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Acostumada a produzir vídeos curtos, já que no primeiro turno o tempo de TV era de 11 segundos, a equipe de TV do candidato a prefeito do Rio Marcelo Freixo (PSOL) tem um desafio neste segundo turno: ocupar os 20 minutos diários de propaganda na TV a que cada candidato tem direito. Serão dois blocos de dez minutos para cada um dos concorrentes (Freixo e Marcelo Crivella, do PRB), veiculados às 13 horas e às 20h30.

"Dez minutos são um latifúndio", dizem os colaboradores de Freixo, cujo espaço na TV é agora 53,5 vezes maior que o da primeira etapa da eleição.

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A equipe de Crivella enfrenta o mesmo desafio: o candidato tinha 1 minuto e 11 segundos no primeiro turno e agora seu tempo ficou 7,45 vezes maior. Cada candidato tem direito ainda a 35 minutos diários de inserções ao longo da programação, com durações de 30 a 60 segundos. O horário eleitoral tem de voltar ao ar até 15 de outubro, mas pode começar antes se houver acordo entre partidos e Justiça.

Estratégias

Alguns vídeos feitos para a internet pela equipe de Freixo no primeiro turno serão aproveitados na TV, até para expor o apoio de artistas como Caetano Veloso, Marieta Severo e Wagner Moura. Mas a prioridade é exibir a vida de Freixo. "O tempo na TV vai permitir apresentar Freixo a quem não conhece e a quem ouviu falar de forma distorcida", diz Marcelo Salles, um dos coordenadores de comunicação da campanha.

"Não é fácil sair de 11 segundos para 10 minutos, mas ninguém queria ficar em 11 segundos também. Temos muita coisa para mostrar, a gente faria o programa de dez minutos todos os dias, não tem problema. Mas a gente acha exagerado e caro. Com cinco minutos a gente consegue", diz Freixo.

Estrategista da campanha de Crivella e diretor de conteúdo do programa de TV do candidato, Marcello Faulhaber também trabalha para ocupar os 20 minutos diários. "A equipe deve aumentar um pouco, e talvez usemos material feito originalmente para a internet. Mas o foco será o mesmo: mostrar os problemas da cidade e as soluções propostas. Fizemos muita pesquisa para chegar a esse conceito, de que é hora de cuidar dos moradores, pois a gestão atual priorizou obras e esqueceu da qualidade dos serviços", diz Faulhaber.

Questionado se o maior espaço na TV será usado para convencer os eleitores de que a Igreja Universal do Reino de Deus, que Crivella integra, não vai interferir no eventual governo do candidato, Faulhaber é enfático: "Não queremos responder a preconceitos. Vamos mostrar a vida do Crivella e suas realizações, para as pessoas saberem que a vida dele vai muito além da igreja. Vamos exaltar seu perfil conciliador e mostrar como ele está preparado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Repleta de restaurantes e pousadinhas aconchegantes, a cidade carioca de Arraial do Cabo, localizada na Região dos Lagos, foi recentemente apresentada como “destino paradisíaco” do Rio de Janeiro. A apresentação da cidade como uma possibilidade de destino turístico no estado carioca foi feita durante a realização do projeto “Cidades Maravilhosas - Verão 2016”.

Com a campanha, milhares de turistas puderam aprender e conhecer um pouco mais sobre Arraial do Cabo. Com águas cristalinas de tons de azul turquesa, as praias da cidade foram uma das razões que levaram ao seu reconhecimento como destino paradisíaco. Outro motivo foi sua infraestrutura impecável. Com muitas opções de hotel e pousadas, a também conhecida como “caribe brasileira” tem tudo o que o turista precisa!

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A oferta gastronômica é outro ponto forte da cidade, que conta com diversos restaurantes especializados em frutos do mar. Os roteiros turísticos são uma atração à parte, mas não ficam para trás na lista de pontos positivos! A natureza da cidade a transforma em lugar ideal para a prática de mergulho e passeios de barco. Quem decide hospedar-se em alguma das pousadas em Arraial do Cabo pode ter a chance de desfrutar de tudo isso, sem deixar de lado o conforto típico deste tipo de hospedagem - muito comum na região.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, levantou suspeitas sobre uma possível manipulação na escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, quando a capital fluminense derrotou Chicago, cidade onde ele construiu sua carreira política.

O mandatário contou à revista "New York Magazine" que uma delegação "muito bem preparada" havia viajado a Copenhague, na Dinamarca, para fazer uma apresentação, acompanhada da primeira-dama Michelle Obama.

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"Recebi uma ligação dizendo que todos pensavam que, se eu fosse ao local, teríamos boas chances de ganhar. Então fui. Mais tarde entendemos que as decisões do COI [Comitê Olímpico Internacional] são similares às da Fifa, um pouco manipuladas", acrescentou.

Realizada no fim de agosto, a entrevista só foi divulgada pela revista na última segunda-feira (3). "Segundo todos os critérios objetivos, a candidatura americana era melhor", disse. Chicago foi a primeira das quatro cidades candidatas a ser eliminada, antes de Tóquio e Madri. 

A disputa entre os candidatos Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) no segundo turno do Rio não vai expor apenas as diferenças partidárias e de propostas para a cidade. Será também um confronto sobre costume e comportamento. Os dois candidatos têm posições opostas sobre temas como drogas, aborto, religião, família e direitos dos cidadãos LGBT. Em reuniões de avaliação e estratégia, os dois lados concordam que esses temas terão peso maior no segundo turno.

