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Pernambuco recebeu nesta terça-feira (9), 63.180 unidades da vacina Pfizer, que serão utilizadas para o avanço da imunização no Estado. Ao longo da próxima semana os municípios devem ser abastecidos com essa nova remessa. 

Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 14.951.803 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.879.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.287.253 da Coronavac/Butantan, 5.611.320 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

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Na noite da última sexta (22), Pernambuco recebeu sua maior remessa de vacinas da Pfizer/BioNTech entregues em um único dia. As 449.280 doses do imunizante desembarcaram foram transportadas por dois voos comerciais, que desembarcaram no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes. De lá, as vacinas foram encaminhadas para a sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), para checagem e divisão por município.

As doses serão direcionadas para a população em geral acima dos 18 anos de idade e também para doses de reforço em pessoas com 60 anos ou mais. “Os gestores devem ficar atentos à decisão pactuada na última Comissão Intergestores Bipartite (CIB) pela manutenção do intervalo de 60 dias entre a primeira e segunda aplicação dos imunizantes fabricados pela Pfizer/BioNTech”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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O Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação em Pernambuco informou que a redução do intervalo entre as doses do imunizante da Pfizer é um equívoco técnico, pois diminui a efetividade da vacina e, assim, a resposta imunológica do organismo.

Desde janeiro, o estado recebeu um total de 14.339.880 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.707.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 4.977.180 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

Um novo lote com 152.500 doses da vacina da AstraZeneca chegou a Pernambuco na noite dessa segunda-feira (23). No mesmo dia, o estado já havia recebido 105.300 unidades da Pfizer para acelerar a campanha de imunização contra a Covid-19.

Após desembarcar no Aeroporto dos Guararapes, na Zona Sul do Recife, as remessas foram levadas à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), onde foram checadas e armazenadas antes de seguir às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), na madrugada desta terça (24), aponta a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Outras 107.300 vacinas da Coronavac recebidas no domingo (22) também foram enviadas aos municípios.

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Recomendações para o uso dos imunizantes

A orientação da SES é que as unidades da Coronavac sejam destinadas ao complemento do esquema vacinal do público geral. As da AstraZeneca serão exclusivas para segundas doses de pacientes com comorbidades. Já o imunizante da Pfizer será aplicado tanto na população geral, quanto em adolescentes a partir dos 12 anos com deficiência permanente, comorbidades, gestantes, puérperas ou privados de liberdade em unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).

"Nos últimos trinta dias, Pernambuco recebeu ao todo mais de três milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus. Isso representa quase um terço do total de imunizantes que chegaram ao Estado desde janeiro, quando começamos a nossa campanha de vacinação", calculou o governador Paulo Câmara (PSB).

“Todas essas vacinas nos permitiram ofertar a imunização à população adulta e iniciar a vacinação dos adolescentes previstos em lei federal publicada em julho", acrescentou o secretário de Saúde, André Longo.

Os adolescentes foram inclusos no Plano Nacional de Operacionalização e, na última semana, o Programa Estadual de Imunização divulgou nota técnica com a lista das comorbidades elencadas

Doses recebidas por Pernambuco

Com o material entregue até esta segunda (23), Pernambuco já recebeu 9.456.260 doses, sendo 4.059.270 da Astrazeneca, 3.214.680 da Coronavac, 2.010.060 da Pfizer e 172.250 da Janssen, informa a SES.

Pernambuco recebeu mais 129.870 doses da Pfizer na madrugada desta terça-feira (10). De acordo com o Governo do Estado, a remessa será destinada exclusivamente aplicar a primeira dose na população.

O carregamento foi encaminhado para checagem na sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e será distribuído às 12 Gerências Regionais de Saúde (GERES) na manhã desta terça (12), informa.

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Na manhã da segunda (9), o estado já havia recebido 62 mil doses da Coronavac, que também vai servir para a segunda aplicação. Ao todo, 595.942 casos e 19.028 mortes foram registradas em Pernambuco.

“Com essas novas remessas chegamos a quase um milhão de doses disponibilizadas aos municípios pernambucanos apenas neste mês de agosto. Esse incremento é essencial para avançarmos ainda mais na proteção dos pernambucanos”, frisou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Vacinação

Desde 18 de janeiro, 7.961.100 doses já foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.738.520 da Astrazeneca, 2.691.960 da Coronavac, 1.358.370 da Pfizer e 172.250 da Janssen, calcula a gestão.

