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Um britânico acusado de integrar uma célula de sequestros e assassinatos do grupo Estado Islâmico (EI), conhecida como os "Beatles", foi indiciado por terrorismo depois de sua detenção ao retornar ao Reino Unido, informou a polícia.

"Um homem de 38 anos foi acusado de vários crimes de terrorismo após uma investigação do Comando Metropolitano Antiterrorismo", afirmou a polícia em um comunicado.

O detido foi identificado como Aine Davis, que permanece sob custódia policial.

A força de segurança informou que a detenção de Davis aconteceu no momento em que desembarcou no aeroporto de Luton em um voo procedente da Turquia, onde cumpriu uma pena de prisão por crimes de terrorismo.

Os quatro integrantes dos "Beatles", chamados desta maneira por seus sotaques britânicos, são acusados pelo sequestro de ao menos 27 jornalistas e trabalhadores humanitários dos Estados Unidos, Reino Unido, Europa, Nova Zelândia, Rússia e Japão.

Também são suspeitos de tortura e assassinato, inclusive por decapitação, dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, assim como dos trabalhadores humanitários Peter Kassig e Kayla Mueller. Davis publicou vídeos das execuções nas redes sociais.

Dois integrantes do grupo chamado de 'Beatles', Alexanda Kotey (38 anos) e El Shafee Elsheikh (34 anos), foram detidos em janeiro 2018 por uma milícia curda na Síria e entregues às forças americanas no Iraque, antes da transferência para o Reino Unido.

Em 2020 foram extraditados para os Estados Unidos por acusações de sequestro, conspiração para matar cidadãos americanos e apoio a uma organização terrorista estrangeira.

Kotey se declarou culpado de participar nos assassinatos e foi condenado à prisão perpétua em abril, enquanto Elsheikh foi condenado em abril e receberá a sentença na próxima semana.

O quarto membro dos 'Beatles', Mohamed Emwazi, foi morto em um ataque com drone americano em 2015 na Síria.

A esposa de Aine Davis, Amal El Wahabi, foi condenado em 2014 no Reino Unido por financiamento do grupo extremista EI, depois de tentar enviar 20.000 euros (25.000 dólares na época) para o marido na Síria.

  O inglês Keith Jackson, de 54 anos de idade, descobriu um tumor no cérebro após apresentar sintomas de embriaguez. O caso ocorreu no Reino Unido. 

 O tumor foi descoberto quando sua filha Keith achou que o pai estava desorientado e que havia exagerado na bebida, pois ele mal conseguia terminar frases. Após o sintoma, o homem foi ao hospital e descobriu que estava com gliobastoma, um tipo de câncer que atinge o Sistema Nervoso Central e provoca perda das funções neurológicas, pouco depois do telefonema. 

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A partir disso, o homem deu segmento ao tratamento, mas por ter descoberto o câncer tarde, ele veio a falecer após três meses do diagnóstico, que ocorreu em 2020.   

A sua morte incentivou a filha a se dedicar a arrecadar dinheiro para pesquisas destinadas à cura do câncer de cérebro. O projeto voluntário conta histórias parecidas com a de Keith para ajudar no diagnóstico e, desta maneira, facilitar o tratamento. 

 

O Reino Unido disponibiliza bolsas de mestrado para alunos de 160 países. Os estudantes brasileiros estão na lista de interesse do governo britânico. Quem deseja concorrer a uma vaga, já pode se inscrever.

Além da bolsa de estudo, os aprovados terão passagens aéreas e as taxas universitárias pagas.

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Para a encarregada de negócios da embaixada do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins, esta é uma oportunidade de os estudantes compartilharem conhecimentos. "Estamos buscando os líderes de amanhã, estamos buscando estudantes dispostos a melhorar as relações entre o governo britânico e o brasileiro e os candidatos devem ser capazes de mostrar o impacto que eles podem causar".

Os candidatos terão que fazer uma entrevista em inglês. A vaga exige também experiência profissional de pelo menos dois anos.

O programa do governo britânico já concedeu mais de 50 mil bolsas para estudantes de todo mundo. Em 2020, 46 brasileiros foram selecionados para o programa de mestrados.

As inscrições podem ser feitas pelo site chevening.org.

O consumo de cacau, matéria-prima do chocolate, ajuda a reduzir a pressão arterial e a deixar os vasos sanguíneos mais elásticos, é o que diz um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido. 

Os flavonóides, que são os nutrientes presentes no cacau, são os responsáveis pela ação protetora. Outros estudos mostram, inclusive, que além de serem encontrados em chocolates amargos ricos em cacau, também estão presentes em chás, maçã, uva, brócolis, vinho, aipo e em outras espécies vegetais.

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Para chegar a conclusão, os pesquisadores selecionaram 11 pessoas saudáveis, sem problemas cardiovasculares, para participarem do estudo. Elas foram analisadas durante oito dias enquanto ingeriam um suplemento de flavonóides ou um placebo. O extrato de uma pílula correspondia a cerca da quantidade de flavonóides contidas em 500 gramas de chocolate amargo. 

Os voluntários ingeriram, em dias alternados, seis cápsulas do suplemento e seis pílulas de placebo durante o período do estudo. As cápsulas sempre eram consumidas no mesmo horário: pela manhã, junto com a primeira refeição. 

Cada indivíduo recebeu um monitor de pressão arterial e um clipe de dedo para medir a velocidade do sangue. As medidas eram feitas pelos participantes durante o dia, a cada uma hora. 

A análise concluiu que o consumo do suplemento diminui significativamente a pressão e a rigidez arterial dos participantes. A diminuição da pressão ocorreu dentro da faixa normal, não constituindo um problema para os voluntários. O próximo passo da pesquisa será testar o suplemento em pacientes com doenças cardiovasculares. 

