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A França e a Argélia assinaram neste sábado uma declaração conjunta para reativar seu difícil relacionamento bilateral, após uma visita do presidente francês Emmanuel Macron à nação do Magrebe, uma ex-colônia francesa.

Como sinal de seu bom entendimento, o presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, acompanhou Macron de volta ao aeroporto após uma visita de três dias com escalas em Argel e Oran.

Poucas horas antes, ambos os líderes assinaram uma declaração em Argel que “renova seu compromisso de colocar suas relações em uma dinâmica de progresso irreversível”.

Para Tebboune, a visita de Macron permitiu "uma abordagem que não teria sido possível sem a própria pessoa do presidente".

Os dois países agora poderão "agir juntos em muitas áreas fora da Argélia e da França" e "ir muito, muito longe", acrescentou.

A visita ocorre em um momento em que os países europeus tentam reduzir sua dependência das energias russas, devido à guerra na Ucrânia. A Argélia, principal exportador de gás da África, é uma das principais alternativas.

Mas o país do norte de África procura desempenhar um maior papel regional. A Argélia foi colonizada por 132 anos pela França, antes de conquistar sua independência em 1962, após oito anos de guerra sangrenta.

- "Diálogo permanente" -

Para a Argélia, a visita de Macron consagra seu papel estratégico no norte da África. O país compartilha 1.400 km de fronteiras com o Mali, de onde a França recentemente teve que retirar tropas que combatem grupos jihadistas, e quase 1.000 km com a Líbia, mergulhada no caos e na violência.

Segundo o comunicado, esta "nova associação privilegiada" tornou-se "uma exigência face às crescentes incertezas e crescentes tensões regionais e internacionais".

Paris e Argel vão criar um "Conselho Superior de Cooperação" ao nível dos chefes de Estado, que se reunirá "a cada dois anos" para examinar "assuntos bilaterais, regionais e internacionais de interesse comum".

Estão também previstas visitas ministeriais em todas as áreas de cooperação.

As relações entre os dois países ficaram tensas no ano passado depois que Macron questionou a existência da Argélia antes da ocupação francesa e acusou Argel de fomentar "ódio à França".

Mas a disputa diplomática chegou ao fim quando a Presidência francesa disse que "lamentava" os mal-entendidos causados.

Ambos os líderes anunciaram a criação de uma comissão de historiadores franceses e argelinos para analisar "sem tabus" todo o período da colonização.

Além das divergências históricas sobre a colonização francesa, uma questão de vistos envenenou a relação bilateral, quando Paris decidiu no final de 2021 dividir por dois os concedidos à Argélia devido à sua relutância em readmitir seus cidadãos expulsos da França.

Ambos os países concordaram em combater a imigração clandestina, embora flexibilizando as regras para "famílias binacionais, artistas, atletas, empresários e políticos que enriquecem a relação bilateral".

A França aceitará mais 8.000 estudantes argelinos este ano, somando-se ao total anual de 30.000, anunciou Macron.

Na República Democrática do Congo (RDC), um homem casou simultaneamente com trigêmeas. Essa história, que fez sucesso nas redes sociais, é ficção, mas muitos acreditam porque, apesar da lei proibir, a poligamia persiste neste país.

Uma "reportagem" de um canal no YouTube postada no início de março contou a aventura de um jovem congolês que supostamente se apaixonou por uma mulher que ele acreditava ser a única, mas que, na verdade, tinha duas gêmeas, a ponto que se casou com as trigêmeas.

Os comentários variam de "Já vimos de tudo" a "Ele vai sofrer" e até uma admiração "Esse cara é ótimo".

Os detalhes do caso não foram revelados, mas um diretor de cinema de Goma, capital do Kivu do Norte (leste), reconheceu ser o autor do vídeo, que é uma ficção interpretada por atores, mas que ele afirma ser baseado em fatos reais.

Na província vizinha de Kivu do Sul, a vida de Chirhuza Zagabe, de 60 anos, pastor da "Igreja Primitiva do Senhor", uma das muitas igrejas e seitas religiosas presentes na RDC, é muito real.

Em 2012, ele se casou com três mulheres ao mesmo tempo em sua igreja. Mais tarde, deserdou uma por "má conduta", diz. Depois de mais casamentos, Zagabe agora tem mais quatro esposas.

A mais velha tem 48 anos e a mais nova 26. Três vivem com ele sob o mesmo teto em Bukavu, e a quarta em Bujumbura, Burundi, onde alguns de seus filhos estudam.

"Ainda posso me casar, o ideal é chegar a sete mulheres", afirma o pastor, também gerente da filial provincial de uma petroleira.

- Cultura tradicional -

No total, ele diz ter 16 filhos. Todos os domingos, nas novas instalações de sua igreja -em um bairro isolado de Bukavu-, explica as origens da poligamia, da qual se gaba.

Algumas dezenas de fiéis ouvem suas palavras, as mulheres de um lado do corredor central, os homens do outro.

No "princípio" havia "um homem e muitas mulheres", explica.

"Para evitar o adultério e a devassidão, Deus autorizou o homem a ter várias mulheres", disse o pastor à AFP.

Questionado em sua paróquia de Saint Claver de Nguba, em outro bairro da cidade, o padre católico Raymond Kongolo retifica: "A poligamia é uma instituição humana que remonta à nossa cultura tradicional africana e congolesa. Não é uma instituição divina".

Também não é uma instituição legal, enfatiza Joseph Yav, advogado e professor de direito em Lubumbashi (sudeste).

