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Os telespectadores que estavam aguardando Cleo e Gloria Pires atuarem juntas, pela primeira vez, terão que esperar mais um pouco. Cleo foi reprovada nos testes que lhe daria a honra de contracenar com a mãe no remake "Éramos Seis", novela que irá substituir "Órfãos da Terra" no início de outubro.

Segundo informações do site Notícias da TV, de Daniel Castro, Cleo (ex-Pires) perdeu o papel para a atriz Giullia Buscacio, que atualmente está no ar em "O Sétimo Guardião" com a personagem Elisa. Giullia será a filha de Gloria Pires no folhetim que fez sucesso na história da teledramaturgia.

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Baseado no romance escrito por Maria José Dupré, de 1943, "Éramos Seis" conta a história de Lola, uma mulher que faz de tudo pela felicidade de sua família. Além de Gloria e Antonio Calloni como os protagonistas, a novela contará com a volta de Susana Vieira à TV no papel de uma vilã.

Reprovada no concurso para professora titular da Universidade de São Paulo (USP), uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, Janaina Paschoal, vê "perseguição" no processo. Ela leciona na Faculdade de Direito desde 2003 e concorreu com três colegas a duas vagas de titularidade- último degrau da carreira acadêmica - e ficou em quarto lugar. Janaina entrou com recurso no qual pede a anulação da disputa e diz que o primeiro colocado apresentou um trabalho sem originalidade, um requisito para a aprovação.

"Não tenho como negar a perseguição, não é só política. É maior do que isso, é de valores mesmo", afirmou Janaina. "Eu já sabia que não teria a menor chance de ganhar pelas questões políticas, eu já esperava ser reprovada. Eles me veem como uma conservadora", disse a docente. A direção da faculdade, no entanto, negou quaisquer irregularidades no concurso.

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O resultado da disputa saiu em setembro e a professora, à época, disse em sua conta no Twitter que "ganhou em último". Janaina recebeu as notas mais baixas dentre os professores avaliados, entre 3,5 e 6 - de dez pontos possíveis. No microblog, ela afirmou que não iria recorrer, mas, depois de receber ligações de antigos professores da instituição alertando, segundo ela, para a estranheza das notas tão baixas, procurou se "informar mais".

Janaina apresentou uma petição ao diretor da faculdade, José Rogério Cruz e Tucci, para que ele analisasse o que ela chamou de "inverdades". A professora alegou que tem 28 livros publicados e que a banca examinadora - formada por cinco professores - não reconheceu sua produção.

A professora também recebeu notas menores às dos outros concorrentes quanto à prestação de serviços à comunidade. "Fui presidente do Conselho de Entorpecentes de São Paulo, estou na segunda gestão como membro do Conselho Seccional da OAB-SP, tudo de graça. Dá um Google no meu nome, vê o tanto de entrevista que dei sobre assuntos de interesse à comunidade. Como podem afirmar que não presto serviços?"

Na petição, Janaina solicitou que as "inverdades" nos pareceres da banca fossem corrigidas, a instauração de uma comissão isenta para apurar as irregularidades que apontou e ainda requereu falar à Congregação - órgão colegiado que homologa concursos. Após o pedido ser indeferido, ela apresentou um recurso na quinta-feira passada - dessa vez, pedindo a anulação do concurso. Se não for aceito, disse que vai judicializar.

Tucci chamou os pedidos de Janaina de "absurdos". "Tomada pela síndrome da perseguição, colocando-se no centro do mundo, a professora Janaina procura atacar a todos. Aliás, não é a primeira vez que isso acontece", afirmou. O diretor da faculdade disse que, antes do concurso, todos foram chamados e apresentados à banca, e ninguém, nem Janaina, a contestou.

Suspeita

Apesar de não usar a expressão "plágio", que gera muita controvérsia, segundo a própria Janaina, a docente acusou o primeiro colocado, Alamiro Velludo, de ter copiado ideias do doutorado de Leandro Sarcedo, de 2015. O título do trabalho supostamente plagiado é Compliance e Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica, e a tese de Velludo é Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica.

"É engraçado até, porque, se for procurar títulos acadêmicos com 'responsabilidade da pessoa jurídica', vai ter mais de mil. É um macrotema", afirmou Sarcedo. "Não houve plágio. Enquanto busco fundamentar a legitimidade de um sistema de punição de pessoas jurídicas, o professor Alamiro desenvolve tecnicamente os critérios de imputação", afirmou. Segundo ele, desde que Janaina começou a postar na internet sobre o assunto, recebe quatro ou cinco mensagens por dia.

Já Velludo disse que recebeu as queixas com "muita tristeza e insatisfação". "Não vejo nisso outra hipótese que não a tentativa de não aceitar o resultado da faculdade", afirmou o professor. Ele citou as mesmas diferenças nas teses apontadas por Sarcedo. "Ela só juntou duas capas de livros, que nem sequer seriam iguais, só semelhantes. Isso mostra absoluto desconhecimento."

Mais além, Janaina disse que um dos pivôs dessa crise é seu chefe de departamento, Sergio Salomão Shecaira. Enquanto ela foi uma das autoras do impeachment, ele subscreveu manifesto de juristas a favor de Dilma. A professora disse que a perseguição de valores que sofre é porque é "contra a legalização das drogas, do aborto, da liberação de traficantes e da abertura das prisões" e porque trata de temas que não agradam aos docentes. A sua tese de titularidade era Direito Penal e Religião: as várias interfaces de dois temas que aparentam ser estanques.

