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As mulheres são, pela primeira vez em cinco décadas, maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Faltava apenas a Região Norte para consolidar a tendência histórica de predominância feminina. Não falta mais, segundo o Censo Demográfico de 2022, que teve novos resultados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento.

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O principal indicador usado pelo IBGE nessa categoria censitária é chamado “razão de sexo”, que leva em consideração o número de homens em relação ao de mulheres. Se o número for menor do que 100, há mais mulheres. Se for maior do que 100, há mais homens. Se em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres, em 2022 essa proporção passou a ser de 94,2 homens para cada 100 mulheres.

Na divisão por regiões, a razão de sexo do Norte era 103,4 em 1980. No último Censo, em 2010, era 101,8. Agora, é 99,7. No Nordeste, considerando os mesmos anos, passou de 95,8 para 95,3 e agora é 93,5. No Sudeste, de 98,9 para 94,6 e 92,9. No Sul, de 100,3 para 96,3 e 95,0. E no Centro-Oeste de 103,4 para 98,6 e 96,7.

Quando se consideram os grupos etários no Brasil, a proporção de homens é maior entre o nascimento e os 19 anos de idade. Entre 25 e 29 anos, a população feminina se torna majoritária e a proporção continua crescendo nas idades mais avançadas. O IBGE explica a diferença inicial pelo número maior de nascimentos de crianças do sexo masculino. E a mudança na idade adulta pelas taxas maiores de mortalidade masculina na juventude.

“As causas de morte dessa população jovem masculina estão relacionadas às causas não naturais. Que são as causas violentas e os acidentes que acometem mais a população entre 20 e 40 anos de idade. Muito mais do que acontece com as mulheres”, afirma a pesquisadora do IBGE Izabel Guimarães.

Unidades da Federação

A análise por Unidades da Federação mostra que o Rio de Janeiro é o que tem a maior proporção de mulheres. A razão de sexo do estado é de 89,4 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 16.055.174 de habitantes. Deste total, 8.477.499 (52,8%) são mulheres e 7.577.675 (47,2%) são homens.

Entre os cinco primeiros desse ranking, vêm logo na sequência o Distrito Federal (91,1), Pernambuco (91,2), Sergipe (91,8) e Alagoas (91,9).

O Mato Grosso lidera a lista de estados com maior proporção de homens. A razão de sexo é 101,3 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 3.658.649 de habitantes. Deste total, 1.817.408 (49,7%) são mulheres e 1.841.241 (50,3%) são homens.

Apenas outros três estados do país têm predomínio masculino na população: Roraima (101,3), Tocantins (101,3) e Acre (100,2).

Municípios

O Censo 2022 também leva em consideração o sexo da população em cada município. E os números mostram que o número de habitantes em cada um deles influencia diretamente na diferença entre homens e mulheres. Quanto mais populosos, maior é a presença feminina.

Nos municípios com até 5 mil habitantes, a razão de sexo é, em média, de 102,3 homens para cada 100 mulheres. Entre 5 mil e 10 mil habitantes, o indicador fica em 101,4. Entre 10 mil e 20 mil, 100,3. As mulheres começam a ser maioria naqueles que têm entre 20 mil e 50 mil: razão de sexo é 98,4. Entre 50 e 100 mil, 96,2. Entre 100 mil e 500 mil, 93,3. E para aqueles que possuem mais de 500 mil, o indicador é 88,9.

Na lista dos municípios brasileiros com a maior razão de sexo, nove dos dez primeiros são do estado de São Paulo. O líder é Balbinos, que fica na Região Geográfica de Bauru, e tem 443,64 homens para cada 100 mulheres. Na sequência vêm Lavínia-SP (286,63), Pracinha-SP (250,27), Iaras-SP (209,51), Álvaro de Carvalho-SP (204,5), Pacaembu-SP (195,35), São Cristóvão do Sul-SC (184,57), Florínea-SP (181,92), Serra Azul-SP (178,54) e Marabá Paulista-SP (165,72).

“Esse número maior de homens vai acontecer em muitos municípios com uma população carcerária grande. Ela é contada por meio dos domicílios coletivos no Censo Demográfico e, em Balbinos e outros municípios principalmente de São Paulo, a razão de sexo vai ser muito alta por causa dessa população que vive em presídios masculinos”, disse Izabel Guimarães.

Entre os municípios com menor razão de sexo, o destaque é Santos, em São Paulo, com 82,89 homens para cada 100 mulheres. Logo vêm Salvador-BA (83,81), São Caetano do Sul-SP (84,09), Niterói-RJ (84,53), Aracaju-SE (84,81), Recife-PE (84,87), Olinda-PE (84,89), Porto Alegre-RS (85,24), Vitória-ES (86,18), Águas de São Pedro-SP (86,45).

A Rússia executou nesta quinta-feira (17) uma nova onda de ataques em várias regiões da Ucrânia, onde foram registradas as primeiras nevascas em meio a cortes de energia elétrica provocados pelos bombardeios das tropas de Moscou.

Na cidade de Dnipro (centro-leste da Ucrânia), oito pessoas, incluindo uma adolescente de 15 anos, ficaram feridas em um bombardeio, informou o prefeito Borys Filatov no Facebook.

Duas "infraestruturas" foram atingidas na cidade, informou a presidência ucraniana, sem revelar o que exatamente foi afetado.

Perto de Kiev, as forças de defesa ucranianas derrubaram dois mísseis de cruzeiro, assim como drones suicidas, segundo a administração militar da cidade.

Um correspondente da AFP observou um dos mísseis sobrevoando uma área residencial da zona leste da capital.

Na região de Odessa (sul), os russos atacaram uma infraestrutura e três pessoas ficaram feridas, segundo a administração regional.

Os ataques coincidem com as primeiras nevascas na Ucrânia, que enfrenta cortes de energia elétrica generalizados em consequência dos ataques russos direcionados especificamente contra as infraestruturas energéticas, segundo Kiev.

A operadora nacional de energia elétrica, Ukrenergo, anunciou a prorrogação dos cortes de energia elétrica nesta quinta-feira devido ao "agravamento da situação".

Em Kiev, coberta por uma leve camada de neve, muitos bairros ficaram sem eletricidade. O governador regional, Oleksii Kouleba, alertou na quarta-feira que a próxima semana será "difícil", com temperaturas que podem cair a 10 graus negativos.

Ao menos cinco microrregiões do Brasil viraram objeto central da disputa entre o petista Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, neste segundo turno. 

Nos últimos quatro anos, essas regiões foram na contramão da cristalização histórica da votação no País. No primeiro turno de 2018, Bolsonaro venceu nelas, mas, neste ano, Lula foi o mais votado. Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, a eleição passada é atípica. Foi quando a pauta anticorrupção puxou apoio para o atual mandatário.

