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Brexit ou um novo referendo? Os britânicos voltam a decidir nas eleições gerais antecipadas desta quinta-feira (12) o futuro de sua relação com a União Europeia.

Estes são os diferentes cenários:

- Boris Johnson vence -

O primeiro-ministro conservador, Boris Johnson, convocou estas eleições após ter perdido a maioria no Parlamento, e depois de desavenças com o aliado norte-irlandês do DUP e dentro do seu Partido Conservador sobre o caminho a adotar para o Brexit, pelo qual votaram 52% dos britânicos em junho de 2016.

As pesquisas atribuem a ele o número suficiente de deputados para poder aprovar no Parlamento o acordo de divórcio que negociou com Bruxelas e para aplicar o Brexit na data prevista, 31 de janeiro.

Mas a saga não acaba aqui: nada vai mudar por enquanto, devido ao período de transição previsto no acordo para atenuar o impacto da saída da UE.

E Londres terá até 31 de dezembro de 2020 para negociar a futura relação com o bloco.

Este prazo parece impossível de cumprir, pois este tipo de negociação costuma se estender por anos e os especialistas apostam já em um prolongamento deste tipo de transição.

- Governo minoritário -

Nenhuma pesquisa prevê uma vitória esmagadora para o principal partido da oposição, os trabalhistas do Labour. Mas estes poderiam, ao contrário, conseguir muitos votos para impedir uma maioria conservadora.

O líder do partido, Jeremy Corbyn, da ala mais à esquerda do partido, competiria com Boris Johnson para formar um novo governo, que precisaria do apoio de um dos partidos menores.

A antecessora de Johnson, Theresa May, teve que se aliar ao DUP em 2017 para assegurar uma maioria. Mas desta vez, o DUP se opõe ao Brexit alcançado por Boris Johnson, que concede um status diferente à Irlanda do Norte ao do restante do país.

O Labour informou que tentaria governar sozinho, mas os separatistas escoceses do Partido Nacional Escocês (SNP) afirmaram que estão dispostos a apoiar um governo Corbyn com a condição de que autorize um novo referendo sobre a independência da Escócia, depois da derrota do SNP na consulta de 2014.

- Segundo referendo -

O Labour prometeu voltar a negociar o acordo de saída de Boris Johnson e submeter o resultado a um referendo nos seis meses seguintes a sua chegada ao poder.

Corbyn assegurou que se manteria neutro, mas outros membros da direção do partido disseram que fariam campanha para permanecer dentro da UE.

O SNP, a pequena formação Liberal Democratas e os nacionalistas galeses do Plaid Cymru se opõem ao Brexit.

As pesquisas mostram que os britânicos seguem igualmente divididos sobre o tema, embora se observe uma inclinação a favor da permanência.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que o acusou de incentivar "confusão" e de chamar "todo mundo para quebrar a rua" em protestos contra o governo Jair Bolsonaro.

"Eu participo da política desde 1975 e vocês nunca me viram incitando quebra-quebra", afirmou Lula, para quem "o povo tem direito de se manifestar". As falas de Lula foram feitas em uma entrevista ao site Brasil247, transmitida no YouTube. Algumas frases ditas pelo ex-presidente também foram publicadas em sua conta no Twitter.

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O petista também vê nas declarações de Paulo Guedes um medo exagerado de manifestações populares. "Essa gente, se vir o povo na rua fazendo procissão carregando vela, vai dizer que a Igreja Católica está querendo botar fogo no País", disse Lula.

Na segunda-feira, 25, em entrevista coletiva dada em Washington, o ministro da Economia disse que é "uma insanidade" que o ex-presidente Lula peça a presença do povo em manifestações nas ruas. "Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo pra quebrar a rua? Que responsabilidade é essa? Não se assustem então se alguém pedir o AI-5", afirmou o ministro.

A fala de Guedes gerou reação entre os Poderes, em especial, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffolli, que se pronunciaram no dia mesmo.