De um lado está o senador de tendência conservadora que procurou fazer uma campanha ecumênica, mas é uma das maiores lideranças do PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. No outro, o deputado estadual do PSOL que não abre mão de bandeiras como "o direito de a mulher decidir sobre o próprio corpo", citado no programa de governo, e o conceito de família que inclui casais do mesmo sexo.

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No campo político, Crivella é preferido do eleitorado de centro-direita e deverá receber o apoio do candidato derrotado do PSC, Flávio Bolsonaro, filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Freixo se coloca à esquerda do PT e, no segundo turno, tem a seu lado os candidatos derrotados do PCdoB, Jandira Feghali, e da Rede, Alessandro Molon. O senador foi a favor do impeachment de Dilma Rousseff. O PSOL fez coro à denúncia do "golpe" e ao movimento "Fora, Temer".

Na disputa pelos votos de candidatos de centro como Pedro Paulo (PMDB), Indio da Costa (PSD) e Carlos Roberto Osório (PSDB), Freixo e Crivella apostam no contato direto com o eleitorado, embora já tenham aberto diálogo com os antigos adversários, à exceção do peemedebista. Um dos raros pontos em comum entre Freixo e Crivella foi a comemoração por terem derrotado o PMDB e a decisão de não buscar o apoio do partido.

Diálogo

"Nossa avaliação é de que cúpulas partidárias não têm incidência direta sobre o eleitorado. Nosso programa, nossas propostas envolveram a participação de 5 mil pessoas e finalmente teremos dez minutos por dia (na TV) para apresentá-las à população. Freixo está aberto a dialogar, só não dialogamos com Pedro Paulo e os Bolsonaro, porque somos como água é azeite", disse o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ).

Sobre temas ligados a comportamento e direitos humanos, o deputado disse que "vai ser bom demarcar posição também nesse campo". Ele dá um exemplo: "A concepção de família no padrão ocidental e cristão é muito conservadora e não dá conta de uma sociedade como a brasileira e a carioca".

O vereador reeleito do PRB João Mendes de Jesus, pastor da Universal, disse não ver problemas no debate sobre temas como legalização de droga e aborto. "Os dois candidatos têm posições bem definidas. A população vai decidir. O senador Crivella sustenta suas posições com um grau de conhecimento muito profundo. Mas ele é leve e suave. O que pregamos é que a população fique em paz."

Para o vereador, Crivella terá oportunidade de se apresentar melhor ao eleitorado de classe média que tende a votar em candidatos mais "modernos".

Jesus afirmou também que, embora o diálogo com a cúpula do PMDB-RJ esteja fechado, acredita que "setores do partido vão caminhar com Crivella". "Crivella procurou atacar o PMDB da Lava Jato, mas há um grupo de gente seriíssima." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que "muita água vai rolar debaixo da ponte até a próxima eleição" e que ainda vai entrar com recursos contra o processo que tirou seu mandato na Câmara. Após votar em uma escola na Barra da Tijuca, bairro onde mora no Rio, o ex-deputado preferiu não revelar seu candidato a prefeito "em respeito ao partido" e disse que seu livro sobre o processo de impeachment sairá até o fim do ano.

"Em respeito ao meu partido eu não vou falar do prefeito, mas com certeza não votei em quem votou contra mim", disse, alfinetando o candidato do PMDB, Pedro Paulo. Cunha chegou ao Centro Educacional Santa Mônica por volta de 9h10, de calça jeans, camisa social branca e sapato de couro, acompanhado da filha Camila Dytz Cunha. Os dois vieram em um carro com adesivos do candidato a vereador Chiquinho Brazão e ficaram por cerca de dez minutos no local.

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A presença de Cunha dividiu os eleitores na zona eleitoral. Uma mesária da Seção 15, onde Cunha votou, se despediu ironicamente do político com um "tchau deputado cassado". Algumas pessoas, como o ex-jogador do Flamengo Nunes, cumprimentaram Cunha e pediram até para tirar fotos.

O ex-deputado foi hostilizado por um eleitor enquanto conversava com a imprensa. "O senhor é um verdadeiro palhaço", gritou Pedro Bevilaqua de Lucca, 28. Cunha revidou com a frieza habitual. "Vai, petista. (...) Tem os dois lados da reação. Tem outras pessoas tirando foto, como você viu. Estou habituado", disse. O eleitor negou ser filiado a qualquer partido.

Eduardo Cunha afirmou que vai entrar com recursos contra a cassação de seu mandato e inelegibilidade. "Até a próxima eleição ainda tem muita água pra rolar debaixo da ponte. Ainda vou entrar com alguns recursos, algumas ações no Supremo, já entrei com embargo na Câmara. Eu não diria a você que esse assunto está sepultado ainda não", disse.

O deputado cassado contou que tem trabalhado 15 horas por dia em seu livro, no qual contará bastidores do processo de impeachment, e que deve ser lançado até o fim do ano. "Está indo de vento em popa", garantiu, dizendo que está praticamente certa a escolha da editora, mas que manterá o nome em segredo.

Questionado sobre possíveis denúncias a serem abordadas no livro, Cunha disse que fará "um livro de História". "Eu não disse que vou fazer denúncia, vou fazer um livro de História", afirmou, explicando que pretende encerrar a narrativa no dia 18 de abril, quando entregou para o presidente do Senado, Renan Calheiros, a decisão da Câmara.

O ex-deputado do PMDB se esquivou de avaliar o governo do presidente da República, Michel Temer (PMDB). "Acho que está muito cedo para avaliar. Depois da eleição é que vai começar de verdade", disse.

