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Na manhã desta terça-feira (11), a Polícia Civil de Goiás apreendeu em flagrante um adolescente de 16 anos que ameaçava promover massacres em duas escolas públicas do município de Rio Verde, em Goiás. Na internet, o jovem divulgava que faria os ataques e publicava fotos de armas.

De acordo com a polícia, as publicações assustaram pais, alunos e professores da cidade. Junto ao adolescente, os agentes também apreenderam o aparelho celular utilizado para acessar as redes sociais e publicar as ameaças.

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Ataque em Goiás

Na manhã desta terça-feira (11), três alunos ficaram feridos após um ataque em uma escola estadual de Santa Tereza de Goiás, no norte do estado. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito de praticar o atentado é um aluno da instituição de 13 anos de idade. As vítimas não apresentam ferimentos graves.

Parques públicos e ambientes de lazer fazem a alegria das crianças, mas exigem que os pais e responsáveis redobrem a atenção para evitar que a brincadeira termine em acidente. O chefe da divisão de ações preventivas do Corpo de Bombeiros, capitão Werben Monteiro, deu orientações para reforçar a segurança dos pequenos durante a diversão. 

Uma criança, de oito anos, sofreu uma fratura na coluna após o rompimento da tirolesa do Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, nesse domingo (10). A prefeitura do Recife alegou que o brinquedo havia passado por manutenção, mas o capitão Werben ressalta que os próprios pais também precisam observar sinais de desgaste antes da brincadeira. 

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Escorregos, gangorras e a maioria dos brinquedos dos parques ficam expostos ao sol e chuva, o que acelera o processo de deterioração dos materiais.

“Se for colocar a criança em um brinquedo metálico, vou ver se tem ferrugem, se está partido ou se mostra característica de desgaste. Se ele tem corda, eu vejo se a corda está quase se partindo. Se ele tem madeira, eu vejo se a madeira também está em um processo de desgaste. Se eu observo isso, eu não coloco meu filho”, afirmou. 

Outra forma de cuidado é respeitar a faixa etária de cada brinquedo para evitar até mesmo acidentes entre as próprias crianças. 

Quem ama cuida e não se descuida 

A principal recomendação do capitão Werben é o que ele definiu como supervisão ativa ou a 'vigilância sentinela', que corresponde a um acompanhamento corpo a corpo.

“Eu não posso me distanciar da minha criança. A distância de segurança é de um braço", recomendou. 

Nesse sentido, os adultos não devem ficar apenas acompanhando a criança com o olhar, nem 'terceirizar' a responsabilidade.

“Muitas vezes tem um adulto tomando conta de quatro ou cinco crianças e isso é humanamente impossível, ou eu pego a criança que tem 12 anos para tomar conta da que tem seis, ou seja, o incapaz tomando conta do incapaz. Eu não posso jamais terceirizar uma responsabilidade que é minha”, advertiu. 

O risco da criança se perder também cresce com a grande movimentação nesses ambientes abertos. Por isso, comandante sugere que os responsáveis vistam a criança com roupas que a destaque das demais e coloquem uma pulseira com informações como o nome da criança, dos pais e telefone para contato.  

Caso uma emergência ocorra, a orientação é ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) através do 192 ou para o Corpo de Bombeiros no 193. 

Em coletiva de imprensa realizada por volta das 20h deste domingo (3), o ministro da Educação, Abrahim Weintraub, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, apresentaram o balanço do primeiro dia de provas. De acordo com Weintraub, apenas 376 pessoas foram eliminadas, cerca de 3,9 milhões de candidatos foram fazer a prova e duas pessoas apresentaram problema de saúde durante o exame. O ministro também falou que o vazamento de uma foto com o tema da redação se deu pela ação ilegal de um aplicador, que Weintraub chegou a dizer que fará “se arrepender amargamente de ter vindo ao mundo”.

