Tópicos | Robson

O Guarani apresentou nesta terça-feira seu mais novo reforço para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. O jovem atacante Robson, conhecido como Robgol, já está regularizado e inclusive esteve no banco de reservas na vitória da equipe sobre o Atlético-GO por 1 a 0, no último domingo, pela 19ª rodada.

O atacante de 24 anos era o destaque do URT-MG, onde disputava o Campeonato Mineiro Módulo II, sendo artilheiro da competição, com nove gols em 13 jogos. Robson chamou atenção do time de Campinas e chega por empréstimo até o fim do ano, com opção de compra. Os valores do acordo não foram revelados.

##RECOMENDA##

"Estou muito feliz pela oportunidade e com uma expectativa muito grande. O Guarani é uma equipe de ponta, time de Série A e estar aqui é a grande oportunidade da carreira. Quero ajudar e somar porque temos um grupo muito qualificado", disse o atacante.

No Guarani, Robgol irá disputar vaga com Derek, artilheiro do time e vice da Série B, com oito gols, além de João Victor, Bruno José, todos atacantes pelos lados. Caso opte atuar como referência, terá a concorrência de Bruno Mendes, ídolo da torcida, e do jovem Rafael.

O atacante falou sobre suas características: "Eu sou mais agudo, velocista e um bom finalizador também. Gosto dessa movimentação para buscar oportunidades próximas do gol. Eu costumo jogar pelos lados, mas já atuei por dentro como camisa 9 ou camisa 10. O mais importante é ajudar", completou.

O Guarani fechou o primeiro turno com uma vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-GO. Este resultado credenciou a equipe de Campinas à disputa do acesso, subindo para o sexto lugar, com 32 pontos, a três do Sport, que fecha o G-4, com 35. Na abertura do returno, o time paulista vai enfrentar o Avaí, no próximo sábado, às 17h, em Florianópolis (SC).

Nesta sexta-feira (17), o atacante Robson, do Fortaleza, foi agredido com um capacete por um torcedor. O caso ocorreu no desembarque do time na capital cearense após a derrota por 3x2 para o Avaí, pela 12ª rodada da Série A.

Após pousar em Fortaleza, o elenco tricolor decidiu não sair da parte interna do aeroporto devido a um grande número de torcedores protestando no saguão de desembarque. O atacante parou para conversar com alguns torcedores quando um deles o atingiu com um capacete.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Os torcedores se aglomeraram no aeroporto para cobrar o mau desempenho do Fortaleza na Série A. O tricolor somou apenas sete pontos e é o último colocado na tabela. Venceu apenas uma vez, empatou quatro e perdeu sete. Um aproveitamento de 19.4%

Através das redes sociais, o Fortaleza anunciou que repudia veementemente as agressões sofridas pelo atacante Robson. ‘’O Clube está dando todo suporte ao atleta e analisando o fato para verificar a necessidade de eventual adoção de medidas legais. Entendemos o momento difícil, as cobranças e a necessidade de melhorar, desde que os protestos não envolvam violência’’, pontuou clube.

[@#podcast#@]

Foram mais de dois anos de sofrimento atrás das grades na Rússia. Libertado na semana passada, o motorista Robson Nascimento de Oliveira, de volta ao Brasil, revelou que sua rotina na prisão russa era beber água, dormir e chorar. O ex-funcionário do volante Fernando, atualmente no Beijing Guoan, da China, foi preso após ser flagrado transportando uma mala com o medicamento Mytedon (cloridrato de metadona), proibido no país europeu.

O motorista estava em mais um dia de trabalho normal na casa do jogador quando um familiar o chamou para ir prestar depoimento na delegacia. Robson não tinha ideia sobre o motivo exato e jamais imaginou que seria detido por ter carregado as malas para a família do atleta. Acabou preso e surpreendido com declaração de Fernando e sua esposa alegando desconhecimento sobre o conteúdo da mala.

##RECOMENDA##

Com auxílio do governo brasileiro, ele foi libertado na última terça-feira. Um dia depois desembarcou no Rio e se reencontrou, emocionado, com os familiares. Neste domingo, ao Esporte Espetacular, ele falou sobre o pesadelo vivido nos últimos 26 meses preso na Rússia.

"Era complicado! Houve vários pedidos de soltura para que eu respondesse em liberdade e nunca houve nem um mais ou menos. Era sempre não", lembrou. "Por conta do fuso horário, só bebia água, dormia e chorava. As horas em que eu estava acordado, eu estava chorando", disse.

