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Um fato no mínimo curioso aconteceu com o estadunidense Michael Packard na última sexta-feira (11). O pescador, de 56 anos, mergulhava em busca de lagostas em Provincetown, no estado de Massachusetts-EUA, quando foi engolido por uma baleia jubarte, quando atingia 15 metros de profundidade no mergulho.

Packard deu entrevista ao Correio Brasiliense e segundo ele, foi cuspido pra fora sem nenhum osso quebrado, mas machucado e com hematomas por todo corpo. “Eu estava mergulhando para pegar lagostas quando uma baleia jubarte tentou me comer. Fiquei dentro de sua boca fechada por 30 a 40 segundos, antes de que ela emergisse e me cuspisse. Estou com hematomas por toda parte, mas nenhum osso quebrado. Agradeço aos salva-vidas em Provincetown por seu cuidado e assistência”, afirmou Michael ao Cape Cod Times, o jornal local. “Senti um enorme empurrão, e a próxima coisa que percebi foi que tudo estava completamente escuro. Podia sentir que me movia e que a baleia me apertava, com os músculos da boca”, esclareceu o americano.

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Michael estava com amigos em uma embarcação quando mergulhou, seus amigos viram quando a jubarte emergiu a superfície e cuspiu o pescador, os deixando desesperados e os fazendo pedir ajuda, acionando os salva-vidas.

O pescador está com dificuldades para andar após o incidente e na teoria de amigos que estavam no barco de pesca com Packard, a baleia devia estar perseguindo algum cardume, quando encontrou sem querer Michael. Diferente de histórias como Pinóquio e o profeta Jonas, não é comum essa espécie de mamífero gigante engolir pessoas. “Geralmente, as baleias jubarte são criaturas muito gentis com os seres humanos. Não tenho conhecimento de que nenhum outro mergulhador tenha ficado dentro da boca de uma jubarte”, disse Charles Mayo, que além de amigo de Packard, é Cientista Sênior do Centro de Estudos Costeiro de Provincetown e estuda as baleias da região.

 

O resgate de pessoas em risco de afogamento no mar é uma atividade constante na vida dos agentes do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), na cidade do Guarujá (a 87 km da capital paulista). Entretanto, no último fim de semana, o salvamento de uma criança emocionou o militar Cabo (Cb) Lemos. O bombeiro foi um dos responsáveis por socorrer quatro pessoas da mesma família na Praia das Astúrias e chorou ao sair do mar com uma das vítimas.

De acordo com os Bombeiros, além de uma jovem de 18 e um adolescente de 13 anos, as vítimas eram duas crianças, uma com quatro e outra de dez anos de idade. A equipe de salvamento fazia reparos em um equipamento e percebeu que os banhistas se dirigiam a uma área sinalizada com risco. Ao notarem que todos estavam sendo levados pela maré, o quarteto de agentes entrou em ação e ainda teve a ajuda de alguns surfistas que auxiliaram no resgate da família.

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A emoção tomou conta do Cb Lemos quando uma das crianças de quatro anos agarrou-se ao pescoço dele como o filho do policial costuma fazer. "Cada um foi em direção a uma vítima, e quando eu estendi a mão percebi que era uma criança muito pequena. Eu disse para ele vir comigo, então ele me abraçou pelo pescoço dizendo que estava com muito medo. Eu tenho um filho de três anos que faz exatamente igual quando está com medo. Foi aí que me veio a emoção e a descarga de adrenalina", relatou ao site da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP).

O bombeiro conseguiu concluir o resgate e o grupo foi deixado a salvo na faixa de areia da praia. Segundo o Cb Lemos, os cuidados com as crianças são fundamentais para evitar acidentes no mar. "A orientação aos pais é que cuidem das crianças o tempo inteiro. Se você vier à praia com uma criança, você veio para cuidar dela. Mantenha, no máximo, um braço de distância e não divida a atenção, que deve ser toda direcionada para ela", alertou.

Ainda de acordo com os Bombeiros, os responsáveis pelos menores receberam orientações e todos foram liberados sem ferimentos.

Noah Woods é só um garotinho de cinco anos, mas que já recebeu o título de bombeiro honorário e prêmio de salva-vidas. O motivo é que o menino salvou toda a família de um incêndio em sua casa. O caso aconteceu no Estado da Georgia, nos Estados Unidos. 

Ele se tornou um herói, pois, ao perceber que a casa estava em chamas, na madrugada de um domingo, a criança ajudou a retirar a irmã de apenas 2 anos da residência pela janela, conseguiu resgatar o cachorro da família e colocá-lo em um lugar seguro e, em seguida, foi à casa vizinha para pedir socorro pelos outros parentes adultos. 

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Em entrevista à CNN, o chefe de departamento de bombeiros do condado de Bartow, Dwayne Jamison, disse que é extraordinário para uma criança de 5 anos ter tido essa noção de alerta. "Já vimos crianças alertando suas famílias antes, mas para uma criança de 5 anos estar alerta o suficiente para fazer isso, é extraordinário", exaltou. 

Ainda segundo Dwayne Jamison, a causa do incêndio foi uma tomada elétrica que estava sobrecarregada no quarto de Noah.

O menino salvou um total de 9 vidas, incluindo a si próprio. Noah e mais 4 pessoas tiveram queimaduras leves e passam bem. Na cerimônia, realizada nessa sexta-feira (14), ele recebeu uma homenagem. Além das nomeações, foi proclamado pelo comissário Steve Taylor, o “Noah Woods Day” para lembrar o ato de coragem do garoto.

