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Aluno da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), Felipe Duarte de Oliveira, de 23 anos, provocou um acidente com oito feridos ao dirigir na contramão na manhã deste domingo, 29, na Via Dutra, em Resende (Rio de Janeiro). Ele é cadete no 3.º ano do curso de Cavalaria.

A assessoria de Comunicação da Academia Militar afirmou em nota que vai colaborar com as investigações.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O corpo de uma menina, de 9 anos, foi encontrado a 100 metros da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, zona sul do Rio, na manhã deste domingo, 29. Rebeca Miranda Carvalho dos Santos desapareceu na noite de sábado, 28, quando participava de uma festa na favela. Seu corpo foi encontrado às 6 horas de domingo com sinais de estrangulamento e estupro - a menina estava com a roupa íntima abaixada.

Rebeca participava de uma festa num beco e brincava com outras crianças em frente ao local do evento. Às 21h30, ela levou um pedaço de bolo para sua mãe, Maria Miranda de Mesquita, de 43 anos, e voltou para pegar o brinde-surpresa que era distribuído. Depois disso, não foi mais vista. Meia hora mais tarde, quando Maria foi procurar pela filha, já não a encontrou.

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Vizinhos e amigos da mãe e da menina começaram a procurar pela criança na favela. No fim da madrugada, foram à 15.ª Delegacia de Polícia (Gávea) registrar o desaparecimento. Por volta das 6 horas, retomaram as buscas e o corpo de Rebeca foi localizado em um barranco, coberto por telhas, por uma vizinha. Uma testemunha contou à polícia que a criança foi abordada por um homem pardo, com idade entre 20 e 30 anos. A menina teria tentado se esquivar, sem sucesso.

O crime provocou revolta na Rocinha. Nas redes sociais, líderes comunitários e moradores comentaram o assassinato e postaram críticas à UPP. "O que me revolta é que UPP implantada para nós seria sinal de segurança, de uma nova vida de paz dentro da favela. Aí eles vêm e deixam pior do que já estava, matam moradores, levam para presídios quem estava na rua sem identidade, retiram pessoas de dentro de casa, humilham perante a família simplesmente pra mostrar que eles que são os mandatários", escreveu um jovem, fiscal de papelaria.

Na inauguração da Cidade da Polícia, o governador Sérgio Cabral lamentou a morte da menina: "Qualquer caso nos dói muito, ainda são muitos desafios. Sabemos que estamos enfrentando o tráfico de drogas e a milícia. A gente não tinha a ilusão de que a recuperação dessas comunidades seria fácil", afirmou.

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.

Com três anos de atraso em relação ao cronograma original, foi inaugurada neste domingo, 29, a Cidade da Polícia, no bairro do Jacaré, zona norte do Rio de Janeiro, moderno complexo que vai abrigar 14 delegacias especializadas e 3 mil agentes da Polícia Civil fluminense.

O projeto, orçado em R$ 170 milhões, foi erguido no terreno doado em 2009 ao governo do Estado por uma fábrica de cigarros. A área é considerada estratégica, por ficar próxima de vias expressas e das favelas de Manguinhos e do Jacarezinho - duas das mais violentas da cidade no passado, mas que atualmente possuem Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

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O espaço possui nove blocos. A área de treinamento dos policiais terá favela cenográfica, estande e casa de tiros. O estande foi projetado pela mesma empresa que construiu o utilizado por agentes do FBI, a Polícia Federal americana. Na casa de tiros, os agentes poderão treinar com armas letais. O ambiente conta com revestimentos nas paredes que absorvem os disparos. E a favela cenográfica possui barracos, lajes e becos, projetada para simular esconderijos e confrontos com traficantes de drogas.

"Temos hoje o melhor centro de treinamento de policiais da América Latina. Este prédio era sinônimo do momento de decadência econômica que o Rio de Janeiro passava no início do meu governo. A Souza Cruz encerrou as atividades aqui e o seu então presidente me procurou, oferecendo o terreno ao Estado. Sabíamos que essa região estava decadente por causa da violência, com várias empresas saindo daqui, mas que poderia voltar a ser uma área nobre com investimentos em infraestrutura e segurança", afirmou, em tom de campanha, o governador Sérgio Cabral (PMDB) ao discursar para uma plateia formada por centenas de policiais civis e autoridades.

