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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reativará a Granja do Torto na quinta-feira, 21, como cenário de suas atividades políticas. Ele fará uma confraternização com os ministros de seu governo no local às 20h.

Em sua primeira gestão, de 2003 a 2010, Lula costumava convidar aliados e amigos para discutir política e jogar futebol no Torto. Dessa vez, o compromisso será um jantar. O presidente, de 78 anos, operou uma artrose no fim de setembro. Durante a recuperação, publicou vídeo chutando uma bola e dizendo que logo estaria "perfeito para voltar a jogar bola".

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A Granja do Torto é uma instalação da Presidência da República e serve como residência oficial. O presidente e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, visitaram o local na transição de governo para decidir se ficariam na casa até poderem se mudar para o Palácio da Alvorada. Eles acabaram passando o período todo em um hotel próximo à Esplanada dos ministérios até 6 de fevereiro, quando foram para o Alvorada.

A confraternização com ministros ocorrerá um dia após o chefe do Executivo realizar reunião ministerial para avaliar o trabalho da gestão em um ano. O encontro está previsto para quarta-feira, 20, e todos os chefes das pastas devem ser convidados.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem dois compromissos nesta segunda-feira (30), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. Pela manhã, Haddad terá reunião com Lula, que ainda contará com a presença da secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior. O encontro está previsto para as 9 horas.

À tarde, o ministro será um dos participantes de reunião com o Grupo de Trabalho de Crédito e Investimento do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, que será liderada por Lula e terá a participação de outros ministros, dentre eles o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O encontro está marcado para as 15 horas.

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Além da reunião de cúpula de líderes, marcada para novembro do ano que vem, no Rio de Janeiro, o grupo das 20 maiores economias do globo (G20) realizará um total de 104 reuniões no Brasil em 2024, conforme foi informado nesta quinta-feira, 5, pelo secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e sherpa brasileiro do G20, embaixador Maurício Lyra. No total, segundo foi explicado por técnicos do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços (MGI), haverá 74 reuniões de grupo de trabalho, sete de sherpas (da área da diplomacia) e vice-ministros de finanças, e 22 reuniões ministeriais.

"Este número de 104 reuniões será confirmado quando a gente concluir completamente essa fase de intenção de registro de preços", explicou o analista central de Compras do MGI, Francisco Silva, ao detalhar em audiência pública o processo de licitação de bens e serviços para o evento. "Mesmo que haja alguma variação, será algo em torno de 90 a 100 reuniões que faremos. É uma empreitada de alto vulto nas cinco regiões brasileiras ao longo de 12 meses", prosseguiu.

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Distribuição

Brasília sediará 36 das 104 reuniões previstas até o momento para a realização do G20 no Brasil a partir de 1º de dezembro, conforme revelou um slide apresentado pelo MGI em audiência pública. No Rio de Janeiro, serão realizados 17 encontros, incluindo a cúpula de líderes, em novembro do ano que vem.

Somando-se os dois locais, Brasília e Rio concentrarão praticamente metade das reuniões.

Organizadores do evento trabalham com essa lista no momento, mas poderá haver ainda ajustes até dezembro.

Pelo mapa apresentado pelo MGI, a região Nordeste terá 20 reuniões: em Salvador, Bahia (9); Fortaleza, Ceará (5); Recife, Pernambuco, e Maceió, Alagoas, (2); São Luiz, Maranhão, e Teresina, Piauí, uma. No Centro-Oeste, além dos encontros realizados em Brasília, está previsto mais um em Cuiabá, Mato Grosso.

No Sudeste, a organização prevê, além das reuniões no Rio, quatro em São Paulo, uma em Presidente Prudente e uma em Belo Horizonte.

No Sul, estão projetadas quatro em Foz do Iguaçu, Paraná, e uma em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. No Norte, o G20 deve ocorrer em Manaus, Amazonas (6), Belém (3) e Santarém (2), ambas cidades do Pará.

Tradicionalmente, o G20 é dividido na trilha de sherpas e da financeira. A trilha de sherpas contará com 20 grupos técnicos distribuídos por vários ministérios e a de finanças, que é comandada pelo Ministério da Fazenda e o Banco Central, oito.

"É um grupo menor, entretanto com um volume grande de reuniões", comentou Francisco Silva, ao detalhar em audiência pública o processo de licitação.

A Polícia Federal fez um pedido ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para ter acesso aos nomes de visitantes do Palácio da Alvorada, ainda da época da época da presidência de Jair Bolsonaro (PL), em um período específico de tempo, para verificar informações dadas por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, em depoimento de delação premiada. As informações são do portal UOL. 