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Agora o eleitorado de baixa renda e menos radicalizado, sobretudo nessas regiões metropolitanas, voltaram para o ex-presidente em razão de frustrações com o governo Bolsonaro. Já em Minas, há ainda uma identificação maior com políticas sociais dos governos Lula do que com o PT, o que explica também a vitória do ex-presidente no Estado neste pleito na primeira fase da disputa.

"Essa oscilação é o que vai resolver a eleição. É uma das dinâmicas mais importantes", afirmou a cientista política Daniela Constanzo, do Instituto de Estudos Avançados da USP. Ela destaca como exemplo as mudanças registradas em São Paulo no primeiro turno deste ano, em que Lula recuperou a capital e Bolsonaro sai na dianteira no interior.

Nas últimas duas décadas, os mapas de votação do Brasil mostram uma divisão regional, com os candidatos petistas ao Palácio do Planalto com vitória majoritária em municípios do Nordeste e prevalência no Norte. Enquanto isso, nomes mais ligados à direita foram os mais votados no Centro-Oeste, no Sul e no Sudeste.

Minas Gerais aparece nesses pleitos como um Estado oscilante, que acaba por definir o resultado da eleição. Esse cenário se repetiu, ainda que em menor medida, no primeiro turno deste ano. Agora, na segunda etapa da campanha, os dois candidatos focam atividades justamente em cidades mineiras e em São Paulo para tentar consolidar ou virar votos.

MUDANÇA

Há 20 anos, na eleição de 2002, os eleitores identificados com a esquerda e aqueles mais à direita ainda se apresentaram dispersos no território nacional. Tanto José Serra (PSDB) quanto Lula tiveram vitórias em um grande número de cidades de todos os Estados e regiões do País. A partir do primeiro turno de 2006, no entanto, é possível notar uma maior divisão nos votos do eleitorado brasileiro por região.

Essa tendência de cristalização de votos majoritários nas regiões fica clara quando se analisa o primeiro turno das últimas seis eleições presidenciais com base no Geografia do Voto. A ferramenta, uma parceria da Agência Geocracia com o Estadão, georreferenciou mais de 5 bilhões de votos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde 1996.

"Existe um modelo que parece testado e que tem regido as eleições no Brasil. É esse pulsar dessas regiões que tem caracterizado essa clivagem (divisão) no País", afirmou o advogado e geógrafo Luiz Ugeda, um dos responsáveis pela ferramenta Geografia do Voto.

De acordo com os especialistas, a distribuição de antipetismo e petismo nas regiões não se traduz exclusivamente em uma questão regional, já que a polarização nacionaliza a disputa. Políticas sociais encampadas nas gestões Lula, por exemplo, e a inflexão ao centro das reformas petistas contribuíram para uma mudança no perfil de seu eleitorado a partir de 2006.

O PT consolidou mais votos entre os mais pobres, enquanto Bolsonaro conquistou os mais ricos, o que se reflete no contraste visual dos votos nas regiões, mas também em regiões periféricas de grandes centros urbanos, por exemplo. Isso ajuda a explicar a retomada das cinco regiões "perdidas" pelos petistas em 2018.

"O que se pode considerar é que em determinados aglomerados sociais com população mais pobre, lideranças políticas que encarnam, efetiva ou simbolicamente, políticas sociais focalizadas neste segmento obtêm maior apoio eleitoral", disse Paulo Fábio Dantas, cientista político da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

INFLEXÃO

Cientistas políticos lembram que em 2018 houve avanço do voto antipetista em meio ao contexto da Operação Lava Jato. O sentimento antipolítica incorporado por Bolsonaro levou à vitória sobre Fernando Haddad (PT) - o ex-prefeito de São Paulo assumiu o lugar de Lula às vésperas do início formal da campanha, quando o ex-presidente estava preso em Curitiba.

Agora a relevância dos colégios eleitorais das microrregiões concentra a atuação de Lula e Bolsonaro na reta final da campanha, disse Ugeda, inclusive com sobreposição de agendas. O petista e a primeira-dama Michelle Bolsonaro, por exemplo, estiveram nas mesmas regiões nos últimos dias. "Bolsonaro tem consciência territorial de que são nesses lugares que ele perdeu voto e que tem gordura para resgatar", afirmou o geógrafo.

O presidente conquistou menos votos no Sudeste em 2022 do que há quatro anos. Isso faz com que aliados apostem na possibilidade de recuperar eleitores, com foco na pauta de costumes e anticorrupção, que regeu a eleição de 2018. Ontem, Lula fez uma caminhada entre Belo Horizonte e Ribeirão da Neves. Já Bolsonaro apostou em reverter votos em São Paulo, onde está desde quinta-feira e tem evento até hoje.

SÃO PAULO

O presidente ainda se encontrou com prefeitos do interior, marcou agendas na região metropolitana e foi recebido no Palácio dos Bandeirantes pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB). Para especialistas, a derrota tucana em São Paulo após 28 anos de governo ajuda a explicar a mudança de voto na capital paulista, que desidratou o voto mais à direita na região metropolitana.

"O PT sempre ganhou bem na periferia de São Paulo. Perde em 2018 com a questão da Lava Jato e conseguiu recuperar o eleitor frustrado que aceitou a corrupção", afirmou Carolina de Paula, pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Estudos feitos com eleitores que apostaram em Bolsonaro em 2018 e que neste ano dizem votar em Lula mostram que a condução do presidente combate à pandemia como um peso para o eleitorado menos conservador. "A esquerda consegue recuperar esse eleitor decepcionado, mas que ficou ainda mais frustrado com a gestão do Bolsonaro especialmente na pandemia", disse De Paula.

FLUTUAÇÕES

Além da Grande São Paulo, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Zona da Mata Mineira e o Triângulo Mineiro apresentaram, desde 2018, flutuações de votos que quebraram o padrão que se desenhava em Minas. O Triângulo Mineiro votou alinhado com Mato Grosso do Sul quatro anos atrás, ao concentrar o maior número de cidades em que Bolsonaro foi o preferido. Neste ano, porém, é possível notar mais municípios com voto majoritário à esquerda, o que deu vitória a Lula na região. O mesmo ocorreu na Zona da Mata e na Grande BH.

"Minas é uma espécie de fiel da balança. Onde se ganha em Minas, tende-se a ganhar a (eleição) nacional", disse Thiago Silame, professor da Universidade Federal de Alfenas e pesquisador do Centro de Estudos Legislativos da UFMG.

Para ele, isso tem relação com o tamanho do eleitorado e, ao mesmo tempo, com uma heterogeneidade relacionada às divisas do Estado. "Há a Minas baiana, a Minas capixaba, a Minas carioca e há ainda uma Minas muito influenciada por São Paulo. Ou seja, espelha a diversidade socioeconômica e cultural do Brasil."

Em Minas, a campanha de Bolsonaro aposta na conversão não apenas dos indecisos, mas também do eleitor que votou em Lula e também em Zema no primeiro turno. Para analistas, a volta do ex-juiz Sérgio Moro à campanha de Bolsonaro também é uma estratégia de recuperar o voto lavajatista.

