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O primeiro-ministro interino da Espanha, Pedro Sánchez, foi escolhido pela maioria dos legisladores para formar um novo governo. Ele teve apoio de 179 dos 350 membros da Câmara dos Deputados, após quase dois dias de debate entre lideranças partidárias que se centraram quase inteiramente no controverso acordo fechado por Sánchez para separatistas da Catalunha, em troca de apoio crucial para que ele seguisse no poder.

Sánchez deve formar um governo de coalizão minoritária com o partido esquerdista Sumar. A inconclusiva eleição nacional de 23 de julho deu lugar a um Parlamento bastante dividido. O Partido Popular, de centro-direita, teve a maioria dos votos, mas sem apoio suficiente para formar governo, por causa de sua aliança com o Vox, sigla de extrema-direita. O Partido Socialista Obrero Español (PSOE) de Sánchez terminou em segundo, com 121 das 350 cadeiras na Câmara, mas conseguiu apoio de 179 deputados após uma série de acordos.

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Ainda não está claro se Sánchez poderá manter esse apoio ao longo dos próximos quatro anos. O acordo de anistia foi assinado com dois líderes separatistas da Catalunha que controlavam 14 votos. Com o pacto, centenas de separatistas catalães com problemas na Justiça devem se livrar de processos, após a tentativa de secessão de 2017 que gerou a maior crise política no país em décadas. A anistia beneficiaria o ex-presidente regional catalão Carles Puigdemont, considerado fugitivo pela lei espanhola e considerado inimigo público por muitos espanhóis.

O Judiciário espanhol tem criticado a proposta de anistia. A União Europeia diz que avalia o assunto. Fonte: Associated Press.

Depois do manifesto ex-presidentes de direita da América Latina ao candidato Javier Milei, foi a vez de Sergio Massa receber o apoio de líderes de esquerda da América Latina e da Espanha para as eleições da Argentina. O segundo turno das eleições presidenciais ocorrem neste próximo domingo, 19, e a disputa está acirrada entre o peronista do União pela Pátria e no libertário do A Liberdade Avança.

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não citou o ministro da Economia argentino diretamente, mas declarou em sua live semanal desta terça-feira, 14, que a Argentina precisa de alguém que "goste do Mercosul".

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"Eu não posso falar de eleição na Argentina porque é um direito soberano do povo da Argentina. Mas eu queria pedir para vocês que vocês lemnrem de que Brasil precisa da Argentina e a Argentina precisa do Brasil. Dos empregos que o Brasil gera na Argentina e dos empregos que a Argentina gera no Brasil, do fluxo comercial entre os dois países e de quanto nós podemos crescer juntos", afirmou o petista.

"Para isso é preciso ter um presidente que goste de democracia, que respeita as instituições, que goste do Mercosul, que goste da América do Sul e que pensa na criação de um bloco importante", completou no vídeo que é transmitido nas redes sociais do governo brasileiro. "Eu só queria pedir para o povo argentino, na hora de votar, pense na Argentina, é soberano o voto de vocês, mas pensa um pouco que tipo de América do Sul você quer criar, de América Latina que você quer criar".

Lula não manifesta aberta abertamente apoio a Sergio Massa, mas sempre foi próximo dos governos peronistas da Argentina. Em agosto, após as primárias eleitorais argentinas, o brasileiro recebeu o ministro da Economia argentino em um encontro para tratar da liberação de dólares para o país vizinho lidar com sua dívida com o Fundo Monetário Internacional.

Logo em seguida, a equipe de Massa ganhou o reforço em setembro de marqueteiros e estrategistas brasileiros que lideraram campanhas do PT nos últimos anos. Eles desembarcaram em Buenos Aires após as primárias para atuar na reação ao avanço do libertário e oposicionista Javier Milei.

Além disso, como revelou o Estadão na coluna da repórter Vera Rosa, Lula ajudou em uma operação para que o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) concedesse empréstimo de US$ 1 bilhão à Argentina. Com o dinheiro, o ministro Sergio Massa, candidato à Casa Rosada, conseguiu novo acordo para liberar recursos do FMI.

Os episódios causaram respostas fortes da campanha de Javier Milei, que acusa o brasileiro de interferir nas eleições. Em uma entrevista recente ao jornalista peruano Jaime Bayly, o libertário chamou o Presidente brasileiro de "comunista" novamente e disse que não se reuniria com ele, o que representaria uma quebra de tradição, já que o Brasil é o primeiro local de visita dos presidentes argentinos eleitos e vice-versa.

