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O menino José Gabriel Gomes Botelho, de apenas 10 anos, salvou a vida da mãe durante uma eletrocução que aconteceu na casa da família, no Tocantins, no último domingo (19). A servidora pública Lucirene Botelho, de 48 anos, limpava a área de serviço do local quando foi eletrocutada por uma extensão elétrica. Utilizando o conhecimento que adquiriu em aulas práticas de Ciências dias antes, a criança conseguiu desligar o padrão de energia e evitar uma tragédia maior. 

O acidente aconteceu na manhã do domingo, quando mãe e filho estavam sozinhos em casa, em Taquaralto, na região sul de Palmas. O caso foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros uma semana depois. Ao g1, Lucirene relatou que lavava roupas na máquina e decidiu limpar a lavanderia quando levou um choque. 

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“Eu coloquei os tapetes para lavar no tanquinho e fui jogar água na área de serviço. Ao perceber que a extensão que ligava o tanquinho estava no chão e poderia ser molhada, eu fui pegar para tirar e colocar no alto, onde ela sempre fica. Quando eu toquei no cabo, ele me jogou na parede e comecei a receber a descarga”, contou aos Bombeiros. Notando a reação da mãe, José Gabriel correu para dentro de casa e desativou todas as chaves do quadro geral de distribuição. Quando a energia foi desligada, o choque parou. 

"Graças a Deus eu ainda consegui gritar por socorro, então meu filho apareceu e eu o instruí a desligar o padrão de energia da casa. Ele queria tocar em mim, mas eu avisei que não podia. Muito nervoso, Gabriel saiu correndo e foi desligar. Nessa hora, eu já estava perdendo a consciência", contou. 

O menino foi instruído pela mãe a ligar para os bombeiros. Quando os militares chegaram ao local a encontraram sentada no chão com queimaduras de 2º grau na mão esquerda. A vítima foi hospitalizada apresentando fraqueza e tremores.  

Quando o susto passou, a mãe agradeceu ao filho por ter salvo sua vida. José Gabriel agradeceu à mãe e à professora: "Eu também tenho que agradecer a mamãe por ter me ensinado a desligar o disjuntor e a minha professora Andreia porque ela está me fazendo umas aulas sobre energia. Ela me levou lá no Senac, me mostrou como são várias energias, como nuclear, solar. Uma dessas energias era essa e eu lembrei da aula", disse o menino. 

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, irá conversar, nesta quinta-feira, 16, com o presidente de Israel, Isaac Herzog, para agradecer os esforços pela repatriação de brasileiros da Faixa de Gaza, apurou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O telefonema, que ocorrerá no período da tarde, será o segundo entre ambos desde o começo do conflito com o Hamas, em 7 de outubro.

O grupo de 32 pessoas, entre brasileiros e palestinos, chegou ao Brasil na noite de segunda-feira, 13. Lula recepcionou os repatriados na Base Aérea da capital federal e, após ouvir os relatos, acusou Israel de "terrorismo".

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"Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo, o Estado de Israel está cometendo mais um ato de terrorismo ao não levar em conta que as crianças não estão em guerra, que as mulheres não estão em guerra", disse Lula.

Até então, o presidente havia evitado opinar sobre as ações de Israel e se limitava a repudiar as ações contra mulheres e crianças. Em outubro, Lula se restringiu a falar que o ataque do grupo Hamas contra Israel, ação o qual classificou como "terrorista", não justificava o Estado "matar milhões de inocentes".

De acordo com a apuração, a elevação do tom contra Israel se deu por um maior agravamento da crise humanitária. Segundo fontes que acompanham as negociações do presidente em relação à guerra, o chefe do Executivo subiu o tom dos discursos seguindo a gravidade do conflito.

Auxiliares reafirmam a posição do presidente brasileiro de equilíbrio na tentativa de alcançar a paz no Oriente Médio e relembram que Lula condenou, em diversas ocasiões, o ataque do Hamas contra Israel. Assim, da mesma forma que o petista repudiou o ataque, está fazendo o mesmo com os atos de Israel.

Após as falas de Lula na segunda-feira, entidades judaicas se posicionaram. Na terça-feira, 14, o presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, defendeu mais equilíbrio nas declarações do petista e pediu um encontro com ele. Em nota, a confederação também considerou o discurso do petista sobre o conflito, que equipara Hamas e Israel, "equivocado e perigoso".

O Instituto Brasil-Israel também lamentou as declarações do presidente. "É uma pena que o governo do Brasil, frente à tragédia da guerra, perca o equilíbrio e a ponderação, reduzindo a possibilidade de contribuir de maneira decisiva e propositiva com negociações entre as várias partes no conflito", disse a entidade.

Um homem de 43 anos, funcionário de uma loja no Centro de Fortaleza, no Ceará, precisou ser resgatado após ficar preso nas ferragens de prateleiras do estabelecimento. O caso aconteceu na manhã dessa terça-feira (14), após uma fileira com pelo menos 15 prateleiras cair contra o corpo do trabalhador. As imagens do momento do incidente não foram divulgadas.

O Corpo de Bombeiros do Ceará foi acionado para a ocorrência. Equipes foram informadas que um funcionário poderia estar ferido, após ser atingido por um objeto que havia caído, em um acidente de trabalho. O homem ficou preso nas ferragens e a equipe dos bombeiros precisou utilizar um desencarcerador elétrico, equipamento comum em operações de resgate usado para cortar ou erguer o material que está prendendo a vítima. 