Foto: Reprodução/Facebook/Bartow County Fire Department

O ex-campeão dos pesos pesados do UFC Fabricio Werdum teve um dia de herói enquanto passeava com sua família perto da sua residência Torrance-EUA no último domingo (20). O atleta percebeu a presença dos bombeiros quando avistou duas crianças se afogando. Com apoio da equipe de salva-vidas, entrou no mar e salvou a vida de uma das crianças.

Werdum relatou que estava a pouco mais de uma hora na praia e estranhou a presença dos salva-vidas. Logo que identificou as duas crianças se afogando tirou o casaco e entrou no mar como relatou em entrevista a AG Fight.

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“A gente estava na praia fazia quase uma hora. Quando vimos o carro do bombeiro, o carro parou na nossa frente. Eu disse que ia ajudar e a Karine (esposa) ficou na dúvida, porque era perigoso, mas quando olhei tinham duas cabecinhas no mar gritando: ‘help’ (socorro). Eles estavam muito longe, cerca de uns 70 metros para dentro. Quando o salva-vidas pegou a prancha sozinho, tirei o casaco e saí correndo”.

O atleta ainda relatou que sentiu medo, mas que fez o que deveria ser feito e aproveitou para ressaltar que a sensação não chega nem perto da que ele sente quando entra no octógono.

“Peguei a boia laranja, atravessei ela no peito e cheguei junto com ele, um pouquinho na frente ainda. Falei para ele pegar a menina, que estava gritando muito, e eu peguei o garoto, que estava mole já. Consegui pegar ele e fomos em direção (a praia). Depois, na beira, um senhor me ajudou. (…) As ondas eram grandes, a guria afundou umas três vezes. Nossa, o coração foi a milhão, é uma situação extrema, o coração vai a milhão. É pior que luta. Não chega nem perto”, finalizou.

 

Foi decidido em reunião do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit) que fiscalização e orientação aos banhistas serão ampliadas no trecho da orla pernambucana. A medida foi tomada após o jovem José Ernesto Ferreira da Silva ser atacado por tubarão no último domingo (3), vindo a falecer na segunda (4).

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O reforço na fiscalização e orientação aos banhistas ocorrerá em quatro pontos da orla do Estado: Igrejinha de Piedade; em frente ao Edifício Acaiaca, em Boa Viagem; 2° Jardim, em Boa Viagem; e Castelinho, em Boa Viagem. A presença de guarda-vidas será estendida até as 18h, uma hora a mais, nessas localidades, que concentram 27 (41,5%) dos 65 casos registrados desde 1992.

"Nossos estudos são claros: as ocorrências se dão na conjunção de fatores bastante conhecidos, como local de mar aberto, em água turba, ao amanhecer ou cair da tarde, no período de abril a setembro e quando o banhista descumpre as recomendações dos guarda-vidas e se coloca em situação de risco, a exemplo de entrar em águas profundas, sozinho", explica o coronel Leodilson Bastos, presidente do Cemit.

A ampliação do horário de permanência dos guarda-vidas nos prontos citados acima se dará a partir do próximo final de semana, com a utilização do efetivo do Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros. “Estaremos complementando as ações de orientação. Serão realizadas palestras dentro do projeto Comunidade Segura em escolas estaduais da Região Metropolitana do Recife, abordando temas relativos à prevenção de afogamentos, educação ambiental e conscientização sobre os fatores de risco. Temos 110 placas de alerta e postos de guarda-vidas distribuídos ao longo da orla, e os incidentes ocorrem não por desconhecimento, mas por descumprimento das orientações. De todo modo, vamos utilizar um bote inflável para entrar na água e recolher as pessoas que se colocam em risco”, diz o tenente-coronel André Ferraz, comandante do Grupo de Bombeiros Marítimo (GBMar).

Durante a reunião, também foi recomendada a realização de exercícios simulados de atendimento a vítimas mordidas de tubarão para órgãos que prestam assistência pré-hospitalar e remoção de urgência. Outra medida será a realização de um estudo de viabilidade de controle maior ou restrição parcial de trechos da orla em horários específicos. "Essa ideia divide os técnicos e, pelo seu impacto econômico e social, não pode ser adotada sem maturidade, evidências científicas e um planejamento detalhado de cada etapa desse processo. Nosso objetivo maior é proteger e salvar vidas, mas com conscientização e colaboração da sociedade como um todo. Então, neste momento, fazemos a opção de menor impacto, mantendo  o lazer e as atividades na faixa de areia e fortalecendo nosso trabalho de prevenção e fiscalização”, afirma o presidente do Cemit.

Formatura – na próxima segunda-feira (11), está prevista a formatura de 286 bombeiros, que reforçarão o efetivo da corporação especialmente nas ações de prevenção nas praias. A solenidade está programada para o turno da manhã, no Centro de Convenções, em Olinda.

Enterro - José Ernesto Ferreira foi enterrado na tarde desta terça-feira (5) no Cemitério da Saudade, no bairro de Vista Alegre, em Jaboatão dos Guararapes.

Ele foi a 25ª vítima fatal de incidentes com tubarão em Pernambuco desde 1992. O sepultamento contou com a presença de muitas pessoas e grupos de capoeira, expressão cultural que o jovem gostava.

José foi atacado na Prai de Piedade, no mesmo trecho em que um homem de 34 anos foi mordido em abril deste ano. O jovem teve parte do fêmur e o pênis amputados em decorrência da mordida.