Em sua campanha, Sergio Massa bate na tecla de que Milei pretende romper as relações entre Brasil e Argentina, o que custaria milhões de empregos argentinos. O libertário acusa o peronista de mentir em uma campanha de medo - que diz ser encabeçada pelos marqueteiros brasileiros - já que sua proposta seria a de reduzir a presença do Estado nessas trocas comerciais e deixar os empresário e produtores dialogarem eles próprios com quem querem fazer negócio.

No domingo 5 de novembro, o PT publicou uma nota oficial na qual declara apoio à candidatura de Sergio Massa. "Não temos dúvida em apoiar a candidatura de Sergio Massa, da coalizão União pela Pátria, no nosso país irmão. Defendemos a integração regional para trazer a justiça social, a paz, a democracia e um projeto de desenvolvimento", diz um trecho da nota. O documento foi assinado pela presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann, e pelo Secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira.

Sánchez, Mujica e Obrador

Também nesta terça, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez enviou um vídeo a Sergio Massa expressando seu apoio. "No dia 19 de novembro serão realizadas eleições decisivas na Argentina. Os eleitores não vão apenas eleger um novo presidente, mas vão decidir algo muito mais importante, que é o futuro que desejam para o seu país. Os dois candidatos na disputa oferecem opções profundamente diferentes entre si. Sergio Massa representa o compromisso com a convivência democrática, com a harmonia; e oferece um projeto de unidade, solidariedade, com oportunidades para todos", afirmou.

E continuou: "Num contexto global complexo e incerto como o atual, precisamos fortalecer isso, as nossas democracias, adotar políticas que respondam às necessidades das pessoas, especialmente das pessoas mais humildes, e continuar no caminho da avanços sociais. Diante da estridência, Sergio Massa representa a tolerância e o diálogo para construir isso, uma Argentina com desenvolvimento inclusivo que não deixa ninguém para trás. Por isso, querido Sergio, envio-lhe todo o meu apoio aqui da Espanha e os meus mais sinceros votos de sucesso para as próximas eleições de 19 de novembro. Boa sorte para vencer".

Sánchez envia a mensagem em um momento de turbulência política particular. Seu partido, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o partido independentista catalão Juntos pela Catalunha (JxC) fecharam na semana passada um controvertido acordo que abre caminho para um novo governo e anistia os condenados pela tentativa de independência catalã, em 2017. Seu futuro deve ser discutido amanhã no governo espanhol.

Quem também gravou um vídeo foi o ex-presidente do Uruguai, José "Pepe" Mujica: "Se eu fosse argentino - que vejo como mais que um irmão de coração -, dado o dilema que o povo argentino tem, e não é porque Massa seja meu amigo, mas dada a opção que existe, eu votaria nele, porque ele está repetidamente levantando a necessidade de um governo nacional. Parece-me que ele tem consciência de que a Argentina não precisa de um cataclismo, mas sim de construir a unidade nacional, porque aí terá forças para sair do drama em que está imersa".

"Portanto, se eu pudesse votar, votaria em Massa com as duas mãos, porque me parece que ele está dando um passo em direção à esperança com sua atitude aberta de diálogo e inclusão e não de desprezo e esmagamento. Sorte argentinos. Boa sorte a todos os latino-americanos. Para o povo argentino e para nós, aqueles que moramos perto da Argentina", conclui.

Já o presidente do México, Andrés Manual López Obrador, também conhecido como AMLO, ironizou em uma coletiva de imprensa o apoio dos líderes de direita ao libertário Javier Milei. "Veem agora como Fox e Calderón (ex-presidentes mexicanos) com Vargas Llosa e outros ex-presidentes de direita apoiam Milei da Argentina? Claro. Ele é até contra o Papa. Ele chama o Papa de comunista, porque o Papa é a favor da Justiça", afirma.

"Com todo o respeito ao Perón, ao (Jorge Luis) Borges; àquele grande jogador de futebol, Maradona, que para mim é melhor; Messi, fenômeno... Bem, nenhum argentino como Francisco. E esse fascista ultraconservador se lança contra ele".