Além dele, discursaram com elogios à atual administração o vice-governador Luiz Fernando Pezão, pré-candidato do PMDB à sucessão de Cabral, o secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, a chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, e o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB).

A Cidade da Polícia possui nove blocos. As delegacias especializadas ficarão concentradas no maior dos prédios, de cerca de 9 mil metros quadrados. O projeto contempla ainda área de convivência com lanchonetes e restaurante, auditório, estacionamento e heliponto suspenso.

A mudança das delegacias especializadas para a Cidade da Polícia será feita de forma gradativa. Atualmente a maioria delas funciona num prédio alugado no bairro do Andaraí, zona norte da cidade.

O novo complexo deverá estar em pleno funcionamento em novembro. Atualmente já foram transferidos o Esquadrão Anti-Bombas, a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da Polícia Civil fluminense.

Também funcionarão na Cidade da Polícia a Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (Polinter), Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), Delegacia de Defraudações (DDEF), Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Delegacia do Consumidor (Decon), Delegacia Fazendária (Delfaz), Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE), Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), e Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC).

Policiais militares desocuparam à força, no fim da noite de sábado (28), a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, cujo plenário estava ocupado por professores em greve desde a semana passada, em protesto contra o plano de cargos e salários proposto pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), que o Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino (Sepe) considera que não atende às reivindicações da categoria.

Depois de mais de duas horas de negociação, os PMs entraram no Palácio Pedro Ernesto, sede do Legislativo municipal, e, usando bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta, desalojaram cerca de 150 ativistas.

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Segundo o coordenador-geral do Sepe, Alex Trentino, duas pessoas foram presas e várias ficaram feridas. Do lado de fora, na Cinelândia, onde os policiais também investiram contra a multidão, cerca de 300 pessoas permaneciam protestando, por volta de meia-noite, em clima tenso.

"Eles não apresentaram ordem judicial", afirmou Trentino. "Mostraram um ofício do presidente da Câmara, Jorge Felippe, pedindo ao governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) a desocupação."

A movimentação final para a ação dos policiais começou por volta de 20 horas, contou Trentino, quando começaram a chegar policiais do Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar. Oficiais entraram na Casa e tentaram convencer os manifestantes a sair, mas eles se recusaram.

Inicialmente, segundo o sindicalista, as ações da Polícia eram conduzidas, em nome da PM, por um major identificado como Segala, mas, no meio das negociações, outro oficial, cujo nome não foi divulgado, assumiu o comando.

As ações foram simultâneas: os professores que ocupavam o plenário foram atacados por um grupo de policiais, enquanto outro dispersava, com violência, os manifestantes que estavam do lado de fora.

O movimento grevista, porém, continuará, de acordo com o coordenador-geral do Sepe. "Temos assembleia marcada para terça-feira, independente do que aconteceu aqui", disse ele.

Ofício

Mais cedo, a Mesa Diretora da Câmara dos Vereadores havia enviado um ofício à Polícia Militar pedindo a desocupação do plenário do Palácio Pedro Ernesto. Nota da assessoria de imprensa da Casa divulgada na tarde de sábado informou que a Justiça já havia expedido mandato de reintegração de posse em agosto, quando estudantes ocuparam o plenário da Casa. "Desta forma, a Câmara não necessita recorrer novamente à Justiça, pois possui autoexecutoriedade e poder de polícia para assegurar, como determina a Constituição Federal, seu livre funcionamento", diz o texto.