Fernando não ajudou a defensor Robson, que mesmo com auxílio brasileiro, acabou cumprindo longo tempo de prisão. "Eu só pensava em sair dali. Só queria sair, independentemente do que eu estava sentindo. Eu nunca perdi a esperança, porque eu era inocente", enfatizou o motorista.

Robson perdeu quase 20 quilos no período de detenção e agora espera recuperar o tempo perdido ao lado dos familiares. Flamenguista, ele visitou o clube da Gávea durante a semana e recebeu presentes.

O São Paulo apresentou na manhã deste sábado, no estádio do Morumbi, dois reforços para a reta final do Campeonato Brasileiro. O zagueiro Douglas, de 26 anos, foi revelado pelo Vasco, estava no Dnipro Dnipropetrovsk e assinou vínculo por duas temporadas com o clube. Já o atacante Robson, de 25, veio por empréstimo do Paraná, que disputa a Série B, e tem contrato até o fim do Campeonato Paulista do próximo ano.

A dupla está regularizada e treinou nos últimos dias com o restante do elenco no CT da Barra Funda. Os dois foram apresentados no Morumbi pouco depois de a diretoria também promover a primeira entrevista coletiva do novo diretor-executivo de futebol, Marco Aurélio Cunha. O dirigente retorna após cinco anos e vai ocupar a vaga deixada por Gustavo Oliveira, desligado do cargo na última quarta-feira.

##RECOMENDA##

Douglas chegou ao São Paulo em julho e precisou esperar ter o contrato com o time ucraniano rescindido para poder ser oficializado como reforço no clube em que é torcedor desde menino. "Eu sou são-paulino desde criança, venho de uma família de são-paulinos. Estou realizando um sonho de vestir essa camisa, um clube vitorioso, estou contente com esse momento. Espero contribuir", contou. O defensor garantiu estar recuperado de uma lesão no joelho que o afastou dos gramados desde dezembro.

O outro reforço será para o setor ofensivo. Robson marcou oito gols pelo Paraná na Série B e disse estar preparado para contribuir para que o São Paulo melhore a produção ofensiva. "Sou um jogador rápido. Posso jogar pelas beiradas, para ter uma briga sadia e ajudar o São Paulo da melhor maneira possível a melhorar o ataque", explicou.

O auxiliar-técnico Pintado confirmou depois do jogo desta quarta (7), contra o Palmeiras, que confia na reação do São Paulo para fugir do risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro e anunciou a chegada de dois jogadores. Os atacantes Jean Carlos, do Vila Nova, e Robson, do Paraná, saíram dos seus ex-clubes para reforçarem a equipe do Morumbi na luta para sair das últimas posições.

Segundo o ex-volante, os dois se juntarão ao elenco em breve. "São duas peças que vêm em condições de atuar. O momento do São Paulo é urgente. O Jean e o Robson estão em atividade e não foram contratados em desespero", afirmou Pintado. As contratações foram viabilizadas pelo então diretor-executivo de futebol, Gustavo Oliveira, que teve a saída oficializada nesta quarta, após entrar em acordo com a cúpula do clube.

##RECOMENDA##

Pintado comentou a decisão e garantiu que a mudança não tem ligação com o momento ruim da equipe. "É uma decisão da diretoria. O problema do São Paulo não é fora de campo. Os gols precisam começar a sair. Grandes equipes já passaram por dificuldades no Campeonato Brasileiro e agora é a vez do São Paulo. Não temos dúvida de que isso será revertido", disse.

O membro da comissão técnica explicou que o técnico Ricardo Gomes não tem escalado Michel Bastos pelo meia estar abaixo das condições ideais. "Ele está com uma dificuldade para encontrar o ritmo. Foi uma decisão técnica. Em um momento como esse, não podemos usar aquele que não tem condições. Ele está abaixo física e tecnicamente", explicou. O jogador sequer foi relacionado para o clássico vencido pelo Palmeiras por 2 a 1.

Uma nova polêmica tem sido assunto no reality rural A Fazenda 7. Em uma votação ao vivo, Cristina Mortágua afirmou que em uma conversa via Facebook, antes do início do programa, Robson Caetano teria dito que iria ficar com a peoa assim que entrassem no confinamento. Cristina tentou mandar um recado para quem cuida de suas redes sociais publicar a conversa, mas Britto Jr. interrompeu o pedido e cortou o microfone dos peões.

