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Na última quinta-feira (28), o endereço do atacante Mohamed Salah em sua terra natal vazou na internet e centenas de torcedores não perderam tempo e foram até a casa do craque. Foi necessário chamar a polícia para conter o alvoroço que foi causado e para evitar uma possível invasão.

De acordo com o diário As, a polícia cercou a casa de Salah com faixas de isolamento. Contudo, o craque egípcio ainda saiu de sua residência, tirou fotos e concendeu autógrafos para os torcedores. Depois de ser eliminado com o Egito da Copa do Mundo, o atleta passará uns dias na sua casa antes de se reapresentar ao Liverpool. 

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Confira fotos:

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A Rússia está praticamente classificada à próxima fase da Copa do Mundo. Os donos da casa venceram o Egito com autoridade por 3 a 1 em São Petersburgo, nesta terça-feira, e estão muito próximos de se confirmarem como a primeira seleção nas oitavas de final. Para que isso aconteça, basta que o Uruguai derrote a Arábia Saudita nesta quarta-feira no fechamento da segunda rodada do Grupo A do Mundial.

Depois de vencer os árabes na estreia por 5 a 0, os russos mostraram novamente grande poder ofensivo. Foram oito gols em dois jogos. Desde 1970, quando ainda era União Soviética, a Rússia não vencia dois jogos seguidos em uma Copa do Mundo. Naquela ocasião, superou Bélgica e El Salvador, na fase de grupos. Assim que o árbitro apitou o final, a arena entrou em festa nas arquibancadas e no gramado.

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O Egito, por outro lado, está praticamente fora do Mundial. As chances de classificação são muito remotas. O time africano precisa torcer para a Arábia Saudita vencer os uruguaios. Dessa forma, teria de tirar uma grande desvantagem no saldo de gols na última rodada do Grupo A. Depois de encerrar um jejum de 28 anos sem disputar uma Copa, Egito deve cair na primeira fase.

A queda precoce representa grande frustração para o atacante Mohamed Salah, autor do gol egípcio. Depois de se contundir na final da Liga dos Campeões, o atacante realizou tratamento intensivo para se recuperar de uma lesão no ombro para jogar a Copa. Ele fez sua estreia nesta terça-feira, mas não conseguiu evitar o drama africano. Sua atuação foi apenas razoável.

O estádio de São Petersburgo, o mais caro da Copa, com investimentos de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 4,8 bilhões). Viu uma grande festa das duas torcidas. O Egito usou e abusou de várias cornetas e conseguiu um efeito impressionante. As vuvuzelas, que fizeram sucesso na África 2010, estão de volta com uma versão tão estridente quanto às originais. Os russos responderam com o apoio da maioria do estádio da Arena Zenit, em São Petersburgo, o estádio mais caro deste Mundial.

A primeira grande chance do Egito foi com Trezeguet, que puxou para a perna direita e bateu colocado, perto do gol russo. A grande esperança pela estreia de Salah na Copa foi frustrada no primeiro tempo. Sem ritmo de jogo, a grande esperança egípcia teve muitas dificuldades para sair da marcação russa. Seu grande lance na etapa inicial foi um chute de fora da área, à esquerda do goleiro.

A Rússia conseguiu repetir a boa atuação da estreia, quando venceu a Arábia Saudita. Bem organizada do meio para a frente, a equipe conseguiu criar chances a partir, principalmente, da jogada aérea. Faltou ao time inspiração para jogadas individuais para furar o bloqueio egípcio. O primeiro tempo foi equilibrado, interessante, mas morno em São Petersburgo.

A Rússia conseguiu abrir o placar em uma jogada esquisita. O goleiro El Shenawy saiu de soco, mas a bola sobrou para Zobnin. O camisa 11 chutou meio sem jeito e Fathi tentou cortar a bola, mas conseguiu mandar contra o próprio gol ainda mais sem jeito.

A vantagem no placar deu confiança para os donos da casa e escancarou a fragilidade da defesa egípcia. O brasileiro naturalizado russo Mario Fernandes fez uma grande jogada na linha de fundo e cruzou para Cheryshev marcar. Foi o seu terceiro gol em dois jogos.

Três minutos depois, a Rússia transformou a vitória em "passeio". Agora foi a vez de Dzyuba fazer uma jogada de craque. Ele dominou no peito, driblou o zagueiro e tocou no canto. Ele completou dois gols em dois confrontos na Copa.

