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A caçada a Lázaro Barbosa - homem acusado de diversos crimes - em Goiás, tem ocupado as grades dos telejornais nos últimos dias. As notícias sobre o suspeito são tantas que alguns comunicadores já estão até fazendo confusão. Na última sexta (18), o apresentador do SBT Brasil, Marcelo Torres, referiu-se ao procurado pela Justiça usando o nome do ator Lázaro Ramos. O artista, por sua vez, encarou a situação com bom humor e publicou um vídeo brincando com a história.

Ao mencionar o caso do fugitivo, o apresentador Marcelo Torres acabou fazendo confusão com os nomes e disse: “Esta edição começa com a notícia de que a polícia de Goiás trocou tiros agora pouco com Lázaro Ramos, suspeito de praticar assassinatos em série no entorno do Distrito Federal”, disse ao vivo. A confusão foi desfeita logo em seguida, quando a colega de bancada do jornalista, Márcia Dantas, citou o nome do suspeito corretamente na informação seguinte. 

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O ator Lázaro Ramos logo ficou sabendo do mal entendido e não deixou passar batido. Ele fez um vídeo bem humorado no qual aparece tranquilamente tomando uma água quando ouve seu nome ser citado como sendo um possível assassino. O desprendimento do marido de Taís Araújo fez a alegria dos internautas e ele foi muito elogiado. “Lázaro Ramos é perfeito”; “O Lázaro Ramos tem cara que nem barata ele mata”. 

A apresentadora e jornalista Raquel Sheherazade saiu da bancada do ‘SBT Brasil’, após quase 10 anos de trabalho. Segundo a jornalista, o motivo seria por que o dona da Havan, Luciano Hang, teria pedido sua “cabeça” ao dono da emissora, Silvio Santos. A informação foi dita por Raquel em uma entrevista para o colunista Leo Dias, no site Metrópoles.

Conhecida pelas opiniões polêmicas e críticas ferrenhas à esquerda brasileira, Sheherazade se auto declara como “liberal conservadora” e em 2018 chegou a fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro, assim que assumiu a presidência e também durante o ano de 2019. O que não agradou os apoiadores do então presidente e causou revolta no empresário Luciano Hang, um dos grandes patrocinadores do SBT e defensor ferrenho de Bolsonaro.

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A apresentadora chegou a falar durante a entrevista que ela e seus dois filhos foram ameaçados de morte após as críticas. “A violência que minhas colegas sofrem eu sofri e tenho sofrido também. Campanhas difamatórias, ataques em massa, ameaças de morte, ameaças contra meus filhos têm sido uma rotina desde que ousei criticar o então candidato Jair Bolsonaro, ainda no episódio da greve dos caminhoneiros em 2018", disse ela.

Luciano Hang, pediu publicamente a demissão da apresentadora em um vídeo onde ele comentava uma notícia sobre demissões na emissora. Pouco mais de um mês depois, Sheherazade recebeu uma notificação de afastamento da bancada do telejornal durante as sextas-feiras, por tempo indeterminado.

Com a demissão, Sheherazade comentou para o colunista quais são os seus planos para o futuro. “Eu tenho projetos para a TV fechada, eu tenho projetos para o streaming, para o YouTube e eu venho escrevendo livros. Eu estou desenvolvendo alguns projetos há muito tempo. Então, de alguma forma, eu me sinto livre para desempenhar outros papéis em outras casas e poder trilhar um caminho novo. Eu me sinto cada vez mais próxima de me tornar um espírito livre, como o Nietzsche disse”.

Na última sexta-feira (22), o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a divulgação na íntegra do vídeo da reunião ministerial, realizada em abril, no Palácio do Planalto. O material disponiblizado no site do STF causou rebuliço nas redes sociais. Após a repercussão, o SBT Brasil, apresentado por Rachel Sheherazade, resolveu falar sobre o assunto, mas parece que o conteúdo abordado gerou descoforto nos bastidores do canal.

Pela primeira vez na história da emissora, desde 2005, o telejornal deixou se ser exibido. Segundo informações do Mauricio Stycer, do Uol, Silvio Santos pediu para que o noticiário não fosse ao ar na noite desse sábado (23). O motivo foi que o governo comandado pelo presidente Jair Bolsonaro havia reclamado.

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Nos bastidores, Silvio informou que o SBT Brasil não reverberasse novamente o vídeo ministerial. De acordo com ele, a ideia era que apenas a agenda de Bolsonaro fosse divulgada. Martelo batido, a reprise do programa de fofocas Triturando acabou substituindo o telejornal. Os funcionários acreditam que a suspensão do produto teve motivação política. 

Rachel Sheherazade recebeu um castigo do patrão, Silvio Santos. A jornalista levou uma suspensão, após a emissora receber reclamações a respeito de posicionamentos feitos por ela em seu canal no YouTube. Assim, ela não será mais vistas às sextas-feiras no jornal SBT Brasil.

Segundo o UOL, representantes do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspep) estiveram no SBT, na última segunda (5), para reclamar de um vídeo postado pela jornalista em seu canal do YouTube intitulado 'Monstros contra monstros'. Nele, Rachel criticou o presidente Jair Bolsonaro ao falar sobre o massacre que resultou em 57 mortos no presídio de Altamira, no Pará. 

