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O papa Francisco declarou neste domingo (14) que renunciar ao comando da Igreja Católica "é uma possibilidade aberta", mas garantiu que a ideia não está atualmente em seus pensamentos.

O religioso, que participou de uma entrevista com o jornalista Fabio Fazio no programa Che Tempo Che Fa, comentou que "continua vivo" em resposta ao anfitrião que lhe perguntou como ele estava.

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"Não é um pensamento, nem uma preocupação, nem um desejo, mas uma possibilidade aberta a todos os Papas. Mas neste momento não está no centro dos meus pensamentos. Enquanto eu tiver vontade de servir, irei continuar", analisou o pontífice, que participou do talk show remotamente.

O líder da Igreja Católica acrescentou que "teremos que pensar" na possibilidade de renúncia se a condição mudar futuramente.

Aos 87 anos, o papa Francisco viu seu pontificado completar uma década e teve um 2023 bastante agitado. Ao mesmo tempo em que participou de um sínodo e fez cinco viagens, o religioso precisou superar alguns problemas de saúde.

Da Ansa

O prefeito de Quipapá, município da Zona da Mata do estado, Álvaro “Alvinho” Porto divulgou, nesta sexta-feira (29), uma carta aberta renunciando ao cargo do executivo, deixando a ocupação para o atual vice, Pité. 

Segundo a nota publicada (veja na íntegra no final do texto), o filho do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), sua saída do posto se deu por “motivos pessoais”.  

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Confira a carta na íntegra abaixo: 

Minhas amigas e meus amigos de Quipapá: 

Hoje dia 29 de dezembro de 2023, após três anos à frente da administração de Quipapá, venho, por motivos pessoais, comunicar minha renúncia ao cargo de prefeito de Quipapá. 

Após uma dura campanha eleitoral no ano de 2020, vencemos as eleições com o objetivo de implantar uma mudança muito desejada pela população de Quipapá. Em janeiro de 2021, iniciamos o trabalho tão esperado pelo nosso povo e imprimimos uma marca jamais vista na história da cidade. 

Nossas primeiras ações foram na área da saúde, uma vez que tínhamos, à disposição, apenas um médico plantonista no hospital para atender a todo o município. Hoje temos médicos todos os dias no hospital, além de 10 equipes de saúde da família em pleno funcionamento, com atendimento médico, odontológico, entre outros. Na Policlínica, contamos com diversas especialidades médicas, entre elas: ultrassonografia, pediatria, ginecologia, dermatologia, psiquiatria, e várias outras. Firmamos também parceria com outros hospitais para realizar cirurgias. Reformamos o nosso hospital, adquirimos diversos equipamentos, além de climatizar todas as enfermarias. Investimos em equipe e equipamentos, para nossa sala de parto, fazendo com que as mães quipapaenses, possam ter seus filhos na nossa cidade, sem mais precisar se deslocar para outros municípios. 

A população de Quipapá, não aguentava mais o sofrimento de fazer tratamento de saúde em Recife e não ter um lugar para descansar, fazer suas refeições e ficar hospedado em tratamentos mais longos. Pensando nisso, implementamos a nossa casa de apoio com toda a estrutura para acolhimento dos pacientes e acompanhantes. Essa casa, se tornou referência no estado e é vitrine para outras prefeituras que desejam criar casas de apoio. Além de acolhimento, asseguramos transporte de qualidade para os usuários casa. 

Instalamos a Secretaria de Saúde em um novo prédio, com mais espaço e condições para atender nossa população e reestruturamos a farmácia municipal, com a aquisição de móveis, equipamentos, insumos e medicamentos. 

Reativamos o serviço do SAMU, com contratação de nova equipe, nova ambulância e inauguramos uma base. 

Recebemos o município com apenas uma e estamos entregando com sete ambulâncias. Disponibilizamos transporte para tratamento de quimioterapia, hemodiálise entre outros, para as cidades de Recife, Caruaru, Palmares e Garanhuns. 

Colocamos em funcionamento os postos de saúde da Vila do Cruzeiro e inauguramos o Posto de Saúde do Bar do Bode. 

Infraestrutura também foi prioridade no nosso mandato. Tiramos do papel uma das obras mais sonhadas do povo de Quipapá, principalmente, da Vila do Cruzeiro, que era o calçamento da estrada de acesso ao distrito. Foram concluídos mais de três quilômetros do calçamento e estamos deixando R$ 2 milhões em emendas dos deputados Álvaro Porto, André Ferreira e Clarissa Tércio, para o início da nova etapa da obra. Realizamos as obras de esgotamento sanitário da Vila do Cruzeiro, pleito antigo da população. 

Dois desejos da comunidade da Nova Vila também foram realizados: calçamos as duas ladeiras de acesso, tirando o povo da lama e da poeira; e melhoramos o sistema de abastecimento de água. 

Construímos novas praças de eventos na nossa cidade e no distrito de Vila Nova e realizamos as maiores festas já vistas em Quipapá com grandes atrações nacionais e sempre valorizando os artistas da terra. Quipapá recebeu a melhor decoração de Natal da nossa história, atraindo turistas, fomentando o comércio e alegrando nossa população. 

A comunidade do Novo Milênio também foi beneficiada com o calçamento de todo o bairro. 

Reformamos diversas escolas da sede e da zona rural, ofertamos merenda de qualidade e entregamos fardamento para os alunos da rede municipal. 