Segundo a PF, o intuito do pedido seria para dar continuidade à investigação de quem teria participado de reuniões com o então presidente da República com uma minuta golpista. Mauro Cid confirmou que houve encontros entre Bolsonaro e militares de alta patente, como o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, e o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). 

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Heleno chegou a depor, na última terça-feira (26), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, onde afirmou que Cid não participava de reuniões entre militares, e que ele próprio não comparecia aos encontros.  

Mauro Cid estava preso desde maio deste ano, e foi solto após a homologação da delação premiada que fez à PF. 

 

O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse, nesta terça-feira (26), que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid não participava das reuniões realizadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma foto, contudo, mostra Cid ao fundo durante um encontro de Bolsonaro com o então ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os comandantes das Forças Armadas da época.

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Marcos Corrêa/PR

Durante a oitiva na CPMI, a relatora Eliziane Gama (PSD-MA) perguntou se Cid participava das reuniões e Heleno negou.

"Não e eu quero esclarecer que o tenente-coronel Mauro Cid, ele não participava de reuniões, ele era o ajudante de ordens do presidente da República. Não existe essa figura do ajudante de ordens sentar numa reunião dos comandantes de Força e participar da reunião. Isso é fantasia. Isso é fantasia. É a mesma coisa é essa delação premiada, ou não premiada, do Mauro Cid... Tão apresentando trechos dessa delação e me estranha muito, porque a delação está ainda sigilosa, ninguém sabe o que o Cid falou", disse o general.

Depois, quando surgiu a foto na CPMI, Eliziane voltou a fazer o mesmo questionamento: “Mauro Cid participava presencialmente das reuniões com comandantes do Exército?”, Heleno por sua vez respondeu: “Raramente tinha esse papel de estar ali para fazer algo que o presidente pedisse”.

Depois, quando o senador Fabiano Contarato (PT-ES) voltou a falar sobre o assunto e apontar que mesmo sem deliberar nas reuniões, Mauro Cid estava lá e poderia testemunhar os fatos, o general voltou a justificar as presenças do ex-ajudante de ordens. “Não era por iniciativa dele. É a mesma coisa que esse rapaz que serve café para nós pacientemente, ele não é partícipe da reunião”, disse, quando também lembrou que a imagem era antiga.

Em outro momento, antes do surgimento da foto, Augusto Heleno também chegou a dizer que Mauro Cid não tinha protagonismo no governo, apenas obedecia as ordens de Jair Bolsonaro. 

A foto

Uma foto de 25 de janeiro de 2019 mostra o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, sentado logo atrás do ex-ministro do GSI, general Heleno, durante uma reunião do presidente com os comandantes das Forças Armadas. 

A legenda da imagem relata quem são os presentes no encontro: "Presidente da República, Jair Bolsonaro durante encontro com durante Reunião com Fernando Azevedo, Ministro de Estado da Defesa; Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior, Comandante da Marinha do Brasil; General de Exército Edson Leal Pujol, Comandante do Exército Brasileiro; Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, Comandante da Aeronáutica; Almirante Esq Cláudio Portugal de Viveiros, Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Interino, e Alte Esq Almir Garnier Santos, Secretário-Geral do Ministério da Defesa." 

A imagem está disponível na conta do Flickr do Palácio do Planalto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai dedicar parte de sua agenda em Nova Délhi, na Índia, a encontros com líderes autoritários. Lula vai se reunir neste sábado, 9, com o príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman Al Saud, e com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

O príncipe e premiê saudita e o presidente turco serão os primeiros governantes estrangeiros recebidos em reuniões bilaterais por Lula, durante a passagem pela Índia. Ambos são conhecidos por liderar regimes que restringem liberdades em seus países. Os dois encontros ocorrerão no Bharat Mandapam, sede da Cúpula do G-20, durante um intervalo reservado pela organização para esse tipo de conversa.

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Lula ainda não havia conversado pessoalmente com nenhum dos dois desde que assumiu a Presidência pela terceira vez. O encontro com MBS, como o príncipe é conhecido, chegou a ser agendado para ocorrer em junho, na França, mas Lula cancelou com poucas horas de antecedência a presença no banquete em sua homenagem, que seria oferecido pelo saudita.

Na ocasião, Lula alegou cansaço físico e prometeu remarcar a conversa. Disse ainda que convidaria o príncipe a visitar o Brasil, por causa do poder de investimentos bilionários do fundo soberano saudita.

