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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu, neste domingo (12), as medidas de isolamento para combater o avanço do coronavírus no País. Em vídeo publicado no Twitter, ele também afirmou que não há tratamento contra a covid-19 validado pela ciência e pediu união contra o vírus.

"Só a união de esforços, independente da sua fé ou ideologia, facilitará a saída da crise. E lembre-se que o maior gesto de amor nesta Páscoa é manter-se isolado", disse Maia. "O radicalismo é uma doença tão contagiosa quanto o corona", afirmou.

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O presidente da Câmara também elogiou o trabalho dos profissionais de saúde e lembrou que não há tratamento contra o coronavírus. "Ainda não temos um remédio aprovado pela ciência, ainda não descobrimos uma vacina para o corona, mas temos o exemplo de todos vocês que, além salvar vidas, lutam para informar e manter as pessoas isoladas", disse. "Não há resposta fora da ciência", afirmou.

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse, na manhã desta terça-feira (7), que é momento de união com o Executivo e não de divergências. "O momento é de focar no principal é saber como vamos salvar vidas, garantir empregos e recursos para empresas e para os mais vulneráveis. Olhar menos para as diferenças", destacou.

Maia participou de uma "live" nesta manhã promovida pela Necton Investimentos, com o tema "Orçamento e saúde fiscal de longo prazo: desafios estruturais". No final do evento, ele falou que é preciso ouvir o ministro da Saúde, Henrique Mandetta. "É preciso ter previsibilidade", cobrou, dizendo que o governo federal tem de ter celeridade na execução das medidas, como os repasses de recursos.

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E em meio a tudo isso, é preciso, na opinião do deputado, cumprir a determinação das autoridades de Saúde de quarentena. "Vamos cumprir o que diz Mandetta e OMS. Se é isolamento, é isolamento", afirmou.

China

O presidente da Câmara utilizou a teleconferência para, mais uma vez, criticar o governo federal e um dos recentes episódios de desgaste nas relações com a China, após as críticas feitas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Durante uma 'live' com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, o ministro disse que considera alta a probabilidade de uma nova epidemia surgir na China porque eles comem tudo o que o sol ilumina e não são como os brasileiros, que criam porco no chiqueiro.

"Não entendo como, num momento de crise, um parente do presidente usa um ministro para atacar a China", disse Maia no evento da Necton.

Maia voltou a falar da importância da reforma tributária e de outros projetos, mas frisou que o momento é de foco na crise do coronavírus. "O momento agora é de dar tranquilidade às pessoas", disse. "Vamos construir pontes para o diálogo e retomar a agenda reformista".

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), denunciou, em sua conta no Twitter, um perfil falso que se passava por ele e publicava mentiras. "Fake news é coisa de covarde. Criaram uma conta falsa com meu nome para desinformar e mentir. Pra esses pistoleiros digo: os cães ladram, mas a caravana passa. Vamos em frente que temos uma crise grave (que eles não acreditam porque a terra é plana e o vírus é conspiração)", postou Maia.

A denúncia acontece na sequência de outra denúncia do tipo, feita pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também filiado ao Democratas e que já exerceu mandato de deputado federal pela legenda. O Estadão/Broadcast apurou que as ações estão as coordenadas por bolsonaristas críticos a Mandetta e Maia, principalmente, diante do destaque ambos têm em ações durante a crise do coronavírus.

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No domingo, dia 5, em entrevista ao programa de TV Canal Livre, da Band TV, Maia disse que se tornou vítima frequente de ataques virtuais promovidos pelo "Gabinete do ódio", grupo de assessores que trabalha no Palácio do Planalto, e que até o ministro Mandetta passou a "ser alvo de ataques absurdos" comandados pelo escritor Olavo de Carvalho.

Apesar disso, o presidente da Câmara disse entender que os disseminadores de ataques e mentiras contra o Parlamento, o ministro Mandetta e o Supremo Tribunal Federal (STF) estão "perdendo essa guerra" por conta de uma reação da sociedade e atribuiu parte dos ataques ao próprio presidente Jair Bolsonaro.

"A sociedade nesse momento começa a entender que existem muitas informações falsas, muitas mentiras e mas do que isso, muita irresponsabilidade que tem sido, muitas vezes, infelizmente, comandadas pelo próprio presidente da República", afirmou o deputado.

O nome do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está entre os assuntos mais comentados no Twitter nesta segunda-feira (6). Na rede social, bolsonaristas iniciaram uma campanha pedindo o impeachment do democrata. Até o início da tarde, a hashtag "#impeachmentdeRodrigoMaia" era a terceira mais mencionada no microblog. 