Já no Rio Grande do Sul, houve um movimento similar, explicado também pela consolidação do PT em algumas prefeituras ao longo do tempo, disse o cientista político Rodrigo González. Lula e Dilma já tiveram votações expressivas no Estado, onde o PT governou por dois mandatos.

"Se for olhar o padrão de voto, ter um candidato a governador e um candidato a senador ajuda a atrair votos para a campanha presidencial. São regiões que, mesmo com votações mais fracas, têm que se levar em conta também a capacidade do PT de um enraizamento", disse. No primeiro turno, Lula teve mais votos que Bolsonaro em Porto Alegre.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Regiões inteiras do mundo se tornarão inabitáveis nas próximas décadas devido às ondas de calor, que se tornarão mais frequentes e intensas, alertaram a ONU e a Cruz Vermelha nesta segunda-feira (10).

As Nações Unidas e a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) instaram, em um relatório conjunto sobre fenômenos de calor extremo, a se preparar para as ondas de calor futuras e assim evitar um grande número de mortes.

Menos de um mês antes da COP27, que será realizada em novembro no Egito, a ONU e a FICV lembraram que, em razão da atual evolução do clima, "as ondas de calor podem atingir e ultrapassar os limites fisiológicos e sociais" dos humanos nas próximas décadas, especialmente em regiões como o Sahel e o sul e sudoeste da Ásia.

De acordo com o documento, existem limites a partir dos quais humanos expostos ao calor e umidade extremos não conseguem sobreviver e a partir dos quais as sociedades não conseguem se adaptar.

Essas condições acarretarão "sofrimento em grande escala e perda de vidas humanas, movimentos populacionais e agravamento das desigualdades", alertaram as organizações.

De acordo com o documento, em quase todos os territórios em que há estatísticas disponíveis, as ondas de calor constituem o perigo climático mais mortal.

Todos os anos, milhares de pessoas morrem pelas ondas de calor, um fenômeno que se tornará cada vez mais mortal à medida que as mudanças climáticas se acentuam, segundo Martin Griffiths, chefe do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), e Jagan Chapagain, secretário-geral da FICV.

As ondas de calor causaram algumas das catástrofes mais mortais já registradas.

O relatório lembra que a onda de calor que atingiu a Europa em 2003 deixou mais de 70.000 mortos e que a onda de calor que a Rússia viveu em 2010 matou mais de 55.000 pessoas.

De acordo com o documento, os especialistas esperam que as taxas de mortalidade ligadas ao calor extremo sejam muito altas, "comparáveis, em magnitude, a todos os cânceres até o final do século".

- "Assassino silencioso" -

Este ano, regiões e países inteiros do norte da África, Austrália, Europa, sul da Ásia e Oriente Médio, bem como China e oeste dos Estados Unidos, sofreram temperaturas recordes.

O relatório afirma que o calor extremo é um "assassino silencioso" cujos efeitos se amplificarão, criando imensos desafios para o desenvolvimento sustentável do planeta e causando novas necessidades humanitárias.

"O sistema humanitário não tem os recursos para resolver sozinho uma crise de tamanha magnitude. Já carecemos de fundos e recursos para responder a algumas das piores crises humanitárias deste ano", destacou Griffiths durante a entrevista coletiva de apresentação do documento.

As organizações apelaram a grandes investimentos, urgentes e sustentados no tempo, para mitigar o impacto das mudanças climáticas e contribuir para a adaptação a longo prazo das populações dos países mais vulneráveis.

De acordo com um estudo citado no relatório, o número de pessoas pobres vivendo em calor extremo nas áreas urbanas aumentará em 700% até 2050, especialmente na África Ocidental e no sudeste asiático.

As Nações Unidas e a Cruz Vermelha insistiram na importância de reconhecer os limites da adaptação ao calor extremo.

Algumas medidas, como o aumento dos sistemas de ar-condicionado, são caras, consomem muita energia e não são viáveis a longo prazo porque elas próprias contribuem para as mudanças climáticas.

Se as emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas "agressivamente", o planeta enfrentará "níveis de calor extremo inimagináveis hoje", alertaram as duas organizações.

Com o aval dado na terça-feira pelo grupo de trabalho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza de faixas para ativação do 5G no Brasil, a cidade de São Paulo deve ter a tecnologia de internet móvel de quinta geração ativada a partir de amanhã. A informação foi antecipada pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo a Anatel, a maior concentração de antenas está no centro histórico da cidade, na região da Avenida Paulista e no Itaim Bibi. Já os bairros da Aclimação, da Mooca e do Brás, por exemplo, terão uma cobertura menor do serviço no início do processo.

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A ativação da tecnologia nas capitais estava originalmente prevista para ocorrer até 31 de julho, mas o prazo foi prorrogado por mais 60 dias - possibilidade que já estava prevista no edital do 5G - em razão da escassez de equipamentos importados da China, necessários para barrar interferências no 5G de outros sinais de telecomunicação.

A faixa pela qual vai transitar a internet de quinta geração é ocupada hoje pelo sinal de TV por antenas parabólicas. O processo de limpeza, feito pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), consiste em migrar o sinal das parabólicas da banda C para a banda KU.

Técnicos passaram os últimos dias nas ruas instalando filtros nos equipamentos e testando se esse "desvio" no sinal funciona corretamente.

Cobertura nacional

A capital paulista será a quinta cidade a receber o sinal do 5G no País, precedida de Brasília - que marcou a estreia da tecnologia, no dia 6 de julho -, João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte.

Pelas regras estabelecidas no edital do leilão do 5G, realizado no ano passado, as operadoras precisariam instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Dessa forma, TIM, Claro e Vivo deveriam ativar 462 estações até o fim de setembro em São Paulo.

De acordo com a Anatel, até ontem a agência já havia recebido 1.378 pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz, quase o triplo do total de antenas que deverão ser instaladas na capital paulista até o fim do ano. O número representa cerca de 30% do total de estações atualmente ativas (4.592) em São Paulo.

Dessa forma, o Gaispi estima uma cobertura 5G em 25% da área urbana de São Paulo inicialmente. A proporção é menor porque a propagação na faixa de 3,5 GHz tem menos alcance, explica o órgão regulador.

Cronograma

A previsão agora é de que todas as capitais tenham o 5G ativado até o fim de setembro. Na semana passada, no entanto, o conselheiro Moisés Moreira, que preside o Gaispi, afirmou que existe a expectativa de que o trabalho de limpeza das faixas seja concluído até o fim de agosto em todas as capitais.

Caso isso ocorra, as operadoras ainda teriam até o fim de setembro para realizar a ativação do sinal, conforme a nova previsão, mas isso também poderia acontecer antes, imediatamente após as faixas serem liberadas pelo Gaispi.

