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O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) divulgou uma nota em que lamenta os assassinatos de três médicos nesta quinta-feira (5), na cidade do Rio de Janeiro. Marcos Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida foram mortos a tiros quando estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.

Os três eram médicos ortopedistas e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica, na Barra da Tijuca. Corsato e Bomfim tinham registro profissional no Cremesp. Almeida já havia sido registrado no conselho paulista, mas transferiu seu registro para a Bahia.

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Segundo o conselho paulista, um outro médico ortopedista, também registrado no Cremesp, ficou ferido no ataque e foi internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

“O Cremesp lamenta profundamente o ocorrido e espera que a Justiça seja feita. Atos de crueldade e violência como os praticados contra esses médicos são inaceitáveis e não podem ficar impunes. O Conselho também encaminhará ofícios na presente data ao Ministério da Justiça e à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro cobrando rigor nas investigações, visando acelerar a apuração do ocorrido”, diz a nota.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) também divulgou uma nota em que manifesta “repúdio e pesar”. “A SBOT ressalta a sua preocupação diante de mais um caso de violência no país”.

Também em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) afirmou que recebeu com consternação a notícia dos assassinatos dos médicos nesta madrugada. "É mais um episódio chocante, produto da violência sistêmica que historicamente parece ser negligenciada no país", afirmou a entidade pedindo celeridade na investigação e na apuração dos fatos e a punição dos criminosos. 

Investigações

Os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil fluminense. A Polícia Civil de São Paulo e a Polícia Federal (PF) também auxiliarão nas investigações. O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, determinou ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal que um promotor de Justiça passe a acompanhar as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

“Determinei ao secretário de Polícia Civil que empregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro que tirou a vida de três médicos e feriu outro na Barra da Tijuca. Minha solidariedade aos familiares das vítimas. Entrei em contato com o ministro da Justiça, Flavio Dino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações. Vamos unir forças para chegar à motivação e aos autores. Esse crime não ficará impune!”, afirmou o governador fluminense, Cláudio Castro, em nota divulgada à imprensa.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou pesar, na manhã desta quinta-feira (5), pelo assassinato dos médicos Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida, executados nesta madrugada na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Eles estavam no Rio para um congresso internacional de ortopedia. Diego Bomfim era irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado de Glauber Braga (PSOL-RJ). Pacheco expressou solidariedade a ambos.

"Expresso meu profundo pesar e solidariedade à deputada Sâmia Bomfim, e à sua família, em razão da perda do irmão, o médico Diego Ralf Bomfim, executado a tiros na madrugada desta quinta-feira, no Rio de Janeiro", escreveu Pacheco.

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"Estendo meus sentimentos aos familiares das outras vítimas e ao deputado Glauber Braga, cunhado de Diego Bomfim. É imperiosa a elucidação dos crimes e que venha à tona a motivação para esse terrível caso. Que os responsáveis sejam responsabilizados com o máximo rigor da lei", acrescentou.

*Da Agência Senado

A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e seu esposo, o também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), divulgaram uma nota na manhã esta quinta-feira (5), através da deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-SP), afirmando estarem “devastados” com a notícia do assassinato do médico Diego Ralf Bonfim, irmão da parlamentar, a tiros em um quiosque na praia, no Rio de Janeiro, de madrugada. 

Os parlamentares dizem na nota que “tudo indica que se trata de uma execução”, de acordo com as imagens de câmeras de segurança que registraram o momento da ação dos atiradores. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi acionado pelos familiares para acompanhar as investigações do caso junto à Polícia Federal (PF). 

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Diego estava em um quiosque com três amigos quando um veículo se aproximou e homens armados saíram de dentro. Eles correm em direção à mesa e disparam cerca de 20 tiros. Marcos de Andrade Consato e Perseu Ribeiro Almeida também foram vítimas fatais da ação criminosa, e Daniel Sonnewend Proença sobreviveu e está hospitalizado. 

Leia a nota na íntegra abaixo: 

Hoje acordamos com a notícia estarrecedora do assassinato de Diego Ralf Bomfim, irmão da companheira e deputada federal Sâmia Bomfim, e mais dois medicos que estavam com ele, Marcos de Andrade Consato e Perseu Ribeiro Almeida. Nos solidarizamos com todos os familiares de todas as vítimas desse crime bárbaro. 