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Uma tragédia anunciada. A frase foi utilizada pelo próprio salva-vidas que tentou ajudar um banhista que se afogou na Praia de Boa Viagem, na tarde deste domingo (20). Visivelmente nervoso pela tentativa frustrada de ajudar o cidadão que se afogou nas imediações do Posto 7, ele não quis se identificar, mas desabafou ao falar que o governo não investe em segurança nas praias pernambucanas. Ele foi além: "A verdade é que, às vezes, não temos nem água para beber. Essa que é a verdade", criticou.

O salva-vidas também contou que, na maioria das vezes, só há um jet ski para dar suporte para toda a extensa conhecida praia de Boa Viagem. "Antigamente havia cerca de três Jets, o que já era pouco, mas agora às vezes só tem um. O Estado não investe e a culpa acaba sendo nossa", lamentou. Do momento do afogamento, até a chegada do jet se passou mais de quinze minutos, tempo suficiente para o banhista desaparecer aos olhos das pessoas que tentavam ajudar. 

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Um cidadão que tentou ajudar no acidente chamou a equipe do 190 de desesperado. Ele contou que assim que viu o início de tudo, ligou para o serviço. "Eu posso ter ligado para o local errado, mas apenas falaram que não atendiam a esse tipo de chamado, mas não me explicaram para onde poderia ligar. Um absurdo", disse indignado.                        

O que deveria ser uma tarde de tranquilidade e sol, neste domingo (20), na Praia de Boa Viagem se transformou em um aglomerado de pessoas e salva-vidas tentando ajudar um banhista que se afogou. Um salva-vidas que se encontrava próximo do local, nas imediações do Posto 7, conseguiu retirar uma pessoa, no entanto, não o que se encontrava ao lado. 

O banhista ainda tentou lutar contra as fortes ondas do mar por cerca de dez minutos, no entanto, logo em seguida só pode ser visto os braços para fora da água como na tentativa de mostrar onde estava, mas logo em seguida desapareceu. 

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Um comerciante, que não quis se identificar, disse que falta segurança na praia. "Ele pode morrer por falta de salva-vidas. Aqui é assim mesmo. Não tem preparação e são poucos. Ele pode morrer sem ser o seu dia", criticou. População se desespera na tentativa de ajudar os bombeiros, é possível observar nas imagens feitas pela repórter Taciana Carvalho, os salva-vidas procurando a vítima com o jet ski.

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De acordo com dados de 2015 da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), 17 pessoas morrem por afogamento todos os dias no Brasil, sendo essa a segunda maior causa de morte acidental do País, ficando atrás apenas dos acidentes de trânsito. Ainda segundo a SOBRASA, a maior parte das mortes acontece na região Norte, enquanto que o Nordeste está no segundo lugar, no período de novembro a fevereiro, durante o verão. Todo esse contexto demonstra a importância da atuação dos guarda-vias. O LeiaJá ouviu profissionais para saber mais sobre o trabalho de prevenção de acidentes e resgate das vítimas de afogamentos e ataques de animais aquáticos. 

Os guarda-vidas civis são responsáveis por todas as atividades relativas à prevenção de acidentes aquáticos em ambientes privados (como piscinas de clubes) e públicos (como mares, rios, represas, lagos e áreas de banho coletivo em geral). Já os guarda-vidas militares são ligados ao corpo de bombeiros, concursados para atuar apenas em áreas públicas, além de realizar resgates em altura e atendimento pré-hospitalar. 

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No Recife, as praias são patrulhadas por guarda-vidas militares, mas algumas cidades litorâneas de Pernambuco também contam com guarda-vidas civis para cuidar das praias, como o município do Cabo de Santo Agostinho e a região de Porto de Galinhas (que pertence ao município de Ipojuca).   

‘Guarda-vidas’ ou ‘Salva-vidas’? Há diferença? 

Ambas as nomenclaturas são comumente utilizadas para designar a profissão daqueles que protegem e resgatam vítimas de acidentes aquáticos, mas afinal, qual é a forma mais aceita para se referir a esses profissionais? Rafael Lins é guarda-vidas, instrutor e presidente da Academia Pernambucana de Salva Vidas e Guarda Vidas (APSA) e diz o seguinte: “Os dois jeitos são aceitos, mas muitos profissionais preferem ser chamados de guarda-vidas, porque a atividade principal não é o salvamento, mas a prevenção. O salvamento ocorre quando a prevenção de acidentes falha. Guarda-vidas passa a ideia de proteção, de prevenção que norteia o nosso trabalho”. 

Rafael, ao chegar ao seu local de trabalho, precisa armar o seu posto organizando a mesa (se estiver em área de piscina) ou cadeirão (para praias), além de preparar os equipamentos de trabalho (apito, objetos flutuantes, protetor solar, repelente contra tubarão, etc.) e fazer um treinamento para aquecimento. Depois disso, é preciso analisar as condições do tempo e da maré, localizar e sinalizar as valas de retorno de água, regiões com pedras, áreas de correnteza forte e áreas propícias a ataques de animais como tubarões. 

Também é função de guarda-vidas alertar banhistas que apresentem atitudes que lhes ofereçam risco, além de orientar pais e responsáveis que estejam com crianças sobre as medidas de segurança para evitar que haja afogamento ou que as crianças se percam. Em piscinas, também é preciso verificar condições de higiene, a conservação da sinalização de segurança e verificar o funcionamento de equipamentos como bombas, para avaliar se elas oferecem risco. Em qualquer situação de irregularidade, também é dever dos guarda-vidas alertarem o poder público ou a direção dos clubes para que sejam tomadas as devidas providências.