Até agora, nas cidades onde o sinal do 5G já foi autorizado, as teles ligaram a tecnologia em dois dias após o grupo de trabalho da Anatel dar o aval para a operação.

No momento em que é fundamental robustecer as pré-campanhas para chegar forte ao segundo semestre, os interessados no Governo de Pernambuco adotaram a política do corpo a corpo cravar a participação no pleito. Seus perfis distintos convergem na estratégia de visitar regiões mais afastadas das suas bases eleitorais.

Líder na disputa com 28% das intenções de voto, segundo a pesquisa do Instituto Paraná do último dia 16, Marília Arraes (Solidariedade) defende um "novo Pernambuco" e eleva as críticas à atual gestão após a disputa à Prefeitura marcada por "baixaria", como definiu.

Marília e André de Paula no mercado da Madalena/Divulgação

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No movimento de ruptura com a Frente Popular, comandada pelo PSB, ela trouxe a aliança com André de Paula, pré-candidato ao Senado pelo PSD, e conquistou o apoio do PROS, partidos mais voltados à agenda conservadora. 

Com o bloco da situação a seu favor, Danilo Cabral (PSB) recebeu a chancela do próprio Lula (PT) e promete avanços ao estado no seu programa "Vamos juntos Pernambuco". Natural de Surubim, no Agreste, a distância para os eleitores da capital é equilibrada pela participação do prefeito João Campos em sua agenda.

Danilo e João Campos no Centro do Recife/Divulgação

Ainda na Região Metropolitana, Anderson Ferreira (PL) surge como a opção bolsonarista a disputa. Oriundo de uma família que atraiu o voto evangélico para escalar cargos políticos, ele evidencia a própria fé nos compromissos ao lado do ex-ministro do Turismo Gilson Machado. Juntos, usam o verde e amarelo para defender pautas mais conservadoras nos municípios visitados pela caravana "Simbora Mudar Pernambuco". 
Anderson e Gilson Machado em culto evangélico/Divulgação

De Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil) fala em modernizar o acesso à informação para reduzir a burocracia e a má gestão do Governo. Com suporte do casal de deputados Romero Albuquerque e Andreza Romero, o pré-candidato se aproxima da capital com tarefa de apresentar os feitos que o reelegeram a prefeito com o maior índice do Nordeste. 

Miguel participa de evento com Romero Albuquerque no Recife/Divulgação

Raquel Lyra (PSDB) também tenta trazer o estado de volta a administração da direita e destaca o resgate do orgulho para anunciar o programa "Pernambuco pra Cima". Acompanhada por Priscila Krause (Cidadania), que dá sinais de que pode assumir a vice-candidatura, Raquel cobra a transparência nas contas públicas para uma sociedade mais igualitária e se apoia em símbolos culturais para construir uma estratégia mais identificada com o voto popular.
Raquel e Priscila na sede do Galo da Madrugada/Divulgação
 

 Mais três regiões e uma província da Itália vão regredir na próxima segunda-feira (20) para a faixa amarela de risco epidemiológico, que prevê a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre.

Ligúria, Marcas, Vêneto e a província autônoma de Trento se juntarão às regiões de Calábria e Friuli Veneza Giulia e à província autônoma de Bolzano na zona amarela devido ao aumento dos índices de ocupação de leitos hospitalares por pacientes com Covid-19.

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Esse regime ainda é bastante flexível e não prevê o fechamento de nenhuma atividade, mas deixa as autoridades sanitárias em alerta para uma eventual piora da pandemia. A principal diferença para a faixa branca, sistema vigente no restante do país, é a obrigatoriedade no uso de máscaras ao ar livre.

De acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde, uma região regride para a faixa amarela quando os índices de ocupação de leitos de UTI e enfermaria por pacientes com Covid superam 10% e 15%, respectivamente.

A partir de 20 de dezembro, a faixa amarela vai englobar cerca de 12% da população italiana. O país vive um momento de alta nos casos de Covid e registrou na última quinta-feira (16) seu maior número de contágios em um único dia (26.109) desde 12 de março.

Devido à aceleração da pandemia, o governo já proibiu a entrada de não vacinados em locais como eventos esportivos, shows, casas noturnas e áreas cobertas de bares e restaurantes, além de ter disponibilizado a dose de reforço das vacinas para todos os adultos.

Da Ansa

A cidade do Rio de Janeiro reclassificou seis das 33 regiões administrativas do município para o risco moderado de transmissão da Covid-19, na cor amarela. São elas: Portuária, São Conrado, Penha, Ilha de Paquetá, Santa Tereza e Barra da Tijuca. As outras 27 regiões seguem com risco alto, de cor laranja e as medidas de proteção e distanciamento foram prorrogadas até o dia 20 de setembro.

As informações foram apresentadas no 36º Boletim Epidemiológico da prefeitura, na manhã desta sexta-feira (10). Segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica, Márcio Garcia, o atendimento na rede de urgência e emergência para síndrome gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que indicam suspeita de Covid-19, tiveram uma redução nos últimos dias, que se confirma na queda das internações pela doença nas unidades de saúde.

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“Comparando a semana passada com a semana 33, de duas semanas anteriores, temos uma redução de 26% nos casos confirmados. Antes a gente tinha 10% de redução. A nossa fila para internação continua zerada e ontem chegamos a ficar abaixo de 700 pessoas internadas, isso é um resultado bastante importante para o momento que estamos vivendo.”

O secretário de Saúde do município, Daniel Soranz, destacou que a variante Delta do Sars-CoV-2 já responde por 95,8% dos casos de Covid-19 na cidade, mas que ela tem apresentado uma menor letalidade, o que pode ser efeito do avanço da vacinação.

“Já tivemos 1.400 pacientes internados com Covid-19 e agora temos 683, é uma queda de mais de 50%. Claro que não mantemos esses leitos abertos, aí consequentemente a taxa de ocupação aumentaria. Temos fila zerada, então não faz sentido manter os leitos para Covid. Nas últimas duas semanas, começamos a ver uma queda muito expressiva de solicitações de internações hospitalares. A gente já esperava que isso fosse acontecer, com o aumento da cobertura vacinal.”

De acordo com Soranz, 55,7% dos adultos da cidade já estão totalmente vacinados, com a dose única da Jansen ou com as duas doses da Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer.

Vacinação

O município bateu o marco de 8 milhões de doses aplicadas e 97% das pessoas com 18 anos ou mais já receberam pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Entre o público alvo da campanha de vacinação, a partir de 12 anos de idade, 78,7% estão com a primeira dose e 43,7% foram totalmente imunizados.

Segundo a estimativa populacional, ainda não receberam a primeira dose 67% dos adolescentes de 12 a 17 anos, 13% das pessoas de 18 e 19, 8% entre 20 e 29 anos, 6% de 30 a 39 anos, 5% de 70 a 74 anos e também de pessoas acima de 80 anos. A faixa de 65 a 69 anos já está 100% com o esquema vacinal completo e nas demais faixas, 100% tomaram pelo menos a primeira dose.