Pernambuco recebeu uma remessa de mais de 200 mil doses de vacinas contra a Covid-19 na manhã desta terça-feira (27). Ao todo, foram mais 164.200 doses da Coronavac/Butantan e 43 mil da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. 

Os lotes foram encaminhados ao Programa Estadual de Imunização (PNI) para verificação de temperatura e separação das doses, e serão encaminhados na quarta-feira (28) às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres). O quantitativo faz parte das 506.470 doses previstas para chegar a Pernambuco nesta semana. 

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As vacinas da Astrazeneca devem ser utilizadas para completar os esquemas vacinais das pessoas com comorbidades, que precisam tomar a segunda dose. Já os imunizantes da Coronavac serão destinados para aplicação das duas doses. 

A expectativa é que haja avanço na imunização por faixa etária no estado. São esperadas mais 204.500 unidades da Astrazeneca e 94.770 da Pfizer/BioNTech até a próxima quarta-feira.

Desde o dia desde o dia 18 de janeiro, quando teve início a campanha de vacinação, Pernambuco já recebeu um total de 6.663.000 doses de imunizantes, sendo 3.352.170 da Astrazeneca, 2.433.360 da Coronavac, 709.020 da Pfizer e 168.450 da Janssen.

O Governo de Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira (19), a chegada de mais cerca de 395 mil doses de vacinas contra a Covid-19 ao estado ainda nesta semana. De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que Pernambuco receba os novos lotes nos próximos dias. No total, serão 257 mil doses de imunizantes da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, 52 mil doses da Pfizer/BioNTech e 85 mil doses da Coronavac/Butantan. Parte das vacinas produzidas pela Fiocruz e todas as doses do Butantan já devem chegar ao Recife na noite desta segunda-feira (19).

Com as novas remessas, Pernambuco deverá iniciar o esquema vacinal de novos públicos. “É uma importante notícia sobre a vacinação, porque será possível avançar nas faixas etárias e ampliar os grupos a serem imunizados com a primeira dose em todos os municípios pernambucanos”, disse o governador Paulo Câmara (PSB).

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“Não deixe de se vacinar e incentive funcionários e clientes a fazer o mesmo. Todas as vacinas disponíveis evitam o agravamento da doença e salvam vidas. Não esqueça as medidas preventivas, use máscara e evite aglomerações”, completou o governador.

Com informações da assessoria.

O Estado do Pará recebeu na madrugada desta segunda-feira (21) a 34ª remessa de vacinas contra a covid-19. Foram enviadas pelo Ministério da Saúde 217.000 doses da vacina Astrazeneca. 

O Estado do Pará já recebeu 3.985.210 vacinas: 276.120 foram da Pfizer; 2.419.450 da Astrazeneca e 1.289.640 da Coronavac.

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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) está elaborando o planejamento de distribuição das doses para os Centros Regionais de Saúde. O envio deve ser feito nos próximos dias, por vias terrestre, aérea e fluvial, e contará com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

Até a manhã de domingo (20), segundo a página do Vacinômetro, o Estado vacinou 2.057.417 pessoas com a primeira dose e 810.426 com a segunda dose. As informações sobre vacinação são fornecidas pelas secretarias municipais de Saúde e a população pode acompanhar o andamento da campanha, em todo o Estado, pelo vacinômetro. O Pará registra 542.075 casos e 15.208 mortes.

Com informações da Agência Pará.

Pernambuco recebeu, na manhã desta quarta-feira (26), mais 241.750 doses de vacinas contra a Covid-19 da Astrazeneca. O quantitativo será destinado exclusivamente para a primeira dose de pessoas com comorbidades e deficiência permanente, trabalhadores das forças de segurança e salvamento e o início da imunização de trabalhadores de portos e aeroportos, categoria que já estava inclusa nos grupos prioritários estabelecidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

"Com as novas doses de vacinas que Pernambuco recebeu hoje poderemos atender 100% dos trabalhadores portuários e 78% dos aeroviários com a primeira dose. É mais um grupo prioritário que começamos a imunizar no Estado", afirmou o governador Paulo Câmara (PSB).

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A previsão é que 4.820 trabalhadores portuários e 2.970 aeroviários sejam imunizados no Estado. As doses recebidas pela manhã foram levadas para o Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e, logo em seguida, teve início a distribuição para todas as 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado (Geres), repetindo a operação logística por via terrestre e aérea, deixando as vacinas à disposição das secretarias de saúde dos municípios.

