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Faltam exatos 41 dias para 2023 acabar e já se pode notar pessoas mais ansiosas, cansadas e até frustradas se algo não saiu conforme o planejado. Neste momento do ano, tudo parece acelerar e ser urgente, por isso, é preciso prestar atenção aos sinais do corpo para a estafa física, mental e emocional. 

Pensando nisso, a terapeuta e mentora sistêmica Isolda Rodrigues listou cinco pequenas ações que podem ser feitas diariamente e vão contribuir bastante para um fim de ano melhor e mais saudável.  

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Incluindo estes pequenos hábitos à rotina pelos próximos dias, é possível terminar 2023 com mais disposição, energia, nitidez mental, melhor qualidade do sono, melhor reparação celular e mais conexão à sua essência. Confira a seguir: 

Pratique o exercício da gratidão: Uma vez por dia, liste coisas pelas quais você é grato e de fato agradeça com intencionalidade; 

Faça o banho de presença: Na hora do banho, use 10 minutos para mentalizar coisas boas, estar verdadeiramente presente e se conectar com a energia da água; 

Tome o suco detox matinal: Compre ou faça um suco detox para tomar pela manhã. Ele ajuda a desinflamar o corpo, eliminar toxinas e o excesso de cortisol, hormônio responsável pelo aumento da ansiedade; 

Use óleo essencial no ritual noturno: Cada óleo essencial tem uma funcionalidade e se usado antes de dormir, quando já estamos mais relaxados e livres do uso de telas, ele nos ajuda a dormir melhor, proporcionando um sono mais profundo e contínuo. 

Encerre ciclos abertos: Aquela situação ou desafio que está postergando para resolver, aquela pessoa que não agrega mais nada à sua vida ou uma conversa difícil que você precisa ter e não tem, para isso, dê o primeiro passo para resolver e encerrar o ciclo. Pendências não resolvidas e ciclos tóxicos abertos, drenam energia e nos desgastam, tanto física quanto emocionalmente. 

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado em um hospital de São Paulo nesta quarta-feira (23) para a realização de exames de rotina.
Segundo Fabio Wajngarten, um dos advogados de Bolsonaro, o ex-mandatário está no hospital Vila Nova Star, um dos mais renomados da capital paulista.
"O presidente Bolsonaro internou-se no Hospital Vila Nova Star em São Paulo para exames de rotina. Referidos exames têm por objetivo avaliar sua condição clínica, principalmente no sistema digestivo, tráfego intestinal, aderências, hérnia abdominal e refluxo", escreveu Wajngarten nas redes sociais.
De acordo com ele, "todos os sintomas e exames desse momento decorrem do atentado contra sua vida" ocorrido em setembro de 2018, quando Bolsonaro levou uma facada no abdômen durante um ato de campanha.
Desde então, o ex-presidente já passou por diversas internações e cirurgias.

*Da Ansa

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Nesta segunda-feira (24) é comemorado o Dia Nacional do Autocuidado e, na correria do dia a dia, algumas das pessoas não possuem o hábito de se cuidarem e colocam a culpa na falta de tempo e dinheiro para os produtos. “O cérebro é altamente adaptável e pode se beneficiar de mudanças positivas no estilo de vida, mesmo que sejam feitas gradualmente”, fala a especialista em Programação Neurolinguística, Mari Possidônio. Confira a seguir cinco dicas de como promover o autocuidado no dia a dia. 

O autocuidado vai além da skincare e está relacionado com a rotina de cada pessoa e interligada com o cérebro, corpo e emoções. Esses três sinalizam caso esteja de forma adequada ou não. Quando não está em equilíbrio em alguma parte, o corpo demonstra sinais para ter o autocuidado. “Se alguém estiver enfrentando problemas significativos relacionados à atividade cerebral ou desordens mentais, é fundamental buscar a orientação de um profissional de saúde qualificado, como um neurologista ou psiquiatra”, aconselha Mari. 

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Autocuidado na rotina 

Meditação: Ajuda a reduzir a ansiedade, estresse e melhorar a concentração.  

Exercícios físicos: Melhora o humor, diminui o estresse e contribui para um sono melhor.  

Prática de relaxamento: Práticas como ioga, tai chi ou respiração profunda, promovem o estado de tranquilidade.  

Sono adequado: O sono de qualidade é fundamental para consolidar as memórias e permitir que o cérebro funcione de maneira eficiente.   

Evite estimulantes: A cafeína, por exemplo, é uma substância que pode aumentar a atividade cerebral. 

Autocuidado na massagem 

Pescoço e Ombros: A massagem nessa região alivia a tensão e o estresse acumulados  

Costas: A massagem nas costas ajuda a relaxar os músculos e promove uma sensação de conforto e tranquilidade.  

Mãos e pés: Estas partes têm muitos pontos especiais que, quando massageados, podem acalmar todo o corpo.  

Pernas: A massagem nas pernas ajuda a aliviar a sensação de cansaço e tensão.  

Rosto: Uma massagem suave no rosto pode ser muito relaxante e acalmar a mente, especialmente ao redor dos olhos e testa.  

Pés de molho: Colocar os pés em uma bacia de água morna e fazer uma massagem nos pés também ajuda a relaxar a mente. 

 

Um dos detentos que compartilha o dia-dia com Daniel Alves deu detalhes sobre a rotina do brasileiro no Centro Penitenciário Brians 2, na Espanha, onde está preso desde o dia 20 de janeiro por suposta agressão sexual. Segundo o interno, o ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira é hostilizado por outros presos. As informações são do programa "Fiesta", do canal espanhol Telecinco.

De acordo com o colega de Daniel Alves, o jogador brasileiro é chamado de "estuprador" e costuma ser intimidado nos momentos em que divide espaço com outros presidiários, como nas partidas de futebol e no refeitório. A identidade do colega do lateral direito não foi revelada.

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O homem revela ainda que Daniel Alves está mais magro e abatido desde que chegou à prisão. Segundo ele, o brasileiro tem privilégios na cadeia, mas não especificou quais são. O atleta passa a maior parte do tempo isolado em seu módulo e nega que tenha agredido sexualmente a jovem de 23 anos que o acusa.

"Ele não sai. Ele só sai para o centro esportivo quando joga contra outro módulo. Senão, ele fica lá no módulo ou senta na enfermaria para ver televisão", afirma o preso.

Daniel Alves completou 40 anos no sábado, dia 6 de maio. O brasileiro já amarga 108 dias atrás das grades. Neste período, o jogador teve negado pela Justiça o pedido para responder às acusações em liberdade, sob as alegações da possibilidade de fuga, e viu o seu casamento com a modelo espanhola Joana Sanz terminar.

Os filhos de Daniel Alves também o visitaram no dia de seu aniversário, acompanhados de outra ex-cônjuge e mãe deles, Dinorah Santana, que disse à mídia espanhola Servimedia que "todos sabem" que ele é inocente. Eles se mudaram para Barcelona a fim de ficar mais próximos de Daniel. A família espera conseguir o direito na Justiça de responder o processo em liberdade. Um novo pedido já foi feito, mas ainda não teve resposta.