Queremos agradecer todas as mensagens de solidariedade e apoio, que vieram de todos os lugares. Evidentemente, Sâmia está devastada nesse momento terrível de perda e dor, assim como o seu companheiro Glauber Braga, que a acompanha neste momento. 

Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores. 

Já pedimos ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal e estamos formalizando a solicitação com o ministério. 

Fernanda Melchionna, 

delegada por Sâmia Bomfim e Glauber Braga 

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou sua "indignação" pelo assassinato de três médicos nesta quinta-feira (5) em um quiosque da praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O crime foi cometido por um grupo de homens armados que não levou dinheiro nem pertences das vítimas.
"Recebi com grande tristeza e indignação a notícia da execução de Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida na madrugada desta quinta-feira", afirmou o petista nas redes socias.
Lula manifestou sua "solidariedade aos familiares dos médicos e a deputada Sâmia Bomfim (PSOL)", irmã do médico Diego Ralf Bomfim.

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Sâmia é esposa do Glauber Braga, que também é deputado do Psol. A primeira-dama também prestou solidariedade aos familiares.

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Um quarto médico que foi baleado na Barra da Tijuca foi submetido a uma cirurgia e está internado em um hospital da região.

Por outro lado, Lula informou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávia Dino, está "acompanhando o caso" .
Nas redes sociais, Dino anunciou que a Polícia Federal (PF) pode colaborar com as investigações da Polícia Civil do Rio e citou a "hipótese" de que os crimes tenham alguma "relação com a atuação dos dois parlamentares": Sâmia e Glauber.

*Da Agência Ansa

Momentos antes de serem assassinados na orla do Rio da Janeiro, na noite dessa quarta (4), os médicos fizeram uma foto juntos no quiosque em que estavam na Barra da Tijuca. Ocupantes de um veículo chegaram disparando contra as vítimas. Três morreram e uma foi socorrida com vida.

Imagens do circuito de segurança mostram a chegada do carro com os criminosos. Três homens de preto descem armados do veículo e efetuam, pelo menos, 20 disparos. Após os tiros, um deles ainda volta para se certificar das mortes.

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As vítimais fatais são Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim - irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL). O médico Daniel Sonnewend foi baleado, mas sobreviveu e foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Marcos, Daniel, Diego e Perseu momentos antes dos disparos. Reprodução/Redes Sociais

Os quatro eram de São Paulo e estavam no Rio para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.

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--> Dino manda PF acompanhar investigação de execução no Rio

--> Políticos prestam solidariedade à Sâmia por morte do irmão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou, na manhã desta quinta-feira (5), que a Polícia Federal vai acompanhar as investigações sobre a execução dos três médicos na madrugada de hoje na orla do Rio de Janeiro. Um dos ortopedistas mortos é Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Dino afirmou que pela possibilidade de a execução ter relação com a atuação parlamentar de Sâmia e do seu esposo, o também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), determinou que a PF acompanhe o caso.

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“Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso”, escreveu Dino no X, antigo Twitter. O ministro ainda prestou solidariedade aos deputados e seus familiares pela perda.

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Minutos depois, Dino voltou ao X e informou que o secretário-executivo do ministério, Ricardo Capelli, vai acompanhar o caso no Rio: "Sobre a execução dos médicos, conversei agora com o governador do Rio, Cláudio Castro. Polícia Civil já realizando diligências investigatórias. Polícia Federal também. Secretário Executivo do MJ, Ricardo Cappelli, irá ao Rio e reunirá com a direção da PF e com o governo do Estado. Eu estou indo para a Bahia, reforçar ações lá. Reitero a minha solidariedade aos familiares de todas as vítimas".

 Quatro médicos estavam em um quiosque na orla do Rio quando quatro homens chegaram em um carro e dispararam contra eles, três morreram: Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. Um foi ferido e está hospitalizado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. Segundo a Polícia Civil, a perícia foi realizada no local, testemunhas são ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.  

 

Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam em flagrante, nessa terça-feira (3), um homem acusado de ameaçar e extorquir R$ 500 mil do ex-companheiro. Segundo as investigações, o suspeito é lutador de artes marciais e também teria agredido a vítima, um empresário de 62 anos.

De acordo com os agentes, o acusado e o empresário mantiveram um relacionamento amoroso e chegaram a morar juntos. Após o fim da relação, o autor esteve no imóvel, no bairro do Leblon, e, de forma agressiva, disse que só iria embora após o pagamento de R$ 500 mil. A vítima procurou a delegacia e relatou os fatos.