Sexta-feira

No fim da noite de sexta-feira, professores foram surpreendidos por grande aparato da Polícia Militar, que foi ao Palácio Pedro Ernesto para tentar retirá-los de lá. Os ocupantes, mais de 200 segundo representantes do Sepe, não aceitaram deixar o prédio. Eles alegaram que a liminar apresentada é de 20 de agosto e se refere a uma ocupação anterior, já encerrada - a de manifestantes que protestavam contra a composição CPI dos ônibus na Câmara. (Adriano Barcelos, Clarissa Thomé e Wilson Tosta)

Cerca de 50 professores da rede de ensino da Prefeitura do Rio continuam instalados no plenário da Câmara de Vereadores da cidade. A ocupação começou nesta quinta-feira (26), com o objetivo de evitar a votação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da categoria.

Nesta sexta-feira (27), foi promovida na frente da Câmara uma assembleia em que a categoria decidiu manter a greve, reiniciada no dia 20. A próxima reunião vai ocorrer na terça-feira, 1º, ao meio-dia, no mesmo local.

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O plano foi elaborado pela prefeitura sem que houvesse debate com categoria, dizem os professores instalados na Câmara. Eles reclamam de vários trechos, como aquele que permitiria a um professor ministrar aulas para disciplinas distintas, como matemática e geografia.

A votação do projeto poderia ter ocorrido na sessão de anteontem, que acabou encerrada devido à ocupação. O presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), marcou a votação para a próxima terça-feira. Os professores pretendem permanecer no plenário até lá.

Os professores que ocupam o plenário dormiram em cadeiras ou no chão. Eles recebem água e alimentos e estão autorizados a usar os banheiros. Nesta quinta, Jorge Felippe afirmou que não pretendia pedir reintegração de posse do imóvel. Hoje, porém, o grupo discutiu o que fazer se houver ordem judicial determinando a saída. A ideia é insistir na permanência, ao menos até terça-feira.

A intensidade e a direção do vento no Rio fizeram com que três pilotos de parapente enfrentassem dificuldades ao pousar, nesta sexta-feira (27). Eles sempre planejam descer na praia, mas acabaram pousando em outros lugares. Nenhum deles se feriu.

Um dos pilotos ficou preso nas pedras do costão da Avenida Niemeyer, em São Conrado (zona sul), e precisou ser resgatado pelos bombeiros. Outro piloto também caiu na mesma região, mas não precisou de resgate. Os bombeiros foram acionados por testemunhas da queda, mas, quando chegaram ao local o piloto já havia ido embora por conta própria.

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O terceiro piloto pousou em um matagal próximo ao túnel Zuzu Angel, que liga a Gávea a São Conrado. Ele não se feriu nem precisou de auxílio dos bombeiros.

O Festival Internacional de Cinema do Rio começou na quinta (26) com a tradicional noite de gala no Cine Odeon, no Centro. A festa de abertura apenas para convidados contou com a exibição de Amazônia Planeta Verde, uma produção franco-brasileira sobre a Amazônia, dirigidida por Thierry Ragobert. Durante o festival serão exibidos 350 filmes de mais de 60 países até o dia 10 de outubro. A partir desta sexta (27) começam as exibições abertas ao público.

Os 350 filmes são divididos nas mostras Panorama, Expectativa 2013, Première Brasil, Première Latina, Midnight, Midnight Terror e Midnight Música, Gay, Fronteiras, Dox, Filme Doc, Geração, Itinerários únicos e Meio Ambiente, além de três inéditas: Tec, Expectativa Vanguarda e Panorama Grandes Documentaristas. O festival fará uma retrospectiva especial ao diretor americano Paul Schrader, que estará no Rio para ser premiado pelo conjunto de sua obra. Por conta das celebrações do Ano da Alemanha no Brasil, o país será homenageado com as mostras Foco Alemanha e Escola de Berlim.

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No festival, o público poderá votar no melhor nacional, da Première Brasil, participar de debates e de sessões especiais com a presença de personalidades do cinema mundial. Também vai poder conferir os filmes mais esperados — como Blue Jasmine, de Woody Allen, com Cate Blanchett e Alec Baldwin; e Terra Prometida, de Gus Van Sant, estrelado por Matt Damon, que também assina o roteiro.