Fortalecemos a agricultura familiar com a compra da produção para a merenda escolar e para a entrega juntos às famílias carentes. 

A segurança alimentar foi uma das nossas preocupações. Implementamos a cozinha comunitária, ofertando diariamente refeições gratuitas e de qualidade para várias famílias. Fizemos entregas de cestas com peixe na Semana Santa e com frango no Natal, além da distribuição contínua de cestas básicas. 

Criamos o programa Nascer Bem, que faz o acompanhamento social das nossas gestantes, e entregamos o enxoval completo para que os bebês quipapaenses venham ao mundo com mais conforto. 

Com a abertura da sala do empreendedor, facilitamos a vida dos comerciantes e de quem deseja abrir seus negócios, com mais acesso a linhas de crédito com bancos, cursos e capacitações, parceria com entidades como Sebrae, Senar, entre outras. Entre os cursos ministrados, destaco o de manejo de carne bovina, possibilitando o ingresso como funcionários da Masterboi. 

Adquirimos, para assistência ao homem do campo e manutenção de estradas rurais: máquinas pesadas como PC, restroescavadeira e pá carregadeira, além de disponibilizar tratores para aração de terra e serviço de terraplanagem e piçarramento das estradas. Perfuramos diversos poços artesianos por toda zona rural. 

Para ajudar na proteção das nossas crianças e adolescentes, adquirimos um carro zero quilômetro e diversos equipamentos para o Conselho Tutelar. 

Com o pagamento de dívidas de gestões passadas, firmei parceria com a Celpe, e recebemos no dia de hoje, mais de quatrocentos pontos de lâmpadas de Led, para a troca do parque de iluminação. 

Aprovamos, junto ao Governo Federal, convênio para construção do Mirante do Alto do Cruzeiro. A nossa academia da cidade está com projeto aprovado, licitado e com dinheiro em conta para o início das obras. Além de várias emendas parlamentares que estão em tramitação e que ajudarão bastante, a nossa cidade. Chego nesse momento, com a cabeça erguida e a certeza de que nossa cidade avançou muito nos últimos três anos. 

Por questões pessoais, encerro meu mandato com a consciência que Quipapá será administrada, nos próximos anos, por um homem de bem, honrado, honesto, disposto e comprometido com a população. Pité, meu vice-prefeito, que foi leal na campanha e durante todo meu mandato, assumirá a administração de Quipapá, e sei que vai fazer um grande trabalho por nossa cidade. Nosso futuro prefeito é um empresário respeitado, veio de baixo e com a força do seu trabalho e do seu suor, venceu na vida, sem precisar se envolver em esquemas fraudulentos e nenhuma maracutaia para ganhar dinheiro. Ele é ficha limpa, nunca se envolveu em escândalos e acordos obscuros, não está junto com grupos envolvidos em esquemas de desvio de dinheiro público para financiar campanhas eleitorais e enriquecer às custas do povo. Confio nele e sei que será um grande prefeito. 

Agradeço a Deus pela oportunidade de administrar Quipapá durante os últimos três anos. Agradeço ao povo de Quipapá pela confiança e demonstração de carinho e amizade que recebo todos os dias. Agradeço aos secretários e todos os funcionários e colaboradores da prefeitura. Agradeço aos vereadores da nossa base. Agradeço aos deputados Álvaro Porto e André Ferreira pela parceria e recursos encaminhados que ajudaram nossa administração. Agradeço a minha família e meus amigos que sempre me apoiaram em todos os momentos. 

Obrigado a todos, e que tenhamos um 2024 de muita paz, sucesso e alegria para nossa Quipapá. Que Deus nos abençoe. 

Álvaro Porto de Barros Filho 

 

O primeiro-ministro de Portugal, o socialista António Costa, renunciou inesperadamente messa terça-feira, horas depois de a polícia fazer batidas em edifícios governamentais como parte de uma investigação sobre corrupção e tráfico de influência. O chefe de gabinete de Costa, Vítor Escária, foi um dos cinco presos da operação.

Um juiz autorizou a polícia a revistar 37 locais - incluindo a sala de Escária, o Ministério do Ambiente, o Ministério de Infraestruturas, um gabinete da Câmara Municipal na cidade de Sines e várias residências particulares, segundo um comunicado da procuradoria-geral. O ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o chefe da agência ambiental também estão entre os suspeitos.

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O presidente de Portugal, o conservador Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou a renúncia e convocou para hoje uma reunião com os partidos políticos no Parlamento. O encontro discutirá a possibilidade de antecipar as eleições.

O presidente também convocou o Conselho de Estado, um órgão consultivo da presidência que, entre outros assuntos, pode decidir sobre a dissolução do Parlamento. Após a reunião com o Conselho, o presidente fará um pronunciamento.

Investigação

A Justiça investiga alegações de prevaricações, corrupção e tráfico de influência relacionados a concessões de minas de lítio perto da fronteira com a Espanha, e planos para a construção de uma central de hidrogênio verde e um centro de dados em Sines, na costa sul, segundo o comunicado da Procuradoria.

O Ministério Público afirmou que a investigação mostrou que os suspeitos invocaram o nome e a autoridade de Costa para desbloquear procedimentos em relação às concessões de exploração.