Pelo Twitter, Lula disse ainda que o governo Bolsonaro faz com que investidores estrangeiros desistam de colocar dinheiro no País. "Existem duas palavras para ter uma economia sólida: credibilidade e previsibilidade. Esse governo não tem nenhuma das duas. Que investidor estrangeiro vai querer investir no Brasil hoje?"

A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia deu prazo de quinze dias para o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, responder, se quiser, à queixa-crime ajuizada pelo Greenpeace por suposto crime de difamação. A organização alega que Salles violou a lei ao acusá-la de depredar patrimônio público e insinuar envolvimento no vazamento de óleo que atingem as praias nordestinas.

Em um dos casos citados no processo, o Estadão Verifica, núcleo de fact-checking do jornal O Estado de S. Paulo, apontou que a declaração de Salles sobre a passagem do navio Esperanza é enganosa. Diferentemente do que disse o ministro, a embarcação só passou pelo Brasil um mês depois do aparecimento das manchas no Nordeste, e não na mesma época.

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O prazo concedido por Cármen Lúcia é praxe e serve para o acusado prestar explicações e/ou esclarecer eventuais ambiguidades ou dubiedades sobre a queixa-crime.

A organização foi ao STF contra manifestações do ministro sobre a ONG e destacou tuítes de Salles contra o protesto realizado pela entidade em frente ao Palácio do Planalto, em outubro. Segundo o Greenpeace, Salles acusou o grupo de depredar o patrimônio público nas redes sociais e em entrevista concedida ao jornal Correio Brasiliense.

"As afirmações do sr. Ministro são claríssimas no sentido de imputar a uma organização notoriamente pacífica o ato de depredar ou destruir o patrimônio público, o que se dirigido a pessoa jurídica caracteriza o delito de difamação", afirma.

No protesto, a ONG levou galhos de árvores e substância lavável para simular a poluição que atinge as praias brasileiras. O Greenpeace alega que o ato foi pacífico e sem impedir a entrada e saída de pessoas do Palácio do Planalto. No protesto, 17 manifestantes foram detidos e levados à delegacia. Eles foram liberados no mesmo dia, sem queixas da polícia.

Em relação ao navio Esperanza, a ONG destaca um tweet publicado por Salles no qual ele trata como ‘coincidências da vida’ o fato do navio da organização estar ‘navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento do óleo venezuelano’.

A informação, no entanto, é enganosa. Segundo cruzamento da rota da embarcação obtida no site Marine Traffic, que monitora navios em todo o mundo via GPS, com as datas registradas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de cada localidade atingida pelo óleo no Norte e Nordeste do País, é possível notar que o navio Esperanza chegou ao Brasil um mês depois das primeiras manchas de óleo atingirem a costa brasileira.

Segundo o Ibama, as primeiras manchas de óleo surgiram no final de agosto e início de setembro. O Esperanza chegou ao Estado do Maranhão apenas no dia 05 de outubro. Além disso, estudo solicitado pela Marinha à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta que o vazamento teria ocorrido em junho, entre 600 e 700 quilômetros da costa brasileira, na altura dos Estados de Sergipe e Alagoas. À época, o navio do Greenpeace estava cruzando o Atlântico Norte, nas proximidades do Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França.

Na petição entregue à Cármen Lúcia, a organização trata a insinuação do ministro como ‘falsa e leviana’. "Visa, evidentemente, promover uma verdadeira campanha difamatória de larga escala contra o Greenpeace", afirma. "Apenas a intenção de difamar e conspurcar a honra objetiva do Greenpeace explica a insinuação feita pelo sr. Ministro".

Defesa. Nos autos, a defesa de Ricardo Salles afirma que o ministro ‘rechaça veementemente’ as acusações do Greenpeace e ressalta que ‘ofensa genérica não é hábil a configurar o delito’ de difamação.

"Dentro da narrativa apresentada pelo Querelante (Greenpeace), o que se vê são demonstrações a opinião pessoal do Peticionário", afirma a defesa do ministro. "Nesse ponto, a doutrina esclarece que ‘difamar consiste em atribuir fato ofensivo à reputação do imputado - acontecimento concerto - e não conceito ou opinião, por mais gravosos ou aviltantes que possam ser".