A Constituição e o Código da Família são claros: "O casamento na República Democrática do Congo é monogâmico", a poligamia é um crime.

Mas, observa o jurista, "está presente e é praticado nas tradições congolesas, apesar da proibição formal da lei".

Com duas esposas e oito filhos, Kalungu Kalebe, de 40 anos, não se considera um fora da lei, mas "abençoado por Deus".

"Devo seguir os passos de Davi, Abraão e Salomão, que se casaram com várias mulheres", diz.

Outra fiel presente na sala, Natanael, de 15 anos, afirma que está "disposta" a se casar com um homem que tem várias esposas. "Não me incomoda em nada", diz a jovem.

Rakel, uma das esposas do pastor, está feliz por ter "três filhos com ele", e considera a descendência das outras esposas como sua.

Por seu lado, Nicolás Lubala, católico de 42 anos, considera que a poligamia "é um desvio da nossa sociedade. É inconcebível!"

Ele acusa a Igreja primitiva - que existe desde 1983 e tem sede em Kinshasa - de "contribuir para a depravação dos costumes".

Segundo o centro de pesquisa americano Pew Research Center, cerca de 2% da população mundial vive em lares polígamos e é na África que a prática é mais difundida (11%). Na República Democrática do Congo, a proporção seria de 2%.

O subsecretário do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Manlio Di Stefano, afirmou que o país europeu quer ter boas relações com o Brasil independentemente do resultado das eleições de outubro.

Membro do partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), Di Stefano concluiu uma missão de três dias em Brasília e São Paulo, durante a qual se reuniu com membros dos governos federal e paulista e com representantes de empresas italianas.

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"Todos falam de Bolsonaro, de Lula, de terceira via. Acredito que, para a Itália, isso não muda nada. Que seja Bolsonaro, que seja Lula, que seja uma terceira via, devemos ter boas relações com todos. É o mesmo discurso que havia nos tempos de Trump. Não é que a relação entre Itália e EUA mude porque tem Trump ou Biden", disse o subsecretário em entrevista à ANSA na tarde desta quinta-feira (17), pouco antes de seu retorno a Roma.

Di Stefano reconheceu a histórica proximidade cultural entre Brasil e Itália, mas declarou que as relações tanto econômicas quanto políticas entre os dois países "podem melhorar".

"Eu disse muito isso nesses três dias: ambos os países sempre cometeram um grande erro, que é dar por certo que somos países irmãos porque a comunidade italiana [no Brasil] é muito grande.

Isso sempre serviu de desculpa para os políticos não cultivarem a relação política. Cometemos o mesmo erro com Argentina, Venezuela. É um erro gravíssimo, porque as relações políticas devem ser cultivadas. A Itália, politicamente, quer ser amiga do Brasil, independentemente de quem o governa", salientou.

O presidente Jair Bolsonaro visitou a Itália em outubro e novembro de 2021 para a cúpula do G20, mas não teve nenhum encontro bilateral com o premiê Mario Draghi, apesar de ter ficado quatro dias no país europeu.

Em sua missão em Brasília e São Paulo, o subsecretário Di Stefano defendeu a candidatura do Brasil a membro da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), bem como a ratificação do acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul.

No entanto, ele ressaltou que é preciso fazer um "adendo" sobre questões ambientais ao texto do tratado. "Objetivamente, reabrir as negociações significaria não fazer mais o acordo. Acreditamos que o adendo é suficiente, e o governo brasileiro concorda", disse.

Da Ansa

Os divórcios no Brasil caíram 13,6% em 2020 em relação a 2019, o equivalente a 52.101 divórcios a menos. Ao todo, foram registrados 331.185 divórcios concedidos, dos quais 249.874 (75,4%) judiciais e 81.311 (24,6%) extrajudiciais lavrados em cartório. Em 2019, foram contabilizados 383.286 divórcios.

Os dados constam da pesquisa Estatísticas do Registro Civil - Divórcios 2020, divulgada nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Segundo a gerente da Pesquisa de Registro Civil do IBGE, Klívia Brayner de Oliveira, essa queda dos divórcios concedidos foi afetada pelo isolamento social em decorrência da pandemia de Covid-19. O fechamento das varas judiciais para atendimento ao público e a demora na concessão dos divórcios são as hipóteses do instituto para a subnotificação dos divórcios.

“A pandemia trouxe impacto muito grande na nossa coleta de dados de divórcio”, disse a pesquisadora, pois em 88,1% das varas a coleta da informação é feita por meio de questionários impressos em que um funcionário do IBGE tem que ir presencialmente à unidade.

A idade média dos cônjuges na data do divórcio era de 40 anos para as mulheres e 43 anos para os homens. O tempo médio de casamento ficou em torno de 13 anos.

O período médio de casamento foi de menos de dez anos em 49,8% dos divórcios. Em 24,2%, os casamentos duraram entre dez e 19 anos. Em 26,1% dos divórcios, a duração foi de 20 anos ou mais.

Em relação ao regime de bens, 89,9% dos casamentos tinham comunhão parcial. Ainda em 2020, 56,5% dos divórcios foram de casais com filhos menores de idade.

Em 2014, em 85% dos divórcios a mulher era a responsável pela guarda dos filhos menores de idade e em 7,5%, a guarda era compartilhada. Esse cenário começou a mudar com a entrada em vigor da Lei 13.058/2014, que estabeleceu como prioridade a guarda compartilhada. Em 2020, em 57,3% dos divórcios a guarda era responsabilidade das mulheres e em 31,3%, compartilhada.