De acordo com o secretário, o município tem estoque de vacinas para aplicar a primeira dose até amanhã. Hoje, está prevista a imunização dos meninos de 15 anos e amanhã ocorre a repescagem para 15, 16 e 17 anos, além de gestantes, puérperas, lactantes e pessoas com deficiência a partir de 12 anos, bem como a aplicação da segunda dose. No sábado os postos funcionam de 8h às 12h.

Segundo Soranz, o município espera receber nos próximos dias 150 mil doses de vacinas. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) está distribuindo desde ontem 265.480 doses de vacinas para os 92 municípios do estado, sendo 167.200 doses de Coronavac para as duas aplicações e 98.280 da Pfizer para primeira dose.

Evento teste

Quanto à realização de eventos testes com público, como o jogo do Flamengo contra o Grêmio, no dia 15 de setembro, no Maracanã, pela Copa do Brasil, o secretário destacou que a prefeitura observa como os testes são feitos em outras partes do mundo e que os protocolos apresentados pelo clube carioca são “de muita qualidade”.

“É importante que a gente comece a ter algum tipo de retomada. Acompanhamos o que a União Europeia fez, os Estados Unidos também, com o basquete. Na maioria desses locais bastava somente a apresentação do teste de antígeno ou PCR de 48 horas. Consideramos que é importante o teste, junto com a situação vacinal e o uso de máscara”.

De acordo com o secretário, todas as pessoas que estiverem no evento serão monitoradas por 15 dias pela secretaria. O Flamengo só irá liberar o ingresso comprado após a apresentação do teste em laboratório credenciado. O secretário explicou que o Decreto n° 49.336, de 26 de agosto de 2021, publicado em 27 de agosto, vale para todos os clubes de futebol.

O decreto estabelece “critérios para a seleção de interessados na organização e realização de eventos-teste voltados à avaliação de parâmetros técnicos e científicos relativos ao contágio por Covid-19, em eventos em geral, congressos, feiras, competições esportivas, shows e festas com a presença de público, visando à adoção de medidas de proteção e estimulo a ações de testagem”.

Os três eventos-teste previstos para o Complexo Esportivo do Maracanã terão um aumento de público gradual. O jogo do dia 15 poderá contar com 35% da capacidade do estádio. No dia 19 de setembro, o Flamengo volta a enfrentar e Grêmio, desta vez pelo Campeonato Brasileiro, e poderá ter 40% da ocupação.

No jogo Flamengo e Barcelona de Guayaquil, pela Taça Libertadores da América no dia 22 de setembro, a ocupação poderá chegar a 50%. Será exigido o distanciamento de 1 metro entre os torcedores.

A chanceler Angela Merkel retorna nesta sexta-feira (3) às regiões alemãs atingidas pelas inundações devastadoras de julho, com a missão de restaurar a confiança em seu partido, a poucas semanas das eleições legislativas.

A líder alemã visitará a cidade de Altenahr, na região da Renânia-Palatinado, que foi devastada pela chuva e registrou muitas vítimas.

No domingo (5), seguirá para a região vizinha da Renânia do Norte-Vestfália, a maior da Alemanha, acompanhada do líder regional e candidato de seu partido conservador para as eleições de 26 de setembro, Armin Laschet.

A chanceler já esteve nessas áreas nos dias que se seguiram à catástrofe de 14 e 15 de julho, que deixou mais de 180 mortos.

Na ocasião, Armin Laschet era favorito para substituir a chanceler, que deixará o cargo após 16 anos no poder.

Agora, o quadro é outro. Os conservadores caíram de 34% para 21% nas intenções de voto e são superados em dois pontos pelos sociais-democratas do SPD, liderados pelo ministro das Finanças, Olaf Scholz, segundo levantamento do instituto Forsa.

Embora Merkel ainda desfrute de popularidade recorde, as perspectivas para Laschet são sombrias.

E, nas cidades devastadas pelas enchentes, o choque inicial deu lugar a imensas expectativas e frustrações, diante da falta de meios do poder público.

Mantendo-se longe da campanha eleitoral até agora, Merkel decidiu se envolver na reta final, colocando sua popularidade a serviço do novo líder conservador. Laschet é criticado, inclusive, em suas próprias fileiras.

Em 21 de agosto, Merkel já havia participado de um comício eleitoral de seu correligionário em Berlim, dando-lhe um firme apoio e elogiando seus valores e sua carreira política.

Nesta semana, a chanceler atacou o candidato social-democrata, seu próprio ministro das Finanças, acusando-o de flertar com a esquerda radical.

- Irritação entre os afetados -

Sua visita no domingo com Laschet é apresentada como um novo teste para este último, que cometeu uma enorme gafe em julho.

Poucos dias após a catástrofe, ele foi pego pelas câmeras rindo, durante um discurso do presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, em homenagem às vítimas das enchentes.

O conservador também foi tomado como alvo da indignação dos atingidos pelas inundações, que reclamam da lentidão do auxílio. Um deles o acusou de "mega-inútil" que vai pagar "a conta nas eleições".

Além disso, ele e Merkel enfrentam acusações de negligência e de falta de previsão e antecipação de medidas, por parte das autoridades, o que levou à abertura de uma investigação judicial em agosto.

Nos municípios afetados, a irritação é palpável.

"Esperamos que o dinheiro chegue sem burocracia. Foi o que Laschet prometeu quando veio gritar 'slogans' idiotas, mas nada disso aconteceu", criticou Christine Jahn, de 66 anos, em entrevista à AFP.

Esta moradora de Leipzig (leste) faz parte do grupo de voluntários procedentes de todo país para ajudar as regiões afetadas do oeste.

Além de centenas de milhões de euros em ajuda, o governo e as regiões afetadas elaboraram um plano de reconstrução de 30 bilhões de euros (US$ 35,6 bilhões).

As dramáticas inundações, as quais os especialistas associam às mudanças climáticas, aumentaram ainda mais a consciência ambiental entre os alemães, mas não beneficiaram o Partido Verde.

A sigla, que vinha liderando a disputa eleitoral meses atrás, está em dificuldades e aparece na segunda, ou terceira, posição, dependendo da pesquisa.

Os bombeiros gregos lutavam nesta sexta-feira contra um incêndio violento a 30 km de Atenas, onde cinco pessoas ficaram feridas, cinco localidades foram evacuadas e várias casas foram destruídas.

A capital da Grécia voltou a acordar com o odor e a fumaça de um incêndio que voltou a atingir na quinta-feira (5) à tarde monte Parnes, que queimou mais de 1.200 hectares.

"Nosso país enfrenta uma situação extremamente crítica" declarou o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis, em referência às dezenas de incêndios que afetam o país há uma semana, em meio a uma onda de calor.

"Enfrentamos condições sem precedentes, pois vários dias de forte calor transformaram todo o país em um barril de pólvora" completou.