"Ele me mandou uma mensagem dizendo que ia me pegar aqui dentro", contou Cristina. Robson é casado com Zainie Alves, que informou ao site da UOL que não acredita na versão contada por Mortágua.

##RECOMENDA##

Fazendeiro da Semana

No programa exibido na terça-feira (28), foi realizada a prova do fazendeiro, na qual Heloisa, Cristina e Neném participaram. Representando a dupla musical Pepê e Neném, a peoa Neném se melhor numa prova de habilidade e venceu a prova. Sendo assim, a funkeira Heloisa e Cristina Mortágua estão na Roça e uma delas será eliminada do reality na quinta-feira (30).

Ainda no programa de terça, o público decidiu, através de uma enquete, que a Equipe Avestruz teria de trocar um participante por outro de outra equipe. Andreia Sorvetão foi a escolhida pelo grupo, que a trocou por Débora da Equipe Coelho.

Não é fácil representar uma biografia de forma interessante e não cansativa no cinema. Dentre as várias produções nacionais de cinebiografias, estreia nesta quinta (30) uma que certamente se destaca: Tim maia Não Há Nada Igual conta a história conturbada e de sucesso de um dos maiores cantores do Brasil.

O longa que conta a história de Sebastião Rodrigues Maia tem tudo para entrar na lista das melhores produções brasileiras dos últimos tempos. O filme é baseado no livro Vale Tudo, do escritor Nelson Motta, e conta trajetória do cantor desde a infância pobre no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde deu início à carreira, até os momentos de maior sucesso.

##RECOMENDA##

No filme, a história de Tim Maia é contada de forma cronológica, desde a infância complicada na década de 1950. Segue retratando a adolescência no período da Ditadura Militar no Brasil, passando por seus anos de muito sucesso nos anos de 1970 e 80, até o momento em que o cantor começa a demonstrar sinais de que tinha perdido o gosto de viver, se entregando ao vício das drogas e da bebida alcoólica.

Tim é interpretado por dois atores: Robson Nunes em sua fase jovem e Babu Santana na fase adulta, o último teve que engordar cerca de 15 quilos para interpretar o cantor.

O diretor do filme, Mauro Filho, se propõe a relatar - sem hipocrisia - a trajetória de Tim Maia, expondo sempre os seus excessos e a sua genialidade musical. Mauro comenta a dificuldade de condensar cinco décadas em apensar duas horas. "Sempre digo que um longa-metragem de ficção sobre a vida de uma pessoa nunca é para ser curtido por quem viveu aquilo. É uma peça que nunca poderá ser considerada um documento. Além disso, um filme que abrange cinco décadas pressupõe um milhão de personagens, e isso é uma tarefa inviável, não cabe num único filme”, afirma o diretor.

A trajetória musical de Tim é contada de forma instigante, prendendo o espectador sem ser uma cinebiografia cansativa. Por isso, apesar de um formato normativo clichê, o desenrolar do longa é dinânimo e mistura as canções e a história com bastante emoção.

Um dos pontos mais fortes do filme, além do roteiro bem amarrado, é o elenco. Alinne Moraes (Janaína) e Fábio (Cauã Reymond) interpretam em um versão romantizada os amores da vida de Tim e os amigos, respectivamente. Ao longo do filme, o diretor procurou mostrar bem como era a relação de Tim com os amigos, as vezes egocêntrica, assim como com as suas mulheres.

Outro ponte forte do filme é comédia na medida certa. Principalmente na passagem nos Estados Unidos, onde Tim se aventurou durante alguns anos. Ele ganha a oportunidade de viajar para lá com alguns membros da igreja para estudar música. Porém, ao chegar lá, pouco estuda música.

Se envolve em encrencas, é preso e é deportado para o Brasil. A fotografia e montagem das cenas nos EUA é impecável, a coloração da imagem, os artefatos, os carros, tudo é muito bem organizado para se parecer com a época em que ele viajou.

É um filme brilhante do ponto de vista estético e de roteiro. Apesar de mostrar os altos e baixos na carreira do músico, o longa consegue passar ao espectador a genialidade musical de Tim Maia. A forma com que ele fazia música e poesia, e como lotava casas de show. Passagem por Londres, lançamento da primeira música na voz de Roberto Carlos, prisões, intimações, tudo isso é resumido de maneira bela. Para fãs, uma viagem pela cida e obra de um gênio musical.

