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Dez anos depois, o mistério continua. No dia 29 de dezembro de 2013, Michael Schumacher sofreu um grave acidente de esqui nos alpes franceses. Desde então, a vida do piloto alemão se tornou alvo de diversos rumores, todos negados pela família. Mas nenhum boletim médico jamais foi emitido para público e imprensa. Nestes últimos anos, o estado de saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1 se tornou o maior mistério da atualidade no esporte.

Aposentado pela segunda vez na F-1, Schumacher estava de férias com a família quando sofreu traumatismo craniano naquele fim de ano de 2013. O acidente aconteceu durante um passeio de esqui na estação de Méribel, na França. Ele entrou em uma área perigosa não demarcada entre duas pistas. Usava capacete, mas bateu forte a cabeça e ficou em coma por seis meses antes de ser levado para casa. O alemão nunca mais apareceu em público.

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Periodicamente, amigos da família do ex-piloto que conviveram com o heptacampeão no auge de sua carreira na Fórmula 1 comentam como está seu estado de saúde, mas sem detalhes, protegendo o interesse da mulher do piloto, Corinna Betsch, que prefere não divulgar detalhes da situação.

Um dos poucos que mantém contato com os familiares é Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, equipe onde Schumacher trabalhou ao lado de Rubens Barrichello. Todt já afirmou à imprensa que assistiu a corridas de F-1 ao lado do alemão após o grave acidente. No entanto, nunca revelou qual era o verdadeiro estado de saúde dele.

Um dos poucos que deu indícios sobre a situação de Schumacher foi o atual chefão da F-1. O italiano Stefano Domenicali fez uma das declarações mais fortes sobre o alemão em entrevista ao italiano La Gazzetta dello Sport, no início deste mês.

"O acidente dele em Méribel parece que foi ontem, são episódios que mudam sua vida. Por respeito a ele e a sua família, devemos ficar perto dele, esta situação difícil permanece. O que há entre mim e a família permanece privado, mas viver assim por dez anos é algo que você nunca desejaria nem para o meu pior inimigo", afirmou o ex-dirigente da Ferrari.

Também neste mês de dezembro, o empresário Willi Webber, que trabalhou com o alemão por 30 anos antes de romper com ele, afirmou desconhecer a situação do antigo assessorado. E comentou sobre a possibilidade de rever o heptacampeão de Fórmula 1, mas com um lamento de quem o acompanhou desde criança.

"Infelizmente, não tenho mais esperança de vê-lo novamente. Não há nenhuma notícia positiva dez anos depois do acidente. Me arrependo muito e me culpo, eu deveria ter visitado Michael no hospital (quando ele se acidentou)", lamentou Webber em entrevista ao jornal alemão Kölner Express.

O ex-empresário do piloto também falou sobre os laços rompidos com a família de Schumacher após sua mulher, Corinna, não permitir contato de ninguém com o marido. "Sofri muitíssimo depois do acidente, isso me atingiu fortemente e, claro, também com o fato de Corinna não permitir mais nenhum contato com ele", disse.

O irmão de Michael, Ralf, declarou recentemente à imprensa alemã que o multicampeão pode nunca se recuperar das condições em que se encontra atualmente. Perto de completar 55 anos, no dia 3 de janeiro, Schumacher passou por pelo menos duas cirurgias cerebrais nas primeiras semanas após o acidente de Méribel.

Notícias sobre o estado de Schumacher foram contidas até mesmo quando a família se viu novamente em público, por ocasião da entrada de Mick Schumacher no mundo da F-1. Ao longo de quatro anos na categoria, entre funções de piloto reserva e titular, o filho do heptacampeão mundial raramente falava do pai. Quando falava, era sobre passado e inspiração, nunca mencionando o estado atual de saúde dele.

Em contato com o Estadão, ainda em 2018, Mick se esquivou de perguntas sobre o pai. O filho também é orientado pela jornalista Sabine Kehm, empresária do pai e uma das responsáveis por zelar sobre as informações de saúde do multicampeão de F-1.

A família de Michael Schumacher prometeu acionar na Justiça a revista alemã Die Aktuelle por ter publicado uma falsa entrevista com o heptacampeão mundial de Fórmula 1, usando recursos de inteligência artificial. A informação foi divulgada pela ESPN americana nesta quinta-feira.