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Segundo Lins, “o mais difícil é a prevenção, porque a população às vezes não entende que aquilo é para a sua segurança e acha que está sendo cerceada em seu direito de ir e vir”. Ele também coloca como fator de dificuldade a falta de interesse do poder público no sentido de garantir uma estrutura mínima para o aperfeiçoamento do serviço e um bom quadro de funcionários atuando nas áreas de banho. “O governo prefere gastar com outras coisas, tem praia em que falta efetivo (de profissionais trabalhando) e sinalização. Afogamento é a segunda maior causa de morte acidental no Brasil, tem dados sobre isso que o governo não divulga, porque se divulgasse teria que abrir concurso todo ano para contratar um número suficiente de profissionais guarda-vidas e prevenir essas mortes”.  

Os guarda-vidas também buscam uma maior valorização de seu trabalho. Segundo Rafael, ainda há muitos direitos que eles deveriam ter e ainda não estão garantidos: “A hora de trabalho dos guarda-vidas é a mais baixa dentre as profissões do Brasil, trabalhamos no sol o dia todo e corremos riscos, mas não temos aposentadoria especial e nem fator de insalubridade do trabalho”.

Apesar das dificuldades, Rafael diz que o mais gratificante é o sentimento de fazer um bom trabalho protegendo e salvando as pessoas. "A parte mais gratificante é quando a gente salva uma vítima com vida e durante todo o resto do dia não tem mais nenhuma ocorrência, quando reconhecem o nosso trabalho. Meu trabalho é uma terapia pra mim, nele eu esqueço todos os problemas da minha vida, quem gosta de ser guarda-vidas se sente, sim, um heroi, somos anjos das águas que protegem, principalmente, mais ainda do que salvamos”.  

Quanto ganha um Guarda-Vidas? 

Segundo Rafael Lins, os guarda-vidas civis que trabalham em locais públicos com 36 horas de descanso (trabalham dia sim, dia não) por semana recebem em média R$ 2 mil mensais. Os que trabalham em ambientes privados segundo o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), com 44 horas de trabalho por semana e dois dias de folga (que podem variar, não é sempre sábado e domingo) ganham de R$ 1300 a R$ 1700. Já os guarda-vidas militares recebem do corpo de bombeiros um salário de, em média, R$ 3.060. 

Como é a formação necessária para ser Guarda-vidas? 

O curso de formação e treinamento para guarda-vidas é composto por uma etapa de aulas teóricas e práticas, seguidas de três provas: uma teórica contendo 20 questões, uma prova prática com simulação de resgate e socorro de vítimas, além de uma prova física, que consiste em uma corrida de 2.400 metros de corrida que devem ser cumpridos em 12 minutos para homens e em 13 minutos para mulheres. Além disso, é muito importante que os participantes saibam nadar. Os aprovados recebem certificados ao fim das provas. Confira o vídeo em que o instrutor Rafael Lins explica o que é necessário para ingressar no curso de formação: 

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Desafio e satisfação: a mulher na profissão de guarda-vidas 

A ex-soldadora Maryanne de Mello, que é guarda-vidas há um ano, falou para o LeiaJá como é lidar com os treinos e com as dúvidas das pessoas quanto a sua força no momento de um salvamento. Certificada como bombeiro civil, ela conta que decidiu mudar de profissão por gostar muito de esportes e do mar, além de sempre ter visto os guarda-vidas atuando perto de sua casa. A família, a princípio, teve medo da mudança e dos possíveis riscos que a atividade de guarda-vidas poderia trazer, mas, segundo Maryanne, com o tempo os familiares foram percebendo que a atividade principal de uma guarda-vidas é a prevenção. 

De acordo com ela, são vários os desafios que a profissão oferece para todos que a exercem e reconhece que para as mulheres existe, sim, uma necessidade de mais esforço nos treinamentos, mas é isso que mais a motiva. "Eu não sinto tanto porque cuido da alimentação, tenho uma rotina regrada de descanso e treino, também sempre pratiquei outros esportes então tem uma dificuldade maior, é algo que me desafia, mas eu gosto é que me desafie mesmo, me dá muita satisfação”.  No que diz respeito aos treinos, Maryanne diz que não há diferença entre os gêneros, pois homens e mulheres treinam juntos e têm igual capacidade de agir na prevenção de acidentes e em situações de emergência. 

Maryanne diz que nunca se sentiu discriminada. "Em geral as pessoas elogiam e ficam impressionadas de ver uma mulher guarda-vidas já que existem poucas". No entanto, ela também sente que há momentos em que as guarda-vidas são olhadas com certa dúvida ou desconfiança. “Creio que existe aquele pensamento de dúvida sobre a força, se consigo socorrer em um afogamento alguma pessoa mais pesada, um homem, um obeso, mas o treinamento é igual, a gente se prepara, estuda, se esforça então a diferença física entre homens e mulheres é compensada pelo preparo”. Maryanne se declara feminista e diz que busca incentivar outras mulheres a perderem o medo e o receio de ingressar na profissão e que nenhuma dúvida ou preconceito lhe faria desistir.