“Os remédios tradicionais funcionam para uma boa proporção de pessoas, então, podemos começar com uma intervenção de saúde como essa, por meio dos flavonóides, em alguns grupos”, afirmou Christian Heiss, autor do estudo, ao jornal The Sun. 

No entanto, Heiss não aconselha que os flavonóides sejam obtidos com a ingestão de meio quilo de chocolate por dia. “Certamente, isso causaria outros problemas à saúde”, alertou.

Os ex-ministros da Saúde Sajid Javid e das Relações Exteriores Jeremy Hunt anunciaram, neste sábado (9), suas candidaturas para suceder a Boris Johnson na liderança do Partido Conservador e no cargo de primeiro-ministro. O anúncio foi feito após novo ministro britânico das Finanças, Nadhim Zahawi, e o ministro dos Transportes, Grant Shapps, comunicarem que também estavam entrando na disputa.

A secretária das Relações Exteriores, Liz Truss, afirmou ao Mail on Sunday que também está se candidatando a se tornar a próxima líder do partido, prometendo que defenderá "princípios conservadores clássicos". Ela deve confirmar oficialmente sua candidatura amanhã.

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A revista Economist considerou, esta semana, Zahawi em primeiro lugar na fila de possíveis substitutos de Johnson. Zahawi é filho de refugiados iraquianos e foi levado ao Reino Unido aos 9 anos. Ele apoiou o Brexit e coordenou um bem-sucedido programa de vacinação, sendo considerado uma figura muito popular no partido.

Outro dos favoritos, o ministro da Defesa, Ben Wallace, descartou ontem a possibilidade de disputar as primárias ao indicar em sua conta no Twitter que está focado em manter a segurança do país.

Explicando suas aspirações à mídia, Zahawi prometeu que, se eleito, cortará impostos para as famílias e empresas, aumentará os gastos com defesa e implementará reformas na educação.

Zahawi, ex-ministro da Educação, substituiu Rishi Sunak na semana passada depois que ele renunciou ao cargo de ministro das Finanças em protesto contra a gestão de Johnson.

"Meu objetivo é simples: oferecer as oportunidades que foram dadas à minha geração, a todos os britânicos, quem quer que sejam e de onde venham", acrescentou Zahawi.

Promessas

Pouco antes, o ministro dos Transportes anunciou sua candidatura nas páginas do Sunday Times, onde afirmou sua intenção, caso venha a substituir Johnson, de preparar um orçamento emergencial para lidar com a inflação, que inclui cortes de impostos e subsídios para empresas com alto consumo de energia.

Ao Mail on Sunday, Truss disse que reduzirá o imposto sobre as empresas e introduzirá medidas para aliviar a crise do custo de vida.

Além de Zahawi, Shapps e Truss, Sunak anunciou sua candidatura, assim como o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns, Tom Tugendhat, a procuradora-geral, Suella Braverman, e a ex-secretária de Estado para a Igualdade Kemi Badenoch.

Nesta segunda (11), o influente Comitê de 1922, que reúne deputados conservadores sem pasta, elegerá seu executivo e anunciará o calendário para eleger o novo líder. Segundo os regulamentos atuais, os candidatos devem declarar sua intenção de substituir Johnson, desde que tenham o apoio de pelo menos oito parlamentares conservadores. A partir de então, várias rodadas de votação começarão entre os deputados conservadores até que reste o candidato mais votado. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a dramática renúncia de Boris Johnson, a corrida começou no Reino Unido, nesta sexta-feira (8), para substituí-lo como líder do Partido Conservador e, por conseguinte, como primeiro-ministro, cargo no qual se mostrou determinado a permanecer até seu sucessor ser designado.

O calendário destas longas e complexas eleições internas, que costumam durar vários meses, será anunciado na próxima semana.

Antes mesmo do fim da intensa quinta-feira, o deputado conservador Tom Tugendhat, presidente do comitê parlamentar de Relações Exteriores e muito crítico de Johnson, anunciou sua candidatura.

Uma pesquisa da consultoria YouGov feita com eleitores conservadores colocou o ministro da Defesa, Ben Wallace, e a secretária de Estado de Comércio Internacional, Penny Mordaunt, entre os favoritos.

Até o momento, porém, nenhum deles oficializou sua participação na corrida para se tornar o próximo inquilino de Downing Street.

Foi precisamente em frente à famosa porta preta da residência oficial do chefe de governo que Johnson anunciou ontem que, diante de uma pressão interna insuportável, renunciava à liderança da formação do governo.

"É claramente a vontade do grupo parlamentar conservador que haja um novo líder do partido e, portanto, um novo primeiro-ministro", reconheceu, sem pronunciar a palavra "renúncia" em momento algum.

Ele também afirmou que permanecerá como primeiro-ministro até que seu partido realize eleições internas no verão boreal (inverno no Brasil) para designar um novo líder antes de seu congresso anual em outubro. Quem for eleito será primeiro-ministro, automaticamente, até as próximas eleições legislativas, previstas para 2024.

 Convocado ir embora já

Uma das figuras do Partido Conservador, o ex-primeiro-ministro John Major, levantou imediatamente a voz contra uma situação "insustentável".

"Pelo bem do país, Johnson não deve permanecer em Downing Street (...) mais tempo do que o necessário", defendeu, sugerindo que o vice-primeiro-ministro Dominic Raab assuma como chefe de governo interino.

Ainda de acordo com pesquisa do YouGov, 56% dos britânicos concordam em que Johnson deve deixar o poder agora, em meio a rumores de que está se apegando ao cargo para fazer uma luxuosa festa de casamento no final do mês em Chequers, residência de campo dos primeiros-ministros. A festa seria agora, porque ele se casou em maio de 2021, quando as restrições pela pandemia da covid-19 seguiam em vigor.