A revista havia feito ampla divulgação de que tinha em mãos a primeira entrevista concedida pelo ex-piloto de F-1 desde o grave acidente sofrido em dezembro de 2013. E, no material publicado, há frases atribuídas a Schumacher, com citações até mesmo sobre sua vida familiar. A revista, contudo, só revelou na quarta-feira que a matéria havia sido produzido com ferramentas de inteligência artificial.

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Nesta quinta, os familiares de Schumacher confirmaram que vão buscar a Justiça contra a direção da revista. Como de costume, eles evitaram se aprofundar sobre o tema em contato com o canal ESPN e também com agências de notícias.

Lenda do automobilismo, Schumacher sofreu um grave acidente de esqui em dezembro de 2013, nos Alpes Franceses. Desde então, seu estado de saúde se tornou um dos maiores mistérios do esporte mundial. Sua família vem cuidando da privacidade do ex-piloto com mãos de ferro, sem deixar vazar qualquer informação sobre suas condições físicas.

"Privado é privado, como ele sempre dizia. É muito importante para mim que ele continue a desfrutar de sua vida privada o máximo possível. O Michael sempre nos protegeu e agora somos nós que protegemos o Michael", disse Corinna Schumacher no documentário sobre seu marido lançado em 2021 pela Netflix.

Até a produção desta obra, Corinna e seu marido viviam na cidade de Gland, na Suíça. Um leito médico teria sido instalado na casa da família para o devido cuidado do ex-piloto. "Nós vivemos todos juntos em casa. Fazemos terapia. Fazemos tudo que podemos para deixar Michael bem. Queremos ter certeza de que ele está confortável e que está, simplesmente, se sentindo parte da nossa família, da nossa ligação", afirmou Corinna.

Um dos maiores mistérios do esporte atualmente, o estado de saúde de Michael Schumacher é um segredo guardado com rigidez por sua família. São raros os amigos do piloto alemão que recebem informações sobre suas condições físicas. E um deles é o brasileiro Felipe Massa, companheiro do heptacampeão mundial nos anos de Ferrari.

Massa admite estar atualizado sobre a recuperação do ex-companheiro de time na Fórmula 1, mas evita revelar informações. "Me mantenho atualizado, sempre tive uma amizade muito grande com ele, mas não tinha contato com a esposa dele. Depois daquilo que aconteceu com ele, eu sempre respeitei a decisão da família, eles tentam proteger o Michael da melhor maneira possível, a cada momento em não expondo, não falando", comentou o brasileiro em entrevista ao site da Betway, patrocinadora da sua equipe na Stock Car.

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Discreto, o vice-campeão mundial da F-1 em 2008 pede compreensão e respeito às decisões da família do alemão. "Tenho uma noção de como ele está, tenho pessoas que são próximas e me passam informação, mas logicamente a gente tem que seguir e respeitar a decisão da família de proteger ele", completou.

Schumacher sofreu um grave acidente enquanto esquiava em Meribel, nos Alpes da França, em dezembro de 2013. Segundo boletim médico divulgado na época, o ex-piloto, então com 44 anos, sofreu um traumatismo craniano com coma e precisou de uma intervenção neurocirúrgica. O estado de saúde era grave. Schumacher bateu a cabeça em uma rocha no momento da queda e foi levado para um hospital de Moutiers. Depois, o ex-piloto de F-1 foi transferido para o Hospital Universitário de Grenoble. Posteriormente, sua mulher o levou para casa, onde recebe tratamento constante.

Após mais de nove anos do acidente, poucas são as notícias sobre o estado de saúde de Schumacher. Apenas pessoas muito ligados ao piloto ou à família fizeram visitas neste período. "O acidente em si foi um evento da história contemporânea e deveria ser reportado. Mas não existe essa exigência (de dar informações) quando a recuperação é iniciada", explicou o advogado Felix Damm em entrevista à agência de notícias alemã DPA, dois anos após o acidente.

Em 2016, em entrevista à BBC, Ross Brawn, diretor que trabalhou com Schumacher na Benetton, Ferrari e Mercedes, afirmou que o ex-piloto havia mostrado alguns "sinais encorajadores", enquanto Jean Todt, então presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), em novembro de 2020, revelou detalhes de suas visitas ao alemão. "Eu o visito regularmente e assistimos à TV juntos. Sua luta continua, junto com sua família e seus médicos."