O apelo por uma retirada de Maia do cargo surgiu após a divulgação de uma entrevista concedida por ele ao programa Canal Livre, na madrugada de hoje. Em uma de suas falas, o presidente da Câmara dos Deputados acusa o chamado 'gabinete do ódio' de comandar brigas paralelas entre os Poderes, grupo que, segundo Maia, é composto por assessores do presidente que agem como “marginais”.

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Além disso, ele também cita ataques ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e observa que se o país tiver uma curva de contaminação e letalidade igual a de outros da Europa e o presidente Jair Bolsonaro seguir orientando o fim do isolamento social, o presidente pode ser responsabilizado legalmente.

Veja o que dizem os tuítes:

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, rebateu os ataques contra o Congresso Nacional nas redes sociais e disse que essas brigas paralelas são comandadas por integrantes do chamado “gabinete do ódio”, composto, segundo o democrata, por assessores do presidente que agem como “marginais”. 

“Essas brigas paralelas comandadas por um gabinete do ódio, comandadas por assessores do presidente que são mais marginais do que assessores do presidente, não vão de forma nenhuma mudar atitudes do Parlamento brasileiro. Continuamos votando. Nós que aumentamos o valor da renda mínima”, declarou o presidente da Câmara em entrevista ao programa 'Canal Livre', da Band, na madrugada desta segunda-feira (6). 

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A renda mínima, citada por Maia, é o auxílio emergencial que no projeto do governo enviado ao Congresso determinava o repasse de R$ 200 aos informais. O valor aprovado, após acordo com o governo, foi de R$ 600.

Seguindo a linha crítica à gestão do presidente Jair Bolsonaro, Maia reforçou o que vem pontuando nos últimos dias, que o governo é lento para reagir à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. 

“Em vez de ficar fugindo da sua responsabilidade, em vez de ficar criando conflitos e insegurança com a sociedade, o Palácio do Planalto poderia estar atuando e atuando para salvar vidas, empregos, salvar a renda dos mais vulneráveis. Mas, infelizmente, alguns no Palácio preferem, junto com o presidente, esse gabinete do ódio, continuar conflitando com Parlamento e Supremo do que dar soluções. Talvez porque não saibam onde encontrá-las”, disse Maia, sendo irônico. 

Quanto aos ataques oriundos do “gabinete do ódio”, Rodrigo Maia disse que são financiados por empresários e orientados pelo escritor Olavo de Carvalho. Inclusive, segundo Maia, com direcionamentos a membros da própria Presidência, como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. 

Além disso, o presidente da Câmara ainda alertou que se o país tiver uma curva de contaminação e letalidade igual a de outros da Europa e o presidente seguir orientando o fim do isolamento social, poderá responder legalmente por isso. 

“Ele [Bolsonaro] acaba, sem dúvida nenhuma, atrapalhando. Claro que ele não escreve [o que defende], porque a assessoria dele não deixa, porque uma decisão de assinar um documento desses... Se o Brasil tiver problemas parecidos, e parece que teremos, com o de outros países, se ele [presidente] assinar alguma orientação formal que vá contra a orientação de seu próprio ministro e da OMS, certamente ele responderá pessoalmente a essa decisão de liberar o isolamento sem ter um embasamento legal para isso”, frisou.

Nessa sexta-feira (3), durante a sessão na Câmara dos Deputados para a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Orçamento de Guerra - voltado para o combate ao novo coronavírus -, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM) foi categórico ao rebater o discurso  de teor liberal do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL).

Contrário à taxação de grandes fortunas, o deputado exaltou a classe rica do Brasil e declarou que "em um primeiro momento, todo mundo vai bater palma. Vão falar 'parabéns, pegaram bilhões dos ricos'. Em segundo momento, vai acontecer como ocorreu em alguns países da Europa. Vão pegar todo seu dinheiro e mandar para a Rússia", avaliou.

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Ele encerrou sua participação destacando a filantropia e garantiu que "bilionários e milionários fazem grandes caridades em todo país". Prontamente o deputado foi cutucado por Rodrigo Maia, que rebateu: "poderiam fazer mais". O episódio reforçou ainda mais o impasse entre Congresso e representantes do presidente da República.

Resquício de sensatez- Anteriormente, o filho do presidente da República pontuou sobre a utilização dos recursos do fundo eleitoral para frear a pandemia. Para legitimar seu entendimento, Eduardo também propôs que o momento de crise é oportuno para debater a redução dos salários do funcionalismo público.

Confira

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Em teleconferência realizada na manhã desta sexta-feira (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que discutir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, como defendem alguns segmentos, não está no seu radar. "No meu radar só tem um tema, superar a crise, salvar vidas, garantir empregos e a solvência das empresas, sobretudo as de menor porte."