“Posso afirmar que foi zero o impacto do que esse mau elemento fez, uma pessoa vil, baixa. Ele conseguiu três provas de pessoas que faltaram. Por enquanto, não posso afirmar nada. Já estamos próximos de chegar na pessoa”, afirmou Weintraub. Apesar do ocorrido, o ministro insistiu que considera o Enem 2019 a edição mais bem organizada da prova. “Lógico que (o Enem) teve influência (do governo). Foi um exame que foi um sucesso e é a cara do presidente Bolsonaro. Ao contrário do que tinha no passado: doutrinação, escândalo, ineficiência e problemas com gráfica”, alfinetou.

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Falando diversas vezes em “doutrinação”, o ministro defendeu que promoveu um Enem mais técnico, sem “polêmicas” e chegou a agradecer, após citar algumas instituições públicas, ao ministro Sérgio Moro pela realização das provas. “O objetivo do Enem é selecionar as pessoas mais qualificadas para entrar no ‘mercado’, não doutrinar. Ninguém tá criticando as questões, a sociedade do Brasil está mais calma e mais unida do que estava depois do último Enem”, opinou.

Questionado a respeito da ausência de questões sobre a ditadura militar, Weintraub disse que esta “é uma discussão que a não caminha para nenhum lugar” e garantiu que não participou da escolha das questões. O gabarito oficial das provas será publicado pelo MEC no dia 13 de novembro, enquanto o resultado final será disponibilizado em janeiro, ainda sem data definida.

Um tribunal japonês decidiu nesta sexta-feira que o operador da fábrica de Fukushima responsável pelo desastre nuclear de Fukushima 2011 não era o governo.

O tribunal distrital de Chiba, perto de Tóquio, disse que o governo "conseguiu prever", mas que "não poderia ter sido capaz de evitar o acidente" causado pelo tsunami que atingiu a usina Fukushima Daiichi.

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Após um terremoto de 9.0 de magnitude, a água atingiu os sistemas de resfriamento do reator, levando três à fusão na usina no leste do Japão.

A radiação foi lançada em uma ampla área, deixando grandes extensões de terra inabitáveis no pior desastre pós-guerra do Japão e o acidente nuclear mais grave do mundo desde Chernobyl em 1986.

O juiz do tribunal de Chiba, Masaru Sakamoto, recusou o pedido de 42 demandantes para que o governo pagasse uma indenização.

No entanto, o tribunal ordenou ao operador Tokyo Electric Power Co (TEPCO) que pagasse um total de 376 milhões de ienes (US $ 3,3 milhões), muito menos do que os 2,8 bilhões de ienes que haviam sido pedidos.

Cerca de 12.000 pessoas que fugiram por medo de radiação abriram vários processos coletivos contra o governo e a TEPCO.

Os casos giravam em torno de se o governo e a TEPCO, ambos responsáveis por medidas de prevenção de desastres, poderiam ter previsto a escala do tsunami.

Os advogados dos demandantes argumentaram que poderiam antecipar o tamanho da onda, citando um relatório do governo de 2002 sobre a atividade sísmica de longo prazo no arquipélago japonês.

Há dezenas de ações judiciais de ação coletiva em tramitação para obter uma indenização do governo pelo desastre e a última decisão é apenas o segundo veredicto.

Em um veredicto anunciado em março pelo Tribunal Distrital de Maebashi, ao norte de Tóquio, o juiz ordenou ao governo e ao operador da usina que pagassem uma compensação, embora o valor tenha sido muito abaixo do que o pedido pelos demandantes.

Em junho, três ex-executivos da TEPCO foram julgados. Eles foram as únicas pessoas a enfrentar um tribunal criminal pelo desastre.

Procuradores se recusaram duas vezes a denunciar os ex-executivos, alegando evidências insuficientes.

Mas um painel de revisão judicial composto por cidadãos comuns decidiu em 2015 que o trio deveria ser julgado, o que obrigou os procuradores a prosseguir com o caso sob a lei japonesa.

Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) concluíram, em relatório, que o governo da Síria foi o responsável pelo ataque químico contra a cidade de Qmenas, na província de Idleb, no dia 16 de março de 2015.

O time do Mecanismo de Investigação Conjunta (JIM, na sigla em inglês) concluiu, no entanto, que não há evidências suficientes para determinar a responsabilidade pelo ataque de 18 de abril de 2014, em Kfar Zita, na província de Hama, e de 24 de março de 2015 em Binnish, também na região de Idleb.

