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 Um relatório desenvolvido pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz-PE) confirma a prevalência da variante Ômicron em Pernambuco. De acordo com os dados, divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) nesta sexta (21), dos 158 genomas analisados, 145 (91,8%) foram identificados como linhagem Ômicron, enquanto outras 13 amostras (8,2%) foram associadas à linhagem Delta.

Os casos de Delta foram registrados em munícipes das cidades de Araripina (1), Cabrobó (4), Recife (6), Petrolina (1) e Serra Talhada (1). Já os resultados de Ômicron foram oriundos de coletas em pacientes de Recife (94), Fernando de Noronha (45), Paulista (2), Carnaubeira da Penha (1), Sertânia (1), Garanhuns (1) e Jaboatão dos Guararapes (1).

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As amostras analisadas foram coletadas entre os dias 28/12/2021 e 13/01/2022. O último levantamento, divulgado no dia 14 de janeiro, indicava que 68% dos genomas observados eram de linhagem Ômicron.

"Por meio de nossa parceria com a Fiocruz-PE temos ampliado constantemente e agilizado o sequenciamento genético no Estado. Ontem anunciamos que, segundo análise da Opas/OMS, Pernambuco é o segundo Estado do país que mais realizou sequenciamentos genéticos, detectando a presença da variante Ômicron. Isso não significa que o Estado tenha mais casos, mas que conseguiu detectar mais, a partir de parceria firmada com o Instituto Aggeu Magalhães, responsável por esse trabalho", comenta o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Longo destaca ainda que o cenário de prevalência da Ômicron reforça a importância da vacinação. "A variante Ômicron tem uma capacidade de transmissão muito superior às outras variantes, conseguindo contaminar de forma recorrente até mesmo as pessoas que já estão vacinadas. No entanto, não podemos esquecer que mesmo que a vacina não nos deixe livres da infecção, a doença em não vacinados tem um impacto muito pior. O fato de não estar vacinado, ou só parcialmente vacinado, pode significar hospitalização e morte. Portanto, uma nova onda da Covid-19 terá seu tamanho e gravidade diretamente proporcional à cobertura vacinal completa que tivermos. Por isso, precisamos vacinar o maior quantitativo possível de pessoas, e rápido. Além disso, também é fundamental o respeito aos protocolos e o reforço nos cuidados para minimizar a aceleração viral e evitar ainda mais pressão sobre a rede de saúde", afirma Longo.

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