 

Menstruação, água e tubarões 

Uma das recomendações de prevenção a ataques de tubarão dada pela guarda-vidas às mulheres é “não entre no mar se estiver menstruada, pois os tubarões são atraídos pelo cheiro do sangue na água”.  Além disso, durante o período menstrua,l não é apenas o sangue que incomoda as mulheres; inchaço, cansaço, cólicas, tonturas e dores de cabeça são desconfortos comuns na vida de muitas mulheres em idade fértil. Como se faz, então, para conciliar as necessidades do corpo feminino com o trabalho de guarda-vidas? 

Maryanne diz que estar menstruada atrapalha um pouco nos treinamentos, mas que mesmo assim ela não interrompe o trabalho apesar da dor e do desconforto. Em casos de ataques de tubarão, entrar na água estando menstruada é, sim, um risco. Durante esse período, ela conta que evita entrar no mar, mas que, se precisar, existem meios de tornar o trabalho mais confortável e seguro: “Eu opto por usar um absorvente interno para ficar mais confortável e evitar que o sangue vá para a água”. 

Quando perguntada sobre a possibilidade de uma emergência por ataque de tubarão, quando o sangue poderia oferecer risco a ela, Maryanne diz que há outras formas de prestar apoio ao resgate sem ir para o mar: “Guarda-vidas não trabalham sozinhos, sempre há dois ou três no posto. Eu poderia dar apoio em terra e acionar um colega que fosse ao mar retirar a vítima”. 

  

O Major Aldo Silva, assessor do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, explica como é o dia-a-dia de trabalho nas praias onde há maior risco de ataque de tubarão e quais as medidas de segurança que a população deve adotar para evitar as ocorrências. De acordo com o Major, a patrulha das praias conta com cerca de 22 guarda-vidas das 8h às 17h, todos os dias, distribuídos ao longo da faixa litorânea em postos de vigilância construídos especificamente para este fim. Além disso, segundo ele, a maior ferramenta de atuação dos guarda-vidas são as intervenções junto à população quando alguém é visto tomando atitudes que ofereçam risco de ataque ou afogamento: “Nós abordamos os banhistas e os orientamos sobre os riscos que estão correndo. Em 2015 foram realizadas 52.668 intervenções e em 2016 foram 108.146, representando um aumento de mais de 100%”.  

De acordo com o Major, tomar banho para além da linha de arrecifes, em mar aberto, é uma conduta de risco que expõe os banhistas a ataques. Além disso, é aconselhado não estar na água ao entardecer, em dias nublados, chuvosos e quando a água estiver turva, pois nessas condições os tubarões não enxergam bem e confundem humanos, que não lhe servem de alimento, com tartarugas, que fazem parte da sua dieta. A prática de surf também é perigosa, pois a posição do surfista deitado sobre a prancha também leva o animal a confundir as pessoas com tartarugas. Apesar de não ter boa visão, os tubarões têm um ótimo olfato e são atraídos pelo cheiro de sangue na água, sendo um risco para as mulheres tomar banho de mar durante o período menstrual.  

Sinalização

Perguntado sobre como anda a sinalização das praias, o Major Aldo afirma que algumas placas mais antigas foram substituídas por outras novas, mas não todas. Ele afirma também da importância de conscientizar a população no sentido de não depredar a sinalização e como ela ajuda tanto na prevenção quanto no momento de pedir socorro. “Há sinalização desde o Bairro Novo, em Olinda, até a praia do Paiva, no final do litoral de Jaboatão dos Guararapes. Cada placa contém um número de identificação que serve de referência para o local onde elas estão e também o telefone 193 para chamar os guarda-vidas. Informando a numeração, é mais fácil chegar com rapidez ao local da emergência e agir de modo mais eficiente no salvamento”, orienta. 

Salvamento

De acordo com o Major Aldo, no momento em que há uma emergência por ataque de tubarão, os guarda-vidas dispõem de repelentes de tubarão para afastar o animal, materiais flutuantes para manter a vítima sobre a água e embarcações para auxiliar na condução da vítima de volta à praia (além disso, o som da embarcação também afasta o tubarão), além de quadriciclos e viaturas em terra. A partir do momento em que a vítima chega à praia, os guarda-vidas agem para conter a hemorragia causada pela mordida e encaminham a vítima ao hospital. 

O último ataque ocorreu em setembro do ano de 2013, e vitimou a jovem paulista de 18 anos Bruno Gobbi, atacada na região próxima à pracinha de Boa Viagem. Bruna foi mordida na perna esquerda que foi amputada, porém a moça não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Além dela, de acordo com o Comitê Estadual de Monitoramento dos Incidentes com Tubarão (CEMIT), de 1992 a 2016, foram registrados 61 casos de ataques no Estado de Pernambuco, representando uma média de 2,5 ataques por ano no estado.

Regulamentação da profissão de guarda-vidas: veja o que dizem os projetos de lei em tramitação no Senado Federal 

A regulamentação é uma pauta de interesse dos profissionais do salvamento aquático, que buscam conquistar direitos como piso salarial, insalubridade no trabalho e regime de aposentadoria especial A profissão de guarda-vidas ainda não é regulamentada no Brasil, apesar de, há muito tempo, ser uma pauta de grande importância para a categoria, que busca mais valorização. Atualmente, há dois Projetos de Lei em debate que tramitam no Senado Federal, ambos já aguardando inclusão na ordem do dia de requerimento. 

