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Preta Gil falou sobre o fim do casamento com Rodrigo Godoy, durante entrevista. A cantora revelou que se separou do personal trainer antes de descobrir que estava sendo traída. Ela disse ainda que foi abandonada pelo ex-marido após receber o diagnóstico de câncer. 

Preta recebeu o diagnóstico de câncer de intestino em janeiro deste ano. Ela relembrou que Rodrigo saía muito de casa e a deixava sozinha na fase inicial do tratamento. "Ele não cuidou (de mim). Faço questão de falar isso porque essa é a realidade de várias mulheres no Brasil", disse.

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A cantora também falou que, enquanto se tratava, o ex a deixou “largada” em casa. "Eu me separei dele antes de descobrir a traição, porque ele me abandonou com câncer. Ele saía, ficava em casa largada, meus amigos começaram a perceber", continuou a artista.

 

Com apenas duas reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - uma ainda durante o governo de transição -, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já conseguiu identificar uma grande diferença entre o petista e o antecessor, Jair Bolsonaro, que o escolheu para comandar a autoridade monetária. Lula é melhor ouvinte do que o ex-presidente, conforme relatou ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, exibido na madrugada desta terça-feira (3).

"Eu só conversei com Lula duas vezes. Uma no final do ano passado (durante o governo transição) e agora mais recentemente. Lula gasta mais tempo prestando atenção no que você fala e dedica mais tempo, tem mais paciência para as conversas", descreveu Campos Neto, que se reuniu com o presidente pela primeira vez depois da posse na semana passada, após quase nove meses de mandato. "Bolsonaro era mais rápido. Eu sempre sabia que, quando tinha uma conversa com Bolsonaro, eu tinha três minutos para falar alguma coisa. Depois ia ser mais difícil porque ele ficava mais disperso", relatou.

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O presidente do BC disse que aprendeu a identificar e a se comunicar de acordo com a característica de cada um deles. O encontro no Palácio do Planalto com Lula durou 1h30 e Campos Neto disse que, nesta reunião, ouviu mais do que falou. "Achei que, desta vez, era mais importante ouvir mais e falar menos", disse ele, que foi muito criticado por Lula durante o ano por demorar a iniciar os cortes da taxa básica de juros.

Nesse período de críticas, Lula chegou a chamar Campos Neto de "esse rapaz", "esse cidadão", e o descreveu como alguém que não entendia muito do Brasil e dos brasileiros.

O comandante da autoridade monetária diz ser "possível" que outras reuniões aconteçam, mas explicou que nada ficou previamente marcado.

Campos Neto voltou a dizer que, desde o começo do atual mandato, sempre se colocou à disposição para conversar com Lula e que decidiu mandar um ofício solicitando um encontro para ter registro e não deixar parecer que fosse uma resistência de sua parte. "O presidente da República é o presidente da República, é importante a gente conversar, ouvir o outro lado", justificou.

O jornalista Pedro Bial perguntou como Campos Neto usou o tempo durante os 68 minutos em que aguardava numa antessala antes de ser atendido por Lula. O presidente do BC disse que "não foi tudo isso, não", mas que conversou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros interlocutores.

Haddad foi quem fez a aproximação entre as partes. "Tenho um relacionamento muito bom com o ministro Haddad", disse Campos Neto.

Diferenças de governo

Apesar disso, o presidente do BC pontuou que se trata de um governo com uma visão diferente sobre como lidar com as questões em relação ao anterior. "É um governo que, por construção, tem pessoas que pensam de forma diferente, mas estão tentando chegar num lugar comum, que é melhorar a vida dos brasileiros", disse.

"Obviamente, a gente não vai pensar igual em tudo, mas a gente está bem alinhado. A gente sempre esteve bem alinhado", continuou Campos Neto, acrescentando que, no início do mandato, havia mais ruído entre as partes, mas que o tempo se mostrou como o melhor remédio.

Missão difícil na área fiscal

O presidente do BC também disse estar ciente de que o trabalho do ministro é difícil, assim como o de cortar gastos.

Ele não deu esse exemplo, mas tem sofrido uma dicotomia ao pedir uma gestão austera do fiscal ao mesmo tempo que se depara com os servidores do BC em greve, reivindicando aumento de salários. "Sei que cortar gastos é difícil. É muito fácil falar e é difícil cortar."

Depois, o presidente do BC disse que um país é como uma pessoa e voltou a defender um cuidado na área fiscal. "Se você está endividada e não controla seus gastos, o banco vai olhar seu histórico de crédito e vai te cobrar mais caro. Então, precisa mudar a forma de fazer a mesma coisa até mudar e voltar ao padrão. Um governo tem mais dificuldade de se ajustar do que uma pessoa ou uma empresa", exemplificou.

De acordo com ele, há um consenso de que não se consegue fazer o País crescer de forma sustentável apenas com o governo e que é possível ter "um equilíbrio bastante saudável entre o social e o fiscal". "Como fazer isso de forma eficiente? Essa é a chave da questão."

Gestão Bolsonaro

Sobre a gestão anterior, Campos Neto garantiu que Bolsonaro sempre lhe deu liberdade de atuação. "Nunca me ligou para reclamar de nada. Nunca interferiu em nada, zero. No começo (do governo), eu disse que só precisava de uma coisa: autonomia e que, sem isso, eu não ficaria", afirmou.

Ele lembrou que elevou a taxa de juros durante o processo eleitoral e que sentia uma "pressão periférica" pela condução do aperto monetário. "Eu até achei que ele (Bolsonaro) ia ficar chateado. Conversei com ele uma vez e ele me disse assim: 'confio no seu trabalho, segue aí'."

Autonomia

Salientando que a inflação é uma variável "muito perversa", Campos Neto defendeu sua forma de trabalhar e afirmou que a autonomia é necessária para fazer um trabalho técnico e independente do momento político. Lula e o PT já criticaram a transformação do BC em uma autarquia autônoma. "O ciclo da economia é diferente do da política", observou o banqueiro central.

Ele voltou a defender a autonomia da instituição, lembrando que o tema foi debatido no Congresso e que até chegou ao Judiciário. "Entendo que o presidente foi eleito democraticamente. Democracia é a chave de tudo, é a coisa mais importante."