Considerando-se que a saída de Johnson é insuficiente e que se faz necessária "uma verdadeira mudança de governo", o líder da oposição, o trabalhista Keir Starmer, disse avaliar a possibilidade de apresentar uma moção de censura contra o Executivo, na tentativa de precipitar a convocação de eleições antecipadas - algo muito prejudicial para os conservadores no momento.

A pressão venceu

Johnson resistiu durante dias aos pedidos de demissão, mas acabou cedendo na quinta-feira (7), quando cerca de 60 membros de seu governo já haviam renunciado, em uma sangria iniciada na terça-feira com dois pesos pesados: os então ministros das Finanças, Rishi Sunak, e o da Saúde, Sajid Javid.

Durante meses, graças à sua determinada ajuda à Ucrânia contra a invasão russa, o polêmico primeiro-ministro conseguiu diluir a lembrança dos inúmeros escândalos de seu governo.

No início de junho, contudo, enfrentou um voto de desconfiança de deputados de sua própria fileira. Sobreviveu, graças ao apoio de 211 de seus 359 legisladores, mas os 148 votos contra ele deixaram claro que a insatisfação não parava de crescer.

Vários reveses eleitorais - os mais recentes deles em duas disputas legislativas parciais em 23 de junho - convenceram um número crescente de deputados conservadores de que Johnson não poderia mais liderá-los para a próxima corrida eleitoral.

Campeão das eleições de 2019, quando conquistou a maioria conservadora mais importante em décadas graças à promessa de concretizar o Brexit, o primeiro-ministro está há meses caindo nas pesquisas.

De acordo com as pesquisas, a maioria dos britânicos considera Boris Johnson um "mentiroso".

Do chamado "Partygate" - o escândalo das festas organizadas em Downing Street durante os confinamentos de 2020 e 2021 pela pandemia - ao financiamento irregular da luxuosa reforma de sua residência oficial, passando por acusações de favorecimento, os escândalos não param.

As renúncias de Javid e Sunak ocorreram na terça-feira, horas depois que Johnson ter-se desculpado pela enésima vez, reconhecendo que cometeu um "erro" ao nomear Chris Pincher para um importante cargo parlamentar. Na semana passada, este último renunciou à posição, acusado de assediar dois homens fisicamente, um deles deputado.

Após afirmar o contrário em um primeiro momento, Downing Street reconheceu que o primeiro-ministro foi informado em 2019 das acusações anteriores contra Pincher, mas que havia se "esquecido" delas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou ao cargo de líder do Partido Conservador, abrindo caminho para a escolha de um novo premiê. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 7, feito em meio à grave crise política que levou à demissão de mais de 50 integrantes do governo nas últimas 48 horas. Um novo premiê, do próprio partido, será escolhido até outubro. Não haverá por enquanto eleições gerais.

Johnson confirmou o fim do governo em um pronunciamento à imprensa em frente à sede do governo, no número 10 de Downing Street, em Londres. "É claramente a vontade do grupo parlamentar conservador que haja um novo líder do partido e, portanto, um novo primeiro-ministro", disse.

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Afirmando estar "triste por deixar o melhor emprego do mundo" antes do fim de seu mandato, Johnson permanece como premiê interino até que o gabinete conservador escolha um novo líder para sucedê-lo. "Eu concordei que o processo de escolha do novo líder deve ser iniciado agora. As datas devem ser divulgadas na próxima semana e hoje eu vou anunciar o novo gabinete que deve servir até que este novo líder seja indicado", afirmou Johnson.

As crises de Boris Johnson

São vários os escândalos que envolveram o primeiro-ministro britânico, que hoje anunciou a renúncia. O que começou com festas durante a pandemia chega ao ápice agora com escândalos de assédio sexual. Confira:

Partygate: Enquanto os britânicos foram obrigados a ficar em casa, sem ver a família ou amigos devido à covid-19, em Downing Street, onde Johnson vive e trabalha, ocorreu todo o tipo de eventos, desde Natal, despedidas ou festas de aniversário até celebrações no jardim. A polícia britânica investigou e impôs 126 multas, incluindo uma ao primeiro-ministro, o primeiro chefe de governo em exercício a ser sancionado por violar a lei. A alta funcionária Sue Gray também produziu um relatório altamente crítico dos "altos funcionários" responsáveis por reuniões com excesso de álcool, brigas, saídas pela porta dos fundos tarde da noite e, ocasionalmente, falta de respeito pelo pessoal de segurança e limpeza. Johnson afirmou assumir "total responsabilidade", mas se recusou a renunciar e sua legitimidade sofreu.

Conflito de interesses: As lucrativas atividades de lobby de alguns parlamentares conservadores provocaram indignação. O deputado Owen Paterson foi acusado de fazer lobby junto ao governo em nome de duas empresas que o pagaram. Johnson tentou mudar as regras para evitar ser suspenso do Parlamento, ganhando uma avalanche de críticas que o obrigou a recuar. Isso, entre outros casos de clientelismo e cutucadas, alimentou acusações de corrupção por parte da oposição.

Obras luxuosas de seu apartamento: O primeiro-ministro afirmou ter pago do próprio bolso a luxuosa reforma do apartamento oficial que ocupa com sua família em Downing Street. Mas ele havia recebido uma doação, que depois teve de devolver, de um abastado partidário do Partido Conservador, que foi multado pela comissão eleitoral por não declará-lo.

Gestão da pandemia: No início da pandemia, Johnson foi duramente criticado por sua gestão errática, acusado de não agir com rapidez suficiente e de não proteger os profissionais de saúde e os idosos nas residências. Grande parte dos próprios parlamentares conservadores se rebelou, votando contra a introdução de um passaporte de saúde para acessar grandes eventos, que foi finalmente aprovado graças aos votos da oposição trabalhista. No entanto, ele conseguiu esquecer as críticas ao seu manejo da covid-19 ao contar com uma campanha de vacinação bem-sucedida.

