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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), de 61 anos, reassume o cargo nesta terça-feira, 1, após sete meses e três dias licenciado para tratar um câncer no sistema linfático. Nesse período a administração do Estado coube ao vice Francisco Dornelles (PP), de 81 anos. Pezão se afastou do governo fluminense em 28 de março e, desde então, se submeteu a seis ciclos de quimioterapia. Como ainda está em tratamento para se recuperar dos efeitos colaterais da quimioterapia, ele terá carga de trabalho reduzida.

"Estou bem. Os efeitos da quimioterapia são muito violentos e demoram a sair do organismo. Tenho que continuar o tratamento, fazer fisioterapia, recuperar minha forma física. Tenho que me cuidar muito ainda, até porque, se eu não cuidar de mim, não consigo cuidar do Estado. Tenho certeza de que vou ter forças", afirmou o governador, em nota divulgada na tarde de domingo, 30, pela assessoria de imprensa.

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Pezão foi diagnosticado em março com um linfoma não-Hodgkin anaplásico de células T-Alk positivo. Licenciou-se então do governo e foi submetido a tratamento quimioterápico. Em julho, exames de imagem mostraram resolução completa do quadro do linfoma. Com a melhora, os dois últimos ciclos de quimioterapia, previstos no tratamento inicial, foram descartados. Mesmo licenciado, Pezão participa de reuniões do governo do Estado pelo menos desde setembro. O Rio enfrenta uma crise fiscal que afeta setores essenciais do Estado, como saúde e segurança pública.

A equipe médica que acompanha o governador classifica como precoce a resolução da doença. Segundo eles, Pezão se encontra em remissão e não tem sintomas nem evidência do câncer, mas deve permanecer em tratamento para recuperação clínica total.

Dois jovens morreram e outros três ficaram feridos num acidente de carro em Botafogo, na zona sul do Rio. O veículo capotou em frente ao Shopping Rio Sul, na Avenida Lauro Sodré, no sentido Copacabana, por volta das 6h30, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

O carro em que viajavam as cinco vítimas ficou completamente destruído. Silvio Souza, de 20 anos, e outro rapaz também de 20 anos, ainda sem identificação, morreram no local do acidente.

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Os feridos foram identificados como Lohan Lapa, de 25 anos, Raquel Martins, de 19, e uma adolescente de 17 anos, identificada apenas como L.. Os três foram levados pelos socorristas ao Hospital Municipal Miguel Couto, também na zona sul da cidade. A Polícia Civil fez a perícia no local e investiga as causas do acidente.

Dois homens morreram durante uma ação da Polícia Civil no centro do Rio de Janeiro nesse domingo (23). Os policiais da Delegacia de Homicídios e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) investigavam a morte de um policial militar durante um assalto no centro da cidade e o ferimento de sua filha, de dez anos de idade.

Segundo a Polícia Civil, os agentes faziam diligências na comunidade da Pedra do Sal, quando houve um confronto com criminosos armados.

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Ainda de acordo com a Polícia Civil, as duas vítimas foram baleadas quando entravam em confronto com os policiais. Duas armas foram apresentadas pelos policiais como sendo das vítimas.

A uma semana do segundo turno, a disputa no Rio, que antes parecia decidida, se acirrou. O candidato Marcelo Crivella (PRB), líder folgado nas pesquisas, passou à defensiva, depois que vieram à tona declarações polêmicas sobre religião e homossexualidade e uma detenção em 1990, sob acusação de invasão de domicílio.

Já o candidato Marcelo Freixo (PSOL), que adotava um discurso ameno e propositivo e estava muito longe de Crivella nas pesquisa, contratou assessores que tinham trabalhado em campanhas do PMDB e do PSDB, conforme revelou o Estado, e adotou uma estratégia de desconstrução do adversário, com ataques duros. O resultado foi a redução em nove pontos da diferença entre os dois candidatos, que, no entanto, na ultima pesquisa Ibope, ainda apareciam distanciados um do outro, com uma vantagem de 17 pontos para Crivella.

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Segundo o levantamento do instituto divulgado na quinta-feira passada, Crivella tem 46% das intenções de voto; Freixo, 29%. Os dois têm o desafio de avançar sobre os 25% dos eleitores que declararam que vão votar em branco, nulo ou ainda não se decidiram para o pleito.

Para o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), é cedo para afirmar que há "uma onda Freixo" e se ele terá margem para virar a disputa. "Ainda precisamos de uma terceira pesquisa. Aparentemente, houve um desgaste da candidatura do Marcelo Crivella", declarou.