Renúncia não é cogitada

Em relação ao futuro, o presidente da autoridade monetária repetiu que não cogita renunciar antes do fim do seu mandato - que expira em dezembro do ano que vem - e tampouco algum tipo de reeleição para o cargo ou alguma candidatura política. "Disse isso desde o primeiro dia que entrei", reforçou.

Campos Neto afirmou que, ao deixar o BC, trabalhará com algo que envolva dois assuntos que gosta: tecnologia e finanças. "Vai ser alguma coisa nesse mundo", adiantou.

Em coletiva de imprensa do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, negou-se nesta quinta-feira, 28, a comentar os detalhes da sua primeira reunião oficial com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida na quarta-feira, 27. Segundo Campos Neto, ficou combinado entre eles e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de não comentar sobre o encontro.

Apesar disso, o presidente do BC disse que "concorda integralmente" com o que foi dito por Haddad após a reunião. "Concordo integralmente com o relato de Haddad sobre a reunião de ontem com Lula."

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O ministro disse na quarta-feira, após o encontro, que os participantes não conversaram de tópicos específicos, e apontou a agenda como um encontro institucional, de "construção de relação" e de pactuação em torno de "conversas periódicas".

Segundo Haddad, Lula deixou claro no encontro o respeito pela instituição do BC.

"E a reciprocidade foi muito boa por parte do Roberto. Foi conversa de alto nível", disse Haddad. "Excelente, de trabalho, muito produtiva, cordial. Lula recebeu bem, conversa transcorreu muito bem", acrescentou o ministro.

A viúva de Filipe do Nascimento, garçom de 22 anos e uma das 16 pessoas mortas pela Polícia Militar durante a Operação Escudo na Baixada Santista, afirmou ter mudado de Estado após a morte do marido. Em entrevista ao Fantástico deste domingo (6), ela refutou a versão de que o assassinato teria resultado de um confronto entre o marido e os policiais.

"O vizinho falou assim para mim: 'eu vi quando o policial pegou teu marido, jogou lá dentro da casa e lá deram três tiros", disse a viúva ao programa. Segundo ela, policiais militares estiveram no barraco em que ela vivia com Filipe, na comunidade Morrinhos 4, no Guarujá (SP), olharam os documentos do marido e depois voltaram ao local.

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Filipe teria sido executado em outro barraco, a cerca de 30 metros do local onde morava, segundo a versão da viúva. Ela afirma que ele não possuía arma de fogo e que foi capturado quando pegou uma bicicleta para ir ao supermercado comprar macarrão.

"Eu vi um policial pegando a bicicleta e jogou dentro do mangue. Eu falei: 'Policial, essa bicicleta é minha'. A gente era pobre, mas não era traficante. A gente não era ladrão. A gente não era assassino", afirmou ela.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo confirmou que Filipe não possuía antecedentes criminais. Ele era de Pernambuco, trabalhava como garçom em um quiosque da Praia das Astúrias, no Guarujá, e sonhava em ser influenciador.

"A gente ficava tirando um barato, ficava falando que ia ser famosinho. Não chegava problema dele pra mim", afirmou o ex-patrão de Filipe, Douglas Brito, também ao Fantástico.

Operação Escudo

A Operação Escudo foi iniciada no último dia 28, em resposta ao assassinato do soldado Patrick Bastos dos Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). Desde então, ela resultou em 16 mortes causadas por policiais e já é a mais letal do Estado desde 2006.

A ação policial na Baixada Santista tem sido alvo de uma série de denúncias de agressões e torturas, que ainda estão sendo apuradas. A quantidade de relatos chama a atenção de órgãos de controle. Na última semana, a Defensoria Pública do Estado pediu o "fim imediato" da ação policial no Guarujá e que todos os agentes envolvidos nas 16 mortes de civis sejam temporariamente afastados.

A versão da SSP afirma que as mortes decorreram de conflitos e que os casos são investigados. Em um balanço parcial divulgado neste domingo, a pasta informou que a Operação Escudo já resultou em 160 prisões e na apreensão de quase 480 quilos de drogas ilícitas.

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A frieza com a qual o administrador Guilherme José Lira dos Santos teria lidado com a morte da ex-esposa, que faleceu em um acidente de carro provocado por ele, é um dos principais motivos para a família da vítima acreditar que as circunstâncias da morte de Patrícia Cristina Araújo dos Santos configuram o crime de feminicídio. Patrícia, que era engenheira e mãe de dois filhos, morreu há cerca de quatro anos, no Centro do Recife. O acusado por sua morte é Guilherme, ex-marido, com quem ela viveu por 19 anos.

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O caso é de novembro de 2018. De acordo com a família, a rotina de violência psicológica e física não era de conhecimento dos familiares, pois Patrícia era uma pessoa reservada. Já relatos de amigos mencionam que a vítima passou a viver "um inferno" nos últimos cinco anos de matrimônio, até que a fatalidade aconteceu. Somente após a morte da engenheira é que toda a rede de apoio passou a ter acesso às mensagens e documentos que denunciariam a situação de violência. 

Guilherme é acusado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por homicídio qualificado por motivo torpe e com possível qualificação de feminicídio. A tese se dá levando em consideração não apenas o histórico de abuso do casal, mas também a conduta do réu diante dos fatos.

O acidente ocorreu após cerca de um ano de divórcio. O acusado teria coagido a vítima a entrar em seu carro e então, lançado o veículo contra uma árvore na rua Fernandes Vieira, no bairro da Boa Vista. A mulher faleceu no local, sem direito a socorro por parte do ex-marido, que abandonou a cena do crime. O julgamento do suspeito iniciou nesta segunda-feira (10), no Fórum Desembargador Aureliano, no Recife. 

De acordo com Marcílio Araújo, de 66 anos, tio, amigo e ex-professor de Patrícia, Guilherme ligou para o ex-cunhado, irmão da vítima, para contar do acidente e chegou a dizer que havia "dado ruim" para a ex-companheira. Segundo ele, a indiferença com que Guilherme José Lira dos Santos saiu do carro, se evadiu do local e deixou o corpo de Patrícia sozinho, sem o mínimo de socorro, é apenas um dos indícios de que o crime havia sido planejado.