A família de Schumacher chegou a ameaçar veículos de comunicação que divulgassem informações sua o estado do ex-piloto, e sempre segurou as notícias com o apoio da Justiça.

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, deu uma entrevista ao jornal alemão "Bild" e revelou que o heptacampeão da Fórmula 1, Michael Schumacher, ainda enfrenta "consequências" do acidente sofrido em dezembro de 2013.

"Michael Schumacher combate as consequências do incidente de Meribel. Esperamos que as a situação melhore, mesmo que lentamente. Graças ao trabalho dos médicos e da ajuda de Corinna [esposa] para que Michael lutasse, Michael sobreviveu, mas com consequências", ressaltou.

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Todt, que fez uma parceria muito vitoriosa com o piloto alemão na Ferrari entre 2000 e 2004, sempre se manteve próximo da família Schumacher desde o dia do acidente na pista de esqui e é uma das poucas pessoas que realmente conhece o estado de saúde do ex-atleta. Para o grande público, as informações são extremamente limitadas pela família.

"Eu passei muito tempo com Corinna desde o momento do acidente em 29 de dezembro de 2013. É uma mulher maravilhosa, guia a família. Corinna não esperava uma coisa dessas, mas infelizmente, isso aconteceu e ela não teve escolha. Esperamos que as coisas possam melhorar", acrescentou.

O chefão da FIA confirmou que visita Schumacher de duas a três vezes por mês. Recentemente, ele revelou que o ex-piloto acompanha a trajetória do filho Mick, que estreou na Fórmula 1 neste ano.

Schumacher é um dos maiores da história da F1. Com sete títulos, só teve seu recorde igualado no ano passado, com o heptacampeonato de Lewis Hamilton. O britânico também foi o único na história a quebrar a mítica marca de 91 vitórias na categoria - são 96 até o momento. O alemão, no entanto, deve permanecer no segundo lugar por bastante tempo já que o terceiro colocado, Sebastian Vettel, tem 53 conquistas.

Da Ansa

A família Schumacher está mais uma vez no topo de uma categoria do automobilismo mundial. Neste domingo, Mick, filho do heptacampeão da Fórmula 1, Michael Schumacher, conquistou o título da Fórmula 2 após terminar em 18º lugar na segunda prova de Sakhir, no Bahrein. O alemão contou com o desempenho ruim do britânico Callum Ilott, seu rival na briga pelo campeonato, que foi apenas o 11º.

Piloto da Prema, Mick, de 21 anos, terminou a temporada com 215 pontos, 14 a mais que Ilott, da Uni-Virtuosi, o único que estava na disputa pelo troféu com o alemão filho do lendário piloto da Fórmula 1.

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Mick Schumacher concluiu de forma vitoriosa a sua trajetória na Fórmula 2. Em 2021, ele começa sua história na Fórmula 1, como piloto da Haas, que confirmou o nome do alemão nesta semana.

"Estou um pouco cansado agora. Não tenho palavras. É realmente incrível. Vai demorar alguns dias para assimilar. Eu estou muito feliz e grato por tudo isso", disse Schumacher após a prova. Emocionado, ele se ajoelhou ao lado do carro com as mãos sobre os olhos.

O drama para Mick confirmar o título foi maior do que se esperava. O alemão cometeu um erro de manobra na primeira volta da segunda corrida, precisou frear bruscamente e, como consequência, seus pneus ficaram danificados. Ele falhou em outros momentos na prova e viu seus pneus "fritarem". Com isso, teve de ir aos boxes para trocar os compostos e seguir na disputa, que não contava com parada obrigatória.

Assim, o piloto da Prema despencou na classificação, mas foi beneficiado pelo performance ruim de Ilott, que precisava chegar ao menos em segundo caso o rival não pontuasse, mas cometeu sucessivas falhas e foi caindo no pelotão até cruzar a linha de chegada em 11º.