Já fazem duas décadas desde a última vez em que o Sport venceu o Fluminense no Rio de Janeiro. De lá, para cá, os times se enfrentaram em seis partidas, tendo os cariocas como mandantes. Dois jogos terminaram empatados e, nos outros quatro, o Tricolor das Laranjeiras saiu com a vitória. Nesse sábado (1), o Rubro-negro tem mais uma chance de quebrar o jejum e conta com Diego Souza para essa difícil missão.

O histórico do confronto entre Sport x Fluminense, no Campeonato Brasileiro, é positivo para o time carioca, que tem três vitórias a mais que o Leão (de 1971 até 2016). Foram 35 partidas, das quais o Flu venceu 14, empatou 11 e perdeu outras dez. Se contarmos apenas os jogos em que o Leão foi visitante, a situação fica ruim, já que se trata de um duelo onde o Rubro-negro só venceu duas vezes longe de Recife.

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Para se ter uma ideia, a última vez em que o Sport bateu o Fluminense no Rio de Janeiro foi em setembro de 1997. O time comandado pelo treinador Eduardo Amorim e dos jogadores que viriam a ser ídolos do clube como Leonardo, Leomar e Jackson, aplicou um sonoro 3x0 no estádio das Laranjeiras. Com dois gols de Didi e um do meia Jackson, o time rubro-negro quebrou uma marca de nove anos do Flu sem perder o duelo em solo carioca.

Passado recente

Nos últimos cinco encontros entre as duas equipe, o Sport venceu duas, empatou uma e perdeu apenas uma, em 2014. No primeiro turno deste ano, o Leão conquistou a vitória, por 2x1, aos 44 minutos do segundo tempo com gol do meia Diego Souza. DS 87 que tem sido pé quente no embate com o Tricolor. Desde que o camisa 87 estreou, o time pernambucano enfrentou o Fluminense três vezes e ainda não perdeu. Foram duas vitórias na Ilha e um empate em 0x0 no Maracanã.

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A candidata a prefeita do Rio de Janeiro, Jandira Feghali (PCdoB), acusou a TV Globo de ter apoiado o “golpe contra a democracia”, referindo-se ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A afirmação foi feita na noite dessa quinta-feira (29), quando a emissora realizou debates com os postulantes ao comando de diversas capitais do país. 

Sorteada para fazer a primeira pergunta, a comunista, antes de questionar o adversário Pedro Paulo (PMDB), disse que não poderia deixar de fazer o registro. “Esta emissora apoiou o golpe contra a democracia e contra uma mulher eleita que foi caçada sem qualquer crime. Este golpe interrompeu um governo que melhorou a vida de todos vocês e investiu muito nesta cidade”, alfinetou. 

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Após o embate entre Jandira e Pedro, a mediadora do debate, jornalista Ana Paulo Araújo, defendeu a emissora, dizendo que ela não era obrigada a realizar debates, mas os fazia para contribuir com a democracia. “Não é a Rede Globo que está sendo avaliada aqui, são os candidatos e você vai ver quem tem mais compostura e competência para ser prefeito do Rio”, alfinetou. 

Já nas considerações finais, Jandira reforçou o que ela tem chamado de “perseguição” e “operação boca de urna”. “Querem retirar do jogo as pessoas que nunca vacilaram. Tenho 30 anos de vida pública sem nenhuma mácula”, salientou. 

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Levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que ao menos 96 pessoas, entre prefeitos, secretários municipais, candidatos e militantes, foram executadas por motivações políticas entre janeiro e setembro deste ano. Os dados têm como base registros policiais, em sua maioria, além de documentos de fóruns, denúncias do Ministério Público e processos nos Tribunais de Justiça.

Uma série de 13 assassinatos de pré-candidatos e candidatos a vereador e cabos eleitorais no Rio de Janeiro, neste ano, contribuiu para tornar 2016 o mais sangrento na política desde a Lei de Anistia, em 1979.

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O levantamento não inclui as três mortes ocorridas na quarta-feira (28) na cidade goiana de Itumbiara. A polícia ainda investiga o motivo que levou o funcionário público Gilberto Ferreira do Amaral a matar o candidato a prefeito José Gomes da Rocha (PTB) e ferir o governador em exercício José Éliton (PSDB) durante uma carreata. Amaral e o policial Vanilson João Pereira morreram após o tiroteio.

Entre os motivos para as mortes de políticos neste ano está o controle do dinheiro dos municípios. Foram mortos Cícero Lopes, de Maraã (AM), Gilmar Pinheiro, de Praia Norte (TO), e José Gomes, de Goianésia (PA). Com saída apenas pelo Rio Japurá, Maraã, a 630 quilômetros de Manaus, viveu dias de guerra civil em fevereiro, quando o prefeito do PROS, de 65 anos, foi alvejado com um tiro de espingarda nas costas, numa emboscada. O vice-prefeito Magno Moraes, 24 anos, do PT, que tinha divergência com Cícero, assumiu o poder. A família de Cícero o acusa pelo assassinato.

A Polícia Civil, no entanto, indiciou quatro comerciantes que tinham dívida a receber da prefeitura. Destes, dois admitiram o crime: Lázaro e Anderson Moraes, primos de Magno.

A lista de políticos mortos neste ano inclui também candidato a vereador pelo PP do Rio e presidente da tradicional escola de samba Portela, Marcos Vieira de Souza, o Falcon, de 52 anos. Ele foi assassinado a tiros, no dia 26 de setembro, por dois homens que invadiram o seu comitê de campanha, em Madureira. A série de mortes de políticos no Estado nestas eleições é quase a mesma das disputas municipais de quatro anos atrás, quando 11 pessoas morreram.