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Agentes verificaram que o homem possuía lesões ​recentes e anteriores pelo corpo. Em depoimento, ​ele afirmou que vinha sofrendo agressões físicas e verbais, que se intensificaram nos últimos 15 dias. Testemunhas foram ouvidas e ​também contaram que as agressões eram constantes.

Dois turistas tiravam fotos no alto das pedras da Praia do Diabo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, quando caíram no mar durante uma ressaca, nesse domingo (1º). Eles não conseguiram deixar o local e os bombeiros foram acionados para o resgate.

O dia estava nublado e chuvoso e o Centro de Operações da prefeitura do Rio havia orientado que o banho de mar e a presença nas pedras do Arpoador fossem evitados.

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O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado por volta das 14h50 para um salvamento marítimo envolvendo um homem e uma mulher que teriam sido arrastados por uma onda. Ela foi levada ao Hospital Municipal Miguel Couto, no bairro do Leblon. Os dois são de Petrópolis, na área serrana do estado.

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Estudo realizado na zona oeste do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense mostra que 75% dos terreiros de religião de matriz africana abordados já foram alvo de algum tipo de violência. Os resultados também revelam que a segurança pública é tema de discussão recorrente pelos frequentadores desses espaços.

A pesquisa foi idealizada pela Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial (IDMJRacial), organização não governamental que atua promovendo debates e atividades com foco na Baixada Fluminense. O desenvolvimento do estudo contou com a parceria do Centro Cultural de Tradições Afro-brasileiras Yle Asé Egi Omim, criado em 2008, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Os resultados obtidos estão reunidos em relatório lançado neste sábado (30) com o título de Egbé, palavra do idioma iorubá que significa sociedade ou comunidade.

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De acordo com o pesquisador que atuou na coordenação do trabalho, Patrick Melo, as duas regiões foram escolhidas por terem registrado, nos últimos anos, grande número de casos de ataques a terreiros de religião de matriz africana. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) tinha, até 2019, registros de 200 casas de axé que foram alvo de agressões, considerando também a zona norte da capital fluminense. Como nem todos os casos são notificados, o número certamente é maior.

As ocorrências envolvem ameaças, injúria racial, agressões físicas e até expulsões de seus próprios territórios determinadas por milícias ou organizações do tráfico. Em alguns episódios, o alvo se repete.

O estudo cita o caso emblemático da casa Xwe Nokun Ayono Avimaje, fundada há 10 anos em Nova Iguaçu, que já foi invadida e depredada três vezes. Há também registros de violações à liberdade religiosa, como por exemplo a imposição de horários restritos para que casas de axé possam promover seus rituais sagrados.

Diante dessa realidade, o objetivo do estudo foi entender como as comunidades enxergam a política de segurança pública. A metodologia envolveu a realização de grupos, durante um mês, com 10 a 12 participantes cada um. Os encontros, que contavam com um ou dois moderadores, ocorreram em quatro casas de axé localizadas no município de Nova Iguaçu e na zona oeste de capital fluminense. Os presentes puderam interagir e propor discussões, ao passo que os pesquisadores observavam as conversas, os comportamentos, as tensões.

Além da organização dos grupos focais, um formulário online foi preenchido por lideranças dos terreiros envolvidos. Através dos dados colhidos, foi traçado um perfil dos terreiros, que possuem em média 11 anos de fundação em seus territórios. Constatou-se também que as lideranças possuem idades entre 35 e 55 anos e são compostas por homens e mulheres em proporção igual.

Conforme os resultados divulgados, em todos os grupos focais, evidenciou-se um total descrédito com as instituições policiais para fins de proteção e segurança. O estudo indica que as denúncias de violações resultam em desapontamento. As autoridades policiais tendem a minimizar as agressões, classificando-as como briga de vizinhos e problemas de ordem pessoal, afastando assim o enquadramento como crime de ódio.

Segundo Patrick Melo, os dados obtidos no estudo indicam que as violações estão diretamente relacionadas com a omissão do Estado na defesa dos direitos humanos e dos direitos dos povos de religião de matriz africana. Observou-se que o tema da segurança pública aparece como uma preocupação de destaque no cotidiano dessas populações. Sem a devida proteção do poder público, elas buscam outros caminhos para enfrentar o cenário. "Essas comunidades atuam e se organizam de forma muito autônoma em rede, buscando o fortalecimento conjunto com outros terreiros", diz Patrick.