No poder desde 2015, o primeiro-ministro socialista fez um pronunciamento na televisão no qual se disse surpreso ao saber que era alvo de um processo criminal. Ele negou ter cometido qualquer ato ilícito. "No entanto, acredito que a dignidade do cargo de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeita sobre a sua integridade, a sua boa conduta e muito menos com a suspeita prática de qualquer ato criminoso", disse.

Iniciativa verde

Portugal possui reservas significativas de lítio - um ingrediente essencial nas baterias de automóveis elétricos e nas energias renováveis. As minas de lítio e os projetos de hidrogênio verde de Portugal fazem parte da iniciativa verde do continente promovida e financiada pela União Europeia. Costa tem sido um grande apoiador dos projetos e um aliado do primeiro-ministro interino da Espanha, Pedro Sánchez.

Costa, líder do Partido Socialista, assumiu o cargo em 2015, quando perdeu uma eleição, mas acabou se tornando premiê depois de persuadir dois partidos menores de esquerda radical a apoiá-lo. Na época, a aliança foi ridicularizada como uma "geringonça", ou "engenhoca", que os seus oponentes disseram que se desintegraria num piscar de olhos. Ele, no entanto, continuou no poder desde então.

Durante seu mandato, Costa aproveitou a situação favorável para deixar para trás as políticas de austeridade aplicadas pelos conservadores em troca de um resgate concedido ao país pelos credores internacionais, em 2011. Ele também zerou as contas públicas e levou Portugal a um superávit do orçamento.

Os socialistas obtiveram maioria absoluta nas eleições antecipadas em 2022, o que deu a eles assentos suficientes no Parlamento para governar sem coligação. O resultado foi visto como um alívio para Costa, que era popular por conduzir bem a resposta do país à pandemia, mas também enfrentava dúvidas sobre a sua gestão da economia.

'Tapgate'

Sua popularidade caiu após uma série de escândalos de corrupção. O mais notório envolveu a companhia aérea estatal TAP, que provocou a demissão de ministros e subsecretários.

Conhecido como TAPgate, o caso estourou há quase um ano, após ter sido revelado que Alexandra Reis, executiva da companhia aérea, recebeu uma indenização de € 500 mil (R$ 2,6 milhões) após deixar a TAP.

Posteriormente, ela assumiu a direção da empresa pública responsável pelo controle do tráfego aéreo e foi então nomeada secretária de Estado do Tesouro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O bispo dom Valdir Mamede, da Diocese de Catanduva, no interior de São Paulo, renunciou à função episcopal. O pedido de renúncia foi aceito pelo papa Francisco, conforme boletim divulgado nesta quarta-feira, 1º, pelo serviço de imprensa do Vaticano. Até que um novo bispo seja nomeado, o administrador apostólico da diocese será dom Luiz Carlos Dias, bispo de São Carlos.

O Vaticano não divulgou os motivos da saída de dom Valdir, que respondia pela diocese desde julho de 2019. Em fevereiro deste ano, sob seu bispado, a Diocese de Catanduva foi condenada a pagar R$ 210 mil de indenização por danos morais a uma jovem, supostamente abusada sexualmente por um padre quando tinha 11 anos de idade. A condenação ao pagamento atingiu também o padre.

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Na época, o bispo teria proposto que os 47 padres da diocese contribuíssem mensalmente com uma parte de suas remunerações para pagar a indenização. A medida causou descontentamento no clero. De acordo com o advogado Ribamar de Souza Batista, que defendeu o padre, a acusação inicial de estupro de vulnerável foi desclassificada para importunação ofensiva ao pudor, que prevê somente pena de multa.

Isso deu margem para que sentença envolvendo a indenização também fosse reformada no Tribunal de Justiça de São Paulo. Em agosto deste ano, a 7.ª Câmara de Direito Privado do TJ reduziu o valor da indenização a ser paga pelo padre e pela diocese a R$ 20 mil. Segundo o advogado, houve recurso especial contra essa decisão, que ainda não foi julgado.

A reportagem entrou em contato com dom Valdir Mamede, mas ele não retornou às ligações. A Diocese de Catanduva informou que não comentaria a decisão pessoal do bispo. O Estadão pediu informações sobre a renúncia do prelado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e à Nunciatura Apostólica, que representa o Vaticano no País, e ainda aguarda retorno.

Antônio Luiz Neto não é mais presidente do Santa Cruz. O agora ex-mandatário publicou uma carta de renúncia nesta terça-feira (26). ALN assumiu o clube em março de 2022, substituindo Joaquim Bezerra, após um acordo para não haver eleições no Arruda. De lá para cá, a gestão acumulou fracassos, culminando no quinto lugar no Campeonato Pernambucano deste ano e na eliminação da Série D, o que deixou o time sem calendário nacional para a próxima temporada.

“Considerando as diversas divergências políticas e administrativas, travadas no âmbito do clube, notadamente com membros do Conselho Deliberativo, que desbordaram para litígios administrativos e judiciais que, por sua vez, têm inviabilizado a regularidade da atual gestão, venho apresentar a minha renúncia ao citado cargo de presidente que muito honrosamente ocupo”, disse ALN, na carta de renúncia.

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No documento, o ex-presidente diz ainda que sua decisão “se dá primordialmente visando conferir a necessária estabilidade política e administrativa ao processo de reestruturação do clube, que se desenvolve, sobretudo, no âmbito do processo de recuperação judicial”. Com a renúncia, o vice-presidente coral, Jairo Rocha, assume o cargo.