Manifesto por Milei

Nove ex-presidentes de países da América Latina e o escritor Mario Vargas Llosa assinaram um manifesto em apoio ao candidato presidencial Javier Milei. A chapa A Liberdade Avança, liderada pelo candidato libertário, compartilhou nas redes sociais um comunicado agradecendo o apoio recebido.

Os ex-líderes Mauricio Macri, Iván Duque, Mariano Rajoy, Jorge Quiroga, Sebastián Piñera, Andrés Pastrana, Luis Fortuño, além dos mexicanos Felipe Calderón e Vicente Fox, assinaram o comunicado em apoio ao libertário. No texto, os signatários afirmaram que o candidato governista Sergio Massa representa a continuidade de um modelo econômico "fracassado" que jogou o país "em permanente estagnação durante décadas".

"O projeto de Massa nada mais é do que o projeto original de Néstor e Cristina Kirchner: alcançar a hegemonia política à custa do orçamento e da punição da oposição", dizem no comunicado.

"Diante desta ameaça, apresenta-se a opção de Javier Milei, um candidato novo na política, com quem sem dúvida temos muitas divergências, mas que acredita nas ideias de liberdade e tem uma visão muito acertada do diagnóstico a respeito dos problemas econômicos do país."

Copa do Brasil e Sul-Americana são assuntos proibidos no Santos a partir desta quinta-feira. A ordem no clube é esquecer as eliminações em sequência e focar apenas em decolar no Brasileirão, competição na qual o time já flertou com a liderança e agora busca se reerguer após alguns tropeços seguidos - caiu para oitavo. Depois de desencantar diante do Atlético-GO, o time vai investir na qualidade de seus meias para tentar superar o Avaí, sábado, em Florianópolis.

Precisando de quatro gols ao menos contra o Corinthians, Marcelo Fernandes optou por quatro atacantes, com Léo Baptistão improvisado de 10. O jogador não desempenhou um bom papel e acabou saindo no intervalo. Bruno Oliveira e Carlos Sanchez entraram para dar enorme qualidade ao time e maior poderio ofensivo. A dupla tem grandes possibilidades de iniciar o jogo em Florianópolis.

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"Sanchez foi uma opção minha de não começar o clássico, conversei com ele e achou melhor também, ainda vem se recuperando, mas é um cara muito positivo, um dos pilares do nosso time", elogiou Marcelo Fernandes, deixando no ar a possibilidade de o jogador ter chance desde o início na Ressacada. "Com Bruno e Sanchez temos um aspecto ofensivo mais aguçado", seguiu, revelando que o 1 a 0 pode ser positivo ao grupo. "A vaga não veio, mas a vitória dá uma fortalecida no elenco. Precisamos, apenas, acabar com as tomadas de decisões precipitadas."

Apagado no primeiro tempo contra o Corinthians, Marcos Leonardo cresceu com as entradas dos meias e não esconde sua predileção. "Com Sanchez e Bruninho facilita, ao lado deles fica mais fácil", avaliou, lamentando o placar, mas também focando para frente. "Eles tentaram me achar, infelizmente a classificação não veio. Agora é cabeça erguida, focar para a frente."

João Paulo também adota a linha de deixar o ruim para o passado e foca em resposta positiva em Florianópolis. "Nosso grupo trabalha e se dedica bastante, mais infelizmente os resultados não estavam vindo e no futebol acaba recaindo no treinador quando o resultado não vem. Agora é olhar para frente, o que ficou para trás não volta mais e temos de seguir, temos um Campeonato Brasileiro que está muito difícil e precisamos focar todas as nossas forças."

DEFESA COMPROMETIDA

Com a venda de Kaiky e a contusão na coxa de Maicon, Marcelo Fernandes terá apenas Eduardo Bauermann e Luiz Felipe para escalar contra o Avaí. Para não ficar desprotegido, o treinador solicitará algum defensor do time sub-20 para ficar na reserva em Florianópolis.

"Comentei lá dentro, esse processo de venda e a infelicidade da panturrilha do Maicon apitar um pouquinho, doer, só temos o Edu e o Luiz. Vou ver um menino da base, e quem virá está jogando no sub-20 e vai ser encaixado", disse técnico, fazendo um apelo à diretoria. "Agora a direção tem de sentar e ver essa questão, estamos muito defasados na posição."