Ele avalia que os registros policiais refletem uma incapacidade do Estado de reconhecer que os episódios envolvem manifestação de ódio contra essas comunidades religiosas de matriz africana. Ao mesmo tempo, considera que os territórios estão sendo dominados cada vez mais por grupos criminosos que perseguem quem não professa a fé cristã.

"Estamos falando sempre a partir de um viés moral cristão, a partir da qual há uma demonização das pessoas. A figura das comunidades de terreiro ou das manifestações religiosas de matrizes africanas é colocada inimiga daquele território. São endemoniados que vão tirar a paz daquele lugar. E aí, por isso, agridem aquelas pessoas", acrescenta.

A crescente associação entre o crime e a fé cristã tem chamado atenção de diferentes especialistas em segurança pública. Em junho desse ano, a pesquisadora Viviane Costa deu  uma entrevista à Agência Brasil sobre o lançamento do seu livro Traficantes Evangélicos, em que analisa a forma do uso de símbolos e narrativas neopentecostais entre grupos criminosos. Em 2015, um outro livro intitulado Oração de Traficante: uma etnografia, assinado pela socióloga Christina Vital Cunha, já chamava atenção para o fenômeno.

Racismo religioso

Patrick sustenta ser necessário denunciar com mais ênfase a ocorrência do racismo religioso nos episódios de violação aos terreiros de religião de matriz africana. Uma das reflexões levantadas no relatório divulgado se relaciona com o conceito de intolerância religiosa. Embora seja mais difundido, ele apresentaria algumas limitações para explicar a dimensão do problema.

"Ele mascara e não dá conta do que acontece, especificamente, com as religiões de matrizes africanas. O conceito de intolerância religiosa traz também uma falsa simetria, e é equivalente à contradição de que o Brasil, em tese, deveria ser um Estado laico, mas na prática, as religiões relacionadas com a herança colonial seguem entranhadas nas instâncias institucionais. Quantos casos de ataques a terreiros denunciados nas delegacias de polícia foram investigados, apurados e julgados? Quantas dessas situações tiveram justiça feita?", questionam os pesquisadores, que advogam pelo uso do conceito de racismo religioso.

 

 

O Boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (28) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que os estados de Rio de Janeiro e de São Paulo continuam tendo aumento de casos de Covid-19. Segundo o coordenador do boletim, Marcelo Gomes, a circulação do vírus Sars-Cov-2 nesses locais continua levando a internações. 

“No Rio de Janeiro continua tendo um ritmo de crescimento na curva de novos casos semanais de Covid-19. Em São Paulo, é um ritmo lento de crescimento, restrito, assim como no Rio de Janeiro, à população de idade mais avançada. Mas é um sinal de que está presente. Ou seja, o vírus está circulando com maior intensidade, levando a aumento das internações, principalmente nos grupos mais vulneráveis”, explica Gomes. 

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Segundo ele, esse cenário é restrito principalmente aos dois estados. O pesquisador afirma que é importante manter o reforço em relação à convocação da população para que esteja em dia com a vacina contra a doença.

O boletim usa como base os dados da semana epidemiológica 38 (de 17 a 23 de setembro). Nas últimas quatro semanas, 44,2% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país foram provocados pela covid-19. Entre os óbitos, a Covid-19 responde por 77,5%.

Cinco suspeitos de praticar um arrastão na Avenida Brasil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, teriam invadido um ônibus, roubado os passageiros e jogado uma granada caseira no coletivo, na noite dessa quarta (27). Um homem foi socorrido em estado grave e outras duas pessoas também ficaram feridas.

Conforme publicado pelo g1, moradores da região apontaram que o ataque teria sido feito por bandidos do Gogó do Chapadão com a intenção de culpar traficantes do Complexo da Pedreira. Em mais uma violência causada pela guerra do tráfico, a ideia seria chamar atenção da polícia para aquela área.

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Ao menos cinco pessoas encapuzadas colocaram pneus na avenida e deram início ao arrastão. Depois de abordar diversos motoristas, por volta das 21h30, o grupo invadiu o ônibus da linha 771 (Campo Grande-Coelho Neto, via Estrada da Posse), roubou os passageiros e explodiu a granada.

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Um homem foi socorrido pelos bombeiros em estado grave com outros dois passageiros com ferimentos moderados para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo.

O Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio reclamou da falta de segurança aos usuários e motoristas de ônibus. A entidade emitiu uma nota sobre a ocorrência:

"Diariamente, a inação do Estado sobre questões de Segurança Pública é escancarada por episódios de violência extrema. O crime e o medo, infelizmente, viraram rotina, assim como as vítimas têm virado estatística.

O Rio Ônibus lamenta profundamente o ocorrido e reforça o apelo para que as autoridades competentes tomem as devidas providências com urgência”, destacou em um trecho do comunicado.  

Um homem foi preso nessa segunda-feira (25), no Rio de Janeiro, acusado de matar uma amiga que estava cobrando uma dívida do mesmo. Segundo a polícia, o suspeito havia pedido para usar o nome da vítima em um financiamento de um carro, mas deixou de pagar as parcelas, o que motivou a desavença.

Uma filha da vítima foi até a delegacia relatar o desaparecimento de Fabíola da Silva Gomes no domingo (24). A mãe havia saído para ir até uma oficina com o amigo, mas havia deixado de responder às mensagens ou atender ligações telefônicas.

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Os policiais iniciaram diversas diligências e localizaram o carro utilizado pelo suspeito próximo ao trabalho dele, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Lá, a equipe foi informada de que o criminoso havia estado no local mais cedo, pegando o seu pagamento de forma adiantada.

Policiais receberam a informação de que um corpo com as características de Fabíola havia sido encontrado em Nova Iguaçu pelos agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A filha da vítima reconheceu o cadáver. Na sequência, as equipes monitoraram o veículo do acusado até o momento em que ele retornou para buscá-lo, ocasião em que foi capturado.

O ex-BBB Diego Gasques, de 42 anos, conhecido como Diego Alemão, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma na madrugada desta terça-feira (26), no Leblon, Zona Sul da cidade do Rio. Ele foi liberado pela manhã, após pagar fiança no valor de R$ 4 mil, arbitrada pela Polícia Civil. A informação foi confirmada por Jeffrey Chiquini, advogado do empresário. 

Segundo a Polícia Militar, equipes do 23º BPM (Leblon) foram acionadas para checar a presença de “um homem aparentemente alterado” na esquina das ruas Visconde de Pirajá e Gomes Carneiro, em Ipanema. Alemão teria apontado a arma para pessoas aleatórias e então, ameaçado atirar. 

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Diego deixou o local onde estava após a chegada da PM e embarcou em um táxi, mas o veículo foi interceptado e, durante a revista, foi encontrado um revólver calibre 32 e oito munições do mesmo calibre escondidos sob o banco traseiro. 

Arma apreendida com Diego Alemão. Foto: Reprodução 

Se um dia Lexa foi triste, eu não me lembro. A cantora nem parece recém-divorciada de MC Guimê e já está toda empoderada por aí, curtindo a vida. Nesse domingo (24), ela escolheu um look transparente para se apresentar no São Gonçalo Fest e elevou a temperatura no Instagram.

“Cheguei São Gonçalo!!! Bora Cantar”, postou Lexa, com duas fotos na pose sensual, antes de se apresentar na festa de 133 anos de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

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Um dos comentários mais curtidos foi o do humorista Victor Sarro. “A Ortobom tinha que patrocinar esse colchão”, disse ele, se referindo ao bumbum da cantora, arrancando risadas até da própria. “Kkkkkk. Besta”, respondeu.

Até a publicação desta nota, a postagem de Lexa já acumulava mais de 280 mil curtidas. Ela tem mais de 20 milhões de seguidores.

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Juliette Freire foi clicada curtindo um passeio no shopping ao lado de um amigo e de Kaique Cerveny, apontado como seu novo affair. O trio estava deixando um restaurante no último sábado, dia 23, quando foi visto pelo fotógrafo.

Sem intimidação, Juliette posou tranquila para os cliques e até fez pose. Em entrevista para o Mais Você, recentemente, a ex-BBB não negou o affair, mas afirmou estar solteira.

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"O problema de ficar famoso é que você começa uma paquera e todo mundo assume por você. Sabe o que fiz? Quando fico com uma pessoa, parei de esconder. Ainda está no estágio probatório, acho necessário, senão você não conhece a pessoa direito".

Esperta ela, né?

Com a morte de Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, neste sábado (16), subiu para 11 o número de crianças mortas a tiros só este ano no Estado do Rio de Janeiro, a maioria por bala perdida, de acordo com a ONG Rio de Paz, que acompanha os casos de crianças mortas por armas de fogo, em operações policiais, nas favelas do Rio desde 2007. Esse número já é quase o triplo do ano passado, quando foram registrados quatro casos, segundo o levantamento.