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Ainda de acordo com o portal, as reclamações chegaram ao ouvido de Silvio Santos e ele não gostou nem um pouco. Como punição à jornalista, deu-lhe uma suspensão e, assim, ela não vai mais apresentar o SBT Brasil, principal telejornal da emissora, às sextas-feiras. 

Rachel não comentou o assunto, no entanto, desativou sua conta no Twitter e trancou seu perfil no Instagram. No Facebook, ela avisou aos seguidores sobre as mudanças em suas redes sociais. "Caros amigos, por motivo de força maior, desativei, temporariamente, a minha conta no Twitter. Muito amor a todos vocês".

O presidente Michel Temer rebateu nesta quinta-feira, 24, as críticas de encontros fora da agenda e tarde da noite no Palácio do Jaburu e disse, em entrevista ao SBT Brasil, que conversa com quem "quiser, na hora que achar mais oportuna e onde quiser". O presidente foi perguntado especificamente sobre o encontro com a futura Procuradora-geral da Republica, Raquel Dogde, que esteve com o presidente no ultimo dia 8 no Jaburu fora da agenda.

Raquel substituirá Rodrigo Janot, considerado algoz do presidente após denunciá-lo por corrupção passiva. "O fato de eu conversar com você não significa que você vai me proteger", disse. Segundo Temer, é preciso "acabar com essa historia que você não poder conversar com as pessoas".

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"Quem fala que dez horas da noite é tarde deve ser porque trabalha até as seis e acha que depois das seis ninguém pode trabalhar", disse. "O presidente da República trabalha permanentemente e ele não tem local de trabalho." Além do encontro com Raquel em agosto, outros encontros noturnos fora da agenda de Temer no Jaburu causaram polêmica.

Na noite de 7 de março, ele recebeu o empresário Joesley Batista, do grupo JBS, que o gravou. Depois, noite do dia 6 deste mês, o presidente recebeu o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. O encontro de Batista veio a público quando o empresário entregou a gravação da conversa com Temer para o Ministério Público, provocando a maior crise do atual governo. Assim como ocorreu no caso da visita de Raquel Dodge, a reunião de Temer com Mendes foi revelada por um cinegrafista que fazia plantão do lado de fora do palácio.

Na entrevista ao SBT Brasil hoje, Temer disse que o pior momento na crise política que o governo atravessa foi justamente quando veio a público a gravação de Joesley. "O mais chocante ainda foi que alardeou-se uma frase com a qual eu teria concordado, a frase seria a seguinte, 'olha, estou dando dinheiro lá para ex-deputado (Cunha).." e que eu teria dito 'mantenha isso'. Mas quando o áudio foi exposto, e tive acesso ao áudio, vi que a conversa era outra. Joesley disse Eu 'tô de bem com ele', eu disse, 'mantenha isso'", explicou. "Isso me chocou muito porque sua reputação moral que entra em pauta, entra em jogo."

Semipresidencialismo

O presidente disse também que acha que será um importante passo se o Brasil conseguir optar por um modelo de semipresidencialismo a partir de 2022 e que provavelmente haverá uma consulta a população por referendo.

Segundo ele, neste sistema, o presidente teria funções relevantes, mas delegaria a chefia de governo e administração ao primeiro-ministro. "Seria útil", disse Temer, explicando que o presidente seria o responsável pela escolha do primeiro-ministro. "Vai depender muito do que o Congresso decidir. Se conseguirmos - ou melhor, se o congresso conseguir porque é uma Emenda Constitucional - para 2022 já é um passo num âmbito muito sério para o Brasil", disse.

Ao ser questionado se uma mudança deste porte exigiria algum tipo de consulta popular, Temer disse que o Congresso poderia decidir sozinho, mas ponderou que "talvez" seja "muito provável a necessidade de um referendo". "Eu acho que o Congresso tem a competência para definir por si próprio qual é o sistema que ele prefere para o Brasil. Mas é muito provável que nas discussões do parlamento se opte pela ideia de um referendo", afirmou. Indagado sobre sua opinião pessoal sobre o tema respondeu: "Eu acho talvez muito provável a necessidade de um referendo."

Ontem, Temer conversou sobre o tema com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Na conversa com Temer, foi abordada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, em 2016, quando o tucano estava no Senado.

Durante o Forum Estadão esta semana, Gilmar defendeu um regime "semipresidencialista" a partir de 2022 e disse que esse sistema de governo evitaria muitas das crises políticas que atingem o País hoje e traria responsabilidade maior ao Congresso Nacional.

Eletrobras

O presidente disse ainda que o modelo da privatização da Eletrobras tem que ser analisado, mas que o objetivo é baratear a energia elétrica. "Acabamos de anunciar essa fórmula. A primeira ideia é que isso pode baratear a conta de energia elétrica. É a primeira ideia. Agora não temos dados concretos. Ninguém tem dados concretos para isso", disse. "A ideia é baratear, buscar modelo que não encareça, ao contrário, reduza o preço", completou.

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