Crise do custo de vida: A inflação descontrolada, que atingiu uma alta de 40 anos no Reino Unido, chegando a 9% ano a ano em maio, afetou a popularidade do governo, acusado de não fazer o suficiente para ajudar as famílias que lutam para sobreviver. mês. A alta nos preços de alimentos e energia, exacerbada desde o início da invasão russa da Ucrânia, deve piorar em outubro, quando é esperado um aumento acentuado no pico dos preços da energia no Reino Unido.

O Escândalo Pincher: Johnson admitiu que cometeu um "erro" ao nomear Chris Pincher em fevereiro como vice-chefe do grupo parlamentar conservador, encarregado de disciplinar seus deputados. Pincher renunciou na semana passada depois de ser acusado de apalpar dois homens. (Com agências internacionais).

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, renunciou nesta quinta-feira (7) ao cargo de líder do Partido Conservador, abrindo caminho para a escolha de um novo premiê. Sem um sucessor claro na sigla, vários nomes circulam como possíveis candidatos para substituí-lo no comando do Reino Unido.

O anúncio foi confirmado por Johnson à imprensa em frente à sede do governo, no número 10 de Downing Street, em Londres. Johnson deixa o governo em meio a uma crise política após mais de 50 pessoas entregaram os cargos desde as saídas do chefe das Finanças, Rishi Sunak, e do ministro da Saúde, Sajid Javid, que renunciaram na terça-feira (5).

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Confira os nomes dos possíveis candidatos:

Rishi Sunak

O ex-ministro das Finanças e o primeiro hindu a ocupar o cargo foi um dos dois ministros de grande destaque que renunciou na terça-feira. Sunak, de 42 anos, já chegou a ser considerado o grande favorito para suceder a Johnson, mas perdeu a legitimidade após escândalos. Os casos giravam em torno do status fiscal vantajoso de sua mulher bilionária, que lhe permitia evitar o pagamento de impostos no Reino Unido, e o greencard que ele tinha até o ano passado.

Jeremy Hunt

Ex-ministro de Relações Exteriores e Saúde, perdeu para Boris Johnson a liderança conservadora de 2019. Desde então, Hunt, de 55 anos, se prepara para concorrer novamente, construindo apoios e ficando fora do governo.

Liz Truss

A ministra das Relações Exteriores, Truss, de 46 anos, tornou-se muito popular nas bases do Partido Conservador. Como ministra do Comércio, votou pela permanência na UE antes de mudar de lado e conseguir fechar uma série de importantes acordos comerciais pós-Brexit.

Sajid Javid

O ex-ministro da Saúde, foi o outro peso-pesado do governo e do Partido Conservador que renunciou na terça-feira. Filho de um motorista de ônibus paquistanês, Javid, de 52 anos, foi um renomado banqueiro antes de se tornar ministro das Finanças de Johnson. Ele renunciou em 2020 e voltou ao governo em 2021. Votou pela permanência na UE pelos benefícios econômicos, mas depois se juntou à causa do Brexit.

Priti Patel

Ministra do Interior, Patel, de 50 anos e origem indiana, é a mais conservadora dos ministros de Johnson e firme defensora do Brexit.

Tom Tugendhat

O presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, de 48 anos, foi o primeiro a anunciar sua intenção de se candidatar se Johnson renunciasse ou sofresse um impeachment. Ex-oficial do Exército, serviu no Iraque e no Afeganistão.

Penny Mourdaunt

Ex-ministra da Defesa e atual secretária de Estado do Comércio Exterior, Mordaunt, de 49 anos, foi uma das figuras da campanha a favor do Brexit e desde então trabalha nas negociações de acordos comerciais para o Reino Unido.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou nesta quinta-feira que renunciará ao cargo, mas disse que seguirá à frente do governo até que o Partido Conservador escolha um novo líder. O cronograma para o processo de sucessão deve ser anunciado nos próximos dias.

"É claramente o desejo do Partido Conservador no Parlamento que haja um novo líder", afirmou em discurso na porta da sede a sede do gabinete britânico, em Downing Street, número 10, Londres.

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Johnson exaltou a maioria parlamentar conquistada nas eleições de 2019 e se disse "imensamente orgulhoso" das conquistas de sua gestão. Especificamente, o político citou o Brexit, como é conhecida a saída do Reino Unido da União Europeia, além da resposta ao coronavírus e a política econômica.

O premiê acrescentou que, nos últimos dias, tentou convencer aliados de que seria indesejável mudar a liderança do país em um momento de inúmeros desafios, entre eles a guerra na Ucrânia e a escalada da inflação. No entanto, reconheceu que não teve sucesso no pleito. "Na política, ninguém é indispensável", comentou.

Johnson disse ter nomeado um novo gabinete para garantir o funcionamento do governo até que haja novo comandante. Como os conservadores detêm folgada maioria no Parlamento, é prerrogativa do partido apontar um novo primeiro-ministro.

A renúncia encerra uma crise política que deflagrou a debandada de ministros e assessores do governo. Na terça-feira, 5, os chefes das pastas de Finanças, Rishi Sunak, e Saúde, Sajid Javid, entregaram os cargos após uma série de escândalos políticos que abalaram a gestão. Johnson já vinha sendo questionado há meses por festas de que teria participado durante a pandemia. No entanto, a gota d'água foi a resposta dele às denúncias de assédio sexual contra o parlamentar conservador Chris Pincher.

Johnson tomou posse em 29 de julho de 2019, após a antecessora, Theresa May, renunciar em meio a dificuldades na implementação do Brexit. Após uma histórica vitória nas eleições do final daquele ano, o primeiro-ministro enfrentou uma pandemia e coordenou uma das mais rápidas vacinações do mundo. Contudo, viu seu capital político ruir ao longo deste ano, quando foram reveladas festas ocorridas em Downing Street na época da quarentena.