Heloísa havia sido baleada no Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, na região de Seropédica, Baixada Fluminense, na noite de quinta-feira, 7, durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A criança estava dentro do carro da família quando foi atingida pelo tiro. Um dos disparos atingiu a coluna e a cabeça da criança. Heloísa ficou internada por quase 10 dias, mas não resistiu.

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Segundo parentes da vítima, agentes da PRF abriram fogo contra o veículo da família, atingindo Heloísa na cabeça e na coluna. Além dela, estavam no carro o pai, a mãe, a irmã de 8 anos e uma tia.

O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria do Rio de Janeiro, pediu a prisão preventiva dos três agentes da PRF envolvidos na morte. Conforme o MPF, o pedido de prisão foi feito nos autos da investigação criminal aberta para apurar a ação da PRF durante a abordagem. A Justiça Federal ainda não se manifestou sobre o pedido de prisão formulado pelo MPF.

Em 2023, o Instituto Fogo Cruzado registrou 19 crianças baleadas na Região Metropolitana do Rio - 8 morreram. Desde 2007, a ONG Rio de Paz registra 102 vítimas, de 0 a 14 anos, grande parte delas negras e pobres.

Para o fundador da ONG Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, vários fatores contribuem para a morte de meninos e meninas em tiroteio.

"O despreparo do policial, a falta de supervisão, a impunidade. Raramente esses policiais são punidos, a cultura policial brasileira, e o estímulo dado pela própria sociedade, que celebra a guerra e ignora o drama das famílias das vítimas", diz.

Em nota, a PRF informou que se solidariza com a família de Heloísa e que sua Comissão de Direitos Humanos está acompanhando a família para acolhimento e apoio psicológico. A corporação também abriu investigação sobre o caso.

Na semana passada, a PRF informou ter aberto procedimento para investigar o caso. Além disso, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nas redes sociais que mandou acelerar a revisão de protocolos da PRF.

O Estadão entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil e também da Polícia Militar do Rio para comentar os dados e aguarda retorno.

O prefeito da cidade de Barra do Piraí (RJ), Mario Reis Esteves (PROS), declarou, na última quinta-feira (14), durante a inauguração de uma estrada, que uma solução para controle populacional seria realizar castração nas mulheres. A fala foi gravada e publicada nas redes sociais na sexta-feira (15), levantando revolta da população. 

Na sua fala, ele comenta sobre a quantidade de crianças no município. “A gente precisa começar 2024 com essas crianças, porque o que não falta em Barra do Piraí é criança. Cadê o Dione [secretário de Saúde]? Tem que começar a castrar essas meninas, controle essa população, no máximo dois. Tem que aprovar essa lei lá na Câmara, no máximo dois, porque haja creche para ser construído (sic) nos próximos anos”, declarou, na frente de outras autoridades presentes, que chegaram a rir da fala. 

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Por meio de nota, o prefeito explicou que “jamais teve a intenção de promover qualquer tipo de prática danosa ou preconceituosa às mulheres”, citou a implementação de programas de saúde do homem e da mulher por parte da prefeitura, e que a fala foi feita em “um momento de descontração” na ocasião. 

Leia a nota na íntegra abaixo: 

"O prefeito de Barra do Piraí, Mario Esteves, entende que a laqueadura seja um dos procedimentos para o incremento do planejamento familiar, assim como a vasectomia. Jamais teve a intenção de promover qualquer tipo de prática danosa ou preconceituosa às mulheres. Prova disso, são os investimentos que a prefeitura tem aplicado no Hospital Maria de Nazaré - a Pérola do Vale - e nos programas Saúde da Mulher e Saúde do Homem, onde o planejamento familiar é discutido. Foi um momento de descontração na inauguração de uma importante via de escoamento de produção e de desenvolvimento na cidade, tema central do evento e que é o principal destaque. Qualquer ilação com esse assunto mostra desconhecimento político, uma vez que castrar é esterilizar. A utilização da linguagem vai muito mais para quem quer difundir a confusão na mente do outro, quando deveria explicar".