“Ele foi embora do local do crime. Ligou para o meu sobrinho e disse: ‘olha, eu briguei com a sua irmã dentro do carro, bati numa árvore perto da casa da sua mãe e deu ruim para ela, vai até lá ver o que aconteceu’. Como é que você sofre um acidente e se porta dessa maneira?”, questionou. 

“Se eu tivesse dando carona para uma pessoa qualquer que seja, eu ficaria presente, nervoso, porque de qualquer maneira eu teria que responder por aquela vida. E por que uma pessoa que viveu com ele 19 anos, mãe de dois filhos, ele sairia do local sem nenhum constrangimento? É como se ele tivesse feito o que havia imaginado, planejado. Conseguiu e ponto final, ‘não tenho mais nada para fazer aqui”, complementou Marcílio. 

“Não há nenhuma dúvida”, cravou o tio, sobre o assassinato. “As conversas entre eles nos celulares. A gente leu e tudo leva a crer que foi intencional, até porque ele diz ‘eu vou botar os meninos no carro, vou jogar no poste [o carro] e matá-los, para você ficar com remorso para o resto da sua vida’. Ele tentou suicídio duas vezes. Se ele tenta contra a própria vida, imagina contra a de um terceiro”, complementou Marcílio. 

Se havia alguma dúvida por parte da família se havia sido crime ou acidente, o que não havia, apesar de não saberem o que acontecia, os relatos das amigas confirmam “que a vida dela se tornou um inferno” perto do fim do casamento.

“A conversa, os relatos das amigas que Patrícia diz que a vida se tornou um inferno nos últimos cinco anos porque a pressão psicológica se tornou muito grande já dizem tudo. Só que a gente não sabia de nada porque ela escondia tudo da família. Geralmente as vítimas de feminicídio têm medo de denunciar. Se ela tivesse feito um b.o, a gente provaria que foi assassinado. Mas vai ser provado pela fala das testemunhas, conversa entre eles pelo WhatsApp. Isso [que foi assassinato] eu não tenho dúvida e nunca tive”, afirmou. 

O tio e professor disse, ainda, que soube da notícia pelo enredo de que “Guilherme bateu com o carro na Fernandes Vieira e Patrícia está morta”. “Eu falei: ele bateu, não. Ele jogou o carro contra a árvore. Ele matou ela”, lembrou. “A família espera a condenação máxima. Que ele pague a pena máxima e a expectativa é para que isso sirva de exemplo para que outros feminicidas não façam isso por conta da impunidade. Basta de impunidade no Brasil”. 

Amiga de Patrícia desde 2015, Raissa Ferreira, de 33 anos, esteve junto com a amiga na última saída antes da sua morte. De acordo com Raissa, o relacionamento era conturbado e, desde quando Guilherme entendeu que haveria a separação, começou a perseguir Patrícia e garantiu que daria “a paz que ela queria”.

“Ele a ameaçava no sentido de: ‘vou lhe dar a sua paz’; ‘a gente separou, mas você vai viver em paz’; ‘você vai ter a paz que você quer’. E com isso ele deu a paz que ela queria. No final de semana do dia 4 de novembro estávamos viajando, passamos o final de semana na praia e, quando voltamos, ele colocou ela dentro do carro e meteu o carro na árvore”, relembrou. 

“Era um relacionamento difícil. Ele muito ciumento, possessivo. Não aceitava o final do que viviam. A violência física foi o fato já consumado, mas a violência psicológica, emocional, perseguição, monitoramento da vida dela era frequente. Eu não consigo datar, mas ela passou anos assim com ele: acessando o telefone, invadindo a privacidade dela. Até que ela realmente decidiu separar definitivamente e ele piorou no monitoramento e controle”, contou Ferreira. 

“Ela tinha muito medo dele”, informou a amiga, que acrescentou que Patrícia não achava que Guilherme seria capaz de agredi-la ou matá-la. “Ela não achava que ele seria capaz de fazer o que fez, mas depois ela entendeu e ia na delegacia prestar queixa pelo controle dele, até a pedido de alguns amigos também. Ela entendeu que era um movimento que precisava ser feito e ela iria na delegacia abrir medida protetiva, mas infelizmente não deu tempo”, expôs. 

Raissa Ferreira disse, ainda, que o suspeito não gostava de algumas amigas da vítima e que também tolhia a liberdade dela neste sentido. No entanto, a relação paterna sempre foi normal. “Ele nunca foi violento com os filhos. Mas também ele fazia o que lhe competia, nada de extraordinário. Também entendo que ela era a provedora da casa, era a pessoa que sempre esteve à frente da educação escolar dos meninos, de tudo dentro de casa. Ela era referência na área de tecnologia, implantou diversos projetos em grandes empresas. Eu tive a oportunidade de trabalhar com ela em uma empresa. Ela era uma pessoa muito bem quista, bastante competente. Uma profissional excelente”. 

A amiga também teceu comentários positivos sobre quem era a pessoa, a amiga, a mãe Patrícia Cristina Araújo dos Santos. “Ela era uma mulher espetacular. Tinha sede de vida. Era uma mulher fantástica, uma amiga exemplar, presente na vida dos filhos, Uma amiga apoio, uma amiga fiel. Foi uma perda imperdoável. Um assassinato realmente brutal. Temos o costume de ver isso e precisamos não normalizar essa violência. Estamos aqui justamente para tentar fazer justiça”, afirmou. 

A tia da vítima Neuma Santos, de 54 anos, disse que não havia muita conversa de Patrícia com a família mas que, no último encontro delas antes da sua morte, a sobrinha deu um recado: “Um dia vocês vão conhecer quem é o Guilherme”. “Ao ponto que, quando ia sair para algum lugar, ela tinha que passar o dinheiro para a conta das amigas porque ele tinha um rastreamento. Ficamos sabendo disso quando já estavam separados. No dia da morte, quando chegamos ao local, o corpo dela ainda estava no chão. O perito chegou para mim e para Marcílio e disse para a gente que eram indícios de que não era acidente de trânsito, pois não havia frenagem na pista”, informou. 