O Brians 2 é conhecido por abrigar empresários, políticos e ex-policiais e possui um departamento de prisão provisória, onde está o brasileiro. O local já abrigou figuras importantes, como o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell. A imprensa espanhola divulgou anteriormente que Daniel Alves divide a cela com outro brasileiro, chamado Coutinho.

A presença do atleta também movimenta um esquema da venda de camisas do Barcelona autografadas pelo brasileiro. Tricampeão da Liga dos Campeões pelo clube, as peças são trocadas por maços de cigarros. Segundo o site espanhol El Caso, funcionários da Brians 2 notaram a entrada de uma grande quantidade de camisas do Barcelona na penitenciária. As peças seriam para um preso que tem permissão para circular em diferentes módulos do complexo.

ENTENDA O CASO

Daniel Alves teve a prisão decretada no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna, segundo o jornal El Periódico. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.

A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), realizou novos exames na manhã desta quarta-feira (29) e foi liberado pela equipe médica que o acompanhava no hospital em Londres, na Inglaterra. Com a liberação, Tarcísio segue com a missão internacional do governo pela Europa e deve embarcar para Paris, na França. A agenda de compromissos oficiais ainda não foi divulgada.

O secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, continua como representante de Tarcísio nos encontros com autoridades locais programados para a quarta em Madri, na Espanha.

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O governador deu entrada no hospital na terça-feira (28) e foi submetido a uma cirurgia para retirada de um cálculo renal.

Segundo nota divulgada no site oficial do governo de São Paulo, Tarcísio deve passar por exames complementares assim que voltar de viagem.

Na tarde da terça-feira, o governador publicou em suas redes sociais que a cirurgia tinha sido bem-sucedida e que estava se "recuperando bem" após o procedimento.

Investimentos

O objetivo da viagem pela Europa é atrair investimentos para o Estado e apresentar o portfólio de parcerias público-privadas e privatizações a CEOs, empresários e fundos de investimento interessados em consolidar negócios na capital paulista.

Antes do anúncio do afastamento de Tarcísio, o secretário Lucas Ferraz já havia participado de um almoço com representantes do setor financeiro na embaixada brasileira e de um debate com bancos, fundos de investimento e empresas na sede europeia da Bloomberg.

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Com a transição do jornalismo impresso para o jornalismo on-line em grandes veículos de imprensa, o formato digital constitui, atualmente, 34% das redações no Brasil. Os dados são de um levantamento divulgado pelo Atlas da Notícia em fevereiro de 2022.

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Em Belém, as redações até então tradicionais passaram por mudanças ao longo dos anos e se tornaram integradas, com diversas áreas relacionadas com o digital. Profissionais precisaram se adequar à rotina de produção e apuração de reportagens, enquanto outros já chegam ao mercado de trabalho adaptados com as transformações da profissão.

Quem passou por esse processo de transição foi o jornalista Dilson Pimentel. Repórter há mais de 30 anos nos jornais O Liberal e Amazônia, o paraense viu de perto a redação se tornar integrada. Ele conta que a chegada da “era dos portais” tornou a distribuição de conteúdo ainda mais imediata.

Dilson destaca que essa realidade se tornou ainda mais intensa quando precisou trabalhar de home office durante o pico da pandemia de covid-19, em 2020. Sem poder ir às ruas, o processo de apuração era feito a distância, por meio da internet.

“Eu sou oriundo do jornalismo impresso. Antes, a gente produzia e escrevia uma matéria e ela era publicada na edição impressa do jornal do dia seguinte. Em tese, a gente teria um pouquinho mais de tempo para trabalhar aquele texto. Hoje, no digital, tudo é muito imediato. Tudo é muito urgente. Você acaba de produzir o material, acaba de escrever e já tem que publicar. Claro, confirmando, checando as informações na velocidade da informação. No on-line, quem publica primeiro já sai na frente. E essa velocidade me assusta. No jornalismo você precisa ter muito cuidado”, assinalou Dilson.

“Eu me adaptei bastante a essa nova realidade, esse mundo virtual. Eu continuo aprendendo e ainda tenho muita limitação tecnológica, mas acho que avancei muito. Percebi que, durante o período que eu fiquei trabalhando em casa, é que mesmo a distância eu conseguia fazer muita matéria legal. Consegui manter o padrão de qualidade e isso pra mim foi isso é muito importante”, disse Dilson.

Por outro lado, o jornalista comenta que essa realidade trouxe vantagens, como o rápido alcance das notícias pelos leitores. “A gente consegue divulgar os problemas com mais rapidez. E, com mais rapidez, as providências começam a ser adotadas. ‘Belém começa o dia com muita chuva, com muito alagamento'. Então, você já começa a postar as primeiras notícias imediatamente. Aquilo vai mobilizando as autoridades para que deem uma resposta muito rápida. Se fosse no jornal impresso, só sairia no dia seguinte”, exemplificou.

Em meio a esse fenômeno do imediatismo causado pela internet, Dilson reforça que valores como a responsabilidade social e a ética durante a apuração e redação das reportagens — que são pilares do jornalismo — se mantiveram. Princípios esses que devem guiar os jornalistas, conforme pontua o repórter. “A gente não pode esquecer esse cuidado com as pessoas que a gente retrata nas nossas matérias.  A gente usa muito esse termo personagem. Mas não são personagens. São vidas, são histórias. E esse cuidado tem que permear sempre o nosso trabalho”, declarou Dilson.

Nova geração

Camila Azevedo tem 23 anos e é jornalista e formada desde 2021. Foi contratada pelo jornal O Liberal logo que se formou e lá foi o primeiro emprego dela depois de formada. Como alguém que começou a trabalhar já em meio à influência digital no jornalismo, a profissional afirma que a experiência que teve como estagiária de redes sociais na Record TV foi fundamental para que ela tivesse um contato mais próximo com o universo digital. “Na época isso foi muito importante pra mim, tanto para eu ter o contato profissional quanto pra eu entender o que eu queria e gostava”, afirmou Camila.

Segundo ela, a influência das novas mídias e internet impactou diretamente o trabalho, pois o tornou ainda mais instantâneo. Anteriormente, o público só conseguia ter acesso a informações de forma mais tardia, diferentemente do que acontece hoje. “Tá tudo muito rápido. Se aconteceu alguma coisa agora, que a gente chama de factual, daqui [da redação] a gente [jornalistas] já consegue apurar e as outras pessoas conseguem ter acesso quase que imediatamente à informação”, revelou ela.

Outra característica significativa que a repórter aponta é o fato de trabalhar em uma redação integrada, onde o mesmo conteúdo está disponível em diversas plataformas e de formas diferentes. “É muito desafiador porque a gente precisa ter agilidade, correr contra o tempo, apurar e até dar aquela determinada informação na frente dos outros canais de comunicação, por exemplo”, contou.

Mesmo tendo nascido na época da transformação digital e ser de uma geração que tem maior facilidade com esses meios, Camila afirma que enxerga a importância de se estar constantemente se adaptando e modernizando, pois a realidade muda rapidamente. Mesmo que o cotidiano de trabalho exija essa rapidez, é importante considerar que o conteúdo não pode perder a qualidade, pontua a repórter.