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Depois do resgate, a vítima foi levada pelo SAMU para o hospital Instituto Dr. José Frota (IJF) com algumas escoriações, mas sem lesões graves aparentes. 

 

Após uma semana ilhado em uma região de mangue da cidade de Iguape, no Vale do Ribeira, litoral de São Paulo, o golden retriever Max, de quatro anos, foi resgatado por seus tutores. O cachorro desapareceu após as fortes chuvas que chegaram ao estado na última semana provocarem um aumento de oito metros no nível do Rio Ribeira, que corta uma região de mata. 

O resgate foi filmado por um drone (veja abaixo) e publicado em um perfil de notícias de Ilha Comprida, cidade vizinha a Iguape. “Ele estava a aproximadamente 1 km dentro do mangue e da mata com água. O meu cunhado falou que o encontrou só com a cabecinha de fora. Graças a Deus, voltou para gente”, disse a tutora de Max, ao G1. 

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No último domingo (5), os cuidadores do cachorro foram levar comida para uns animais em uma região conhecida por Rocio, em uma área de mangue, onde já haviam ido seis vezes procurar por Max. Aline afirmou que insistiu em buscar pelo pet na localidade "por intuição" e que na última tentativa, finalmente ouviu o latido do cachorro em resposta a um chamado seu.  

Jeferson e Netho, marido e cunhado de Aline, respectivamente, entraram no mangue e resgataram Max. De acordo com a tutora, o cachorro estava em estado de choque, muito magro e com as patas machucadas, provavelmente por ter ficado muito tempo embaixo da água. O golden precisou ficar em observação em uma clínica veterinária por um dia e já está em casa se recuperando. 

 

A Embaixada do Brasil na Palestina ajudou a fornecer alimentos, água e remédios para os brasileiros que estão na Faixa de Gaza enquanto aguardam liberação do Egito para embarcarem de volta ao País. Ao todo, o grupo é formado por 28 pessoas (14 delas, crianças).

Desde o início do conflito entre Israel e os terroristas do Hamas, o território palestino sofre uma escassez de recursos devido ao bloqueio feito pelos israelenses. A água é racionada - boa parte dela está contaminada -, e os suprimentos estão acabando, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

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"Todo este tempo, a gente estava sem água para beber", diz o palestino Hasan Rabee, que tem nacionalidade brasileira, em um vídeo compartilhado com o Estadão pelo embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas.

Hasan Habee mora em São Paulo e foi visitar a família em Gaza. Ele recebeu suprimentos na casa onde está hospedado- Frame de Vídeo/Arquivo Pessoal

"(Tem) comida, bastante água, dá para bastante dias. Agradeço muito por essa alimentação, a gente estava louco para beber água boa", afirma Rabee, enquanto suas duas filhas pequenas abrem as garrafas de água mineral.

De acordo com o relato de Rabee nas redes sociais, suas duas filhas estão bem, mas assustadas com a situação em Gaza. Segundo ele, há dois dias uma bomba caiu próximo ao local onde estão alojados. Rabee afirmou ainda que não conseguia comprar pão e tinha que se deslocar para carregar o aparelho celular.

Em um dos vídeos compartilhados pelo embaixador, a jovem brasileira Shahed Al Banna aparece em um mercado, acompanhada de seu pai, comprando mantimentos com a ajuda da Embaixada. "Estamos conseguindo comprar alimentação, água, remédios. Estamos conseguindo comprar tudo", diz. "Obrigado a todos por estarem conosco."

Fotos dos carrinhos de supermercado mostram que foi possível conseguir ovos, legumes, leite, biscoitos e macarrão.

Brasileiros aguardam liberação do Egito

Ao todo, 28 pessoas (14 delas, crianças) que nasceram no Brasil, são filhos de brasileiros ou possuem a cidadania brasileira aguardam a abertura da fronteira entre Gaza e Egito. Algumas delas chegaram ao Brasil pela primeira vez como refugiados de conflitos anteriores na região, moraram por algum tempo no País e retornaram à sua terra natal quando a tensão na região parecia ter se acalmado. Agora têm de sair às pressas novamente.

Todos serão trazidos ao Brasil por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que está, neste momento, em Roma, na Itália, aguardando a liberação do Egito. No sábado, 14, a embaixada do Brasil disponibilizou ônibus para levar o grupo para cidades ao sul de Gaza, próximo à fronteira com o Egito. O objetivo do governo era mantê-los seguros contra bombardeios de Israel, que têm sido mais intensos no norte - apesar de já afetarem o sul também, como relatou Rabee - e acelerar o processo de saída deles de Gaza.

Três homens, três mulheres e quatro crianças estão hoje em Rafah, cidade palestina de onde se pode ir andando até a fronteira. Outros três homens, cinco mulheres e dez crianças estão em Khan Younes, há 10 quilômetros do Egito. Eles estão alojados em casas alugadas pela embaixada.

O governo brasileiro já tem um esquema preparado para levar os brasileiros, por ônibus, ao aeroporto egípcio. Segundo Candeas, isso será feito o mais rápido possível, assim que houver a liberação da fronteira. O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e a Embaixada do Brasil no Egito negociam com o País africano, assim como outros países, como Estados Unidos, a abertura da fronteira para estrangeiros.