*Com Alice Albuquerque 

Luedji Luna usou suas redes sociais, neste sábado (8), para denunciar que foi vítima de uma abordagem policial agressiva. A cantora baiana relatou que estava acompanhada por sua família e por uma uma corretora quando seu carro foi parado por policiais militares que lhes apontaram armas. Nos comentários, os seguidores  apontaram racismo na conduta policial.

Pelo Twitter, Luedji disse que ela e o marido estavam em um carro com o filho, de apenas dois anos, procurando casas. Eles estavam acompanhados pela corretora de imóveis, uma mulher branca, quando foram abordados. De acordo com a cantora, durante a abordagem, os policiais estavam apontando suas armas para o carro.

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Nos comentários da postagem, a cantora recebeu o apoio de seus seguidores que apontaram racismo na conduta policial. “Infelizmente é assim que a polícia nos trata nessa cidade. Ainda bem que vocês estão bem”; “Extremamente lamentável o que vocês viveram. Fiquem bem todos vocês!”; “Sinto muito querida. O que fo** é que essa gente dorme bem, mas esses episódios de racismo corroem a gente”; ”Não se tem um dia de paz! Sinto muito.”

 

 

 

Na manhã deste sábado (10), um dia após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo, Richarlison desabafou em suas redes sociais e falou o quanto está sendo dolorido a saída do Brasil da competição.

"Escrever isso com certeza é a coisa mais difícil que já fiz na vida. Ontem ainda não passou, foi impossível dormir e o que aconteceu ainda dói pra c***. Essa é uma ferida que vai ficar aberta pra sempre, porque todos nós sabemos das chances que tínhamos de buscar esse título", escreveu na legenda de uma foto no Instagram.

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Richarlison então definiu o seu sentimento: "E não vai melhorar em nada se eu vier com o discursinho de que fizemos o nosso melhor, entregamos tudo, que faz parte do esporte... Por mais que seja verdade, só me deixa mais p da vida. A real é que parece que nós perdemos alguém muito próximo, que arrancaram um pedaço da gente. E eu e meus amigos vamos ter que conviver com isso - alguns (ou muitos) nem terão outra chance".

No final do longo desabafo, o jogador agradeceu o carinho de todos: "Agora é hora de lamber as feridas, pedir desculpas a todos vocês e colocar a cabeça no lugar. A real é que o futebol, que me deu tudo que eu tenho, que salvou a minha vida tantas vezes, ontem me deu o golpe mais forte que eu já recebi. Obrigado a todos pela torcida. Se existe um alento nisso tudo foi ver vocês torcendo juntos de novo!"

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Sthe Matos sofreu um grave acidente de ônibus enquanto viajava com o namorado Kevi Jonny. Os dois estavam acompanhados da equipe do cantor, quando o veículo tombou próximo à cidade de Cristópolis, na Bahia.

No último sábado, dia 12, ela usou as redes sociais pela primeira vez para falar sobre o ocorrido.

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"Estou aqui hoje podendo falar com vocês por um verdadeiro milagre! Deus nos livrou e, felizmente, eu, Kevi e toda a sua equipe estamos vivos e nos recuperando", começou.

Sobre o acidente, ela relatou: "Eu fui arremessada para dentro do bagageiro do ônibus. Levei uma pancada muito forte na cabeça e nas costas, desmaiei no momento da batida. Segui desacordada por um tempo e quando acordei, já na ambulância, estava com muitas dores e perdendo oxigênio. Mas os médicos (anjos) conseguiram deixar estável. Ainda estou sentindo dores muito fortes na região da pancada. Estou com dificuldade para me locomover, pois a dor é intensa".

Apesar de estar bem, os próximos dias não serão muito fáceis para Sthe. Ela continua no hospital e irá passar por alguns exames.

"Fui transferida para outra unidade médica, onde estou fazendo alguns exames e esperando o resultado. Vou ficar em observação por mais alguns dias. Assim que possível trago notícias para vocês. Muito obrigada pela preocupação e por cada mensagem. Deus é maravilhoso! Continuem orando por mim. Amo vocês", disse.

Piloto de avião que sobrevoava Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, por volta das 23 horas do sábado, 5, relatou ter avistado objeto voador não identificado (óvni). Tratava-se de luzes que "se cruzavam" ao sul da cidade. A conversa com a controladora de tráfego aéreo foi gravada pela câmera da Central de Controle do Aeroporto Salgado Filho.

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"Por gentileza, só por curiosidade, tem algum 'reporte' de algum objeto na posição de 10 para 11 horas, praticamente sobre Porto Alegre, um pouquinho ao sul?", questiona o piloto, que se identifica como responsável pelo voo 3406 da Latam. Ao que recebe resposta negativa da atendente, ele continua: "Umas luzes, às vezes apagam, acendem. "Tem umas luzes. Por vezes, elas apagam, acendem. Às vezes são uma, às vezes são duas ou três."

Alguns minutos depois, o piloto volta a falar com a central. "A gente continua avistando as luzes. Agora, de uma outra perspectiva ela está bem ao sul de Porto Alegre, sentido Argentina. As luzes continuam aparecendo e se cruzando no céu."

O voo 3406 deixou o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 21h55, e pousou em Porto Alegre às 23h31.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a empresa Latam Airlines apenas informou "seus tripulantes são treinados e orientados a reportarem qualquer eventualidade de forma imediata ao controle de tráfego aéreo para as devidas orientações". "A companhia reitera que segue os mais elevados padrões de segurança, atendendo aos regulamentos das autoridades nacionais e internacionais", completou, em nota.

Por mais que óvni pareça remeter imediatamente a especulações sobre extraterrestres, a sigla é usada para qualquer objeto no céu que não se possa saber de imediato sua origem natural, de acordo com a definição apresentada pelo Arquivo Nacional (Sian) do governo federal. Logo, pode ser um drone, uma estrela, um satélite ou um balão meteorológico, por exemplo.

Em 2018, o Arquivo Nacional informou que, de 1952 até 2016, tinha 743 registros sobre a aparição de objetos não identificados no País.