No programa da Fazenda 7 desta segunda-feira (29) foi realizada a formação da nova Roça. O Fazendeiro da semana, Diego, foi o primeiro a fazer sua indicação e escolheu para a formação da Roça Oscar Maroni. Robson foi o mais votado entre os participantes e, mais uma vez, Roy Rosseló foi indicado por Léo.

Antes do início da votação, o público escolheu através do Twitter se Leo, que ganhou a prova da chave, deveria ou não abrir um envelope vermelho que estava dentro da Arca. O público optou pela não abertura do envelope que foi devolvido fechado para dentro da Arca pelo próprio peão.

##RECOMENDA##

Votação:

Oscar começou escolhendo. Ele votou Em Bruna Tang. Em seguida foi a vez de Robson Caetano que votou em Felipeh. Bruna Tang votou em Pepê e Neném. Brunninha indicou Robson Caetano. Babi também escolheu Robson Caetano. Léo votou em Pepê e Neném. DH deu seu voto para Robson. Lorena Bueri votou em Pepê e Neném. Marlos votou em Robson Caetano. Débora Lyra escolheu Robson Caetano e Andréia votou em Robson Caetano. Felipeh votou em Pepê e Neném. Já Pepê e Neném votaram em Robson Caetano. Roy indicou Robson Caetano. Cristina Mortágua votou em Roy. Heloísa encerrou a votação aberta e também votou em Robson Caetano.

Leo abriu mais um envelope que estava dentro da Arca e ganhou o direito de indicar um excluído da Equipe Avestruz para a Roça. Ele escolheu Roy que completou a formação.  



O Ministério Público Estadual pediu à Justiça a condenação do conselheiro do Tribunal de Contas da União (TCE-SP) Robson Marinho à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos. A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público acusa Marinho de ato de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.

Em ação civil ajuizada na 13ª Vara da Fazenda Pública da capital, os promotores reafirmam que o conselheiro, que foi chefe da Casa Civil do governo Mario Covas (PSDB), recebeu US$ 2,7 milhões em propinas para favorecer a multinacional francesa Alstom em contrato no setor de energia no Estado, em 1998.

##RECOMENDA##

Há duas semanas, a promotoria requereu cautelarmente o afastamento do conselheiro de suas funções. Agora, a promotoria ingressou com a ação principal contra Marinho, pedindo sua condenação com base no artigo 12, inciso I da Lei da Improbidade Administrativa.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Robson Marinho, pediu mais uma semana de licença-prêmio. Ele deveria ter retornado ao trabalho nesta segunda-feira, 16, após afastar-se por um período de sete dias das funções.

Ante a iminência de uma decisão da Justiça sobre o pedido do Ministério Público Estadual de seu afastamento do cargo por suspeita de recebimento de US$ 2,7 milhões em propinas da multinacional francesa Alstom, o conselheiro adotou a estratégia de prorrogar a licença-prêmio. Robson Marinho quer evitar o constrangimento de ser retirado do cargo por ordem judicial, se for acolhido o pedido do MPE. No ultimo sábado, 14, o Diário Oficial publicou a renovação do benefício concedido ao conselheiro, que começou a ser cumprindo no dia 4 de junho.

##RECOMENDA##

Sob fogo cerrado do Ministério Público Estadual, que judicialmente requereu seu afastamento do cargo, o conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), alega que não poderia receber propina da Alstom por decisão que tomou três anos depois do suposto depósito em sua conta bancária.

O caso Alstom, que envolve Marinho, se refere a suposto esquema de propinas na área de energia do governo paulista no final dos anos 1990. Esta semana, Marinho pediu licença do cargo. Em sua defesa à Comissão do TCE que o investiga no âmbito disciplinar, apontou uma "incoerência cronológica" nos fatos a ele atribuídos. O conselheiro argumentou que não poderia ter escolhido ser o relator do caso porque a distribuição é eletrônica, aleatória.

##RECOMENDA##

Marinho votou pela regularidade do aditivo X - extensão de garantia dos equipamentos da multinacional francesa no âmbito do projeto Gisel, da Eletropaulo, antiga estatal de energia. O conselheiro alega que deu voto pela legalidade do contrato em 2001. Juntou certidão do próprio TCE sobre o julgamento.

