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Uma turista portuguesa foi baleada durante uma tentativa de assalto na Estrada do Sumaré, no Parque Nacional da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, por volta das 18h dessa quinta-feira (30). Rosa Maria Van Schothorst e seu marido, Jorge Manoel Ribeiro Carvalho, estavam num carro quando foram surpreendidos por uma falsa blitz montada por bandidos.

O motorista tentou escapar e os assaltantes abriram fogo. Rosa teve uma fratura no cotovelo ao ser baleada. Já Carvalho não foi atingido. A mulher foi levada para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, onde foi operada. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a mulher passa bem, mas ainda não há previsão de alta.

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Uma viatura da Polícia Militar chegou a perseguir os criminosos, mas eles conseguiram fugir em direção à uma favela nas proximidades. O caso foi registrado na 7ª Delegacia de Polícia (Santa Teresa).

Um chinês naturalizado brasileiro, de 82 anos, foi preso pela Polícia Federal no último domingo (26), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro quando tentava embarcar no vôo para Houston, nos Estados Unidos, com 40 mil dólares não declarados. A quantia estava escondida em uma caixa de bombom.

Fiscais da Receita Federal do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro receberam denúncia anônima de que um homem tentaria embarcar transportando quantia em dólar sem efetuar a necessária declaração ao órgão alfandegário. Acionada, a Polícia Federal  abordou o passageiro ainda na área de embarque. Após ser submetido à busca pessoal e à inspeção de suas bagagens de mão, o numerário em espécie foi encontrado em sua bagagem de porão, acondicionado em quatro pacotes escondidos no interior de uma caixa de bombom.

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A quantia apreendida foi remetida ao Banco Central. O acusado pagou fiança no valor de R$ 3.500 e responderá em liberdade pelo crime de tentativa de evasão de divisas.

Da Agência de Notícias da Polícia Federal

Morreu nesta quarta-feira (29) a quinta vítima da queda de uma passarela sobre a Linha Amarela ontem (28). Luiz Carlos Guimarães tinha 70 anos e não resistiu aos ferimentos.

O idoso teve traumatismo craniano grave, com edema cerebral e fraturas pelo corpo. Ele passou por dois procedimentos neurocirúrgicos no Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte. O corpo já foi levado para o Instituto Médico-Legal

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Outros mortos no acidente estão sendo velados na manhã de hoje. Célia Maria, 59, e Adriano P. Oliveira, 26, serão enterrados no Cemitério de Inhaúma no início da tarde. Renato P. Soares, 62, e Alexandre G. Almeida também morreram na tragédia.

O acidente ocorreu quando um caminhão que trafegava com a caçamba levantada e em horário proibido bateu em uma passarela na altura de Pilares. A passagem de pedestres caiu sobre um carro de passeio e um táxi, ferindo também quem estava sobre ela no momento e interditando a via até o início da noite.

A Polícia Civil aguarda a liberação médica para ouvir as quatro vítimas que continuam hospitalizadas, entre elas o motorista do caminhão, Luís Fernando Costa, 30, que foi transferido para uma unidade privada de saúde em outro município.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou os editais de abertura para concurso público que será realizado para o provimento de 400 vagas, em diferentes unidades da instituição. O certame é organizado pela Fundação Dom Cintra e abrange profissionais com formação em diversos níveis. Há vagas para o campi do Rio de Janeiro e de outros estados. 

Os cargos oferecidos são para especialista em C&T (produção e inovação em Saúde pública), pesquisador em Saúde pública, tecnologista em Saúde pública, analista de gestão em Saúde pública e técnico em Saúde pública. Todos os aprovados ingressarão no quadro efetivo de servidores da Fiocruz, substituindo os profissionais terceirizados.

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As inscrições para os quatro cargos vão de 5 a 24 de fevereiro e devem ser feitas pelo site da Fundação Dom Cintra, mediante taxa de R$ 100. Outras informações podem ser obtidas pelos editais presentes no site da Fiocruz.  

