. Eles defenderam que um ambiente digital mais saudável poderá ser alcançado com o aprimoramento da autorregulação já existente.

As discussões englobam também os projetos de lei que tramitam no Congresso para regular as redes sociais e a proteção da democracia no ambiente digital. Tais iniciativas, principalmente o chamado Projeto de Lei (PL) das Fake News, ganharam impulso após os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

A luta contra a queda da natalidade é uma prioridade para o Japão, mas as mulheres têm pouca voz nos debates oficiais, por isso usam as redes sociais para se manifestar.

O arquipélago registrou menos de 800 mil nascimentos no ano passado, o número mais baixo desde 1899, quando as estatísticas começaram a ser estabelecidas.

O primeiro-ministro, Fumio Kishida, alertou em janeiro contra essa tendência, que ameaça a capacidade do Japão de "funcionar como uma sociedade".

Entre os inúmeros artigos que abordaram o assunto, um que destacou que o Japão tinha a maior taxa de mulheres sem filhos com mais de 50 anos na OCDE gerou uma enxurrada de comentários online com a hashtag "sem filhos para sempre".

A princípio, Tomoko Okada ficou "envergonhada" por não ter filhos e não queria ler as críticas típicas, mas acabou descobrindo discussões mais empáticas. Em algumas delas, as mulheres explicam por que não puderam ou não quiseram ser mães.

"Antes, eu pensava que ter filhos era 'normal'", disse à AFP essa escritora de 47 anos.

- Modo de vida "aceitável" -

Tomoko se registrou, em vão, nos sites para encontrar um parceiro. E se sentiu culpada quando seu pai lhe pediu um neto.

Mas compartilhar sua experiência com outras mulheres a fez pensar que seu "modo de vida também é aceitável", diz ela.

Muitos países industrializados registraram quedas nas taxas de natalidade, mas a redução é mais expressiva no Japão, que tem a população mais velha do mundo depois de Mônaco.

O arquipélago também carece de mão de obra, um problema exacerbado pelas rígidas regras de imigração.

O governo de Kishida prometeu ajuda financeira para as famílias e outras medidas para incentivar a natalidade. Mas a realidade é que no Japão há apenas duas mulheres no governo e mais de 90% dos membros da Câmara Baixa de seu Parlamento são homens.

As vozes das mulheres têm pouco peso no debate institucional, por isso elas recorrem às redes sociais.

"Não acusem as mulheres pela baixa taxa de natalidade", tuitou Ayako, de 38 anos, sem filhos, que defende em fóruns online "diferentes opções" na vida. Para ela, a tradicional divisão de papéis no país é a principal causa do problema.

De acordo com um estudo do governo em 2021, as mulheres japonesas passam quatro vezes mais tempo com os filhos e tarefas domésticas do que os homens, embora os homens estejam cada vez mais em trabalho remoto.

- "Menosprezada" -

Ayako não hesita em se expressar na internet, mas quando aborda o assunto na vida real, sente-se "menosprezada".

"Tenho a impressão de que as mulheres são muito criticadas quando expressam suas opiniões", afirma esta mulher, que prefere não revelar seu verdadeiro nome.

Para Yuiko Fujita, professora de estudos de gênero na Universidade Meiji, as redes sociais são uma forma de as mulheres falarem sobre política e questões sociais sem medo, muitas vezes sob pseudônimos.

Várias "hashtags" sobre mães indignadas cuidando de seus filhos sozinhas ou outros tópicos se tornaram virais, mas tiveram pouca ressonância fora desse espaço, diz Fujita.

Segundo especialistas, são múltiplas as causas que levam à baixa taxa de natalidade no Japão, incluindo uma estrutura familiar rígida.

Apenas 2,4% dos nascimentos no país ocorrem fora do casamento, o menor índice nos países da OCDE.

Os analistas também apontam para as condições econômicas, já que o baixo crescimento do país desestimula os casais a terem filhos.

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