"Eu sabia que havia uma proposta de reunião com o príncipe da Arábia Saudita que queria discutir investimentos no Brasil. Eu quero conversar com todas as pessoas que querem fazer investimento no Brasil, porque quero saber qual a qualidade do investimento", disse Lula, em Paris, posteriormente. "Eu simplesmente não tive condições de participar da reunião e vou pedir que o Itamaraty o convoque pra ir ao Brasil discutir negócios com empresários brasileiros. Se a Arábia Saudita tiver interesse em investir, o Brasil terá interesse em conversar com quem quer que seja que eles mandem conversar."

A semana do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), começou uma maratona de reuniões com 26 prefeitos da região metropolitana da capital, do Alto Tietê e do entorno de Bragança Paulista, para intensificar a discussão sobre a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Foram três encontros nesta segunda-feira, 4: às 8h30, 10h30 e, por último,15h30. As agendas tomaram conta de quase todos os compromissos do governador nesta segunda.

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De acordo com uma nota divulgada pelo governo, os encontros tiveram como pauta "discussões sobre a ampliação da universalização do saneamento no Estado de São Paulo e os benefícios para a população a partir do processo de privatização da Sabesp".

Apoio dos prefeitos

A decisão de privatizar a Sabesp passará pelo crivo da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que pode aprovar ou arquivar o projeto de lei que Tarcísio deve apresentar, no mais tardar, até o começo do ano que vem. No entanto, as prefeituras têm papel decisivo na questão.

A companhia tem contratos diretos com os entes municipais e muitos desses documentos têm cláusulas antiprivatização, que precisam ser derrubadas caso a proposta de privatização da Sabesp - uma das maiores bandeiras da campanha de Tarcísio - seja aprovada. Como mostrou o Estadão, os municípios podem decidir não renovar esses contratos, e a discussão pode ter impacto com a campanha eleitoral de 2024.

Além disso, as cidades paulistas recebem repasses sobre os lucros da companhia. O manejo dessa verba é outra moeda de troca que pode ser usada por Tarcísio nas negociações em busca de apoio ao seu projeto desestatização.

O presidente da Alesp, deputado estadual André do Prado (PL), esteve na primeira reunião desta segunda. Nas redes sociais, divulgou imagens do encontro e disse que a pauta foi "o saneamento básico, um tema fundamental para a saúde, o meio ambiente e o desenvolvimento econômico das cidades".

A reportagem procurou o presidente do Legislativo estadual, mas ele disse que não quer comentar sobre a privatização da empresa neste momento.

Maratona de encontros

Os prefeitos que estiveram na reunião desta segunda são de partidos que compõem a base de Tarcísio. A maioria dos gestores (sete) pertence ao PSD de Gilberto Kassab, que é secretário de Governo. O segundo partido com mais representantes foi o PSDB, ao qual seis prefeitos são filiados. Depois, o PL de Jair Bolsonaro (quatro), Podemos (três), PDT (dois) e MDB, PP, DEM e PSB, todos com um representante.

Essa não é a primeira maratona de reuniões encabeçada pelo governador. No dia 22 de agosto, ele esteve reunido com prefeitos de Osasco, Guarulhos e das cidades do ABC Paulista. Dias depois, nessa mesma semana, Tarcísio encontrou os gestores de Embu das Artes, Diadema, Praia Grande, Botucatu, Franca e Carapicuíba.

Tanto no dia 24 de agosto quanto nesta segunda o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), compareceu. Na saída, ele conversou com jornalistas, que o questionaram se a sua gestão já tem uma posição firmada sobre a privatização da Sabesp. O prefeito não respondeu diretamente, mas defendeu os repasses que a cidade pode receber.

"A gente já tem algumas questões contratuais. Como, por exemplo, os 13% que a Sabesp tem que investir na região, mais os 7,5% que ela deve depositar para o Fundo Municipal de Saneamento", respondeu Nunes.

Na coletiva, o prefeito falou que durante a reunião foi dito pelo governador que "a ideia é que se dobre o número de investimentos e que se antecipe as questões da universalização do saneamento". Nunes disse que Tarcísio pretende antecipar investimentos - o que engorda os repasses que chegam a São Paulo.

Nunes é pré-candidato à reeleição em 2024. Ele rivaliza com Guilherme Boulos (PSOL), deputado federal e hoje líder nas pesquisas, com 32% das intenções de voto. O atual gestor da capital fica oito pontos atrás, com 24%. Há um receio de que, se o deputado ganhar as próximas eleições, a privatização da Sabesp seja prejudicada.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, nesta quinta-feira (22), com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na primeira reunião bilateral após chegar a Paris, na França. Lula está na Europa desde a última terça-feira (20) e, antes da capital francesa, cumpriu agenda em Roma e no Vaticano, na Itália.