Sobre a fala envolvendo o navio Esperanza, a defesa de Salles destaca que ‘não traz nada de pejorativo’. "Apenas enunciou a coincidência", afirma. Segundo os advogados, a organização não foi capaz de demonstrar ‘prejuízo moral’ causado pelas ‘manifestações de pensamento’ do ministro.

Com a palavra, o ministério do Meio Ambiente

A reportagem entrou em contato com o Ministério do Meio Ambiente e aguarda retorno. Nos autos, a defesa de Ricardo Salles afirma que o ministro ‘rechaça veementemente’ as imputações feitas pelo Greenpeace. O espaço está aberto a manifestações.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), negou na madrugada desta quarta-feira (30) que tenha interferido nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) ou vazado detalhes do inquérito à imprensa. Em comunicado publicado no Twitter, em resposta ao presidente Jair Bolsonaro, Witzel afirmou que em seu governo, "as instituições funcionam plenamente e o respeito à lei rege todas as nossas ações". Witzel disse que a manifestação de Bolsonaro, em live, mais cedo, foi "intempestiva".

No vídeo, o presidente acusa o governador do Rio de querer "destruir" a sua família para "chegar à Presidência da República". "Por que essa sede pelo poder, senhor governador Witzel?", questionou Bolsonaro. Segundo o presidente, Witzel estaria por trás do vazamento do inquérito ao Jornal Nacional, da TV Globo. Em reportagem veiculada na terça-feira, o JN afirmou que um suspeito da morte da vereadora visitou o condomínio onde ele mora no Rio no dia do crime.

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"Defenderei equilíbrio e bom senso nas relações pessoais e institucionais", declarou o governador.

Leia abaixo o comunicado na íntegra:

"Lamento profundamente a manifestação intempestiva do presidente Jair Bolsonaro. Ressalto que jamais houve qualquer tipo de interferência política nas investigações conduzidas pelo Ministério Público e a cargo da Polícia Civil. Em meu governo as instituições funcionam plenamente e o respeito à lei rege todas as nossas ações. Não transitamos no terreno da ilegalidade, não compactuo com vazamentos à imprensa. Não farei como fizeram comigo, prejulgar e condenar sem provas. Hoje, fui atacado injustamente. Ainda assim, defenderei, como fiz durante os anos em que exerci a Magistratura, o equilíbrio e o bom senso nas relações pessoais e institucionais. Fui eleito sob a bandeira da ética, da moralidade e do combate à corrupção. E deste caminho jamais me afastarei."

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou o Twitter para rebater declarações da Alta Comissária dos Direitos Humanos da ONU e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, e aproveitou para alfineta-lá pedindo que devolvesse o que chamou de “dinheiro roubado” do Brasil. 

Ao lembrar da recente defesa que o presidente Jair Bolsonaro da ditadura de Augusto Pinochet no Chile, Bachelet afirmou, em entrevista a uma TV chilena, que sente "pena pelo Brasil". 

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Eduardo Bolsonaro, por sua vez, disparou: “Não precisamos de pena. Apenas devolva o dinheiro roubado, Sra. alta comissária dos direitos humanos da ONU”. 

Apesar de não dar detalhes sobre que dinheiro tratava, Eduardo citava o fato do Brasil, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ter concedido empréstimos com descontos, considerados irregulares, para o Chile e outros países durantes os governos Lula e Dilma. 

Em meio das polêmicas que envolve um Projeto de Lei que quer proibir o 'passinho' nas escolas públicas de Pernambuco, os MCs Shevchenko e Elloco, em parceria com o MC Maneirinho do Recife, lançaram - ainda na noite desta sexta-feira (13), a música "Passinho não é crime". 

A música é uma resposta à PL 494/2019, proposto pela deputada Clarissa Tércio (PSC), que está em tramitação na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe) quer proibir "a realização de danças em eventos e manifestações culturais cujas coreografias sejam obscenas, pornográficas ou exponham as crianças e adolescentes à erotização precoce", diz o texto.