Outros destaques da programação são Spring Breakers: Garotas Perigosas, de Harmony Korine; Pussy Riot - A prece punk, de Mike Lerner e Maxim Pozdorovkin; Gravidade (Gravity), de Alfonso Cuarón; Diana, de Oliver Hirschbiegel; A Filha de Ninguém, de Hong Sang-soo; As Ondas do Rádio (a Oeste), de Lionel Baier; Nossa querida Freda - A secretária dos Beatles, de Ryan White; A Dança da Realidade, de Alejandro Jodorowsky; Jeune & Jolie, de François Ozon; A grande beleza (La Grande Bellezza), de Paolo Sorrentino e outros.

Serra Pelada, novo trabalho de Heitor Dhalia encerra o festival. O longa leva às telas uma viagem para a maior mina a céu aberto dos tempos modernos. O elenco tem Wagner Moura (também coprodutor), Juliano Cazarré, Julio Andrade, Matheus Nachtergaele e Sophie Charlotte.

Confira a programação completa do Festival Internacional de Cinema do Rio aqui.

Cerca de 50 professores invadiram plenário da Câmara de Vereadores do Rio, por volta das 14h30 desta quinta-feira (26) para protestar contra o Plano de Cargos e Salários da categoria que seria votado na Casa.

Após a invasão, o presidente da casa, Jorge Felippe (PMDB), decretou o fim da sessão e marcou a votação para terça-feira (1º). Logo depois disso, os professores decidiram que vão ocupar a Câmara até terem suas reivindicações atendidas pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB). Eles também pedem reunião com Felippe, que foi embora sem recebê-los.

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Quando houve a invasão, já havia professores nas galerias. Eles entraram pela manhã, com senhas, e tentavam convencer vereadores a não votarem o plano de cargos e salários, que, segundo os professores, só beneficia 10% da categoria. A segurança da Câmara impediu a entrada de novos manifestantes nas galerias, então um grupo forçou a passagem e pulou a Tribuna de Imprensa, tomando o plenário. Na lateral da Câmara, mais de 500 professores gritam palavras de ordem contra o plano.

Policiais militares fizeram um corredor para controlar quem entra e quem sai da casa. O vereador Jefferson Moura (PSOL) confirmou que entrou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Rio, pedindo o cancelamento da votação. Ele alega que a reunião de quatro comissões, que deu parecer favorável ao plano, não ocorreu. Após a invasão, somente os vereadores de oposição permaneceram no plenário.

Pelo menos seis mascarados - um deles vestido com a fantasia do super-herói Batman - foram presos nesta quarta-feira, 25, à noite em protesto no centro do Rio. A Polícia Militar (PM) prendeu os manifestantes porque eles se recusaram a tirar as máscaras. O uso de máscaras em protestos é vetado por projeto de lei aprovado no último dia 10 pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

O protesto começou em frente ao edifício do Ministério Público do Estado do Rio, na avenida Marechal Câmara. Cerca de 150 manifestantes exigiam que a Procuradoria entre com recurso no Tribunal de Justiça contra a proibição das máscaras, que consideram inconstitucional.

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Após conversarem com promotores, os manifestantes seguiram em passeata até o Palácio Tiradentes, sede da Alerj. A avenida Presidente Antônio Carlos, principal acesso ao palácio, foi interditada. Exemplares da Constituição chegaram a ser queimados durante o protesto.

Entre os presentes à manifestação, havia mascarados supostamente vinculados ao grupo Black Blocs, apontado como responsável por parte dos atos violentos acontecidos durante protestos no Rio nos últimos três meses. Além de recusaram-se a descobrir os rostos, eles ainda distribuíram máscaras aos demais participantes do protesto. "Cabral, vai ter que prender todo mundo", gritavam em coro.

O primeiro preso foi o Batman, que na 17ª Delegacia de Polícia (DP) identificou-se como Eron Melo. Ele é habitual frequentador das manifestações, sempre com as vestes do Homem Morcego. Ao ser detido por policiais, ele disse que se fantasia em protesto contra a corrupção no País.