No encontro, os dois líderes falaram sobre a cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, que ocorre entre os dias 22 e 24 de agosto em Johanesburgo, na África do Sul. De acordo com a Presidência, Lula e Ramaphosa também discutiram opções para solução pacífica do conflito entre Rússia e Ucrânia.   

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O presidente sul-africano contou sobre sua participação na comitiva de altos representantes de países africanos (junto com Comores, Congo, Egito, Senegal, Uganda e Zâmbia) que esteve em Kiev para uma audiência com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e em Moscou para conversar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

No encontro em Moscou, o presidente sul-africano defendeu o fim da guerra, especialmente pelas consequências do conflito nos países de seu continente. Segundo ele, as dificuldades para importar grãos da Ucrânia e fertilizantes da Rússia estão comprometendo a segurança alimentar em diversos locais da África e do mundo.

As falas, entretanto, não foram bem recebidas por Putin, que apresentou uma lista de motivos pelos quais acredita que as propostas dos líderes africanos são equivocadas. Segundo o presidente russo, a Ucrânia e os países do Ocidente são os responsáveis pelo aumento agudo dos preços globais dos alimentos.

Nesta quinta-feira, Lula também se reuniu com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e com a ex-presidente do Brasil e presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff. Com o cubano, Lula tratou sobre as potencialidades para aumentar a cooperação em áreas de interesse dos dois países e sobre assuntos relativos à conjuntura mundial. 

Agenda em Paris  O presidente também tem audiências marcadas com o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, e com o presidente da COP-28 nos Emirados Árabes, Sultan al Jaber.

À noite, Lula ainda fará o discurso de encerramento do evento Power Our Planet, a convite da banda Coldplay. O evento será realizado no Campo de Marte, em frente à Torre Eiffel, e também terá as presenças de líderes do Timor Leste, Barbados, Gana e Quênia, além da prefeita de Paris, Ane Hidalgo.

O último compromisso do dia é um jantar oferecido pelo presidente da França, Emmanuel Macron. O presidente Lula está em Paris para participar da Cúpula para o Novo Pacto Global de Financiamento, promovida pelo francês. Amanhã (23), Lula também terá um encontro bilateral com Macron.

A cúpula deve contar com a participação de mais de 300 entidades públicas, privadas ou não governamentais, incluindo mais de 100 chefes de Estado. Nela, Lula vai defender que o combate às mudanças climáticas precisa ser acompanhado de ações contra a pobreza. 

Entrou na manhã desta segunda-feira (20), na agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma reunião às 18 horas com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, no Palácio do Planalto. Mais cedo, Haddad havia cancelado três encontros marcados na agenda desta segunda-feira

O ministro também declarou no período da manhã que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que ele faça reuniões com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de líderes do governo e economistas de fora do mercado, antes de apresentar oficialmente a proposta de novo arcabouço fiscal do País.

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Segundo o ministro, essas reuniões preparatórias devem acontecer entre hoje e amanhã.

Embora houvesse a expectativa de reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO) nesta segunda-feira, a Casa Civil ainda não marcou o encontro, que deve ocorrer apenas amanhã. Na quarta-feira, o novo governo publica seu primeiro Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.

O sigilo imposto às reuniões que Jair Renan Bolsonaro, o filho “zero quatro” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve em Brasília foi derrubado pela Justiça, após o Governo do Distrito Federal não recorrer pela permanência da proteção das informações, que foram consideradas sigilosas sob alegação de segurança. O prazo oficial para a revelação do conteúdo dos encontros ainda não foi divulgado. As informações são do site UOL desta quarta-feira (1º).

Os encontros de Jair Renan na Secretaria de Esportes e Lazer da capital federal podem confirmar as suspeitas de que ele cometeu tráfico de influência enquanto o pai ocupava o cargo de presidente. Em quebras de sigilo anteriores, já foi confirmado que a reforma no escritório da empresa que o filho mais novo de Bolsonaro tem no Rio de Janeiro foi bancada por um grupo de empresários. Além disso, as informações revelaram que um carro elétrico foi doado ao influenciador digital do Clã Bolsonaro.

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Agora, a Justiça quer saber se, em troca dos privilégios, houve auxílios políticos por parte de Jair Renan a alguns destes empresários. Em 2022, a Justiça havia solicitado as informações sobre as reuniões entre Jair Renan e a secretaria do DF, mas os itens não foram divulgados.