Monteiro afirma que o tom da campanha está "muito belicoso de parte a parte". "A televisão mostra um spot do Freixo seguido do Crivella, ambos com ataques bem diretos, acusações graves. Normalmente esse tipo de enfrentamento leva à situação em que os dois perdem. São informações mal decodificadas pelo eleitor. A impressão geral é de um vozerio de xingamentos. E se os dois perdem, isso favorece o Crivella, que está na frente", afirmou.

Refluxo

A disputa no segundo turno começou morna. O primeiro debate, na Band, foi centrado em propostas. Em seguida, Crivella cancelou a participação em debates, reassumiu o mandato de senador e passou a ter compromissos em Brasília.

A mudança de tom partiu de Freixo, que assumiu estratégia mais ofensiva. Passou a fazer inserções apontando a aliança de Crivella com o ex-governador Anthony Garotinho e reproduziu vídeo gravado voluntariamente por Carminha Jerominho, filha do ex-vereador Jerominho, condenado por chefiar a maior milícia do Estado, em que ela diz que a família apoia Crivella.

O cientista político Ricardo Ismael, da PUC-RJ, avalia que Crivella enfrentou três ondas negativas. A primeira foi quando a campanha de Freixo fez a ligação entre o adversário e Garotinho; não obteve grande efeito. Em seguida, vieram a publicação de reportagens sobre livro em que ele faz críticas a homossexuais e outras religiões e vídeos com falas que seguem a mesma linha.

"A opção da propaganda negativa está surtindo efeito, e houve a transferências de votos dele para Freixo. Crivella não conseguiu ainda neutralizar a associação com a Igreja Universal e surge a terceira onda, que é a reportagem da Veja, com a foto de sua detenção. Mesmo que ele consiga se explicar, essa explicação faz com que o fato circule mais ainda. É prematuro dizer que haverá virada, mas existe tempo suficiente para que ela aconteça", afirmou.

Ismael lembra que o tempo de campanha deste segundo turno está tão longo quanto o primeiro, prejudicado por Olimpíada e impeachment da presidente Dilma. "Se houver debate, este pode ser decisivo. Crivella está extremamente pressionado e vai precisar de capacidade muito grande para impedir que essa onda cresça", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem baleou a namorada e o pai dela, depois de uma discussão na casa da vítima, na noite de ontem (22), em Realengo, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, testemunhas informaram que, depois de uma briga, o homem atirou em Gleicy de Oliveira e no pai dela, Oton de Oliveira, fugindo em seguida.

Segundo a Polícia Civil, Gleicy tem 32 anos e o Oton, 64 anos. Um inquérito foi aberto para apurar as agressões. A princípio, segundo a Polícia Civil, o caso está sendo tratado pela Delegacia de Realengo (33a DP) como lesão corporal.

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As duas vítimas foram encaminhadas ao Hospital Albert Schweitzer, no mesmo bairro. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Oton teve ferimento na mão e foi liberado logo depois de receber o atendimento no hospital.

Já Gleicy levou um tiro no rosto e sofreu uma fratura no maxilar. Ela foi transferida para o Hospital Municipal Salgado Filho e está internada na enfermaria, em situação estável.

Um policial militar encontrou a família morta ao chegar em casa, por volta das 8 horas desta quarta-feira, 19, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. As vítimas seriam a mãe e o irmão do PM, duas crianças de 5 e 7 anos e o cachorro da família. O policial está em estado de choque.

Às 10h30, a Polícia Civil ainda realizava perícia na casa, no bairro Parque Tietê. Os policiais ainda não informaram como as vítimas foram mortas, nem a motivação do crime.

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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

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A noite de debates guiada pela apresentadora Mariana Godoy, na RedeTV,  entre os candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL) e Marcelo Crivella (PRB), realizado nesta última terça-feira (18), “quebrou” as TTs da internet.

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Em sua fala final, Crivella tentou elogiar as apresentadoras, mas sua fala teve o efeito contrário, pois atribuiu o sucesso do debate à beleza das apresentadoras. “Eu quero agradecer a você, Mariana, e dizer que esse sucesso todo é por causa de vocês. Com certeza, a beleza de vocês encantou os telespectadores e a todos”, disse.

Enquanto a outra apresentadora, Amanda Klein, se despedia, Mariana acenou ao candidato com um “tchau de miss” e teve o gesto interpretado pelo público como reposta ao comentário machista. Confira o vídeo:

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Os candidatos a prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL), intensificaram os ataques mútuos no fim de semana, em inserções no rádio e na TV. A campanha de Crivella acusa Freixo de defender os black blocs, manifestantes mascarados que defendem a violência como forma de protesto. Em vídeo veiculado pela campanha do candidato do PRB, Freixo diz que "vários movimentos têm vários métodos distintos; eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si. Eu não sou juiz para dizer que movimento é um movimento correto ou não é".