O vice-ministro da Proteção Civil, Nikos Hardalias afirmou que 57 dos 99 incêndios contabilizados na quinta-feira permaneciam ativos durante a noite, em particular na ilha de Eubeia e no Peloponeso, nas regiões oeste e leste do país.

Na localidade de Afidnes, 30 km ao norte de Atenas, sofre com as chamas, intensificadas pelo vento, mais violentas.

A estrada que liga Atenas ao norte do país e a rodovia nacional foram bloqueadas por precaução.

Ao menos 450 bombeiros gregos trabalham para conter as chamas, auxiliados por apoio aéreo e veículos terrestres.

A Proteção Civil grega deve receber reforços da França, Chipre, Suécia e Israel.

As inscrições para a edição 2022 do programa Big Brother Brasil (BBB) foram abertas, no último dia 29, e poderiam ser feitas pela internet. No entanto, diante do grande volume de pessoas tentando finalizar o cadastro, algumas localidades do País tiveram o processo suspenso, segundo informou o apresentador Tiago Leifert, nessa sexta-feira (30).

“Nosso site primeiro ficou instável e por causa da quantidade de inscrições, estamos suspendendo temporariamente algumas regiões. Não se assuste! Talvez você consiga mais para frente. ‘Mas quando vai abrir, Tiago?’. Sei lá, problema seu! Mas é assim mesmo, a gente vai abrindo e fechando ao longo do ano”, disse o apresentador.

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Por volta das 8h30 deste sábado (1º), todas as regiões apareciam com inscrições suspensas no site do BBB. A plataforma informou, porém, que elas poderão ser retomadas a qualquer momento.

Foto: Reprodução/GShow

Enquanto as inscrições estão suspensas, a atual edição do BBB está em sua reta final. Fiuk já garantiu a posição de finalista, enquanto o paredão foi formado por Gil, Camilla de Lucas e Juliette. O eliminado do trio será conhecido neste domingo (2).

Quando Ivan Rudniev, membro da equipe do opositor russo preso Alexei Navalny, viu que milhares de manifestantes foram às ruas para protestar em Perm, mesmo com uma temperatura de -20 °C, se deu conta de que algo estava mudando.

Nesta cidade industrial dos Urais, entre 5.000 e 8.000 pessoas se manifestaram em 23 de janeiro em apoio ao opositor. Embora pareça pouco para uma cidade de um milhão de habitantes, é um recorde "na história moderna de Perm", afirma a imprensa local.

Rudniev sentiu que algo estava acontecendo. "As pessoas nos escreviam para dizer que vinham para a manifestação, pediam detalhes", conta à AFP este jovem de 27 anos, na ausência do líder opositor local, atualmente na prisão.

Cenários semelhantes foram vistos em todo o país: de Yakutsk na Sibéria, com temperaturas de -50 °C, até a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, mais de 119 cidades responderam ao apelo de Navalny para se manifestar.

Foi uma mobilização inédita, já que as manifestações estavam proibidas e o risco de ser preso era alto. Além disso, o ativismo político geralmente só é manifestado em Moscou ou São Petersburgo.

"Cidades que eu nunca teria pensado" se juntaram às manifestações, disse o sociólogo Alexei Levinson, do centro Levada: "Pela primeira vez vimos as pessoas saírem em massa não por uma causa local, mas por um programa comum russo".

A situação do opositor contribuiu para isso, preso desde que chegou à Rússia após cinco meses de recuperação na Alemanha, ou desde seu vídeo denunciando um luxuoso palácio que Vladimir Putin teria construído no mar Negro.

Mas, acima de tudo, deve-se ao fato de a população estar farta diante de eleições cujo resultado é conhecido de antemão, da corrupção do sistema judiciário e da estagnação do padrão de vida.

Perm, que apesar de tudo conserva uma forte base industrial, foi desprezada "para a periferia mundial", lamenta um militante opositor local, de 38 anos, Yuri Bobrov, em comparação com os "anos 70, quando construíamos os motores dos Proton, os foguetes mais poderosos do mundo".

Alexander Kynev, cientista político independente, afirma: "O principal organizador dessas ações é o próprio poder, seu comportamento".

No entanto, é impossível para os opositores e para os especialistas prever quanto tempo esta mobilização vai durar, apesar de Navalny ter convocado um novo dia de manifestações para este domingo.

A ONU alertou, nesta sexta-feira (6), que Burkina Faso, Sudão do Sul, nordeste da Nigéria e Iêmen estão a um passo de cair na fome devido ao agravamento dos conflitos e à difícil distribuição de ajuda alimentar nessas áreas.

Uma parte da população desses países já se encontra em "situação crítica de fome" e pode em breve entrar em fome se as condições "se agravarem ainda mais nos próximos meses", segundo relatório da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).

No entanto, esses quatro países estão longe de ser os únicos onde os níveis de insegurança alimentar aguda estão atingindo novos patamares globalmente.

Outros 16 países, incluindo a Venezuela, correm alto risco de aumentar os níveis de fome aguda, alertaram os autores do relatório das duas agências das Nações Unidas.

“A crise macroeconômica, agravada ainda mais pelos efeitos socioeconômicos das medidas relacionadas à pandemia de covid-19, será particularmente preocupante para a Venezuela”, afirmam a FAO e o PMA.

Os autores do relatório também estão preocupados com a situação de risco alimentar que os imigrantes venezuelanos enfrentam em países vizinhos, como Colômbia, Equador ou Peru.

A Venezuela está imersa desde o final de 2015 em uma crise econômica, política e social que obrigou cerca de 5 milhões de venezuelanos a deixar seu país, segundo dados do Alto Comissariado da ONU publicados no início do ano.

Pesquisas realizadas pelo PMA também mostram que na Guatemala, El Salvador, Honduras e Nicarágua os níveis de consumo de alimentos pioraram desde o início da pandemia de covid-19, com 2,2 milhões de pessoas que podem cair em uma situação grave de insegurança alimentar, em comparação com os 1,4 milhão em 2019.

"Estamos em um ponto crítico com consequências catastróficas", afirmou Dominique Burgeon, diretor da Divisão de Emergência e Resiliência da FAO, em um comunicado à imprensa. "Este relatório é um apelo claro para uma ação urgente", acrescentou.

A situação de catástrofe-fome é a mais grave das cinco fases utilizadas pelo sistema de Classificação Integrada de Segurança Alimentar em Fases (CIF) para indicar os graus de insegurança alimentar.

Quando essa fase extrema é declarada, significa que as pessoas já começaram a passar fome, observa o relatório.

Em meio ao aumento nos casos diários do novo coronavírus na Itália, pelo menos três regiões do sul do país, que foi menos atingido na primeira onda da pandemia, impuseram uso obrigatório de máscaras a céu aberto para conter a disseminação do Sars-CoV-2.