O Palácio do Planalto atualizou neste domingo (15) o número e informou que um grupo de 32 pessoas permanece abrigado nas cidades de Rafah e Khan Yunis, em Gaza, aguardando autorização para cruzar a fronteira com o Egito, de onde serão trazidos para o Brasil em avião da Presidência da República. Mais cedo, o governo brasileiro havia informado que eram 28 pessoas.

De acordo com a nota, são 22 brasileiros, sete palestinos com visto temporário ou autorização de residência no Brasil e mais três palestinos parentes próximos dos brasileiros. No grupo estão 17 crianças, nove mulheres e seis homens.

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O avião da Presidência da República que resgatará o grupo está em Roma, na Itália, desde a última sexta-feira (13). A aeronave aguarda a liberação do governo egípcio.

No sábado (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, para solicitar apoio à retirada dos brasileiros que aguardam autorização para deixarem a Faixa de Gaza pela fronteira com aquele país.

Na ligação, que ocorreu às 15h10, Lula informou a al-Sissi que, assim que os brasileiros cruzarem a passagem de Rafah, serão acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito até o aeroporto de Arish, onde embarcarão imediatamente em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) com destino ao Brasil. De acordo com o Palácio do Planalto, Lula também voltou a enfatizar a importância de se criar um corredor humanitário para a saída dos estrangeiros que querem retornar a seus países.

Das 28 pessoas que ainda aguardam a abertura da fronteira com o Egito para serem resgatadas na Faixa de Gaza, 14 são crianças, de acordo com nota divulgada neste domingo, 15, pelo Palácio do Planalto. O grupo espera aval do governo egípcio para cruzar a fronteira e se deslocar até o aeroporto de Cairo, capital do país. De lá, eles retornarão ao Brasil em uma aeronave enviada pelo governo brasileiro.

De acordo com o documento divulgado à imprensa, das 28 pessoas - sendo 22 brasileiros e 6 palestinos com residência no Brasil - que aguardam resgate, seis são homens e oito mulheres, além das 14 crianças. Um grupo de 18 pessoas foi deslocado da Cidade de Gaza para Rafah, cidade que faz fronteira com o Egito, onde passou a noite em um imóvel alugado pelo Itamaraty. Já as outras 10 pessoas são moradoras de Khan Yunis, cidade palestina próxima à Rafah, e aguardam a liberação em suas casas.

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O avião da Presidência da República que resgatará o grupo está em Roma, na Itália, desde a última sexta-feira, 13. A aeronave aguarda a liberação do governo egípcio. No sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, para solicitar apoio à retirada dos brasileiros que aguardam autorização para deixarem a Faixa de Gaza pela fronteira com aquele país.

Uma caravana religiosa de 103 brasileiros aguarda resgate em Jerusalém, Israel, em meio ao conflito após ataque do grupo Hamas, deflagrado no sábado 7. Neste domingo, 8, o governo do Brasil anunciou que seis aeronaves serão utilizadas para realizar a operação de repatriação dos cidadãos, com prioridade aos que vivem no País - mas nenhum posicionamento oficial foi dado ao grupo.

A caravana é comandada pelo pastor Felippe Valadão, da Igreja da Lagoinha, em Niterói (RJ). O grupo saiu do Brasil no dia 28 de setembro e, com passagem por Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, chegou a Israel no dia 2, segunda-feira passada. A chegada a Jerusalém ocorreu há três dias.

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"Quando chegamos em Jerusalém, à noite, acordamos de madrugada já com o barulho dos foguetes", lembra o pastor Felippe Valadão. "O pessoal estava tomando café no hotel, foi o maior desespero."

Atualmente, a caravana está hospedada em um hotel em Jerusalém. A previsão de Valadão é de que o grupo consiga retornar ao Brasil em breve, após preencherem uma lista enviada pela embaixada brasileira em Israel.

A ponte do grupo com o Itamaraty foi realizado com ajuda do deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Segundo o político, houve problemas ao contatar o Itamaraty ao longo de sábado, mas, no domingo pela manhã, tudo já estava resolvido.

"As pessoas que estão lá estão em estado emocional debilitado. É um desafio grande nessa caravana, porque há bebês e idosos", declarou Ribeiro.

Segundo o governo federal, há cerca de 14 mil brasileiros morando em Israel, e outros 6 mil na Palestina. Desde o sábado, fontes declaram já ter recebido contato de 500 pessoas em busca de repatriação ou de mais informações.

O governo usará seis aviões para buscar os brasileiros que estão na região do conflito entre Israel e o Hamas e querem voltar ao País. As primeiras operações de repatriação devem ocorrer entre segunda-feira, 9, e terça-feira, 10.

A lista dos primeiros resgatados deve ser fechada até segunda-feira pela manhã, de acordo com o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

'Clima de guerra'

Felippe Valadão relata o clima tenso na cidade de Jerusalém após os ataques. "O clima é de guerra. É possível ver soldados e até civis de armas nas mãos, como metralhadoras. Isso é chocante para nós, não estamos acostumados", relata Valadão. "Só os serviços emergenciais estão funcionando, como padarias, farmácias. Quase não há restaurantes abertos."

O pastor relata que, por motivos de segurança, o hotel onde está hospedado o grupo proibiu o uso das áreas de lazer do espaço, forçando os hóspedes a se alojarem nos quartos. "Ao ligar a televisão, só existe noticiário da guerra. É terrível", diz. "Isso prejudica a saúde emocional das pessoas."