Essa foi a segunda passagem de Antônio Luiz Neto como presidente do executivo do Santa Cruz. Ele esteve à frente do clube tricolor entre 2011 e 2014. Neste período, o time conquistou o tricampeonato pernambucano e a Série C do Brasileiro.

O diretor presidente e diretor de Relações com o Mercado da Saraiva, Jorge Saraiva Neto, e o diretor vice-presidente da companhia, Oscar Pessoa Filho, renunciaram aos respectivos cargos na livraria, que corre o risco de ter sua recuperação judicial convolada em falência. Saraiva Neto é ainda membro do Conselho de Administração. Os pedidos de renúncia foram entregues no dia 20 de setembro e aceitos pelo Conselho de Administração ontem à noite.

Nesta semana, a Saraiva demitiu funcionários e fechou suas últimas cinco lojas. A rede já foi a maior do Brasil com 100 livrarias. A Saraiva entrou em recuperação judicial em 2018.

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A Saraiva informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que os cargos da diretoria serão assumidos pela Sra. Marta Helena Zeni como diretora presidente e diretora de Relações com Investidores (DRI), e o Sr. Gilmar Antonio Pessoa assumirá o cargo de diretor vice-presidente.

Uma Assembleia Geral Especial de Acionistas Preferencialistas foi convocada ontem, mas não foi instalada por restrição de quórum. A assembleia tinha entre outras discussões a transformação das ações preferenciais em ações ordinárias, de acordo com o PublishnNews. Assim, o controle da empresa, atualmente com a família Saraiva, poderia ser transferido para os principais acionistas preferenciais. A empresa diz que "oportunamente adotará as providências necessárias para nova convocação".

Nesta semana, alguns conselheiros também renunciaram e fizeram acusações contra os controladores da empresa, em carta para Olga Maria Barbosa Saraiva, presidente do Conselho de Administração.

Nesta carta, eles mencionavam, também segundo o PublishnNews, o "pagamento da remuneração da KR Capital", empresa que fez a reestruturação operacional da Saraiva em 2021 e atualmente trabalha na renegociação das dívidas. A empresa tem entre seus sócios Marcos Guedes, ex-CEO da Saraiva e membro do conselho de administração.

O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, renunciou ao cargo. O dirigente é investigado pelo beijo dado na atacante Jenni Hermoso, da seleção feminina do país, em Sydney, na Austrália, logo depois de a equipe ter conquistado a Copa do Mundo. Ele alega que o ato foi consensual, o que é rebatido pela jogadora.

A saída de Rubiales – que, inicialmente, recusava-se a renunciar – foi confirmada pela entidade em comunicado divulgado na noite de domingo (10). Segundo a nota, Rubiales também abriu mão da vice-presidência da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa, na sigla em inglês). A RFEF convocará eleições para ocupação do cargo, conforme o Artigo 31.8 do estatuto da federação.

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A Federação Internacional de Futebol (Fifa) já havia suspendido o dirigente por 90 dias. Por isso, a RFEF está sendo dirigida, interinamente, pelo vice-presidente da entidade, Pedro Rocha Junco.

Rubiales ainda pode responder criminalmente por agressão sexual. Se condenado, a pena varia de um a quatro anos de prisão. Na última terça-feira (5), Jenni Hermoso acionou a justiça espanhola. Três dias depois, a promotora Marta Durántez Gil também fez denúncia, apelando às autoridades australianas para esclarecerem se o caso seria considerado crime no país.

O incidente repercutiu em todo o mundo e desencadeou reações contra o sexismo. Na Espanha, coletivos feministas se mobilizaram exigindo a saída de Rubiales. Em comunicado, 80 jogadoras espanholas – as campeãs do mundo entre elas – anunciaram que não voltariam a defender a seleção do país enquanto o dirigente permanecesse no cargo. Além disso, 11 integrantes da comissão técnica que foi ao Mundial demitiram-se em protesto.

Antes de Rubiales, a primeira mudança no escopo do futebol feminino espanhol foi a demissão do técnico Jorge Vilda, que deu lugar a Montse Tomé, primeira mulher a dirigir a seleção principal. Apesar do título mundial, Vilda não tinha bom relacionamento com algumas atletas da equipe, que chegaram a pedir a saída do treinador antes da Copa, contestando, em especial, a gestão de grupo do profissional.

A presidente do Comitê Olímpico da França, Brigitte Henriques renunciou ao cargo nesta quinta-feira, a menos de 500 dias do início dos Jogos de Paris-2024. A saída da primeira mulher a comandar os esportes olímpicos do país é mais uma mudança no comando de entidades esportivas na França na reta final da preparação para o grande evento do próximo ano, a ser realizado entre 26 de julho e 11 de agosto.

Ex-jogadora da seleção francesa de futebol, Henriques anunciou sua despedida no início de uma assembleia geral do comitê, que não revelou as causas da saída. Mas, segundo a imprensa francesa, ela teria apresentado suas razões durante a reunião. A dirigente exercia esta função desde junho de 2021.

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Ela será substituída temporariamente pela atual secretária-geral do comitê, Astrid Guyart. Tanto Henriques quanto Guyart têm assento no Comitê Organizador dos Jogos de Paris-2024, mas não são responsáveis diretas pela gestão da entidade. Ambas estão sob o comando do presidente do Comitê Organizador, Tony Estanguet.