Até o momento, o Estado soma 3.975.590 vacinas contra a Covid-19 recebidas, sendo 1.925.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 1.959.160 da Coronavac/Butantan; e 91.260 da Pfizer/BioNTech.

Após a polêmica em torno do atraso da segunda dose contra a Covid-19 em Pernambuco, um novo lote de vacinas com 86.600 da Coronavac e 140.250 da AstraZeneca chegou ao Recife na noite dessa quinta (13). Os imunizantes serão distribuídos entre municípios e vão garantir a conclusão do ciclo vacinal de idosos entre 65 e 69 anos, informa a Secretaria Estadual de Saúde (SES). 

A pasta aponta que do total de 226.850 vacinas, apenas 71 mil doses da Coronavac serão repassadas às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) e o resto da remessa permanecerá armazenada pelo o Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para possíveis ajustes, de acordo com as necessidades indicadas por prefeitos.

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“Com essa nova remessa pretendemos resolver a questão da aplicação das segundas doses, possibilitando que os municípios criem estratégias para resgatar a população que precisa finalizar os seus esquemas vacinais”, afirmou o governador Paulo Câmara.

Ao todo, Pernambuco já recebeu do Ministério da Saúde 3.409.430 vacinas contra a Covid-19, sendo 1.916.760 da Coronavac/Butantan, 1.428.320 da Astrazeneca/Fiocruz e 64.350 da Pfizer/BioNTech, calcula a SES.

Uma carga com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) suficiente para fabricar 12,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 é aguardada para este sábado (27) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A remessa foi embarcada nesta sexta-feira (26) em Xangai, na China, e tem chegada prevista para as 17h50 no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. As informações foram divulgadas pela Fiocruz.

Segundo a fundação, a nova remessa, da vacina Oxford-AstraZeneca, complementa a quantidade de insumos necessários para a produção das 15 milhões de doses da vacina previstas para o mês de março. O primeiro lote de IFA chegou à Fiocruz no último dia 6, suficiente para 2,8 milhões de doses, que já estão sendo processadas.

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“As vacinas serão entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) após o deferimento do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cuja análise tem seguido de forma paralela à produção. Até junho, a fundação vai receber lotes de IFA para totalizar a produção de 100,4 milhões de doses da vacina”, informou a Fiocruz.

Após a chegada do IFA na Fiocruz, amostras serão enviadas para o controle de qualidade. Em seguida, serão realizados o descongelamento e o processamento final, que oacorre em quatro etapas: formulação, envase e recravação, inspeção e rotulagem e embalagem. Na formulação, o IFA é descongelado e diluído para receber estabilizadores, que garantem a integridade e preservação do princípio ativo.

Durante o processamento da vacina, são retiradas amostras de todos os lotes, que são encaminhadas para um rígido controle de qualidade interno a fim de garantir sua segurança e eficácia. Após o resultado, as vacinas são liberadas para entrega a todos os estados brasileiros.

 

O governo de Pernambuco já iniciou a distribuição da nova remessa das vacinas Sinovac/Butantan contra a covid-19. Das 118.200 unidades recebidas no último domingo (7), para  primeira e segunda doses dos trabalhadores de saúde, mais de 93,4 mil foram encaminhadas para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), através de uma operação logística que envolveu os técnicos do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e o apoio da Secretaria de Defesa Social (SDS), além da companhia aérea Azul para o transporte aéreo. As outras 24,7 mil ficaram na posse do estado, para promoção da imunização de sua rede, conforme foi combinado com os gestores municipais na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

Depois da aterrissagem no Aeroporto Internacional do Recife, os imunizantes foram encaminhados para o Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para verificação de temperatura e divisão das vacinas por municípios e Geres. Ainda no dia da chegada, as primeiras unidades foram encaminhadas para Ouricuri, Salgueiro, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira. As vacinas destinadas para as demais gerências começaram a ser despachadas às 6h desta segunda (8).

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A nova remessa levou o número de doses contra a covid-19 recebidas por Pernambuco a 511 mil, sendo 427.560 unidades correspondentes ao imunizante da Sinovac/Butantan, para as duas doses, e 84 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, apenas para a primeira, visto que o Ministério da Saúde ainda não enviou a segunda dose. As vacinas recebidas já permitem o atendimento de 60% dos trabalhadores de saúde e de 100% dos idosos a partir dos 85 anos, idosos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena.