Para a caravana, outra opção é aguardar até terça-feira 10, quando está planejada a decolagem do voo de retorno comprado pelo grupo antes de estourar o conflito. Até a publicação desta reportagem, a companhia aérea Emirates não havia cancelado a viagem, diz o pastor.

"Só vamos ter paz quando estivermos dentro do avião", diz Valadão.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou oficialmente na tarde deste domingo, 8, que o número de brasileiros desaparecidos em Israel após o início do conflito entre o país e o grupo Hamas subiu de dois para três. A informação foi antecipada ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) por fontes do governo.

De acordo com o Itamaraty, o brasileiro identificado como ferido já recebeu alta do hospital e passa bem. Cerca de 14 mil brasileiros moram em Israel e 6 mil na Palestina. A maioria está fora das áreas afetadas pelos ataques.

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"A Embaixada em Tel-Aviv identificou, até o presente momento, três brasileiros desaparecidos e um ferido, todos binacionais, que participavam de festival de música no distrito sul de Israel, a menos de 20 km da Faixa de Gaza. O brasileiro ferido, também binacional, recebeu, hoje, alta do hospital e se encontra bem", diz nota divulgada pelo Itamaraty. "A Embaixada em Tel-Aviv colheu, até agora, por meio de formulário 'online', os dados de cerca de 1.000 nacionais e seus dependentes, a maioria dos quais turistas, hospedados em Tel-Aviv e Jerusalém", afirma outro trecho do documento.

De acordo com fontes do governo, ao menos 500 brasileiros já entraram em contato com a embaixada do País em Tel-Aviv desde o sábado. Esses contatos podem ser para pedir repatriação, ou seja, retornar ao Brasil, ou para solicitar informações, por exemplo. Ainda não se sabe se todos esses brasileiros estão em Israel ou se houve também contatos de cidadãos que estão em outros países do Oriente Médio.

O governo usará seis aviões para buscar os brasileiros que estão na região do conflito entre Israel e o Hamas e querem voltar ao País. As primeiras operações de repatriação devem ocorrer entre segunda-feira, 9, e terça-feira, 10. A lista dos primeiros resgatados deve ser fechada até a segunda pela manhã, de acordo com o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

A decisão foi anunciada após uma reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, da qual participaram, além do comandante da FAB, o ministro da Defesa, José Múcio, a ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim.

"Nós somos quiçá um dos primeiros países a fazer esse tipo de operação lá na região", declarou Damasceno, a jornalistas. De acordo com ele, o resgate será feito por duas aeronaves KC-30, com capacidade entre 220 e 230 passageiros, duas KC-390, que carregam em torno de 80 pessoas, e duas VC-2, cedidas pela Presidência da República, com capacidade de levar até 40 passageiros.

Uma das aeronaves KC-30 já está em Natal (RN) pronta para decolar ainda neste domingo para Roma. De lá, o avião partirá para Tel-Aviv, em Israel, e para outras localidades do Oriente Médio. "A ideia é que a aeronave fique na Itália, aguardando as nossas coordenações finais", disse o comandante da FAB. "Não sabemos ainda se essa primeira decolagem será amanhã ou na terça-feira, dependendo da montagem dessa lista de passageiros que desejam voltar ao Brasil nessa missão de repatriação", emendou.

De acordo com ele, médicos e psicólogos serão enviados para auxiliar no resgate dos brasileiros que estão na região de conflito. "Estamos com militares da nossa ajudância de ordens junto à Embaixada de Israel e nas demais embaixadas da região também, para que possamos fazer as primeiras levas, trazer os primeiros brasileiros para cá", afirmou. "Em função das demandas nós vamos equacionando esses voos pelo tamanho da aeronave."

As decolagens de Tel-Aviv e de outras localidades do Oriente Médio com brasileiros resgatados devem ocorrer à tarde, pelo horário local. A ideia é que os cidadãos sejam levados até os aeroportos pela manhã, para evitar que façam o deslocamento terrestre de madrugada. Segundo Damasceno, alguns brasileiros também podem voltar em voos comerciais.

Israel se declarou oficialmente em guerra após terroristas do grupo Hamas realizarem um ataque surpresa contra o país a partir da Faixa de Gaza. O número de mortos já passa de mil. O conflito ocorre 50 anos após a Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando nações árabes lideradas por Egito e Síria também fizeram um ataque surpresa contra Israel.

O Itamaraty condenou no sábado os ataques em território israelense. "Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação", diz nota divulgada pelo MRE.

O governo Lula usará seis aviões para buscar os brasileiros que estão na região do conflito entre Israel e o Hamas e querem voltar ao País. As primeiras operações de repatriação devem ocorrer entre segunda-feira, 9, e terça-feira, 10. A lista dos primeiros resgatados deve ser fechada até amanhã de manhã, de acordo com o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

A decisão foi anunciada após uma reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, da qual participaram, além do comandante da FAB, o ministro da Defesa, José Múcio, a ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim.

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"Nós somos quiçá um dos primeiros países a fazer esse tipo de operação lá na região", declarou Damasceno, a jornalistas. De acordo com ele, o resgate será feito por duas aeronaves KC-30, com capacidade entre 220 e 230 passageiros, duas KC-390, que carregam em torno de 80 pessoas, e duas VC-2, cedidas pela Presidência da República, com capacidade de levar entre 38 e 40 passageiros.