O Ministério Público e a Justiça do Rio vão oficiar nesta quarta-feira, 25, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) determinando a proibição do acampamento de crianças e adolescentes no entorno da Praça da Apoteose, no Centro do Rio de Janeiro. Na calçada do Sambódromo, menores aguardam o show do cantor Justin Bieber, marcado para o dia 3 de novembro. A medida foi decidida em reunião realizada na tarde de ontem.

O MP-RJ também vai expedir recomendação ao Conselho Tutelar para que sejam identificados os responsáveis legais das crianças e adolescentes que estão acampados. Além disso, outro ofício será enviado à organização do evento para que não haja o incentivo à permanência dos fãs menores de 18 anos no local, pois não há garantia de acesso preferencial ou local privilegiado para assistir ao show.

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O MP constatou que o acampamento viola os direitos da criança e do adolescente. Os menores estão dormindo ao relento, em precárias acomodações, e estão faltando às aulas e provas. Também não há estrutura adequada para alimentação e higiene pessoal.

Uma quadrilha realizou um arrastão na tarde desta terça-feira, 24, no restaurante CT Trattorie, que pertence ao chef francês Claude Troisgros. O restaurante fica na Lagoa, bairro nobre da zona sul do Rio.Os ladrões entraram no estabelecimento por volta das 16 horas, quando havia seis clientes nas mesas. Armados com pistolas, eles renderam clientes e funcionários, recolhendo pertences de todos.

A ação durou poucos minutos. A quantidade de assaltantes não havia sido divulgada pela Polícia Civil até a conclusão desta edição. O prejuízo do restaurante e dos clientes não havia sido calculado até o início da noite.

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Esse foi o segundo assalto ao CT Trattorie em menos de um mês. O primeiro ocorreu no dia 30 de agosto, mas durante a madrugada, quando ladrões renderam lixeiros que recolhiam detritos do estabelecimento. Na ocasião, não havia clientes na casa.

O CT Trattorie anunciou que está providenciando a contratação de seguranças particulares. Segundo a assessoria de imprensa do restaurante, outros estabelecimentos da mesma região também foram vítimas de assaltos recentemente.

Inaugurado em abril de 2012, o restaurante especializado em comida italiana é um projeto de Claude Troisgros - um dos chefs mais famosos que atuam no Brasil - com seus filhos Carolina e Thomas.

Um casal e uma de suas filhas foram mortos dentro do apartamento em que moravam na rua Paissandu (Flamengo, zona sul do Rio), por volta das 10 horas desta terça-feira, 24. Os corpos do diagramador Leonardo Drummond Watt da Silva, de 58 anos, da mulher, Suzete de Souza Watt, de 66 anos, e da filha Bárbara de Souza Watt, de 27, tinham marcas de perfurações no peito. Ao lado do corpo de Drumond havia uma faca, segundo a polícia.

De acordo com o delegado Clemente Braune, por volta das 9 horas desta terça outra filha do casal, Michele, leu um e-mail enviado pelo pai às 4h30. Ele teria relatado problemas financeiros e cogitava se matar. Na mensagem, Watt da Silva teria orientado a filha sobre quais providências deveria tomar quanto aos bens da família caso ele morresse.

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Ainda segundo a polícia, Michele telefonou para os pais, mas ninguém atendeu à chamada. Ao chegar no apartamento, não conseguiu entrar porque a porta estava trancada por dentro. Segundo a Polícia Civil, ela acionou o porteiro e bombeiros, que arrombaram a porta e encontraram os corpos.

Bárbara, que era portadora de necessidades especiais, e Suzete estavam em camas. Watt da Silva, no chão da sala. Não havia sinais de arrombamento nem foi constatada a falta de objetos.

A Divisão de Homicídios aguarda exames periciais, mas acredita que ele matou a mulher e a filha e depois cometeu suicídio. O diagramador trabalhava no jornal "O Globo", que divulgou nota lamentando a tragédia. O texto afirma que ele "era um profissional exemplar, participativo e companheiro". Michele prestou depoimento à tarde.

A família morava no local havia sete meses. Vizinhos contaram que, embora eventualmente conversassem com eles, nenhum morador conhecia bem a família.