A decisão inesperada pode ter relação com as dificuldades que a então presidente vinha tendo na gestão do Comitê Olímpico. Henriques havia solicitado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) uma auditoria interna da entidade que presidia devido a divergências com Didier Seminet, secretário-geral na gestão anterior.

Ela ficou dois meses afastada do cargo por licença medica, alegando ter sofrido violência psicológica de Seminet, que negou as acusações e disse ter aberto processo contra Henriques. A agora ex-presidente do Comitê Olímpico também entrou em atrito com seu antecessor, Denis Masseglia, e o advogado Arash Derambarsh, a quem acusou iniciar uma campanha para desestabilizá-la no cargo.

A renúncia de Henriques não é a primeira em entidades esportivas nos últimos meses. No futebol, Noël Le Graët deixou o cargo de presidente da federação após acusações de machismo e má gestão. Bernard Laporte se afastou da presidência da federação de rúgbi e Claude Atcher foi demitido do cargo de CEO da Rugby World Cup, a ser disputada em solo francês em setembro.

O vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, anunciou nesta sexta-feira, 21, a sua demissão do cargo após um relatório independente determinar que ele havia assediado moralmente os funcionários, um revés para o primeiro ministro Rishi Sunak, de quem era um aliado próximo.

"Escrevo para renunciar ao seu governo", disse Raab, também ministro da Justiça, em carta direcionada à Sunak. O agora ex-vice-primeiro-ministro ainda afirmou que está cumprindo sua palavra. "Solicitei essa investigação e prometi renunciar se apurasse fatos de assédio, quaisquer que fossem. Acho que é importante respeitar a minha palavra", disse.

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Na carta, Raab reitera que a investigação fez duas descobertas de bullying contra ele e rejeitou as outras. No entanto, chamou as descobertas de "falha" e disse que o inquérito "estabeleceu um precedente perigoso" ao "estabelecer o limite para o bullying tão baixo". Ele disse que pediu demissão porque tinha "obrigação por dever" de renunciar, já que havia prometido.

Queixas formais

O anúncio de Raab acontece um dia após Rishi Sunak receber as conclusões sobre oito queixas formais de que Raab havia abusado de funcionários durante uma passagem anterior naquele cargo e enquanto servia como secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha e secretário do Brexit.

O ex-vice-primeiro-ministro negou as acusações de que menosprezou e humilhou sua equipe e disse que "se comportou profissionalmente o tempo todo", mas afirmou que renunciaria se as queixas fossem confirmadas. A renúncia poupa Sunak de ter que determinar o destino dele.

Segundo o porta-voz oficial do primeiro-ministro, Max Blain, Sunak recebeu o relatório da investigação na manhã desta quinta-feira, 20, e estava considerando cuidadosamente as descobertas, mas não tomou uma decisão imediatamente.

O caso apresentou um dilema para Sunak, que estava entre demitir Raab e iniciar as críticas por contratá-lo, ou mantê-lo no cargo e ser criticado por não cumprir sua promessa de restaurar a integridade do governo conservador.

Instabilidade interna

O relatório é a mais recente dor de cabeça ética para Sunak, que prometeu restaurar a ordem e a integridade do governo após três anos de instabilidade sob os predecessores Boris Johnson e Liz Truss. Vários escândalos derrubaram Johnson em 2022, e Truss renunciou em outubro, após seis semanas no cargo, quando seus planos econômicos de corte de impostos geraram confusão nos mercados financeiros.

Sunak, por outro lado, tem lutado para se livrar das acusações da oposição de que o governo conservador continua atolado em escândalos e sordidez.

Raab foi eleito para o Parlamento em 2010 e tentou, sem sucesso, se tornar o líder do Partido Conservador em 2019, antes de dar seu apoio a Boris Johnson. Nomeado vice-primeiro-ministro na época, ele assumiu brevemente o governo quando Johnson foi hospitalizado com covid em abril de 2020. (Com agências internacionais).

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse na manhã desta quinta-feira (2) que desistiu de renunciar ao mandato. Durante a madrugada, ele havia anunciado em uma rede social o afastamento do Senado e a saída definitiva da política. O parlamentar negou ainda que o então presidente Jair Bolsonaro tenha sugerido um plano para dar um golpe de Estado.

Segundo ele, a proposta teria partido do então deputado Daniel Silveira (RJ), na presença de Bolsonaro, que não teria se manifestado sobre o assunto.  De acordo com o senador, a publicação sobre uma eventual renúncia se deu “em um momento de muita raiva”, após ter sido chamado de “traidor” por internautas.

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Na noite de quarta-feira (1), integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) teriam criticado Marcos do Val por supostamente apoiar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na eleição para a Presidência do Senado. "Foi aquele desabafo. Quando você está nervoso, você fala coisas. Como em qualquer discussão de casal, depois você se arrepende do que fala. Nunca fui político. Quando você entra aqui, tem hora que a gente fica com vontade de ir embora. Foi um desabafo na minha rede social. Quando disse isso, eu estava praticamente decidido mesmo a reunir a equipe e tomar a decisão. Naquela hora que eu postei, se fosse num horário comercial, eu teria saído. Mas, quando acordei, comecei a falar: “Se eu sair, não vou mostrar o resultado do meu trabalho”. Minha equipe me pediu para que eu ficasse", disse em entrevista coletiva.