O servidor Marivaldo de Castro Pereira então recorreu à Justiça alegando que o sigilo poderia beneficiar interesses particulares da empresa do filho de Bolsonaro. O pedido foi acatado em novembro em 2ª instância. Após a decisão de novembro, o governo do DF recebeu um prazo para recorrer. De acordo com o UOL, o prazo terminou no dia 27 de fevereiro sem manifestação da administração da capital federal.

Com isso, o caso transitou em julgado, ou seja, não cabem mais recursos, e a Secretaria de Esportes e Lazer terá que revelar as informações sobre os encontros de Jair Renan em até 15 dias após ser intimada. Não há, porém, prazo definido para que ela seja solicitada.

 

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta segunda, 2, que a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) representa uma mudança no relacionamento bilateral entre os países. Ele disse que o petista visitará o país europeu ainda este ano, mas não informou quando.

Em julho, durante visita de Rebelo ao Brasil, o agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desmarcou um encontro com o presidente português após saber que ele se encontraria antes com Lula, então pré-candidato.

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"(Eleição de Lula) Significa muita coisa nova no relacionamento bilateral, um Brasil multilateral", disse Rebelo ao chegar ao Palácio do Itamaraty, onde deve ter reunião bilateral com Lula. Ele é um dos 15 líderes internacionais com quem o presidente brasileiro se reunirá nesta segunda-feira, 2.

Rebelo disse que sua vinda para a posse de Lula representa com "alegria" as relações entre os dois países. Ele disse esperar que isso se repita em breve com uma visita de Lula a Lisboa. Questionado, Rebelo disse que deve ser confirmada em breve a data da visita do brasileiro.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebe neste momento o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em encontro bilateral no Palácio do Itamaraty. O presidente argentino chegou sem falar com a imprensa. Lula falou sobre o encontro em publicação no Twitter.

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Mais cedo, Lula recebeu o presidente da Bolívia, Luis Arce, o presidente de Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e o rei da Espanha, Felipe VI.

Lula deve se reunir ainda nesta segunda-feira com outros 12 chefes de Estado para encontros bilaterais no Itamaraty.

A maior parte das lideranças é da América Latina na tentativa do novo governo de fortalecer as relações com países vizinhos e com membros do Mercosul.

Entre os líderes confirmados estão o presidente do Equador, Guillermo Lasso, o presidente do Chile, Gabriel Boric Font, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, o vice-presidente da República Popular da China, Wang Qishan, o presidente do Conselho de Ministros da República do Peru, Luis Alberto Otárola Penaranda, e o presidente da Assembleia Nacional da República Bolivariana da Venezuela, Jorge Rodrigues.

Um dia após tomar posse como presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inicia o mandato com 17 reuniões com delegações estrangeiras que acompanharam a solenidade. O primeiro compromisso desta segunda-feira (2) é com o rei da Espanha, às 9h30, e vai até o fim da tarde com o presidente da assembleia da Venezuela. 

O primeiro dia de trabalho do atual presidente será no Palácio do Itamaraty, casa oficial do Ministério das Relações Exteriores. A programação é que cada líder de estado tenha aproximadamente 30 minutos de conversa com Lula. 

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Acompanhe a agenda do presidente desta segunda (2): 

09h30 – Reunião com o Rei Felipe VI da Espanha
 

10h – Reunião com o presidente da Bolívia, Luis Arce Alberto Catacora
 

10h30 – Reunião com o presidente da República da Argentina, Alberto Ángel Fernández
 

11h – Reunião com o presidente da República do Equador, Guillermo Lasso
 

11h30 – Reunião com o presidente da República do Chile, Gabriel Boric Font

12h – Reunião com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza

12h30 – Reunião com o presidente da República da Colômbia, Gustavo Petro

 13h – Reunião com a presidenta da República de Honduras, Iris Xiomara Castro Sarmiento

14h30 – Reunião com o vice-presidente da República Popular da China, Wang Qishan

15h – Reunião com o presidente de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço

15h30 – Reunião com o primeiro-ministro da República do Mali, Choguel Kokalla Maiga

16h – Reunião com o presidente da República Democrática do Timor-Leste, José Ramos-Horta

16h30 – Reunião com o vice-presidente da República de Cuba, Salvador Antonio Valdés Mesa

17h – Reunião com o presidente do Conselho de Ministros da República do Peru, Luis Alberto Otárola Penaranda

17h30 – Reunião com o presidente da Assembleia Nacional da República Bolivariana da Venezuela, Jorge Rodrigues

Após anunciar os nomes de 16 novos ministros, o presidente diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta quinta-feira, 29, que fará uma reunião ministerial na próxima semana, além de uma reunião com todos os governadores que também tomarão posse em 1º de janeiro.