Ex-chefe da Casa Civil de Mário Covas (PSDB), que o nomeou conselheiro em 1997, ele assinala que o Ministério Público lhe atribui recebimento de valores a partir de 1998 - ano em que abriu conta secreta em Genebra, em nome da offshore Higgins Finance Ltd. "Como é possível eu ter ganho (propina da Alstom) por um ato que pratiquei três anos depois?"

A Comissão do TCE é formada por três conselheiros, Dimas Ramalho (presidente), Renato Martins Costa e Sidney Beraldo. Ao colegiado Marinho apresentou sua versão por escrito na semana passada. Seu relato segue a linha do pronunciamento que fez em maio no Plenário da corte de contas.

Marinho ponderou que "não é possível" que a suposta propina a ele paga envolva "valores tão expressivos". A Promotoria sustenta que a Alstom depositou, por empresas de fachada, US$ 2,7 milhões na conta Higgings, entre 1998 e 2005. Ele observou que não julgou o contrato principal, mas o termo de extensão da garantia dos equipamentos, em valor de R$ 4,8 milhões, portanto, muito inferior à suposta propina recebida.

Destacou que os julgamentos no TCE são realizados por um colegiado, não individualmente, e seguem pareceres dos órgãos técnicos. Os contratos, destaca, passam pelo crivo do procedimento de instrução e também se manifesta a Procuradoria da Fazenda. Na Câmara do TCE três conselheiros votam. No caso Alstom, lembrou, votaram com ele os conselheiros Cláudio Alvarenga e Eduardo Bittencourt, ambos já aposentados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sob suspeita de ter recebido US$ 2,7 milhões em propinas da Alstom, o conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, aprovou como relator o contrato e 11 aditamentos do Consórcio Sistrem com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O Sistrem, do qual a empresa francesa fez parte, é um dos cinco contratos em que a Siemens e o Ministério Público acusaram ação do cartel metroferroviário entre 1998 e 2008 - governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Marinho teria recebido dinheiro da Alstom em contrato da área de energia do Estado, em 1998. Na semana passada, a promotoria pediu à Justiça seu afastamento. A Suíça bloqueou US$ 3,059 milhões em uma conta secreta do conselheiro. Rastreando os contratos do cartel que passaram pelo crivo do TCE, a promotoria concluiu que Marinho teve papel decisivo para o Consórcio Sistrem avançar sem obstáculos. Orçado em US$ 289,2 milhões - correspondentes a R$ 511 milhões, considerado o câmbio de 1.º de março de 2000 - o Sistrem foi contratado para instalação da Linha 5 (Lilás), ligação Capão Redondo-Largo 13 de Maio, originalmente projetada para ser operada pela CPTM, depois transferida para o Metrô.

##RECOMENDA##

À época da licitação, entre 1999 e 2000, a CPTM tinha como diretores João Roberto Zaniboni e Ademir Venâncio de Araújo, que foram indiciados pela Polícia Federal por corrupção, crime financeiro, lavagem de dinheiro e formação de cartel. A Suíça descobriu US$ 826 mil em uma conta de Zaniboni. Também identificou cinco contas de Venâncio com saldo superior a US$ 1 milhão.

Em fevereiro, ao denunciar 30 executivos de 12 empresas pela formação de cinco cartéis, o promotor de Justiça Marcelo Mendroni sustentou haver "indícios de má-fé no comportamento de agentes da estatal", referindo-se à CPTM.

Decisões. No período entre 2000 e 2005, Marinho aprovou 11 aditamentos para inclusão de 48 unidades de equipamentos de ar condicionado, freios dos truques, alteração do projeto executivo de subestações e reajustamento de preços e a inclusão de mais uma empresa no consórcio. Em todos os julgamentos, ele decidiu "julgar regulares a concorrência internacional, o contrato e os termos aditivos em exame, bem como legais os atos determinativos das despesas".

Em 29 de julho de 2005, Marinho invocou responsabilidade de órgãos técnicos do TCE para votar pela legalidade do aditivo 11 do contrato em que o Ministério Público vê conluio da Alstom com mais 8 empresas. "Diante do que consta dos autos, especialmente dos pronunciamentos favoráveis da auditoria e da Procuradoria da Fazenda, julgo regular o termo de aditamento 11", cravou.