Desesperado, o Egito se abriu, trocou volantes por meias e foi ao ataque. Com a ajuda do árbitro de vídeo, o paraguaio Enrique Caceres marcou pênalti em Salah, que ele mesmo converteu. É o primeiro do craque nesta Copa, mas agora ele se vê praticamente fora do Mundial.

FICHA TÉCNICA

RÚSSIA 3 X 1 EGITO

RÚSSIA - Akinfeev; Mario Fernandes, Kutepov, Ignashevich e Zhirkov (Kudriashov); Samedov, Zobnin, Golovin, Gazinskii e Cheryshev (Kuziaev); Dzyuba (Smolov). Técnico: Stanislav Cherchesov (Rússia).

EGITO - El Shemany; Fathi, Ali Gabr, Hegazy e Abdelshafy; Trezeguet (Sobhy), Elneny (Warda), Tarek Hamed e Salah; Mohsen (Kharaba). Técnico: Hector Cúper.

GOLS - Fathi (contra), a 1 minuto do segundo tempo; Cheryshev, aos 13, Dzyuba, aos 16, e Salah, aos 27 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Trezeguet e Smolov.

ÁRBITRO - Enrique Caceres (Paraguai).

PÚBLICO - 64.468 pagantes.

LOCAL - Arena Zenit, em São Petersburgo (RUS).

Enfim chegou a Copa do Mundo 2018! A abertura do Mundial, realizado na Rússia, será nesta quinta-feira (14), às 11h30 (horário de Brasília). A cerimônia acontece no Estádio Luzhniki, em Moscou. Logo após a solenidade, às 12h (também pelo horário de Brasília) o confronto entre a Seleção anfitriã e a Arábia Saudita dá o pontapé inicial nos jogos do torneio. 

Neste clima de Copa do Mundo, o LeiaJá fez uma lista dos 20 jogadores mais bonitos que estarão no Mundial. Entre os relacionados, tem atletas de todos os cantos do planeta. Alemanha, Marrocos, França, Islândia, Suécia e outros. Do Brasil, três nomes compõe a listagem: o goleiro Alisson, o atacante Neymar e o meia Philippe Coutinho. 

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Confira os jogadores mais gatos da Copa da Rússia 2018:

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A Federação Egípcia de Futebol anunciou nesta segunda-feira (4) a lista definitiva dos 23 jogadores do Egito para a Copa do Mundo deste ano, que será realizada na Rússia. Entre os atletas confirmados está o do atacante Mohamed Salah.

Salah sofreu uma lesão na final da Liga dos Campeões no dia 26 de maio e sua participação no Mundial chegou a virar dúvida. Contudo, o jogador foi confimado entre os atletas que participarão da Copa do Mundo. Se o prazo estiver correto, Salah fica disponível no dia 17 de junho, dois dias depois da estreia do Egito contra o Uruguai. 

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--> Petição pede punição a Sérgio Ramos por entrada em Salah

Em uma plataforma online, um torcedor egípcio identificado como Mohamed Salah Abdel-Hakeem criou uma petição pedindo que a Fifa e a Uefa punam o zagueiro Sergio Ramos, do Real Madrid. O motivo foi a lesão de Mohamed Salah, que pode tirá-lo da Copa. O atacante do Liverpool e da Seleção do Egito acabou deslocando o ombro esquerdo depois da dura entrada de Ramos durante a final da Liga dos Campeões no último sábado (26).

Até o término dessa matéria, a petição continha mais de 364 mil assinaturas. De acordo com o autor da petição, Sergio Ramos teve a intenção de machucar Salah. Confira o texto na íntegra:

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"UEFA e FIFA devem punir Sergio Ramos por intencionalmente ferir Mohamed Salah

Sergio Ramos intencionalmente manteve o braço de Mohamed Salah sob sua axila, causando deslocamento de seu ombro. Não só faltando o resto do jogo, mas também faltando a Copa do Mundo FIFA 2018.

Além disso, ele continuou agindo que os jogadores do Liverpool o derrubaram falsamente, fazendo com que o árbitro desse a Manne um cartão amarelo que ele não merecia.

Sergio Ramos representa um exemplo terrível para as futuras gerações de jogadores de futebol. Em vez de ganhar partidas de forma justa, ele usa truques que desafiam o espírito do jogo e fair play.