Atualmente, o governo italiano determina a obrigatoriedade no uso de proteção facial em locais fechados ou abertos com risco de aglomeração em todo o território nacional, mas algumas regiões decidiram ir além.

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A mais recente é a Sicília, cujo governador, Nello Musumeci, assinou no último domingo (27) um despacho que torna obrigatório o uso de máscaras fora de casa quando se está entre estranhos.

Além disso, Musumeci determinou a realização de exames moleculares rápidos em viajantes provenientes do exterior e controles periódicos em operadores sanitários e grupos de risco.

As medidas entram em vigor na próxima quarta-feira (30) e serão válidas por pelo menos um mês. Na semana passada, os governos da Calábria e da Campânia já haviam decretado o uso obrigatório de máscaras a céu aberto. Esta última ainda estuda impor um lockdown se os casos diários continuarem crescendo.

A Itália vem de 10 semanas seguidas de alta nos novos casos de Sars-CoV-2 e encerrou a semana passada com o maior número de mortes (126) desde o período entre 28 de junho e 4 de julho (138).

O país ainda está longe dos números registrados no pico da pandemia, entre março e abril, mas o sul foi relativamente poupado naquela ocasião, o que pode favorecer a disseminação do vírus agora.

"Estamos em uma fase delicada. Estamos em plena pandemia, e se a curva continuar subindo, vamos fechar tudo", ameaçou na semana passada o governador da Campânia, Vincenzo De Luca, recém-reeleito.

"Se a escolha for entre ter mortos na rua ou fazer uma alegre caminhada, não haverá nenhuma dúvida", acrescentou. 

Da Ansa

Novas restrições para deter a propagação do coronavírus, incluindo o fechamento de discotecas e a proibição parcial de fumar nas ruas, entraram em vigor neste domingo em duas regiões da Espanha.

La Rioja (norte) e Murcia (sudeste) são as primeiras comunidades espanholas a implementar uma série de novas medidas para conter o aumento de casos de Covid-19.

O ministro da Saúde, Salvador Illa, anunciou na sexta-feira (14) as novas normas que devem ser aplicadas em todo o país.

As medidas incluem o fechamento de todas as discotecas, casas noturnas e salões de dança, enquanto os restaurantes e bares não poderão admitir mais clientes a partir de meia-noite e terão que fechar 1h00.

As visitas aos asilos serão limitadas e fumar em espaços públicos a céu aberto está proibido, quando não é possível respeitar a distância de segurança de dois metros para outras pessoas.

A proibição de fumar nas ruas já estava em vigor em duas das 17 regiões autônomas espanholas, Galícia e Canárias.

Os demais governos regionais da Espanha devem começar a implementar as novas medidas nos próximos dias.

A comunidade do País Basco, vizinha de La Rioja, pretende ir além e declarar "emergência sanitária" na segunda-feira, o que permitirá impor mais restrições ao tamanho das concentrações públicas e estabelecer confinamentos seletivos em áreas com elevado risco de contágio.

Quase 29.000 pessoas morreram vítimas da COVID-19 na Espanha, que declarou estado de emergência entre 14 de março e 21 de junho, o que permitia ao governo central impor restrições em todo o território.

Com a suspensão do estado de emergência, as autoridades regionais recuperaram a autonomia.

O ministério da Saúde teve que negociar com as autonomias regionais para impor as novas medidas a nível nacional.

A Espanha tem uma população de 47 milhões de habitantes e uma taxa de infecção de 110 casos para cada 100.000 habitantes, número maior ao de outros países europeus.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou os resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020.2 nesta terça-feira (14), permitindo aos candidatos acessar seu boletim no Portal do Sisu e verificar se ficaram ou não entre as vagas. A matrícula dos classificados, tanto na primeira quanto na segunda opção, começa nesta quinta-feira (16) e segue até a próxima terça-feira (21).

Quem não ficou dentro das vagas pode manifestar interesse em participar da lista de espera até o dia 21 de julho e o resultado será publicado no dia 24. Segundo dados do MEC, medicina (154.466 inscrições e 1.395 vagas) e design de interiores (20 vagas e 1.481 candidatos) foram os cursos mais concorridos, com 110,73 e 74,05 candidatos por vaga, respectivamente. O terceiro lugar ficou com o curso de ciência de dados e inteligência artificial, que abriu apenas três vagas e teve 183 inscrições, o que representa uma concorrência de 61 candidatos por vaga. 

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No que diz respeito às 57 instituições de ensino que aderiram ao Sisu, as que tiveram mais inscritos foram a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 72.526 candidatos; Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com 55.281; e a Universidade Federal Fluminense (UFF), com 51.050 candidatos. 

No recorte regional, o Sudeste e o Nordeste ocupam os três primeiros lugares da lista de inscritos, sendo o estado do Rio de Janeiro o primeiro colocado com 168.676 inscritos, seguido por Minas Gerais com 134.231 e pela Bahia, com 107.392. 

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--> MEC divulga resultado do Sisu

O governo australiano enviou reservistas do Exército, nesta segunda-feira (6), para atuarem nas áreas devastadas pelos incêndios florestais em três estados e anunciou fundos de US$ 1,4 bilhão para ajudar regiões atingidas.

Depois de um fim de semana catastrófico, os incêndios que assolam o país desde setembro destruíram uma área equivalente à ilha da Irlanda, relataram as autoridades. Segundo o governo, a crise está longe de terminar, com a chegada de uma onda de calor.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, cujo governo foi criticado pela lenta resposta à emergência ambiental, anunciou que concederá cerca de US$ 1,4 bilhão ao fundo nacional de recuperação.

"Temos um longo caminho pela frente e estaremos juntos com essas comunidades a cada passo enquanto elas se reconstroem", declarou.

Nesta segunda-feira, bombeiros australianos, ajudados por reforços dos Estados Unidos e do Canadá, esperavam aproveitar algumas chuvas e uma queda relativa nas temperaturas para tentar controlar alguns focos, antes que os termômetros voltem a subir.

O governo realizou a maior mobilização de reservistas já feita pelo Exército. Cerca de 3.000 pessoas foram deslocadas para a costa leste, onde ajudarão as equipes de emergência a avaliar os danos, restaurar a eletricidade e distribuir alimentos, ou combustível, para as áreas afetadas.

- O pior está por vir -

Pela primeira vez na história australiana, o governo enviou equipes de assistência médica para colaborar nas evacuações. Em tempos normais, essas equipes servem em países estrangeiros afetados por desastres naturais.

"A guarda não pode ser baixada, pois existem 130 incêndios ativos em Nova Gales do Sul", disse o primeiro-ministro deste estado, Gladys Berejiklian.

Desde setembro, cerca de cinco milhões de hectares (50.000 km2) foram reduzidos a cinzas neste estado, cuja capital é Sydney, de acordo com o chefe de bombeiros rurais, Shane Fitzsimmons.