A chegada de Joe Biden à Casa Branca provocará uma tentativa de reconstrução das relações entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, com reflexos diretos na condução da política externa brasileira. Depois de ecoar queixas do ex-presidente Donald Trump, que denunciava supostas fraudes nunca comprovadas na eleição, Bolsonaro fez uma segunda concessão nesta quarta-feira (20) ao cumprimentar Biden pela posse como 46º presidente dos EUA.

Até agora, porém, não houve contatos formais entre a embaixada e o Palácio do Planalto e o novo governo - até então de transição. A equipe de Biden evitou ao máximo qualquer relação com representantes de governos externos. Diplomatas da embaixada brasileira mantiveram apenas contatos informais e querem buscar reuniões de trabalho o quanto antes na Secretaria de Estado.

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A agenda de Biden é conflituosa com a de Bolsonaro principalmente nos temas do meio ambiente dos direitos humanos, que voltam a figurar entre as pautas prioritárias de Washington.

Bolsonaro foi representado em Washington na posse pelo embaixador Nestor Forster Junior, que serve há anos no país e é reconhecido pelos pares como conhecedor dos meandros da política norte-americana. Em telegramas revelados pelo Estadão, porém, ele deu mais ênfase às reclamações de Trump ao longo da apuração eleitoral, e foi questionado por uma postura mais ideológica, próxima do escritor Olavo de Carvalho e influenciada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Forster e sua equipe enfatizaram que contatos políticos com os partidos Democrata e Republicano são "rotina" no trabalho da embaixada, independentemente de quem esteja no poder, no Capitólio ou na Casa Branca.

Interesses

Reservadamente, embaixadores de alto escalão do Itamaraty avaliam que a Secretaria de Estado reconhece o profissionalismo dos quadros brasileiros. Eles afirmam que há interesses econômicos e comerciais, além de outras colaborações diversas, entre elas a militar, mais abrangentes do que eventuais divergências.

Além disso, dizem que Biden não tem interesses em, ao se afastar completamente, abrir espaços para o avanço da influência chinesa na América Latina, um objetivo declarado do presidente Xi Jinping.

Num primeiro momento, no entanto, a relação e as tratativas devem se reduzir a um mínimo possível, atrapalhando, por exemplo, as conversas em prol de um almejado acordo comercial entre os países, alardeado pelo Ministério da Economia. Há desconfianças de lado a lado sobre como a relação pode se construir, por causa do choque de agendas, e quais atores poderão aproximar os presidentes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Big Ben tocará onze badaladas e, uma hora antes da meia-noite desta quinta-feira(31), o Reino Unido cortará definitivamente seus laços com a União Europeia, encerrando quase 50 anos de um conturbado relacionamento.

“Seremos um vizinho amigável, ou melhor amigo e aliado que a UE pode ter”, prometeu o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, durante a aprovação parlamentar na quarta-feira do acordo comercial pós-Brexit alcançado in extremis há uma semana com Bruxelas.

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"O destino deste grande país está agora firmemente em nossas mãos", disse Johnson, o homem que tomou as rédeas para realizar esta partida histórica no final da noite.

Se a aplicação de uma nova vacina contra a covid-19 ofuscou o Brexit na imprensa britânica nesta quinta-feira, o Daily Mail falou em "dois saltos gigantescos em direção à liberdade", o Sun comemorou que o divórcio foi "finalmente finalizado" e The Times disse "adeus a tudo isso".

Após anos de caos e confronto político, o Reino Unido deixou oficialmente a UE em 31 de janeiro, colocando em prática o que os britânicos haviam decidido por 52% dos votos em um polêmico referendo de junho de 2016.

No entanto, durante onze meses, o país viveu o chamado "período de transição", durante o qual continuou a aplicar as regras europeias enquanto negociava a sua futura relação com os seus 27 antigos parceiros.

Impedida pela pandemia do coronavírus e pela resolução de Londres de "recuperar sua total soberania" e pela UE de "proteger o mercado único", a negociação parecia condenada em várias ocasiões.

Porém, em 24 de dezembro, horas antes da véspera de Natal, acabou dando frutos: a façanha de chegar ao acordo de livre comércio mais completo e abrangente possível no prazo recorde de dez meses, em vez dos vários anos que esses acordos costumam exigir.

Com ele, a UE oferece ao seu ex-parceiro acesso sem precedentes sem tarifas e sem cotas ao seu enorme mercado de 450 milhões de consumidores em troca do compromisso do Reino Unido de respeitar uma série de regras que irão evoluir ao longo do tempo sobre o meio ambiente, trabalho e direitos fiscais para evitar qualquer concorrência desleal.

Isso evitará que o caos se instale nas fronteiras britânicas às 11:00 GMT (20h, Brasília), meia-noite na Europa continental, seus portos sejam bloqueados pelo acúmulo de cargas sujeitas a procedimentos aduaneiros deixando o Reino em escassez de produtos em meio a um terceiro pelo alta dos casos de coronavírus.

No entanto, apesar do acordo, a burocracia vai aumentar e os despachantes aduaneiros de Dover, principal porto britânico no Canal da Mancha, estão preocupados com os novos procedimentos.

Olhando para o futuro

Devido à pandemia, não haverá comemorações. Só o Big Ben, o imenso sino da torre norte do Parlamento britânico, em restauração desde 2017, excepcionalmente quebrará o silêncio para tocar na virada e também uma hora antes, em um dos testes de seu mecanismo.

Os desafios agora são consideráveis para o governo Johnson, que prometeu dar ao Reino Unido um novo lugar no mundo, uma ideia resumida sob o slogan do "Reino Unido global".