Uma das aeronaves KC-30 já está em Natal (RN) pronta para decolar ainda hoje para Roma. De lá, o avião partirá para Tel Aviv, em Israel, e para outras localidades do Oriente Médio. "A ideia é que a aeronave fique na Itália, aguardando as nossas coordenações finais", disse o comandante da FAB. "Não sabemos ainda se essa primeira decolagem será amanhã ou na terça-feira, dependendo da montagem dessa lista de passageiros que desejam voltar ao Brasil nessa missão de repatriação", emendou.

De acordo com ele, médicos e psicólogos serão enviados para auxiliar no resgate dos brasileiros que estão na região de conflito. "Estamos com militares da nossa ajudância de ordens junto à Embaixada de Israel e nas demais embaixadas da região também, para que possamos fazer as primeiras levas, trazer os primeiros brasileiros para cá", afirmou. "Em função das demandas nós vamos equacionando esses voos pelo tamanho da aeronave."

As decolagens de Tel Aviv e de outras localidades do Oriente Médio com brasileiros resgatados devem ocorrer à tarde, pelo horário local. A ideia é que os cidadãos sejam levados até os aeroportos pela manhã, para evitar que façam o deslocamento terrestre de madrugada. Segundo Damasceno, alguns brasileiros também podem voltar em voos comerciais.

Ontem, Israel declarou "estado de guerra" após militantes do grupo Hamas realizarem um ataque surpresa contra o país a partir da Faixa de Gaza. O número de israelenses mortos já passa de 900. O conflito ocorre 50 anos após a Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando nações árabes lideradas por Egito e Síria também fizeram um ataque surpresa contra Israel.

De acordo com o Itamaraty, um brasileiro foi ferido no ataque do Hamas ao sul de Israel e está hospitalizado. Outros dois estão desaparecidos. A estimativa é de que 14 mil brasileiros residem em Israel e seis mil na Palestina. Segundo o MRE, a maioria mora fora das áreas afetadas pelo conflito.

O Itamaraty condenou ontem os ataques em território israelense. "Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação", diz nota divulgada pelo MRE.

"O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz", diz outro trecho da nota.

Nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse "chocado" com o conflito. "Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas", escreveu o petista.

Lula disse que o Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito. O País assumiu este mês a presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Hoje, haverá uma reunião de emergência do órgão.

Durante mais de 10 anos, um trabalhador de 50 anos foi mantido como empregado em uma propriedade rural sem receber salários e morando em um paiol usado como galinheiro, em Itapirapuã Paulista, no interior de São Paulo. Ele era obrigado a dormir com as galinhas para evitar que elas fugissem para o chiqueiro ao lado do paiol e fossem devoradas pelos porcos. Nesta quinta-feira (5), o homem que vivia em condições análogas à escravidão foi resgatado por uma força-tarefa do Ministério Público do Trabalho (MPT).

O homem trabalhava em lavouras de milho e feijão em troca de comida e moradia, segundo o MPT. Dentro do paiol de madeira, ele dormia em um colchão velho e sujo, junto com os equipamentos e maquinários de trabalho, inclusive embalagens de agrotóxicos e produtos químicos. O ambiente estava com fezes de animais, em absoluta falta de higiene. Não eram disponibilizados armários para a guarda de roupas, e elas ficavam espalhadas pelo recinto.

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Devido ao distanciamento entre uma tábua e outra, ele ficava sujeito à entrada de frio e chuva no local, além de animais peçonhentos, como cobras e ratos, atraídos pelo milho estocado no local. Não havia banheiro e o trabalhador era obrigado a utilizar a instalação sanitária da casa do seu empregador, o dono da pequena propriedade.

Não foram disponibilizados equipamentos de proteção ou capacitação para as atividades que realizava na roça, entre elas a limpeza de duas fossas sépticas com alto grau de insalubridade.

Segundo o MPT, o trabalhador mostrou-se visivelmente com medo do empregador, alegando que era agredido fisicamente por ele, que o forçava a trabalhar. No passado, durante uma briga entre a vítima e o irmão do empregador, o proprietário da terra desferiu um golpe com facão no antebraço esquerdo do trabalhador.

Apesar de ter mais de 50 anos de idade, o homem não possui documento de identidade, apenas uma certidão de nascimento. "É possível verificar que a situação em questão resulta de uma grave exclusão social pela qual foi submetido o trabalhador resgatado durante anos", disse Marcus Vinícius Gonçalves, da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete).

Apesar de ter mais de 50 anos de idade, o homem não possui documento de identidade, apenas uma certidão de nascimento. "É possível verificar que a situação em questão resulta de uma grave exclusão social pela qual foi submetido o trabalhador resgatado durante anos", disse Marcus Vinícius Gonçalves, da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete).

A organização da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Refeno) informa que o veleiro Zagaia (PE), do comandante Eurico Pincovsky, capotou no retorno ao continente. Os procedimentos de resgate logo foram tomados e todos estão bem, com saúde e em segurança.

O barco Beleza Pura 2, que estava próximo, realizou o resgate dos cinco tripulantes. Na sequência, todos foram para o Verano 2, que é um veleiro maior. Além do comandante Eurico Pincovsky, a tripulação conta também com Paulo Rocha, Paulo Collier, Paulo Hilarião e Araí Braga. Todos foram resgatados e estão em segurança.