O PSOL recorreu ao passado de pregador de Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. A campanha de Freixo passou a veicular vídeo em que o candidato do PRB discursa sobre pregação e afirma ter ouvido do tio, bispo Edir Macedo, que "quando a gente precisa de dinheiro, a gente pesca o peixe, que o peixe na boca traz a moeda; ganha a alma que você vai ganhar a oferta".

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Freixo afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que "aos poucos a máscara do Crivella vai caindo". "Repleto de preconceitos e intolerante, (Crivella) prega um discurso de ódio contra determinados grupos e religiões." Procurado no domingo (16), por meio de sua assessoria, Crivella não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O avanço da direita nas eleições municipais de 2016, com a significativa derrota da esquerda nas grandes cidades no primeiro turno, é parte de um movimento maior, mundial, e marca o fim do período de poder do PT no País, avalia o candidato do PSOL a prefeito do Rio, Marcelo Freixo.

Freixo diz que a candidatura de Marcelo Crivella (PRB) é parte desse cenário de crescimento conservador. Em contraste, se apresenta como parte do contraponto. Sua campanha deixou o tom ameno e passou a atacar Crivella por sua aliança com o PR do ex-governador Anthony Garotinho e pela atuação do adversário na Igreja Universal do Reino de Deus. A seguir, trechos da conversa de Freixo com o jornal O Estado de S. Paulo.

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O que explica a derrota da esquerda nas grandes cidades?

Acho que alguns fenômenos são mundiais. Tem, por um lado, o avanço de uma direita bastante conservadora, em lugares como França, Alemanha... O que é o (candidato republicano a presidente Donald) Trump nos Estados Unidos, com um porcentual altíssimo de intenção de voto. E, ao mesmo tempo, tem experiências muito ricas. O prefeito de Londres é muçulmano. O Partido Trabalhista de Londres tem um ingresso enorme de uma juventude que nunca tinha entrado (na legenda). Tem o Podemos (na Espanha), tem a candidatura do Bernie Sanders nos Estados Unidos... Ao mesmo tempo em que tem um avanço conservador, tem também algo novo acontecendo. Acho que o Rio espelha um pouco isso. Tem essa candidatura do Crivella e tem a nossa. A eleição brasileira mostrou isso. É um ciclo que se encerra, que é o ciclo da era do PT, com tudo que isso representou. Um desgaste muito grande para a imagem da esquerda, que precisa ser reconstruída.

Como entender a derrota do PMDB, após dez anos de hegemonia e de o prefeito promover uma Olimpíada bem-sucedida?

Não é pouco comum prefeito perder eleição depois de (ser anfitrião de) Olimpíada. Acho que Eduardo (Paes) acertou em umas coisas, errou em outras. Ele acerta no BRT, erra na terceirização da regulação da saúde, acerta na expansão da Clínica da Família...

O senhor tem sido muito atacado por questões como droga, aborto, além de muita boataria...

É o método de ação de quem faz política com terror. Eu sabia que o segundo turno teria uma campanha com métodos que não são os nossos. Eu vou para a televisão e digo (a Crivella): 'Você tem de explicar a aliança com Garotinho'. Não estou inventando. É diferente de eles espalharem que vou liberar a droga, que vou acabar com a PM, que vou vestir a Guarda Municipal de rosa, que vou distribuir livros ensinando crianças de quatro, cinco anos a fazer sexo... É um nível muito baixo de fazer política. Quem tudo faz para chegar ao poder tudo faz no poder.

Por que o foco no Garotinho?

Há uma aliança formal do Garotinho com Crivella no primeiro turno. A aliança deles é PR com PRB. O vice (Fernando Mac Dowell) é indicado do Garotinho. O meu temor é a volta do Garotinho. Garotinho foi expulso eleitoralmente do Rio de Janeiro pelo carioca. Não adianta o Crivella dizer que o vice dele é um técnico, quando o vice dele é um técnico, que eu respeito, mas é indicado pelo Garotinho, é do PR. O Crivella quer me convencer que o Garotinho o apoia e não quer nada em troca. Então, realmente a capacidade de conversão do Crivella está muito sofisticada. Do Garotinho espero tudo, tudo de ruim.

Se a prefeitura tivesse de intervir mais, onde seria?

Transportes. Não é estatizar. Não tem o menor cabimento a prefeitura se tornar dona de linha de ônibus. Mas a prefeitura tem de ter um sistema de regulação. Tem de dizer quais linhas vão funcionar, onde vão começar e terminar. Não pode ter ônibus que sai de Campo Grande e vai para Bonsucesso e aí o empresário decide que esse ônibus vai parar em Madureira. Aí o passageiro que ia para Bonsucesso tem de descer em Madureira para pegar outro ônibus. E uma viagem que poderia durar uma hora e meia vai durar duas horas e meia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O esqueleto gigantesco de uma baleia corcunda presa no teto recebe os visitantes do maior aquário da América do Sul, que abrirá suas portas em 9 de novembro em pleno coração da revigorada zona portuária do Rio.