No entanto, ele está prestes a perder um aliado poderoso com a saída de Donald Trump, um apoiador do Brexit que será substituído na Casa Branca pelo democrata mais pró-europeu Joe Biden.

No nível nacional, o executivo conservador deve se esforçar para reunificar os britânicos, divididos por um Brexit que contrariou a Escócia e a Irlanda do Norte.

“Deixamos um lugar vazio à mesa na Europa” mas “não ficará vazio por muito tempo”, ameaçou na quarta-feira o deputado escocês pró-independência Ian Blackford, cujo partido, o SNP, exige um novo referendo sobre autodeterminação, depois do vencido em 2014, com a esperança de poder reintegrar a UE como um Estado independente.

Desde sua entrada na Comunidade Econômica Europeia em 1973, a relação britânica com o bloco tem sido marcada por conflitos.

Mais interessado na integração econômica do que política, Londres se recusou em 1985 a participar dos acordos de Schengen que permitem a circulação de pessoas sem controle de passaporte e em 1993 na moeda única europeia, o euro.

Ele também lutou para contribuir menos para o orçamento comum. Agora, a UE perde definitivamente seu primeiro membro e com ele 66 milhões de pessoas e uma economia de 2,85 trilhões de dólares.

E vence o medo de que outros nacionalismos populistas sejam tentados a seguir o exemplo. Ao mesmo tempo, livre dos freios britânicos, poderá continuar trabalhando em seu projeto de maior integração política.

"Foi um longo caminho. É hora de deixar o Brexit para trás. Nosso futuro se constrói na Europa", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta quarta-feira.

Publicar, curtir, comentar e compartilhar tornaram-se vitais no cotidiano de parte da população. Devido à pandemia da covid-19, o distanciamento social forçou a sociedade a desacelerar. Por outro lado, a utilização da internet e das redes sociais se intensificou.

Os nativos digitais já nasceram imersos nas redes, que ajudam as pessoas a se manterem informadas, bem como interferem na vida delas. Segundo pesquisa realizada pela empresa britânica GlobalWebIndex, o Brasil é o segundo país, no ranking mundial que mais gasta tempo com mídias sociais, em média são 225 minutos por dia, em dados de 2019. Perde apenas para as Filipinas, com 241 minutos por dia.

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A universitária de Agronomia Ana Yasmin Gonçalves, de 20 anos, relata que passa praticamente o dia inteiro nas redes sociais. "Porque quase todas as coisas a gente resolve, hoje em dia, pelas redes sociais. Até mesmo o contato que a gente tem com empresas é através do Whatsapp, por exemplo”, diz.

Essa realidade pode ser vista também nas rodas de conversas, nas quais não é estranho escutar sobre uma publicação interessante, o like nas fotos de amigos ou o “cancelamento” daquele famoso. No entanto, engana-se quem pensa que as mídias sociais são usadas apenas para o entretenimento. É o que acontece com Tayssa Zucchetto, universitária de Relações Internacionais, de 20 anos. “Eu busco manter contato com pessoas que não consigo mais ver tanto, [busco] conexões profissionais (pelo LinkedIn). E me manter a par de notícias e ocorrências que não circulam na grande mídia. Bem como para interagir com pessoas de gostos semelhantes”, conta.

A utilização de redes sociais pelo público é expressiva na chamada geração Z, os nascidos entre 1995 e 2010, conforme estudos do Fórum Econômico Mundial (2019). Pesquisa realizada pela Chicago Booth School of Business indica que o Facebook, Twitter e outras redes sociais têm capacidade de viciar superior ao cigarro ou ao álcool. Tendo isso em vista, a rede social tem forte impacto na formação dos jovens.

“É nas redes sociais que estão os ‘grupinhos’ ou as ‘tribos’ dos jovens de gerações passadas. O que ocorria em termos de socialização no ambiente físico, agora, se estende ao digital. Nesse sentido, redes sociais podem tanto fornecer aquela boa companhia, que inspira e faz um jovem descobrir seus talentos, como também podem fornecer as tão temidas más companhias”, explica o professor Hernando Borges Neves Filho, doutor em Psicologia Experimental e pesquisador na Universidade Estadual de Londrina (UEL), autor do livro "Criatividade: suas origens e produtos sob uma nova perspectiva comportamental”, pela Imagine Publicações.

Do mesmo modo, os influenciadores digitais têm uma parcela significativa desse impacto. Ao estabelecer formas de vestir-se, comer e se comportar, essas pessoas tornam-se “como faróis, formadores de opinião, que ditam a discussão, a onda do momento no mar de informações que é a internet”, declara o professor.

De acordo com pesquisa feita pelo Instituto QualiBest e pela empresa Spark, especialista em marketing de influência digital, cerca de 76% dos usuários brasileiros compraram produtos ou serviços baseados nas recomendações de influenciadores digitais.

Por esse motivo, os influenciadores digitais devem ser cuidadosos nas escolhas dos conteúdos e nas abordagens. “Influenciadores responsáveis, ou aqueles que podemos julgar responsáveis, precisam sempre avaliar seu conteúdo com relação ao que ele contribui pra nossa cultura, pra nossa sociedade. É uma grande responsabilidade”, afirma o psicólogo Hernando Borges.

“Eu acompanho diversos influenciadores, principalmente os de formação de opinião. O impacto que eles têm na formação dos jovens é muito grande e, infelizmente, nem todos tem uma mensagem de tolerância a passar”, aponta Ana Yasmin.