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A organização da Refeno ressalta que todas as embarcações passam por uma criteriosa inspeção da Marinha do Brasil para participar da regata com a máxima segurança. Ao longo de sua história, a Refeno nunca teve casos de naufrágio, nem ida e nem na volta. A regata preza sempre pela segurança de todos os participantes.

O Zagaia terminou a Refeno no 46º lugar ao concluir a regata em 41h57m18s. Na classe Catamarã C, o barco ficou na 4ª colocação.

Da assessoria

Na manhã desta quinta-feira (28), um trabalho realizado pelo Núcleo de Sustentabilidade Urbana (NSU) da Secretaria Executiva de Meio Ambiente de (SEMA) de Paulista resgatou seis filhotes de timbu (Didelphis albiventris) na Feira Livre, no Centro da cidade. Os bichos foram encaminhados para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras-Tangará)

De acordo com os técnicos da Sema, os animais foram encontrados pela servidora da Secretaria das Regionais, Edvânia Barbosa, que ao constatar que os filhotes ainda se encontravam ao lado do corpo de uma fêmea adulta morta, acionou os profissionais do órgão de meio ambiente.

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“Os bichinhos estavam cansados e agitados. Diante dessa situação, liguei para o número da SEMA, que fez o resgate”, disse Edvânia.

“Encaminhamos os animais para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras-Tangará), onde ficaram sob os cuidados de uma equipe técnica até estarem aptos a serem reintroduzidos em seu habitat natural. O timbu é um animal silvestre que se alimenta de insetos e roedores. São vitais para que outras espécies não venham a se tornar pragas urbanas. Matar esses animais é crime ambiental”, afirmou a analista ambiental da SEMA, Jocelane Cavalcanti.

Para o caso da população notar a presença de animais silvestres precisando de resgate ou mortos, o procedimento é de, imediatamente, entrar em contato com a Secretaria Executiva de Meio Ambiente do município por meio do número/WhatsApp: (81) 99836-9947. O público também pode ligar para o fone 153, da Guarda Municipal.

CRÉDITOS DAS FOTOS: ARMANDO FUENTES

 

Uma criança de 2 anos que saiu de sua casa na Península Superior de Michigan, nos Estados Unidos, ao lado de dois cães da família foi encontrada na floresta horas depois dormindo escorada em um dos cachorros, usando-o como "um travesseiro peludo", disse a polícia estadual.

"Ela se deitou e usou um dos cachorros como travesseiro, e o outro cachorro deitou ao lado dela e a manteve segura", disse o tenente Mark Giannunzio na quinta-feira (21). "É uma história realmente notável."

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Os soldados usaram drones e cães policiais na busca, enquanto a polícia local e moradores de Michigan e Wisconsin ajudaram a procurar a menina na remota área arborizada. Policiais foram chamados a uma casa na área de Faithorn, no condado de Menominee, por volta das 20h, na quarta-feira (20), depois que a garota se afastou da casa da família.

Por volta da meia-noite, um cidadão em um quadriciclo encontrou a menina a cerca de 4,8 quilômetros de sua casa, disse a polícia estadual. Giannunzio disse que a menina foi examinada pela equipe médica e parecia estar bem de saúde. Faithorn é uma vila localizada a leste da divisa do estado de Wisconsin e cerca de 97 quilômetros a sudoeste de Marquette, Michigan.

O trabalhador que perdeu a perna em uma máquina de moer ração em Carpina, na Mata Norte de Pernambuco, morreu na noite dessa quinta (21), horas após o acidente. Tiago Soares da Silva, de 27 anos, chegou a ser socorrido de helicóptero, mas teve a morte confirmada após dar entrada no hospital.

O homem trabalhava na Irca Nutrição Animal e teve a perna direita decepada depois de cair em uma rosca transportadora na máquina - equipamento usado para movimentar materiais a granel. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que enviou um helicóptero por volta das 10h para realizar o resgate na BR-408.

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Tiago foi levado pela aeronave cerca de 20 minutos após o acionamento e deu entrada no Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, cerca de 12 minutos após a decolagem.

Em nota, a unidade informou que o funcionário foi atendido, mas não resistiu à gravidade do ferimento e morreu por volta das 18h. O caso foi registrado pela Polícia Civil como morte a esclarecer.

Um cachorro da raça Lulu da Pomerânia precisou ser resgatado por agentes da Polícia Militar após ficar trancado por quase duas horas dentro do porta-malas de um carro em Toledo, no Paraná. O caso aconteceu na quarta-feira (20), em um dia em que a cidade enfrentou temperaturas acima dos 30 graus. 

O veículo de luxo estava estacionado perto de um shopping, mas o dono do animal não foi localizado. Assim, populares acionaram policiais militares da região, que precisaram quebrar o vidro do carro para resgatar o cãozinho, que estava ofegante e trêmulo devido à alta temperatura. 

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Após o resgate, a responsável pelo pet alegou tê-lo deixado no carro por poucos minutos enquanto levava o neto para cortar o cabelo, mas uma testemunha afirmou ter visto o animal trancado por ao menos 1h20. A temperatura ambiente no dia era de cerca de 32°C. 