“A gente ter esse cuidado de passar a informação do jeito certo é fundamental. O nosso compromisso com o leitor, com a população, para que assim a gente consiga fazer do jornalismo a função social que ele tem. Independente de novas tecnologias, a gente precisa fazer com que essa premissa básica de informar o leitor seja cumprida”, concluiu.

Por Gabriel Pires e Painah Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).









 

 

 

O fim de 2022 se aproxima e, junto às festividades de réveillon, também surgem os planos e promessas de mudanças para o ano novo. Para os alunos, é comum pensar nas metas de estudo para tentar organizar seu ano e ter um bom aproveitamento do aprendizado. 

Uma rotina de estudos funcional é essencial para ajudar no aprendizado. Para isso, há muitas fórmulas prontas disponíveis pela internet. Contudo, elas podem mais atrapalhar do que ajudar, é o que afirma a professora e coordenadora pedagógica Érica Viana.

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Para a professora, os projetos prontos de estudos não são úteis por não levar em conta a realidade individual de cada aluno. Em sua visão, não existe receita universal. É preciso desenvolver um plano personalizado de estudos, que se adeque ao estudante em seu favor. 

Para ajudar os alunos a elaborarem seu plano de estudos personalizado, Érica Viana dividiu algumas dicas. Primeiramente, quem vai fazer uma rotina de estudos pela primeira vez deve organizar as coisas essenciais: o local de estudo, o tempo estudando e o horário que vai começar a estudar. A professora relembra que o aluno deve organizar seu cronograma de acordo com a agenda escolar e lembrar dos turnos que estará na escola.

Érica também acredita que outras ferramentas podem colaborar para um bom aproveitamento do conteúdo: “Pesquise os APPs, plataformas virtuais, material impresso que vai acessar… A escola dá esse suporte, converse com a equipe de apoio educacional e seus colegas. É importante ter segurança da fonte e da forma desde o início dos estudos, para não perder tempo.”

A coordenadora também aconselha começar os estudos pelos assuntos mais difíceis e deixar os mais simples para depois: “Listar as disciplinas e iniciar pelas que precisam de mais dedicação, de acordo com seu perfil. Não deixar as mais difíceis acumular para o final, lembrar que estará mais cansado e a pressão psicológica com o passar do ano letivo aumenta. Seja generoso com você e organize a seu favor a agenda de estudos.”

“Logo no início, faça os ajustes necessários no seu planejamento, ele não é fixo. Mas também não abuse de mudanças constantes nas escolhas das formas para não perder o foco. Ache seu ideal”, reforça a pedagoga.

E para os estudantes que já tentaram ter uma rotina de estudo, mas tiveram não êxito e querem retomar a prática no próximo ano, o conselho é fazer ajustes. “Não permaneça com o mesmo modelo, não foi favorável. Repense e reformule sua forma de estudar”, diz Érica Viana.

“Para concluir, não pegue modelos prontos de formas de estudar. Se você entrar lá na internet, no YouTube, é o que mais tem. É dizendo como você tem que estudar, estudar pra cursinho, estudar para concurso, estudar para o Enem, estudar pra prova, qualquer teste que seja feito. Então o conselho que eu dou: analise, você já vem de uma vida acadêmica, você já tem um know-how de como você estuda”, destaca Érica.

“É muito importante uma conversa com os colegas, com o professor, com a equipe da escola. Se municie de todo arcabouço para poder lhe favorecer e crie um plano de estudo personalizado. Isso é muito importante. Não há receitas que a gente possa passar uma receita só para todo mundo. Isso é essencial. Faça o seu. Seja generoso com você e organize a seu favor”, aconselha a pedagoga.

Encerrando sua fala, a Érica Viana também faz questão de lembrar que esse é o momento de formular e reformular um planejamento que lhe favoreça, mas deve ser seguido com muito treino e disciplina. “Não há receita pronta, é adequação, método versus estudante”, finaliza.

Para os estudantes que procuram ferramentas de estudos importantes para seguir no foco em 2023, livros, sites, vídeo aulas e aplicativos de educação podem ser muito úteis para fortalecer seus métodos de aprender. Lembre-se sempre de manter um espaço de descanso para sua mente poder espairecer e manter uma rotina saudável para o corpo e a mente.

De acordo com pesquisa realizada pela empresa de saúde HealthTech, 93% dos entrevistados sentem-se nervosos, tensos ou preocupados, mais de 73% apresentam cansaço geral e 78% apresentam tristeza em sua rotina de trabalho. O levantamento foi realizado com 800 pacientes da empresa, que teve a intenção de expandir o debate sobre saúde corporativa.

A pesquisa, que foi realizada por meio da aplicação do questionário de saúde mental, durante 12 meses, ainda revelou que 11,5% dos participantes já sentiram vontade de suicidar-se. O dado não é surpreendente, visto que, segundo Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais ou psíquicos.

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Outros dados identificaram que 265 entrevistados, trataram ou ainda tratam algum transtorno de ansiedade, enquanto 167 apresentaram problemas relacionados ao estresse. Do total de participantes, 127 relataram tratar ou ter transtornos depressivos durante o período do estudo.

A HealthTech informou também que 59% dos entrevistados têm dificuldade de pensar com clareza, 60% perdem o interesse pelas coisas com facilidade, 52,5% relataram chorar mais do que o costume, enquanto 35% se sentem inúteis.

Investigadores da Polícia Civil acreditam que a morte de Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, em Hortolândia, no interior de São Paulo, foi motivada pelo prêmio de R$ 47,1 milhões que ele ganhou sozinho na Mega-Sena em setembro de 2020. O aposentado foi encontrado com sinais de espancamento perto da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) na quarta-feira (14). A polícia ainda não prendeu nenhum suspeito do crime.

Jonas, ou Luquinha, como era conhecido no Jardim Rosolém, não era do tipo que ostentava ser milionário. Pelo contrário. Depois do prêmio, continuou a viver na mesma casa, andava com bermuda, camiseta e chinelo. Era sempre visto nas ruas do bairro com um saquinho de ração para os cachorros. Era figura carimbada no bar do Francisco, na Rua Papa João Paulo I, onde tomava meia dose de conhaque.

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Ele era um milionário simples, mas que não fazia segredo da fortuna que tinha ganhado. Ele se referia ao prêmio como "uma aposentadoria gorda". Seu único grande investimento foi a aquisição de uma chácara em Conchal, também no interior, relatam os amigos.

A rotina

Nos últimos dias, ele manteve a rotina de sair para fazer uma caminhada pela manhã e parar para falar com os vizinhos. À tarde, parava nos bares. Na segunda, ele foi no chamado Bar do Peixe e na padaria Peter Pão.

Quando estava em casa, gostava de acompanhar o noticiário policial. Ele conservava os mesmos hábitos da época em que trabalhava como vendedor em uma loja de material de construção em Campinas e nem sonhava em se tornar um milionário.