O professor alerta também que, por ser uma parte constante da vida, as mídias sociais são capazes de acarretar problemas de saúde mental. “Redes sociais podem potencializar ansiedades e inseguranças, e empobrecer nossa socialização nos mantendo em ‘bolhas’ mantidas por algoritmos”, adverte.

“Já me trouxe muito transtorno, principalmente pelo cyberbullying. E a pressão que é feita para você consumir notícia, sobretudo na época em que os casos de covid-19 estavam no pico máximo. Tive que desinstalar quase todas as redes para me afastar do excesso de informação”, relata Ana Yasmin.

Algo parecido já ocorreu com Emilly Sofia Rodrigues de 17 anos, estudante do Ensino Médio. “Na maioria das vezes, [a rede social] ocupava bastante meu tempo e resultava em estresse e ansiedade”, diz.

Alerta aos pais e responsáveis

Tanto quanto o mundo real, o ambiente virtual apresenta vários perigos. Como no conto de fadas de João e Maria, deixar os mais jovens, menores de idade, sem a supervisão de um responsável, significa expô-los a encontrar uma “casa de doces”, atraente à primeira vista, mas que pode abrigar grandes ameaças. Logo, é necessário que os responsáveis estejam atentos ao tipo de conteúdo que as crianças e adolescentes consomem e com quem falam na internet. “O bom uso da internet e das redes sociais vem do entendimento de seu funcionamento, função e consequências. Uma maneira de desenvolver isso com uma criança é explorar a rede social junto com ela, em um ambiente seguro e de aprendizado”, relata o psicólogo e professor Hernando Borges.

Na pandemia, o tempo de exposição dos jovens às redes sociais aumenta e é importante ficar em alerta. A estudante Emilly Sofia afirma que usava de forma excessiva a rede social, o que era muito prejudicial. “Avalie o tempo gasto na tela e a qualidade desse tempo. Se é uma atividade que consome boa parte do dia da pessoa, inclusive atrapalhando a rotina ou compromissos, tem um problema”, aconselha o psicólogo Hernando Borges.

Em um artigo publicado na revista The Atlantic, a psicóloga americana Jean M. Twenge, que estuda as diferenças geracionais, declarou que quanto mais tempo os adolescentes passam olhando para as telas, maior é a probabilidade de relatarem sintomas de depressão.

Vale lembrar que redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter têm idade mínima de uso de 13 anos. No entanto, mais do que apenas a idade é necessário possuir maturidade e responsabilidade. “O recomendado é que seja em alguma idade em que o jovem já possa entender as responsabilidades e consequências de uma rede social, e mais importante, que isso seja feito após conscientizar esse jovem de como é o uso dessas redes, e como elas funcionam”, recomenda o psicólogo.

O outro lado da moeda

Fala-se tanto dos prejuízos que as redes sociais podem causar. Porém, como tudo na vida, elas também apresentam vantagens. Nas redes sociais as pessoas estão abertas a um mundo de novas conexões, através delas agora é possível mobilizar pessoas, organizar manifestações e divulgar conteúdos informativos de qualidade. Bem como dar voz aqueles que, em outros tempos, não teriam espaço nas grandes mídias.

“As redes sociais são capazes de conectar o mundo e diferentes pessoas, bem como põem à nossa disposição uma grande quantidade de informações”, diz Tayssa Zucchetto.

Pelo contexto da pandemia, em que as pessoas precisam praticar o distanciamento social, as redes sociais também as ajudam a manterem contato, estarem conectadas, sentindo-se menos solitárias. “As redes sociais aproximam pessoas, em geral em torno de temas e interesses. Redes sociais podem ser ambientes de crescimento, de aprendizado e de desenvolver a empatia e trocar experiências, tudo depende do seu uso”, observa o psicólogo Hernando Borges.

Por Carolina Albuquerque e Even Oliveira.

 

Neste domingo (8), o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, afirmou que acredita que pode desenvolver relações construtivas com os Estados Unidos após a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas.

Apesar de o resultado oficial da eleição presidencial dos EUA de 2020 ainda não ter sido anunciado, todos os principais meios de comunicação dos EUA já apontaram a vitória de Biden, que também declarou vitória na noite do sábado (7). Diversos líderes mundiais já parabenizaram Biden pelo êxito, inclusive a liderança cubana.

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"Reconhecemos que o povo dos Estados Unidos escolheu uma nova direção na eleição presidencial. Acreditamos na possibilidade de termos relações bilaterais construtivas e com respeito às nossas diferenças”, tuitou Díaz-Canel.

As relações entre Cuba e EUA são tensas há décadas. Desde a vitória dos revolucionários cubanos sobre o regime apoiado pelos Estados Unidos na ilha caribenha, Washington rompeu relações diplomáticas com Cuba e impôs um embargo comercial ao país, ainda na década de 1960.

Apesar disso, Washington e Havana expressaram intenções de começar a trabalhar pela normalização das relações bilaterais em 2014. Como resultado, diversas restrições impostas a Cuba foram amenizadas pelo então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cujo vice-presidente era Joe Biden.

Com a chegada de Donald Trump à Casa Branca houve um endurecimento dessa política, com a imposição de restrições de viagens e a ampliação do embargo econômico, além da imposição de sanções contra Raúl Castro, líder do Partido Comunista de Cuba, por supostas violações de direitos humanos e por apoio à liderança venezuelana.

Da Sputnik Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nessa quinta-feira (3), que passará a negociar com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, proibiu o diálogo dele, Maia, com os secretários da área econômica.

