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O senador Reguffe (Podemos-DF) pediu, nesta quinta-feira (10), que o Senado não discuta apenas nomes para a próxima eleição de escolha do presidente da Casa. O parlamentar elogiou o resultado do julgamento ocorrido na semana passada, no Supremo Tribunal Federal (STF), para decidir a possibilidade de reeleição na Câmara e no Senado.

Reguffe também parabenizou os seis ministros que votaram, segundo ele, de acordo com a Constituição, e lembrou que a Carta Magna veda a possibilidade de reeleição no meio da legislatura.

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"É importante também nominar aqueles que cumpriram a Constituição Federal. Eu, que já fiz tantas críticas a decisões do nosso Supremo Tribunal Federal. E quero colocar aqui que é importante agora este momento, de sucessão, aqui no Senado. É importante que se discuta não apenas nomes, mas também propostas, programa para o Senado Federal", disse.

Na opinião do senador, é importante também que haja democracia no Senado. Ele sugeriu que o poder de decisão não fique apenas na mão do presidente da Casa. Para Reguffe, é importante que cada parlamentar tenha direito de pautar um projeto de sua autoria. O senador ressaltou, ainda, a necessidade do Senado custar menos para o contribuinte brasileiro. 

"O custo do Senado hoje para o contribuinte é excessivo. O Parlamento brasileiro é um dos custo mais caros do mundo em termos proporcionais", afirmou. 

 

O senador Reguffe (DF) anunciou filiação ao Podemos. Com isso, o partido passa a ter 10 parlamentares no Senado e se torna a segunda maior bancada na Casa - atrás do MDB, que tem 13 senadores. Reguffe estava sem partido desde 2016, quando deixou o PDT.

O Podemos tenta filiar outros senadores. As negociações mais avançadas são com Juíza Selma (PSL-MT) e Flavio Arns (Rede-PR). Conforme o jornal O Estado de S. Paulo publicou na semana passada, a legenda tem abandonado aliados recentes e tenta retomar o figurino "lavajatista" para atrair parlamentares que se dizem da "nova política".

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O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou que vai apresentar, nesta quarta-feira (17), uma denúncia de crime de responsabilidade contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. O parlamentar acredita que os ministros incorreram em abuso de poder ao instaurarem um inquérito e executarem medidas judiciais por conta própria, sem a participação do Ministério Público.

O pedido também será subscrito por outros senadores. Já estão confirmados os apoios de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lasier Martins (Pode-RS), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Reguffe (sem partido-DF). A denúncia pode levar ao impeachment de Toffoli, que é presidente do STF, e de Moraes.

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"O desrespeito desses dois ministros ao básico do direito brasileiro exige uma reação. Eles avançaram qualquer linha razoável na democracia. Abusaram flagrantemente do poder que têm para constranger denunciantes e críticos", afirmou o senador.

Em março, Dias Toffoli instaurou um inquérito para investigar ataques virtuais contra ministros do STF. Alexandre de Moraes é relator da investigação e já expediu mandados de busca e apreensão contra sete pessoas e determinou o bloqueio das suas redes sociais.

Além disso, Moraes também determinou que o site Antagonista e a revista Crusoé retirassem do ar uma reportagem que citava uma ligação de Dias Toffoli com a Odebrecht, investigada pela Lava Jato. 

Alessandro citou ainda um ofício da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviado ao tribunal nesta terça-feira, que sugere o arquivamento do inquérito. No documento, Dodge afirma que as decisões de Toffoli e Moraes configuram “afronta” a princípios do ordenamento jurídico, ao excluir o Ministério Público do papel de promotor de ações penais e ao concentrar todas as etapas do processo na figura do juiz.

"Seguramente este é o primeiro pedido de impeachment que tem como lastro a manifestação da procuradora-geral da República, apontando os fatos concretos de abuso de autoridade por parte dos ministros", observou Alessandro Vieira.

Quem decide se o pedido de impeachment terá prosseguimento ou não é o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM). Já há pedido de impeachment contra outro ministro do STF, Gilmar Mendes, no Senado. Até o momento, Alcolumbre não se manifestou sobre o assunto. Para que um ministro do STF seja destituído do cargo, é preciso que dois terços da Casa ou 54 senadores votem a favor.

*Com informações da Agência Senado

O senador Fernando Collor (PROS-AL) defendeu sua candidatura à Presidência do Senado afirmando que tem experiência para exercer o cargo. "Tudo que proponho já tive condições de demonstrar como prefeito, governador e presidente", disse durante seu discurso que antecede a votação.

Collor, que sofreu a abertura de um processo de impeachment quando era Presidente da República, afirmou conhecer as necessidades do governo "não por observações, mas por experiência in loco", disse.

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Outro candidato que também discursou foi o senador José Reguffe (Sem partido-DF). Ele propôs reduzir número de assessores parlamentares e salários. Além disso, afirmou que o Senado é pouco ágil e decepciona a sociedade brasileira.