A busca do poder por meio de crimes de mando ocorre também em cidades pacatas. É o caso de Luiziana, de sete mil habitantes, no Paraná, a 328 quilômetros de Curitiba, onde o secretário municipal de Fazenda, Lindolfo Angelo Cardoso, de 31 anos, foi morto dentro de casa e diante de um filho.

Números oficiais

Desde a redemocratização, entidades de direitos humanos cobram dos três Poderes dados oficiais. Desta vez, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou um número de 20 assassinatos políticos nos últimos nove meses, um avanço nas divulgações da Justiça, que sempre apresentou versões genéricas e números ainda mais baixos.

'Sangue político'

De agosto de 1979 para cá, 1.269 pessoas morreram por motivações de disputas pelo poder político no País. Este número é fruto de um monitoramento dos homicídios na política feito pelo jornal O Estado de S. Paulo há três anos. Em 2013, o jornal publicou o caderno especial "Sangue Político" que mostrou as conexões entre os mandantes dos assassinatos e grupos políticos estaduais e nacionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do Estado do Rio quer publicar até dezembro o edital de concessão do serviço de esgoto de 11 dos 64 municípios atendidos pela Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae). De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento, Marco Capute, a ideia é realizar o leilão até fevereiro de 2017. Ele diz que investidores estrangeiros já demonstraram interesse no projeto.

A primeira de três Parcerias Público-Privadas (PPPs) na área de saneamento planejadas pelo governo fluminense, abrangerá uma população de 4,2 milhões de pessoas na Baixada Fluminense. O investimento total é estimado em R$ 7,1 bilhões, o que configuraria o maior projeto de saneamento já feito no País.

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O projeto será dividido em três lotes, que poderão ser concedidos a grupos distintos. Formado por Itaguaí, Seropédica, Japeri, Queimados e Nova Iguaçu, o primeiro lote tem investimento estimado em R$ 3,3 bilhões e é a região mais deficiente. Apenas 34% do esgoto é coletado, segundo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

A modelagem proposta pelo governo estadual exclui da concessão a cidade do Rio - que representa 83% da receita da Cedae - e a distribuição de água, que continuará a cargo da estatal. "Sem esse negócio, você descapitaliza a Cedae", diz Capute.

À frente das concessões de saneamento no País, o BNDES questiona o projeto. A proposta do banco é acompanhar o processo de concessão desde a elaboração do projeto. A ideia é conceder ao mesmo tempo os serviços de água e esgoto dos 64 municípios fluminenses, deixando apenas a captação de água nas mãos da Cedae.

Dúvidas

A distribuição de água é o "filé mignon" do setor, por isso a ideia de fazer a concessão sem incluí-la suscita dúvidas quanto à atratividade do projeto para os investidores privados e, ao mesmo tempo, sobre a capacidade da Cedae de garantir sozinha o abastecimento de água. Capute explica que a empresa tem em curso investimentos de R$ 3,4 bilhões, com financiamento da Caixa, para universalizar o abastecimento da Baixada Fluminense.

"Com esse investimento, vamos ampliar o volume de água disponível para a Baixada e garantir o abastecimento do Rio. A Cedae será capaz de entregar água todo dia", diz o secretário. A estimativa é dobrar a receita da estatal. O plano é valorizar a companhia e no futuro realizar uma abertura de capital na Bolsa, uma ideia antiga que acabou não saindo do papel.

O secretário afirma que o Estado não quer confrontar o BNDES, com quem vem debatendo o projeto de concessão nos últimos dez meses. Apesar disso, Capute afirma que seguirá o cronograma da concessão com ou sem apoio financeiro da instituição no radar.

De acordo com a subsecretária de Parcerias Público-Privadas do governo, Maria Paula Martins, já houve contatos de potenciais investidores estrangeiros interessados no projeto. Além de europeus (italianos, franceses e ingleses), houve, segundo ela, contato com coreanos e chineses, com alternativas de financiamento externo, o que reduziria a dependência do BNDES. O projeto também já foi apresentado a grupos como Odebrecht Ambiental, Aegea, OAS e Suez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil instaurou um procedimento para apurar a suposta agressão sofrida pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e sua esposa na zona sul do Rio de Janeiro. O fato foi relatado pelo petista nesse domingo (25) em nota divulgada nas redes sociais. 

A queixa da agressão foi prestada na 15ª Delegacia de Polícia (DP) na Gávea. Até o momento o agressor não foi identificado. O Portal LeiaJá entrou em contato com a unidade para saber mais detalhes sobre o andamento do caso, mas os responsáveis pela DP informaram que para resguardar as investigações não passariam mais informações.

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O episódio aconteceu na última sexta-feira (23), quando o senador e a esposa deixavam um restaurante. Ao deixar o local, foi surpreendido com gritos de "quem apoia Lula não pode jantar aqui". Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o momento em que um homem e Lindbergh trocam ofensas. O senador é chamado de ladrão" e "pilantra", mas rebate:  "fascista". 

Segundo o relato do político, o agressor teria empurrado sua esposa, que teve escoriações no joelho e no braço. “Não satisfeito, o homem tirou a camisa, empurrou minha esposa no chão, deixando-a com escoriações no joelho e no braço, e partiu para a agressão física contra mim, que reagi, indignado e em legítima defesa”, relatou.

Reveja o momento:

Policiais civis e federais cumprem nesta segunda-feira (26) quatro mandados de prisão e 30 de busca e apreensão resultantes das investigações sobre o roubo e assassinato do empresário Miguel Angelo Jacob, de 57 anos. A operação é conduzida pela Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil e pelas corregedorias das polícias federal e civil.