Em evento foi promovido pelo jornal Valor Econômico com a participação do economista-chefe do Banco Itaú, Mario Mesquita, Maia disse que impeachment é um tema que pode desencadear, neste momento, um problema institucional gravíssimo.

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Indagado, mais uma vez, sobre as críticas de Bolsonaro a Mandetta, destacou: "não gosto de ser comentarista do presidente da República, apesar das minhas críticas. Bolsonaro escolheu um ótimo ministro da Saúde, que nos comanda de forma competente."

Na linha de que o momento é focar na solução da atual crise, pois não se pode perder um minuto sequer na tomada das medidas, o presidente da Câmara disse que o papel das lideranças do Congresso é que a crise política fique restrita ao Palácio do Planalto. "Nosso papel é que a crise (que Bolsonaro provoca) seja devolvida para o Palácio do Planalto." E continuou: "nosso papel é amortecer a crise e estabelecer prioridades na pauta, se conseguirmos votar a PEC do orçamento de guerra entre hoje e segunda-feira, será uma bela iniciativa."

Indagado sobre as críticas que fez a alguns setores da economia brasileira, que pressionaram Bolsonaro a respeito da flexibilização da quarentena, disse que os presidentes da Fiesp e da CNI são sensatos, mas não têm condições técnicas de avaliar se é melhor o isolamento vertical ou o horizontal. "Não se pode assumir essa responsabilidade e ter cuidado para não ser acusado por mortes no futuro. As famílias de empresários já isolaram seus idosos, mas eles vão financiar isolamento de idosos pobres?", questionou.

Maia voltou a dizer que é preciso se basear na avaliação do ministro da Saúde e dos técnicos que entendem do assunto. "Ser palpiteiro de crise pode gerar morte, não me parece responsável."

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender de forma veemente o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, garantindo que ele tem o apoio de toda a sociedade - "do Parlamento nem se fala", enfatizou. Para Maia, a despeito de todos os ataques que o ministro vem sofrendo do presidente Jair Bolsonaro, Mandetta é um homem de responsabilidade e não vai pedir demissão, neste momento de pandemia do coronavírus que o País atravessa. "Mandetta não vai pedir o boné mesmo com toda a adversidade."

Maia, que participa de teleconferência promovida pelo jornal Valor Econômico, com a participação do economista-chefe do Banco Itaú, Mario Mesquita, lembrou que o ministro é um dos quadros de seu partido, mas não foi escolhido por isso, foi escolha pessoal de Bolsonaro. Por isso mesmo, disse Maia, o conflito que o mandatário busca com ele não faz o menor sentido.

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O presidente da Câmara destacou que se o mandatário preferir ouvir quem quer o cargo do ministro de forma oportunista, será uma decisão política, mas o presidente sabe da importância de Mandetta e sabe que o seu trabalho é reconhecido pelos brasileiros. "Mesmo sendo desautorizado, Mandetta cumpre papel fundamental baseado na ciência e é fundamental que ele não saia da condução dessa crise."

Para Maia, apesar das bravatas de Bolsonaro, ele não tem coragem de tirar Mandetta e mudar a política que o ministro vem conduzindo no Ministério da Saúde. "Toda vez que Bolsonaro vem a público criticar Mandetta, mais atrapalha do que ajuda. Mandetta tem tranquilidade para não sair do trilho por pressão do presidente." E ironizou: "Covid-19 não é uma gripinha, Alcolumbre (presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que testou positivo para o coronavírus) vai dar um depoimento sobre isso."

O parlamentar disse ainda que Bolsonaro parece comentarista de seu próprio governo e quer jogar a responsabilidade para os outros. Maia fez novamente elogios ao titular da Saúde na condução da atual pandemia: "Governadores têm feito papel extraordinário sob orientação de Mandetta e o presidente critica governadores que seguem orientação de seu próprio ministro." E reiterou: "Mandetta tem todo o respaldo que precisar da Câmara dos Deputados."

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, cobrou mais uma vez que o governo atenda a setores econômicos impactados diretamente pela crise do coronavírus. Entre os grupos citados por Maia, além do setor aéreo, estão hospitais privados que necessitam ter sua liquidez garantida porque é um serviço essencial para o combate à pandemia. Ele participou de uma live promovida pelo Santander nesta quinta-feira (2).

"É preciso financiar redes de hospitais. Não são todos que são Einstein, Sírio, são da Rede D'or. Não vi uma articulação do governo garantindo liquidez. Os hospitais são importantes e nada foi feito ainda para continuarem funcionando”, disse Maia.

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Ele fez a mesma avaliação em relação às empresa aéreas. Segundo Maia, o governo não deu solução ao setor e a proposta do liberar crédito do BNDES para ser utilizado nas operações das companhias não resolve o problema e pode criar outro no futuro.