A mais nova mamãe Viih Tube foi convidada do Encontro desta quarta-feira (21), para falar um pouco sobre o anúncio de sua gravidez com Eliezer. A ex-BBB confessou que sempre sonhou em ser mãe, mas que não achava que ia acontecer agora, porém a felicidade foi impossível de ser contida.

"Já caiu a ficha, eu acho que começou a cair a ficha no primeiro ultrassom, quando eu ouvi o coraçãozinho foi a onde caiu a ficha e eu falei: Meu Deus, eu estou grávida mesmo. E eu sempre tive o sonho de ser mãe, então foi muito mágico", disse.

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Apesar da influenciadora ainda não saber qual o sexo da criança, ela afirmou que não se importa e só quer receber o filho com muita saúde nos braços. Viih também contou como descobriram tudo, e diz que parece até mentira.

"Foi muita loucura, eu estava sentindo umas cólicas assim muito estranhas principalmente quando eu tinha relação com o Eli, aí ele falou: Amor, vai no ginecologista que isso não é normal. Aí eu estava no trabalho com a minha mãe e ela me acompanhou no ginecologista depois do trabalho. Então ela descobriu ali comigo. Cheguei no ginecologista, ela foi fazer um transvaginal para ver como estava por dentro, na hora que ela colocou, ela [falou]: Então, você pode estar grávida. Aí assim, eu tomo remédio, anticoncepcional, desde os meus 15 anos de idade. [...] Aí ela [médica]: Olha, se não for gravidez, pode ser um cisto ou alguma infecção no canal que está te causando dor na hora da relação então vai ter que começar um tratamento e investigar melhor, mas qualquer remédio que você vai tomar você tem que estar com teste de gravidez negativo. Aí ela [médica] falou assim: Chega na sua casa, faz um teste e me conta e a gente vê o que faz", contou.

A influenciadora contou que nem tentou fazer suspense para o namorado e já admitiu tudo o que tinha acontecido, então eles descobriram a gestação juntinhos.

Apesar de não poder participar da conversa, Eli fez questão de deixar uma declaração para a namorada.

"Bom dia, amor. Surpresa! Fiz questão de gravar esse vídeo para dizer o quanto eu amo a gente, amo nós três, nós somos três agora! O quanto eu estou apaixonado e feliz por estarmos vivendo isso agora, isso tudo com você, na época você me perguntou assim: O que você tá sentindo?, porque na noite que a gente descobriu eu não consegui dormir, ela dormiu igual um anjo gente. E eu falei: paz, porque agora eu sou cara que acredita muito em Deus, ele precisou parar seu depoimento por alguns segundos porque as lágrimas começaram a correr pelo rosto, mas logo voltou. Amor, além de um pai, de um namorado, você tem um amigo, um companheiro, você tem um cara que vai estar do seu lado para tudo, antes mesmo da gravidez você já sabia que era assim. É isso, eu te amo demais", declarou.

Mas o que chamou a atenção mesmo foi que, ao final do bate papo, Manoel Soares, apresentador do programa do lado de Patrícia Poeta, estava todo emocionado com a situação. Ele explicou o fato: "Escutando o relato dela eu lembrei de quando descobri as gravidezes da minha mulher. Não tem como não se emocionar".

O atleta capixaba e ex-BBB Paulo André expôs na madrugada desta terça (6), em seu Twitter, ofensas racistas feitas contra ele e o filho de apenas um ano, o PAzinho. PA recebeu várias mensagens em seu direct do Instagram com ofensas após compartilhar fotos do aniversário do primeiro ano de vida do pequeno. 

O ex-BBB comemorou a nova idade do filho no último dia 31 de agosto, em uma casa de festas de Vitória (ES). Em uma das mensagens, o atleta e o filho foram chamados de “macaco” e “sagui”. Pelo Twitter, ele mostrou as ofensas e lamentou: "Vou apresentar um pouquinho do meu direct pra vocês que estão dizendo que não é necessário”.

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Após expor o ocorrido, Paulo André recebeu muitas mensagens de apoio dos fãs. Ele agradeceu pelo zelo do seu público e garantiu que tomará providências. “Valeu pelas mensagem de carinho.. amo vocês! Ta tudo certo por aqui, e o que não tiver vai ficar.”

Usuários voltaram a relatar, nas redes sociais, problemas com o Nubank nesta semana. Desta vez, um internauta disse ter tido o celular e carteira roubados e reportado ao banco uma movimentação de mais de R$ 13 mil na sua conta, mas ainda não teve resolução.

Identificado como Guilherme, ele contou ter sido assaltado dentro de um carro de aplicativo no dia 2 de julho, quando levaram seus pertences, incluindo celular e cartão do Nubank. De acordo com o rapaz, o bloqueio do cartão foi realizado na madrugada do dia 3. Após isso, Guilherme entrou em contato com o banco para informar sobre o roubo na tarde do mesmo dia.

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“Fui atendido e acreditei que tudo iria encaminhar para um desfecho sem maiores problemas (na medida do possível)". 

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Um dia após entrar em contato com o banco, Guilherme contou ter acordado com a notícia de que foram gastos quase R$ 7 mil no cartão crédito, como também terem realizado um empréstimo de R$ 6 mil. “Além de pix para pessoas que não conheço. Isso tudo depois de ter avisado ao @nubank sobre o roubo”, lamentou Guilherme.

“Ou seja, mesmo abrindo B.O e comunicado o banco, o suposto antifraude deles não achou nem um pouquinho estranho a movimentação de todos esses valores num espaço de minutos no dia seguinte que reportei o roubo”. 

Segundo o usuário, após todos os avisos e problemas, o banco deu um prazo de cinco dias para analisar a ocorrência, “que virou de sete dias e depois 10”. A resposta do banco foi que não poderia ressarcir o valor e lamentaram o ocorrido. 

A última atualização de Guilherme no Twitter foi feita nesta quinta-feira (14), com uma captura de tela de um e-mail do Nubank pedindo desculpas e informando que entrariam em contato por telefone. “Ligaram, vamos ver no que dá”. 

Após os relatos de Guilherme, vários usuários do banco também relataram problemas com o banco: “Eles simplesmente enganam o cliente”. Uma outra usuária disse ter cancelado a conta “depois de tantos relatos”, pois “não vou esperar acontecer comigo”. “O que percebi é que parece que também não protege em nada, é só clicar em reativar e volta tudo. E ainda aparece logo de cara quanto tenho disponível para empréstimo. @nubank eu quero que a minha conta desapareça, suma, finja que nunca existiu”, reclamou uma cliente.