O crime

Na terça-feira, ele não voltou da caminhada diária. Os criminosos retiraram R$ 18 mil por meio de transferências e pix e R$ 2 mil em dinheiro na agência onde Jonas Lucas tinha conta. Houve uma tentativa de transferência no valor de R$ 3 milhões, que não foi autorizada. O cartão de débito foi levado pelos suspeitos.

Luquinha foi encontrado na quarta-feira. Ele foi socorrido por uma ambulância da concessionária da rodovia e encaminhado para o Hospital Mário Covas, mas não resistiu. A causa da morte foi traumatismo cranioencefálico.

A polícia trabalha com a hipótese de um crime premeditado, mas ainda não há suspeitos. "Estamos mantendo sigilo para não comprometer as investigações, mas é possível afirmar que os bandidos sabiam que ele tinha um bom numerário", afirma Juliana Ricci, delegada da Divisão de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, que atua em conjunto com os policiais de Hortolândia.

Os policiais não acreditam em quadrilha especializada e já percorrem algumas pistas. As principais são os destinatários das transferências bancárias.

Imagens das câmeras da rodovia teriam captado o momento em que Luquinha foi deixado perto da Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença. A perícia não encontrou vestígios na estrada por causa da chuva da madrugada. O delegado João Jorge Ferreira, titular de Hortolândia, afirma que um celular foi apreendido. A polícia investiga a forma como ele foi abordado e quantas pessoas estão envolvidas.

Amigos exaltam bondade

O crime bárbaro chocou a região. Familiares não quiseram dar entrevistas e cogitam deixar a cidade de 220 mil habitantes. Como ele não era casado e não tinha filhos, os herdeiros são a irmã, com quem morava, e outro irmão. Informações sobre o velório e o enterro também foram divulgadas de forma desencontrada ao longo do dia. O velório será nesta sexta em Hortolândia e o enterro será em Sumaré - o horário não foi divulgado.

Os vizinhos mais próximos ocupavam as calçadas com os olhos vermelhos. Os mais chegados relataram como Jonas Lucas era uma pessoa caridosa. O ex-vigia Jonas Rocha, de 68 anos, conta que ele havia comprado medicamentos para um amigo em tratamento de câncer. Outras histórias, um pouco mais controversas, apontam que ele teria dado um caminhão no valor de R$ 450 mil para um amigo de infância.

Além das lembranças de uma pessoa bondosa, os vizinhos relatam o estranhamento diante da falta de discrição em relação ao prêmio. "Todo mundo achava perigoso ele andar sozinho com uma história tão conhecida de ter ganhado na loteria", diz a balconista Jane Ferreira, de 36 anos.

Aos 46 anos de idade, Simony descobriu um câncer no intestino após realizar alguns exames de rotina. A cantora fez uma colonoscopia que detectou um tumor na parte final do intestino, perto da região do ânus, chamado epidermoide.

Em um vídeo ao lado do médico responsável pelo seu caso, Simony falou da importância do exame que realizou: "Por conta de uma íngua, fui fazer meus exames, importantíssimos, a colonoscopia que eu nem sabia que a gente precisava fazer após os 45 anos. É muito importante esse exame, precisa fazer todo ano. Por esse exame eu descobri um câncer".

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A cantora também adiantou que já conversou com os seus filhos, e está super confiante: "Estou super animada, ele vai explicar como é meu tratamento. Peço a todos vocês que deem exatamente o que vamos falar aqui. Tenho quatro filhos, já conversei com eles, meus filhos já sabem. Só o Anthony que não entendeu. A gente tem que dar isso como ajudar outras pessoas a se curar, ter perspectiva. Eu estou muito forte, muito confiante, nunca entrei numa briga para não sair ganhando", falou.

No final, ela contou que o seu tratamento será feito no HCor em São Paulo e deve durar mais ou menos seis meses:

"Eu sou forte mesmo, estou super, super, super, com a maior animação de começar essa quimio. A Dra Ana Helena me enviou esse anjo maravilhoso. Quero agradecer todo mundo da Hcor, onde vou me tratar por seis meses", encerrou.

Sobre o tratamento, o médico deu mais detalhes: "Descobrimos esse tumor na parte final do intestino, perto da região do ânus, chamado epidermoide. É um tumor que começou nesta região e tem alguns gânglios. Foi por causa de um desses gânglios na região da virilha que a Simony percebeu que alguma coisa estava errada, que ela descobriu. Essa é uma situação que tem tratamento, envolve quimio e radioterapia. Vai ser de alguns meses. E a gente tem esperança muito grande que essa princesa vai ter uma história feliz, para ela, família e todos os fãs, além da equipe médica", finalizou.

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É segunda-feira e María está pronta para trabalhar em Aguascalientes, no México, mas devido a ameaças de morte esta jornalista deve cumprir um ritual antes de sair de casa: pedir às autoridades que monitorem seus passos e entregar o itinerário aos seus acompanhantes.

Simultaneamente os fotógrafos Jesús Aguilar, em Tijuana; Lenin Ocampo, em Chilpancingo; Martín Patiño, em Guadalajara, e a repórter María Teresa Montaño, em Toluca, voltam às ruas para cobrir a violência do crime organizado e combater a corrupção.

Todos vivem com o medo nas costas, observou a AFP depois de acompanhá-los durante um dia de trabalho. Essa realidade é agravada pelo assassinato de oito jornalistas desde janeiro, em comparação com sete em todo o ano de 2021.

O rastro de sangue continua crescendo no México, um dos países mais perigosos para a imprensa, com cerca de 150 assassinatos de repórteres desde 2000. O mais recente deles ocorreu na terça-feira em Michoacán (oeste), onde Armando Linares foi assassinado.

"Sei que minha vida está em risco todos os dias e é terrível conviver com a ameaça, com o medo de sair e nunca mais voltar", diz María Martínez, de 55 anos, em sua pequena casa em Aguascalientes protegida por várias fechaduras e câmeras de segurança.

Diretora do portal digital "Péndulo Informativo", ela denunciou ameaças por suas investigações sobre corrupção e vínculos entre funcionários públicos e traficantes de drogas.

Vários policiais foram presos após suas publicações.

"Você vai morrer, vadia!", alertou uma das ameaças recebidas em seu telefone e pela qual foi incluída em um programa do governo que protege 500 comunicadores.

- À mercê do crime -

Em Tijuana, o medo de Jesús Aguilar se intensificou em 17 de janeiro, quando o fotógrafo Margarito Martínez, com quem trabalhava diariamente naquela cidade, foi assassinado.

Lá também, dias depois, Lourdes Maldonado foi baleada, apesar de estar no programa de proteção. A trágica saga de 2022 é completada por José Luis Gamboa, Roberto Toledo (sócio de Linares), Heber López, Juan Carlos Muñiz e Jorge Luis Camero.

Cobrir acertos de contas de narcotraficantes e denunciar sua corrupção ou ligações com políticos e forças de segurança deixa esses repórteres à mercê de assassinos de aluguel.

"Quando um carro vem devagar atrás de mim, eu sinto que vai parar e que vão atirar em mim. Ou quando estou estacionando e vejo um veículo mais perto de mim, eu afasto o banco e me deito para me proteger", confessa Aguilar, de 32 anos.