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou na noite desta sexta-feira que o time não entrará mais em campo no Brasileirão se a torcida for liberada somente para os jogos disputados no Rio de Janeiro. Mais cedo, o prefeito Marcelo Crivella disse que a partida entre Flamengo e Athletico-PR, no dia 4 de outubro, terá torcedores no Maracanã.

"O Corinthians só aceita a volta do público aos estádios se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade. Se não forem as mesmas condições pra todos não entraremos em campo", declarou Sanchez, em seu perfil no Twitter. Oficialmente, em seus canais de comunicação, o clube não se manifestou.

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No fim da tarde desta sexta, Crivella afirmou que faria um apelo à CBF para autorizar a presença de público no duelo entre Flamengo e Athletico-PR, no dia 4 de outubro, pelo Brasileirão, no Maracanã. O objetivo do prefeito seria de que o estádio recebesse 20 mil torcedores, um terço de sua capacidade atual.

"Temos duas semanas para que a federação, os administradores do estádio e a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro se ajustem. E pronto. Maiores de 60 anos, por favor, fiquem em casa. E menores de 12 também", disse Crivella, em coletiva nesta sexta-feira. O prefeito argumentara que a liberação de torcedores nos estádios diminuiria o número de pessoas nas praias, nos finais de semana. "Estamos falando de 20 mil pessoas no Maracanã. Seriam 20 mil pessoas a menos nas praias do Rio de Janeiro", acrescentou.

Mais cedo, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) havia divulgado a possibilidade de o público poder voltar ao estádio, após reunião com "todos os órgãos com competentes". Segundo a entidade, uma nova reunião será realizada na próxima semana para discutir o assunto.

A CBF vem estudando a possibilidade de retomar a presença de torcedores nos estádios desde o início do Brasileirão, no mês passado. Oficialmente, contudo, a entidade ainda não fez qualquer anúncio sobre o tema. Sabe-se apenas que a ideia é que o retorno da torcida seja feito de forma gradual e com distanciamento social nas arquibancadas.

O ex-ministro e juiz da Operação Lava-Jato, Sergio Moro, conta com uma curiosa aliança para tentar articular suas acusações de que o presidente Jair Bolsonaro cometeu crimes por interferência na Polícia Federal. Moro compareceu à PF de Curitiba, no Paraná, na tarde deste sábado (2), ao lado do advogado Rodrigo Sánchez Rios, que já defendeu alguns dos principais alvos da Operação Lava Jato, como Eduardo Cunha, Marcelo Odebrecht e a empresa Engevix.

Tido como próximo de Moro há muito tempo, Rios é secretário-geral da OAB Paraná. Graduado em Direito pela Universidade Federal do Paraná, o advogado de Moro concilia o escritório com as salas de aulas, sendo professor de Direito Penal da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, tanto no curso de graduação quanto no programa de pós-graduação.

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O presidente do Corinthians, Andrés Sánchez, adotou um tom duro após a demissão do técnico Fábio Carille e prometeu uma reformulação drástica no elenco para a temporada do próximo ano, deixando claro o descontentamento da diretoria com os jogadores. "Teremos mudanças drásticas. Vai ficar pouca gente."

A oito rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Corinthians corre contra o tempo para iniciar seu planejamento para a próxima temporada. Na quarta-feira (6), contra o Fortaleza, na Arena Corinthians, o time deve ser comandado por Dyego Coelho, técnico do time sub-20. Tiago Nunes, do Athletico-PR, e Sylvinho, ex-auxiliar de Tite na seleção brasileira e recém-demitido do Lyon, da França, aparecem na lista como possíveis substitutos de Carille.

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"Vamos atrás de um treinador, mas não dá para chegar essa semana. Ainda não temos nomes. A torcida já protestou contra outros treinadores e não tiramos. Quanto à multa, nem discutimos ainda, isso é o de menos", minimizou o presidente, que pediu o apoio da torcida.

Oitavo colocado, com 45 pontos, o Corinthians está fora da zona de classificação para a Copa Libertadores. Precisando das receitas geradas pela participação na competição sul-americana, a classificação é considerada, financeiramente, estratégica.

"Temos de reagir rápido. Nos momentos difíceis a nossa torcida nos apoia muito. Vamos juntar os cacos porque quarta-feira tem um jogo importante."

