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A Prefeitura do Rio de Janeiro prevê, no seu plano gradual de flexibilização das restrições na cidade impostas para combater a Covid-19, a permissão para jogos com público. A liberação é de 50% do total dos estádios.

O plano é dividido em três etapas que ocorrerão entre os dias 2 de setembro e 15 de novembro. A primeira delas, além da volta do público aos estádios, ainda prevê reabertura de boates. Porém, só será colocada em prática se 77% dos cariocas tiverem tomado a primeira dose e 45% a segunda. Além do quê, as pessoas só poderão ir a esses eventos se tiverem completado o ciclo vacinal. 

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Já na segunda etapa, a previsão é ter 100% do público em shows, jogos e boates, seguindo os mesmos critérios anteriores. Na terceira etapa, a obrigação de máscaras apenas nos transportes públicos e o fim da cobrança do distanciamento social.

"Se houver necessidade, se o secretário de Saúde chegar para mim um dia e falar que não dá porque aumentou ou chegou uma nova variante, imediatamente a gente interrompe qualquer processo de abertura e pode impor novas medidas restritivas", garantiu o prefeito Eduardo Paes em pronunciamento. 

 

A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou que reforçará a segurança nas principais vias de acesso da cidade após a série de ataques que causaram o caos durante a tarde desta terça-feira (2).

Segundo as autoridades cariocas, a violência desencadeada por criminosos ontem foi causada por uma megaoperação da PM para encerrar com uma guerra entre traficantes na Cidade Alta, que fica na comunidade de Cordovil na zona norte do Rio de Janeiro.

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Desde a madrugada, os policiais - incluindo uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) - invadiram o morro para tentar acabar com as facções e moradores relataram que houve um intenso tiroteio. Ao todo, na operação, duas pessoas morreram, 45 criminosos foram presos e 32 fuzis foram apreendidos - além de uma série de granadas.

Por conta disso, os grupos organizaram uma represália, que terminou com nove ônibus incendiados em algumas das principais estradas do Rio de Janeiro, especialmente, na Avenida Brasil. A situação caótica deixou milhares de crianças sem aulas, o trânsito muito complicado e espalhou medo entre os moradores - acuados entre a polícia e os traficantes.

Quando a situação estava, aparentemente, se normalizando bandidos atearam fogo em um caminhão. Assim que o fogo foi apagado, dezenas de moradores - incluindo crianças - saquearam a carga do veículo e só pararam após mais de 20 viaturas da polícia chegarem ao local.

Por conta da situação, o governador do Rio de Janeiro, Fernando Pezão, vai pedir que o governo federal envie tropas da Força de Segurança Nacional, mais uma vez, para a capital fluminense.

Mergulhado em uma profunda crise política, social e econômica, o Rio de Janeiro voltou a ter os níveis de violência de 10 anos atrás, antes da política de implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Um grupo de 20 bombeiros do Grupamento de Busca e Salvamento do Estado do Rio de Janeiro embarcou na manhã desta quarta-feira (25) em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), na Base Aérea do Galeão, com destino ao Espírito Santo. Os militares são especialistas em salvamento em desastres e vão dar apoio às ocorrências causas pelo temporal no estado. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Civil, outro grupo segue por terra. A ajuda vai permanecer no Espírito Santo por tempo indeterminado.

Na região norte-noroeste fluminense, o Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) permanece em estado de alerta máximo para os rios Pomba, em Santo Antônio de Pádua, Itabapoana, em Bom Jesus de Itabapoana, e Muriaé, em Laje do Muriaé e Itaperuna.

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Nas cidades de Itaperuna e Cardoso Moreira, o Rio Muriaé passou de estado de atenção, ontem (24), para estado de alerta hoje – mesma situação do Rio Paraíba do Sul em Campo de Goytacazes. O Rio Carangola permanece em estado de atenção nas cidades de Porciúncula e Natividade. Segundo o sistema do Inea, todos os rios da região serrana e da Baixada Fluminense saíram nesta quarta-feira do estado de atenção.

Uma criança de dois anos foi atingida na cabeça, aparentemente por uma bala perdida, no Morro da Chácara, em Niterói (RJ), na noite dessa terça-feira (24). Breno Freire foi baleado quando chegava à comunidade com a família para passar a noite de Natal. O menino está internado no CTI pediátrico do Hospital das Clínicas de Niterói em estado grave.