A empresa Arco da Aliança Comércio e Serviços Ltda., proprietária do caminhão que colidiu contra uma passarela de pedestres na Linha Amarela nesta terça-feira, 28, no Rio, divulgou nota prometendo prestar assistência aos familiares das vítimas e ao seu funcionário "independente da conclusão das investigações sobre as possíveis causas do acidente".

Eis a íntegra da nota:

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"A EMPRESA ARCO DA ALIANÇA COM. E SERVIÇOS LTDA, se manifesta com pesar aos familiares das vítimas, se consternando com os acontecimentos que foram noticiados neste dia 28/01/14.

A Empresa irá prestar toda solidariedade e assistência aos familiares das vítimas e ao seu funcionário, independente, da conclusão das investigações sobre as possíveis causas do acidente.

A Empresa esclarece que é legalmente constituída, licenciada e estabelecida no ramo desde 26 de fevereiro de 2007.

Por fim, emite esta nota através de seu departamento jurídico.

Departamento Jurídico.

EMPRESA ARCO DA ALIANÇA COM. E SERVIÇOS LTDA".

O Corpo de Bombeiros identificou os quatro mortos na queda de uma passarela de pedestres na Linha Amarela, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Adriano Pontes de Oliveira, de 26 anos, caminhava pela passarela no momento do acidente. Ele acabou caindo dentro do rio que separa as duas pistas da via expressa. Celia Maria, 64, moradora de uma comunidade próxima, também estava andando pela passarela. Já Renato Pereira Soares Júnior estava dirigindo o Palio prata que foi esmagado pela estrutura. O quarto morto foi identificado como Alexandre de Almeida. Ainda não há confirmação oficial de que ele seja o motorista do táxi, também atingido pela passarela.

Morador da favela do Rato, que fica próxima ao local do acidente, Luis Felipe Silva de Lima, 20, contou que estava em casa dormindo quando ouviu um estrondo e saiu correndo para tentar resgatar a vítima que caiu no rio.

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"Vi o rapaz tentando sobreviver. Desci no rio para tentar salvá-lo, mas como não tenho conhecimento de primeiros socorros, não consegui". Os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos para chegar, segundo ele.

Moradores de comunidades às margens da Linha Amarela dizem que esta não foi a primeira vez que um caminhão bate na passarela. Mas a estrutura nunca havia caído. A passarela chegou a ser arrastada por cerca de 50 metros pelo caminhão, que trafegava com a caçamba levantada, segundo testemunhas.

Fiscalização

A concessionária Lamsa, que administra a Linha Amarela, disse que cabe aos "órgãos públicos" fiscalizar o tráfego de caminhões na via expressa nos horários proibidos: das 6h às 10h, e das 17h às 20h, em dias úteis. O acidente teria ocorrido por volta das 9h15, segundo testemunhas. A Prefeitura do Rio ainda não se manifestou oficialmente.

Segundo a Lamsa, cerca de 120 mil veículos transitam diariamente pela via expressa. A Linha Amarela tem cerca de 20 quilômetros e foi inaugurada em 1997. Liga Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na Zona Oeste, a diversos bairros da Zona Norte, à Linha Vermelha, à Avenida Brasil, e à Ilha do Fundão/UFRJ.

O contrato de concessão, assinado em 1997 entre a Prefeitura do Rio e a Lamsa, vencia em 2022, mas foi prorrogado em maio de 2010 por mais 15 anos, até 2037. Em contrapartida, a concessionária deverá investir R$ 251 milhões. O pedágio é cobrado nos dois sentidos da via. A tarifa básica para veículos de passeio foi reajustada no início do mês de R$ 5 para os atuais R$ 5,50.

Pelo menos três pessoas morreram e três ficaram feridas após serem atingidas por uma passarela de pedestres que desabou na Linha Amarela, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A última pessoa resgatada é uma mulher que estava dentro de um Palio prata, que ficou completamente esmagado pela estrutura. A mulher está consciente e conversando com bombeiros, que imobilizaram uma perna.

A passarela foi atingida por um caminhão basculante e caiu sobre pelo menos três veículos. Um guindaste está sendo utilizado no trabalho. As duas pistas da Linha Amarela, cada uma com três faixas de rolamento, continuam completamente interditadas. Ainda não há previsão de reabertura.