Segundo a polícia, no último domingo, 22, o casal e a filha almoçaram em um restaurante na rua Senador Vergueiro (Flamengo). Teria havido uma discussão entre eles. A polícia não sabe o motivo nem quem a teria iniciado. Após essa suposta desavença, o diagramador teria se levantado e ido embora sozinho, deixando a mulher e a filha na mesa.

 

Depois da visita ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, onde funcionou o DOI-Codi durante a ditadura militar, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) acusou o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) de ter lhe dado socos durante a confusão ocorrida na entrada do quartel. Já o pepista alegou que houve apenas "uma troca de elogios seguida de empurra-empurra".

Rodrigues disse que vai solicitar imagens da agressão feitas pela imprensa e avaliar se cabe uma representação ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Bolsonaro. O tumulto ocorreu por volta das 10h30, quando os parlamentares federais e representantes das comissões da Verdade nacional e estadual chegaram ao local.

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"A única intenção dele (Bolsonaro) era tumultuar a impedir a nossa visita. Eu e o senador (João) Capiberibe colocamos o braço no portão do quartel, para tentar impedi-lo de entrar. E ele me deu alguns socos por baixo, que pegaram na minha barriga. Bolsonaro faz parte de um Brasil que vamos virar a página. E não se pode virar uma página que não foi lida. Aqui, com essa visita, começamos a verdadeira reconciliação nacional", afirmou Rodrigues.

Bolsonaro, por sua vez, negou que tenha agredido os senadores.

"Não dei soco em ninguém. O senador Capiberibe colocou a mão no portão para eu não entrar. Randolfe (Rodrigues) se meteu no meio e me chamou de vagabundo. Houve, então, uma troca de elogios e empurrões. Só isso. Mas mesmo assim eles não conseguiram me impedir de entrar no quartel. Essa é a democracia deles: de uma opinião só", rebateu o deputado.

Uma saia-justa marcou o início da visita de parlamentares federais e representantes de setores da Comissão da Verdade ao I Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio, onde funcionou o DOI-Codi durante a ditadura militar. No portão de entrada, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) trocou empurrões com os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e com João Capiberibe (PSB-AP).

Aos gritos de "você não tem moral de me impedir de entrar", Bolsonaro acusou Capiberibe de cercear sua visita ao quartel. Rodrigues colocou-se no meio dos dois para apaziguar os ânimos e os três acabaram trocando empurrões. A confusão foi contornada quando os militares do Exército permitiram a entrada de todos no quartel, inclusive Bolsonaro.

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O deputado do PP foi vaiado por cerca de 30 manifestantes ligados ao grupo Tortura Nunca Mais-RJ e a movimentos de esquerda e gritavam "Fora Bolsonaro". A comitiva entrou no batalhão por volta das 10h30, trinta minutos após o previsto.

Além de Bolsonaro, Capiberibe e Rodrigues, também entraram a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) e quatro integrantes da Comissão Estadual da Verdade: Wadih Damous e Marcelo Cerqueira (representando a comissão nacional) e Álvaro Caldas e Nadine Borges (representando a comissão estadual).

Antes da visita, Wadih Damous considerou a presença de Bolsonaro uma provocação. "Ele é um ser estranho a esta comitiva". Bolsonaro respondeu: "Eles não aceitam o contraditório. A única opinião certa é a deles".

Alguns dos manifestantes que ocuparam na madrugada deste domingo (22), as varandas do Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, em Laranjeiras, na zona sul do Rio, também arrombaram e ocuparam o salão nobre do imóvel, segundo nota divulgada nesta tarde pelo governo do Estado do Rio.

"O governo do Estado do Rio de Janeiro repudia a ação de um grupo de aproximadamente 60 pessoas, que ocupou as escadarias e a entrada principal do Palácio Guanabara, tendo alguns deles (cerca de 15) arrombado e invadido o Salão Nobre do palácio, sede do Governo, no início da madrugada deste domingo (22/09). O grupo chegou até a entrada do palácio pouco depois de meia-noite. Eles ocuparam a escadaria da entrada principal do Palácio Guanabara e forçaram a entrada no prédio; conseguiram arrombar uma das portas e acessaram o Salão Nobre. Acionados, policiais do 2º BPM (Botafogo) e do Batalhão de Choque foram para o palácio. Os invasores, após uma permanência de cerca de 15 minutos no local, se retiraram. Não houve danos ao interior do Salão Nobre", afirma a nota.