"A construção do governo continua e vai continuar após a posse. Os companheiros indicados receberão estudos da transição e vão começar a trabalhar e montar suas equipes. Pretendo depois de dois ou três dias fazer reunião com todos os ministros e logo em seguida uma reunião com os governadores para fazer o levantamento dos principais projetos de infraestrutura educação e saúde", prometeu Lula.

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Segundo ele, o governo federal quer compartilhar com os entes subnacionais recursos para a retomada de obras. "Sempre aparece um pouco de dinheiro. Se a Receita Federal trabalhar muito, ela pode arrecadar um pouco mais. Temos mais de 3 mil obras paradas, muitas creches, muitas residenciais do Minha Casa Minha Vida, muitas estradas. Vamos começar o governo trabalhando para gerar emprego, pagar salário e distribuir renda", completou.

Lula voltou a dizer que os ministros indicados receberão um "país destruído", e pediu que todos trabalhem bastante para reativar políticas que teriam sido desmontadas pelo atual governo. "Por favor, sejam o mais democratas possível na montagem do governo, com pessoas com competência técnica. No meu governo, não há medo de escolher políticos, porque fora da política não se acha solução para nada", acrescentou.

O presidente ainda comparou a montagem de seu ministério com a escalação da Seleção Brasileira por Tite para a Copa do Mundo deste ano. "Certamente nem todo mundo gostou do ministério. A escolha do Tite foi unânime na imprensa esportiva, não houve nenhum senão, todos disseram que Tite escolheu seleção perfeita. Achavam que a gente ia ganhar a Copa e deu no que deu. Messi com 35 anos ganhou o título de melhor jogador da Copa e certamente será eleito novamente o melhor do mundo. Quero que vocês ganhem essa copa e que a gente receba o título de melhor governo do mundo", brincou.

Lula encerrou convidando a população a participar da festa da posse no dia 1º de janeiro, apesar do clima de tensão na capital federal após ocorrências de terrorismo causadas por apoiados do presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas. "Todos estão convidados para a posse. Não fiquem preocupados com barulho. Quem perdeu fique quietinho, e nós que ganhamos a eleição vamos fazer uma grande festa", concluiu.

O deputado federal reeleito André Janones (Avante-MG) e a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), órgão ligado ao Palácio do Planalto, travam uma briga pública que pode colocar em xeque as reuniões do governo de transição, do qual o parlamentar faz parte no grupo de trabalho de comunicações.

No Twitter, Janones chamou a Secom de "quadrilha". "Quadrilha da SECOM falta na reunião da transição e avisa que não vai participar de mais nenhuma com a minha presença. Tudo porque estou tornando público o que eles roubaram. Vamos acionar a justiça para que forneçam as informações debaixo de vara, conforme manda a lei", escreveu o deputado federal, que coordenou a campanha digital do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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A Secom respondeu em nota oficial e, sem citar Janones nominalmente, afirmou que "postagens, inverídicas, distorcidas e desrespeitosas" por um integrante da transição "praticamente inviabilizam" a realização de reuniões com o grupo de comunicações do governo eleito.

"A Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Federal (SECOM) informa que os normativos legais que regulam o processo de transição de governo expressam, dentre outros princípios, que deve haver colaboração entre as partes envolvidas. O respeito mútuo e a cordialidade são, sem dúvida, partes integrantes e imprescindíveis de qualquer processo que pretenda ser colaborativo", diz a nota. O órgão ligado ao governo Jair Bolsonaro prometeu, contudo, seguir prestando informações ao novo governo.

Veja a nota da Secom na íntegra:

"A Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Federal (SECOM) informa que os normativos legais que regulam o processo de transição de governo expressam, dentre outros princípios, que deve haver colaboração entre as partes envolvidas. O respeito mútuo e a cordialidade são, sem dúvida, partes integrantes e imprescindíveis de qualquer processo que pretenda ser colaborativo.

As recentes postagens, inverídicas, distorcidas e desrespeitosas, publicadas por um dos integrantes do Grupo de Trabalho relacionado à comunicação social na transição de governo, demonstram e materializam a não observância dolosa do princípio de colaboração por parte desse integrante, o que, praticamente, inviabiliza a realização de reuniões com o Grupo Temático.

A SECOM, cumprindo os ditames legais relacionados à transição, prestou e continuará prestando, por escrito e dentro do prazo legal estipulado, todas as informações relativas à sua área de competência, desde que oficialmente solicitadas, garantindo a lisura e a transparência no processo."

Cinco grupos de trabalho da transição fazem reuniões nesta segunda-feira, 21, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília: Cidades, Comunicações, Comunicação Social, Justiça e Segurança Pública e Direitos Humanos.