A baleia adulta, de 13 metros e 37 toneladas, ficou presa na praia da Macumba, em junho de 2014, provavelmente depois de ser atropelada por um navio porque foi encontrada sem uma nadadeira, explica à AFP o biólogo marinho Marcelo Szpilman, criador da nova atração batizada de AquaRio.

Até agora, a cidade que recebe anualmente cerca de três milhões de turistas estrangeiros e mais de seis milhões de brasileiros, não contava com um aquário, mas esta dívida agora foi paga.

Localizado numa área revitalizada pelos Jogos Olímpicos, em um prédio de cinco andares, 26.000 m2 e 4,5 milhões de litros de água salgada - equivalentes a duas piscinas olímpicas -, o AquaRio "quer oferecer ao público uma sensação de imersão total", enfatiza Szpilman.

A imensidão das águas azuis claro-escuras e uma iluminação tênue fazem com que o visitante se sinta no fundo do mar ao longo dos corredores por onde se sucedem 28 aquários. Os primeiro contêm os peixes perigosos, como a arraia elétrica ou peixe-leão.

- Dormindo entre tubarões -

Mas a atração principal é um túnel de parede acrílica de 20 metros de extensão e dois de largura, que dá a impresão de estarmos imersos em 3,5 milhões de litros de água, a 7 metros de profundidade, em meio a tubarões.

"Temos previsto que crianças a partir de seis anos poderão passar a noite aqui com seus pais para experimentar a sensação de estar no fundo do oceano", diz Szpilman.

O visitante também poderá se divertir criando um "peixe virtual", que o acompanhará em sua visita pelo aquário. Em todos os tanques haverá telas LED que darão informações sobre as espécies e seu habitat.

Em uma primeira etapa, o AquaRio exibirá 3.000 peixes de 350 espécies diferentes, entre os quais cerca de 40 tubarões como o tubarão gata (Ginglymostoma cirratum), que pode ter 4,3 metros e pesar 400 kg. Mas o aquário tem uma capacidade máxima de 8.000 peixes.

Szpilman enfatiza que 90% dos animais do AquaRio foram capturados na natureza e são os pescados no litoral brasileiro para consumo da população local. Porque o papel do AquaRio é triplo: educar, pesquisar e realizar uma proteção marinha.

"Quando você aproxima as pessoas deste universo extraordinário, você desperta nelas o desejo de preservação", afirma o biólogo, que tomou como modelos os aquários de Lisboa e de Monterey, na Califórnia.

A água do aquário é bombeada no alto-mar à altura da praia de Ipanema através de navios, "porque a da baía do Rio está contaminada de metais pesados", e depois passa por canalizações e é constantemente vigiada e tratada.

Com o tempo, o AquaRio também alojará um museu do surfe, um centro de pesquisa para a reprodução de espécies em cativeiro, especialmente aquelas em vias de extinção, e um centro de mergulho que permitirá nadar entre os tubarões. Algumas espécies como a raia poderão ser tocadas, além disso, em tanques táteis.

Construído em quatro anos com um orçamento de 130 milhões de reais (40,5 milhões de dólares) financiados totalmente pela iniciativa privada, o AquaRio funcionará todos os dias da semana e poderá receber mil pessoas por hora. Em seu primeiro ano, espera receber um milhão de visitantes.

Uma foto divulgada nessa quinta-feira (13) viralizou na internet. A imagem que já possui mais de 3 mil likes exibe cinco meninos cobrindo parte do rosto, carregando nos braços - na mesma posição de armas - instrumentos musicais. 

O registro foi realizado com músicos de comunidades pobres, pelo fotógrafo Anderson Valentim, e faz parte do projeto Favelagrafia. A ação propõe abrir novas concepções diante dos problemas enfrentados nas favelas cariocas, relacionando a transformação da violência com a vertente cultural.

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Nas redes sociais, diversos seguidores da página exaltaram a iniciativa: “Não sejam bonecos nas mãos de quem lucra com suas mortes, reajam culturalmente.”, afirmou um internauta. A Favelagrafia tem incentivo da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com o patrocínio do Consórcio Linha 4 Sul e NBS Rio+Rio. A ideia consiste em mostrar a realidade dos morros do Rio de Janeiro sob um novo olhar de nove jovens ligados ao projeto, com imagens disponíveis na página oficial da ação.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, confirmou hoje (13) o envio de tropas federais e de militares para o estado do Rio de Janeiro, a pedido do governador, Francisco Dornelles. Os detalhes do início das atividades e o contingente que vai reforçar o patrulhamento da Polícia Militar ainda estão sendo definidos com as autoridades estaduais.