“Quando vi, já estava tudo em cima de mim”, foi o que disse dona Vânia Nunes da Silva, que sobreviveu ao deslizamento desta terça-feira (7), no Córrego do Tiro, na Zona Norte do Recife. Ela é a proprietária de três das cinco casas atingidas pela terra. Com o aluguel, pagava as contas e tirava o próprio sustento. Além da perda material, a mulher viu parte de sua família ir embora na madrugada, com a morte do sobrinho Lucas, de 13 anos, que foi soterrado. A moradora luta, agora, ao lado da irmã Ivaneide Nunes, mãe do menino, que escapou da tragédia com alguns arranhões. 

“Foi tudo muito de repente. Quando vi, já estava tudo em cima de mim. Pensei que ia morrer, comecei a gritar por socorro. Apareceu um morador chamado Cleiton, começou a tirar os escombros de cima de mim e mandando eu falar, reagir. Tinha uma placa de gesso cobrindo as minhas pernas, ele correu para imobilizar minhas pernas, me segurou e me levou; aí eu saí com vida”, declarou Vânia.  

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Moradora do Córrego há 20 anos, ela relata que as denúncias e o medo são rotina para a população que vive ali. Em todo esse tempo, segundo ela, foi nesta terça-feira que viu, pela primeira vez, a Prefeitura do Recife colocar lonas na parte alta das barreiras - onde ocorreu o incidente.  

“Nunca conseguimos nem colocar lona lá em cima. Botaram agora, porque caiu a barreira. Podia ter sido evitado, mas não foi. Lá onde eu moro cai lixo de todos os tipos. A gente pediu a limpeza da barreira e não aconteceu. Agora o pior aconteceu. Os prefeitos não fazem nada, a gente fica à mercê de qualquer coisa. São uns covardes, o dinheiro vai para o bolso deles, porque ninguém faz nada aqui. A comunidade toda pede, mas eles não vêm aqui em cima colocar lona, não. Agora não adianta mais. Perdi tudo e para reconstruir de novo, fica difícil”, finalizou. 

*Com informações de Jameson Ramos 

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‘'Duas casas caíram em cima dele', diz vizinho de Lucas’ 

‘Novamente, solidariedade comunitária marca o pós-tragédia’ 

A dona de casa Ivaneide Nunes da Silva foi uma das sobreviventes do deslizamento de terra que destruiu, pelo menos, cinco casas no Alto de Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife, na manhã desta terça-feira (7). Seu filho de 13 anos, porém, foi a vítima fatal de mais uma tragédia associada à chuva na capital pernambucana. Lucas Daniel Nunes da Silva chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. 

Em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, onde o óbito do adolescente foi confirmado, Ivaneide foi vista em desespero. “Me machuquei, mas não preciso de atendimento, não. Eu preciso de um coração novo, esse está dilacerado. Ele só tinha 13 anos, 13 anos”, repetiu a mãe, aos prantos, a uma repórter da TV Jornal, que também se emocionou. 

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A família morava no local há quase 20 anos, em um conjunto de casas que pertenciam à mesma proprietária, que também poderá deixar sua residência. De acordo com informações preliminares obtidas pela reportagem do LeiaJá, cerca de 14 casas precisarão ser desocupadas por risco de desmoronamento na área. 

A barreira deslizou por volta das 4h da madrugada e atingiu cinco casas entre as ruas José Amarino dos Reis e Vencedora. De acordo com o Corpo de Bombeiros, no total, quatro pessoas foram resgatadas, por volta das 4h20 da madrugada desta terça-feira (7), todas com vida. As outras duas vítimas não foram identificadas e o estado de saúde ainda não foi revelado. Às 6h20, a equipe de enfermagem da UPA de Nova Descoberta confirmou a morte de Lucas. 

 

O motorista de aplicativo envolvido no acidente de carro com o ex-BBB Rodrigo Mussi falou sobre o ocorrido durante entrevista. Kaique Reis afirmou que deu uma “cochilada” enquanto dirigia e o carro em que ambos estavam acabou batendo na traseira de um caminhão. O condutor passou pelo teste de bafômetro que não acusou ingestão de bebida alcóolica.

O acidente ocorreu na Marginal Pinheiros, em São Paulo, na madrugada da última quinta (31). Em entrevista ao Bom dia SP,  Kaique contou que usava cinto de segurança durante a corrida e solicitou que Rodrigo fizesse o mesmo, porém, não foi atendido. Com a colisão, o ex-BBB foi arremessado para fora do carro e acabou sofrendo traumatismo craniano e fraturas múltiplas. O motorista não se feriu. "Só vi o airbag na minha cara, provavelmente devo ter dado uma cochilada, sono, alguma coisa, e infelizmente teve esse acidente", disse.

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Reprodução/TV Globo

Após o acidente, Kaique realizou o teste do bafômetro e não foi constatada ingestão de bebida alcoólica. O caso foi registrado no 14° Distrito Policial, em Pinheiros.

Kaique Reis dirigia o carro no momento do acidente. Foto: Reprodução/TV Globo

A empreendedora Louise Moura Cruz relatou em suas redes sociais o susto que levou, na última terça-feira (25), ao ter o carro alugado que dirigia bloqueado pela locadora enquanto a cliente cruzava uma rodovia em Pernambuco, à noite, junto ao marido. O que o casal primeiramente pensou ser uma pane, na verdade, foi um bloqueio feito pela Movida Aluguel de Carros, motivado por uma suposta inadimplência de Louise, que também alega ter enviado os comprovantes de pagamento dos meses anteriores, desmentindo a afirmação da empresa. 

À ocasião, o companheiro de Louise dirigia e ela estava no banco do passageiro dianteiro. Segundo a cliente, o carro estava em movimento e, de repente, desligou; o freio e a direção ficaram rígidos e o casal teve dificuldades para tirar o veículo da rodovia. Segundo Louise, a empresa alega que esse é o procedimento para inadimplentes. Na sexta-feira (21), a Movida já havia entrado em contato com a locatária para realizar cobrança. Louise enviou os comprovantes e não obteve mais retorno. 