Dois dos três gols que deram a vitória por 3 a 1 e a liderança isolada do Campeonato ao Brasileiro ao Santos na Vila Belmiro tiveram participação direta de três estrangeiros do elenco: Derlis González, Soteldo e Carlos Sánchez. Sobre os "gringos" do elenco, o técnico Jorge Sampaoli era só elogios na coletiva deste domingo após a partida.

Em relação ao paraguaio González, Sampaoli optou por sua escalação devido aos bons treinos que vinha fazendo. "Ele está muito focado. Vai nos ajudar muito. Vai brigar por uma vaga entre os titulares", previu, sobre o autor que abriu a vitória santista na Vila. Derlis ainda não havia atuado após a Copa América, da qual participou com sua seleção.

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Já sobre o pequenino venezuelano de 1,60m, criador da belíssima jogada que resultou no segundo gol contra os catarinenses, o comandante líder do Brasileiro foi enfático ao responder pergunta sobre sua estatura: "Tamanho não é documento". "Soteldo é um ponta como poucos no mundo, que propõe o 'um contra um' em vários momentos. Para nós, é muito importante que esteja bem. Hoje (domingo), não estava cem por cento, devido a uma pancada que recebeu, mas claro que é muito diferente dos demais", descreveu.

Com dribles curtos e velocidade, Soteldo bagunçou completamente o lado direito da defesa adversária neste domingo, especialmente no segundo gol santista, marcado pelo uruguaio Carlos Sánchez. Este já marcou 11 vezes no ano e é o artilheiro da equipe.

Outro estrangeiro no elenco é Fernando Uribe. O colombiano não entrou em campo neste domingo e ainda recebeu um cartão amarelo no banco de reservas. Sua disputa de momento é com Eduardo Sasha, que andou decidindo diversos jogos para o time paulista no Brasileirão.

"Hoje, sacar o Sasha é muito difícil, pois é um jogador que passa por um momento incrível. Ele funciona muito bem na equipe: joga na contenção e nos faz jogar. Ele gera um monte de situações a nosso favor, jogando para os companheiros. Como tenho optado por um só camisa nove, Uribe terá que esperar", argumentou o argentino.

Após 12 rodadas, o Santos ultrapassou o Palmeiras na liderança do Brasileirão. Agora com 29 pontos, dois a mais que o rival, a equipe do litoral paulista tem a semana inteira para se preparar de olho no compromisso diante do Goiás, no próximo domingo, às 11h, também na Vila Belmiro.

A Conmebol abriu procedimento disciplinar para investigar possível irregularidade na escalação do volante uruguaio Carlos Sánchez, do Santos, na partida contra o Independiente, na noite desta terça, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.

O time argentino alega que o jogador uruguaio não poderia ter entrado em campo nesta terça por estar suspenso. A punição se devia à expulsão sofrida em novembro de 2015, quando ainda defendia o River Plate na semifinal da Copa Sul-Americana daquele ano, contra o Huracán.

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Como Sánchez não entrou mais em campo por competições organizadas pela Conmebol desde então, ele teria que cumprir a suspensão nesta terça. O Santos, contudo, argumenta que o jogador foi beneficiado pela "anistia" que a entidade aplicou em 2016, no ano de seu centenário.

"O atleta Carlos Sánchez foi anistiado quando do Centenário da Conmebol, motivo pelo qual se encontra apto a realizar partidas pela Libertadores", informou o clube, em comunicado divulgado na manhã desta quarta. Na terça, Sánchez começou como titular, mas foi substituído no segundo tempo por Bryan Ruiz.

Segundo o Regulamento Disciplinar da Conmebol, as infrações cometidas durante um jogo prescrevem num prazo de dois anos. A data de início de cálculo para avaliar a possível prescrição de uma punição tem como referência o dia da infração, no caso de Sánchez, trata-se do dia do jogo em que foi expulso em novembro de 2015. De acordo com a entidade, no mesmo regulamento, só não prescrevem as infrações "de suborno e corrupção".

Apesar disso, a Conmebol decidiu abrir o procedimento disciplinar para investigar possíveis infrações do clube brasileiro nos artigos 7.2 (escalar jogador não elegível para disputar a partida e cumprir as decisões diretivas ou ordens de órgãos disciplinares) e 19 (determinação de resultado de um jogo por responsabilidade ou negligência de uma das equipes).