Procurado, o Ministério da Economia informou que não vai comentar o assunto.

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Maia deu as declarações em entrevista à GloboNews, logo após ter recebido a proposta de reforma administrativa do governo. A entrega foi feita pelo ministro Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e os líderes do governo. "O senhor tem conversado com a equipe econômica? Por que a ausência do ministro da Economia?", indagou o jornalista.

"Eu não tenho conversado com o ministro Paulo Guedes, ele tem proibido a equipe econômica de conversar comigo. Ontem, a gente tinha um almoço com o Esteves e com o secretário do Tesouro para tratar do Plano Mansueto, e os secretários foram proibidos de ir à reunião", respondeu Maia.

"Então, decidi que a relação da presidência da Câmara será com o ministro Ramos, e o ministro Ramos conversa com a equipe econômica, para não criar constrangimento mais para ninguém. Mas isso não vai atrapalhar os nossos trabalhos, de forma nenhuma", acrescentou.

Questionado, então, se está encerrada a interlocução com Guedes, Maia respondeu: "Foi encerrada a interlocução."

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu romper relações com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Maia anunciou que, a partir de agora, passará a tratar com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, sobre votações importantes, como a reforma administrativa, porque Guedes proibiu o diálogo dele com os secretários da área econômica.

Maia deu a declaração logo após ter recebido a proposta de reforma administrativa do governo das mãos do ministro da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, que representou o presidente Jair Bolsonaro - em viagem pelo interior de São Paulo. Ali mesmo, o presidente da Câmara tornou público o novo confronto com Guedes e contou que o ministro proibiu integrantes da equipe econômica de dialogar diretamente com ele.

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"Eu não tenho conversado com o ministro Paulo Guedes. Ele tem proibido a equipe econômica de conversar comigo. Ontem (anteontem), a gente tinha um almoço com o Esteves (Colnago, chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais) e com o secretário do Tesouro (Bruno Funchal) para tratar do Plano Mansueto, e os secretários foram proibidos de ir à reunião", disse Maia em entrevista à GloboNews.

O almoço, que seria na casa do presidente da Câmara, acabou cancelado. "Foi encerrada a interlocução", disse ele. Sem esconder a briga, Maia afirmou que suas tratativas, agora, serão com Ramos, mesmo em assuntos econômicos. "Ramos tem sido um aliado da Câmara dos Deputados, fundamental nas últimas votações, como a Lei do Gás. (...) Então, decidi que a relação da presidência da Câmara será com o ministro Ramos, e o ministro Ramos conversa com a equipe econômica, para não criar constrangimento mais para ninguém. Mas isso não vai atrapalhar os nossos trabalhos, de forma nenhuma", afirmou.

A cerimônia de entrega da reforma administrativa havia sido planejada pelo governo para marcar um momento bom do relacionamento entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Lá estavam também os líderes do governo e Maia fez questão de agradecer Bolsonaro e alguns ministros, mas em nenhum momento citou Guedes. "Parabenizo pela correta decisão de encaminhar reforma que vai no ponto correto", afirmou ele. Logo depois, porém, tornou pública a queda de braço com Guedes.

Procurado, o Ministério da Economia informou que não comentará o assunto. Nos bastidores, o clima é tenso com comentários de que Maia "apunhala pelas costas". Em conversas reservadas, alguns auxiliares de Guedes fizeram questão de lembrar, no entanto, que o tempo do presidente da Câmara "está acabando". Outros, no entanto, tentaram colocar panos quentes no desentendimento, sob o argumento de que, com a mudança na liderança do governo na Câmara, agora nas mãos de Ricardo Barros (Progressistas-PR), a ponte com o Planalto se fortaleceu.

A relação entre Maia e Guedes ficou estremecida durante a reforma da Previdência, mas se deteriorou ainda mais com a pandemia do coronavírus. Em abril, os dois deixaram de se falar. O presidente da Câmara mantinha, então, contado com Esteves Colnago, com o secretário especial de Previdência Bruno Bianco, e com o então secretário do Tesouro, Mansueto Almeida. O Estadão apurou que Guedes, àquela época, já havia determinado à sua equipe que se mantivesse afastada de Maia.

O chefe da Economia nunca gostou da proximidade do presidente da Câmara com Mansueto. Maia, por sua vez, acha que Guedes quer afrontá-lo, fazendo afagos ao deputado Arthur Lira (AL), líder do Progressistas e comandante do Centrão que está de olho em sua cadeira na Câmara.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em depoimento, o filho adotivo da pastora e deputada federal Flordelis, revelou que ela visitava seu quarto para fazer sexo com ele. De acordo com o homem, a parlamentar também oferecia as filhas para que fizessem sexo com pastores estrangeiros convidados a sua casa. As informações são da GloboNews.

A Polícia Civil concluiu que a deputada Flodelis foi a mandante do homicídio de seu marido, o pastor Anderson do Carmo. O executor do crime foi o filho biológico da deputada, Flávio do Santos Rodrigues. Já filho adotivo do casal, Lucas César dos Santos, foi apontado como a pessoa que comprou a arma.

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Eduardo Costa não teve papas na língua ao falar, em entrevista para a coluna de Leo Dias, sobre a polêmica de ter feito sexo com menores de idade. Depois do assunto ter repercutido na web, o cantor sertanejo esclareceu:

"Foram duas. Mas eram namoradas. Em uma das situações, eu tinha 22 anos, ela 14 e namoramos por cinco anos. Na outra situação eu tinha 15 e namoramos por quatro anos. Foram namoradas muito importantes e que fazem parte da minha vida até hoje", disse ele.