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A usuária relata que não obteve nenhum apoio da empresa e nega inadimplência. Familiares foram à via e socorreram Louise e o marido, que precisaram deixar o carro no local. 

“Quando liguei para a assistência 24hrs, eles relataram que não era uma pane, e sim um BLOQUEIO remoto, pois o carro estava em apropriação indébita por inadimplência. Eles falavam que precisavam de um ponto de referência e eu disse que estava no meio do nada, mas eles disseram que precisava de um ponto. Aí tive que sair andando até achar um ponto de referência. Quando achamos um ponto, eles afirmaram que não iam fazer o socorro, porque estávamos inadimplentes”, relatou nas redes. 

A cliente conta que foi surpreendida pelo descaso com que a empresa está tratando a situação. Por orientação da advogada, Louise está colhendo outros relatos de clientes que já passaram por maus bocados com a Movida, e diz que pretende entrar com ação judicial. “Para falar a verdade, desde o começo, a gente entendeu que devia ter sido uma falha, não é possível que isso seja comum. Mas a gente ficou muito revoltado quando eles continuaram sem ligar para a gente, preocupados só com o carro”, desabafa. 

Louise diz que a empresa entrou em contato para informar que eles deveriam ir até o local, para acompanhar a retirada do carro. Caso contrário, seria enviada uma equipe de busca para o veículo e o cadastro da empreendedora seria “negativado”, impedindo que ela alugasse com a Movida novamente. 

“Aí passou realmente de todos os limites. Eu falava: ‘vocês estão entendendo que bloquearam um carro em movimento?’. Aí eles só respondem que ‘esse é o procedimento padrão para inadimplência’ e que ‘não posso deixar o carro numa BR'”, detalha. 

A Movida está a par da situação e publicamente pediu desculpas pelo ocorrido. “A empresa tomou ciência da manifestação da cliente, se solidariza em sua indignação visto que o sistema de bloqueio não deve ser acionado, em nenhuma hipótese, com o carro em movimento. Nos desculpamos e tomamos todas as providências em relação ao atendimento que ela recebeu, reforçando nossa preocupação com os nossos clientes e para que a situação não volte a ocorrer. Comunicamos o assunto imediatamente à empresa responsável pelo controle do monitoramento e suspendemos o sistema temporariamente”, diz a nota da empresa. 

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A relação entre dois amigos jornalistas esportivos do Recife foi desgastada após denúncia de um episódio de assédio sexual ocorrido em 2020. O caso ganhou uma nova repercussão, nesta sexta-feira (14), com a exposição do relato e provas apresentadas pela vítima, Ana Beatriz Venceslau, de 21 anos, que já havia levado a violência a público no ano em que tudo aconteceu, mas sem mencionar o nome da pessoa acusada. O homem citado por ela é o também jornalista Alexandre Ricardo, de 23 anos, recém-contratado pelo Santa Cruz Futebol Clube como social media. 

Ontem (13), através do Twitter, Beatriz compartilhou capturas de tela de conversas tidas com Alexandre por mensagem direta no Instagram, pouco depois do dia do suposto assédio. À ocasião, o jornalista admitiu ter ciência de suas ações e se mostrou disposto a uma retratação, mas negou ser um 'assediador', negativa refutada pela amiga. Ao LeiaJá, a Beatriz contou que o caso ocorreu há dois anos, quando a pandemia da Covid-19 estava prestes a emergir. 

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O local do ocorrido foi um corredor nas dependências da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde ambos se conheceram, estudavam e compartilhavam uma amizade próxima e do conhecimento de todos. Como possuíam muitos gostos em comum — o mundo dos esportes, futebol, estilo musical e o mesmo time, Santa Cruz —, engataram uma conversa durante o intervalo das aulas e Beatriz, segundo ela, foi surpreendida pelo toque invasivo do amigo, quando ele apertou a região íntima da vítima por cima da calça jeans. Ana diz ter ficado “em choque” e “sem reação”. 

“Parei total e olhei pra ele. Não consegui falar por um tempo, mas antes de "terminar a conversa" eu falei para ele, já um pouco alterada e quase gritando: "Que merda foi essa?" e gritei ainda pra ele jamais fazer algo do tipo. Comigo ou com qualquer pessoa”, disse Beatriz ao LeiaJá

Um tempo após a situação entre Ana Beatriz e Alexandre Ricardo, uma outra denúncia de assédio, também no ramo da comunicação, explodiu a nível nacional. Foi o caso da humorista Dani Calabresa contra o colega de profissão Marcius Melhem. À época, Venceslau aproveitou o gancho para expor que passou por uma situação semelhante com um 'colega de faculdade'. Mesmo sem mencionar o nome de Ricardo, a posição de 'assediador' motivou o jornalista a procurar a amiga.  

Nas mensagens, os dois têm uma conversa tensa, na qual Alexandre diz estar ciente de tudo o que houve, pede desculpas, dizendo que Ana Beatriz pode tomar a situação "como gás para lutar por um mundo melhor" e que "essa luta" (combater o assédio) também é dele. Confira as mensagens na íntegra: 

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Nova denúncia 

O LeiaJá procurou Alexandre Ricardo para se posicionar diante do caso. Ele não nega que a situação aconteceu, mas que há necessidade de esclarecimento do ocorrido. No entanto, revela não entender a situação como um assédio. A denúncia, até o momento, não foi formalizada às autoridades, mas o jornalista diz que irá buscar orientação - não especifica se jurídica ou não - para preparar seu posicionamento. 

Juridicamente, assédio sexual se caracteriza por uma ação reiterada, mas dependendo do caso pode até ser considerado como um ato único, em que a vítima, que pode ser mulher ou homem, acaba sendo intimidada com incitações sexuais inoportunas. Para o conceito de assédio sexual é determinante o comportamento subsequente à não aceitação da proposta de índole sexual. Assim, se a outra parte não se mostra inclinada a aceitar essa proposta e mesmo assim continua sendo abordada na mesma direção, nesse momento surge a figura do assédio sexual. 