Condenados por corrupção ativa ou passiva poderão ser obrigados a pagar uma multa de três vezes o valor do prejuízo causado aos cofres públicos. A punição passará a ser adotada caso o projeto de lei do senador Reguffe (sem partido-DF) seja aprovado pelo Congresso Nacional. A matéria tramita no Senado e aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A proposta também prevê penalidades como a perda de bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; a cassação de função pública; a suspensão de direitos políticos por período entre cinco e oito anos; e a proibição de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais. Além da multa, os condenados também deverão devolver o valor integral desviado. 

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Para Reguffe, não basta prender os réus condenados por corrupção. Ele acredita que  o mais importante é garantir a reparação do dano causado.

“O aumento proposto no valor da indenização constitui importante medida pedagógica, com vistas a desestimular condutas ilícitas e práticas criminosas contra o patrimônio que é de todos e, por isso, merece todo o nosso respeito, zelo e proteção legal”, afirma na justificativa do projeto.

A prática de lavagem de dinheiro pode passar a ter uma punição mais rigorosa. Isto porque o Projeto de Lei do Senado (PLS) 74/2016, de autoria do senador José Reguffe (sem partido-DF), quer tornar o crime inafiançável. Além de proibir o pagamento de fiança, o texto também nega a liberdade provisória do acusado. A proposta está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa Alta e depois segue para votação no Plenário.

Ao justificar o projeto, Reguffe afirmou que a lavagem de dinheiro serve para encobrir diversos crimes, entre eles, comércio de drogas e legalizar bens obtidos de maneira ilícita. Segundo o senador, quem comete o delito merece ser julgado de maneira rígida.

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"A lavagem de dinheiro merece tratamento legal rigoroso, uma vez que permite a traficantes, contrabandistas de armas, terroristas, ou funcionários públicos corruptos e empresários corruptores, entre outros, continuarem com suas atividades criminosas, facilitando seu acesso aos lucros ilícitos", disse.

Segundo a cartilha Lavagem de Dinheiro – Um Problema Mundial, 2% do Produto Interno Bruto mundial (cerca de US$ 500 bilhões) que transitam na economia internacional é “dinheiro sujo”. O relatório, elaborado pela 2ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República, em 2012, apontou que, até 2011, 677 pessoas foram denunciadas por lavagem de dinheiro no Brasil e apenas 74 foram condenadas pelo crime.

*Com informações da Agência Senado

A adoção do voto distrital como padrão para o sistema eleitoral  brasileiro é defendida pelo senador Reguffe (PDT-DF), por meio da Proposta de Emenda à Constituição 9/2015, que começou a tramitar na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Nesse sistema, o país é dividido em distritos e cada membro do Parlamento é eleito individualmente, por maioria dos votos, dentro dos limites geográficos dessas circunscrições eleitorais.

O eleitor domiciliado de cada área votará com o fim de eleger apenas um candidato do respectivo distrito para compor a representação popular. No voto proporcional hoje em vigor, o número de cadeiras ocupadas por cada partido é diretamente determinada pela proporção de votos obtidos pela legenda, o que vale para compor a Câmara dos Deputados, as assembleias e as câmaras de vereadores.

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Para Reguffe, o “voto distrital puro” aproxima o representante do representado, assegurando identidade entre eleitores e deputados. A seu ver, esse sistema tornará a representatividade bem mais legítima, uma vez que possibilita ao cidadão o contato direto com o parlamentar eleito pelo distrito onde ele vota e reside.

“Com isso, o cidadão se sentirá estimulado a acompanhar e a cobrar o deputado ou vereador eleito pela sua região, qualificando a atuação política do representante, reduzindo a possibilidade de utilização do mandato para fazer negociatas e defender interesses particulares”, argumenta Reguffe na justificação da proposta.

Na avaliação do senador, o voto distrital revela ainda outras vantagens, como o estímulo ao aparecimento de líderes políticos e reduziria a influência do poder econômico, à medida que aproxima e vincula o eleito e o eleitor daquela mesma localidade.

A PEC reescreve o artigo 45 da Constituição para definir que a Câmara dos Deputados seja composta por representantes do povo eleitos pelo sistema distrital puro em cada unidade federativa. Uma lei complementar definirá, em âmbito nacional, estadual e local, os distritos aos quais o eleito e os eleitores estarão vinculados.

Ao regulamentar o atual dispositivo, o Código Eleitoral estabelece a aplicação da representação proporcional também às assembleias e câmaras de vereadores. A proposta, depois da análise na CCJ, irá a Plenário para discussão e votação em dois turnos.

Modelo misto

A proposta prevê a adoção de um voto distrital puro, mas há também a variante do sistema distrital misto, que surgiu na Alemanha, após a 2ª Guerra Mundial. Nesse sistema, o eleitor tem direito a dois votos para cada cargo: um para o candidato do distrito e outro para sufragar uma lista elaborada pelo partido com candidatos para representar todo o país.

Em função do número de votos que receber, o partido elegerá, além de um distrital pelo sistema puro, ainda um número de candidatos determinados pela ordem da lista nacional, em conformidade com a proporcionalidade dos votos.

*Com informações da Agência Senado

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