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O artista, que já se relacionou com Antonia Fontenelle, ponderou que hoje em dia não teria mais essa atitude. "Hoje jamais vou ficar com uma menor de idade, até porque hoje sou um senhor e tenho uma filha de 13 anos...".

Apesar da afirmação, Eduardo Costa se justificou e disse que é mal interpretado por suas declarações. Em tom de brincadeira, falou sobre a possibilidade de se apaixonar por uma menina de 16 anos de idade.

"As pessoas levam o que a gente fala por um caminho totalmente diferente do que a gente quis dizer. Sou um cara totalmente respeitador. Sei que existem leis para serem cumpridas e eu sou um cumpridor das leis. E se eu me apaixonar por uma menina de 16 anos, vou a casa dela, conversar com pai dela e pronto. Quem sabe minha esposa ainda nem nasceu!?".

Para falar sobre a educação sexual da filha, Maria Eduarda, ele relembrou que foi casado com uma mulher de 60 anos de idade, enquanto ele tinha 26. "Hoje as meninas começam a namorar cedo. Para minha filha, por exemplo, já dou conselhos sobre sexo, converso com ela abertamente sobre isso. Não quero criar uma filha alienada. Quero que ela esteja preparada para decidir sobre as lições que o mundo colocar para ela. Quero que ela tenha um namorado e que saiba o que esta fazendo quando tiver relação sexual com ele. E que faça quando ela tiver vontade e não quando o cara tiver vontade. Claro que quero conhecer o namorado, independente da idade dele e dela. Amor a gente não escolhe. Seria tão bom se a gente escolhesse quem a gente ama. Quando eu tinha 26 anos eu casei com uma mulher de 60".

A nova ministra das Relações Exteriores da Bolívia, Karen Longaric, anunciou nesta sexta-feira (15) o rompimento das relações com o governo de Nicolás Maduro na Venezuela, a retirada da União de Nações sul-americanas (Unasul) e da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) e a saída de médicos cubanos do país, em uma mudança de 180 graus em relação à política exterior empregada por quase 14 anos pelo ex-presidente Evo Morales.

A ministra disse em uma coletiva de imprensa que a Bolívia deixará a Unasul porque, na verdade, o "o bloco não funciona mais, já não existe e não serve".

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"Não somos mais a Alba", disse ela sem maiores explicações, acrescentando que o embaixador venezuelano na Bolívia será declarado persona non grata.

A presidente interina, Jeanine Áñez, já havia antecipado que seu governo de transição reconheceria o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela e tinha pedido que ele enviasse um embaixador à Bolívia.

A ministra das Relações Exteriores disse, também, que o novo governo boliviano enviou uma queixa ao México por "pronunciamentos hostis" que o ex-presidente Morales faz desde que se exilou em solo mexicano. Fonte: Associated Press.

Ministério de Relações Exteriores do Brasil afirmou nesta sexta-feira (24) que defende uma auditoria completa do primeiro turno, proposta pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

O Itamaraty anunciou o posicionamento do governo brasileiro em uma nota oficial publicada no Twitter.

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Evo Morales conseguiu se reeleger no primeiro turno ao conseguir 47,07% dos votos, uma diferença superior aos dez pontos percentuais exigidos no país em relação ao segundo colocado, Carlos Mesa, que obteve 36,1% dos votos com 99,99% das urnas apuradas.

A apuração do processo eleitoral boliviano ficou sob suspeita de fraude principalmente depois de uma interrupção no sistema de transmissão dos resultados.

A OEA se colocou à disposição para fazer a auditoria do primeiro turno das eleições.

O órgão sugeriu que, mesmo com o resultado apontado pela apuração, a Bolívia passasse por um segundo turno.

Da Sputnik Brasil

Venezuela e Rússia renovaram, no sábado (5), contratos de "apoio e assessoria" em matéria militar e energética que incluem a participação de empresas russas no país sul-americano - anunciou o presidente Nicolás Maduro.

"Renovamos todos os contratos de apoio, assessoria e avanço no aspecto técnico militar", disse o presidente, após se despedir do vice-primeiro-ministro russo, Yury Borisov, com quem se reuniu mais cedo.

Embora não tenha dado detalhes sobre os acordos firmados, Maduro destacou que incluem a "participação de empresas russas em todas as áreas da produção estratégica", como agrícola e de petróleo e gás.

"A cooperação técnico-militar caminha de acordo com o cronograma, de maneira perfeita", acrescentou o presidente venezuelano, segundo a emissora pública de televisão.

A Rússia é um dos principais aliados internacionais de Caracas - junto com China, Cuba e Turquia - e é seu segundo maior credor, depois dos chineses.

Na semana passada, o presidente venezuelano fez uma visita oficial ao Kremlin, na qual foi recebido por Putin.

Segundo Maduro, na ocasião, Moscou ratificou seu apoio para fortalecer a "capacidade técnica de defesa" venezuelana.

A modelo trans Rafaela Belluci promete contar detalhes da vida pessoal em sua biografia. Sem data prevista para lançar o livro, Rafaela vai abordar temas que movimentaram sua vida, como tráfico de pessoas, festas privadas e relacionamentos com jogadores.

Relatando encontros com os craques do futebol, Rafaela afirma que não vai citar nomes. Em 2006, a loira engatou um romance secreto com um jogador da seleção italiana. De acordo com Rafaela, os leitores ficarão sabendo das fantasias sexuais que ela fazia com os famosos.