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Uma passarela de pedestres caiu sobre pelo menos dois veículos que transitavam pela Linha Amarela, na altura do bairro de Del Castilho, Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (28). As duas pistas da via expressa estão completamente interditadas. Há vítimas presas às ferragens. O Corpo de Bombeiros já está no local, com ambulâncias e um helicóptero.

De acordo com as primeiras informações, o acidente teria sido causado por um caminhão com excesso de altura que teria passado debaixo da passarela. A carreta ficou presa e acabou arrastando toda a estrutura.

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Uma das principais vias expressas do Rio, a Linha Amarela liga a Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, à Linha Vermelha, à Avenida Brasil e à Ilha do Fundão/UFRJ, na zona norte. Corta o bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste, e diversos bairros da Zona Norte, como Água Santa, Cachambi, Del Castilho e Bonsucesso.

Ainda não há previsão para liberação das pistas. A Linha Amarela é administrada pela concessionária Lamsa.

Dois homens morreram e outro ficou ferido após troca de tiros com policiais militares do 41º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Irajá, no fim da noite de sábado, 25. O tiroteio ocorreu na Estrada do Quitungo, em Vista Alegre, na zona Norte do Rio.

Segundo os policiais, os três homens estavam em um carro na Estrada do Quitungo quando foram abordados por PMs. Eles acabaram reagindo com tiros e arremessaram uma granada. O caso foi registrado na 22º Delegacia de Polícia (Penha).

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De acordo com o Batalhão, um dos mortos seria o bandido conhecido como Toulon, apontado como um dos chefes do tráfico na favela Para-Pedro, na localidade de Colégio, também na zona Norte. Já o bandido que ficou ferido foi identificado como Piná (também conhecido como 02 do Alemão). Ele está internado no Hospital Getúlio Vargas.

Quatro homens armados bloquearam, na manhã deste sábado (25), a Linha Vermelha, na região metropolitana do Rio, e realizaram um arrastão nos carros da via. A ação aconteceu por volta das 7h, na altura da cidade de Duque de Caxias. Os bandidos usaram troncos de árvore para bloquear a pista e assaltaram os veículos parados no congestionamento.

A Polícia Militar chegou ao local por volta das 8h, mas os bandidos já haviam fugido. A ocorrência foi registrada por dois casais que tiveram seus pertences roubados, como relógios, celulares e carteiras. Segundo a agentes da 59ª Delegacia, em Caxias, não há informações sobre os suspeitos.

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A reguladora Agetransp informou em nota que multará a concessionária Supervia "por falhas detectadas no plano de contingência, na comunicação e no atendimento aos usuários do sistema de trens urbanos". A agência não revelou o valor da multa.

O conselheiro presidente da agência, Cesar Mastrangelo, e técnicos da Agetransp estiveram no local do acidente ferroviário na manhã desta quarta-feira (22) "a fim de acompanhar o trabalho de apuração e o atendimento aos usuários", segundo a nota.

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A agência informou ainda ter enviado peritos à oficina da Concessionária "com o objetivo de produzir laudo detalhado no trem que descarrilou". "As causas do incidente ainda estão sendo investigadas", disse a Agetransp no comunicado.

A Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro (Procon-RJ) informou que também multará a concessionárias, mas não divulgou o valor.

Agentes da Coordenadoria de Inteligência (CI) da Polícia Militar filmaram e fotografaram os manifestantes que compareceram ao "rolezinho" no último domingo (19), no Shopping Leblon, na zona sul do Rio. O objetivo é fazer um banco de dados que facilite a identificação - e a responsabilização - dos ativistas no caso de os protestos terminarem em atos de vandalismo. As imagens feitas pelos PMs serão compartilhadas com a Polícia Civil e o Ministério Público, que já investigam vândalos que participaram das manifestações no ano passado. À paisana, os PMs se misturaram aos presentes no "rolezinho" para conseguir filmar e fotografar os rostos dos manifestantes de perto.