As investigações apontam como suspeitos pelo roubo um policial civil, um ex-policial civil, um ex-policial federal e uma quarta pessoa sem vínculo com forças policiais. Os dois ex-agentes haviam deixado as instituições por terem sido demitidos.

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Informada pela DH, a corregedoria da Polícia Federal instaurou inquérito policial próprio para apurar os fatos e também deflagrou ações hoje.

Roubo milionário

No dia 3 de março deste ano, criminosos roubaram cerca de 33 milhões de dólares que o empresário havia deixado na casa de sua mãe, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Cerca de um mês depois, ele foi assassinado a tiros por um homem depois de deixar um dos filhos na escola. Sua mulher também foi atingida, mas foi socorrida e hospitalizada.

A equipe policial da Divisão de Homicídios acredita que o assassinato foi cometido para dificultar a punição do roubo. Com as buscas e apreensões, a polícia espera identificar mais pessoas que possam ter envolvimento com o crime.

Aconteceu quando Gabriela, a filha caçula do biólogo marinho Marcelo Szpilman, tinha 5 anos e visitava um aquário em Porto de Galinhas, Pernambuco. Ela olhou para o pai, assombrada: "Encostei num tubarão", disse a menina, depois de visitar o tanque de toque. Começava ali a gestação de um projeto ambicioso, que levaria mais de uma década para se concretizar - a construção do maior aquário da América do Sul.

O AquaRio abrirá em 9 de novembro, com números superlativos. São 26 mil m² de área construída, 4,5 milhões de litros de água salgada, 8 mil animais de 350 espécies, que se alimentam de 300 quilos por mês de frutos do mar. Consumiu R$ 130 milhões de investimento privado. Os tubarões são as estrelas.

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"Você não preserva o que não conhece. Quem vai preservar o tubarão se achar que ele é uma fera assassina? Vão querer dizimar todos para tornar oceanos locais seguros", afirmou Szpilman, diretor-presidente do AquaRio. "É preciso entender o papel dos tubarões para o equilíbrio da vida dos oceanos e, assim, preservá-los." Szpilman foi o criador do Projeto Tubarões do Brasil, em 2005, e cofundador do Instituto Ecológico Aqualung, em 1994.

Instalado em um dos extremos da Orla Conde, área revitalizada do porto do Rio, o AquaRio ocupa parte das instalações de antigo frigorífico, erguido em 1914. A visita começará numa estação de plânctons, em que uma lupa eletrônica permitirá visualizar os seres microscópicos que flutuam nos oceanos e são a base da cadeia alimentar na vida marinha.

Seguem-se tanques temáticos. Um para animais que se enterram, como mirorós (espécie de moreia), estrelas do mar e linguados. Outro é destinado aos peixes "perigosos", como moreias, raias e peixe-leão, espécie invasora que se espalhou pelo Caribe e ameaça a biodiversidade da região. Um terceiro é o dos invertebrados, como lagostas e caranguejos gigantes.

Há ainda o recinto que promete ser o preferido da criançada: reproduz a região em que os oceanos Índico e Pacífico se encontram, com seus corais coloridos. É ali que moram os peixes que inspiraram os personagens de Procurando Nemo. As crianças reconhecerão, além do peixinho-palhaço que deu nome ao filme, Dory (espécie cirurgião-paleta) e Gill (Moorish Idol).

Mais à frente, fica um tanque cilíndrico de cardume de xereletes, peixes que nunca param de nadar. É possível entrar por um pequeno túnel, enfiar a cabeça num domo em acrílico e ter a sensação de que os peixes estão a poucos centímetros do rosto.

A grande vedete do aquário será o tanque oceanográfico, com 3,5 milhões de litros d’água e 7 metros de pé-direito. É atravessado por um túnel que, em alguns pontos, tem 5 metros de coluna d’água sobre ele. Nele nadam bonitos, raias, tubarões.

Um tubarão galha-branca-de-recife, com 1,20 metro de comprimento, chegou na semana passada e já está entre os moradores do recinto. Na última quarta-feira, mostrou-se tímido. Escondeu-se sob o túnel e não apareceu para fotos.

Nesse tanque acontecerão os mergulhos com tubarões e raias (com cilindro de oxigênio, para mergulhadores ou com snorkel para os iniciantes). "Mas é para quem não tem medinho bobo de tubarão", desafia Szpilman. "A ideia do aquário é desmistificar o tubarão, mostrar que é um animal como outro qualquer", diz. Ao fim do passeio, o visitante poderá fazer como Gabriela - haverá três tanques de toque para a interação do público com os peixes.

Reprodução

O AquaRio terá projetos de pesquisa para a reprodução de peixes em cativeiro. "Seremos o primeiro aquário do mundo a ter um sistema de captação de desova espontânea em cativeiro", afirmou Szpilman. Foi firmado um convênio com a Faculdade de Biologia Marinha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para as pesquisas. Szpilman tem na ponta da língua as respostas para os críticos da criação de animais em cativeiro. "É uma idiotice. O problema não é existir zoológico ou aquário. Mas como é feito."

O biólogo diz que 90% das espécies que poderão ser vistas no aquário são brasileiras, usadas para o consumo, como sardinhas, bonitos, xereletes e tainhas. "O ser humano já não caça nem coleta mais. Ele cria gado, porco, aves. Só no mar é que se continua caçando e coletando. A população de 80% dos peixes que comemos está em declínio acentuado. É preciso criar protocolos para a reprodução de peixes em cativeiro, como já existem para a garoupa e o badejo."

