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A Alemanha irá entregar à Ucrânia mil lançadores de foguetes antitanque e 500 mísseis terra-ar do tipo Stinger, em seu pacote de ajuda frente à invasão russa, anunciou o governo neste sábado.

A entrega será feita "o mais rapidamente possível", assinalou o governo alemão, cuja decisão marca uma ruptura, uma vez que ele proibia, desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45), exportações de "equipamentos letais" a zonas de conflito.

O chefe de governo alemão, Olaf Scholz, explicou que "a agressão russa contra a Ucrânia marca uma mudança de época e ameaça a ordem estabelecida no pós-guerra. Nesta situação, é nosso dever ajudar, o tanto quanto pudermos, a Ucrânia contra o exército invasor de Vladimir Putin".

Durante toda a madrugada e agora na manhã do Brasil, a embaixada do País em Kiev tem informado aos brasileiros que estão na Ucrânia sobre as possibilidades de rota de fuga do país por via terrestre. A mensagem mais recente postada pelo serviço Telegram indica que a empresa de trens ucraniana UZ prevê saídas de Kiev hoje para destinos próximos a fronteiras durante o fim da tarde.

Um deles seria 16h50 (horário local, cinco horas à frente de Brasília), para Chernivtsi; outro para Uzhhorod, às 17 horas, e um terceiro para Lviv, às 18 horas. "As pessoas só devem se dirigir à estação, porém, se considerarem que há segurança suficiente", ponderou a embaixada, acrescentando que os deslocamentos têm ocorrido "com sucesso".

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Além disso, salientou que é necessário chegar à estação "com bastante antecedência" por causa do toque de recolher, que se inicia às 17 horas. Há dois dias, o governo local decretou "lei marcial" no país, utilizada em cenários de extremo conflito, crises civis e políticas, de catástrofes que possam desestabilizar governos e em situações de caos. Na prática, significa que há substituição automática de todas as leis e autoridades civis por leis militares.

Pela determinação da prefeitura de Kiev, o toque de recolher se estende a partir das 17 horas até as 8 horas do dia seguinte - que vale, inicialmente, até o dia 28 (segunda-feira), devendo ser renovada conforme estiver o quadro de conflito no município. Nestes horários, o cidadão não pode circular pelas ruas da cidade sob qualquer hipótese. "Todos devem encontrar abrigo, informar-se e aguardar", pontuou a embaixada na série de informações.

A representação do Brasil também acrescentou que a UZ continuará organizando novas opções de partida por meio de seu site na internet.

O Ministério de Economia da Rússia está atento para as possíveis sanções dos países do Ocidente ao país. O vice-ministro da pasta, Alexei Likhachev, disse nesta quinta-feira (13) que o governo está pronto para impor sanções semelhantes em resposta a qualquer bloqueio comercial ou político.

"Nós estamos pronto para qualquer situação, todas as opções estão sendo consideradas. Mas nós esperamos que sejam impostas sanções políticas, mas não uma ampla gama de bloqueios comerciais e econômicos", disse.

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Likhachev prevê que é improvável que a Europa imponha duras sanções contra a Rússia porque os dois lados têm fortes laços empresariais e comerciais. Ele acredita que, ao contrário dos europeus, o governo dos Estados Unidos tem mais possibilidades de aplicar sanções ao país.

Os Estados Unidos e a Europa têm condenado a estratégia do Kremlin sobre a atuação na região da Crimeia, localizada na Ucrânia. O governo local, apoiado por Moscou, fará um referendo no próximo dia 16 de março, no domingo, para votar uma separação do território ucraniano e ser anexado à Rússia.