A dona do cãozinho, que estava tomando um sorvete, foi encaminhada para a delegacia por maus-tratos. Atualmente, a pena prevista na lei de maus-tratos aos animais é de três meses a um ano de detenção, além de multa.

Um tubarão-mako encalhado foi salvo por um grupo de banhistas que visitava a praia de Pensacola, na Flórida, no Sudeste dos Estados Unidos. As imagens do resgate foram feitas por uma texana chamada Tina Fey - não a atriz -, que celebrava seu aniversário de um ano de casamento ao lado do marido, Josh, quando o animal surgiu se debatendo na faixa de areia, na última quinta-feira (14). Josh e outros três turistas vão ao resgate e não demoram para colocar o tubarão de volta na parte mais profunda da água, mas as imagens impressionam devido ao tamanho e agitação da espécie. 

O tubarão-mako ou anequim (Isurus oxyrinchus) é uma das maiores e mais rápidas espécies de tubarão do mundo, atualmente sob perigo e em declínio populacional. O animal visto no vídeo é um anequim de barbatanas curtas, em inglês, chamado de tipo "shortfin". Ele pode chegar a 4,3 metros de comprimento e pesar quase 600 quilos.

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Essa espécie não ataca humanos de forma natural, mas é perigosa caso se sinta ameaçada ou caso confunda um humano com sua presa. Os mako podem ser encontrados em diversas partes profundas do oceano e ocasionalmente chegar às regiões costeiras. O caso que assustou Tina Fey e seu marido aconteceu em um trecho do Golfo do México, que é rota desses tubarões. 

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"Estávamos sentados na praia nos divertindo e meu amigo disse: 'Olha lá na água, cara.' Eu vi aquela barbatana e pensei, sim, estava a dois ou três bancos de areia de distância de nós”, disse Josh Fey ao The Herald. “Eventualmente, ele virou para a esquerda e começou a vir diretamente em direção à costa. Pensamos que ele estava perseguindo alguma isca ou algo assim, mas ele veio até a costa e encalhou sozinho". 

O casal contatou as autoridades e relatou que um tubarão havia encalhado, mas precisou resolver o problema por conta própria depois de terem dito que não havia nada que pudessem fazer. “Foram necessários quatro de nós para entrar na água. Espero que todos que vão às praias e vejam um animal angustiado como esse, como tartarugas marinhas ou algo assim, os ajudem”, completou Josh. 

Em termos de geolocalização, existem dois grupos de tubarões mako. Um grupo é visto no Atlântico e percorre as áreas atlânticas do Golfo do México até o norte da América, incluindo a Flórida. A parte texana do Mar do Caribe também tem vários tubarões mako cruzando e reproduzindo na região. O segundo grupo é visto nas águas do Pacífico, pelas águas do rio Columbia até o Chile. Estes são os habitantes

Um luxuoso navio de cruzeiro da Noruega com 206 passageiros e tripulantes ficou encalhado durante quase quatro dias no noroeste da Groenlândia, durante uma expedição que passava pelo maior parque nacional do mundo. A embarcação foi rebocada nesta quinta-feira, 14, por um navio de pesquisa pesqueira na maré alta, após diferentes tentativas mal sucedidas ao longo da semana.

O Ocean Explorer, de 104,4 metros de comprimento e 18 metros de largura, encalhou na segunda-feira, 11, em Alpefjord, no Parque Nacional do Nordeste da Groenlândia. É o maior parque nacional do mundo e é conhecido pelos icebergs e pelos bois-almiscarados que vagam pela costa. O parque é quase tão extenso quanto a França e a Espanha juntas, e aproximadamente 80% está coberto por uma camada de gelo.

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Antes da libertação, três tentativas fracassadas foram feitas ao longo da semana. No início da semana, o navio de cruzeiro fez duas tentativas de flutuar sozinho durante a maré alta. Já na manhã de quarta-feira, 14, um navio de pesquisa pesqueira do Instituto Natural da Groenlândia, Tarajoq, tentou puxar o cruzeiro durante a maré alta, mas novamente sem sucesso.

Ele foi finalmente liberado nesta quinta-feira por um navio de pesquisa pesqueira na maré alta, disse a empresa proprietário do navio de cruzeiro, SunStone Ships, com sede em Copenhague, e o Comando Conjunto do Ártico, que coordenou a operação.

"Não houve feridos a ninguém a bordo, nenhuma poluição do meio ambiente e nenhuma ruptura do casco", disse SunStone Ships, em comunicado. Ele disse que o navio de cruzeiro e seus passageiros viajarão agora para um porto onde os danos ao fundo do navio poderão ser avaliados, e os passageiros serão levados para um local de onde poderão ir para casa.

O navio de cruzeiro é operado pela Aurora Expeditions, com sede na Austrália, e tem passageiros da Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos. Possui proa invertida, em formato de submarino. Possui 77 cabines, 151 leitos de passageiros e 99 leitos de tripulação, além de diversos restaurantes.

Pelo menos três pessoas contraíram covid-19 dentro do navio, segundo a operadora do cruzeiro. "Esses passageiros estão atualmente em isolamento. Eles estão supervisionados pelo nosso médico a bordo, pela equipe médica e pela tripulação, e eles estão bem", a Aurora Expeditions disse em comunicado. Os demais no MV Ocean Explorer estavam "seguros e saudáveis", acrescentou.