A Alstom, em nota, lamentou "que o alegado conteúdo de investigações sobre supostas condutas ocorridas no passado venham a ser utilizadas de forma reiterada e desproporcional nos dias de hoje com o intuito de prejudicar uma empresa que cumpre absolutamente com todas as suas obrigações". Há duas semanas, Marinho afirmou no plenário do TCE que "jamais recebeu um único tostão, um único dólar da Alstom". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Robson Marinho saia. Peça afastamento, pois está desgastando a imagem do governo. Está desgastando a Assembleia, está desgastando o Tribunal de Contas". Esse apelo foi feito nesta terça-feira pelo deputado estadual e ex-presidente do diretório estadual do PSDB em São Paulo de 2011 a 2013, Pedro Tobias, durante sessão da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

É a primeira manifestação de um parlamentar tucano pedindo a saída do ex-chefe da Casa Civil do Governo Covas, também do PSDB, em São Paulo. "Se não podemos condená-lo porque a prova foi conseguida de maneira irregular; então anulem essa prova. Se temos prova de sua culpa; então, nós não podemos protegê-lo", continuou o deputado. Ele afirmou ainda ser amigo de Robson Marinho. "Ele é meu amigo e sei que pode, e espero, amanhã provar sua inocência", disse.

##RECOMENDA##

Tobias mencionou a situação do conselheiro do TCE-SP após tecer várias críticas ao governo federal e afirmar que o governo Dilma não tem contribuído com o Estado de São Paulo. O deputado, que exerce seu quarto mandato, chegou ainda a admitir que o governo Alckmin tem problemas. "Lógico que nosso governo tem problemas, mas nós denunciamos", pontuou.

A iniciativa do deputado ocorreu após as sucessivas derrotas dos recursos de Marinho contra as contra decisões judiciais, tomadas a partir de solicitações do Ministério Público. Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo hoje, documento do Tribunal Federal da Suíça, em Lausanne, encaminhado ao Brasil, liga oficialmente o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Robson Marinho, à offshore Higgins Finance Ltd, titular de conta no Crédit Agricole de Genebra.

Na conta da offshore foram depositados US$ 2,7 milhões entre 1998 e 2005 - desse total, US$ 1,1 milhão estão bloqueados. O Ministério Público informa ter provas de que o dinheiro de Marinho tem origem em propinas no caso Alstom - escândalo no setor de energia do governo Covas.

Marinho está sob suspeita porque teria favorecido a multinacional francesa no projeto Gisel, empreendimento da Eletropaulo, antiga estatal do governo de São Paulo. Segundo o acórdão do Tribunal suíço, Marinho "é suspeito de ter favorecido a conclusão do contrato mediante o recebimento de diversos benefícios". Em São Paulo, a Justiça já havia rechaçado liminar por ele pedida contra o sequestro de valores no exterior e solicitação de remessa de documentos da Suíça. A Justiça também já havia rejeitado liminar contra ação cautelar de exibição de documentos (quebra de sigilo no Brasil).

A Justiça suíça identificou nova conta secreta por onde passaram mais de US$ 2,7 milhões em supostas propinas da Alstom para garantir, em 1998, um contrato da área de energia de São Paulo na gestão Mário Covas (PSDB). Os dados foram divulgados ontem (12) pelo Tribunal Penal Federal da Suíça e a movimentação bancária completa envolvendo esses pagamentos será enviada à Justiça brasileira, que apura o caso.

Na semana passada, a Justiça suíça já havia anunciado a identificação de uma conta secreta de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, abastecida com depósitos que somaram US$ 950 mil realizados por Sabino Indelicato, suposto pagador de propinas do caso Alstom.

##RECOMENDA##

Ex-chefe da Casa Civil de Covas, o conselheiro teria, segundo a investigação, recebido dinheiro em troca de dar um sinal verde para o contrato da Alstom com a Eletropaulo, antiga estatal de energia. A Suíça revela que a conta do conselheiro chegou a movimentar USR 2,5 milhões, dos quais US$ 1,1 milhão estão bloqueados.

Marinho está sob suspeita do Ministério Público Estadual. Ontem, o deputado Carlos Giannazi, líder do PSOL na Assembleia, pediu sua convocação para depor. Ele aponta para a "injustificada inércia desta Casa Legislativa na tomada de qualquer providência, diante do poder-dever fiscalizador inerente ao Legislativo". O esquema criado pela Alstom, segundo a Suíça, pode ter sido mais amplo. A empresa francesa teria criado companhias de fachada com sede em Genebra e que funcionariam para repassar propinas a agentes públicos brasileiros.