O perfil "Porque eu quis" no Facebook convocou um novo "rolezinho" no Shopping Leblon, um dos mais luxuosos da cidade, para o próximo domingo, 26, às 16h20. O ponto de encontro será a praça de alimentação do shopping. Até o fim da tarde desta terça-feira, 21, o evento tinha quase 600 confirmações de presença.

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O "rolezinho" do último domingo não aconteceu no interior do estabelecimento porque a direção decidiu não abrir as portas. A atitude foi tomada depois que o movimento Habeas Corpus, de advogados voluntários, conseguiu no plantão judiciário de sábado um salvo conduto coletivo para os integrantes do grupo "Porque eu quis". A medida foi concedida pela desembargadora Regina Lucia Passos, que estava de plantão, para que fosse garantido "o livre direito de acesso e livre manifestação do pensamento em local aberto ao público". Na quinta-feira, 16, o shopping havia conseguido liminar na 14ª Vara Cível que proibia a realização do "rolezinho" em suas dependências.

O evento de domingo passado tinha mais de 9 mil confirmações no Facebook, mas apenas cerca de 50 pessoas compareceram. Impedidos de entrar no shopping, os ativistas realizaram um baile funk na calçada da Avenida Afrânio de Melo Franco, com direito a churrasco numa grelha improvisada. À noite, parte do grupo se dirigiu à Praia de Ipanema, onde assistiu a um show em tributo a Cazuza.

O atropelamento que aconteceu na noite deste domingo (19), durante ensaio da escola de samba Grande Rio no bairro 25 de Agosto, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, deixou um morto, além de oito feridos.

O homem que dirigia o Celta que bateu em outros veículos na altura de um posto de gasolina e atropelou as vítimas levou dois tiros na costela, foi levado para o Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, mas não resistiu aos ferimentos.

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O corpo do motorista está no Instituto Médico Legal de Caxias para identificação. Uma granada foi encontrada dentro do carro. O caso foi registrado na 59ª Delegacia de Polícia (Duque de Caxias), no entanto, a polícia ainda não sabe de onde partiram os disparos.

Recentemente, um dos maiores heróis dos quadrinhos tem sido visto com frequência no Rio de Janeiro. Mas, ao contrário do 'Cavaleiro das Trevas' de Gotham City, na cidade ensolarada a luta do Batman brasileiro não é contra os bandidos na calada da noite, e sim, ao lado do povo, por justiça social.

Desde os protestos realizados no Rio durante a Copa das Confederações, no ano passado, Batman surge em meio aos manifestantes, atraindo as atenções de todos.

Suas aparições são recebidas, geralmente, com aplausos entusiasmados da multidão. E, assim, o Batman carioca se tornou uma celebridade. Quando chega, todos vão rapidamente saudá-lo. Como nas histórias em quadrinhos e nos filmes, ele é visto como o defensor da justiça.

Quando a versão brasileira do super-herói surge à noite nos Arcos da Lapa ou apertando a mão de um indígena durante um protesto, parece que o super-herói de Gotham realmente saiu das telas de cinema.

Na verdade, o Batman brasileiro está longe de levar a vida do magnata Bruce Wayne. Ele chama-se Eron Morais de Melo. É um protético de 32 anos e começou a se vestir de Batman depois de confeccionar a própria roupa, durante as grandes manifestações de junho de 2013. Eron decidiu ser o homem-morcego porque, para ele, Batman é um símbolo da luta contra a opressão.

Segundo Eron, no Brasil há uma ditadura disfarçada de democracia. E deixou claro à AFP que vai participar das manifestações até que a Constituição seja plenamente respeitada e os cidadãos tenham moradia, educação e saúde.

O Batman do Rio de Janeiro se transformou em uma figura acompanhada pela mídia e já recebeu vários convites para se filiar a partidos políticos. Mas ele se recusa a fazer parte de um sistema contra o qual luta.

Sua esposa se acostumou a vê-lo sair com a roupa especial. Eron chegou a ser detido pela polícia por ter desrespeitado uma lei proibindo manifestantes mascarados. Os heróis hollywoodianos estão muito presentes nas manifestações no Brasil e, durante a onda de protestos que arrastou para as ruas milhares de pessoas na primavera, muitos usavam as máscaras de 'Anonymous', do personagem histórico britânico Guy Fawkes, apresentado no filme inspirado no HQ "V de Vingança".