Boris Johnson, de 58 anos, é jornalista e fez carreira nos principais veículos da imprensa britânica. Notabilizou-se como colunista político do jornal The Daily Telegraph e editor da revista The Spectator. Em 2001, foi eleito ao Parlamento, mas renunciou em 2008, quando tornou-se prefeito de Londres. A ascensão se completou em 2016, ao tornar-se figura proeminente na vitoriosa campanha pelo Brexit.

O líder conservador Boris Johnson renunciou ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido, nesta quinta-feira (7), em meio à grave crise política que levou à demissão de mais de 50 integrantes do governo nas últimas 48 horas. Johnson confirmou o fim do governo em um pronunciamento à imprensa em frente à sede do governo, no número 10 de Downing Street, em Londres.

Os principais veículos de comunicação britânicos já davam como certa a renúncia do premiê na manhã desta quinta. Jornais como The Guardian, The Times, The Independent e The Telegraph, além da rede britânica BBC, amanheceram nesta quinta afirmando que a queda era inevitável.

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A BBC informou que Johnson renunciaria nesta quinta como líder do partido, o que significa que também deixará o posto de chefe de Governo. De acordo com o The Times, Johnson teria revelado a interlocutores que pretende anunciar a renúncia ainda nesta manhã, mas que pretende deixar o cargo apenas em alguns meses. "O primeiro-ministro disse aos aliados que quer ficar até a conferência do Partido Conservador em outubro, com um novo líder assumindo o cargo", escreveu o jornal.

Mais de 50 pessoas entregaram os cargos desde as saídas do chefe do Tesouro, Rishi Sunak, e do ministro da Saúde, Sajid Javid, que renunciaram na terça-feira (5), incluindo alguns dos nomeados por Johnson para ocupar os cargos recém-vagos.

O líder do Partido Trabalhista, principal força da oposição britânica, Keir Starmer, afirmou que a perspectiva de renúncia do primeiro-ministro é uma "boa notícia". "A única maneira de o país ter o recomeço que merece é se livrar desse governo conservador", escreveu Starmer.

Johnson é conhecido por sua capacidade de ignorar escândalos, mas uma série de acusações criminais o levaram à beira do precipício, e alguns de seus colegas parlamentares conservadores agora temem que o líder conhecido por sua afabilidade possa ser um risco nas eleições. Muitos também estão preocupados com a capacidade de um Johnson enfraquecido de governar em um momento de crescente tensão econômica e social.

Meses de descontentamento com o julgamento e a ética de Johnson dentro do Partido Conservador do governo explodiram com as renúncias, que começaram a acontecer poucas horas depois de o primeiro-ministro apresentar novas desculpas ao admitir que cometeu um "erro" por ter nomeado para um cargo parlamentar importante Chris Pincher, um conservador que renunciou na semana passada e reconheceu que apalpou, quando estava embriagado, dois homens, incluindo um deputado, em um clube privado do centro de Londres.

Depois de afirmar o contrário em um primeiro momento, Downing Street reconheceu na terça-feira que o primeiro-ministro havia sido informado em 2019 sobre acusações anteriores contra Pincher, mas havia "esquecido".

A isso se soma o fato de que, nos últimos meses, Johnson foi multado pela polícia e criticado pelo relatório de uma investigadora que aponta desrespeito às restrições contra a Covid-19 impostas a outros, o escândalo que ficou conhecido como "Partygate". 

Um remédio lançado no Reino Unido promete decompor o álcool no corpo de quem bebeu mais do que devia e curar a ressaca do dia seguinte. Desenvolvido ao longo de 30 anos de pesquisas, o Myrkl é uma pílula vegana com ingredientes reconhecidos como seguros pela Agência Europeia de Segurança Alimentar e pela Food Drug Administration dos Estados Unidos.

O 'antirressaca' natural é composto pela mistura das bactérias Bacillus subtilis e Bacillus coagulans, produzidas a partir de farelo de arroz fermentado, e enriquecido com L-cisteína e vitamina B12. A pílula deve ser consumida 2h antes da bebedeira e leva 1h para decompor até 70% do álcool.

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Se o consumidor beber 50ml de uísque com teor 40%, que contém 20 ml de álcool puro, apenas 6 ml desse álcool vai entrar na corrente sanguínea, como se a pessoa tivesse bebido apenas 15ml.

Os desenvolvedores explicam que as bactérias de alto desempenho decompõem o álcool em água e dióxido de carbono e, como a cápsula é resistente aos ácidos naturais do estômago, as substâncias chegam ao intestino, onde a maior parte do álcool é absorvida pelo organismo.

Apesar do suposto efeito milagroso, os responsáveis pelo antirressaca reforçam que alguns efeitos não são revertidos, como a desidratação e o baixo nível de açúcar no sangue.

 

Dois importantes ministros britânicos, incluindo o das Finanças, renunciaram nesta terça-feira (5) aos seus cargos, em protesto contra o primeiro-ministro conservador, Boris Johnson, abalado por uma série de escândalos.

O ministro da Saúde, Sajid Javid, e o ministro das Finanças, Rishi Sunak, anunciaram sua decisão com poucos minutos de diferença, dizendo que perderam a esperança de romper com uma cultura de tolerância aos escândalos que mantêm Johnson na defensiva há meses.

As desculpas apresentadas horas antes por Johnson por ter nomeado para um cargo importante um líder conservador que precisou renunciar por conduta imprópria não foram suficientes para os dois ministros demissionários.

O líder em questão, Chris Pincher, renunciou na semana passada depois de admitir ter apalpado dois homens enquanto estava embriagado, um deles um deputado.

O governo afirmou inicialmente que Johnson não estava ciente de comportamentos semelhantes de Pincher em ocasiões anteriores.