Designado coordenador da transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin deve chegar à capital federal na terça-feira (22). Já o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva é aguardado na quarta (23).

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O conselho político, do qual participam 14 partidos que apoiam o novo governo (PSB, Solidariedade, PV, PSOL, PCdoB, Rede, Agir, Pros, Avante, PDT, PSD, MDB e Cidadania, além do próprio PT), deve se reunir no meio da semana.

Como mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) semana passada, existe um desejo de incluir PP, União e Republicanos, partidos do Centrão nas conversas.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta terça-feira (1º), o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e o comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, no Palácio da Alvorada. O chefe do Executivo está há 40 horas sem reconhecer a derrota para o petista Luiz Inácio Lula da Silva na eleição. Desde domingo (30), Bolsonaro permanece em silêncio, sem falar com a imprensa, fazer pronunciamentos ou publicar mensagens nas redes sociais.

O presidente também recebeu hoje a visita do candidato a vice derrotado, Walter Braga Netto, de seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e do deputado Hélio Lopes (PL-RJ). Diversos carros entraram no Alvorada, mas sem que fosse possível identificar os ocupantes.

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A expectativa entre aliados de Bolsonaro é de que ele se manifeste nesta terça-feira, 1º. De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, o presidente disse a ministros ontem que não vai contestar o resultado da eleição, mas pode fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ministros próximos a Bolsonaro se reuniram na segunda-feira com ele no Planalto. De acordo com fontes, estiveram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Relações Exteriores), além da presidente da Caixa, Daniella Marques.

No domingo, Bolsonaro se recusou a receber aliados e se isolou no Palácio da Alvorada após a derrota. De acordo com fontes, ao menos três ministros e dois deputados que foram à residência oficial não conseguiram ser recebidos pelo chefe do Executivo. Um deles foi o titular da pasta de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

Nos últimos dois anos, o ex-deputado Roberto Jefferson participou de pelo menos dez reuniões com a cúpula do governo Jair Bolsonaro (PL). Levantamento feito pelo Estadão com base em agendas oficiais do governo mostra que o presidente de honra do PTB que, nesse domingo (23), lançou granadas e disparou tiros de fuzil contra agentes da Polícia Federal, esteve com o presidente e ministros para tratar de temas variados. Após o ataque de Jefferson a policiais federais e a prisão do ex-deputado, Bolsonaro tem buscado se desvincular do petebista, a quem passou a chamar de "bandido".

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Entre 2020 e 2021, Jefferson foi recebido na Presidência da República e nos ministérios da Justiça; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; e da Agricultura, além do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Em julho de 2020 e agosto de 2021, quando seria preso por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, por atuação em organização criminosa digital para atentar contra a democracia, Jefferson teve duas agendas com a Presidência da República. Em maio, participou também de reunião com o vice-presidente Hamilton Mourão, acompanhado do pastor Joel Bitencourt Serra, que é coordenador do Movimento Cristão Evangélico no PTB.

Em abril de 2021, o Ministério da Justiça abriu agenda para receber Jefferson, em reunião que teve a participação do reverendo José Góes, capelão da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

Assuntos

As articulações de Jefferson e sua influência sobre diversos assuntos alcançaram também a pasta da Agricultura. A então ministra Tereza Cristina teve encontro com o ex-deputado em fevereiro do ano passado, para falar sobre "ações de desenvolvimento para a Cooperativa Mista dos Produtores Rurais na Agricultura Familiar da Paraíba".

Ainda na Agricultura, o ex-deputado encontrou espaço para discutir, em maio de 2021, um "termo de cooperação técnica no banco de dados do Ministério da Agricultura". A reportagem questionou a pasta sobre as razões de Jefferson participar dessa discussão. Não houve resposta até a publicação desta matéria. Em junho do ano passado, ele esteve em agenda da Secretaria de Pesca, que é vinculada ao Ministério da Agricultura, para tratar de assuntos de seu interesse.

O ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, então comandado por Damares Alves, também abriu as portas para Jefferson. Foram duas reuniões, em março e maio do ano passado, na Secretaria Nacional da Família.

Segurança

As questões estratégicas de segurança da própria Presidência também estiveram no radar do ex-deputado. Em abril de 2021, Jefferson teve agenda com o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI da Presidência.

A reportagem questionou cada um dos ministérios mencionados sobre o objetivo de cada um dos encontros realizados. A pasta da Mulher declarou que, no dia 22 de março de 2021, houve contato telefônico entre a secretária Angela Gandra e Roberto Jefferson "a fim de alinhar agendas para a reunião presencial que ocorreu no dia 27/5/2021".