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Além do passinho, o projeto - se aprovado - deve atingir outras manifestações culturais de Pernambuco. Depois do início dessa polêmica, os MCs resolveram fazer uma música em resposta ao que chamam de "preconceito com o ritmo", já que eles garantem que a única coisa que querem é expandir a cultura da favela para outros lugares do Brasil. "Respeita os ‘mulekes’ do passinho. Não sou bandido", escreveu Shevchenko em sua conta do Instagram.

Confira a música

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Tiphaine Auzière, filha da primeira-dama da França, Brigitte Macron, publicou um vídeo nas redes sociais rebatendo o ataque do ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, contra sua mãe.

Na gravação, Auzière segura uma folha de papel com uma declaração dada por Guedes na última quinta-feira (5), quando ele chamou Brigitte de "feia".

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"Estamos em 2019 e líderes políticos miram uma mulher pública por causa de sua aparência. Isso ainda existe", diz a filha da primeira-dama no vídeo, sem citar o ministro brasileiro nominalmente. Em seguida, ela elenca outros casos de machismo na França.

Auzière, que é advogada, também convida os internautas a reagirem a esse tipo de comportamento para combater a misoginia.

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Ataques - O primeiro líder brasileiro a ironizar a aparência de Brigitte foi o presidente Jair Bolsonaro, em meio às críticas de Emmanuel Macron contra as queimadas na Amazônia.

"Não humilha, cara kkkkkk", escreveu o mandatário, comentando um post no Facebook que comparava a primeira-dama da França à esposa de Bolsonaro, Michelle.

Já na última quinta, foi a vez de Guedes. "A preocupação é assim: xingaram a Bachelet, xingaram a mulher do Macron, chamaram a mulher de feia. 'Ah, o Macron falou que estão botando fogo na floresta brasileira, o presidente devolveu. Falou que a mulher dele é feia, por isso que ele tá falando isso'. Tudo bem, é divertido. Não tem problema nenhum, é tudo normal e é tudo verdade, o presidente falou mesmo, e é verdade mesmo, a mulher é feia mesmo", disse o ministro, durante seminário em Fortaleza.

Mais tarde, Guedes divulgou uma nota pedindo desculpas pela "brincadeira".

Da Ansa

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) atacou a ex-presidente do Chile e alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, ao mencionar o seu pai, Alberto Bachelet, morto pela ditadura militar chilena. 

O comentário do presidente aconteceu depois que Michelle disse, em uma entrevista coletiva em Genebra, que no Brasil estava acontecendo “uma redução do espaço cívico e democrático, caracterizado por ataques contra defensores dos direitos humanos, restrições impostas ao trabalho da sociedade civil".

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Em publicação no Facebook, Bolsonaro comparou Bachelet com o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que a agenda de direitos humanos era de “bandidos” e citou o pai dela como um comunista. 

“Michelle Bachelet, Comissária dos Direitos Humanos da ONU, seguindo a linha do Macron em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, investe contra o Brasil na agenda de direitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares”, observou o presidente.

“Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época”, emendou o presidente.

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O pai de Michelle, Alberto Bachelet, era general da Força Aérea e se opôs ao golpe dado por Augusto Pinochet em setembro de 1973 no Chile. Alberto foi  preso, torturado e morreu sob custódia, em fevereiro de 1974.

O presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou nesta segunda-feira os comentários "extraordinariamente desrespeitosos" de seu colega brasileiro Jair Bolsonaro sobre sua esposa Brigitte, dizendo-se "triste por ele e pelos brasileiros".

Bolsonaro fez "comentários extraordinariamente desrespeitosos sobre minha esposa", disse à margem da cúpula do G7 em Biarritz.

"O que eu posso dizer a vocês? É triste, é triste, mas é em primeiro lugar triste para ele e para os brasileiros", afirmou, acrescentando que espera que os brasileiros "tenham um presidente que se comporte a altura".

Chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol usou o Twitter para afirmar que seu alinhamento é pela causa de anticorrupção e não de direita ou de esquerda. A ponderação do procurador foi em resposta as afirmativas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e do filósofo Olavo de Carvalho, que apontaram, nesse domingo (25), que Deltan era de esquerda

Ao refutar o que foi dito pelo filho do presidente Jair Bolsonaro, Dallagnol disse que a postura é sinal de que ele trabalhou sem viés político. 

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“Quando se é acusado ao mesmo tempo de ser de direita e de esquerda, isso só mostra uma coisa: que nosso trabalho foi feito com a isenção que era necessária e não tem - nem nunca teve - viés político-partidário. Minha identificação é com a causa anticorrupção, que é suprapartidária”, declarou o chefe da força-tarefa da Lava Jato.

Nesse domingo, Eduardo compartilhou um vídeo em que, segundo ele, ficam claras ligações do procurador com ONGs e grupos de esquerda. O vídeo tem Olavo de Carvalho endossando a afirmação. 

O procurador e chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, recorreu ao seu perfil no Twitter para rebater acusações de que procuradores da Operação Lava Jato driblaram a lei para obter dados sigilosos da Receita Federal. "Mais acusações falsas contra a Lava Jato. A Receita passou informações para o MP (Ministério Público) na Lava Jato em três situações, sempre com amparo na lei", escreveu.

Mensagens obtidas pelo site Intercept Brasil e analisadas em conjunto pelo jornal Folha de S.Paulo mostram que integrantes da força-tarefa no Paraná buscaram informações junto à Receita Federal diversas vezes sem a autorização da Justiça para a quebra do sigilo fiscal das pessoas investigadas. Para isso, teriam contado com a cooperação do auditor fiscal Roberto Leonel, que comandou a área de inteligência do Fisco em Curitiba até 2018 e, este ano, assumiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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De acordo com Dallagnol, a Receita passou informações para o Ministério Público no âmbito da Lava Jato nas seguintes situações: "Quando houve quebra de sigilo fiscal decidida por juiz; quando o MP requisitou informações fiscais, poder dado pela Lei Complementar 75/93 e reconhecido em atos e decisões da Administração Pública e do Judiciário e, por fim, quando a Receita identificou indícios de crimes, em apuração de iniciativa própria ou a partir de informações recebidas do Ministério Público, de outros órgãos ou de cidadãos".

O promotor afirmou ainda que a Receita Federal tem liberdade de apurar atos ilícitos a partir de notícias que recebe e de comunicá-los ao Ministério Público. "Uma função central dos Escritórios de Pesquisa e Inteligência, como aquele que o auditor Roberto Leonel chefiava, é exatamente fazer pesquisa e investigação. A obrigatoriedade da comunicação dos indícios de crimes ao MP está prevista no art. 5º da Portaria 671/14", acrescentou.

Por fim, Dallagnol mencionou post do procurador da República do MPF em Goiás, Helio Telho, para rebater críticas à relação da força tarefa com a Receita Federal. "O colega @HelioTelho explica que a cooperação entre Receita e Ministério Público é legal, legítima e desejável. Na Lava Jato, já resultou em mais de 24 bilhões em créditos tributários", disse.

O terceiro episódio do "The Voice Brasil", exibido nessa terça-feira (6), reuniu emoção e humor. Durante a apresentação de Ana Ruth, a cantora Iza resolveu virar a cadeira. Após a jovem de 18 anos ter interpretado a canção "Sozinho" no programa, e recebido o carinho de Iza como sua técnica, Ivete decidiu se manifestar.

"A gente também está apaixonadinho por você", disse a baiana, ao falar com Ana. Se despedindo de todos os jurados, a cearense rebateu o elogio de Ivete Sangalo. "Mulher, por que tu não bateu [o botão] então?", questionou. 

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Levando o júri técnico e a plateia às gargalhadas, Ivete explicou o motivo de ter não ter virado a cadeira. "É a coisa mais difícil do mundo essa batida aqui, mas você sendo do time de Iza é do nosso time também", disse a voz do hit "Teleguiado".