Mas esse argumento desmoronou nesta terça-feira, quando um ex-colaborador de Johnson revelou que o chefe de governo foi informado em 2019, quando era ministro das Relações Exteriores, de que Pincher já havia se envolvido em incidente do tipo.

"A população tem uma expectativa legítima de um governo devidamente conduzido, competente e sério", escreveu Sunak em sua carta de demissão.

"Admito que este pode ser o meu último cargo ministerial, mas acho que são valores pelos quais vale a pena lutar e é por isso que renuncio", acrescentou o agora ex-ministro das Finanças.

"Está claro para mim que esta situação não mudará sob sua liderança e, consequentemente, ele perdeu minha confiança", afirmou o ministro da Saúde demissionário.

A saída de Pincher, que era encarregado do tema na bancada conservadora do Parlamento, soma-se a outros casos semelhantes no Partido Conservador nos últimos meses.

Em meados de maio, um deputado suspeito de estupro foi preso e posteriormente libertado sob fiança.

Em abril, outro legislador renunciou por assistir pornografia na câmera de seu celular. E um ex-deputado foi condenado em maio a 18 meses de prisão por agredir sexualmente uma menina de 15 anos.

O governo de Johnson também foi sacudido pelo escândalo das festas em Downing Street (o 'Partygate'), realizadas apesar das restrições contra a covid durante a pandemia.

- Tempo fechado para Johnson -

Johnson sobreviveu no mês passado a uma moção de censura apresentada por conservadores rebeldes e essa experiência deveria ter lhe dado a oportunidade de demonstrar "humildade, firmeza e de [seguir] um novo caminho", escreveu Javid.

O primeiro-ministro, de 58 anos, ainda enfrenta uma investigação parlamentar que determinará se mentiu em sua defesa sobre o Partygate.

A erosão de sua imagem resultou em derrotas dos conservadores em duas eleições parciais no fim de junho, uma delas no reduto histórico dos Tories, que foi parar nas mãos dos Trabalhistas.

Esta crise política se soma às dificuldades que o país enfrenta para se adaptar à sua saída da União Europeia (UE) em 2020, com tensões com o bloco dos 27 sobre a fronteira terrestre entre a República da Irlanda e a província britânica da Irlanda do Norte.

A greve dos ferroviários britânicos foi retomada nesta quinta-feira (23), após negociações frustradas sobre aumentos salariais de acordo com a inflação, que atingiu um nível recorde no Reino Unido e deve ultrapassar 11% até o final do ano.

Após um primeiro dia de paralisação na terça-feira (21), esta é a segunda jornada de greve da semana, que deve prosseguir com uma terceira no sábado (25) caso empresários e sindicatos não alcancem um acordo.

Apenas um trem em cada cinco circulará e as linhas devem fechar às 18h30 locais.

Diante da mobilização histórica, o governo do primeiro-ministro Boris Johnson anunciou a intenção de mudar a lei para permitir a substituição dos grevistas por temporários e reduzir o que considera um impacto "desproporcional" das paralisações.

Em caso de aprovação no Parlamento, as mudanças devem entrar em vigor nas próximas semanas e serão aplicadas na Inglaterra, Escócia e Gales.

O ministro dos Transportes, Grant Shapps, afirmou que a reforma é "vital" e "garantiria que qualquer greve futura provocaria menos transtornos e permitiria que funcionários adaptáveis, flexíveis e qualificados continuem trabalhando".

O Executivo também anunciou que vai aumentar a indenização máxima que os tribunais podem exigir de um sindicato no caso de greves declaradas ilegais. Para os maiores sindicatos, a compensação máxima aumentará de 250.000 libras para 1 milhão (1,22 milhão de dólares).

O sindicato de transportes RMT, que convocou a greve de três dias, reivindica aumentos salariais para repor as perdas da inflação, ao mesmo tempo que denuncia a perspectiva de "milhares de demissões" e o agravamento das condições de trabalho.

Um porta-voz da Network Rail disse que ficou "decepcionado" com o fracasso das negociações e chamou a greve de "desnecessária e prematura". O operador da rede ferroviária estatal pediu aos passageiros que só utilizassem os trens em caso de necessidade.

O sindicato TSSA anunciou na quarta-feira que os trabalhadores da Merseyrail, uma das várias operadoras ferroviárias privadas no Reino Unido, aceitaram uma oferta de aumento salarial de 7,1%, pressionando ainda mais as negociações entre o RMT e os empresários.

"Os aumentos salariais são possíveis e plenamente justificados", afirmou o sindicato.

Acusado de agressão sexual a homens no Reino Unido, o ator americano Kevin Spacey comparecerá a um tribunal de Londres na quinta-feira (16) - informou a polícia britânica nesta segunda (13).

Spacey, de 62 anos, "comparecerá às 10h da manhã (6h de Brasília) na quinta-feira, 16 de junho" depois de ser formalmente acusado de quatro ocorrências de agressão sexual a três homens e de "pressionar uma pessoa a se envolver em atividade sexual com penetração sem seu consentimento", anunciou a Scotland Yard.

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No final de maio, a Promotoria britânica havia autorizado o indiciamento do astro de "House of Cards" por essas acusações, que remontam ao período entre março de 2005 e abril de 2013.

O ator, que em 2017 viu sua carreira de sucesso destruída por acusações nos Estados Unidos, posteriormente retiradas, declarou-se "decepcionado" com a decisão da Justiça britânica, mas anunciou sua intenção de comparecer ao tribunal para "provar (sua) inocência".

De acordo com a polícia de Londres, os denunciantes, cujos nomes não foram divulgados, têm atualmente entre 30 e 40 anos.

A Scotland Yard abriu uma investigação após receber denúncias contra o anjo caído de Hollywood por supostas agressões que teriam sido parcialmente cometidas no bairro londrino de Lambeth. Ali fica o famoso teatro Old Vic, do qual foi diretor artístico entre 2004 e 2015 .