“Nesse momento, estamos analisando com outros órgãos e ministérios a resposta a ser dada, mas o presidente [Michel] Temer nos permite antecipar que sim, vamos procurar, de alguma forma, apoiar os esforços do Rio de Janeiro, no que diz respeito à segurança”, afirmou o ministro, em entrevista, após a 13ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana.

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Ontem (13), o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, que está de saída do cargo, defendeu a ajuda de órgãos federais, citando as Forças Armadas, para estabelecer o controle em áreas hoje conflagradas. Depois de 10 anos no cargo, Beltrame deixa a secretaria reconhecendo limitações no projeto das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Diante das críticas de intervenção militar no Rio, por causa de outras atuações das forças armadas, como a controversa ocupação da Maré pelo Exército, por mais de um ano, para a Copa do Mundo em 2014, e as próprias UPPs, o ministro da Defesa não deu detalhes da atuação militar.

Plano de segurança

Dando destaque para a situação no Rio, que contou com tropas federais para conter onda de violência durante o primeiro turno das eleições, o ministro também revelou que o estado está no “topo das preocupações” do governo federal e terá destaque em um plano de segurança preparado sob coordenação do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Dentre as preocupações nacionais, há uma preocupação, eu diria, pontual, que tem um grau de emergência e importância, com o Rio de Janeiro”, acrescentou, lembrando a solicitação de Dornelles.

Jungmann também adiantou que participará de um grupo, convocado pela presidenta do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, para discutir desafios na segurança pública do país. A primeira reunião será no dia 28 de outubro e contará com representantes do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência, do Gabinete de Segurança Institucional e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em um primeiro momento, antecipou.

“A ideia é discutir um plano de ação, atribuir responsabilidades e meta a cada um dos integrantes e, evidentemente, tornar público isso”, revelou. “Não me indaguem que plano será esse porque recebemos um convite e não é de bom tom já saber o que fazer, sem ser reunido pela anfitriã”, acrescentou sem dar detalhes da reunião. A convocação foi feita ontem durante almoço de Carmem Lúcia com o ministro, os comandantes das três Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior. O convite foi feito no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, órgão do qual Carmem Lúcia também é presidenta.

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (2007/2014) foi condenado pelo Tribunal de Justiça a ressarcir valores de ICMS que deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos a partir de 2010 com base em benefícios fiscais concedidos em sua gestão que alcançaram R$ 1 bilhão.

Além do peemedebista foi condenada a empresa Michelin Indústria e Comércio de pneus, beneficiária dos incentivos. As informações foram divulgadas no site do Ministério Público Estadual do Rio. A condenação, em ação popular, foi imposta pela 12ª Câmara Cível do TJ. Segundo a decisão, 'os benefícios fiscais foram concedidos a partir de 2010 e adiavam, sem prazo determinado, o recolhimento do imposto devido na aquisição de maquinário para ampliação da fábrica da empresa, em Itatiaia'.

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Subscrita por Luiz Carlos Guilherme, a ação popular destacou que Cabral editou o Decreto 42.683/2010 'por meio do qual concedeu benefícios fiscais à Michelin, quando da instalação da fábrica no município de Resende'. O autor argumentou que a medida abriu uma 'Guerra Fiscal', inclusive promovendo 'uma concorrência desleal entre a segunda ré (Michelin) e as demais que atuam no beneficiamento da borracha natural, além de evidenciada a renúncia de receitas tributárias, relativamente ao ICMS'.

A ação sustentou a inconstitucionalidade do decreto, 'que incluiu (Michelin) no Programa de Atração de Investimentos Estruturais (RioInvest), uma vez que não foi observado o convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)'. Os benefícios teriam alcançado R$ 1,028 bilhão pelo período de fruição de 240 meses e carência de 120 meses para pagamento, 'encontrando-se disfarçado como fosse financiamento, porém vinculado a geração de ICMS'.

O autor da ação alegou que os benefícios seriam ilegais, configurando renúncia de receita. A ação foi julgada improcedente em primeira instância, mas o Ministério Público do Estado do Rio apelou da decisão, por meio da 11.ª Promotoria de Justiça de Fazenda Pública. No recurso de apelação o Ministério Público assinalou que 'a ilegalidade resta caracterizada, considerando a falta de termo final para pagamento do ICMS, a inobservância da ilegalidade estrita e igualdade tributária e, a ausência de convênio (Confaz)'.