- Impotência -

Em Chilpancingo (sul), o fotógrafo Lenin Ocampo, 40 anos, diz que muitas vezes se depara com membros do Cartel de Nova Geração de Jalisco ou La Familia Michoacana. "Eles nos param, nos revistam. A ameaça é sempre latente."

Durante a noite, ao lado de um carro incendiado por desconhecidos em Guadalajara (oeste), seu colega Martín Patiño (41 anos) declara sua "impotência" pela impunidade nos crimes contra jornalistas, que segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras atinge 92%. "As autoridades não fazem nada."

Desde sua criação, em 2010, a Promotoria Especial para Crimes contra a Liberdade de Expressão alcançou 28 sentenças, em quase 1.500 denúncias por homicídio, agressões e ameaças contra jornalistas. Nem todos os casos entram em sua jurisdição.

O presidente de esquerda Andrés Manuel López Obrador promete "impunidade zero" e destaca que há 17 detidos pelos cinco assassinatos de comunicadores registrados pelo seu governo este ano.

Confrontado com um setor da imprensa tradicional que o acusa de servir a interesses privados, o presidente rejeitou como "interferência" os apelos recentes dos Estados Unidos e do Parlamento Europeu para proteger os repórteres.

Os fotógrafos entrevistados carecem de equipamentos de segurança e, como muitos jornalistas do interior do país, colaboram com diversos veículos de comunicação.

Dias antes de sua entrevista com a AFP, María Martínez sofreu um pré-infarto, o qual ela atribui ao estresse de sua situação e que, segundo ela, já causou um derrame.

A comunicadora, que descarta abrir mão do trabalho que ama, encerra o dia com uma entrevista com a ex-mulher de um traficante para seu primeiro livro.

"Minha família me pediu para sair do jornalismo, mas sou uma mulher com convicções, de valor (...), tenho uma responsabilidade social", justifica.

O Fórum Suape disponibilizou o clipe da canção da música "Banho", composta por Tulipa Ruiz e interpretada pela cantora Elza Soares. O vídeo, que foi autorizado por ambas as artistas, é produto do projeto Mangue Mulher e retrata o cotidiano das pescadoras dos municípios de Ipojuca e do Cabo de Santo Agostinho.

A obra é costurada pela relação ancestral dessas mulheres com o território em que vivem. Dirigido por Thiago Mercês e Cecília da Fonte, o clipe foi lançado nesta terça-feira (8).

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O projeto é uma idealização do Fórum Suape, em parceria com o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI/Gaibu), Centro das Mulheres do Cabo (CMC), Todas Para o Mar (TPM), e teve o apoio do Fundo Casa Socioambiental.

Roberto Kovalick vive uma rotina muito diferente para a maioria dos brasileiros. À frente do Hora 1, que estreou novo cenário nesta semana na TV Globo, o jornalista precisa encarar uma vida disciplinada para conseguir estar ao vivo das 4h às 6h da manhã. Em entrevista ao jornal Extra, o âncora falou sobre a rotina curiosa:

- Acordo às 23h e tomo café às 23h30. Chego no estúdio à meia-noite e finalizo algumas pendências como editor-chefe até entrar ao vivo, às 4h. Saio de lá por volta das 7h e, às 8h, almoço, com bife e tudo. Já o jantar é ao meio-dia. Logo depois, passo a usar óculos escuros dentro de casa para simular o entardecer e enganar o cérebro, para dormir às 15h. Às 14h30, já estou bocejando. Aprendi a montar essa rotina com ajuda de médicos e nutricionistas, disse ele.

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A vida de correspondente no Japão, de 2009 a 2013, fez com que a adaptação em São Paulo fosse mais fácil:

- No Japão, aprendi a ser disciplinado. É essa disciplina que me ajuda a manter hábitos saudáveis e a fazer o que preciso para trabalhar nesse horário.

E ele alega que há vantagens na rotina de vampiro:

- Estou tão desacostumado com engarrafamento que não consigo calcular direito o tempo para chegar nos lugares. Às vezes, acho que vou estar em certo ponto da cidade em 15 minutos, quando levo meia hora em um horário convencional. Por isso, também, acaba sobrando mais tempo útil no meu dia. Tem esse lado bom. Posso curtir a manhã com a minha filha, por exemplo. Hoje pude vê-la andando de bicicleta pela primeira vez no parque. Quem trabalha em horário comercial não pode fazer isso.

A família, aliás, está inserida nessa adaptação e Kovalick garante contar com a compreensão da filha:

- Elas também tiveram que se adaptar porque não é fácil viver nesse horário. Mas, felizmente, entendem. Minha filha percebe a necessidade do papai ir dormir às 3h da tarde.

O sol ainda não clareia as ruas da Mooca, na zona leste de São Paulo, quando pães, bolachas e sucos começam a encher a mesa para o café da manhã no pátio da Igreja de São Miguel Arcanjo. Após a missa das 7 horas, o padre Júlio Lancellotti, de 72 anos, vai se colocar à frente de uma frota de carrinhos de supermercado que vão servir café para, no mínimo, 500 pessoas, público formado por moradores de rua. É uma rotina que em 2021 completa 36 anos.

O trabalho que o padre paulistano realiza desde que foi ordenado, em 1985, já lhe rendeu reconhecimento internacional, mas também críticas. Em uma das mais recentes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou a índole do padre, depois que o religioso se encontrou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 15. "O Lancellotti deu uma Pajero para alguém há um tempo atrás. Os caras colocam o Lula com um padre pensando que fosse um padre sério, responsável. É daquele padrão esse padre", disse a apoiadores.

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O presidente se referia a um processo no qual o padre Júlio teria sido extorquido por um ex-interno da antiga Febem e pela mulher dele. O casal ameaçou o padre com acusações falsas de pedofilia para obter vantagem financeira. Em 2004, o ex-interno comprou um veículo Pajero financiado pelo padre, que acabou denunciando a extorsão. O casal chegou a ser detido e libertado em 2008, mas foi preso novamente em 2011, após o ex-interno ter ameaçado Lancellotti de morte. O casal foi condenado a 7 anos e 3 meses de prisão por crime de extorsão.

O padre diz que o ex-presidente Lula pediu por meio de sua assessoria para fazer uma visita à Casa de Oração, uma de suas obras. "Qualquer um que me pedisse eu não diria não. O ex-presidente foi sem cobertura de imprensa. Eles mesmos puseram nas redes sociais, eu não pus nas minhas. Isso gerou uma reação do presidente e os ataques que sofri", contou. "No fim do encontro, abençoei o ex-presidente. Se o presidente (Bolsonaro) for lá nos visitar, ele será bem recebido e abençoado."

Intolerância nas redes

Na terça-feira (1°) passada, o padre usou as redes para denunciar ataques de uma "milícia religiosa" formada por jovens católicos que não gostaram de ele ter indicado leituras como Teologia e os LGBT+, do padre Luís Corrêa Lima. "As missas aos domingos são online e a gente costuma ter 14 ou 15 mil visualizações. Neste domingo, indiquei livros com entrevistas do papa Francisco e um livro de um padre do interior de São Paulo que é ousado, uma releitura da Bíblia a partir da filosofia do bode expiatório."