Vencedor de dois prêmios Oscar, Spacey, astro do filme "Beleza Americana" (1999) e da série de sucesso "House of Cards", foi alvo de diversas denúncias nos Estados Unidos por assédio e agressão sexual em 2017.

Ele foi inicialmente acusado no estado de Massachusetts por ter colocado as mãos no órgão sexual de um garoto de 18 anos em um bar, depois de embriagá-lo, em julho de 2016. Essas acusações foram retiradas em 2019.

A onda de acusações que encerrou sua carreira foi concomitante ao surgimento do movimento #MeToo, que nasceu a partir do caso do todo-poderoso produtor de cinema americano Harvey Weinstein.

A última aparição de Spacey nas telas remonta a 2018, com a estreia do filme "Billionaire Boys Club".

O Reino Unido irá fornecer à Ucrânia lançadores de foguetes com alcance de 80 km, para o combate à ofensiva russa, anunciou o Ministério da Defesa nesta segunda-feira (6), seguindo o exemplo dos Estados Unidos.

Esses sistemas M270 MLRS “irão aumentar significativamente a capacidade das forças ucranianas”, afirmou o ministério. A decisão foi tomada em “estreita coordenação” com Washington, que anunciou na semana passada o fornecimento de equipamentos Himars com alcance de 80 km, ou seja, lança-foguetes múltiplos montados em blindados leves.

Os ucranianos pediam lançadores de foguetes há algum tempo, para atacar as posições russas enquanto instalam suas baterias mais longe da frente. No entanto, o presidente americano, Joe Biden, descartou fornecer à Ucrânia sistemas de lançamento de foguetes de longo alcance que possam chegar à Rússia, para evitar que os Estados Unidos sejam vistos como co-beligerantes.

"Se a comunidade internacional mantiver seu apoio, a Ucrânia pode vencer", defendeu o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace. "A estratégia da Rússia está mudando, e nosso apoio também deve mudar", acrescentou, enfatizando que as novas armas permitirão aos ucranianos "uma melhor proteção contra o uso brutal da artilharia de longo alcance, à qual as forças de Putin recorreram indiscriminadamente para arrasar cidades".

O apoio militar do Reino Unido à Ucrânia já soma 937 milhões de dólares.

Em Londres, a polícia evacuou brevemente a Trafalgar Square - uma praça central na cidade - depois de reportado um carro suspeito, neste sábado (4). Logo depois, porém, informou pelo Twitter que o alerta de segurança estava encerrado e que o evento não esteve relacionado com atos de terrorismo.

"Houve uma investigação e, depois da ação policial, não temos mais preocupações", escreveu a polícia britânica.

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A Trafalgar Square fica próxima ao local onde deve ocorrer o terceiro dia de celebrações do Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth II.

O ator americano Kevin Spacey comparecerá voluntariamente a um tribunal britânico após ser acusado de agressão sexual, disse o artista em um comunicado divulgado nesta terça-feira (31), no qual acrescentou que confiava em provar sua inocência.

A polícia e os promotores britânicos informaram na semana passada que Spacey enfrentava quatro acusações de agressão sexual e outra por "fazer com que uma pessoa participasse de uma atividade sexual com penetração sem seu consentimento".

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Vencedor de dois prêmios Oscar pelos filmes "Beleza Americana" (1999) e "Os Suspeitos" (1995), o ator também foi diretor artístico do teatro Old Vic, em Londres, entre 2004 e 2015.

"Eu aprecio muito a declaração do Serviço de Procuradoria da Coroa, no qual lembraram cuidadosamente à mídia e ao público que tenho direito a um julgamento justo e que sou inocente até que se prove o contrário", disse Spacey em uma declaração ao programa de televisão Good Morning America.

"Apesar de estar decepcionado com sua decisão de seguir adiante, comparecerei voluntariamente no Reino Unido assim que puder ser providenciado e me defenderei dessas acusações. Estou seguro de que provarei minha inocência", acrescentou.

De acordo com a revista especializada em cinema e entretenimento Variety, as autoridades britânicas planejavam solicitar a extradição de Spacey.

A onda de acusações contra o ator surgiu em 2017 a partir do movimento #MeToo, que revelou inúmeros casos de agressão sexual e assédio na indústria cinematográfica.

Isso levou a uma investigação da Polícia Metropolitana de Londres e uma revisão do Old Vic das ações do ator de 62 anos durante seu tempo como diretor artístico.

As denúncias iniciais contra Spacey causaram sua saída da temporada final da premiada série política "House of Cards", da qual era protagonista.

Spacey atualmente mora em Nova York e já negou acusações similares nos Estados Unidos.

“Seria possível se dedicar ao voluntariado, aprender uma nova habilidade” ou passar mais tempo com a família, diz Louis Bloomsfield, um dos funcionários britânicos que testará a semana de trabalho de quatro dias em junho.

A cervejaria onde ele trabalha em Londres, a Pressure Drops, vai aderir a partir de junho de um gigantesco teste com 3.000 funcionários de cerca de 60 empresas.

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O projeto, anunciado como a maior redução de jornada de trabalho do mundo, visa ajudar as empresas a reduzir suas jornadas de trabalho sem cortar salários ou renda.

Testes semelhantes foram realizados na Espanha, Islândia, Estados Unidos e Canadá, e estão programados para começar em agosto na Austrália e Nova Zelândia.

Alex Soojung-Kim Pang, diretor de projetos da 4 Day Week Global, o grupo que apoia os testes, diz que período de seis meses no Reino Unido beneficiará as empresas com mais tempo para experimentar e coletar dados.

A adaptação deve ser mais fácil para as PMEs, que podem implementar grandes mudanças mais rapidamente, disse ele à AFP.

Para a Pressure Drop, o objetivo é aumentar a produtividade e o bem-estar dos funcionários, ajudando a reduzir a pegada de carbono da empresa.