O visitante não verá ali mamíferos marinhos. "É absurdo colocar cetáceo em cativeiro. São animais com nível de inteligência maior, extremamente sociáveis." A exceção é um esqueleto gigante de uma baleia jubarte, que encalhou, depois de morta, na Praia da Macumba, zona oeste do Rio. A baleia ficou enterrada por um ano e foi reconstituída. Está em exposição no lobby do aquário.

O AquaRio terá atividades extras, cobradas por fora. Será possível mergulhar com tubarões, dormir no túnel do tanque oceanográfico e fazer um peixe virtual, que vai interagir com o visitante durante o tempo em que estiver no aquário. Os preços ainda não foram estabelecidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três Maracanãs lotados. Este é o contingente de eleitores que, até a semana final da campanha, decidiu abrir os bolsos para bancar os candidatos de sua preferência, na primeira eleição sem a participação oficial de empresas no financiamento de campanhas. Parece muito: são 229 mil pessoas. Em termos relativos, porém, a multidão vira um grupinho: os doadores são apenas 0,16% do total de eleitores no País.

O número fica ainda menos significativo quando se sabe que os candidatos a prefeito, vice e vereador em 2012 lotariam mais de seis Maracanãs. Sim, há muito mais candidatos que brasileiros dispostos a financiar a atividade política.

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Mesmo o total de 229 mil doadores pode ser revisto para baixo se a Justiça Eleitoral confirmar as suspeitas de fraude que atingem 28% dos contribuintes (incluindo políticos que doam a si mesmos). Existe, por exemplo, a suspeita de que números de CPFs de beneficiários do Bolsa Família estejam sendo utilizados para registrar doações de outras pessoas ou empresas. Cerca de 16 mil bolsistas aparecem como supostos financiadores de candidatos, ou 7,5% do total de doadores.

Para Marlon Reis, do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral, não chega a ser surpresa a baixa participação dos eleitores no financiamento eleitoral. "Esses níveis tão baixos se devem a aspectos culturais", afirmou. "Grande parcela do eleitorado ainda tem expectativa de receber vantagens dos candidatos, não de ter de fazer doações para eles."

Reis afirma ainda que o sistema de financiamento de campanhas no Brasil sempre desprestigiou a participação dos cidadãos. "As empresas que mais tinham contratos com governos sempre foram as grandes provedoras nos processos eleitorais."

Nos Estados Unidos, as contribuições de indivíduos fazem parte da cultura política. Cerca de 13% dos cidadãos com mais de 18 anos fizeram ao menos uma doação na campanha presidencial de 2012, segundo o Pew Research Center, um instituto de pesquisas de opinião.

Desigualdade

Se a quantidade de eleitores envolvidos no financiamento de campanhas é relativamente pequena, o mesmo não se pode dizer em relação ao volume de dinheiro que eles aportam. Até domingo, 25, a arrecadação das pessoas físicas em todo o Brasil superava R$ 534 milhões.

O volume repassado pelos indivíduos é altamente concentrado: poucos doam muito, e muitos doam pouco. Se o contingente de doadores fosse um país, ele seria um dos mais desiguais do mundo: 1% respondem por quase um quarto das contribuições. Isso faz com que os grandes doadores tenham muita influência.

Diferentemente dos Estados Unidos, onde as contribuições de campanha são pulverizadas, no Brasil há poucos candidatos que conseguem reunir quantidade significativa de financiadores. Apenas dois têm mais de mil doadores: Pedro Paulo (PMDB) e Marcelo Freixo (PSOL), ambos do Rio de Janeiro.

Um em cada cinco concorrentes às prefeituras não arrecadou nem sequer um centavo como doação de pessoas físicas. Apenas 6% receberam dos eleitores contribuições entre R$ 100 mil e 500 mil. Acima disso, só uma pequena elite, formada por 0,9% dos candidatos.

No topo do ranking nacional de doadores estão políticos, seus parentes ou empresários com interesses diretos no resultado da eleição em um ou mais municípios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os dois únicos candidatos a prefeito com mais de mil doadores de campanha no País, Marcelo Freixo (PSOL) e Pedro Paulo (PMDB), disputam a prefeitura do Rio em condições muito diferentes, embora estejam tecnicamente empatados, com outros três adversários, em segundo lugar nas pesquisas eleitorais. Até domingo (25), Pedro Paulo tinha R$ 7,9 milhões em doações declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 13 vezes e meia os R$ 577,4 mil arrecadados por Freixo.

No caso do candidato do PMDB, que havia recebido recursos de 1.758 pessoas até a semana passada, as empresas, agora proibidas por lei de contribuir com campanhas, foram substituídas por grandes empresários. Muitos têm algum tipo de vínculo com a prefeitura.

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Entre todos os candidatos a prefeito do País, Marcelo Freixo é o líder disparado no número de doadores de campanha: 3.461, até a sexta-feira, 23. Após registrar a candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o representante do PSOL lançou um site específico para a arrecadação, associado à campanha "eu financio Freixo". Artistas como Caetano Veloso, Marieta Severo, Gregório Duvivier, Zezé Polessa e Patrycia Travassos gravaram vídeos, ao lado de voluntários anônimos da campanha, para divulgar o financiamento coletivo. "Estamos unindo pessoas que acreditam em outra forma de fazer política, coletiva, transparente", diz a atriz Marieta Severo.

Em mensagem aos eleitores, Freixo lembrou que, desde 2014, o PSOL não aceita doações de empresas. Em 2012, quando o partido ainda recebia doações de empresas, Freixo diz ter recebido colaboração "de 600 pessoas e apenas três empresas".

Entre os principais doadores de Freixo estão os atores Vladimir Brichta e Mateus Solano, com R$ 4 mil cada um. O escritor e teólogo Frei Betto e a atriz Eliane Giardini doaram R$ 1 mil. Caetano Veloso colaborou com R$ 100, segundo prestação de contas enviada ao TSE.