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 25, não temer o vazamento de informações do seu celular, que também foi alvo de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça-feira, 23, segundo o Ministério da Justiça. Em visita a um colégio militar em Manaus nesta quinta, Bolsonaro disse que sempre tomou cuidado com as informações estratégicas.

"Sempre tomei cuidado nas informações estratégicas. Essas não são passadas por telefone. Então, não estou nem um pouco preocupado se por ventura, algo vazar do meu telefone, não vão encontrar nada que comprometa. Por exemplo, o que estamos tratando com outro Estado como a Venezuela, as questões estratégicas para o Brasil, isso é conversado pessoalmente em nosso gabinete. Perderam tempo comigo", disse Bolsonaro.

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O Ministério da Justiça disse ter sido informado pela Polícia Federal que aparelhos utilizados pelo presidente Bolsonaro foram alvos de ataques pelos hackers. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, a informação foi transmitida pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, a Bolsonaro em uma reunião na manhã de quarta-feira, dia 24. O ministro colocou a situação como gravíssima. A PF está aprofundando as investigações para ver a extensão dos ataques criminosos.

O jornal adiantou nesta quinta que Bolsonaro poderia estar entre os alvos do grupo hacker. Apesar de a nota não dizer quando os celulares do presidente foram alvos de ataque, a reportagem confirmou, em seguida, com o próprio ministério, que as ações de hackers se deram em um período em que ele já estava na Presidência da República.

O Ministério da Justiça ainda não tem a confirmação sobre se o conteúdo dos celulares do presidente chegou a ser extraído pelos hackers. Ao menos dois aparelhos celulares foram alvo dos ataques.

A série americana Chernobyl, que conta a história do trágico acidentes nuclear, tem feito muito sucesso entre o público. Menos entre os russos. O país de Vladimir Putin está se preparando para produzir um filme 'em resposta' à produção exibida pela HBO. O roteiro vai contar que o acidente, na verdade, foi resultado de uma infiltração dos EUA na usina russa.

Craig Mazin, diretor de Chernobyl, pesquisou por anos os detalhes do acidente ocorrido na usina russa para criar a série. O conteúdo da atração, no entanto, não deixou os russos muito felizes. Segundo o Moscow Times, o público daquele país tem descrito a produção como exagerada e caricata.

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Sendo assim, o canal russo NTV, que tem apoio do Estado, já está se preparando para produzir um filme que vai contar sua própria versão do acontecido. No roteiro, a CIA, agência de inteligência americana, vai aparecer como sendo a responsável pela tragédia.

O diretor da produção russa, Alexei Muradov, deu alguns detalhes do filme em entrevista ao Moscow Times. Segundo ele, o roteiro será baseado em uma teoria da conspiração que alega uma suposta infiltração de agentes americanos na usina nuclear. O longa ainda não tem data de estreia.

O papa Francisco enviou uma carta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste mês, em que lamenta as “duras provas” que o ex-presidente tem passado, em especial, com as mortes da sua esposa Marisa Letícia, seu irmão Genival Inácio e o neto Arthur. No texto, datado de 3 de maio, o pontífice também pede que o petista não desanime.

“Quero lhe manifestar minha proximidade espiritual e lhe encorajar pedindo para não desanimar e continuar confiando em Deus”, diz trecho da missiva. “Ao assegurar-lhe a minha oração a fim de que, neste tempo Pascal de Júbilo, a Luz de Cristo ressuscitado o cumule de esperança, peço-lhe que não deixe de rezar por mim”, acrescenta.

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A íntegra da mensagem foi divulgada pelo site do Instituto Lula na manhã desta quarta-feira (29). A correspondência foi uma resposta a uma carta enviada por Lula ao papa em abril, onde o ex-presidente agradece ao líder mundial da igreja católica pelos serviços prestados aos mais pobres e se mostra preocupado com o contexto político do Brasil.

O relato de Lula sobre a política nacional, responde o pontífice, “será de grande utilidade” para ele. “Tal como meus antecessores, estou convencido de que a política pode tornar-se uma forma eminente de caridade, se for implementada no respeito fundamental pela vida, a liberdade e a dignidade das pessoas”, ressalta Francisco.