Breno sofreu uma lesão no crânio e passou por um procedimento de drenagem ao chegar no hospital. Não foi feita nem está programada uma cirurgia. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a bala não ficou alojada na cabeça. A criança está em observação, respira espontaneamente e está lúcida. Não há previsão de alta.

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A Jornada Mundial da Juventude será realizada na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 23 e 28 de junho, mas muitos jovens resolveram fazer algumas paradas no Recife. Conforme dados de uma pesquisa promovida pelo buscador de viagens Mundi, a capital pernambucana contabiliza 8,6% das buscas dos turistas, ficando apenas atrás de Salvador.

Pelo menos 25 jovens estrangeiros escolheram Recife para iniciar sua viagem, antes de seguirem para a Cidade Maravilhosa. Eles são da França, Bélgica e Chile e ficam na cidade até o próximo sábado (20).

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No Recife, os religiosos podem visitar diversos roteiros de fé. Dentre eles estão o Convento de São Felix de Cantalice, a Capela de Nossa Senhora das Graças e o Morro da Conceição, onde fica localizado o Santuário de Nossa Senhora da Conceição. 

 

O governo do Rio de Janeiro vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que derrube integralmente a lei que determina a redistribuição dos royalties do petróleo. A minuta da ação preparada pelo advogado constitucionalista e procurador do Estado Luís Roberto Barroso - e aprovada pelo governador Sérgio Cabral - defende a inconstitucionalidade da lei aprovada pelo Congresso não apenas para os contratos que em vigor, mas também para os contratos futuros.

A assessoria de imprensa do governo do Estado informou que a minuta de Barroso "foi feita de acordo com os objetivos e com o que pensa o governador, dentro da lei!". A minuta da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) foi entregue na sexta-feira para análise ao governador do Rio, Sérgio Cabral, e à procuradora geral do Estado, Lúcia Léa Guimarães Tavares.

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De acordo com Barroso, a tese que será levada à Suprema Corte argumenta que a lei aprovada pelo Congresso modifica a destinação dada pela Constituição Federal de 1988 aos royalties. O parágrafo primeiro do artigo 21 garante uma compensação financeira aos Estados em que ocorre a exploração, seja em terra ou na plataforma continental confrontante (mar). "A atividade de exploração de petróleo traz impactos ambientais, sociais e econômicos e a Constituição prevê uma compensação. A Lei12734/12 dá aos royalties uma destinação distinta, utilizando-os como instrumento de redistribuição de renda para os estados não produtores", explica Barrosos.

O segundo argumento endereçado ao STF diz respeito à violação do pacto federativo. O jurista afirma que a constituição estabeleceu um acordo para compensar os Estados não produtores ao prever que o ICMS - principal imposto recolhido pelos Estados - no caso do petróleo seria cobrado no destino e não na origem (onde é produzido). Detentor de cerca de 80% da produção de petróleo nacional, o Rio teria aberto mão dos ganhos tributários em troca dos royalties.

"Há um acordo na partilha de ICMS e royalties. Retirar uma parcela significativa dos royalties (de Estados produtores) sem restituir o ICMS viola a constituição", diz o procurador. Barroso afirma, porém, que a Adin não discute o ICMS porque, a seu ver, a matéria não poderia ser alterada pelo Supremo, mas só por meio de Emenda Constitucional, como os royalties.

O governo do Rio pedirá que o STF suspenda por medida cautelar os efeitos da lei que redistribui os royalties até o julgamento de mérito das ações de inconstitucionalidade. Barroso acredita que a decisão deva levar no máximo três semanas a partir do envio da Adin aos ministros do Supremo. Os governadores dos Estados prejudicados pela lei dos royalties - Rio, Espírito Santo e São Paulo - aguardam a publicação das novas regras em Diário Oficial para protocolar as ações.

Caso o STF não acolha as teses acima, a procuradoria geral do Estado pede que a Corte determine que a nova lei não se aplica aos royalties derivados de contratos já em vigor. Segundo Barroso, a mudança de regra viola a segurança jurídica e o ato jurídico perfeito. Mesmo que o Estado do Rio não seja parte envolvida nos contratos de concessão, a mudança afeta sua capacidade de pagamento do refinanciamento de sua dívida com a União, vinculada em grande parte ao recebimento de royalties. "Não é legítimo que a União, em lugar de usar seus próprios recursos para compensar os Estados, exproprie os royalties dos Estados produtores", argumenta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Autores: MARIANA DURÃO /RIO

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