“Do jeito que o BNDES quer, o governo vai acabar sendo dono de todas as empresas áreas, isso de um governo liberal”, afirmou Rodrigo Maia.

Para ele, o governo está tímido nas decisões e isso gera angústia em todos os setores da sociedade. Ele disse que é o Parlamento e a sociedade que estimulam o governo a agir, e a falta de um pacote único e organizado prejudica o combate à crise.

“O governo está tímido, não toma decisões e acaba gerando uma certa angústia. Precisa sempre de alguém para estimular o governo a dar outros passos. Nós vamos ficando a reboque de outros países, da sociedade e do Parlamento. Isso gera essa insegurança”, criticou o presidente.

Banco Central

Rodrigo Maia defendeu que o Banco Central, como maior autoridade monetária do País, possa garantir a liquidez das empresas brasileiras, ajudando no microcrédito com responsabilidade e transparência. Maia afirmou ainda que o BC só não pode garantir liquidez para aquele que especulou e perdeu dinheiro.

“O Banco Central é uma instituição pública que é muito protegida, não sofre interferência política. Ele não pode garantir liquidez para aquele que especulou. Precisa garantir apoio para microempresários e para as empresas que, de fato, precisam de apoio”, defendeu.

Segregação do orçamento

Maia informou que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que segrega o orçamento deve ser votada em dois turnos até amanhã. Ele afirmou que é preciso garantir o debate da proposta, mas que o texto tem um amplo apoio entre os parlamentares. O presidente voltou a defender que o chamado “orçamento de guerra” dá mais clareza para a sociedade enfrentar a crise e garante que esses novos gastos criados não serão permanentes.

“Enquanto existir a crise, o Estado estará pronto para garantir a solvência das empresas, dos empregos, da estrutura de saúde, dando mais tranquilidade para sociedade manter o isolamento”, defendeu Maia.

Maia também disse que pode votar ainda nesta sexta-feira (3) o chamado Plano Mansueto, que estabelece um programa de ajuda financeira aos estados comprometidos com medidas de ajuste fiscal. Segundo ele, a Câmara tem buscado soluções para atender as demandas dos governadores de forma a garantir uma estrutura financeira mínima para poderem enfrentar a crise.

Um dos exemplos é o Projeto de Lei 1161/20, que garante os mesmos valores do ano passado (cerca de R$ 16 bilhões) por meio os recursos transferidos dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).

*Da Agência Câmara

Antes apoiador e agora opositor do governo Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Frota do PSL afirmou em publicação feita nesta segunda-feira (16) que vai apresentar o pedido de impeachment do presidente da república. 

Segundo Frota o pedido está pronto e será encaminhado para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia: "Processo de impeachment de Bolsonaro está pronto e será entregue ao Rodrigo Maia amanhã (terça-feira), dia 17. Aliás, dia 17 é um número que conhecemos bem. Juridicamente, posso adiantar que a peça é irretocável", afirmou.

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Em uma postagem anterior Frota chamou Bolsonaro de traidor: "Quem confiaria em sair caminhando próximo a Bolsonaro? É um traidor! Como garantir que seus amigos milicianos não fariam emboscada? Basta abrir a boca para Bolsonaro enganar o povo brasileiro", escreveu.

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O presidente Jair Bolsonaro desafiou, nesse domingo (15), os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), a irem "às ruas" para ver como eles serão recebidos.

A declaração de Bolsonaro, feita à CNN Brasil, foi uma resposta a críticas sobre a participação do presidente em protesto realizado ontem em Brasília em prol do governo e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. "Gostaria que Maia e Alcolumbre saíssem às ruas como eu. Saiam às ruas e vejam como vão ser recebidos", disse.

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"Estão fazendo críticas. Estou tranquilo. Espero que não queriam fazer algo belicoso", disse Bolsonaro. O presidente afirmou que está disposto a receber Maia e Alcolumbre ou visitá-los para alinhar uma "pauta de interesse da população".

Segundo o presidente, se houver "aproximação" com o povo, todos no meio político serão "muito bem tratados, reconhecidos e até idolatrados". "Não quero eu aparecer e eles não. Estou disposto a recebê-los. Vamos conversar", disse.

Bolsonaro disse que políticos têm de ser "quase escravos da vontade popular". Ele criticou acordos políticos, como para divisão de recursos do Orçamento impositivo. "O acordo não tem de ser entre nós. Tem de ser entre nós e o povo", disse.

Economia

O presidente considerou como "neurose" e "histeria" as medidas diante do avanço do novo coronavírus no Brasil. Para ele, o vírus é grave, mas a economia não pode ser prejudicada. Ele fez os comentários para rebater críticas à sua participação no protesto desse domingo, contrariando as orientações técnicas para conter a doença.

Bolsonaro disse não estar preocupado em manter contato com as pessoas, porque é do povo e toma as devidas precauções.

Ele mencionou ainda decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de proibir jogos de futebol dos torneios nacionais. "Quando se proíbe jogo de futebol, está partindo para o histerismo", afirmou. "A questão do vírus é grave, mas a economia tem de funcionar e não podemos prejudicar economia". O presidente lembrou que o desemprego ainda é alto no Brasil e disse que a onda crescer pode levar pessoas a se alimentarem mal e até a óbito.

A uma semana das manifestações contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), subiu o tom das críticas ao presidente Jair Bolsonaro. Ao participar de um debate em São Paulo, ontem, Maia disse que o entorno do governo tem uma estrutura para "viralizar o ódio" por meio de fake news e que Bolsonaro afasta investidores ao gerar incertezas sobre seus compromissos com a democracia e o meio ambiente.

"Não temos os recursos e a estrutura que o entorno do governo tem para viralizar tantas fake news como tem sido feito nas últimas semanas", afirmou o deputado do DEM, durante palestra sobre a agenda parlamentar em 2020 no Instituto Fernando Henrique Cardoso, no centro de São Paulo. Maia tem sido um dos principais alvos de mensagens contra o Congresso que circulam em redes sociais de apoiadores do governo. Ele buscou outras autoridades e empresários para tentar uma resposta conjunta ao que classifica como escalada autoritária (mais informações nesta página).

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Maia abriu seu discurso de ontem dizendo que vivemos uma "contestação das democracias liberais" e que a tecnologia virou um campo de ataque às pessoas. "Nada disso custa pouco. Um robô custa US$ 12 por mês." Em dezembro, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), antiga apoiadora de Bolsonaro, afirmou à CPMI das Fake News, que um dos mais ativos grupos de propagadores de notícias falsas e ataques pessoais é o chamado "gabinete do ódio", integrado por assessores especiais da Presidência. Parlamentares que acompanham os trabalhos da CPMI estimam que uma estrutura deste tipo custaria R$ 1,5 milhão por mês.

Economia

Dois dias após o anúncio do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado, que frustrou economistas, o presidente da Câmara afirmou que a omissão do governo pode levar ao "estancamento de reformas". "O governo prometeu muito, mas não entregou. Tinha uma previsão de crescimento de 2,5% e cresceu 1.1%." O parlamentar criticou, ainda, a demora no envio das propostas do Executivo para as reformas tributária e administrativa. Segundo ele, a reforma da Previdência "foi abandonada pela equipe do governo". "Foi o Parlamento quem colocou a pauta e tocou a pauta", disse. Para Maia, "o Parlamento precisa não só reformar o Estado, mas também reformar os setores" como forma de atrair capital estrangeiro.

Enquanto comentava a economia, Maia lembrou um encontro recente com empresários europeus. Afirmou que investidores de outros países lhe disseram que deixaram de colocar dinheiro no Brasil por causa do presidente Bolsonaro. "O governo gera uma insegurança grande para sociedade e para os investidores. As pessoas estão deixando de investir pela questão do meio ambiente e pela questão democrática."

Sentado ao lado Maia na palestra, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também criticou o governo. "Quando o presidente não exerce o poder, outras forças exercem. Quando a liderança não exerce o papel de agregação, as coisas não andam", afirmou o tucano, para quem falta rumo à gestão Bolsonaro. Ao final de seu comentário, FHC teceu elogios ao presidente da Câmara. "Graças a Deus temos lideranças no Congresso. A principal delas está aqui ao meu lado."

Apesar disso, Maia afirmou que o Congresso não quer ter "um milímetro do que é responsabilidade do Executivo". "Cria-se conflitos onde não existe em um País com 11 milhões de desempregados. Não podemos discutir uma coisa criada para viralizar o ódio, que é essa questão de parlamentarismo branco", disse.

Desequilíbrio

O termo parlamentarismo branco foi usado pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, flagrado em uma transmissão nas redes sociais em 18 de fevereiro dizendo que o governo "não pode aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo", ao se referir ao Congresso. A divulgação das declarações do ministro passou a ser utilizada por grupos bolsonaristas para convocar para o ato contra os parlamentares. Em sua fala ontem, Maia disse que Heleno tornou-se o "ministro do desequilíbrio". "Transformam temas falsos em verdades nas redes sociais para gerar um inimigo contra o governo."

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acatou um pedido da presidência do PSL e suspendeu o mandato de 12 parlamentares do partido. A decisão foi publicada na terça-feira (3), em edição extra do Diário da Câmara. Com a suspensão, a bancada do partido, formada por 53 deputados, cai para 41 parlamentares.

Foram suspensos de qualquer atividade partidária na Câmara os deputados Aline Sleutjes (PR); Bibo Nunes (RS); Carlos Jordy (RJ); Caroline de Toni (SC); Daniel Silveira (RJ); General Girão (RN); Filipe Barros (PR); Cabo Junio do Amaral (MG); Hélio Lopes (RJ); Márcio Labre (RJ); Sanderson (RS) e Vitor Hugo (GO).

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Com a suspensão, os parlamentares ficam afastados do exercício de funções de liderança ou vice-liderança e impedidos de orientar a bancada em nome do partido e de representar a legenda e de participar da escolha de líder da bancada durante o período de desligamento.

A medida, contudo, não atinge os deputados que ocuparem cargos de presidente ou vice-presidente de comissões permanentes ou temporárias, assim como eventuais vagas no Conselho de Ética.

Na decisão, Maia registra que as punições aplicadas aos deputados Alê Silva (MG); Bia Kicis (DF); Carla Zambelli (SP); Chris Tonietto (RJ) e Eduardo Bolsonaro (SP) não serão aplicadas, devido a uma decisão liminar da da Justiça. Com isso, Eduardo Bolsonaro, atual líder do PSL na Câmara, permanece na função.

A Constituição Federal diz que é prerrogativa do partido político estabelecer sanções disciplinares em seu estatuto, bem como regular o processo de punição dos seus integrantes por falta disciplinar.

No despacho, Maia explica que não compete à Câmara questionar o mérito das sanções, devendo somente averiguar as formalidades do processo disciplinar, "bem, como os reflexos das punições impostas pelo partido no âmbito da Casa Legislativa".

Maia diz ainda que a punição "traz consequências" não apenas para o parlamentar, mas também para a sigla, como, por exemplo, o cálculo do tempo de fala de liderança, número de requerimentos de destaque de bancada que podem ser apresentados e o quórum para a escolha do líder. 

O deputado federal e presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), assumiu a presidência da Câmara Federal até a próxima segunda-feira (2). Entre os processos que serão deliberados por Bivar está o despacho para publicação de uma pauta do Conselho de Ética, que irá reunir-se na terça (3).

Na ocasião, deverão ser apresentados os pareceres preliminares referentes às representações contra alguns deputados federais, entre eles, Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Daniel Silveira do PSL.

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Veja quais serão os despachos de Luciano Bivar na presidência da Câmara:

- Solicitação da Comissão Externa – Fiscalização da Concessionária ECO 101 – BR 101/ES: autorização para realização de encontro na cidade de Viana /ES, na segunda-feira (2), para debater os efeitos do funcionamento de balança de fiscalização rodoviária nas comunidades circunvizinhas.

- Solicitação da 1ª Secretária Dep. Soraya Santos: Solicita cessão do Salão Verde na terça-feira (3) para realização de solenidade de lançamento de campanha de Combate à Violência contra a mulher. 

- Despacho para publicação de uma pauta do Conselho de Ética, que irá reunir-se na terça-feira (3). Para que a reunião possa acontecer a pauta deve ser publicada com pelo menos 24 horas de antecedência. Nesta reunião deverão ser apresentados os pareceres preliminares referentes às Representações contra os Deputados Filipe Barros, Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Daniel Silveira, Carlos Jordy e Bibo Nunes.

- Solicitação de missão oficial: autorização para que o Dep. Pedro Westphalen (PP/RS) represente a Câmara dos Deputados na solenidade de abertura oficial da 21ª Expodireto Cotrijal, Feira Internacional do Agronegócio, na cidade de Não-Me-Toque – RS, na segunda-feira (2).

- Solicitação do Centro de Estudos e Debates Estratégicos: concessão de passagem aérea, uma diária e alimentação para um convidado para evento desta Comissão que irá ocorrer na segunda e terça-feira (3). Evento: Reunião do Grupo de Estudos Cidades Inteligentes. Valor da despesa: R$ 3.101,79.

*Da assessoria de imprensa

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (27) em Madri, na Espanha, que não vê aumento de tensão entre o Legislativo e o Executivo por causa da disputa provocada pelo Orçamento impositivo. A declaração de Maia ocorre dois dias depois de o site BR Político, do jornal O Estado de S. Paulo, publicar que o presidente Jair Bolsonaro compartilhou vídeos convocando a população para protestos contra o Congresso em 15 de março.

Demonstrando irritação com os questionamentos, Maia declarou que a relação entre o Congresso e o Executivo segue na normalidade. "Está tudo tranquilo", afirmou.

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Na quarta-feira, 26, em suas redes sociais, o presidente da Câmara havia cobrado respeito às instituições democráticas. Sem citar o nome de Bolsonaro, Maia afirmou que criar tensão institucional não ajuda o País a evoluir. "Somos nós, autoridades, que temos de dar o exemplo de respeito às instituições e à ordem constitucional. O Brasil precisa de paz e responsabilidade para progredir", afirmou.

Questionado se a tensão entre o Legislativo e o Executivo aumentou por causa da disputa do Orçamento Impositivo, Maia negou. "Não tem confusão, não. Está tudo tranquilo".

O clima entre os dois Poderes piorou depois que veio a público uma gravação vazada do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, no qual o militar se queixava da atuação dos parlamentares.

Sem saber que estava sendo gravado, o general falou em "chantagem" do Legislativo para aumentar seu controle sobre os recursos da União. "Não podemos aceitar esses caras chantageando a gente o tempo todo", disse Heleno, na presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo.

Impeachment

O presidente da Câmara também afirmou que o PT e o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) têm o direito de apresentar pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, se assim decidirem. "O que eu posso fazer? É um direito deles", disse.

A bancada do PT no Congresso está avaliando essa possibilidade e Frota pediu para seus advogados elaborarem uma peça de denúncia de crime de responsabilidade contra o presidente.

Ao ser questionado se considera que Bolsonaro tenha cometido crime de responsabilidade e que exista algum risco de acontecer uma nova ditadura no Brasil, Maia respondeu que já se manifestou. "Que ditadura? Eu já disse ontem (quarta), se você não leu os jornais hoje, não posso fazer nada", disse, referindo-se à frase de que está tudo tranquilo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu, nesta quarta-feira (26), ao compartilhamento de vídeos pelo presidente Jair Bolsonaro no WhatsApp. Maia estava sendo cobrado por parlamentares a se posicionar sobre o assunto. Sem mencionar diretamente o Presidente da República, o presidente da Câmara defendeu a união pelo diálogo e reafirmou o respeito às instituições democráticas.

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Rodrigo Maia está na Espanha, onde cumpre agendas oficiais. Lideranças do Congresso tentam conversar com ele e solicitam reuniões para debaterem medidas possíveis em relação à atitude de Bolsonaro. Ainda não há confirmação de encontros e Maia retorna ao Brasil apenas na segunda-feira (2).

Bolsonaro enviou pelo menos dois vídeos com imagens e sobreposição de fotos suas, convocando a população a sair às ruas no dia 15. Os vídeos têm trechos idênticos, como a frase que classifica Bolsonaro como um presidente "cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível". O ato do dia 15 de março está sendo convocado por movimentos de direita em defesa do governo e contra o Congresso Nacional.

Deputados e senadores passaram a cobrar um posicionamento dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre os vídeos enviados por Jair Bolsonaro para contatos do WhatsApp em que convocam a população a sair às ruas, no dia 15 de março, em defesa do governo e contra o Congresso. O disparo das mensagens foi revelado pela colunista Vera Magalhães, do jornal O Estado de S. Paulo. Maia, em viagem à Europa, e Alcolumbre, que passou o carnaval em Macapá, ainda não se manifestaram.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), fez a cobrança pelo Twitter. "Mais de 10 horas das graves revelações feitas pela Vera Magalhães e ainda não houve manifestação dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. A democracia exige defesa e retaliação ao ocorrido", escreveu.

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Os atos foram convocados na semana passada, após articulação do Congresso para derrubar vetos de Bolsonaro ao projeto que obriga o Executivo a pagar todas as emendas parlamentares. O movimento é também em defesa do ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que fez críticas aos parlamentares.

Entre representantes do Centrão e da oposição, há quem aponte crime de responsabilidade do chefe do Planalto. Uma ação efetiva, porém, ainda depende de negociação com os líderes da Câmara e do Senado. "É uma decisão política, mas que o presidente está provocando uma situação de esgarçamento do tecido democrático para ampliar seus poderes, isto é inquestionável", afirmou o deputado Fábio Trad (PSD-MS) ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Nos bastidores, parlamentares avaliam ser necessário esperar um desgaste maior do governo antes de qualquer tentativa para reduzir o poder de Jair Bolsonaro. Uma ação como um pedido de impeachment poderia ser "um tiro no pé", capaz de fortalecer a imagem do presidente da República, dizem parlamentares reservadamente.

Derrubar todos os vetos de Bolsonaro ao projeto que amplia o orçamento impositivo entrou novamente no radar, mas a negociação ainda não avançou. "O presidente precisa ser chamado à responsabilidade institucional do cargo e a Câmara e o Senado devem deixar claro que não temem esses arroubos autoritários do presidente e da sua base. A resposta à quebra da institucionalidade deve ser dada dentro da institucionalidade", escreveu o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) nas redes sociais.

A oposição na Câmara quer reunir Maia e Alcolumbre para discutir ações. No Senado, parlamentares contrários ao governo já falam em impeachment. "Os líderes das instituições democráticas precisam se posicionar de forma clara às inferências, se comprovadas, (do) presidente da República contra o Congresso. Como líder do PT no Senado estamos alinhados a todas as forças contra este crime de responsabilidade", escreveu o senador Rogério Carvalho (SE), nas redes sociais.

Ex-aliado e ex-correligionário de Bolsonaro, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) também atacou o presidente nas redes sociais. "Traidor da pátria é traidor da democracia. Vou defender o Congresso, vou defender a democracia que jurei defender. E não tenho medo de você, Bolsonaro. Vai ter que me prender e me matar. Mas vou estar ao lado da democracia."

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (19) que a postura do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, é "triste" e que ele se comporta como um adolescente ao agredir o Congresso.

Augusto Heleno disse durante a reunião de ministros com o presidente Jair Bolsonaro que o governo não deveria ceder "às chantagens" do Congresso e orientou o presidente a "convocar o povo às ruas".

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"Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo", disse Heleno em um áudio captado em transmissão ao vivo da Presidência pela Internet, segundo o jornal O Globo.

Maia respondeu Augusto Heleno e afirmou que a fala do ministro em relação ao Congresso não era a mesma quando os parlamentares estavam votando o salário dos militares da reserva.

"Geralmente, na vida, quando a gente vai ficando mais velho, a gente vai ganhando equilíbrio, experiência e paciência. O ministro, pelo jeito, está ficando mais velho e está falando como um jovem, um estudante no auge da sua juventude. É uma pena que o ministro com tantos títulos tenha se transformado em um radical ideológico contra a democracia, contra o Parlamento. Muito triste. Não vi por parte dele nenhum tipo de ataque quando a gente estava votando o aumento do salário dele como militar da reserva", disse Maia, citado pelo jornal O Globo.

O presidente da Câmara completou dizendo que a postura de Augusto Heleno seria melhor aproveitada em um "gabinete de rede social, tuitando, agredindo, como muitos têm feito".

"Não é a primeira vez que ele ataca, mas dessa vez veio a público. É uma pena. Todos nós sabemos da competência dele na carreira militar. É uma pena que ele considere a relação com um Parlamento que tanto tem produzido para o Brasil, muitas vezes em conjunto com o governo, principalmente com a equipe econômica, como um Parlamento que quer chantagear. Muito pelo contrário. Esse Parlamento se quisesse apenas deixar as pautas correrem soltas, o governo não ganhava nada aqui dentro. Tudo é feito por responsabilidade com o Brasil", afirmou Maia.

Da Sputnik Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lamentou as ofensas do presidente da República, Jair Bolsonaro, contra a jornalista da Folha de S. Paulo Patrícia Mello e disse que declarações como essa geram perplexidade e insegurança na sociedade brasileira. Para Maia, o desrespeito à liberdade de imprensa sinaliza de forma negativa também para os investidores.

“Não preciso ficar narrando cada vez que um episódio triste, lamentável como esse acontece. Todo mundo sabe minha posição, [sobre] a importância da democracia para a liberdade de imprensa, todo mundo sabe o [meu] respeito às mulheres e aos jornalistas”, criticou Maia.

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Nesta terça-feira, Bolsonaro fez insinuações de caráter sexual em relação à atuação da jornalista Patrícia Campos Mello em uma reportagem sobre o disparo massivo de mensagens durante a campanha eleitoral.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez duras críticas aos ministros ligados ao núcleo ideológico do governo Bolsonaro que, de acordo com o deputado, toca a agenda das redes sociais, ou de parte das redes sociais. Sem citar especificamente um nome, Maia fez referências ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, que é bem atuante nas redes sociais.

"Mas mais importante que as besteiras que falam nas redes sociais é que existem pastas decisivas para o futuro", disse Maia nesta terça-feira (18), acrescentando que mesmo na área ideológica do governo há ministros com agendas em prol do bem do país.

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Segundo o presidente da Câmara, os que ficam nas redes sociais sustentando a polarização ideológicas só fazem dar força para as alas de extrema esquerda e extrema direita. Maia diz entender que os discursos ideológicos nas redes sociais acabam viralizando tanto para o bem como para o mal e que isso acaba influenciando o presidente da República.

"Mas não falo dele. A relação do presidente comigo e com o Davi Alcolumbre, presidente do Senado é muito positiva", disse.

Na esteira de um balanço sobre a pauta parlamentar, Maia citou alguns avanços e disse, entre outras coisas, que a votação da matéria da capitalização da Eletrobras está bem madura.

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