Madri, 02/06/218 - O socialista Pedro Sanchez tomou posse nesta manhã como primeiro-ministro da Espanha, um dia após a destituição de Mariano Rajoy, em meio a um escândalo de corrupção envolvendo o líder do conservador Partido Popular.

Rajoy esteve presente na cerimônia realizada no palácio real de Zarzuela e apertou a mão de Sanchez, após o novo líder ao fazer o juramento perante o rei Felipe VI. Ambos posaram para fotos com o monarca e representantes da Câmara dos Deputados e do Senado.

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Rajoy foi deposto após Sanchez, secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), apresentar uma moção de censura contra seu governo. Ontem, o Parlamento espanhol votou favorável a moção (180-169) para substituir Rajoy por Sanchez. Apenas um parlamentar se absteve.

A Espanha é a quarta economia da zona do euro e um influente membro da União Europeia. Sanchez e seu partido são fortes defensores da União Europeia (UE) e do euro.

Sanchez jurou combater a corrupção e ajudar os espanhóis afetados por anos de cortes nos gastos públicos sob o governo Rajoy. O novo líder também prometeu convocar eleições em breve, mas não estabeleceu uma data.

Sanchez possui minoria no Congresso e precisará do apoio do Podemos, partido da extrema esquerda, de um grupo heterogêneo de partidos regionais e separatistas catalães para conseguir realizar qualquer coisa em seu governo.

Sanchez prometeu também abrir negociações com o líder separatista do nordeste da Catalunha, que está prestes a recuperar um amplo grau de independência após Quim Torra assumir a presidência do governo regional também neste sábado.

A formação de um governo catalão deve automaticamente por um fim ao controle extraordinário da região anunciado pelo governo central da Espanha como parte de sua repressão após uma declaração fracassada de independência pela Catalunha, em outubro.

Com 46 anos, Sanchez é o sétimo primeiro-ministro da Espanha desde o retorno da democracia após a morte do ditador general Francisco Franco, em 1975. Fonte: Associated Press.

O Manchester United e o Arsenal enfim confirmaram nesta segunda-feira a troca envolvendo o atacante chileno Alexis Sánchez e o meia armênio Henrikh Mkhitaryan. Os dois clubes ingleses, conhecidos pela forte rivalidade, não revelaram o tempo de contrato dos jogadores. O Arsenal disse apenas se tratar de um acordo de "longo prazo".

Segundo a imprensa britânica, não houve desembolso por parte dos dois times na negociação. O anúncio foi feito de forma simultânea por ambos os clubes em seus sites. O Manchester United publicou vídeo em que Sánchez aparece tocando piano vestindo a camisa do novo time. Mkhitaryan, no site e nas redes sociais do Arsenal, já figura com o uniforme da equipe londrina.

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O acerto entre os dois clubes se desenrolou ao longo da semana passada. Na sexta-feira, o acordo já era dado como certo, mas nenhum dos dois lados oficializou a troca, somente confirmada publicamente nesta segunda. No caso de Sánchez, sua saída do Arsenal já era especulada nas últimas duas janelas de transferências - quase foi para o Manchester City em agosto passado.

"Estou empolgado por poder jogar no maior clube do mundo", disse Sánchez. "Eu passei três anos e meio maravilhosos no Arsenal e eu trago comigo muitas memórias positivas daquele grande clube e dos seus fãs. A chance de jogar neste estádio histórico [Old Trafford] e de trabalhar com José Mourinho foi algo que eu não podia rejeitar."

A chegada do chileno de 29 anos foi comemora por Mourinho. "Alexis é um dos melhores atacantes do mundo e vai completar o nosso jovem e talentoso grupo de atacantes. Ele vai trazer sua ambição, liderança e personalidade, qualidades que o tornam um jogador do Manchester United", declarou o treinador.

Mkhitaryan, por sua vez, celebrou sua transferência para o Arsenal. "Estou muito feliz por termos finalizado este acerto e estou muito feliz de estar aqui. É um sonho que se torna realidade porque eu sempre quis jogar no Arsenal. Agora que estou aqui, vou dar o meu melhor para fazer história no clube", disse o armênio.

Para o técnico Arsène Wenger, o meia será um grande acréscimo ao time. "Henrikh é um jogador muito completo. Ele cria chances, defende muito bem, consegue reduzir distâncias e é muito comprometido também. Eu devo dizer que ele é um jogador que tem todos os atributos", declarou.

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