Também é comum encontrar Hulks, Super-homens e até Jack Sparrow, anti-herói do filme "Piratas do Caribe". Mas principalmente muitos 'Anonymnous' se misturam à multidão junto com outros mascarados do grupo anarquista 'Black Bloc', que entram em confronto com as forças de segurança, em atos que, quase sempre, terminam em depredações.

Desde que foi proibido o uso de disfarces, Batman vem usando, muitas vezes, uma cartolina que indica seu nome e o número de sua carteira de identidade, para provar que não usa sua máscara para se esconder das autoridades. Por algum tempo, ele deixou de ir às manifestações e as pessoas começaram a exibir cartazes perguntando: "Onde está o Batman?" Teria ficado o Rio sem o seu super-herói justiceiro?

Mas ele voltou e, recentemente, vem aparecendo também em outros eventos, como a 'Zombie Walk', um 'flash mob' planetário durante o qual as pessoas se fantasiam de zumbis. Naquele dia em Copacabana, ele apareceu com uma arma de brinquedo para "eliminar" os mortos-vivos.

No dia 9 de janeiro, lá estava Batman na Favela do Metrô, uma pequena comunidade situada entre o metrô e uma rocha perto do Maracanã. A favela deve ser totalmente eliminada antes da Copa do Mundo de 2014 para dar lugar a um centro comercial.

Em 2010, 637 famílias dessa comunidade foram removidas, mas outras pessoas se alojaram nas casas desocupadas. Esses novos ocupantes se recusam a sair e ergueram barricadas para impedir as autoridades de desalojá-los. E lá estava Batman para visitá-los e atrair a atenção da imprensa para o destino dessas pessoas.

Hoje, Batman é uma figura inevitável em todos os movimentos sociais no Rio e vai continuar assim durante a Copa. Sua presença parece levar algum conforto e estímulo a todos. Sem dúvida, dá aos manifestantes a esperança de que seu grito seja ouvido.

Rio de Janeiro - Mudanças bruscas de temperatura na costa da cidade têm provocado uma série de fenômenos nas praias que chamam atenção de banhistas. Depois da espuma que se alastrou por várias praias, nas primeiras semanas do ano, agora é a vez das águas-vivas, que apareceram mortas aos milhares na faixa de areia entre Ipanema e Leblon.

De acordo com Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão responsável por verificar as condições do mar, as variações de temperatura e as mudanças nas correntes provocam alterações na flora e fauna marítimas. No caso das águas-vivas, o aumento da temperatura da água, que estava gelada na última semana, é uma das hipóteses.

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O biólogo Mario Moscatelli, especialista em ecossistemas marítimos, explica que as águas-vivas são animais acostumados com baixas temperaturas e que não sobrevivem no calor. “Provavelmente entrou alguma corrente de água mais quente que gerou essa mortandade. Essa é uma das hipóteses”, avaliou, em entrevista à Agência Brasil.

O contato de águas-vivas com a pele pode provocar queimaduras. O Corpo de Bombeiros não fez atendimento desse tipo ao longo dia, mas a recomendação, para quem teve contato com o animal vivo (espécie de gelatina transparente), é lavar bem o local com água e ir ao médico.

O Inea também explica que a espuma esverdeada que apareceu neste domingo (19) na Praia da Barra da Tijuca, na zona oeste, e uma mancha "acastanhada" nas praias da zona sul também podem estar ligadas ao aumento da temperatura no mar, que favorece a proliferação e a decomposição de algas e microalgas, fenômeno agravado pela agitação do mar, com ondas de até dois metros.

A gerência de Qualidade das Águas do Inea atribui o aumento da floração das algas ao despejo irregular de esgoto, às chuvas dos últimos dias - que levam matéria orgânica para o mar - e à maré vazante, que favorece a chegada de uma maior quantidade de águas de rios, canais e baías.