O PL número 42 do ano de 2013 é de autoria do Deputado Nelson Pellegrino (PT/BA) e determina que “salva-vidas são os profissionais qualificados, habilitados e aptos a trabalhar em piscinas, mares, lagos, rios, represas e em todos os ambientes aquáticos de uso público ou coletivo” e a profissão somente pode ser exercida por maiores de 18 anos que gozem de plena saúde física e mental com ensino médio completo, curso profissionalizante de Salva-Vidas com carga mínima de 120 horas/aula e que consigam nadar 100 metros em até 1 minuto e 20 segundos, 200 metros em 3 minutos e 30 segundos e mil metros em meia hora. O projeto também obriga a presença de dois guarda-vidas a cada 300 metros quadrados de superfície aquática durante os horários de uso de piscinas públicas e coletivas em clubes, condomínios, escolas, associações, hotéis e parques públicos e privados.

As empresas teriam um período de seis meses para se adaptar às normas em caso de aprovação da lei. A carga horária prevista no PL seria de 40 horas semanais e os profissionais teriam direito a acréscimo de 40% no salário por insalubridade. O piso seria de 3 salários mínimos, o que atualmente corresponde a R$ 2.811.  

Já o PL número 66 do ano de 2011, de autoria da Deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), determina que “considera-se guarda-vidas o profissional apto a realizar práticas preventivas e de salvamento relativas à ocorrência de sinistros em ambientes aquáticos” e também lista as atribuições da profissão de guarda-vidas. Em relação a quem pode ser guarda-vidas, são aceitas pessoas que tenham mais de 18 anos, ensino fundamental completo ou equivalente e formação em curso profissionalizante “ministrado por escola técnica criada por iniciativa pública ou privada e oficialmente reconhecida”. Há também a previsão de verificação das condições a cada dois anos realizada por órgão competente de fiscalização. No que diz respeito a empresas que têm piscinas, o PL determina que “a contratação dos serviços de salvamento aquático é de responsabilidade do administrador, proprietário ou não, do estabelecimento que possuir piscina ou qualquer parque aquático com acesso facultado ao público” e institui a obrigatoriedade do fornecimento de seguro de vida e de acidentes em favor do guarda-vidas, entre outras exigências. 

Ice é um cão herói. Faz parte da quarta geração de labradores de resgate de Santa Catarina e já recebeu oito medalhas internacionais. Prestou socorro às vítimas da tragédia em Mariana (MG) e atende como terapeuta semanalmente os pacientes do Hospital Marieta Konder, localizado em Itajaí, na região do Vale. Mas nesse verão enfrenta um desafio inédito: salvar as pessoas do afogamento. Ele é o primeiro cão salva-vidas do Brasil.

O primeiro dia de trabalho foi na segunda-feira, 16, na praia das Cabeçudas, em Itajaí. Assim como os seus colegas do 7° Batalhão de Bombeiros Militar de Itajaí, ele usa uniforme de identificação.

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Seu turno é das 15h às 20h, horário que o sol está mais ameno. Se não há ocorrências, o labrador fica na sombra e é constantemente hidratado.

Ice tem sete anos e desde o segundo mês de vida começou a ser treinado pelo sargento Evandro Amorin, de 48 anos. Os dois moram juntos e enfrentaram dezenas de missões importantes, que chegaram ao fim na semana passada, quando Amorin se aposentou. Mas não há tristeza. Ice segue na companhia de seu filho, o soldado Thiago Amorin. "Ice é da nossa família, é meu irmão e estou muito orgulhoso dele", disse o sargento.

O projeto foi inspirado em cães guarda-vidas que atuam na Itália. A função de Ice é ajudar nos salvamentos a mais de uma vítima. Enquanto, seus colegas retiram uma pessoa no mar, ele nada e entrega o flutuador para a outra vítima.

Mototaxista, 38 anos, com curso de um mês e meio de bombeiro e seis anos de experiência: Josué Ribeiro dos Santos é um dos guardiães da piscina olímpica, responsáveis por evitar que os melhores nadadores do mundo se afoguem.

Uma lei do estado do Rio de Janeiro, sancionada em 2001, determina a obrigatoriedade da permanência de guardiães em piscinas residenciais, de hotéis e clubes esportivos. E isto inclui o Estádio Aquático no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio) que, a partir de sábado (6) receberá as provas de natação com estrelas como Michael Phelps, Katie Ledecky, Ye-Shiwen, Ryan Lochte e Laszlo Cseh disputando medalhas.

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Josué patrulha a borda da piscina durante a sessão de treinos com o uniforme de camiseta amarela com a palavra "salva-vidas" em letras vermelhas, bermudas e boné, boia laranja cruzada no corpo e chinelos de borracha. "Eu me formei em 2004 com os bombeiros, fiz um curso de mês e meio e graças a Deus, me contrataram. Falei com um amigo meu e ele me ajudou", contou Josué à AFP.

O comitê organizador do Rio-2016 não soube responder como foi o processo de contratação dos salva-vidas para os Jogos Olímpicos. Os bombeiros, por sua vez, asseguraram que não têm nada a ver com a seleção, pois duas empresas terceirizadas oferecem os cursos. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, foram contratados no total 78 salva-vidas com um salário de R$ 1.500 para tomar conta de sete piscinas olímpicas, inclusive as de competição e treinamento.

"Sempre alertas" - Josué tem 12 anos de formado como bombeiro e trabalhou seis como salva-vidas em diferentes piscinas. Atualmente, trabalha como mototaxista na região de Guaratiba, bairro popular, também na zona oeste da cidade, a uns 27 km da Barra.