No texto, o papa Francisco também recorda a celebração da Páscoa e diz observar que a ressurreição de Jesus Cristo, no final, é o retrato de que “o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a Salvação vencerá a condenação”.

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<p>Nesta sexta-feira (17), o cientista político Adriano Oliveira aborda em seu podcast temáticas relacionadas às últimas manifestações, que mobilizaram milhares de professores e estudantes, em diversas capitais do país, motivados pelo anúncio dos cortes no orçamento da educação. Em sua análise, Adriano afirma que o presidente demonstrou, mais uma vez, incapacidade para o diálogo.&nbsp;</p><p>Segundo o cientista, Jair Bolsonaro (PSL) respondeu aos protestos de forma agressiva, causando ainda mais revolta por parte dos estudantes. Adriano cita, ainda, possíveis riscos que o presidente pode estar correndo em função desse tipo de comportamento.</p><p>No podcast, Adriano aborda todo ambiente da política, onde há necessidade de negociar, conversar, cooperar e ceder. O analista traz esses e outros assuntos na edição de hoje.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>&nbsp;</p><p>
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A direção do PSOL em Pernambuco divulgou uma nota, nesta terça-feira (7), rebatendo as críticas do ex-deputado estadual Edilson Silva e da ex-presidente estadual do partido Albanise Pires, que anunciaram a desfiliação da legenda nessa segunda-feira (6). No texto, a direção diz que não foi uma surpresa o desembarque dos dois e de mais três pessoas, apesar de não ter sido comunicada formalmente.

Edilson, Albanise e os demais acusaram a direção do PSOL-PE de perseguição, mesquinhez e desejo de apagar a história de militantes históricos.

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A nota observa que o grupo já não frequentava mais os espaços deliberativos da legenda “se ausentando completamente da vida partidária” já há alguns meses e  pontua que, ao contrário da acusação de perseguição feita por eles, a direção “respeita a democracia interna”.

“O nosso partido tem um compromisso firme com a democracia interna, sendo garantido espaço a todas e todos, inclusive no processo eleitoral, no qual foi garantida a igualdade de inserção de TV de todas as figuras públicas do partido”, diz a nota. No comunicado da desfiliação, o grupo diz que Edilson sofreu com a falta de tempo de TV na campanha em busca da reeleição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Além disso, a direção do PSOL de Pernambuco ressalta que cresceu com a eleição de 2018 e “vem cada vez mais atraindo diversos setores dispostos a trabalhar pela reorganização do campo da esquerda”.

“Ao passo que respeitamos a decisão das/os que optaram por sair de nossa legenda, reafirmamos o PSOL como um dos principais instrumentos de luta e de resistência contra a  reforma ultraliberal que ataca a seguridade social e beneficia o capital financeiro, combatendo todos os retrocessos que governos conservadores tentam implantar no país”, ressalta a nota.

Confira a nota na íntegra:

NOTA DO PSOL PERNAMBUCO SOBRE A DESFILIAÇÃO DE ALBANISE PIRES E EDILSON SILVA

A Direção Estadual do Partido Socialismo e Liberdade em Pernambuco recebeu, sem surpresa, a notícia da da saída dos ex-dirigentes Edilson Silva e Albanise Pires, Gaby Conde entre outros, do seu quadro de filiados.

Apesar de não terem comunicado formalmente as instâncias, o partido tem percebido o afastamento deste grupo político da nossa sigla, uma vez que já há alguns meses os mesmos não frequentavam mais os espaços deliberativos da legenda, se ausentando completamente da vida partidária.

O nosso partido tem um compromisso firme com a democracia interna, sendo garantido espaço a todas e todos, inclusive no processo eleitoral, no qual foi garantida a igualdade de inserção de TV de todas as figuras públicas do partido.

O PSOL cresceu consideravelmente no estado, tendo nossa candidata ao governo em 2018 recebido quase 5% dos votos válidos, além da votação recorde das Juntas Codeputadas estaduais, todas mulheres e em sua maioria negras e vem cada vez mais atraindo diversos setores dispostos a trabalhar pela reorganização do campo da esquerda.