Vandalismo

Marcos do Val diz estar investigando os ataques de 8 de janeiro nas sedes dos três Poderes e defende a criação de uma CPI para investigar os atos de vandalismo. Ele disse que tem muito a falar sobre os mandantes, mas como os dados são sigilosos, só podem ser revelados em uma comissão de inquérito. "Não posso tornar público porque é sigiloso, por isso estou cobrando [o presidente do Senado, Rodrigo] Pacheco para a abertura da CPI, aí eu posso divulgar. Claro que já tenho todos os nomes, mas só na CPI posso apresentar". 

*Da Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou que o pai teve uma reunião com o senador Marcos do Val (Podemos-ES) para tratar de uma tentativa de golpe de Estado, mas alegou que a situação narrada não configura "nenhum tipo de crime". O senador admitiu que tinha conhecimento da reunião, mas colocou a responsabilidade da proposta no ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).

Durante a madrugada desta quinta-feira (2), Marcos do Val afirmou que sofreu coação do ex-presidente Jair Bolsonaro para se aliar a ele em uma tentativa de golpe de Estado. O episódio ocorreu durante uma reunião com o ex-presidente e o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que tinha um plano para prender o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de acordo com o senador.

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Flávio Bolsonaro saiu em defesa do pai durante a sessão do plenário do Senado, nesta quinta. "O que eu peço é que todos os esclarecimentos sejam feitos, e não digo nem abertura de inquérito, porque a situação que foi narrada não configura nenhum tipo de crime", afirmou. "Ele (Marcos do Val) já havia me relatado o que tinha acontecido, que isso iria ser trazido a público, contudo, numa linha que essa reunião, que aconteceu, ela seria uma tentativa de um parlamentar de demover as pessoa que estavam nessa reunião de fazer algo absolutamente inaceitável, absurdo e ilegal."

Voltando atrás

Horas após a "live" em que falou sobre a tentativa do ex-presidente de envolvê-lo na suposta trama golpista, Do Val publicou um comunicado em sua conta no Instagram, afirmando que apresentaria sua renúncia ao cargo de Senador. Mais tarde, porém, Val voltou atrás e afirmou que essa decisão ainda não está tomada.

O parlamentar é aliado de Bolsonaro. Em julho do ano passado, ele afirmou ao Estadão que recebeu R$ 50 milhões do orçamento secreto por ter apoiado a eleição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no cargo. "O fato é que dia 3 de dezembro o presidente Jair Bolsonaro deixou a Presidência", afirmou Flávio no Senado, em defesa do pai.

Na madrugada desta quinta-feira (2), o senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou coagi-lo para dar um golpe de Estado. Do Val disse que a tentativa foi recusada e denunciada. Em live nas redes sociais, o senador contou que mais detalhes devem ser divulgados nesta sexta. Após as declarações, o senador também anunciou que vai renunciar ao mandato.

“Eu ficava p... quando me chamavam de bolsonarista. 'Ah, o senador bolsonarista e tal'. Vocês esperem. Eu vou soltar uma bomba aqui para vocês: sexta-feira, vai sair na Veja, a tentativa do Bolsonaro, que me coagiu para que eu pudesse dar um golpe de Estado junto com ele. Só para vocês terem ideia. E é lógico que eu denunciei", disse o senador em live com o ex-deputado e líder do MBL, Arthur do Val.

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O senador, porém, não especificou quando ocorreu a coação e nem a quem ele denunciou a tentativa de golpe.

Anúncio de renúncia

Ainda na madrugada desta quinta (2), Do Val publicou no Instagram que vai renunciar ao cargo e voltar para suas atividades nos Estados Unidos. O parlamentar cita o afastamento da família e aos ataques que vem sofrendo.

“Após quatro anos de dedicação exclusiva como senador pelo Espírito Santo, chegando a sofrer um princípio de infarto, venho através desta, comunicar a todos os capixabas a minha saída definitivamente da política”, escreveu.

“Perdi a convivência com a minha família em especial com minha filha. Não adianta ser transparente, honesto e lutar por um Brasil melhor, sem os ataques e as ofensas que seguem da mesma forma. Nos próximos dias, darei entrada no pedido de afastamento do senado e voltarei para a minha carreira nos EUA”, complementou.

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O papa Francisco aceitou a renúncia do cardeal canadense Marc Ouellet, prefeito do Dicastério (ministério) para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, por ter atingido o limite de idade para a aposentadoria – informou o Vaticano, nesta segunda-feira (30).

O influente cardeal, de 78 anos, que por uma década foi responsável pelos bispos de todo o mundo, será substituído pelo monsenhor americano Robert Francis Prevost, atual bispo de Chiclayo (Peru), que toma posse em abril.

Prevost também terá a responsabilidade de presidir a Comissão para a América Latina, órgão da Santa Sé para a região.

A saída do influente cardeal canadense ocorre depois que ele foi acusado, em agosto passado, de toques inadequados em uma bolsista entre 2008 e 2010, quando era arcebispo de Québec.

Ouellet, que ocupou um dos cargos mais importantes do governo do Vaticano, "negou categoricamente" essas acusações, as quais qualificou de "difamatórias", e anunciou que estava disposto a participar de um julgamento para provar "sua inocência".

À época, o papa Francisco considerou que “os elementos eram insuficientes para abrir uma investigação canônica”, e o cardeal permaneceu no cargo.