O jornal australiano The Sydney Morning Herald citou um aposentado australiano que está no navio e contraiu covid, Steven Fraser, dizendo: "Todos estão de bom humor. É um pouco frustrante, mas estamos em uma parte linda do mundo." Ao jornal, ele descreveu que a bordo estavam "vários idosos ricos".

(Com Associated Press)

Um espeleólogo americano, que passou mal em 2 de setembro no fundo de uma gruta profunda no sul da Turquia, foi resgatado nesta segunda-feira (11), anunciou a federação de espeleologia do país euro-asiático.

"Mark Dickey saiu", informou a federação. "A operação de resgate terminou com sucesso", acrescentou.

O homem, de 40 anos, sofreu uma hemorragia abdominal enquanto explorava o sistema de cavernas de Morca, no sul da Turquia, juntamente com uma equipe internacional.

A gruta, a terceira mais profunda da Turquia, chega a quase 1.300 metros no subsolo em seu ponto mais baixo.

Dickey passou mal a uma profundidade de 1.120 metros.

Seu infortúnio desencadeou o que os socorristas descreveram como uma das operações de resgate subterrâneo mais amplas e complicadas já organizadas.

Em um vídeo, Dickey agradeceu ao governo turco pela ajuda e afirmou que sua "rápida reação" tinha-lhe "salvado a vida".

Uma equipe internacional com cerca de 200 socorristas tem a difícil missão de resgatar o explorador norte-americano Mark Dickey, de 40 anos, preso em uma caverna na Turquia a mais de 1 km de profundidade. Depois de quase uma semana, a operação dramática deve entrar na reta final a partir desta sexta-feira (8) com um lento e complexo processo de subida.

Dickey, explorador experiente que ajuda a salvar outras pessoas como membro da Comissão Nacional de Resgate em Cavernas dos Estados Unidos, terá que subir com o apoio de uma maca.

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"Isso vai protegê-lo, mas também significa que levará mais tempo para sair da caverna, porque há muitos trechos estreitos e apertados no caminho de saída, é mais difícil passar com a maca", explicou a representante da Comissão Nacional de Resgate em Cavernas Gretchen Baker. "Este não será um resgate rápido em razão da localização dele na caverna e do terreno desafiador à frente", concluiu.

O bombeiro Justin Hanley, de 28 anos, conheceu Dickey quando participou de um curso de resgate em cavernas ministrado pelo explorador há alguns meses. "Mark é o cara que deveria estar naquela missão de resgate, liderando e prestando consultoria, e para ele ser o que precisa ser resgatado é uma espécie de tragédia por si só", disse ele.

Com 20 anos de experiência, o norte-americano estava na Turquia com uma equipe de especialistas para ajudar a mapear a caverna Morca, que chega a 1,2 km, uma das mais profundas do país. Durante a expedição, já a mais de 1 km, ele sofreu um sangramento gastrointestinal e foi levado para uma espécie de acampamento dentro do caverna.

Diante da difícil missão para socorrê-lo, a Turquia pediu ajuda da Associação Europeia de Resgate em Cavernas no último sábado, 2. Equipados com suprimentos médicos e bolsas de sangue, os socorristas da Hungria foram os primeiros a chegar ao local em que estava Mark Dickey e fizeram um transfusão de sangue para que ele sobrevivesse.

Depois de ter o quadro de saúde estabilizado, o explorador chegou a gravar um vídeo em que agradece pelo esforço de resgate e envio de ajuda médica. "Salvou a minha vida", destacou o explorador. "Eu estava muito perto do limite".

Na mensagem gravada na quinta-feira, ele afirmou ainda que, embora esteja alerta e falando, não está curado por dentro e vai precisar de muita ajuda para subir.

A comunicação com Dickey leva até sete horas e é feita por outras pessoas que vão do acampamento onde ele está até outra base em um ponto mais alto da caverna, onde é possível usar um telefone.

Além dos socorristas de Hungria e Turquia, a complexa operação também conta com equipes de Croácia, Bulgária, Itália e Polônia. Cada país ficou responsável por estabelecer uma base de apoio ao longo da caverna para garantir os cuidados médicos constantes que serão necessários durante a subida.

"As missões de resgate nessa profundidade são muito raras, extremamente difíceis e exigem a presença de muitos socorristas experientes em cavernas", ressaltou a Associação Europeia de Resgate em comunicado à imprensa.

O especialista Yusuf Ogrenecek, da Federação Turca de Espeleologia (ciência que estuda as cavernas), explicou que uma das principais dificuldades é aumentar as passagens, que são muito estreitas, para subir a maca. Além disso, o desgaste físico e psicológico de permanecer por dias dentro da caverna com um frio de 4ºC aumentam ainda mais o desafio.

Nesta sexta, o dia em que a missão avança para entrar em sua parte final - e talvez mais difícil - os socorristas internacionais continuavam chegando à Turquia para ajudar. O resgate ainda deve levar no mínimo mais três ou quatro dias, estimou um dos responsáveis pela agência turca de emergências, Cenk Yildiz, em entrevista à agência de notícias local IHA.

"Os médicos foram muito bem-sucedidos em tratá-lo, e agora estamos em posição de retirá-lo da caverna", disse ele lembrando que é uma operação muito difícil e que uma pessoa saudável levaria 16 horas para sair. "Nossa prioridade é a saúde. O objetivo é concluir essa operação sem colocar ninguém em risco", concluiu. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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