Com isso, já são cerca de oito milhões o número de hectares destruídos em todo país, uma área equivalente à da Irlanda. Até o momento, 24 pessoas morreram, e duas estão desaparecidas em Nova Gales do Sul. Mais de 1.500 casas foram destruídas.

Além disso, pelo menos metade da população de coalas australianos, que são fundamentais para garantir o futuro da espécie, teria morrido desde o início dos incêndios que devastam a ilha santuário de Kangaroo.

Essa área natural turística na costa do estado da Austrália Meridional abriga muitas espécies nativas, incluindo coalas, cuja população é estimada em 50.000 exemplares.

O presidente do novo fundo para ajudar vítimas de incêndios no estado de Victoria, Pat McNamara, acredita que, talvez, o pior ainda esteja por vir. "Ainda não estamos no que, em circunstâncias normais, é a alta temporada de incêndios", disse ele à televisão ABC.

- Fazenda salva duas vezes -

"Provavelmente teremos quatro, ou cinco, semanas com essas temperaturas. Teremos que enfrentar isso", acrescentou.

Na pitoresca cidade de Eden, no extremo sul de Nova Gales do Sul, Holly Spence, 28 anos, diz que passou 12 horas defendendo a fazenda da família das chamas. E não foi a primeira vez que passou por isso.

"Espero não ter que viver isso pela terceira vez", declarou. Fiona Kennelly, de 50, abrigou-se em um motel perto de Eden com os 24 membros de sua família, e está aliviada com a queda das temperaturas.

"É ótimo poder ver a luz do dia novamente", afirma, referindo-se à escuridão do céu em pleno dia por causa da fumaça.

As autoridades também precisam lidar com o impacto na saúde em grandes cidades como Melbourne ou Canberra ou em áreas próximas a incêndios, pois a fumaça pode causar dificuldades respiratórias.

Na capital, algumas instituições permaneceram fechadas nesta segunda-feira. Camberra já é uma das cidades mais poluídas do mundo, à frente de Nova Délhi, ou Karachi na classificação do Air Visual, um portal independente que mede a qualidade do ar.

Ao longo dos meses, o mal-estar da população aumentou em relação ao governo conservador de Scott Morrison, acusado de privilegiar o lucrativo setor de carvão em vez de combater o aquecimento climático.

O rendimento médio mensal real domiciliar per capita, considerando todas as fontes de renda, subiu de R$ 1.285 em 2017 para R$ 1.337 em 2018. No entanto, o valor caía a pouco mais da metade da média nacional nas regiões mais pobres do País: no Nordeste, era de R$ 815 em 2018; e no Norte, R$ 886.

Na Região Sudeste, o rendimento médio mensal domiciliar per capita foi de R$ 1.639, mais que o dobro do recebido pelos nordestinos.

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Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Índice de Gini da renda domiciliar per capita de todas as fontes - medida de desigualdade de renda numa escala de 0 a 1, em que quanto mais perto de 1 maior é a desigualdade - teve o pior desempenho em 2018 na região Norte, 0,551, seguido pelo Nordeste, 0,545, e Sudeste, 0,533. No Centro-Oeste, o resultado foi de 0,513.

O menor valor foi o do Sul, 0,473. Na média nacional, o Índice de Gini alcançou o recorde de 0,545 dentro da série histórica da pesquisa.

Ainda considerando todas as fontes de renda, a região Sudeste concentrou mais da metade da massa de rendimentos do País, R$ 143,7 bilhões de um total de R$ 277,7 bilhões.

As fatias das demais regiões foram de R$ 47,7 bilhões para o Sul, R$ 46,1 bilhões para o Nordeste, R$ 24,4 bilhões para o Centro-Oeste, e R$ 15,8 bilhões para o Norte.

O LeiaJá preparou uma lista com cinco dicas de empresas que estão em busca de novos talentos e estão com vagas abertas para trainees. Atenção para as datas de inscrição!

Itaú

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Com inscrições abertas até segunda, 26 de agosto, o Itaú está com oportunidades para a sede em São Paulo. Quantidade de vagas e valor da remuneração não foram divulgados. 

Red Bull

A empresa do ramo alimentício Red Bull está com processo de seleção para trainees aberto até 8 de setembro. Alunos de administração, publicidade, marketing, comunicação social, economia e engenharias podem se candidatar. As vagas são para São Paulo. Veja mais.

Mattos Filho Advogados

O escritório Mattos Filho Advogados está oferecendo 100 vagas de estágio e trainee para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A proposta é que os jovens trainne tenham um estágio rotativo, passando por diversas áreas do direito. Inscrições até 8 de setembro. Veja mais detalhes aqui.

Boticário

O Grupo Boticário busca pessoas com perfil empreendedor para vagas de trainee (remuneração de R$ 6.800,00) em São Paulo e Curitiba. As inscrições vão até 9 de setembro. Clique aqui para saber mais.

Domino’s

A empresa especializada em pizzas oferece 10 vagas de trainee para Rio e São Paulo. Os cursos aceitos são engenharias, economia, matemática, comunicação, marketing, psicologia, finanças, gestão, ciências atuariais e ciências contábeis. As inscrições vão até 11 de outubro. Saiba mais aqui.

O Sudeste e o Sul foram os responsáveis por sextuplicar a bancada do PSL de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Dos 52 parlamentares que o partido conseguiu eleger, 29 são do Sudeste e dez do Sul, o que corresponde a 75% das cadeiras conquistadas pela legenda. Na representação da Câmara, as bancadas das duas regiões somadas chegam a cerca de 50% do total. O PSL passará a ser a segunda maior legenda da Casa no ano que vem, atrás apenas do PT. Na atual legislatura, a legenda tem apenas oito deputados.

Enquanto isso, o partido de Bolsonaro no Nordeste elegeu apenas cinco deputados. Para efeito de comparação, o PT elegeu 21 na região e também se saiu bem no Sudeste, com 18 nomes cacifados a representar o partido na próxima legislatura. Os dados mostram a capilaridade dos petistas, que tiveram apenas um eleito a menos que o PSL no Sul (nove).

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Assim como na eleição presidencial, os partidos de centro-esquerda predominam na representação nordestina da Câmara. As duas maiores bancadas da região depois do PT são a do PDT e a do PSB, com 14 e 13 deputados, respectivamente. Já o Sudeste tem o próprio PT como segundo mais representado, seguido por PR, DEM, PRB e PSDB, todos com 11, e o PSB, com dez.

Na disputa pela Presidência, o petista Fernando Haddad venceu em oito dos nove Estados nordestinos. O ponto fora da curva foi o Ceará, berço político de Ciro Gomes, que deu vitória ao seu ex-governador. Bolsonaro, por sua vez, ganhou em quase todas as outras unidades da Federação - a exceção foi o Pará, que deu mais votos para Haddad. No Sudeste, o candidato do PSL tirou do PT a vitória no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, onde o partido havia obtido mais votos em primeiro turno em todas as eleições desde 2006.

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