“É uma situação delicada que ela interpretou como assédio. Ela me procurou na época que aconteceu para dizer no outro dia. Eu falei: 'Beatriz, desculpa, foi uma brincadeira, jamais passaria pela minha cabeça que você se sentiria dessa maneira'. E aí, depois que aconteceu e depois dessa conversa que ela expôs, me causa estranheza, porque ela já tinha me desculpado, já tinha resolvido e está voltando à tona agora”, declarou Ricardo. 

O jornalista também diz entender que esse não é um momento de defesa, mas de “dever”. “São situações que me fizeram entender que um dia isso (a exposição) pudesse acontecer, mas sigo muito tranquilo, eu planejo, sim, me posicionar. É um momento muito difícil, de muita incerteza, tem muita gente preocupada comigo. Não é uma defesa, é um dever, porque é um assunto muito sério, muito complexo, nós devemos nos posicionar. Quando acontece uma denúncia dessas, mexe com muita gente, e sei da minha responsabilidade”, finalizou. 

Perguntada se a contratação pelo Santa Cruz funcionou como um gatilho, Ana Beatriz disse que “sem um pingo de dúvida”. Do ponto de vista ético-moral, ela condena figuras não nomeadas da imprensa que têm conhecimento do episódio de assédio, mas mesmo assim parabenizaram a conquista de Alexandre.

“Até hoje eu não consigo ver o nome da CoralNet, no qual ele trabalhou por anos, sem me dar um frio na espinha. Por mais que ele fosse bloqueado por mim, a galera postava matéria com o nome dele e toda vez era um gatilho pesado no meu feed. Não era toda a imprensa que sabia, mas algumas pessoas que eu já tinha falado há um tempo, foram lá e bateram palmas. Foi dilacerador”, concluiu a vítima. 

Posicionamento do Santa Cruz

Após as postagens de Ana Beatriz, o Santa Cruz decidiu por não continuar com a contratação do jornalista. Confira a nota na íntegra:

O Santa Cruz Futebol Clube vem a público informar que, diante das publicações envolvendo um novo profissional que estava em processo de contratação para o gerenciamento das redes sociais do Clube, e entendendo que o SCFC é movido pelo apoio e confiança de seus torcedores, tornou-se inviável seguir com o procedimento de contrato do profissional para a equipe.

Reforçamos que o SCFC é contra qualquer tipo de violência, inclusive contra a mulher. Neste momento, esperamos que os fatos sejam devidamente esclarecidos.

Com base em levantamento fechado na tarde da quinta-feira (13), o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região afirma que mais de 250 funcionários do Banco do Brasil na capital paulista e nas outras 16 cidades atendidas pela entidade foram diagnosticados com Covid-19 na última semana. Em todo o setor, a entidade recebeu relatos de 500 casos.

De acordo com o sindicato, os contágios teriam ocorrido por descumprimento de protocolos sanitários por parte do banco. Ainda segundo a entidade, esse descumprimento veio após uma mudança do manual para o trabalho presencial pela instituição, que não teria sido discutida com os funcionários.

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Um terço dos diagnósticos de Covid-19 teria ocorrido entre os empregados do BB que trabalham no Centro Empresarial São Paulo, na Zona Sul da capital paulista. No local, funcionam áreas administrativas do banco, e também estão instaladas equipes dedicadas ao atendimento digital.

De acordo com a entidade sindical, o BB alterou o item do manual que previa o encerramento do expediente em locais onde um funcionário diagnosticado com a covid estivesse estado nas 72 horas anteriores.

Uma audiência de mediação entre o banco e o sindicato foi realizada na quarta (12), mas segundo a secretária-geral da entidade, Neiva Ribeiro, não houve acordo. Uma nova negociação acontecerá no próximo dia 27, segundo ela.

Em nota, o BB afirma que atualizou o manual para o trabalho presencial "após o recente movimento de retorno ao trabalho presencial em prédios administrativos". O manual segue direcionamentos do Ministério da Saúde e de demais autoridades sanitárias sobre o tema, diz o BB.

De acordo com o banco, o texto passou a refletir o porte das dependências nos procedimentos. "Assim, ao manter atualizados os procedimentos em relação à pandemia de Covid-19, o Banco do Brasil reafirma seu compromisso com a saúde dos funcionários", disse a instituição.

O BB não comentou o número de casos informado pelo sindicato.

Neste domingo (2), Raissa Barbosa compartilhou em seu feed do Instagram uma série de fotos seguidas de um longo desabafo. A modelo contou que descobriu estar grávida no dia 10 de julho de 2021, mas perdeu o bebê por conta do alongamento de seu saco gestacional.

"Eu pensei muito se falava ou não sobre esse assunto, porque é uma coisa que me dói muito e eu queria guardar para mim, porque eu já sofri e sofro demais quando lembro de tudo que aconteceu. Estou escrevendo com lágrimas nos olhos, eu estava grávida e perdi meu bebê", disse.

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A ex-participante de A Fazenda também relatou como foi descobrir que tinha sofrido um aborto: "Quando eu cheguei na médica no momento em que ela me atendeu ,pediu ultrassonografia e o coração do meu bebê não batia mais, o saco gestacional estava alongado e a gestação de 6 semanas e 3 dias era inviável. Naquele momento eu só sabia chorar e a médica perguntou se eu queria ir pra casa ou continuar no hospital, eu preferi ir pra casa pra me despedir em casa".

Após ter se despedido de seu bebê, Raíssa sofreu calada e não tinha vontade alguma de compartilhar as notícias com os seguidores. Mas, apesar de querer guardar segredo, uma amiga sua quis expor o ocorrido: "E eu só estou vindo aqui falar sobre, porque uma pessoa maldosa, que se dizia amiga, tentou contar sobre esse assunto de forma totalmente desrespeitosa, um assunto que cabe a mim, decidir se compartilhava ou não com vocês".

Mesmo depois de sofrer com a perda e com o desrespeito da amiga, ela tem fé e esperança: "Deus sabe de todas as coisas, e se ele deixou isso tudo acontecer tem um propósito maior e eu acredito. Os planos de Deus são maiores que os meus".

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O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista o artista plástico Bichara Gaby. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

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