Balanço

Até o último domingo, Pernambuco já havia aplicado a primeira dose em 105.666 dos trabalhadores de saúde, 22.350 indígenas e 56.068 idosos a partir dos 85 anos, além de 4.701 idosos em instituições de longa permanência e 577 pessoas com deficiência institucionalizadas. Quanto à segunda dose, 2.648 trabalhadores de saúde já foram vacinados e finalizaram o esquema. Ao todo, mais de 192 mil doses já foram aplicadas.

Neste domingo (7), chegaram ao estado de Pernambuco 118.200 doses da vacina Coronavac. Vindos de São Paulo, os imunizantes foram desembarcados no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freire, no Recife, por volta das 10h58, em voo operado pela companhia aérea Azul. Em seguida, o carregamento foi transportado para a central de armazenamento de vacinas da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), localizado na Avenida Norte, Zona Norte do Recife. 

A nova remessa dos imunizantes, produzidos pelo Instituto Butantan (SP) em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, vai dar continuidade à imunização dos trabalhadores de saúde, sendo possível vacinar, com as duas doses necessárias, em torno de 60% dos mais de 294 mil integrantes desse grupo. A distribuição das doses para as 12 regionais de saúde será realizada ainda neste domingo (7). A operação de desembarque e transporte das vacinas, enviadas pelo Ministério da Saúde, foi realizada sob coordenação da Polícia Federal com apoio do BPTRAN/PMPE. 

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Ao todo, Pernambuco já recebeu 427.560 unidades da vacina Sinovac/Butantan, para ambas as doses que, além dos trabalhadores de saúde, contemplam 100% dos idosos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência abrigadas em instituições e população indígena aldeada. Anteriormente já haviam chegado 84 mil doses do imunizante da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, destinados a 100% dos idosos a partir dos 85 anos. O quantitativo da AstraZeneca foi utilizado apenas na primeira dose, mas o Ministério da Saúde informou que enviará posteriormente a quantidade para a segunda fase de vacinação desse grupo. Juntando ambos os fabricantes e a nova remessa deste domingo, Pernambuco totaliza mais de 511 mil unidades de vacinas contra a Covid-19 recebidas. 

*Com informações da Assessoria de Comunicação

 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recepcionou, nesta quinta-feira (3), insumos para a produção de 1 milhão de doses da Coronavac pelo Instituto Butantan. A segunda remessa do imunizante chegou ao País nesta manhã pelo Aeroporto de Guarulhos.

"Agora já temos 1 milhão e 120 mil doses da vacina em solo brasileiro para salvar vidas. O sentimento é de esperança na luta pela vida", disse o governador.

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Segundo Doria, a previsão é de receber em janeiro do próximo ano insumos necessários para a produção de mais 6 milhões de doses.

Conforme informou o Governo do Estado, as doses da vacina devem ser armazenadas em temperaturas entre 2ºC a 8ºC.

O processo de envasamento pelo Instituto Butantan em frascos multidoses deve levar até sete dias.

No primeiro bimestre, montadoras e autopeças instaladas no Brasil enviaram US$ 12 milhões para as matrizes em forma de lucros e dividendos. Por outro lado, receberam das matrizes US$ 619 milhões em investimentos diretos, segundo dados do Banco Central (BC). Com queda na produção e nas vendas e operando com menos de 40% da capacidade produtiva, a indústria de veículos local, que no passado ajudou a socorrer as companhias mãe, agora dependem da ajuda externa.

De 2006 a 2013, as remessas de lucros superaram os investimentos diretos recebidos das matrizes, mas o quadro se inverteu nos últimos dois anos. Em 2014, foram enviados US$ 884 milhões para fora do País - 73% a menos que no ano anterior. Já a injeção de capital somou US$ 2,9 bilhões, alta de 56% ante 2013. No ano passado, os porcentuais foram parecidos, com remessa de US$ 271 milhões e entrada de US$ 4,5 bilhões entre montadoras e autopeças.

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Se forem somados os montantes enviados em 2015 como empréstimos intercompanhias, o valor sobe para US$ 10 bilhões. O investimento direto é injeção de capital feito pelas matrizes, e não há obrigação de devolver esse dinheiro. Já os empréstimos intercompanies precisam retornar em algum momento.

A reversão entre o que entra e o que sai se mantém nos dois primeiros meses do ano, segundo os últimos dados disponíveis pelo BC. Se acrescidos os empréstimos feitos no período, o valor recebido das matrizes sobe para US$ 1 bilhão.