Recentemente, um dos maiores heróis dos quadrinhos tem sido visto com frequência no Rio de Janeiro. Mas, ao contrário do 'Cavaleiro das Trevas' de Gotham City, na cidade ensolarada a luta do Batman brasileiro não é contra os bandidos na calada da noite, e sim, ao lado do povo, por justiça social. Desde os protestos realizados no Rio durante a Copa das Confederações, no ano passado, Batman surge em meio aos manifestantes, atraindo as atenções de todos.

Suas aparições são recebidas, geralmente, com aplausos entusiasmados da multidão. E, assim, o Batman carioca se tornou uma celebridade. Quando chega, todos vão rapidamente saudá-lo. Como nas histórias em quadrinhos e nos filmes, ele é visto como o defensor da justiça.

Quando a versão brasileira do super-herói surge à noite nos Arcos da Lapa ou apertando a mão de um indígena durante um protesto, parece que o super-herói de Gotham realmente saiu das telas de cinema.

Na verdade, o Batman brasileiro está longe de levar a vida do magnata Bruce Wayne. Ele chama-se Eron Morais de Melo. É um protético de 32 anos e começou a se vestir de Batman depois de confeccionar a própria roupa, durante as grandes manifestações de junho de 2013. Eron decidiu ser o homem-morcego porque, para ele, Batman é um símbolo da luta contra a opressão.

Segundo Eron, no Brasil há uma ditadura disfarçada de democracia. E deixou claro à AFP que vai participar das manifestações até que a Constituição seja plenamente respeitada e os cidadãos tenham moradia, educação e saúde.

O Batman do Rio de Janeiro se transformou em uma figura acompanhada pela mídia e já recebeu vários convites para se filiar a partidos políticos. Mas ele se recusa a fazer parte de um sistema contra o qual luta.

Sua esposa se acostumou a vê-lo sair com a roupa especial. Eron chegou a ser detido pela polícia por ter desrespeitado uma lei proibindo manifestantes mascarados. Os heróis hollywoodianos estão muito presentes nas manifestações no Brasil e, durante a onda de protestos que arrastou para as ruas milhares de pessoas na primavera, muitos usavam as máscaras de 'Anonymous', do personagem histórico britânico Guy Fawkes, apresentado no filme inspirado no HQ "V de Vingança".

Também é comum encontrar Hulks, Super-homens e até Jack Sparrow, anti-herói do filme "Piratas do Caribe". Mas principalmente muitos 'Anonymnous' se misturam à multidão junto com outros mascarados do grupo anarquista 'Black Bloc', que entram em confronto com as forças de segurança, em atos que, quase sempre, terminam em depredações.

Desde que foi proibido o uso de disfarces, Batman vem usando, muitas vezes, uma cartolina que indica seu nome e o número de sua carteira de identidade, para provar que não usa sua máscara para se esconder das autoridades. Por algum tempo, ele deixou de ir às manifestações e as pessoas começaram a exibir cartazes perguntando: "Onde está o Batman?" Teria ficado o Rio sem o seu super-herói justiceiro?

Mas ele voltou e, recentemente, vem aparecendo também em outros eventos, como a 'Zombie Walk', um 'flash mob' planetário durante o qual as pessoas se fantasiam de zumbis. Naquele dia em Copacabana, ele apareceu com uma arma de brinquedo para "eliminar" os mortos-vivos.

No dia 9 de janeiro, lá estava Batman na Favela do Metrô, uma pequena comunidade situada entre o metrô e uma rocha perto do Maracanã. A favela deve ser totalmente eliminada antes da Copa do Mundo de 2014 para dar lugar a um centro comercial.

Em 2010, 637 famílias dessa comunidade foram removidas, mas outras pessoas se alojaram nas casas desocupadas. Esses novos ocupantes se recusam a sair e ergueram barricadas para impedir as autoridades de desalojá-los. E lá estava Batman para visitá-los e atrair a atenção da imprensa para o destino dessas pessoas.

Hoje, Batman é uma figura inevitável em todos os movimentos sociais no Rio e vai continuar assim durante a Copa. Sua presença parece levar algum conforto e estímulo a todos. Sem dúvida, dá aos manifestantes a esperança de que seu grito seja ouvido.