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Segundo o governo do Estado, o caso foi registrado na 9ª DP (Catete) e uma perícia foi realizada no palácio.

O Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, foi palco de um protesto em ritmo de carnaval no início da madruga de domingo (22). Após participarem do Grande Baile de Máscaras, na Praça São Salvador, no bairro de Laranjeiras, onde fica o palácio, um grupo de cerca de 40 pessoas "invadiu" as varandas do local ao som de marchinhas.

O movimento pegou de surpresa os quatro policiais militares que vigiavam o Palácio Guanabara no momento. A informação é do perfil Coletivo Mariachi, que registrou o movimento em vídeo postado no YouTube. No vídeo, o coletivo faz referência à proibição do uso de máscaras em manifestações com a legenda "proibindo máscaras nas manifestações acabaram carnavalizando os protestos".

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Os foliões manifestantes gritavam palavras de ordem contra o governador do Rio, Sérgio Cabral e perguntavam "Cadê o Amarildo?", em referência ao ajudante de pedreiro desaparecido. Em clima de festa, o grupo de cerca de 40 pessoas pedia "Choque de Amor", em recado para o Batalhão de Choque da Polícia Militar e ensaiou até mesmo um abraço coletivo nos PMs presentes.

A manifestação ocorreu de forma pacífica, sem nenhuma depredação ou confronto com a polícia. Na saída do palácio, os manifestantes fecharam a rua Pinheiro Machado por alguns minutos e depois seguiram novamente para a praça São Salvador, onde se dispersaram. Apesar disso, houve reclamações de moradores do bairro da Zona Sul carioca, incomodados com o barulho até tarde da noite.

"Galera, na boa, vocês querem ou não o apoio dos moradores? Porque isso de não respeitar o horário do silêncio acaba sendo bem ruim pra conseguir isso. O combinado seria a música ir ate as 10. Ai galera começa a tocar e percorrer as ruas 1 da manhã, os vizinhos aqui ficaram furiosos! Acho que a gente tem que aplicar no próprio movimento os preceitos de respeito que reivindicamos", postou Larissa Bery na página do evento no Facebook.

"Ótima a falta de respeito de vocês...a música rolou até meia noite, vocês simplesmente esquecem que esta é uma área residencial e que existem idosos e crianças!", disse Elizy Lima na rede social.

A última tentativa de invasão do Palácio Guanabara ocorreu no dia 13 de agosto por professores da rede estadual e Black Blocs.

O estudante Matheus Vieira Pita, de 14 anos, morreu na madrugada deste sábado (21) atingido na cabeça por uma bala perdida no morro da Pedreira, em Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele estava dentro de um carro, com a família, voltando de uma festa. Quando passava pela rua Afonso Terra, foi baleado.

Segundo a polícia, naquele momento houve um assalto a uma lanchonete situada na mesma rua, e os assaltantes teriam feito pelo menos dois disparos. O adolescente chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros, onde morreu por volta de 1h20. Ele deve ser enterrado hoje. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio.

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Cerca de 30 professores municipais ocuparam o 13º andar do Centro Administrativo São Sebastião, onde funciona o gabinete do prefeito Eduardo Paes (PMDB), na Cidade Nova, nesta sexta-feira (20), à tarde. Eles protestam contra o projeto de lei que cria o plano de cargos e carreiras da Secretaria Municipal de Educação e pretendiam ser recebidos pelo prefeito, mas a assessoria de Imprensa da prefeitura informou que Paes não estava no prédio administrativo. Ele despachava do Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul.

Por volta das 18 horas, um oficial da Polícia Militar subiu para negociar com os manifestantes, acompanhado de um grupo de Guardas Municipais. Ao fim do expediente, as luzes do prédio foram apagadas. Pelas redes sociais, manifestantes postavam que advogados voluntários foram impedidos de subir. Eles desocuparam o prédio, pacificamente, às 20h20.