Ele leva uma hora ou mais para chegar ao Parque Olímpico todos os dias. A verdade é que há pouco para fazer. Ele perambula pela piscina, vendo os atletas nadar de um lado para o outro, escutando um assobio ou instruções de um treinador em uma língua que não entende. De vez em quando, conversa com um colega rapidamente e ajuda a reinstalar uma raia ou a recolher algum cartaz.

Embora concorde que a possibilidade de um nadador olímpico se afogar é praticamente nula, ele garante que nunca abaixa guarda. "É preciso estar sempre ativos porque podem sentir alguma câimbra ou afundar. Estamos aí para ajudá-los. Se há um problema, como sou o primeiro ali, pulo, tiro da piscina e espero pela ambulância", explicou. E até agora ocorreu algum incidente? "Graças a Deus, não!", disse, entusiasmado.

O acidente mais sério registrado em uma piscina olímpica pode ser o do americano Greg Louganis nos Jogos de Seul-1988. Especialista em saltos ornamentais, talvez estivesse com a cabeça em outro lugar na hora de saltar, pois bateu forte na plataforma. Não foi necessário um salva-vidas, ele saiu sozinho e recuperado da água. Bicampeão olímpico em Los Angeles, ele manteve os títulos no trampolim e na plataforma elevada.

Contudo, Josué e seus colegas despertam inveja em muita gente. Eles terão a vista mais privilegiada dos 15.400 espectadores no Estádio Aquático: muito próximo da largada.

Quando perguntado se fica emocionado por estar entre os monstros da natação? "Na verdade não, não os conheço, sempre trabalhei, desde os 16 anos. Os brasileiros, mais ou menos, Thiago Pereira, mas ele ainda não vi", respondeu.

Setembro marca a chegada do verão. Muita gente aproveita para curtir o sol nas praias pernambucanas e, para manter a segurança dos banhistas, a Secretaria de Defesa Social (SDS) montou um esquema especial para evitar afogamentos e orientar turistas e visitantes das praias. A Operação Verão começa a partir deste domingo (7) e vai até dezembro.

O policiamento ostensivo da Polícia Militar será intensificado com cerca de 160 PMs dos batalhões de área, especializados do Grande Recife e Quartel do Comando Geral do Derby. As praias que contarão com o reforço serão as de Olinda, na Av. Beira-Mar, Av. Getúlio Vargas, Av. José Augusto Moreira e Av. Carlos de Lima Cavalcanti; de Piedade na Av. Beira-Mar e Av. Bernardo Vieira de Melo; Boa Viagem, na Av. Boa Viagem e Pina; além das Praias do Litoral Sul: Paiva, Itapuama Enseadas dos Corais, Gaibú, Porto de Galinhas, Tamadaré, São José da Coroa Grande e Barra de Serinhaém e nas Praias Norte: Carne de Vaca, Barra de Catuama, Ponta de Pedras, Catuama, Mangue Seco, Forte Orange, Itamaracá e Praça do Pilar.

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O Grupamento de Bombeiros Marítimos do Corpo de Bombeiros vai reforçar o número de postos de salvamento, embarcações e de guarda vidas. Ao todo, serão 45 guarda-vidas, 17 postos de salvamentos e seis embarcações como jet skis e botes para garantir a segurança dos banhistas.

Com informações da assessoria

O salva-vidas de rodeio Cleverson Martins morreu na madrugada deste sábado, 9, após ser atingido por um touro durante o rodeio de Alvinlândia (SP) na noite de sexta-feira, 8. Ao socorrer um peão que estava em apuros, ele levou uma chifrada no peito e foi jogado no alambrado pelo touro.

Martins foi socorrido pelos bombeiros ainda na arena. Por causa da gravidade de seu estado, ele foi transferido para o Hospital das Clínicas, em Marília, onde morreu.

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Além de salva-vidas, Martins, que fez aniversário ontem e completou 28 anos, também atuava como palhaço para tentar distrair o touro.

Fazia dez anos que ele atuava na profissão. Conhecido pelo apelido de Neguinho, o salva-vidas morava em Assis. Ele deixa a esposa e um filho de três anos.

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho divulgou, nesta sexta-feira (2), através do Diário Oficial dos Municípios, a reabertura do processo seletivo para preencher 20 vagas para salva-vidas. Os interessados podem se inscrever, gratuitamente, entre os dias 12 e 15 de maio, na sede da Secretaria Municipal de Defesa Social. Os candidatos devem ter ensino fundamental completo e atender aos requisitos previstos no edital. A remuneração é de R$ 722, além de uma gratificação de função no valor de R$ 101.

A contratação será temporária, por um período de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. O objetivo da seleção é reforçar o quadro de profissionais desta área visando o aumento no número de turistas que devem visitar o Estado este ano devido a Copa do Mundo.

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Os interessados devem comparecer das 8h às 12h e das 14h às 16h, na própria sede da Secretaria de Defesa Social, situada às margens da BR-101 Sul, sem número, no Centro (próxima à casa de show Asa Branca). Na ocasião, candidato deve apresentar os documentos listados no edital e o requerimento de inscrição (anexo I) devidamente preenchido. O resultado final do certame está previsto para ser divulgado no dia 28.