Raios que caíram durante a tempestade que atingiu o Rio de Janeiro nesta quinta-feira (16) à noite atingiram a mão direita da estátua do Cristo Redentor, na zona sul do Rio, e uma placa de mármore com informações históricas sobre o monumento. Não foi o primeiro episódio desse tipo. Em 2009, por exemplo, outro raio causou danos na estátua.

Segundo a Paróquia Cristo Redentor, o terceiro dedo da mão direita da estátua foi atingido, danificando a pedra sabão com que o momento foi feito. Uma placa de mármore também foi alvo dos raios e sofreu danos maiores, segundo a paróquia.

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Uma reforma começa na próxima terça-feira (21) para reparar o dano. Segundo a paróquia, a obra já estava prevista e contratada antes da chuva de anteontem. A Igreja não soube informar o valor que será gasto com a obra.

O comerciante Luiz André Moreira Garcia, 35 anos, foi preso por policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) na noite desta quinta-feira (16), acusado de abusar sexualmente da filha de 15 anos. De acordo com as investigações, a menina sofreu abuso dos oito aos 11 anos. A denúncia, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, foi feita pela própria vítima.

Na tarde de quinta-feira (16), os policiais foram até a Ilha de Paquetá, onde Luiz do Gás, como também é conhecido, morava quando cometeu os abusos. Ele foi preso em Quintino, na zona norte do Rio, para onde se mudou depois de saber que tinha sido denunciado pela filha.

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A 29ª Vara Criminal da Capital expediu mandado de prisão temporária por 30 dias contra Garcia. Ele responderá por estupro de vulnerável e pode ser condenado a pena de oito a 15 anos de reclusão.

Um incêndio atingiu o último andar de um prédio comercial na Travessa do Ouvidor, no Centro do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (16). Bombeiros do Quartel Central precisaram subir em edifícios vizinhos para debelar as chamas.

Não há informação de feridos. A fumaça do incêndio podia ser vista de diversos pontos do centro da cidade.

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Um grupo de estudantes da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, realiza uma manifestação na noite desta quarta-feira (15), em frente ao Palácio do Planalto, pedindo a federalização da instituição. A Gama Filho foi descredenciada esta semana pelo Ministério da Educação, junto com Centro Universitário da Cidade, a "UniverCidade", também do Rio de Janeiro.

O grupo está concentrado em uma praça que integra o conjunto do Congresso Nacional, em frente ao Palácio do Planalto. Os estudantes instalaram barracas no local e pretende passar a noite ali. O MEC explicou que a decisão pelo descredenciamento, anunciada na segunda-feira (13), levou em consideração a baixa qualidade acadêmica, o grave comprometimento da situação econômico-financeira da mantenedora e a falta de um plano viável para superar o problema, além da crescente precarização da oferta da educação superior. A mudança dos alunos ocorrerá sob as regras da Política de Transferência Assistida de estudantes.

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O presidente da Galileo Educacional, Alex Porto, responsável pelas duas universidades descredenciadas pelo MEC no Rio, atacou o governo federal em entrevista na tarde desta terça-feira, 14, e pediu "paciência" aos alunos, que também criticaram a decisão do governo. "Tenham um pouco de paciência, estamos trabalhando na reversão dessa situação. A decisão do MEC foi ilegal, arbitrária e esdrúxula. Estamos ingressando na Justiça e também com recurso administrativo. Queremos pedir desculpas pelos transtornos. Estamos em um processo de reestruturação nos últimos 12 meses e vamos regularizar a situação. A garantia principal são os ativos imobiliários das instituições", disse o presidente da Galileo.

Reitores das universidades federais do Rio defenderam nesta terça, 14, a federalização da Gama Filho e da UniverCidade. "Consideramos que o caminho para a solução do problema não seja uma simples redistribuição dos estudantes, tarefa que não é fácil e pode se mostrar inviável a curto e médio prazo", afirmaram, em nota conjunta, os reitores de UFF, Unirio, UFRJ e Rural e o diretor-geral do Cefet.

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