A UEFA e a FIFA devem tomar medidas contra Ramos e jogadores semelhantes, usando as gravações de vídeo dos jogos para manter o espírito do jogo"

O alemão Khedira, o francês Pogba, o senegalês Mané, o belga Fellaini e o egípcio Salah têm outra preocupação pelas próximas semanas além da preparação para a Copa do Mundo. O quinteto, assim como outras dezenas de jogadores muçulmanos, precisa conciliar a rotina de treinos para o torneio com as tradições do Ramadã. O mês sagrado para os islâmicos (15 de maio a 15 de junho neste ano) tem como uma das premissas a purificação espiritual pelo jejum do amanhecer ao entardecer. Ou seja: os seguidores da religião não comem e não bebem do amanhecer ao anoitecer.

A importante data do calendário muçulmano desafia atletas e seleções no principal torneio de futebol do planeta. A questão ganha importância, pois a Copa do Mundo na Rússia é a edição da história com a maior presença de países islâmicos. São sete: Egito, Marrocos, Tunísia, Nigéria, Senegal, Irã e Arábia Saudita.

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O maior personagem do tema é Mohamed Salah. O atacante do Liverpool disputou a final da Liga dos Campeões da Europa, neste sábado, durante o mês sagrado e envolvido em mistério. Embora autoridades religiosas tenham liberado o jogador do jejum para não prejudicar o seu rendimento, a imprensa egípcia noticiou que o atacante seguiria a restrição.

A seleção do Egito incorporou à comissão técnica mais profissionais para monitorarem a alimentação e o desgaste dos atletas durante o período. Meses atrás, o técnico da equipe, o argentino Héctor Cúper, manifestou preocupação. "Quando vou dar treino? Às cinco da manhã? Não posso treinar alguém que não ingere líquidos, nem tem calorias no corpo", disse ao jornal La Nación.

A maioria das seleções com islâmicos no elenco deve deixar a cargo dos jogadores a decisão sobre o impasse. "O ideal é conseguir deixar o regime do Ramadã mais maleável. Pode ser um risco à saúde segui-lo e competir. Em uma partida é possível perder até 5 quilos", explicou Joaquim Grava, médico do esporte do hospital São Luiz Morumbi, em São Paulo, e consultor médico do Corinthians. "O combustível do atleta é a alimentação. Sem comida, não é possível nem se movimentar", completou.

JEJUNS E ESFORÇO - As equipes de países muçulmanos estão acostumadas a se desdobrar na época do Ramadã. O técnico brasileiro Marcos Paquetá trabalhou por 15 anos em diferentes países árabes e enfrentou situações inusitadas.

Quando dirigiu a Líbia, ele levou o elenco em pleno Ramadã para uma partida das Eliminatórias em Moçambique, marcada pela seleção local para 15 horas. "Consultamos vários médicos e tentamos amenizar os problemas com o jejum. Chegamos a convencer os atletas a pelo menos bochechar água para ajudar. Usamos toalhas úmidas também", contou.

Treinador da Arábia Saudita na Copa do Mundo de 2006, Marcos Paquetá disse que era necessário compreender as diferentes linhas religiosas dos atletas, como a divisão entre sunitas e xiitas. Em ocasiões mais decisivas, as suas equipes procuraram autoridades religiosas para autorizarem os jogadores a cumprir o jejum em outras datas.

O ex-atacante Victor Simões atuou por quatro anos na Arábia Saudita e disse que no país o Ramadã é cumprido com rigor. "Os treinos do time eram transferidos para o período da noite. Logo depois do entardecer os jogadores faziam fila no refeitório para comer. Alguns até iam treinar depois, mas passavam mal", revelou.

Com mais uma grande atuação do seu eficiente ataque, o Liverpool não tomou conhecimento da Roma durante 80 minutos nesta terça-feira e abriu 5 a 0 no placar, no Anfield Road. A vaga na decisão da Liga dos Campeões parecia perto, mas o time italiano reagiu com dois gols nos minutos finais e reduziu a ampla vantagem do rival inglês para o jogo da volta da semifinal.

O placar de 5 a 2 não ofuscou as performances de Mohamed Salah e Roberto Firmino, porém deixou a Roma em situação menos difícil para tentar a virada. Curiosamente, os italianos terão como desafio desfazer a mesma desvantagem que reverteram contra o Barcelona nas quartas de final - derrota de 4 a 1 na ida e vitória de 3 a 0 na volta. Um novo placar de 3 a 0, na próxima quarta-feira, na Itália, garantirá a Roma na decisão.

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Salah e Firmino marcaram dois gols nesta terça, ampliando ainda mais o poderio ofensivo da equipe, único invicto entre os semifinalistas desta Liga dos Campeões. Mané marcou o outro gol. O atacante egípcio ainda deu duas assistências enquanto Firmino, uma. Salah e o brasileiro chegaram a 10 gols cada, dividindo a vice-artilharia da competição, atrás somente dos 15 de Cristiano Ronaldo.