Segundo o ministério, neste encontro, "houve apresentação dos programas da Secretaria Nacional da Família, uma vez que o então dirigente havia manifestado interesse na temática sobre o fortalecimento de vínculos familiares".

Não houve posicionamento dos demais ministérios até a publicação deste texto.

O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles disse que Sergio Moro ficava disperso nas reuniões ministeriais e o descreveu como um péssimo articular nessa segunda-feira (31). Sem partido após ser expulso do Novo, ele pretende se eleger como deputado por São Paulo e atacou os concorrentes do ex-chefe para reforçar o apoio da base de Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao programa Pânico, Salles comentou sobre a convivência com Moro durante o período em que estiveram no Governo. 

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“Ele seria um péssimo articulador. Como ministro, não conversava com ninguém. Ia para as reuniões e ficava olhando para o teto. Não respondia o que era perguntando. Aliás, foi o único ex-ministro que saiu do grupo de Whatsapp sem se despedir dos colegas”, recordou.

O ex-ministro voltou a chamar o pré-candidato à Presidência pelo Podemos de traidor e sugeriu que ele não defende a agenda liberal. “Você vê o nível e a capacidade de articulação dele. Saiu do cargo de ministro e foi aquele papelão, aquela trairagem desgraçada. Ficou ridículo para ele, foi uma decepção tremenda. Se acha a última bolacha do pacote, mas não fez p**** nenhuma. O Moro está longe de ser o que ele quer pintar. Não tem visão liberal sobre o mundo”, criticou.

Falsa popularidade de Lula

A popularidade do ex-presidente Lula (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, também foi contestada. “O Lula não vai em lugar nenhum. O Lula só faz evento para ser aplaudido, os poucos lugares que ele tentou ir, foi vaiado. Pessoa decente quando encara a cara do barbudo da urna não digita 13 e confirma nem a pau”

Decepção com Alckmin

Antes de assumir o cargo no Executivo federal, Salles participou da gestão de Geraldo Alckmin no Governo de São Paulo. Ele se mostrou decepcionado com os rumores sobre a possibilidade do ex-governador ser vice de Lula (PT) nas eleições.

“Fiquei chateado com o fato do Geraldo aventar a possibilidade de ser vice do Lula. Um cara preparado, boa pessoa, pai de família e correto. Não é ladrão, ao contrário do que os caras falam. Essa postura de virar vice do Lula, do ponto de vista da coerência, é inaceitável. Basta ver o que ele falou em 2018, que o Lula queria voltar para a cena do crime”, declarou.

Após os atos a favor do governo de Jair Bolsonaro, em que o presidente fez ameaças diretas ao Congresso e ao Judiciário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu cancelar todas as reuniões do plenário e da comissões marcadas para esta semana.

O comunicado da decisão foi enviado aos parlamentares por mensagem na noite dessa terça-feira (7) e confirmada pela assessoria da Presidência do Senado. Com isso, portanto, não haverá a audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prevista para hoje na Comissão de Acompanhamento da Covid-19 no Senado.

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A decisão foi interpretada na Casa, conforme apurou a reportagem, como o primeiro reflexo da radicalização do presidente Bolsonaro. A avaliação de Pacheco, segundo interlocutores do presidente do Senado, foi de que não há clima para votações e nem garantia de segurança a senadores e servidores.

Mesmo após os atos desta terça-feira, ainda havia muitos apoiadores do presidente acampados na Esplanada dos Ministérios até a noite desta terça. O setor de inteligência do Senado também foi informado de riscos de invasão a prédios de poderes.

Pacheco, a exemplo do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), foram "convocados" por vários representantes de associações e políticos a reagirem à altura ao discurso de Bolsonaro, que, entre outros pontos, desafiou o Supremo Tribunal Federal e disse que não cumprirá decisões do ministro Alexandre de Moraes. Os membros da Suprema Corte se reuniram na noite de ontem e informaram que o presidente do STF, Luiz Fux, demonstrará o posicionamento do grupo hoje.

Pressão

Tem crescido a discussão em torno de um impeachment contra Bolsonaro e, além de Lira, Pacheco teria papel fundamental nesse processo. Ainda que o impedimento não chegue a ser concretizado de fato, todo o processo tende a desgastar ainda mais o presidente, que passa por seu pior momento de popularidade desde que foi eleito. Tanto no discurso em Brasília quanto no de São Paulo, o chefe do Executivo disse que apenas deixaria o posto se for preso ou morto e que acredita na sua reeleição em 2022.

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