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Entre as pessoas que passaram na vida de Rafaela, está um empresário que chegou a ser preso pela operação Lava Jato. A biografia também revelará as experiências de Rafaela em 12 países da Europa, 67 cidades brasileiras e alguns países da América Latina.

As medidas recentes dos Estados Unidos contra Cuba, que dificultam investimentos estrangeiros na ilha e restringem o envio de remessas, pretendem "asfixiar" sua economia para que o governo socialista ceda posições, afirmou nesta quinta-feira o chanceler Bruno Rodríguez.

"A meta declarada é asfixiar a economia e castigar o povo cubano em seu conjunto com a finalidade de arrancar concessões políticas de nosso governo", declarou o ministro, em entrevista coletiva.

"Apesar do inquestionável impacto econômico" dessas medidas, "não poderão mover em um grau a firme determinação de resistência" de Cuba, garantiu.

O governo de Donald Trump aplicará a partir de 2 de maio um trecho de uma lei de 1996 que habilita tribunais federais dos Estados Unidos a receber processos contra empresas estrangeiras que gerem bens confiscados depois de 1959.

Trata-se do capítulo III da Lei Helms-Burton, que provocou reação de parceiros de Cuba, principalmente europeus, que rejeitam a medida e disseram aos Estados Unidos que têm ferramentas para contra-atacar.

De acordo com o chanceler, Washington procura reforçar o bloqueio que aplica à ilha desde 1962.

Washington justifica suas ações devido à suposta falta de "liberdades fundamentais" na ilha, segundo um tuíte de sua embaixada em Havana.

Também rejeita o respaldo que Cuba outorga a Nicolás Maduro na Venezuela, que Trump procura tirar do poder.

O chanceler reiterou seu apelo à comunidade internacional para intervir ante a "insensatez e irresponsabilidade" do governo de Trump.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou neste sábado o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia, dado o apoio dado pelo governo de Ivan Duque ao líder da oposição venezuelana Juan Guaidó em sua tentativa de entregar ajuda humanitária.

"Eu decidi romper todas as relações políticas e diplomáticas com o governo fascista da Colômbia e todos os seus embaixadores e cônsules devem partir em 24 horas da Venezuela. Fora daqui, oligarquia!", afirmou Maduro ante uma grande manifestação em Caracas.

O presidente socialista disse que "nunca um governo colombiano caiu tão baixo".

"Você é o diabo, Iván Duque. Você é o diabo, e você secará por se meter com a Venezuela. Vade retro satanás, fora daqui, diabo!", proclamou ainda.

"Estamos esperando pelo senhor fantoche palhaço, fantoche do imperialismo americano e mendigo", disse Maduro, referindo-se a Guaidó, que está na cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela.

Neste sábado, grandes tumultos irromperam em duas pontes ao longo da fronteira da Venezuela com a Colômbia, depois que quatro caminhões e manifestantes tentaram romper o bloqueio militar para obter ajuda humanitária, disseram jornalistas da AFP.

Militares e policiais venezuelanos usaram bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, deixando pelo menos uma dúzia de feridos nas pontes Simón Bolívar e Santander, que ligam as cidades de San Antonio e Ureña (Venezuela) e Cúcuta (Colômbia).

Simone e Simaria irão passar a virada de ano com a relação estremecida, segundo o site Extra. A dupla, que enfrentou dificuldades na carreira durante 2018 devido aos problemas de saúde de Simaria, o que fez com que Simone tenha, inclusive, realizado alguns shows sozinha, irá passar o Réveillon separada. Enquanto Simaria está na Espanha junto com a família do marido e Simone passará nos Estados Unidos.

O afastamento da dupla parece ter um pivô: o marido de Simone, Kaká Diniz. O ex-piloto de avião e agora empresário de artistas não se dá bem com Simaria e está muito envolvido nas decisões profissionais da carreira das irmãs. Além disso, Kaká se encantou com o mundo artístico e tem aumentado o patrimônio da família, agenciando comediantes como Tirulipa.

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Além disso, Simaria tem cultivado desafetos no meio - inclusive com Anitta - enquanto Simone é mais simpática e acaba ouvindo reclamações pela personalidade da irmã. Um time envolvendo empresários e assessores das cantoras está fazendo de tudo para manter a dupla unida.

O Fundo Amazônia receberá do governo da Noruega uma doação de US$ 70 milhões. Conforme anúncio feito nesta terça-feira (4) pelo Ministério do Meio Ambiente, o aporte será realizado considerando que as emissões de carbono foram reduzidas no Brasil com a queda no desmatamento da Amazônia no ano passado.

A Noruega é o maior doador do Fundo Amazônia, criado em 2008 para apoiar iniciativas que incentivam a redução do desmatamento e o uso sustentável dos recursos naturais do bioma e beneficiam as populações que vivem na região.

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No ano passado, o governo da Noruega doou US$ 41,8 milhões ao Fundo Amazônia. Na época, o Brasil apresentou os índices de desmatamento na região caíram 12% em relação a 2016.

A doação deste ano não levou em conta ainda o aumento de quase 14% da área desmatada registrada até julho deste ano e divulgada no mês passado. (link).

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o apoio da Noruega possibilitou o aumento do controle contra atividades que têm impacto no desmatamento ilegal na Amazônia, como extração ilegal de madeira e mineração de ouro.

A pasta informou ainda que a redução do desmatamento nos anos anteriores evitou a emissão de mais de 4,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. O volume corresponde a quase 100 vezes as emissões anuais da Noruega.

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