Conexões

Sócio do grupo Hypermarcas, Marcelo Henrique Limírio Gonçalves, que doou R$ 200 mil à campanha de Pedro Paulo, é um dos donos do Hotel Nacional (São Conrado, zona sul), que, em obra, aguarda aprovação da Secretaria Municipal de Urbanismo para a construção de novas torres (13 andares cada). A secretaria informou que analisa o pedido.

Roberto Kreimer, doador de R$ 100 mil, é dono da Kreimer Engenharia, construtora do AquaRio, aquário na zona portuária erguido em terreno cedido pela prefeitura e que será aberto ao público em novembro.

Também doaram a Pedro Paulo a empresária Gabriela Lobato (R$ 50 mil), da BR Marinas, que administra a Marina da Glória, uma concessão da prefeitura, e Azis Chidid Neto (R$ 113 mil), do grupo Assim Saúde, que atente os servidores municipais.

"Fiz a referida doação espontaneamente, por entender que a candidatura de Pedro Paulo representa a continuidade de uma gestão em que acredito", disse Gabriela Lobato por meio da assessoria de imprensa. "A liberdade para apoiar candidaturas em eleições é um dos pontos basilares de um estado democrático de direito. A única premissa é o respeito às regras de norteiam as eleições."

Também por meio de sua assessoria, Kreimer disse apenas que "a doação foi feita dentro da lei, com transparência" e que "os valores estão declarados e são públicos".

Pedro Paulo recebeu R$ 150 mil do ex-secretário estadual de Saúde Sergio Côrtes, que mora nos Estados Unidos. O candidato do prefeito Eduardo Paes (PMDB) também recebeu colaborações de 57 servidores municipais, no valor de R$ 5 mil cada, somando R$ 285 mil. Pedro Paulo diz não ter "preconceito" no recebimento de doações, "desde que sejam feitas dentro da ética e da lei". O fato de alguns empresários terem ligações com a prefeitura não é impeditivo das doações, afirma.

"A lei não impede doações de pessoas vinculadas a empresas com qualquer ligação com governos. Estou captando sem qualquer preconceito em relação a A, B ou C", disse o peemedebistas. Sobre os servidores, Pedro Paulo diz que eles "abraçaram a causa" de sua campanha. "Eles me conhecem como gestor e me veem como alguém que vai tratá-los com respeito e sem demagogia."

Além da arrecadação 13 vezes e meia maior que a de Freixo, Pedro Paulo tem quase 20 vezes mais tempo de TV. São 3,5 minutos para o candidato do PMDB, que disputa em coligação de 15 partidos, e 11 segundos para o deputado do PSOL, coligado apenas com o PCB. O Datafolha aponta Freixo com 10% e Pedro Paulo com 9%. No Ibope, os dois têm 9%. O líder é Marcelo Crivella (PRB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher foi presa em flagrante na madrugada deste domingo (25) na boate The Week, na zona portuária do Rio de Janeiro, por tráfico de drogas. De acordo com informações da Polícia Civil, Francele Marques de Lima, 39 anos, estava vendendo drogas sintéticas no interior da casa noturna e portava 800 comprimidos de ecstasy.

A operação realizada pela 59ª Delegacia de Polícia foi um desdobramento de uma investigação iniciada seis meses atrás. Francele é considerada uma das maiores distribuidoras de drogas sintéticas do Estado, com atuação em casas noturnas do Rio e de Duque de Caxias. Após prestar esclarecimentos na delegacia, ela será encaminhada ao Complexo Penitenciário de Bangu.

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A filial carioca da The Week, de São Paulo, foi interditada para perícia. Ontem, a casa tinha como atração principal um show da cantora Gretchen. Em maio a Delegacia de Combate às Drogas (Decod) já havia realizado uma ocorrência no mesmo local.

Eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo Santos, o Vasco se prepara para a segunda decisão na semana. Empatado com o mesmo número de pontos, com vantagem apenas pelo número de vitórias, o time cruzmaltino enfrenta o Atlético Goianiense pela liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. A partida pela 27.ª rodada será disputada neste sábado, às 16h30, no estádio de São Januário, no Rio.

Os dois times estão com 48 pontos e já abriram boa vantagem para o Bahia, que abriu a rodada na quarta colocação, com 39. No primeiro turno, no confronto direto, os goianos levaram a melhor com vitória por 2 a 1, partida que marcou o fim de uma invencibilidade vascaína de 34 jogos.

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Em seu pior momento na temporada, após enfrentar um jejum de seis jogos sem vitória, o Vasco também viu o sonho do título da Copa do Brasil ruir com o empate por 2 a 2 com o Santos, na última quarta-feira. Agora, com apenas uma competição para disputar, o time do técnico Jorginho busca retomar o caminho das vitórias para assegurar o acesso e o título o quanto antes para aliviar a pressão.

"É claro que é preciso respeitar os outros adversários, até porque não somos os únicos com objetivo de título ou acesso. Mas a obrigação de ganhar a Série B é nossa e temos essa consciência. Nós vamos ser campeões e subir o mais rápido possível para a Série A", prometeu o zagueiro Luan.

Com atenção total na Série B, o treinador tem problemas para definir a equipe. Na lateral esquerda, Julio Cesar sente dores musculares e foi vetado. Será substituído por Alan. No meio de campo, o volante Douglas é dúvida, com dores no pé direito, mesma situação de Júnior Dutra, com dores na coxa. Caso a dupla não atue, Jorginho deve optar por William e Thalles.