"Olhe no meu (currículo) Lattes. Eu nunca falei nem contra nem a favor de nenhum dos temas que ela menciona. Escrevi uma vez sobre drogas, mas nunca defendi liberação de traficantes", disse Shecaira. O professor também é posto em suspeição por ter sido o único que votou contra a aprovação de Janaina em concurso anterior, de livre-docência. Na titularidade, ele foi o docente que lhe concedeu a maior nota, 6.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com constantes assaltos e um serviço que deixa a desejar, os usuários do transporte público no Recife e na Região Metropolitana (RMR) culpam o governador Paulo Câmara (PSB) e a administração estadual pela falta de segurança, o aumento das passagens e a ausência de qualidade no sistema. É o que aponta um levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU neste sábado (18), encomendado pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio. 

De acordo com os dados, para os 69% dos entrevistados que disseram utilizar com frequência os ônibus que circulam entre a capital pernambucana e cidades vizinhas, 33,1% atribuíram a responsabilidade da segurança ao Governo do Estado. Já a Polícia Militar (PM) é apontada por 28,9% e o Consórcio Grande Recife por 11%. Os motoristas são responsáveis por garantir a tranquilidade dos passageiros para 5,6% dos que responderam a pesquisa e a Prefeitura do Recife para 3,3%. 

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O Instituto UNINASSAU também foi a campo aferir quem os usuários acreditam ter dado o aval para o aumento de 14,26% nas passagens de ônibus. Para 42,6% dos passageiros, a responsabilidade foi do governador Paulo Câmara, enquanto 25,8% acreditam ter sido das empresas que fornecem o serviço e 9,6% do Grande Recife. 

Já sobre “quem pode fazer alguma coisa para melhorar” o transporte público, 52,7% dos entrevistados apontaram o Governo do Estado e 13,3% os empresários do setor. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), também é mencionado por 9,3% e o Grande Recife por 3% dos entrevistados. 

Na avaliação do coordenador do Instituto e cientista político, Adriano Oliveira, a pesquisa detectou que “o eleitor consegue identificar o responsável por cada esfera”. “O governador do estado no que condiz ao transporte público, e não apenas isso, é responsabilizado pelos entrevistados. O eleitor diz que ele é culpado pela falta de segurança e o aumento das passagens. Quando ele [o eleitor] responsabiliza também avalia e como os serviços são mal avaliados, temos claramente a reprovação do governador”, salientou. 

Usuários do Metrô

A amostra, que ouviu 624 pessoas em seis terminais integrados do Recife e RMR, também verificou entre os 54,6% que disseram usar o metrô regularmente a quem atribuíam a tarefa de garantir a segurança. Apesar do metrô ser um serviço de ordem federal, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) é considerada responsável pela tarefa para 5,3% dos entrevistados e apenas 3,3% classificaram a gestão do presidente Michel Temer (PMDB). 

O Metrorec é citado por 15,1% dos entrevistados, enquanto 10,1% classificam a gestão estadual como responsável pela atribuição. Para 17,8% a responsabilidade é da PM, já 17,2% apontam o Governo como encarregado pela tarefa, mas não especificam se o estadual ou federal.

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À frente da gestão estadual há dois anos e quase três meses, o governador Paulo Câmara (PSB) tem sido alvo de constantes críticas da população. Um reflexo disto é indicado por um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Uninassau onde o pessebista tem a atuação reprovada por 79,5% dos entrevistados. A avaliação foi feita por usuários do transporte público do Recife e Região Metropolitana.

De acordo com a amostra, encomendada pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, apenas 13,8% dos passageiros aprovam o governo dele e 6,6% não souberam responder. A maior parcela do índice negativo se mantém quando o Instituto questiona sobre o desempenho da administração estadual. Para 37,6% ela é péssima e 27,5% a consideram ruim. 

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Dos 624 entrevistados em seis terminais integrados diferentes, 24,1% disseram que o governo é regular enquanto 6,6% o classificaram como bom e 1,1% ótimo. Neste quesito, 3,1% dos usuários não responderam. 

A análise, de acordo com o coordenador do Instituto UNINASSAU e cientista político Adriano Oliveira, é “um reflexo da má avaliação dos serviços públicos” e, embora a pesquisa seja focada em usuários do ônibus e metrô, “ela sugere um índice de reprovação do todo da opinião eleitoral”. 

Para Oliveira, com o resultado da pesquisa também é possível dizer que a população estaria sentindo a “falta de liderança” do governador - principal ponto de crítica da oposição. “Esta percepção na classe política pode vir também a ser percebida pela opinião pública, pois um líder sempre vai resolver os problemas da população e quando o eleitor vê que seus principais anseios não são revertidos começa a considerar o governador como uma pessoa ausente”, salientou. 

O Instituto de Pesquisas UNINASSAU foi a campo no dia 6 de março e ouviu pessoas maiores de 16 anos nos terminais de Tancredo Neves, Joana Bezerra, Cajueiro Seco, Barro, Recife e Aeroporto. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro está estimada em quatro pontos percentuais.

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