A polêmica ocorreu, segundo ele, após ter indicado a obra do padre Corrêa. "É um jesuíta, estudioso da questão de gênero. Não é um livro panfletário, nem leviano, e foi editado pela Vozes, que é uma editora católica. A própria editora tinha me mandado e já está esgotado", explicou. "Esses grupos mais tradicionalistas adulteraram a minha foto com o livro, o que não é uma coisa lícita. E começaram a me bombardear."

Os ataques ao padre foram feitos inclusive por robôs, segundo ele. "Alguns eu bloqueei e eles recriaram quatro, cinco vezes. Conversei com uma jovem e perguntei por que alteraram a minha foto. Ela disse: ‘Você é um herege, um comunista que não tem salvação, você vai para o inferno’."

Segundo ele, houve manifestação também no WhatsApp. "Até em meu WhatsApp entraram, todos de fora de São Paulo", lembra padre Júlio. "Um deles, mais piedoso, disse: ‘Te respeito porque você é padre, mas você é um condenado. Estou rezando pela sua conversão porque você vai para o inferno’."

Não é a primeira vez que o padre sofre ataques por defender os LGBTI+. Em 2015, ele foi condenado por membros da Igreja Católica após lavar os pés da atriz trans Viviany Beleboni, que se crucificou durante a 19ª Parada Gay, em São Paulo.

Na homilia da missa de segunda-feira passada, em homenagem à Santíssima Trindade, ele já havia dado um recado a quem é contra a diversidade. "Deus não é binário, é trinitário. Aberto a tudo e a todos, é o Deus que acolhe a diversidade, é o Deus amoroso e compassivo, comunitário, solidário. Quem quer um Deus só para si não quer o Deus de Jesus."

Missão cotidiana

Padre Júlio tem um histórico de brigas em defesa de moradores de rua, menores infratores, ex-detentos, travestis e transexuais. "Um grupo que cresceu muito é o LGBTI+. As mulheres trans, principalmente, estão feridas. E elas ficam surpresas porque eu as trato bem", diz. "E aí as pessoas me atacam. Isso me deixa triste. É uma coisa deliberada. Alguém usar a técnica de mudar a imagem, de por mensagem no meu perfil como se eu estivesse mandando... Com a tecnologia tudo é possível. Alguém pode me colocar vestido de nazista, com suástica na camiseta, e muitos vão acreditar."

No dia 2, o padre esteve em audiência com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) para levar questões da população de rua. "Estavam nessa reunião, além do prefeito, cinco secretários. Levei para ele uma imagem de Santa Dulce dos Pobres", conta padre Júlio. "Ele foi receptivo, mas vejo que o Brasil está muito pulverizado e com um individualismo forte. Muitas vezes as pessoas veem a solidariedade desvinculada de uma transformação." Segundo o padre, o prefeito disse que vai melhorar os abrigos de São Paulo. "Eu disse: ‘Pois é, nunca vai ter abrigo bom, como nunca vai ter cadeia boa’."

Santa Dulce

Quando os carrinhos voltam vazios do espaço de convivência São Martinho de Lima para a igreja, o padre inicia a distribuição de agasalhos. "Fizemos 2 mil agasalhos com capuz, com a foto de Santa Dulce dos Pobres. Com a pandemia, todos têm de estar com máscaras, que também distribuímos. Entregamos sabonete, desodorante, escova de dente, xampu", conta. "Distribuímos mil marmitas por dia em áreas como Armênia, Praça Princesa Isabel, Praça da República."

O gerente administrativo Gabriel Biscaia, de 28 anos, e parte da família - sua mãe, Maria Goretti, e o irmão Aníbal - trabalham como voluntários. "O último trabalho foi na coleta de doações de produtos higiênicos. A gente entra em contato, vê o que ele está precisando e leva aos domingos. Ele faz um trabalho muito efetivo. O padre enxerga as pessoas muito além da religião, no aspecto humano, sem preconceitos."

Padre Júlio não tem carro - "aliás, nem habilitação eu tenho", diz - e quase sempre está com a mesma sandália e as mesmas roupas. Ele considera incoerente conviver com moradores de rua e ter carro novo ou algum luxo, mas até por isso acaba recebendo críticas.

"Meus piores momentos são quando vejo moradores de rua sofrendo violência. Quando sofrem violência por causa de mim, quando batem neles e falam: ‘Você é protegido do padre. Vai chamar o padre para ver você apanhar’. Tudo isso é o que se chama hoje de aporofobia, ódio dos pobres."

A pandemia, segundo ele, agravou as condições de pobreza. "Vejo hoje muita gente na rua, muita gente empobrecida, sem esperança, abandonada. Todo dia recebo milhares de pedidos de oração. Todos os domingos, leio dezenas de nomes de falecidos. Parentes pedem orações para os que ficaram desempregados, para os familiares que perderam. Muitas vezes, a dor do nosso povo é tratada com deboche. E os que defendem os pobres são atingidos pela retórica do ódio."

Com cabelos brancos emoldurando a vasta calvície e sob o peso da idade que já lhe rendeu uma artrose no joelho, padre Júlio diz não ter intenção de parar. "Essa é minha missão. O arcebispo dom Odilo (Scherer) disse que quem está com os pobres vai apanhar e sofrer como eles. Está claro que o caminho que eu faço é o do fracasso, porque estou do lado de quem é destruído e espezinhado."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foto: Realejo Filmes e TV Brasil/EBC

Conversas por aplicativo de mensagem entre Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, e a babá dele, Thayná Ferreira, obtidas pela Polícia Civil, indicavam que ela tinha alguma preocupação com agressões sofridas pelo filho de 4 anos. Mas qualquer indício disso ficou obscurecido pelo comportamento da mãe após a morte do menino - ela deu impressionantes sinais de frieza e de uma "vida normal" incompatível com o trauma da perda violenta que sofreu.

Detalhes que vieram à tona na investigação ajudam a conhecer um pouco a professora que trocou o emprego de R$ 4 mil em uma escola na zona oeste do Rio por um cargo de R$ 12 mil no Tribunal de Contas do Município. Também passou a morar com o namorado, Dr. Jairinho, em um condomínio na Barra da Tijuca.

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Foi uma mudança e tanto para Monique, que se separou do pai de Henry no ano passado, e foi morar com Dr. Jairinho. Nas conversas com a babá Thayná, a professora parecia dividida. Demonstrava preocupar-se com o que acontecia com o garoto. Mas não deu sinais de ter tomado alguma providência. Na prática, segundo a polícia, permitiu as agressões e se tornou cúmplice dos crimes.

Suas preocupações, aparentemente, eram outras. Quando o caso foi descoberto e passou a repercutir, Monique pediu a amigos e parentes, por WhatsApp, "um grande favor", segundo revelou a revista Veja. Queria uma declaração escrita sobre como ela se relacionava com o filho. O objetivo era apresentá-la como uma pessoa carinhosa e incapaz de causar mal à criança.