O jogo de ida da outra semifinal será disputado entre Bayern de Munique e Real Madrid, na tarde desta quarta-feira, no estádio dos alemães.

O JOGO - Com as voltas do zagueiro croata Dejan Lovren e do capitão Jordan Henderson, o Liverpool entrou em campo com força máxima. No ataque, como era esperado, Jürgen Klopp escalou o trio formado por Roberto Firmino, Sadio Mané e Mohamed Salah, artilheiro da equipe na temporada.

Pela Roma, o treinador Eusebio Di Francesco manteve a formação com três zagueiros - Fazio, Manolas e Jesús - que deu certo na vitória sobre o Barcelona por 3 a 0 na volta das quartas de final.

Com esta formação, a Roma conteve com facilidade investidas de Salah e Firmino nos primeiros minutos. Tentando impor seu ritmo forte nos primeiros minutos, o Liverpool perdeu Oxlade-Chamberlain, um dos destaques da equipe nas últimas rodadas do Campeonato Inglês. Machucado, ele deu lugar a Wijnaldum logo aos 15 minutos de jogo.

Sem Chamberlain, o time da casa perdeu espaço no meio-campo e a Roma cresceu. Aos 17, Kolarov bateu de fora da área e o goleiro Karius espalmou mal. A bola acertou o travessão e assustou a torcida inglesa.

O time italiano era superior em campo até que, a partir dos 25 minutos, o Liverpool começou a impor seu jogo acelerado. As engrenagens do clube inglês iniciaram com duas chances incríveis perdidas por Mané, aos 28. Na primeira, ele foi lançado em profundidade e, cara a cara com Alisson, bateu por cima do travessão. Na sequência, completou cruzamento da direita mandando muito longe do gol. Um minuto depois, era Salah quem perdia grande oportunidade, pela direita.

A pressão, enfim, estava estabelecida. Aos 33, Mané chegou a balançar as redes, mas o árbitro assinalou corretamente o impedimento. Dois minutos depois, Salah não perdoou. Ele investiu pela direita, cortou para dentro na área e mandou no ângulo. A bola ainda acertou o travessão antes de entrar.

Mais dois minutos, e foi a vez de Lovren acertar o travessão. Desta vez, a bola não entrou. Diante da falta de reação da Roma, a torcida inglesa não precisou esperar muito para voltar a comemorar. Aos 44, Firmino tabelou com Salah, que disparou rumo à área e bateu na saída de Alisson. Foi o 43º gol do atacante egípcio em 47 jogos na temporada. Como aconteceu no primeiro, ele não comemorou, em respeito ao ex-time.

O intervalo não arrefeceu o ímpeto do Liverpool. Os anfitriões precisaram de apenas dez minutos para marcar mais um e, depois, de mais seis para abrir 4 a 0. Desta vez o time inglês contou com o lado "garçom" de Salah. Aos 10, ele recebeu longo lançamento de Alexander-Arnold (em posição de impedimento) e disparou pela direita. O cruzamento rasteiro encontrou Mané em boa posição para empurrar para as redes.

Seis minutos depois, o mesmo Salah driblou com facilidade o lateral brasileiro Juan Jesus, novamente pela direita, e cruzou para Firmino só escorar para o gol.

Preocupado, o técnico Perotti colocou Perotti e Gonalons em campo. Logo depois do intervalo já havia dado chance a Schick. Nenhuma alteração evitou o quinto gol inglês. Aos 23, Milner cruzou e Firmino subiu mais que os zagueiros para cabecear para as redes. O Liverpool chegava à marca de 38 gols, ampliando o status de melhor ataque da competição.

A partir dos 35, porém, o jogo mudou. Sem Salah, substituído, o Liverpool caiu de ritmo e a Roma aproveitou o desgaste físico do rival para ir para cima e tentar ao menos reduzir o prejuízo. Deu certo.

Aos 35, Naingollan acertou lindo passe para Dzeko, que dominou no peito e marcou belo gol. Quatro minutos depois, Milner acertou o braço na bola dentro da área. Perotti converteu o pênalti com categoria, no ângulo. Tentando impor pressão nos minutos finais, a Roma ainda teve chance de anotar o terceiro aos 40, em chute de Dzeko que passou rente ao travessão. Mas precisou se contentar com os dois gols.

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