A expectativa é de que uma semana de trabalho mais curta possa atrair novos funcionários e reter os melhores no Reino Unido, onde o desemprego está em seu nível mais baixo em quase 50 anos, com um número recorde de vagas: 1,3 milhão, acima do número de candidatos.

- Nem tão cor-de-rosa -

Uma semana de trabalho mais curta é mais fácil de implementar nos serviços, e o Reino Unido tem uma vantagem nesse aspecto, com este setor respondendo por 80% do seu PIB.

Mas para setores como varejo, alimentos e bebidas, é mais complicado, acrescenta Jonathan Boys, economista do Institute for Personal Development, uma associação de recursos humanos.

Ele acredita que o maior desafio será medir a produtividade, especialmente dos serviços, onde grande parte do trabalho é qualitativo e menos fácil de quantificar do que a produção da fábrica.

Mas para Aidan Harper, coautor de um livro que promove a semana de trabalho de quatro dias ("The Case for a Four Day Week"), países que trabalham menos tendem a ter maior produtividade.

"Dinamarca, Suécia e Holanda trabalham menos que o Reino Unido e têm altos níveis de produtividade", destaca. Já a Grécia é um dos países da Europa com mais horas de trabalho, porém com baixa produtividade, segundo ele.

Phil McParlane, da empresa de recrutamento 4dayweek.io, especializada em jornadas flexíveis e quatro dias por semana, diz que o número de empresas que pretendem contratar através da sua plataforma passou de 30 para 120 nos últimos dois anos, refletindo a aumento da flexibilização do trabalho e busca por melhor qualidade de vida após dois anos da pandemia.

O Reino Unido está registrando casos diários da varíola do macaco, os quais não têm relação com qualquer viagem à África Ocidental, onde a doença é endêmica - disse a assessora médica-chefe da Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), Susan Hopkins, neste domingo (22).

"Estamos encontrando casos que não têm contato identificado com um indivíduo da África Ocidental, que é o que vimos anteriormente neste país", afirmou Susan.

"Estamos detectando mais casos diariamente", acrescentou a especialista, em entrevista à emissora BBC.

De acordo com a UKHSA, os novos números serão divulgados segunda-feira (23), após o boletim de sexta-feira (20), relatando a ocorrência de 20 casos.

A médica-chefe se negou a confirmar a informação de que uma pessoa estava em terapia intensiva, mas disse que o surto se concentra em áreas urbanas, entre homens homo, ou bissexuais.

"O risco para a população em geral continua sendo extremamente baixo neste momento, mas acho que as pessoas têm de estar alertas", completou Susan.

Segundo ela, para a maioria dos adultos, os sintomas seriam "relativamente leves".

O Reino Unido deu o alarme em 7 de maio, com uma pessoa que havia estado na Nigéria recentemente.

Israel e Suíça confirmaram casos no sábado

Ontem (21), Israel e Suíça confirmaram suas primeiras infecções da varíola do macaco, depois que Estados Unidos e vários países europeus - entre eles, França, Alemanha, Suécia e Espanha - detectaram casos dessa doença endêmica nas Áfricas Central e Ocidental.

Em Israel, um porta-voz do hospital Ichilov de Tel Aviv declarou à AFP que um homem de 30 anos, que havia voltado recentemente da Europa Ocidental, está infectado.

Na sexta-feira (20), o Ministério da Saúde informou que o homem esteve em contato com uma pessoa doente no exterior. Ele apresenta sintomas leves.

No caso da Suíça, a pessoa infectada, que mora em Berna, também esteve em contato com o vírus no exterior, informou a direção de saúde deste cantão. No momento, a pessoa se encontra em isolamento domiciliar, e todos os seus contatos foram informados, acrescentaram as autoridades locais.

Na Grécia, suspeita-se de que um turista britânico tenha contraído a doença, informou o organismo grego de saúde pública, acrescentando que o cidadão britânico foi transferido para um quarto de isolamento no hospital, junto com sua companheira, assintomática.

Análises de laboratório confirmarão na segunda-feira (23) se ele está, de fato, infectado com a doença.

A varíola do macaco, ou "ortopoxvirosis simia", é uma doença rara, cujo patógeno pode ser transmitido do animal para o homem e vice-versa.

Seus sintomas são semelhantes, em menor escala, aos observados no passado em pacientes de varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas nos primeiros cinco dias. Em seguida, surgem erupções (no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés), lesões, pústulas e, finalmente, crostas.

Não existem tratamentos específicos, ou vacinas, contra a varíola do macaco, mas as crises podem ser contidas, explica a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença geralmente se cura por conta própria, com sintomas que duram de 14 a 21 dias.

A transmissão de pessoa a pessoa ocorre através de contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões cutâneas de uma pessoa infectada, ou de objetos contaminados recentemente com fluidos biológicos, ou com materiais procedentes das lesões de um paciente.

A maioria dos casos registrados nos últimos dias ocorreu em homens que mantêm relações sexuais com outros homens, informou a OMS na sexta-feira.

O Reino Unido impôs, nesta quinta-feira (19) novas sanções contra o setor de aviação da Rússia, em mais uma etapa da campanha em retaliação pela guerra na Ucrânia. As medidas miram nas companhia aéreas estatais Aeroflot e Rossiya Airlines, além da Ural Airlines.

Segundo comunicado, as empresas ficam proibidas de vender seus slots de pouso lucrativos e não utilizados nos aeroportos britânicos, o que impediria Moscou de lucrar com cerca de 50 milhões de libras.

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A secretária do Tesouro do Reino Unido, Liz Truss, afirmou que o país manterá pressão sobre o Kremlin enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, insistir com o "bárbaro ataque" ao território ucraniano. "Toda sanção econômica reforça nossa mensagem clara a Putin - não vamos parar até que a Ucrânia prevaleça", disse a secretária.

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