Nesta segunda-feira, porém, a diocese de Québec confirmou à AFP a existência de uma segunda denúncia contra o cardeal, apresentada por uma mulher em 2020. A acusação foi revelada há apenas duas semanas pelo semanário Golias.

O cardeal canadense foi considerado um dos maiores críticos internos do papa Francisco, foi contra a ordenação de mulheres ao sacerdócio e sempre promoveu as posições mais conservadoras da Igreja Católica sobre casamento homoafetivo, aborto e outras questões sensíveis.

Marc Ouellet foi citado entre os favoritos no último conclave de 2013, no qual o então cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito papa.

A insônia que afetava o papa Bento XVI foi o "motivo central" de sua renúncia em 2013, revelou o líder religioso em uma carta enviada semanas antes de sua morte a seu biógrafo, e divulgada nesta sexta-feira (27) por uma revista alemã.

O papa emérito, que faleceu em 31 de dezembro aos 95 anos, enviou uma carta em 28 de outubro a seu biógrafo, o alemão Peter Seewald.

No texto, divulgado pela revista Focus, Joseph Ratzinger explica que "o motivo central" de sua renúncia à liderança da Igreja Católica em fevereiro de 2013 foi a "insônia que (o) acompanhava sem interrupção desde a Jornada Mundial da Juventude de Colônia", em agosto de 2005, meses depois de ter sido eleito sucessor de João Paulo II.

O médico particular do pontífice receitou na ocasião "remédios potentes", que em um primeiro momento permitiram a manutenção da carga de trabalho.

Mas, de acordo com o papa emérito, os soníferos atingiram seus "limites" com o tempo.

Tomar remédios para dormir também teria provocado um incidente durante uma viagem ao México e a Cuba em março de 2012.

Na primeira manhã da viagem, Bento XVI encontrou seu lenço "totalmente encharcado de sangue", segundo a carta citada pela revista Focus. "Devo ter batido em alguma coisa no banheiro e caído", escreveu.

Depois de um atendimento médico, os ferimentos não ficaram visíveis. Um novo médico insistiu, depois do incidente, por uma redução do uso de pílulas para dormir por parte de Bento XVI. Também recomendou que ele só participasse de eventos matinais durante as viagens ao exterior.

Na carta, Ratzinger afirma que tinha consciência de que as restrições médicas "seriam possíveis apenas por um curto período de tempo".

A constatação o levou a renunciar em fevereiro de 2013, poucos meses antes da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que ele não se considerava capaz de "enfrentar".

Desta forma, ele renunciou ao posto de líder da Igreja Católica com antecedência suficiente para permitir que seu sucessor, o papa Francisco, cumprisse a visita ao Brasil.

O papa emérito Bento XVI, que surpreendeu o mundo com sua renúncia, morreu no mosteiro dos jardins do Vaticano, onde passou os anos de sua aposentadoria.

Seu pontificado foi marcado por várias crises, como o escândalo Vatileaks em 2012, que revelou uma ampla rede de corrupção no Vaticano, ou os casos de abusos sexuais contra menores de idade cometidos por religiosos em vários países.

Indicado pelo governo para a presidência da Petrobras, Jean Paul Prates renunciou ao mandato de senador, movimento que era necessário para que ele pudesse assumir o comando da estatal. O Comitê de Elegibilidade da empresa deve se reunir nesta quinta-feira (26), para analisar a indicação de Prates como conselheiro de administração e presidente da empresa.

A renúncia foi publicada nesta quinta no Diário Oficial do Senado. "Ao passo que o cumprimento, sirvo deste expediente para comunicar-lhe, nos termos do art. 29 do Regimento Interno do Senado Federal, a minha renúncia ao mandato de Senador da República pelo Rio Grande do Norte na 55ª e 56ª legislatura", diz Prates, em carta enviada ao secretário-geral da Mesa do Senado, Gustavo Saboia Vieira.

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Prates assumiu como senador pelo PT do Rio Grande do Norte em 2019, quando a então senadora Fátima Bezerra tomou posse como governadora do Estado. Ele era suplente da petista, que estava no Senado desde 2015. Prates não concorreu nas eleições de 2022 e, portanto, seu mandato terminaria em 31 de janeiro deste ano.

Lula confirmou a indicação de Prates à presidência da Petrobras em 30 de dezembro. Advogado e economista, ele tem quase 30 anos de experiência no setor de petróleo e gás, e foi consultor antes de seguir a carreira política.

O vice-prefeito de Arcoverde Israel Rubis (PP), formalizou o pedido de renúncia ao cargo nesta sexta-feira (20), segundo o Blog do Magno. O documento, enviado ao presidente da Câmara de Vereadores, Weverton Siqueira (PSB), aponta o descontentamento e desrespeito do prefeito Wellington Maciel (MDB).

Rubis comentou que mesmo antes de iniciar a gestão, já observou “sinais de que teve seu [do prefeito Wellington Maciel] capital político utilizado para vencer o pleito” e que sentis “frieza e distância” do prefeito com relação a decisões políticas e metas do governo, “diferente do que havia sido prometido”. Ele mencionou o afastamento da chapa no início da gestão, em 2021, em decorrência de acórdão eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco e que se manteve ao lado do gestor “nos momentos de maior tensão e dificuldade”.