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"É crucial responsabilizar pelos seus atos aqueles que usaram ou pretendem usar armas químicas e é fundamental deter todos aqueles que continuam a acreditar que há algo a ganhar ao usar produtos químicos tóxicos como armas", ressaltou a ONU.

Os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França pedem que o Conselho de Segurança da ONU imponha sanções contra o regime de Bashar Al-Assad por usar armas químicas. Rússia e Síria, por outro lado, alegam que as evidências apresentadas no relatório não são conclusivas. O diplomata russo Vitaly Churkin já indicou que a Rússia irá se opor à qualquer sanção.

O Conselho de Segurança da ONU volta a discutir o relatório na próxima quinta-feira.

O JIM foi criado há um ano pela Organização Para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) exatamente para identificar a responsabilidade pelos ataques na Síria.

O grupo investigou nove casos em sete cidades. Além do ataque em Qmenas, o JIM atribuiu a responsabilidade ao governo, em relatório publicado em agosto, por dois ataques de gás de cloro, um em Talmenes, em 21 de abril de 2014, e outro em Sarmin, em 16 de março de 2015. Fonte: Associated Press.

A cinco dias da cerimônia de abertura, o presidente Thomas Bach rejeitou neste domingo qualquer responsabilidade do COI diante da incerteza que reina sobre o número exato de atletas russos que poderão disputar os Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Acusado de não ter pulso firme em relação à punição contra a Rússia, acusada de organizar um esquema de doping estatal no esporte, o chefão do COI explicou que a entidade que rege o esporte olímpico "não é responsável pelo 'timing' da publicação (18 de julho) do relatório McLaren".

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Utilizando o relatório como base, o COI pediu em 24 de julho às federações internacionais para que excluíssem atletas russos dopados ou acusados de doping.

Mas a cinco dias da cerimônia de abertura dos Jogos do Rio, o número exato de russos que poderão participar do evento ainda é incerto.

As federações internacionais redigiram suas listas de atletas russos autorizados a disputar os Jogos, mas o COI finalmente confiou no sábado a três de seus membros a responsabilidade de estabelecer a lista definitiva da delegação russa, com a possibilidade de afastar novos nomes. Isso tudo após solicitar a opinião de um especialista do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).

O número de atletas da delegação russa, que convocou inicialmente 387 atletas, vem diminuindo consideravelmente. O ministro dos Esportes russo, Vitaly Mutko afirmou na sexta-feira que seu país será representado no Rio por 266 atletas, em 29 modalidades.

Segundo a última contagem da AFP, 117 atletas russos já estão oficialmente excluídos dos Jogos do Rio, quase um terço da delegação prevista.

-"Culpa da Wada"-

"O COI não é responsável pelo fato de diferentes informações dadas a Agência Mundial Antidoping (Wada) há alguns anos não terem sido seguidas", explicou Bach em coletiva de imprensa neste domingo.

O COI também "não é responsável pelo credenciamento ou supervisão dos laboratórios antidoping, então o COI não pode ser responsabilizado nem pelo 'timing', nem pelos motivos dos incidentes com os quais temos que lidar a alguns dias dos Jogos", completou, afirmando não ter conversado "com qualquer autoridade governamental russa" antes ou depois da publicação do relatório McLaren.

"A confusão reina e tudo isso é um pouco culpa da Wada", explicou à AFP um membro de uma federação, que não quis ser identificado. "Como é possível divulgar o relatório McLaren a apenas alguns dias dos Jogos? Isso coloca as federações numa situação muito difícil".

"O COI já mostrou muita firmeza", respondeu o sérvio Nenad Lalovic, presidente da Federação de Luta e membro do COI, questionado pela AFP. "Para que o COI tome uma decisão mais dura, são necessários argumentos indiscutíveis".

O escândalo explodiu em novembro de 2015, com a acusação de um doping organizado no atletismo russo, o que causou a exclusão de todos os atletas do país pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf), inclusive a bicampeã olímpica do salto com vara Yelena Isinbayeva e o campeão do mundo dos 110 m com barreiras Sergey Shubenkov.