Na etapa das contrarrazões, a defesa do ex-governador apontou 'carência acionária'. No mérito, sustentou a legalidade do Decreto Estadual 42.683/2010 e 'a inexistência de qualquer lesão ao erário'. A Michelin, por sua vez, apresentou contrarrazões igualmente afirmando 'a legalidade do Decreto Estadual e a inexistência de qualquer dano ao patrimônio público'.

O Estado do Rio apresentou contrarrazões defendendo a sentença de primeiro grau. Em parecer, o Ministério Público se manifestou pelo acolhimento do recurso 'para declarar a nulidade do ato lesivo ao patrimônio público, qual seja, o artigo 3º do Decreto 42.683/10, e julgar procedente o pedido para condenar os réus, solidariamente, na reparação do prejuízo causado ao erário'.

No início do julgamento da apelação, em março deste ano, foi reconhecida a ilegalidade do benefício fiscal. Houve, no entanto, divergência em relação ao ressarcimento ao erário. Com resultado parcial de dois votos a um, o julgamento do recurso teve que ser adiado para coleta de votos de mais outros dois desembargadores. Na complementação do julgamento, após sustentação da Procuradoria de Justiça com atuação perante a Câmara, o desembargador José Acir deu o voto que confirmou a condenação dos réus.

A decisão é definitiva no âmbito da Justiça Estadual, mas cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Defesas

A assessoria do ex-governador não retornou os contatos da reportagem. Em nota, a Michelin Indústria e Comércio afirma que "O Estado do Rio de Janeiro possui um Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social - FUNDES, regido por regras próprias, cujo objetivo é promover o desenvolvimento econômico do Estado por meio de incentivos fornecidos a empresas que investem aqui".

A Michelin também informa que "por atender aos requisitos exigidos pelas regras do FUNDES, tais como, geração de empregos diretos e indiretos, realização de novos investimentos, atração de novas empresas para prestação de serviços etc., foi uma dentre as várias empresas que receberam os incentivos desse Fundo Estadual. Todavia, tais incentivos estão sendo questionados perante a justiça. A Michelin é uma empresa centenária que se rege por fortes princípios de ética e transparência.

Presente no Brasil há décadas exerce suas atividades com total integridade e respeito às leis do País e às suas instituições. Por acreditar na decisão final, que ainda será proferida neste processo, a Michelin seguirá defendendo nas demais instâncias judiciais superiores a legalidade dos incentivos recebidos."

Mesmo fora da disputa eleitoral deste ano, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) tornou-se peça central da corrida pela prefeitura do Rio. Sua aliança com Marcelo Crivella (PRB) virou alvo dos adversários desde o primeiro turno.

Nos últimos dias, Marcelo Freixo (PSOL) subiu o tom contra ele em seu programa eleitoral, lembrando a aliança de Crivella e Garotinho desde 2014. Naquele ano, Crivella dirigiu o próprio carro até Campos de Goytacazes, a 270 km do Rio, para acertar o apoio de Garotinho à sua candidatura a governador. Ontem, Crivella minimizou a estratégia de seu opositor. "O povo não liga para isso", afirmou o candidato.

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No programa de Freixo, um locutor afirma ainda que o ex-governador já foi condenado por formação de quadrilha em primeira instância. E cita integrantes do governo Garotinho que foram presos, como o ex-chefe de polícia Álvaro Lins.

O candidato do PSOL alega que, como Crivella decidiu não participar mais de debates, precisa expor as alianças para que o eleitor conheça seu adversário. O objetivo é aumentar a rejeição ao candidato do PRB.

Por meio de seu blog, Garotinho rebateu as afirmações de Freixo e pediu direito de resposta à Justiça Eleitoral. "Não tenho nenhuma condenação por desvio de dinheiro ou improbidade administrativa, conforme o candidato afirma em suas inserções de TV", escreveu. "A condenação a que se refere o deputado Marcelo Freixo foi de um juiz federal, em primeira instância. (...) A acusação genérica do juiz é que sendo secretário de Segurança eu era obrigado a saber o que fazia um grupo de policiais que liberava máquinas caça-níqueis."

Desespero - Garotinho atribuiu ainda a estratégia de Freixo ao "desespero" e afirma que não negociou cargos com Crivella. "Meu foco está em 2018", escreveu o ex-governador, que pretende concorrer ao Palácio Laranjeiras novamente. "Freixo deveria confrontar as propostas de Crivella, tentar mostrar que as suas são melhores. Mas na falta de argumentos apela para a mentira de que 'o Garotinho vai voltar'. É a tática black bloc. Disso ele entendem bem", provocou.

O ex-governador voltou à berlinda no anúncio do apoio de Indio da Costa (PSD), quinto colocado no primeiro turno da disputa municipal, a Crivella. O candidato do PRB assinou acordo, comprometendo-se a restringir a influência de Garotinho e da Igreja Universal em sua administração, caso seja eleito.