Sem luto

Os relatos apontam, porém, para uma mulher que parece não ter demonstrado sentimentos pela morte do próprio filho de 4 anos. Quando voltou às redes sociais, por exemplo, postou a foto de uma bolsa Louis Vuitton ao lado de copos de café da marca California Coffee. Um dia após o enterro, gastou R$ 240 num salão de beleza. E, antes de prestar depoimento à Polícia, testou mais de um look e consultou o advogado: queria escolher a vestimenta ideal.

A polícia diz não haver indícios de coação de Monique por Dr. Jairinho. Mas a versão não convenceu todo mundo. "Me chamou a atenção um diálogo divulgado entre a mãe e o pai de Henry sobre a reação dele em não querer voltar para casa. Ela parecia atordoada, não parecia só uma dificuldade de lidar com o filho", aponta Raquel Narciso, coordenadora do Centro de Defesa da Vida (CDVida), voltado para o combate à violência doméstica. "É possível que a mãe de Henry estivesse num relacionamento abusivo, passando por coação."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), está internado, nesta segunda-feira (15), no Hospital Albert Einstein, zona sul da capital paulista, para, segundo informou seu gabinete, a realização de exames de rotina marcados antecipadamente.

O governador deve receber alta hospitalar na terça-feira (16) quando retoma suas atividades.

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De acordo com a assessoria do hospital paulistano, devem ser realizados exames "laboratoriais, endoscópicos e de imagem". Doria é acompanhado pelos médicos Sidney Klajner, Moisés Cohen e Miguel Cendoroglo.

 Aprovada no concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em novembro de 2020, a ex-loira do Tchan Silmara Miranda compartilha em suas redes sociais a rotina no novo trabalho. Na última sexta (29), a nova agente chamou a atenção de seus seguidores ao posar com um fuzil.

“Eu sou da polícia e tô aqui pra te prender. Você violou a lei. Não fui eu quem fiz a lei. Eu posso até discordar da lei, mas vou assegurá-la. Não importa o quanto você peça, suplique, implore ou tente me convencer: nada do que você fizer ou disser vai me impedir de te colocar numa jaula com barras de ferro. Se você fugir, eu corro atrás. Se você me enfrentar, eu luto com você. Se atirar em mim, eu atiro de volta. Pela lei, eu não posso dar as costas. Sou a consequência, a cota que não foi paga”, escreveu Silmara.

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Os registros com as armas, aliás, parecem ser os preferidos da policial. “Guiada por Deus, ninguém me segura. Fuzil na mão e pistola na cintura”, comentou, em outra postagem.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, esteve nesta terça-feira (24), no serviço médico do Palácio do Planalto. De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social, Bolsonaro passou apenas por "exames de rotina". Ele chegou ao local pouco depois das 7h30 e permaneceu por cerca de 25 minutos.

A última vez que o presidente esteve em atendimento no serviço médico do Palácio foi antes da cirurgia de retirada de um cálculo na bexiga, procedimento pelo qual Bolsonaro passou no fim de setembro.

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A passagem pela área médica logo cedo ocorreu antes do início do expediente.

Agenda

A agenda de compromissos oficiais do chefe do Executivo para esta terça-feira inclui reuniões individuais com os ministros Fernando Azevedo (Defesa), Milton Ribeiro (Educação) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), além do subchefe para Assuntos Jurídicos, Pedro Cesar Nunes.

Bolsonaro terá também duas reuniões com o ministro Fábio Faria, das Comunicações. Uma delas será acompanhada de Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, e a outra, de representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No fim do dia, Bolsonaro participa de evento na sede do Ministério das Comunicações em comemoração aos 20 anos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).

A agenda pública do chefe do Executivo prevê ainda encontro com o pastor Silas Josué de Oliveira, presidente da Igreja Assembleia de Deus em Santo André (SP). De tarde, Bolsonaro também deve receber o senador Carlos Viana (PSD-MG).

Após divulgar o diagnóstico de um câncer no pescoço, no início de novembro, o empresário Alexandre Correa, marido da apresentadora Ana Hickmann, decidiu compartilhar como tem sido o seu tratamento. No Instagram, ele postou um vídeo detalhando sua nova rotina. Segundo ele, o objetivo é dividir a experiência e manter a atitude positiva. 

No início de novembro, Alexandre resolveu contar ao público sobre sua doença, descoberta em outubro. Na ocasião, ele disse que tomou a decisão por ter sido reconhecido algumas vezes no Hospital Albert Einstein, onde está se tratando. Agora, ele começou a compartilhar um pouco sobre o tratamento. “Hoje eu resolvi gravar um pouco da minha nova rotina para compartilhar com vocês. A fé e a nossa perseverança despertam o otimismo, que conduz à vitória final”, disse.

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No vídeo publicado em seu Instagram, Alexandre mostrou um dia no hospital. Nas imagens, o empresário passa por consulta médica, exames de sangue, tomografia, quimioterapia e até aplicações de laser no interior da boca, para evitar aftas e feridas. Demonstrando otimismo, o empresário revela não ser uma rotina leve, porém, se mostrou disposto à batalha. “Um cansaço tremendo, estou exausto. Acabou a quimioterapia de hoje e mais todos os outros tratamentos, agora é ir para casa e descansar para enfrentar a rádio amanhã, que amanhã é só radioterapia”. 

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Maria Berenice da Silva tem 39 anos e em 12 deles trabalha como auxiliar de limpeza hospitalar no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), em Vila Isabel, na zona norte do Rio. Em toda a sua vida profissional sempre procurou fazer o serviço pensando que a pessoa atendida podia ser de sua família. Ficar na linha de frente no combate à pandemia de Covid-19 significou ver de perto o sofrimento das pessoas, e aí o cuidado com a limpeza aumentou.

“Já lidei com CTI pediátrico de emergência, CTI coronariano, CTI adulto, mas nunca passei por essa situação de um vírus invisível fazer tudo que fez em pouco tempo. Por mais que a gente tome cuidado de fazer o procedimento normal, agora dobrou com relação à atenção”, disse Maria Berenice em entrevista à Agência Brasil. “Sempre que estou fazendo uma desinfecção, penso que poderia ser um familiar meu”.

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A auxiliar de limpeza contou que no começo da pandemia, a situação foi muito tensa. Atualmente, até ficou um pouco mais calma com a redução dos casos, mas, ainda assim, tudo inspira cuidado. “Agora deu uma acalmada, a situação amenizou, mas no começo da pandemia foi tudo muito difícil. Um serviço muito cauteloso e com muito cuidado que fazemos. É paciente que entra, paciente que sai. Os profissionais da saúde também estão com a gente”.

O drama dos pacientes e das famílias que passou a assistir ao acompanhar quadros no hospital chegou bem perto. Em maio, depois de três dias sem paladar, sem olfato, com febre e falta de ar, fez o teste e deu positivo. Maria Berenice ficou 18 dias afastada do trabalho. “Tudo muito novo, você se põe no lugar da pessoa que estava ali hospitalizada e teve que passar pelo processo de intubação. Graças a Deus não passei por isso, mas tive todos os sintomas”, afirmou.