"Estamos há três anos operando com prejuízos", afirma o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. "É uma relação de acionista, que quando a situação da filial está bem, recebe parte do ganho, e quando está, mal precisa enviar apoio".

Moan afirma que, mesmo nos anos de remessas recordes, como em 2008 - período que coincide com a crise nos Estados Unidos, que quase levou algumas montadoras à falência - e em 2011, com remessas superiores a US$ 5 bilhões, os valores enviados nunca superaram o porcentual de 4,5% do faturamento das empresas locais.

O executivo não sabe informar até onde vai o fôlego das matrizes em enviar socorro. "Precisamos agilidade na solução das questões políticas do País para dar aos investidores um sinal de perspectiva de melhora do quadro econômico. Do contrário, pode haver decisões de redução ou postergação de investimentos."

Potencial

Moan ressalta, contudo, que as matrizes sabem do potencial do mercado brasileiro e que, se deixar de investir, especialmente em novos produtos e tecnologias, a marca vai sofrer quando o País se recuperar. "Apesar de toda a queda, o Brasil ainda é o oitavo maior mercado do mundo e tem grande potencial, pois já foi o quarto maior", diz Moan, ressaltando que, até o momento, nenhuma fabricante desistiu de investimentos anunciados.

Em visita ao Brasil em fevereiro, o presidente mundial da General Motors, Dan Ammann, número dois no comando da companhia americana, disse que se a situação econômica e política não melhorar nos próximos seis a 12 meses, a empresa pode reavaliar o plano de investimentos de R$ 6,5 bilhões anunciados para o País até 2019. Embora não comentem oficialmente, executivos de outras montadoras admitem que também veem esse risco.

Marcelo Cioffi, sócio no Brasil da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), acredita que haverá tolerância por parte das grandes fabricantes mundiais, até porque a maioria delas fez investimentos recentes no País. "O Brasil é um mercado importante e acredita-se que a crise econômica, agravada pela crise política, pode ser passageira."

Ele lembra que, nos anos 2000, três marcas deixaram de produzir automóveis no País - Audi, Land Rover e Mercedes-Benz - e agora estão de volta. "A competição no Brasil é forte, com número elevado de montadoras, o que faz com que o setor tenha sensibilidade grande." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três das maiores empresas de remessas de dinheiro dos Estados Unidos para o Brasil foram fechadas em abril por operações irregulares e suspeita de uso de doleiros, de acordo com a comissão de bancos do Estado de Massachusetts, onde está localizada uma das maiores comunidades de brasileiros no país. Estão suspensas as atividades das empresas Braz Transfers e Global Money Remittance (incluindo a subsidiária InterTransfers). As empresas também são acusadas de prejudicar clientes com atraso no envio de recursos.

A Braz Transfers, com sede no mesmo Estado, realizou transferências de US$ 122,932 milhões em 2012 para consumidores locais e é acusada de usar recibos falsificados para justificar transações. Segundo a autoridade local, a empresa entregou documentos para provar que 60 operações foram feitas junto a dois bancos brasileiros. Esses bancos, no entanto, só reconheceram a autenticidade de 32 recibos. A Global e sua subsidiária, com sede na Flórida, também não conseguiu provar que suas operações estão de acordo com a lei e teria prejudicado mais de 100 clientes cujo dinheiro não chegou ao destino.

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A pedido de autoridades brasileiras, os Estados Unidos estão apertando a fiscalização sobre empresas que fazem remessas de dólares de pessoas que moram naquele país para o Brasil. Autoridades norte-americanas estimam que metade das remessas de dólares para o País seja feita de maneira ilegal.

Em Massachusetts, onde os brasileiros se concentram principalmente na região de Boston, o órgão regulador exige que essas empresas comprovem que as transações estão de acordo com as leis brasileiras. Ou seja, que a entrada desses recursos no País seja feita por meio de instituição financeira autorizada pelo Banco Central, que aparece como depositante do dinheiro na conta de quem recebe o dinheiro aqui no País.

Sem essa exigência, as empresas de transferência podem remeter o dinheiro ganho legalmente por uma pessoa que mora nos EUA para contas de doleiros, naquele ou em outro país. No Brasil, o doleiro ou alguém envolvido em atividade ilegal faz o depósito na conta de um parente do imigrante no Brasil, por exemplo, completando o ciclo de lavagem do dinheiro.

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