Além de Marinho, os suíços identificaram um segundo brasileiro que "também estaria implicado nos esquemas de corrupção". O nome do suspeito não é revelado nos documentos do Tribunal suíço. "A conta foi creditada entre 1998 e 2005 de um montante total de quase US$ 2,7 mi." O dinheiro, segundo a investigação, foi depositado por uma empresas criada pela Alstom. O titular da conta seria uma pessoa envolvida no esquema de pagamentos de propinas no Brasil. Os suíços constataram uma transferência no mesmo dia, 17 de março de 1998, pela empresa da Alstom a duas pessoas relacionadas com as investigações no Brasil. A conta identificada recebeu US$ 146,4 mil. A empresa depositou exatamente metade desse valor para uma pessoa citada apenas com a letra L e que seria "secretária" de um funcionário público brasileiro.

O advogado Celso Vilardi, que defende Marinho, afirma que as provas do caso Alstom são nulas porque derivadas de uma investigação em Genebra que foi declarada nula pela Justiça suíça. "No Brasil não existe possibilidade de se utilizar esse tipo de documento derivado de provas ilícitas." A Alstom manifestou "veemente repúdio quanto as insinuações de que possui política institucionalizada de pagamentos irregulares para obtenção de contratos".

O Ministério Público de São Paulo não vê riscos à investigação sobre o conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mesmo se os promotores fizerem uso do acórdão do Tribunal Penal de Belinzzona, na Suíça, para instruir acusação contra o ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB). O documento, de 28 páginas, confirma que Marinho recebeu US$ 953 mil em conta secreta em Genebra.

O valor foi depositado em parcelas pelo empresário Sabino Indelicato, apontado como pagador de propinas do caso Alstom, esquema de corrupção no setor de energia do governo de São Paulo, entre 1998 e 2002, nos governos Covas e Geraldo Alckmin.

##RECOMENDA##

A defesa de Marinho argumenta o próprio Tribunal de Bellinzona admite que as provas do caso Alstom tiveram origem em uma outra investigação na Suíça que foi declarada nula. Os promotores de Justiça consideram que seu grande trunfo para derrubar a tese da defesa.

Nessa etapa do acórdão, a Corte suíça pondera que as solicitações de ajuda legal feitas pelo Brasil foram formuladas no contexto de inquéritos penais visando a repressão de infrações graves, como a corrupção.

"A Suíça deve prestar sua cooperação tanto em virtude da Convenção das Nações Unidas contra a corrupção, que entrou em vigor na Suíça em 24 de outubro de 2009 como a Convenção penal sobre a corrupção, do Conselho da Europa, datada de 27 de janeiro de 1999", assinala o acórdão.

Para os promotores do Ministério Público de São Paulo, a Corte de Bellinzona é categórica ao reconhecer a importância da remessa dos documentos sobre Indelicato e Marinho para o Brasil. "Ocorre que os fatos que são objeto das investigações são graves. Eles têm por base suspeitas de lavagem de dinheiro, como também de uma enorme corrupção duradoura e com ramificações internacionais alcançando vários países, entre eles a França."

O acórdão veio na semana passada. Ele se refere a uma apelação de Indelicato e sua mulher, Luci, que pretendiam impedir que a Suíça enviasse para o Brasil dados sobre sua movimentação financeira. O recurso dos Indelicato foi rechaçado pela Corte de Bellinzana.

Nos próximos dias chegam ao Ministério Público cópias dos extratos bancários das contas de Indelicato e do conselheiro - os promotores aguardam por esses papéis incriminadores desde 2011. Robson Marinho está com um total de US$ 1,1 milhão bloqueado na Suíça.

O criminalista Celso Vilardi, que defende Marinho, já tem sua estratégia definida. Com ampla experiência na defesa de investigados por crimes financeiros, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, Vilardi vai pedir à Justiça que liminarmente impeça a investigação da promotoria. "As provas enviadas pela Suíça são ilícitas porque decorrentes do caso Holenweger, declarado nula pelo mesmo Tribunal de Bellinzona", adverte Vilardi, em referência ao banqueiro Oskar Holenweger, que foi alvo das autoridades suíças por delito financeiro.

Segundo Vilardi, a investigação sobre Holenweger, declarada nula pela Suíça por infiltração ilegal de agentes, deu origem ao caso Alstom. "Do acórdão enviado para as autoridades brasileiras consta claramente que todos os documentos do chamado caso Alstom, que supostamente envolvem Robson Marinho, foram originados em investigação anulada pelo tribunal suíço", argumenta Celso Vilardi. Segundo o criminalista, o caso Alstom é incontroversamente derivado da prova nula. "No Brasil não existe possibilidade de se utilizar esse tipo de documento derivado de provas ilícitas."