Somente Darya Klishina (salto em distância), que treina nos Estados Unidos, foi declarada elegível para os Jogos por responder positivamente aos critérios definidos pela Iaaf para poder competir.

- Recursos individuais -

Outras federações internacionais anunciaram punições severas nos últimos dias. Os oito halterofilistas russos, assim como 22 dos 28 remadores da delegação do país, foram excluídos dos Jogos, citados pelo relatório McLaren.

As decisões das federações internacionais de boxe, ginástica, golfe e taekwondo, porém, ainda não foram anunciadas.

Os atletas rejeitados de antemão, porém, têm a possibilidade de recorrer ao TAS para contestar sua exclusão, um caminho que os nadadores Vladimir Morozov e Nikita Lobintsev anunciaram ter escolhido neste sábado.

Ambos medalhistas de bronze nos Jogos de Londres-2012, os nadadores apresentaram recurso contra a decisão do COI de 24 de julho e contra a Federação Internacional de Natação (Fina).

Uma decisão poderá ser anunciada neste domingo, afirmou à AFP Cornel Marculescu, diretor-geral da Fina, que anunciou também que a nadadora russa Yulia Efimova recorreu ao TAS.

Assim que o árbitro encerrou a partida entre Brasil e Alemanha, as câmeras se voltaram para o técnico Luiz Felipe Scolari. Ele sabia disso e com seus dedos apontou para o peito.  Com aquele gesto, Felipão estava assumindo a culpa pela humilhante goleada por 7 a 1. E na entrevista coletiva, após o jogo, resumiu toda a sua frustração.

“Entendo que foi o pior dia da minha vida. Mas a vida continua. Vou ser lembrado pela pior derrota da história da Seleção. Era um risco que eu sabia e assumi. Agora, é assimilar e seguir a vida. É o que vou fazer”, afirmou o treinador.

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Confira abaixo a íntegra da entrevista coletiva de Felipão

Análise

“Posso dizer que deu uma pane após o primeiro gol. Com a qualidade que a Alemanha tem, eles aproveitaram de uma forma que não tínhamos como reagir. Até o primeiro gol, o jogo era idêntico aos últimos e estávamos melhores. Houve um descontrole quando sofremos o gol.”

Intervalo do jogo

“Falei que era difícil virar com 5 a 0 no primeiro tempo. Mas pedi que jogassem com aproximação para criar condição de causar alguma dificuldade. Fazer um ou dois gols, pelo menos. Chegamos duas ou três vezes. Poderíamos ter feito mais para serenar. Porém, quando não faz e na primeira chegada o adversário faz o sexto, arrebenta o emocional.”

Desculpas

“Peço desculpas ao povo brasileiro pelo resultado negativo. Mas vamos continuar trabalhando e honrando para conquistar o terceiro lugar. Mesmo perdendo por sete, eles apoiaram nossos jogadores.”

Culpa

“Quem é o responsável pelas escolhas? Sou eu. O resultado catastrófico pode ser dividido com todo o grupo, mas a escolha na parte tática, na forma de jogar foi minha. O responsável pelo resultado fui eu”.

Futuro na Seleção

“Não estou pensando se será a minha última partida ou não. Isso não é assunto para hoje.”

Aprendizado

“Desse time que está aí, 12, 13 ou 14 jogadores estarão no Mundial de 2018. É uma derrota catastrófica, feia, a pior da história da Seleção. Mas é o caminho que temos que aprender.”

Pressão

“Sabíamos que, jogando em casa, nossa obrigação era ser campeão. Fizemos aquilo que estávamos ao nosso alcance. Não vamos arrumar desculpa de hino ou que estava sem Neymar. O que aconteceu é que a Alemanha impôs um ritmo maravilhoso e definiram o jogo.”

Disputa do 3º lugar

“Temos que sentar com o nosso grupo e analisar tudo o que aconteceu. Vamos trabalhar principalmente porque eles estarão nas próximas convocações, e mostrar que isso foi um jogo atípico. Temos que assimilar a derrota e buscar o melhor para as nossas vidas. Agora, é se recuperar porque vamos jogar com o perdedor de amanhã.”

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