No Atlético, apesar da importância do jogo, o técnico Marcelo Cabo decidiu poupar o meia Magno Cruz. Após cumprir suspensão, Gilsinho retorna ao time, mesmo caso do lateral-direito Matheus Ribeiro, que entra na vaga de Jonathan.

Os roubos de rua tiveram aumento de 68% no Rio em agosto, quando se realizaram os Jogos Olímpicos, em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram registrados 11.032 roubos a pedestres, em coletivos e roubos de telefones celulares, ante 6.562 casos em agosto de 2015. Mesmo com todo o esquema de segurança, com 85 mil agentes nas ruas, os roubos foram maiores do que em julho, quando houve 10.701 roubos de rua. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Segurança Pública.

O aumento da criminalidade vem sendo sentido ao longo de todo o ano. O número de assaltos nas ruas entre janeiro e agosto (80.731) se aproxima de todos os registros feitos no ano passado(85.280).

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A auxiliar de publicidade Camila Rodrigues, de 26 anos, vai engrossar essa estatística. Ela foi assaltada por dois homens armados quando chegava à estação de trem de Anchieta, na zona norte, às 6h30, desta sexta-feira, 23. "Quando eu vi a moto, tentei correr. Porque se você mora em um bairro perigoso, você tem medo quando vê uma moto. Mas eles aceleraram e me cercaram", contou.

Ela entregou a bolsa e ainda assim foi revistada, porque os assaltantes queriam se certificar de que ela havia entregado também o celular. "Perdi carteira, documentos, tudo. Com a greve dos bancos, não consigo nem sacar o salário. A polícia sabe que ali tem muito assalto, mas não tem nenhum carro fazendo patrulha pela manhã."

Os homicídios também tiveram aumento de 15% em relação a agosto do ano passado. Foram registrados 386 casos, ante 336 no mesmo mês de 2015. No acumulado de janeiro a agosto, o aumento foi de 17,4% (2.747 em 2015; 3.224 em 2016). As mortes em decorrência de ação policial tiveram aumento de 19,2% (de 459 em 2015 para 547 em 2016). A Anistia Internacional já havia divulgado relatório que apontava para o crescimento das mortes nas operações policiais ocorridas às vésperas da Olimpíada.

Também houve mais policiais civis e militares mortos em serviço - foram 19 em 2015, e 25 este ano.

Um candidato a prefeito de Japeri, na Baixada Fluminense, sofreu um atentado a tiros na madrugada de desta sexta-feira (23). André Luis de Oliveira Cristino, mais conhecido como Andrezinho de Japeri, de 39 anos de idade, foi atacado quando chegava em casa após um compromisso de campanha, segundo a Polícia Civil. O candidato não se feriu.

O político, que também é policial militar, foi surpreendido quando conduzia seu veículo e foi fechado por outro carro de onde dois homens desembarcaram e efetuaram diversos disparos contra seu carro. André, que por ser policial portava arma no momento da ocorrência, reagiu aos disparos e atingiu os criminosos, que conseguiram fugir, apesar dos ferimentos.

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Andrezinho foi ainda na manhã de hoje à 63ª Delegacia de Polícia em Japeri, para abertura de inquérito. A Polícia Civil também informou que a perícia já foi realizada no veículo e que um procedimento policial foi instaurado para apurar as circunstâncias e autoria do atentado.

Uma granada de uso militar foi deixada nesta sexta-feira (23) em uma das entradas do shopping Fashion Mall, em São Conrado, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. O Esquadrão Antibombas da Polícia Civil foi acionado para desativar o explosivo.

Depois de isolar a área, um policial civil retirou o artefato do local e levou-o até um buraco, em um dos canteiros da autoestrada Lagoa-Barra, onde foi detonado. Ninguém ficou ferido.

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A Delegacia de Polícia da Gávea (15ª DP) instaurou procedimento para descobrir quem deixou a granada no shopping.

Um incêndio na manhã de hoje (22) em duas caixas subterrâneas da Companhia de Gás do Rio (CEG), após um vazamento de gás na Avenida Rio Branco com a Rua Buenos Aires, na região central da cidade, provocou a interrupção de um trecho do sistema de transporte VLT Carioca e o esvaziamento, por medida de segurança, de dois prédios na Rua Buenos Aires.

Em nota, a Defesa Civil do município do Rio informou que determinou a liberação de forma preventiva dos prédios de número 68 e 70 da Rua Buenos Aires, devido a um vazamento na tubulação de gás que passa pela rua. “Os imóveis serão liberados depois que as equipes da CEG que atuam no local finalizarem os serviços”.

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A CEG disse há pouco que o escapamento de gás já foi sanado e suas equipes estão finalizando os serviços na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Buenos Aires, no centro. Durante os trabalhos, houve um incêndio em duas caixas subterrâneas e dois técnicos que prestam serviço para a CEG tiveram queimaduras leves. Eles foram assistidos e passam bem.

Todas as medidas de segurança estão sendo tomadas. Após a conclusão dos trabalhos, a companhia iniciará um processo de investigação para apurar as causas do incidente. A concessionária do VLT Carioca informou que, após solicitação do Corpo de Bombeiros, o Veículo Leve sobre Trilhos operou parcialmente, por medida de segurança, a partir das 9h50.

Os trens ficaram circulando entre a Rodoviária Novo Rio e a Parada dos Museus e entre o Aeroporto Santos Dumont e a Cinelândia. Quatro estações ficaram sem funcionar: São Bento, Candelária, 7 de Setembro e Carioca. O transporte voltou a funcionar plenamente em todo o sistema, a partir das 14h30.

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