Ao passo que respeitamos a decisão das/os que optaram por sair de nossa legenda, reafirmamos o PSOL como um dos principais instrumentos de luta e de resistência contra a  reforma ultraliberal que ataca a seguridade social e beneficia o capital financeiro, combatendo todos os retrocessos que governos conservadores tentam implantar no país.

As pautas historicamente defendidas pela esquerda brasileira seguem sendo as nossas principais bandeiras. Seguimos sonhando e construindo uma sociedade mais justa, livre e igualitária.

Ao chegar a um desfile em São Paulo, Luciana Gimenez evitou falar sobre as críticas recentes que Val Marchiori fez à ela, sobre sua aparência e a qualidade de seu trabalho. Porém, não deixou de dar aquela cutucada:

- Eu só falo com gente do meu nível, disse, segundo informações do colunista Leo Dias.

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Lembrando que Val recentemente chamou a ex-amiga de girafa e disse que ela poderia fazer melhor aquele programa, se referindo ao SuperPop, da RedeTV!. Val ainda disse que Luciana bloqueou ela de todas as redes sociais.

Aparentemente, a relação entre as duas deu uma estremecida após o ex da apresentadora assumir o namoro com Simone Abdelnur - e Val passou a ser uma das companhias mais frequentes do casal.

O ex-deputado federal pelo PSOL, Jean Wyllys, afirmou nesta quarta-feira (24) que o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), está “surtado” e precisando de ajuda psiquiátrica. Em uma das alfinetadas contra o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) citou o “apoio” que Mourão disse que o Estado daria a Jean Wyllys se ele tivesse permanecido no Brasil.

“Nem meu nome é verdadeiro no post desse infeliz. Se nem meu nome ele consegue escrever corretamente, imaginem ser fiel aos fatos! Creio que é chegada a hora de psiquiatras intervirem em sua atuação, Carluxo. O senhor está surtado! Assim como seu guru, o astrólogo ruim”, disparou Jean Wyllys, em publicação no Twitter.

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Carlos Bolsonaro tem intensificado críticas contra Mourão no microblog desde a segunda-feira (21). A última investida foi justamente a que cita Jean. Na publicação, o filho do presidente diz que estranha o alinhamento do vice “com políticos que detestam o presidente” e diz que Jean não deixou o país por perseguição, mas por “esperta jogada política cultural”.

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A prefeitura de Jaboatão resolveu se pronunciar após ser acusada pelo Sistema Fercomércio/Sesc/Senac de abdicar de 15 milhões em investimento e de uma unidade educacional com 2 mil vagas. Segundo a gestão de Anderson Ferreira (PR), o terreno que havia cedido em 2012 foi encontrado sem os cuidados devidos e por isso foi tomada a decisão de revogar a concessão do local.

O terreno, com 8 mil m² de área, fica na Travessa Coronel Basgal, ao lado do Shopping Guararapes. Segundo a prefeitura, no local havia uma escola da rede municipal (Visconde de Suassuna), com capacidade para 600 alunos, “em perfeito estado de conservação”.

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“Porém, ao receber o equipamento, o Senac, além de não ter feito uso, deixou de realizar a devida manutenção, e, hoje, o prédio encontra-se completamente deteriorado e não há mais cobertura na quadra de esportes, faltam portas nas salas e há danos latentes na estrutura”, diz a nota.

A sanção da Lei 1.384 que revogou a concessão foi em dezembro de 2018 e nesta sexta-feira (12) a gestão iniciou a demolição. “Diante dessa situação (abandono), a atual gestão revogou a lei de cessão e decidiu pela reapropriação da área para que seja utilizada em favor do município. De imediato, a prefeitura encaminhou equipes ao local para realizar a manutenção no terreno e no próprio imóvel”, completou a prefeitura, através da nota.

A concessão do terreno foi efetivada em julho de 2012 pelo prefeito Elias Gomes, com a sanção da lei municipal 820/2012, que cedia, sem ônus, o local por 30 anos.

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