Presidente do diretório municipal do PR, a deputada federal Clarissa Garotinho minimizou a exigência de Indio. "Indio pediu apoio do Garotinho no primeiro turno e ficou 'chateadinho' porque não teve. É só não teve porque depois de tudo acordado, eu, junto com nossos candidatos, não aceitamos. Definimos o apoio ao Crivella. Garotinho não participou da campanha no primeiro turno e nem no segundo. Tampouco pediu ou pretende participar do governo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com uma mistura de rap, baião e maracatu, o músico Allen Jerônimo & Rave de Raiz, em parceria com o rapper Mv Bill, lançou na última segunda-feira (10), a música ‘Sol de Favela’. Com imagens gravadas este ano, na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, a letra faz abordagens sobre o cenário cotidiano dos moradores de favelas no Brasil.

Idealizador do projeto, o pernambucano Allen é atuante no cenário da música há 15 anos. Ele é natural de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, e reside no Rio desde 2012. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o pernambucano explica que ao chegar na Cidade de Deus, percebeu que poucos conheciam a zabumba. Foi quando então surgiu ideia da parceria ao lado do rapper Mv Bill, unindo os gêneros pernambucanos com a cultura do rap carioca.

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“A letra se baseia no cotidiano da cidade. A favela é um banco de dados artísticos, sem precedentes. Ao mesmo tempo em que existe a violência e recrutamento ao tráfico, há muita força voltada para a arte nas comunidades. O clipe aborda uma preocupação social”, afirma Allen. 

A harmonia sonora é perceptível na medida em que se misturam no balanço do xote, sons das alfaias e batidas suaves do rap. “A luz que vem de fora não ilumina, a favela tem luz própria e a luz que incrimina. Em cada esquina, um som nasce de dentro, e é nessa hora que a perifa vira centro”, diz um trecho da canção. O vídeo está disponível nas páginas do Youtube e Box do Brasil. Confira na íntegra:

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Seis pessoas ficaram feridas após o desabamento de um quiosque na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, no início da tarde desta quinta-feira, 13. Segundo as primeiras informações, a solda da haste que sustentava o teto do quiosque Chopp Brahma, próximo à Rua Figueiredo Magalhães, rompeu-se por volta das 12h30.

Com a quebra do material, a estrutura caiu, inclinada para a frente. Um pedestre, dois funcionários e três pessoas que estavam no estabelecimento na hora do acidente ficaram feridas.

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As vítimas receberam os primeiros socorros no calçadão e foram levadas para o Hospital Estadual Miguel Couto, no Leblon, também na zona sul. Equipes da Defesa Civil seguiram para o local.

Um show da cantora Anitta, realizado nesta última quarta-feira (12), terminou em confusão em uma casa de eventos no Rio de Janeiro. A cantora enfureceu os fãs que a assistiam, após entrar atrasada no palco e realizar um show cantando apenas três músicas. Em um vídeo divulgado no Youtube, Anitta justifica que o encurtamento do show ocorreu devido ao atraso da casa de shows, alegando ter outros compromissos:

“Tenho um outro compromisso, e as pessoas aqui não respeitaram”, afirmou.

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Ainda assim, a indignação do público não evitou que a cantora pop e seus dançarinos fossem agredidos no palco.  Confira o Vídeo:

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O evento, que teria início às 22h, também contou com a participação de cantores como Belo, o Grupo Tá na Mente e Nandinho e Negro Bam. Um dos donos do local, Leonardo Gregório, segundo O Globo, explicou que no contrato a previsão de subida no palco da cantora era entre 3h e 3h30 da madrugada, mas ela só teria iniciado o show às 3h58 e causado revolta nos fãs.

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O comandante de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e um PM foram baleados durante um intenso tiroteio no Pavão-Pavãozinho, na zona sul da capital fluminense, em confronto nesta segunda-feira, 10.

O capitão Vinícius Apolinário de Oliveira e um policial do Batalhão de Choque da Polícia Militar ficaram feridos. Um criminoso morreu, informa a PM. O comércio na região de Copacabana perto do morro está fechado, e o Túnel Major Vaz precisou ser interditado. Até as 16h, a Rua Professor Gastão Bahiana seguia interditada. Um dos acessos da Estação General Osório do Metrô também foi fechado.

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Segundo o comando da UPP, foram registrados diversos ataques de criminosos às bases da PM na comunidade nesta segunda. O comandante da UPP foi ferido por estilhaços por volta das 14h30 e encaminhado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, região central. Foi medicado e liberado em seguida.

Outros dois homens foram baleados em confrontos com equipes da UPP - um morreu. Eles foram socorridos para o Hospital Miguel Couto, na Gávea. Um fuzil AK47 e uma pistola foram apreendidos.