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“Este signatário sempre foi observado com muitas reservas pelo Prefeito, o qual fazia comentários depreciativos, nos bastidores, junto com familiares dele e assessores, e principalmente, continuava a me enxergar com ciúmes, excluindo me de decisões e de planejamento e ações importantes, temendo que eu pudesse ter um crescimento político além do que ele desejava”, disse.

Levando em conta a contribuição dada no plano de governo de Arcoverde, Israel Rubis lamentou que enxerga “a cidade ser conduzida por uma das gestões mais medíocres da história deste Município, que não possui avanços significativos em indicadores de redução da desigualdade social e violência, melhoria da qualidade dos serviços públicos, além de geração de renda/empregabilidade”. Para ele, o atual modelo de gestão é voltado “ ao culto à imagem de pessoas, bem como um desfile de vaidade, soberba, arrogância, e despreparo” do prefeito.

“Ciente de que muitos acontecimentos futuros surpreenderão a população de Arcoverde (ou talvez não), REQUEIRO de V. Exª a realização dos procedimentos presentes alusivamente e analogicamente na Lei Orgânica do Município de Arcoverde, para o ato personalíssimo de renúncia ao mandato de Vice-prefeito, a fim de que possa ser o referido cargo eletivo declarado vago, e este signatário possa pedir revogação da licença para exercício de mandato eletivo, junto à Polícia Civil de Pernambuco, e retornar ao pleno exercício regulamentar de suas atribuições”, solicitou.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta quinta-feira (18, noite de quarta no Brasil) que deixará o cargo em fevereiro.

"Para mim, chegou a hora", declarou ela em uma reunião com membros de seu Partido Trabalhista. "Não tenho mais energia para mais quatro anos."

Ardern, que se tornou primeira-ministra em um governo de coalizão em 2017 e conduziu seu partido de centro-esquerda a uma ampla vitória nas eleições três anos depois, viu seu partido e sua popularidade pessoal caírem nas pesquisas recentes.

Em sua primeira aparição pública desde que o Parlamento entrou em recesso há um mês, ela afirmou no retiro anual do Partido Trabalhista que durante esse intervalo esperava encontrar energia para seguir na liderança, mas não conseguiu.

Ardern disse que a próxima eleição geral será realizada em 14 de outubro, e até lá continuará como membro do Parlamento.

"Não estou saindo porque acredito que não podemos vencer a próxima eleição, mas porque acredito que podemos e iremos", declarou.

Segundo Ardern, sua renúncia entrará em vigor até 7 de fevereiro e a convenção trabalhista votará em um novo líder em 22 de janeiro. O vice-primeiro-ministro Grant Robertson indicou que não apresentaria seu nome.

Ardern garantiu que não há segredo por trás de sua renúncia.

"Eu sou humana. Damos o máximo que podemos pelo tempo que podemos e então é hora. E para mim, chegou a hora", explicou a premiê.

"Estou saindo porque com um trabalho tão privilegiado vem uma grande responsabilidade. A responsabilidade de saber quando você é a pessoa certa para liderar - e também quando não é."

A Americanas informou nesta quarta-feira (11) que o seu presidente, Sérgio Rial, e o diretor de relações com investidores, André Covre, decidiram deixar os cargos. O movimento ocorre após a companhia detectar inconsistências em lançamentos contábeis estimadas em R$ 20 bilhões. Os executivos tomaram posse das posições na varejista há menos de 10 dias.

O conselho de administração nomeou interinamente João Guerra para diretor-presidente e diretor de Relações com Investidores. O executivo atua nas áreas de tecnologia e recursos humanos da Americanas e não tem envolvimento anterior na gestão contábil ou financeira, destaca o fato relevante divulgado há pouco.

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Rial atuará ainda como assessor, apoiando os acionistas de referência da companhia no processo de apuração do ocorrido.

O ministro da Defesa, José Múcio, negou que irá renunciar ao cargo por conta da insurreição promovida por apoiadores de Jair Bolsonaro em Brasília no último domingo (8).

Em nota oficial divulgada na noite de terça-feira (10), Múcio disse que é "completamente falsa a informação que circula nas redes sociais" sobre sua possível intenção de se demitir.

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Pouco antes, o deputado federal André Janones, figura influente na estratégia de comunicação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022, havia dito que o ministro da Defesa entregaria sua carta de renúncia "nas próximas horas".

Múcio é mal visto em parte da esquerda desde antes das invasões do domingo, especialmente por ter definido o acampamento bolsonarista diante do quartel-general do Exército como "manifestação da democracia".

*Da Ansa

O presidente do Chile, Gabriel Boric, anunciou neste sábado que a ministra da Justiça de seu governo, Marcela Ríos, pediu demissão do posto. O governo em geral e a própria ministra estavam sob pressão nos últimos dias e oposicionistas no Congresso afirmaram que pretendem investigar a agora ex-ministra, após o presidente ter assinado indulto para libertar algumas pessoas condenadas por supostos delitos durante a onda de protestos que viveu o país e também pra Jorge Mateluna, ex-membro da Frente Patriótica Manuel Rodríguez condenado a 16 anos por suposta participação em um assalto a banco.

Boric também informou que o novo ministro será o advogado Luis Cordero Vega, que deve assumir em alguns dias pois está fora do país. Em sua fala, o presidente também pediu que o Congresso se concentre nas "necessidades urgentes de nosso povo", como um pacote de medidas econômicas e outras leis que ele pretende aprovar, como mudanças na previdência e reforço do combate à criminalidade.

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