“Teve um fim de semana em que passei tão mal que achei que naquele dia não voltaria mais. Dor no corpo, dor no pulmão, queria respirar, fiquei com o rosto de frente para o ventilador, com falta de ar. Foi um desespero”.

A profissional não ficou internada em hospital, mas precisou fazer isolamento em casa, período que passou na companhia dos filhos Gabriel, de 22 anos, e David Juan, de 20 anos. Se pôde ficar ao lado deles, isso trouxe também muita preocupação de que fossem infectados. “Sempre pedia que não ficassem muito próximos a mim, porque o medo era contaminar meus filhos. Evitei qualquer tipo de aproximação com colegas, porque perdi várias pessoas conhecidas também e foi tudo muito complicado. Até você entender que tudo aquilo que estava acontecendo chegou até você também e se colocar novamente no lugar das outras pessoas, é muito difícil”, revelou. 

Outro momento difícil foi ver o olhar de medo do filho Gabriel de perder a mãe. “Eu chorava horrores quando meu filho saía de perto de mim. Eu vi o medo dele de me perder naquele momento. As pessoas conhecidas que a gente perdeu eram pai, mãe e colegas dele. Quando aconteceu na minha casa, eles ficaram muito assustados. Os meus filhos ficaram praticamente isolados comigo. Evitaram ir para a rua. Eles são jovens, mas o medo que tinham era o de perder a mãe. Quando testei positivo, o desespero foi maior”, contou.

Aglomeração

Quem teve a doença, sente muita tristeza ao ver tantas pessoas que não dão a devida importância ao novo coronavírus se aglomerar nas ruas, não usar máscara, nem álcool em gel e não pensar no próximo. “É um sentimento de tristeza e, ao mesmo tempo, de perceber que não valorizam o nosso trabalho. Muitos não estão ligando, porque acham que isso não acontece dentro da sua casa. Esse sentimento a gente tem porque enquanto está ali se dedicando, tem gente lá fora não dando a mínima. Até que acontece dentro de casa, para entender que esse vírus não é brincadeira. Foi preciso perder a pessoa do seu lado para saber o quanto é séria a situação”, observou.

Vacina

Maria Berenice, que há mais de uma década está acostumada a higienizar unidades de terapia intensiva de diversas especialidades, espera o surgimento de uma vacina contra a Covid-19, com a certeza de que, a partir da pandemia, a vida não será mais a mesma para ninguém. As medidas de proteção vão ter de continuar, ainda que a contaminação tenha diminuído. “Esse nosso costume de usar máscara e álcool em gel vai ficar para sempre. A vacina pode ser positiva, mas antes da vacina não acredito muito não”.

Alívio

Para Fabiano Paulino de Souza Nunes, de 44 anos, colega de Maria Berenice há dois anos e seis meses, foi radical a mudança no trabalho antes e após o surgimento da pandemia. Embora não tenha se infectado, apesar de terem aparecido alguns sintomas, como febre, dor de cabeça e tosse, o sentimento de estar diante de uma doença desconhecida causa temor, principalmente porque mora com a mulher Carla e os três filhos, João Vitor de 17 anos, Kauan, de 13, e Rebeca, de 6 anos. “Quando veio o resultado foi um alívio. Ninguém quer pegar isso na verdade. Ninguém sabe o que pode acontecer, como a doença se comporta no nosso corpo”, afirmou.

Fabiano lembrou que a sua categoria é essencial, como os médicos e enfermeiros, no combate ao novo coronavírus. O trabalho, que já era conjunto, se transformou em união desses profissionais. “Sentimento agora de total união, temos que estar mais próximos. Tanto médicos, quanto enfermeiros, a gente da limpeza é que entra primeiro quando ocorre algum óbito. A gente está diretamente junto”.

Mortes

De acordo com o auxiliar de limpeza, é muito difícil acompanhar a evolução de um paciente que não resiste ao vírus e morre. “Quando a gente vê um paciente morrendo, pensa logo nos nossos familiares, nossos amigos e no próximo. É muito difícil. É choque para nós. A verdade é que a gente faz de tudo para salvar essas vidas. Tem que fazer a higienização total do ambiente”.

Empresa

A empresa de limpeza hospitalar Mais Verde, em que Maria Berenice e Fabiano são contratados, informou que o trabalho diário é acompanhado por supervisores que organizam as tarefas, tiram dúvidas e conversam com os auxiliares sobre os procedimentos que devem ser seguidos e sobre suas demandas pessoais. Os profissionais também têm equipamentos de proteção e a assistência diária de um técnico de segurança do trabalho e de um enfermeiro especializado em desinfecção hospitalar, que também acompanha o quadro de saúde dos funcionários.

“Os funcionários seguem as diretrizes de ação da Coordenadoria de Controle de Infecção Hospitalar do próprio hospital, que determinam como a limpeza deve ser feita, os produtos a serem usados, entre outros aspectos”, completou a empresa.

Com o início da pandemia, os profissionais fizeram treinamento específico para o trabalho na linha de frente. “Tivemos que reforçar o uso de EPI, os cuidados com os uniformes, o protocolo a seguir quando chegam e quando saem do hospital. Antes da pandemia, por exemplo, o uso do capote não era obrigatório para todos os funcionários em todos os setores do hospital, e agora passou a ser”, explicou.

No caso de empregados infectados, a orientação, após a avaliação da médica que faz o atendimento inicial, dependendo da gravidade, é ficar em casa. O afastamento dos profissionais levou a empresa a fazer remanejamento de equipes reservas e providenciar novas contratações. “Tivemos casos de pessoas que desistiram do trabalho ao saber que atuariam em hospitais, pelo receio de se contaminar, completou a empresa que tem cerca de 370 funcionários no Hupe e em outras unidades de saúde do Rio.

Recomendações

O conselheiro Técnico da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp), Alessandro Fernandes Araújo, disse que a entidade recomendou ao setor as normas que deveriam ser seguidas pela categoria, uma delas com relação aos equipamentos de proteção que devem ser usados. “O mais importante neste momento não é só a paramentação, mas também a desparamentação, que é tirar o uniforme. Isso pode ter um risco maior de contaminação das pessoas. Por isso, intensificar treinamento é uma parte importante”, disse, destacando que a pandemia causou surpresa e todos os processos de segurança dos profissionais foram intensificados conforme os padrões da Organização Mundial da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Araújo acrescentou que todos os profissionais foram orientados a informar quando notassem alguma possibilidade de contaminação. “Hoje, estamos cada vez mais especialistas em higienização, em desinfecção. Isso vai ficar pós-pandemia”, completou.

A Abralimp informou que é a única entidade que representa toda a cadeia produtiva do setor de limpeza profissional, formada por fabricantes e distribuidores de máquinas, equipamentos, químicos, descartáveis e EPI, além dos prestadores de serviços especializados de limpeza profissional.

A associação tem mais de 230 associados e representatividade nacional. O mercado de limpeza profissional movimenta atualmente mais de R$ 18 bilhões ao ano e gera mais de 760 mil empregos.

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