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Os professores decidiram em assembleia retomar a greve, que havia sido interrompida no dia 10. Eles alegam que o projeto de lei do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, encaminhado pelo prefeito à Câmara de Vereadores, só beneficia 7% da categoria - aqueles que têm carga horária de 40 horas semanais. A maioria dos professores trabalha no regime de 16 horas ou 22 horas.

Depois da assembleia, a categoria saiu em passeata da Tijuca até a sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova. Lá, um grupo subiu até o gabinete do prefeito. A segurança foi reforçada pela Guarda Municipal. Na Candelária, no Centro, professores da rede estadual também se reuniram e caminharam até a Cinelândia. Os dois protestos provocaram longos engarrafamentos na região central da cidade, com reflexos na zona norte.

Um subtenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e dois criminosos morreram numa operação realizada em morros do Lins de Vasconcelos e de Jacarepaguá, nas zonas norte e oeste. Trezentos homens da Polícia Militar participaram da ação, em que foi localizado um acampamento do tráfico. Dois policiais também ficaram feridos e cinco pessoas foram presas. Um dos traficantes mortos havia sido condenado pela morte do jornalista Tim Lopes, e estava foragido desde fevereiro.

A operação ocorreu um dia depois da divulgação de uma fotografia em que aparecem 28 homens armados com quinze fuzis e outras armas. De acordo com a polícia, 60 traficantes, alguns deles com treinamento militar, se reuniram num acampamento na mata, no Morro da Covanca, entre os bairros do Lins e Jacarepaguá. Entre eles estariam foragidos da Penitenciária Vicente Piragibe, do Complexo Penitenciário de Gericinó.

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"Eles não estão fugindo, mas vivendo nessa área estratégica e dispostos a fazer dali um novo complexo. Vamos libertar os bairros desses criminosos. Essa ação não tem data nem hora para acabar", disse o major Ivan Blaz, relações públicas do Bope.

Durante a operação, os policiais se aproximaram desse acampamento. Houve troca de tiros e o subtenente Marco Antônio Gripp, de 47 anos, foi baleado. Ele estava na Polícia Militar havia 27 anos, 11 deles no Bope. Outros dois policiais da tropa de elite ficaram feridos. O nome deles não foi divulgado. Eles foram atendidos no Hospital Central da PM e não correm risco de morrer.

Depois do confronto, os policiais encontraram na mata os corpos de dois homens. Um deles foi identificado como Claudino dos Santos Coelho, conhecido como Xuxa ou Russão, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes. Ele seria o segundo homem na hierarquia do tráfico das favelas do Lins. A polícia apreendeu ainda dois fuzis, espingarda, pistola, granada, munição, além de seis motos e um carro.

Cerca de 30 professores municipais ocupam o 13º andar do Centro Administrativo São Sebastião, onde funciona o gabinete do prefeito Eduardo Paes (PMDB), na Cidade Nova. O grupo protesta contra o projeto de lei que cria o plano de cargos e carreiras da Secretaria Municipal de Educação. Eles pretendiam ser recebidos pelo prefeito, mas a assessoria de Imprensa da prefeitura informou que Paes não está no prédio administrativo. Ele despacha do Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul.

Os professores decidiram em assembleia retomar a greve, interrompida no dia 10 último. Eles alegam que o projeto de lei do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, encaminhado pela prefeitura à Câmara de Vereadores, só beneficia 10% da categoria - aqueles que têm carga horária de 40 horas semanais. A maioria dos professores trabalha no regime de 16 horas ou 22 horas.

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Depois da assembleia, a categoria saiu em passeata da Tijuca até a sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova. Lá, um grupo subiu até o gabinete do prefeito. A segurança foi reforçada pela Guarda Municipal. Na Candelária, no Centro, professores da rede estadual também se reuniram e caminharam até a Cinelândia. Os dois protestos provocaram longos engarrafamentos na região central da cidade, com reflexos na zona norte.

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