Agentes da Polícia Federal (PF) resgataram um filhote de onça-parda na comunidade Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, presa em cativeiro numa casa no alto do morro. Após a realização de trabalho de inteligência em conjunto com a Força Especial de Controle de Divisas - Operação Foco -, além da participação da Polícia Militar e da colaboração dos próprios moradores, foi possível rastrear o local em que o animal estava sendo mantido ilegalmente e resgatá-lo.

A onça foi encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Seropédica, na Baixada Fluminense, para a realização de exames e reabilitação, com o objetivo de reinserir o animal na natureza.

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De acordo com a PF, os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico de animais qualificado - visto que a onça-parda está ameaçada de extinção -, com pena de até três anos; maus-tratos aos animais, com pena de até um ano de reclusão; e receptação qualificada, com pena de três a oito anos.

As investigações seguem com a finalidade de identificar os responsáveis e verificar a origem do animal.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quarta-feira (13), uma operação contra agentes da prefeitura da capital fluminense investigados por extorquir prestadores de serviço privado que atuam na orla da Barra da Tijuca.

O principal alvo da operação é um servidor da Secretaria de Fazenda da prefeitura, lotado na Coordenadoria de Controle Urbano (CCU). Ele exigia de professores 10% das mensalidades dos alunos para que fosse autorizada a prática de beach tennis, vôlei de praia, treinamento funcional e outras atividades.

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Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, endereços vinculados ao acusado. A Justiça também determinou o afastamento do servidor das funções fiscalizatórias. A investigação começou há um ano, após denúncia da própria Prefeitura do Rio de Janeiro.

“Dono de tudo”

Os agentes também constataram que o acusado solicitava, inclusive, a prestação de contas de lista de presença dos participantes, alegando que todo o espaço público da praia da Barra da Tijuca era de sua supervisão e responsabilidade.

Durante as buscas, nesta quarta-feira, foram apreendidos telefones, documentos e eletrônicos na residência do alvo. As equipes também estão realizando diligências na sede da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, para obter outros elementos e provas dos crimes. As investigações continuam para apurar o possível envolvimento de outros servidores na prática da extorsão e identificação das vítimas. A ação ainda está em andamento.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, recuou em seu compromisso de não deter o presidente da Rússia, Vladimir Putin, caso ele decida participar na próxima reunião de cúpula do G20 no Rio de Janeiro e afirmou que a decisão corresponde à Justiça.

"Não sei se a Justiça brasileira vai prender, isso quem decide é a Justiça. Não é o governo", declarou em uma entrevista coletiva um dia após a conclusão do encontro de cúpula do G20 em Nova Délhi.

Durante o fim de semana, em uma entrevista para um canal de televisão indiano, Lula afirmou que Putin não seria detido no Brasil, apesar de um mandado de prisão internacional emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), que o acusa de crimes de guerra.

A acusação é baseada na suposta deportação de crianças ucranianos durante a invasão russa à Ucrânia.

Lula questionou a participação do Brasil no TPI, quando outros grandes países não são signatários do Estatuto de Roma, que criou o organismo.

"Eu quero muito estudar a questão do Tribunal Penal. Estados Unidos não é signatário, a Rússia não é signatária. Então, eu quero saber por que o Brasil é signatário de um tribunal que os Estados Unidos não aceitam?", questionou.

O presidente brasileiro disse ainda que "os países emergentes são signatários de coisas que prejudicam eles mesmos" e prometeu estudar a questão.

"Não estou dizendo que vou sair de um tribunal. Eu só quero saber por que Estados Unidos não é signatário, por que a Índia não é signatária, por que a China e a Rússia não são signatárias e por que o Brasil é signatário", declarou.

Durante a entrevista, Lula afirmou esperar que, no momento da reunião de cúpula do G20 em novembro de 2024, a guerra na Ucrânia já tenha terminado.

Questionado sobre a ausência de Putin e do presidente chinês, Xi Jinping, no encontro de Nova Délhi, Lula limitou-se a informar que os dois "serão convidados e espero que participem" na cúpula de 2024, marcada para o Rio de Janeiro.

"Estou trabalhando para que, quando o G20 for realizado no Brasil, a guerra tenha acabado, que o povo ucraniano tenha voltado para casa, que a reconstrução tenha começado, que a produção de alimentos tenha retornado ao normal. Isso é o que desejo", disse.

Lula antecipou a intenção de organizar vários eventos em diversas cidades brasileiras para ter uma reunião com participação dos cidadãos, não apenas dos governantes.

"Queremos mostrar um G20 mais participativo e democrático", disse. "Temos um ano e dois meses pela frente".

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