Informações: (81) 3524-9118 | 3521-6701

Encerra, nessa quinta-feira (17), as inscrições para a seleção simplificada para o provimento de 20 vagas para salva-vidas no Cabo de Santo Agostinho - Região Metropolitana do Recife (RMR). Os profissionais selecionados atuarão no litoral do município durante o período de 12 meses, prorrogável por mais um ano. As inscrições são podem ser realizadas na sede da Secretaria Municipal de Defesa Social, situada às margens da BR-101 Sul, S/N, no Centro, das 8h às 12h e das 14h às 16h.

Para participar, os candidatos devem estar de acordo com todos os requisitos previstos no edital. É necessário apresentar no ato da inscrição documentos e o requerimento de inscrição (anexo I) devidamente preenchido. Os novos salva-vidas terão carga horária de 40 horas semanais e remuneração de R$ 722, mais gratificação de função no valor de R$ 101. Outras informações podem ser obtidas pelo 3524-9118.

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Começam nesta segunda-feira (14) as inscrições para o processo seletivo da Secretaria Municipal da Defesa Social (SMDS) do Cabo de Santo Agostinho. A seleção simplificada é voltada ao provimento de 20 vagas temporárias para salva-vidas. As contratações serão para o período de um ano, com remuneração de R$ 722 e gratificação de R$ 101 para jornada semanal de 40 horas. Os interessados podem se candidatar até o próximo dia 17.

Os candidatos devem comparecer à sede da SMDS, localizada na BR-101, sem número, das 8h às 12h e das 14h às 16h, munidos com os documentos exigidos no edital. Não haverá custos com taxas de candidatura e poderão participar profissionais com formação em nível médio ou equivalente. Os candidatos serão avaliados através de análise curricular, documental e prova prática de salvamento aquático em piscina e mar aberto.

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Se alguns drones são acusados de matar, outros servem para salvar vidas. Um laboratório de pesquisas iraniano, o RTS Lab, criou um robô aéreo para auxiliar o salvamento de pessoas no mar. Pars, como é chamado, é um aparelho multirotor projetado para transportar e soltar boias para as pessoas que estão em apuros. Criado há aproximadamente um ano, o protótipo está sendo testado no Mar Cáspio, que banha seu país de origem.

Como o mar Cáspio tem sido cenário de diversos afogamentos neste ano, inclusive um onde seis estudantes se afogaram juntos, espera-se que o drone diminuía significativamente o número de tragédias, já que ele pode auxiliar diversas pessoas concomitantemente. Como muitos aparelhos deste tipo, Pars pode ser controlado através de GPS e retornar automaticamente para a base quando terminar sua missão salva-vidas.

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De acordo com o laboratório criador do aparelho, o drone pode ser até 50 segundos mais rápido que um profissional salva-vidas classificado como regular. Além disso, o aparelho também foi testado durante a noite, já que possui luzes LED para auxiliar a procura de nadadores às escuras.

Apesar dos testes com resultados positivos, o aparelho ainda não está pronto para o mercado. Segundo o laboratório, ainda é necessário corrigir erros pontuais para que o drone seja comercializado internacionalmente. Unido a este impasse, está a falta de recursos para financiar a produção em massa. 

Confira Pars em ação:





As praias fortalezenses recebem neste próximo final de semana, a partir do sábado (27) e no domingo (28), o apoio de 57 guarda-vidas, para atuação em seis postos da orla marítima da capital e na Lagoa da Maraponga. O objetivo do reforço dos salva-vidas é o de garantir a segurança dos banhistas nas praias de Fortaleza, além de orientar os visitantes a seguir as regras estabelecidas nas zonas litorâneas.

Os guarda-vidas fazem parte do Pelotão de Salvamento Aquático (PSA), da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), e atenderão a população que optar pelo lazer do banho de mar nas praias de Ponta Mar, Praia do Luzeiro, Praia do Náutico, Praia de Iracema e Barra do Ceará, além da Lagoa da Maraponga.

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Dentre as orientações dos salva-vidas estão a de não nadar depois de ingerir bebida alcoólica, entrar na água só após uma hora da última refeição, ficar na água até a altura do umbigo, nadar em locais que tenha a presença do guarda-vidas, evitar tomar banho com a maré alta e entrar no mar sempre em grupo.

A Câmara aprovou a regulamentação da profissão de salva-vidas. A proposta original está contida no projeto de lei 2766/08, de autoria do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA). O relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), sugeriu mudanças e o substitutivo foi aprovado na Casa.

Pela proposta, será obrigatória a presença de dois salva-vidas para cada 300 m² de superfície aquática durante os horários de uso de piscinas públicas coletivas. As embarcações utilizadas como transporte coletivo de passageiros também deverão oferecer o serviço, com pelo menos um profissional a bordo.

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Para exercer a profissão, será necessário ter acima de 18 anos, gozar de boa saúde física e mental e ter o ensino médio completo. Os candidatos devem ser aptos a nadar 100 metros em até 1,2 minuto; 200 metros em 3,3 minutos; e 1000 metros, no mar, em 30 minutos. Aqueles que já exercem a profissão terão prazo de um ano, a partir da publicação desta lei, para se adaptar às novas exigências.

Os profissionais ficarão obrigados ainda a concluírem curso profissionalizante com 120 horas/aula e usarem uniformes e identificação. A carga horária máxima semanal é de 40 horas. Farão jus também a adicional de, no mínimo, 40% sobre o salário, relativo à insalubridade. O piso salarial será equivalente a três salários mínimos.

Uma das mudanças sugeridas pelo relator é que a fiscalização seja feita por órgão federal competente. O texto segue agora para análise do Senado.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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