"O policiamento segue reforçado pelo Comando de Operações Especiais (COE) e por outras UPPs da região", informou o comando da UPP, por nota.

Já o Batalhão de Choque informou que, cumprindo determinação do Comando de Operações especiais, policiais realizaram operação na comunidade do Pavão. Segundo o batalhão, a ação teve como finalidade a repressão ao tráfico de drogas e reforçar o patrulhamento na região.

"Durante a continuidade do patrulhamento, um grupo de criminosos armados, incluindo o chefe do tráfico local foi cercado após intenso confronto por homens do Choque e do CPP no alto da comunidade e se renderam. Pelo menos cinco criminosos foram presos e três fuzis apreendidos", informou a polícia.

A UPP do Pavão-Pavãozinho foi inaugurada em dezembro de 2009. A população do local é estimada em 10.300 habitantes. As comunidades abrangem uma área de 127.953 m².

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a morte de Maria Joaquina Patrocínio Matias, de 67 anos, vítima de bala perdida na tarde de sábado (8) na Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro. A idosa estava na portaria do condomínio onde morava quando foi atingida na cabeça em tiroteio entre policiais militares e traficantes.

Maria Joaquina chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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As mudanças na legislação que afetam os cofres das campanhas neste ano motivaram um movimento atípico em relação às propagandas eleitorais no rádio e na TV no segundo turno. Em ao menos quatro capitais onde haverá disputa, candidatos discutiram a redução do tempo a que têm direito.

Diferentemente do primeiro turno, onde o espaço de cada chapa é definido com base na representatividade dos partidos que formam as coligações, na segunda fase da disputa ele é dividido em 10 minutos em cada bloco para cada chapa.

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No Recife e em Goiânia a Justiça Eleitoral aceitou a solicitação. No Rio, a redução não prosperou e, em Cuiabá, os candidatos aguardam posição dos juízes eleitorais.

Custo de produção

Na capital pernambucana, os dois candidatos a prefeito que disputarão o segundo turno - Geraldo Julio (PSB) e João Paulo (PT) - entraram em um acordo para reduzir o tempo pela metade. Em vez de dez minutos, cada um terá cinco minutos de programa, duas vezes ao dia. Segundo as assessorias de comunicação de ambas as campanhas, a solicitação teve como motivo o alto custo de produção do material.

Entre a população, as opiniões são divergentes. A dona de casa Joana Farias não gostou. "Eu acho o horário eleitoral importante, porque podemos conhecer mais sobre as propostas dos candidatos e também a experiência de cada um", afirmou. Já o motorista Eliseu Juvenal, 34, gostou da medida. "Eu acho essa propaganda eleitoral muito ruim e gostei dessa notícia de que vai ser mais curta. Para mim, aliás, não faz a mínima falta", disse.

No primeiro turno, Geraldo Julio tinha cinco minutos em cada bloco de propaganda, o dobro do tempo de João Paulo, que teve dois minutos e meio em cada edição diária.

Para o cientista político Flávio Santos, especialista em propaganda eleitoral, a redução de tempo tende a beneficiar o candidato que chegou ao segundo turno com maior porcentual de votos. "Naturalmente quem está na frente alcançou um maior resultado da fixação de sua mensagem durante a propaganda eleitoral no primeiro turno e já chega ao segundo com um saldo positivo", afirmou.

Em Goiânia, o tempo de TV também foi reduzido à metade após acordo entre Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan (PSB). "A decisão considerou que a proposta apresentada garante uma propaganda enxuta, de baixo custo, menos cansativa e enfadonha, capaz de atrair a atenção do eleitor para as propostas dos candidatos a prefeito desta capital", justificou o TRE-GO.

Rio

Na capital fluminense, onde Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) estão na disputa, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) confirmou na quinta-feira, 6, que os candidatos terão os dez minutos de programa na TV cada um, como previsto na lei eleitoral. Os adversários tinham discutido a possibilidade de diminuir as inserções pela metade para diminuir os gastos com a produção dos programas. Porém, depois de o juiz da fiscalização eleitoral, Marcelo Rubiolli, sinalizar posição contrária à redução, decidiram não formalizar o pedido.

A opção seria que os candidatos utilizassem parte do tempo com uma tela azul, o que não teria agradado às chapas. Inicialmente, a data de início das inserções havia sido programada para 15 de outubro, mas as duas campanhas pediram para que fosse antecipada, o que foi atendido pela Justiça Eleitoral. O horário eleitoral na cidade volta na segunda-feira, 10.

"O meu entendimento é que, quanto mais informação para o eleitor, melhor. Então, nada mais razoável do que manter o máximo de tempo possível", disse o juiz eleitoral Marcelo Rubiolli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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