Ontem, o presidente Barack Obama se encontrou com o primeiro-ministro da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, na Casa Branca. Obama disse que espera que todos os envolvidos nos esforços para a separação da Crimeia repensem sua estratégia e prometeu que a Rússia pagará um preço caso decida não cumprir com o determinado. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Câmara Alta do Parlamento da Rússia disse que vai apoiar o governo local da Crimeia se a população decidir se juntar ao território russo. A afirmação foi da presidente da casa, Valentina Matvienko, que se reuniu nesta sexta-feira (7) com o representante do Parlamento da Crimeia, Vladimir Konstantinov.

"Se o povo da Crimeia decidir se juntar à Rússia no referendo, nós, da Câmara Alta, certamente vamos apoiar essa decisão", afirmou Valentina. Uma delegação da península, que atualmente pertence à Ucrânia, foi até Moscou para encontrar os parlamentares russos, que demonstraram apoio à decisão do governo crimeniano.

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Na quinta-feira, as autoridades de Moscou também apoiaram a Crimeia, que ontem votou a favor da incorporação do território à Rússia e convocou um referendo popular para o dia 16 de março. A etnia russa é maioria nesta região da Ucrânia, que faz divisa com o território russo.

Em uma conversa por telefone, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que a discórdia entre os dois países sobre a crise na Ucrânia não deve afetar as relações das nações. "Essa relação não deve ser sacrificada devido à discórdia sobre pensamentos individuais nesses conflitos internacionais", disse o Kremlin em comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O portal WikiLeaks divulgou neste final de semana o primeiro vídeo do consultor de informática Edward Snowden desde agosto, quando ele se refugiou na Rússia após ter vazado documentos da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos que apontam espionagem de dados e comunicações de autoridades e cidadãos de diversos países, inclusive do Brasil. As imagens divulgadas foram registradas em uma reunião, em Moscou, entre Snowden e mais quatro norte-americanos envolvidos na denúncia das atividades da NSA.

No depoimento registrado em vídeo, o ex-consultor disse que a falta de transparência do governo norte-americano “é uma tendência que se verifica na relação entre os governantes e governados”. Snowden criticou também o Departamento de Justiça dos EUA e disse “rejeitar processar os altos responsáveis que mentiram ao Congresso e ao país”, que não hesitam em "perseguir aqueles que dizem a verdade", referindo-se ao caso em que está envolvido.

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“Existe um grande fosso entre os programas legais, a espionagem legal, a polícia legal, que têm objetivos específicos (…). Mas depois há um tipo de vigilância massiva que coloca toda a população sob um grande olho que vê tudo mesmo, aquilo que não é necessário”, diz Snowden no vídeo.

A Casa Branca refutou a alegação e informou que o acesso a esse tipo de ferramentas só é concedido a pessoas que têm autorização para isso e que existem vários sistemas de controle para impedir abusos.

Edward Snowden trabalhava em uma empresa que prestava serviços à NSA e é acusado de espionagem pelo governo dos Estados Unidos. No dia 16 de julho, ele pediu asilo temporário à Rússia.

Sem jogar nesta quarta-feira, a seleção masculina de vôlei se prepara enfrentar a Rússia pela Copa do Mundo, na cidade de Kumamoto, no Japão. Na terceira colocação do torneio, o Brasil terá pela frente o líder da competição, que está invicto. O jogo será realizado as 3h (no horário do Recife) desta quinta-feira.

O confronto, válido pela segunda fase da Copa do Mundo, irá reeditar as duas últimas finais da Liga Mundial. E os brasileiros encaram o jogo como mais uma decisão. "Cada jogo na Copa do Mundo é uma final e o de amanhã é ainda mais importante porque os russos estão invictos e na liderança", avaliou o levantador Bruninho.

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Na edição deste ano da Copa do Mundo, o Brasil venceu Egito e Estados Unidos, mas foi derrotado pela Itália no último jogo por 3 sets a 2. “Contra a Itália, não jogamos nosso melhor voleibol, oscilamos muito e nosso saque não entrou como no dia anterior. Mas estamos trabalhando forte para corrigir esses problemas para a sequência da competição", analisou Bruninho.

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