Vilardi prevê que a ofensiva do Ministério Público contra o ex-braço direito de Covas deverá ter o mesmo destino da Operação Castelo de Areia - emblemática missão da Polícia Federal e da Procuradoria da República que acabou arquivada sob o argumento de que as provas tiveram origem em denúncia anônima. Mas os promotores não acreditam nesse desfecho no caso Robson Marinho. Eles estão reunindo provas de que o conselheiro do TCE paulista foi contemplado com propinas da Alstom para ajudar a multinacional francesa a ganhar o projeto Gisel, empreendimento da Eletropaulo, antiga estatal de energia de São Paulo.

O acórdão do Tribunal de Belinzzona, datado de 28 de fevereiro de 2014, mostra, ainda, que Robson Marinho foi à Copa do Mundo de futebol na França, em 1998, às custas da Alstom - naquele mesmo ano foi assinado o aditivo X do contrato Gisel da Eletropaulo em favor da multinacional. Três anos mais tarde o conselheiro votou pela regularidade de um contrato de extensão da garantia de equipamentos da Alstom.

O Tribunal Penal de Bellinzona, na Suíça, enviou ao Ministério Público de São Paulo um acórdão de 28 páginas no qual relata que o empresário Sabino Indelicato depositou US$ 950 mil na conta do conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Ex-chefe da Casa Civil do governo Mario Covas, Marinho é suspeito de ter recebido propinas ( "vantagens ilícitas", na definição do Ministério Público Paulista) no caso Alstom - esquema de corrupção no setor de energia do governo de São Paulo em 1998.

##RECOMENDA##

A sentença do Tribunal Penal suíço impôs o mais pesado revés ao conselheiro do TCE de São Paulo. Marinho, em nota divulgada em fevereiro, afirmou que jamais cometeu qualquer ato ilícito. Mas a decisão da Corte suíça mostra as relações próximas dele com Indelicato, acusado de ser intermediário da Alstom para pagamentos de propinas a agentes públicos do Brasil e já denunciado criminalmente pela Procuradoria da República em São Paulo no caso Alstom.

O acórdão se refere a decisão da corte suíça que rejeitou recurso de Indelicato - o empresário queria evitar que a Suíça enviasse para o Brasil documentos relativos à sua movimentação bancária naquele país. Indelicato mantém conta na mesma instituição financeira onde Marinho depositou um total de US$ 1,1 milhão. Desse total, segundo os investigadores suíços, US$ 950 mil foram repassados por Indelicato para o conselheiro.

A decisão destaca ainda que em 1998 Marinho foi à França para assistir à Copa do Mundo de futebol às custas da Alstom. O conselheiro, na ocasião, aproveitou para visitar as empresas da multinacional francesa.

O acórdão identifica os investigados por letras. No caso de Marinho, os suíços o identificam pela letra "I". Indelicato e sua mulher, Luci Lopes Indelicato, são identificados pelas letras "A" e "B", respectivamente. Trata-se de um método usual na Suíça para preservar a identidade dos acusados. Mas o acórdão descreve funções e atividades dos investigados que levam à certeza dos promotores e procuradores brasileiros sobre a participação de Marinho.

No caso da letra "I", os suíços destacam no documento " sua qualidade de magistrado junto ao Tribunal de Contas "- referência feita na página 24 do acórdão. O advogado Celso Vilardi, que defende o conselheiro Robson Marinho, não foi localizado.

Para os promotores de Justiça e procuradores da República que investigam o ex-chefe da Casa Civil de Covas, a decisão do Tribunal de Bellinzona é histórica porque abre caminho para todas as investigações de interesse do Brasil sobre atos de improbidade praticados por políticos. Os promotores de Justiça do Ministério Público de São Paulo aguardam agora o envio pela Suíça de todos os extratos bancários da conta que Marinho mantém em Genebra. O conselheiro tem US$ 1,1 mi bloqueados por decisão judicial daquele país. Os documentos bancários saíram da Suíça no último dia 2. A previsão é de que cheguem às mãos dos promotores em cerca de 10 a 15 dias. Os promotores e também procuradores da República que investigam Marinho por enriquecimento ilícito acreditam que ele vai renunciar ao cargo de conselheiro do TCE-SP.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando