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O movimentado departamento médico do Náutico informou, por meio do doutor Romildo Muniz, que Álvaro e Ronaldo Alves, após passarem por procedimento cirúrgico no início do ano vítimas de lesões graves, estão liberados para iniciar o recondicionamento físico. Em contrapartida, o médico explicou, nesta quarta-feira (14), que Ruy teve lesão grau 2 detectada e desfalca o time contra o Oeste no dia 20 deste mês.

O médico confirmou a ausência dele e de mais dois atletas do time: “Sentiu (Ruy) um desconforto na posterior da coxa direita durante o aquecimento para a partida contra a Ponte Preta; o jogador realizou exames que constataram uma lesão grau 2". O médico não informou prazo de recuperação do atleta. Bryan e Dudu ainda se recuperam, enquanto Diego inicia a transição física. 

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“Com relação aos atletas Ronaldo Alves e Álvaro, eles estão liberados do departamento médico e estão entregues aos cuidados da preparação física. O Matheus Carvalho tem pouco mais de quatro meses da construção do ligamento cruzado anterior e vem evoluindo bem”, salientou. 

O Náutico enfrenta o Oeste nesta terça-feira na Arena Barueri pela 17° rodada da série B do Campeonato Brasileiro. A equipe alvirrubra não ganha há 8 rodadas.

Após o anúncio de que, no último sábado (3), aconteceria um evento recheado de atividades educativas com oficinas, palestras sobre a arquitetura modernista do Recife, participação de especialistas no assunto e um café da manhã coletivo dentro do terreno das duas casas modernistas da Avenida Conselheiro Rosa e Silva, no bairro das Graças, Zona Norte da cidade, os imóveis foram fechados. Ainda na sexta-feira (2) no horário da noite, homens começaram a instalar tapumes de alumínio cercando as residências. Um vigia também passou a fazer a segurança do local. “Não estou autorizado a deixar ninguém entrar. É a ordem que tenho”, disse à reportagem do LeiaJa.com, que esteve no local e acompanhou o cercamento das casas.

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Do lado de fora, as pessoas que pretendiam ocupar os imóveis e participar do evento colaram vários cartazes que demonstravam insatisfação com os tapumes, a falta de acesso ao local e a omissão do poder público com as construções. “O tapume vai proteger o patrimônio histórico ou esconder a demolição?", dizia uma das mensagens. As casas modernistas, de número 625 e 639, foram consideradas Imóveis Especiais de Proteção (IEPs), de acordo com a Lei Municipal nº 16.284/1997, em dezembro de 2014. A legislação do Recife garante que os IEPs são edificações isoladas, de arquitetura significativa para o patrimônio histórico, artístico e cultural e devem ser preservados.

Mas, apesar do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) ter aprovado a proteção municipal, as residências estão em ruínas. Em fevereiro de 2018, a situação é grave e não sobrou muito. Janelas roubadas, paredes e azulejos pichados, o teto é quase inexistente, muito lixo no que antes era um jardim na frente dos imóveis, banheiro depredados, pedaços das casas sendo vendidos em feiras e tudo que restou estava parcialmente ou completamente destruído.

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Em setembro de 2017 a Justiça pernambucana determinou que o proprietário das casas modernistas, Leonardo Teti de Carvalho, fizesse a recuperação das duas edificações, incluindo o resgate das características originais das construções e impedisse a depredação das antigas moradias. Ele é réu nas duas ações de iniciativa da Procuradoria do Município do Recife, uma referente à edificação de número 625 e outra para a casa 639. Na época, o juiz Haroldo Carneiro Leão, da 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital, determinou prazo de 30 dias para o cumprimento das medidas. Caso não cumprisse a decisão judicial, o réu teria de pagar uma multa diária no valor de R$ 2 mil.

As duas edificações geminadas estão desocupadas há meses e foram alvos de saques e vandalismo constante. Em poucas declarações, o atual proprietário do imóvel alega que a culpa da situação das casas não é dele, mas dos “vândalos.

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Para Leonardo Cisneiros, integrante do grupo Direitos Urbanos e um dos organizadores do evento do último sábado (3), o discurso do proprietário visa a estratégia de deixar os imóveis completamente abandonados e após a destruição, poder ficar com o terreno. “As ações da Prefeitura ficaram em banho maria desde setembro do ano passado. Esse tempo todo e ele não apresentou um projeto. Foi colocado que a gestão pediria uma multa, mas tudo foi deixado de lado. O caso se agravou porque arrancaram mais um pedaço do telhado. A gente não sabe se foram tomadas providências e nem se a sentença será cumprida. Eles colocaram esse tapume para impedir nosso ato, mas de que forma isso ajuda na revitalização da casa?”, questionou Cisneiros.

As casas modernistas foram construídas em 1958, com o projeto do arquiteto Augusto Reynaldo. As residências misturam arte e arquitetura com painéis de azulejo (danificados com as pichações), paredes levemente inclinadas, móveis embutidos, varandas e pilotis, sistema de construção em que a edificação é sustentada por pilares no térreo. São diferentes tipos de esquadrias e argamassa pigmentada que representam características das construções modernas.

De acordo com Lívia Nóbrega, professora de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), as casas em si já guardam várias qualidades que não são encontradas em outros exemplares na cidade. “Por exemplo, a questão da integração da obra de arte com a arquitetura no painel de azulejos no térreo, a questão da adaptação climática que foi uma coisa que os arquitetos modernos da arquitetura internacional. Percebemos o telhado cerâmico inclinado, espaços fluidos e vazados, as casas também não tem muros, mas sim um recuo. Escada de concreto bem leve com elementos de ferro, azulejos e desenhos característicos dessa época.  A gente vê esquadrias venezianas de madeira, elementos vazados, e isso representa uma sintonia com uma produção mundial, mas adaptada ao nosso contexto por conta do clima e material utilizado”, explicou.

Para ela, uma das questões é que a arquitetura moderna é mais recente, dos anos 1950, e não teve um tempo de maturação para que a sociedade a reconheça como patrimônio histórico e cultural. “Essa falta de cuidado acarreta na destruição muito rápida desses imóveis, antes mesmo de serem reconhecidos como parte de nossa arte”, contou. A professora também alerta que legalmente, o proprietário deve pagar a multa e recuperar todos os danos causados aos imóveis. “Ele tem que respeitar os registros, ser fiel ao que tinha antes, temos muitas imagens para que isso seja feito o mais parecido possível”, disse Lívia, que também é integrante do Comitê Internacional para Documentação e Conservação de Edifícios, Sítios e Bairros do Movimento Moderno (Docomomo Brasil).

Em risco, as casas modernistas são apenas parte do patrimônio modernista do Recife que se encontra vandalizado. Muitos foram destruídos e outros não recebem a importância devida. “Essa falta de valorização não é recente. É uma cultura antiga, mas chama muita atenção estarmos em 2018, em plena Rosa e Silva e acontecer esse tipo de coisa. Nós temos o Estatuto da Cidade que pode diminuir esses conflitos de quando um proprietário tem um imóvel e gostaria de mexer na estrutura. Existem possibilidades de diálogo com a gestão municipal para chegar em um acordo. Mas, na prática é tudo muito falho”, lamentou a pesquisadora da UFPE.

O Recife conta com 260 imóveis classificados como Especiais de Preservação. No ano em que a Lei foi sancionada, foram classificados de imediato 154 imóveis. De 1997 a 2012, apenas mais dois passaram a integrar essa lista. Entre 2013 e 2018, a gestão municipal classificou 104 imóveis, dentre eles a sede do Clube América, localizada na Estrada do Arraial, 3107, em Casa Amarela.

Procurada pela reportagem do LeiaJa.com, a Prefeitura do Recife informou que o proprietário dos imóveis foi acionado na Justiça, por meio da Procuradoria Geral do Município (PGM), pela descaracterização dos casarões de estilo modernista, sob a prerrogativa de que se tratam de Imóveis Especiais de Preservação (IEP). Sobre as obras de restauro, ficou acordada a realização de audiência, na presença da Justiça, que definirá a adoção das medidas necessárias para a intervenção, que é de inteira responsabilidade do proprietário dos imóveis em questão.

“Vale destacar que todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis foram tomadas pela Prefeitura do Recife, que conseguiu, em setembro do ano passado, duas decisões judiciais determinando a preservação dos imóveis, tendo também notificado o Ministério Público de Pernambuco para avaliação de possível ação criminal contra os proprietários”, diz um trecho da nota enviada pela gestão municipal.

Ainda de acordo com a PCR, ficou acordado que o proprietário colocaria tapumes no limite do lote após aprovação da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC). O objetivo é salvaguardar os imóveis para a execução de obras de restauro, que caberá ao dono das casas, mediante apresentação de projeto à DPPC e à Dircon.

“É importante ressaltar também que compete ao proprietário a vigilância e conservação dos imóveis. O executivo municipal não tem poder de entrar na propriedade particular, nem de impedir a entrada de pessoas nela, restando as medidas administrativas e judiciais adotadas para salvaguardar o patrimônio cultural, que, mesmo quando particulares, são elementos de fundamental importância para o conjunto do histórico e cultural da cidade”, diz outro trecho da nota.

Por meio de nota, o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco se pronunciou e afirmou repudiar a destruição das casas modernistas da Avenida Rosa e Silva.

“O Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, órgão colegiado vinculado à Secretaria do Estado, manifesta Moção de Repúdio à destruição criminosa a qual vem sofrendo os imóveis números 625 e 629 da Avenida Conselheiro Rosa e Silva, na cidade do Recife.

Os referidos imóveis, projetados em 1958 pelo arquiteto Augusto Reynaldo e conhecidos como Casas Modernistas, se inseriram de forma marcante na paisagem recifense e, além de serem exemplares representativos da escola pernambucana de arquitetura moderna, são também importantes testemunhos de sua época e dos modos de vida a ela associados. Por esses, e tantos outros valores, as duas edificações foram consideradas em Imóveis Especiais de Preservação, pela Prefeitura do Recife, através do Decreto nº 28.823, de 20 de maio de 2015.

No entanto, esta ação não foi suficiente para evitar que os imóveis, ao longo desses três últimos anos, tenham sido sistematicamente degradados à olhos vistos e à revelia de uma legislação que os protege. Nos últimos meses foram retiradas quase todas as suas esquadrias e grades, sendo também destruídos e pichados bens artísticos integrados à arquitetura. No último dia 27 de janeiro, os telhados das duas edificações foram inteiramente removidos, deixando-as quase arruinadas e numa situação de total fragilidade à ação de intempéries.

Este Conselho, que defende uma gestão compartilhada entre o Governo e a sociedade civil na preservação do Patrimônio Cultural em Pernambuco, solicita informações à Prefeitura do Recife sobre as medidas tomadas objetivando preservar a integridade dos imóveis e repudia o descaso do proprietário dos imóveis, Sr. Leonardo Teti, no cumprimento das suas obrigações legais em zelar pela integridade dessas edificações, reconhecidas oficialmente como parte do patrimônio cultural recifense”.

*Vídeo e fotografia: Eduarda Esteves/LeiaJáImagens

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Um grave acidente em uma das principais avenidas do Recife acabou com duas pessoas mortas e três feridos, entre eles, duas crianças. A colisão entre dois veículos ocorreu no cruzamento das avenidas Cônego Barata e Conselheiro Rosa e Silva. 

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Segundo o Corpo de Bombeiros, a batida foi forte, o que fez com que um dos veículos capotasse. Um adulto e duas crianças tiveram que ser retirados de dentro deste carro, onde estavam presos às ferragens. Uma mulher, de nome e idade não informados, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. De acordo com testemunhas, uma outra mulher - babá das crianças - também teria morrido.

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Um grave acidente em uma das principais avenidas do Recife acabou com pelo menos uma pessoa morta e 4 feridos, entre eles, duas crianças. A colisão entre dois veículos ocorreu no cruzamento das avenidas Cônego Barata e Conselheiro Rosa e Silva.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, a batida foi forte, o que fez com que um dos veículos capotasse. Dois adultos e duas crianças tiveram que ser retirados de dentro dos carros, onde estavam presos às ferragens. Uma mulher, de nome e idade não informados, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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Um menino de 11 anos segue internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica do Hospital Santa Joana, área central do Recife, após receber uma descarga elétrica de um semáforo da Zona Norte da capital pernambucana no fim da tarde de segunda-feira (9). De acordo com um boletim médico emitido pela unidade hospitalar às 7h15 desta terça-feira (10), Hilccer Rocha está em observação, respira espontaneamente e seu estado de saúde é estável. 

O caso aconteceu no fim da noite dessa segunda-feira, quando Hilccer e o seu irmão voltavam do colégio. A vítima teria escorregado por causa da grande quantidade da água da chuva e para não cair teria se agarrado a um semáforo. Hilccer levou um choque com a descarga elétrica emitida pelo equipamento, que fica localizado no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Antenor Navarro, no bairro da Jaqueira. Equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU foram enviadas ao local para realizar o atendimento da criança.

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Segundo a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), um equipe de manutenção foi enviada ao local para averiguar a situação, mas de acordo com a assessoria de comunicação do órgão, não há relação da Celpe com o semáforo. A Companhia Energética informou que a averiguação do equipamento de trânsito deve ser realizada pela da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU).

Por meio de nota à imprensa, a CTTU informou que identificou, às 15h19 da segunda-feira, o defeito no funcionamento do semáforo 522, na Avenida Conselheiro Rosa e Silva. Uma equipe foi enviada ao local e desligou o equipamento. "Testes foram realizados para identificar a causa do vazamento de corrente. Depois de identificar que havia baixa isolação no semáforo, os técnicos trocaram a peça que estava com defeito e o equipamento voltou a funcionar normalmente às 18h36. A causa da baixa isolação no semáforo será investigada por técnicos em laboratório", informou a nota. 

O corpo de um homem foi encontrado na tarde desta terça-feira (3) dentro do banheiro de um lava a jato na Avenida Rosa e Silva, Zona Norte do Recife. Rodrigo Bento Catunda, de 35 anos, era cirurgião-dentista e não costumava frequentar o estabelecimento. De acordo com os funcionários, que não quiseram se identificar, o lava a jato estava com bastante movimento pela manhã e não foi visto o momento em que o cirurgião entrou no local. Mas depois das 10h, os clientes começaram a reclamar do banheiro fechado. O local foi arrombado por volta das 16h. O SAMU foi acionado para reanimar o dentista, mas ele não resistiu. 

Uma equipe do Instituto de Criminalística, do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa, realizou a perícia no local durante esta noite. O Perito Célio Roberto informou que trabalha com a possibilidade de uma overdose. "No banheiro, junto com o corpo, localizamos duas seringas, uma aberta e a outra fechada. A que estava aberta tinha resquício de sangue", revelou. A família do dentista informou à perícia que ele fazia usos excessivos de analgésicos e tranquilizantes. 

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Todos os materiais foram recolhidos para o laboratório do IC, que será responsável pelo laudo que vai apontar as causas da morte. O documento deve ficar pronto em 30 dias. 

Nesta terça-feira (24), a partir das 21h, duas faixas da Avenida Conselheiro Rosa e Silva, no bairro dos Aflitos, serão interditadas. O motivo do fechamento é que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) trocará três metros de uma tubulação de esgoto que está danificada.  

O trcho fica próximo a Rua Bruno Maia, após o Hospital dos Servidores do Estado, Zona Norte do Recife. Durante os trabalhos, o tráfego de veículos no local será feito pela faixa esquerda da avenida. A previsão é liberar o local até a noite da próxima sexta-feira (27).

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Os foliões já estão na contagem regressiva da festa mais conhecida e renomada do estado de Pernambuco, o Carnaval. A cada ano que passa aumenta o número de prévias e bailes carnavalescos que acontecem desde o início do mês de janeiro. Pensando nisso, a Dalena e algumas outras docerias vão abrir durante o período de Carnaval em horários especiais.

As lojas da Dalena que funcionam fora de shoppings irão abrir de acordo com o horário comercial. Já os estabelecimentos da doceria que estão dentro dos shoppings (Boa Vista, Recife e Rio Mar) vão funcionar de acordo com os horários dos respectivos shoppings. No cardápio, serão oferecidos alguns quitutes como tortas, salgados, doces, drinks com café e saladas. Durante o Baile Siri na Lata, a lojas da Rosa e Silva terá horário especial das 9h à 00h e também oferecerá estacionamento para os foliões.

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Serviço

Lojas Dalena

Loja Rosa e Silva (Av Rosa e Silva, 431- Aflitos) – 3423.2526

Loja Boa Viagem (Av. Pe Bernardino Pessoa, 252- Boa Viagem) – 3466.8836

Loja Shopping Boa Vista (Av Conde da Boa Vista, 610- Loja 219 )

Loja Shopping Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777- BV04B)

Loja Shopping Rio Mar (Av República do Líbano, 251- Loja 2142)

Loja da Rua da Hora (Rua da Hora, 345 - galeria Hora Center lj 13) - Só funciona aos sábados.  e no dia do Bloco do Oiti(02/02), não estará funcionando)

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