O vencedor da prova no autódromo de Sakhir foi o indiano Jehan Daruvala, da Carlin. O japonês Yuki Tsunoda, seu companheiro, terminou na segunda colocação após obter uma linda ultrapassagem na última volta sobre o britânico Dan Ticktum, da Dams, que fechou o pódio. O brasileiro Felipe Drugovich, da MP Motorsport, foi o oitavo na disputa e terminou a temporada em nono.

O brasileiro Ayrton Senna foi o piloto mais rápido das últimas quatro décadas da Fórmula 1, de acordo com estudo encomendado pela própria categoria e divulgado nesta terça-feira. Utilizando uma nova tecnologia, a pesquisa apontou o tricampeão à frente do alemão Michael Schumacher, dono de sete títulos da F-1. O inglês Lewis Hamilton, hexacampeão mundial, "completou o pódio".

Senna, falecido em acidente de corrida em 1994, superou Schumacher por pouco: apenas 0s114. Hamilton aparece a 0s275. O inglês é o atual campeão da F-1 e poderá alcançar o recorde de títulos do piloto alemão nesta temporada.

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A lista dos mais rápidos da história tem apenas dez integrantes. Após o Top 3, aparecem o holandês Max Verstappen, o espanhol Fernando Alonso, o alemão Nico Rosberg e o monegasco Charles Leclerc, na sétima posição. A lista tem ainda os pouco expressivos Heikki Kovalainen (8ª), da Finlândia, e o italiano Jarno Trulli (9ª). O alemão Sebastian Vettel, tetracampeão mundial, finaliza a lista.

Curiosamente, a relação dos mais velozes não traz nomes consagrados na história da F-1, como o francês Alain Prost, o brasileiro Nelson Piquet, os britânicos Nigel Mansell, Damon Hill e Jenson Button e os finlandeses Mika Hakkinen e Kimi Raikkonen. Todos conquistaram títulos na categoria.

A pesquisa foi realizada pela Amazon Web Services (AWS), a pedido da F-1. O estudo comparou pilotos de diferentes idades e épocas, a partir de dados de 1983 até os dias atuais. A AWS utilizou a tecnologia "machine learning", algo semelhante à inteligência artificial, com base nos tempos obtidos nos treinos classificatórios, que são as sessões onde os pilotos exigem as maiores velocidades ao longo de um fim de semana de GP.

No estudo, os pesquisadores criaram o algoritmo chamado "Fastest Driver" para padronizar os carros e a equipes de todos os pilotos, de forma a poder analisar somente a performance individual do atleta na pista.

"Tem sido muito empolgante trabalhar neste projeto, retirando o homem da máquina e olhando para uma riqueza de dados de cada piloto ao longo da história. Com a ajuda da AWS, fomos capazes de abordar algo que tem sido solicitado por muitos anos: classificar os pilotos por um atributo bruto de velocidade pura em uma volta voadora, atravessando os anos, independente da qualidade do carro", disse Dean Locke, diretor de mídia da F-1.

Diretora do Amazon Machine Learning Solutions Lab, Priya Ponnapalli disse que a tecnologia poderia responder a diversas disputas polêmicas na história da F-1. "Com o machine learning, há várias oportunidades de aplicar a tecnologia para responder a problemas complexos e, neste caso, esperamos ajudar a resolver disputas antigas com os fãs usando dados para basear decisões", declarou.

Lewis Hamilton não se cansa de quebrar recordes na Fórmula 1. A vitória sem sustos no GP da Espanha, neste domingo, levou o britânico ao pódio de número 156 na carreira, superando a marca anterior construída pelo alemão Michael Schumacher.

Questionado sobre a façanha, o piloto da Mercedes fez questão de citar ainda o brasileiro Ayrton Senna, seu principal ídolo no esporte, e também o argentino Juan Manuel Fangio, primeiro grande campeão da categoria, nos anos 1950.

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"Todos nós pilotos crescemos vendo Michael e sonhando em um dia estar aqui. Isso é muito além do que eu sonhei quando criança. Sempre me sinto humildemente muito honrado por ser mencionado ao lado de pilotos como ele, Ayrton e Fangio", declarou o hexacampeão.

Com o triunfo no Circuito da Catalunha, Hamilton chegou à 88ª vitória na categoria e está a três de igualar mais um recorde, também pertencente a Schumacher. Ao deixar o cockpit, o britânico dedicou o histórico resultado à equipe, à família e aos torcedores.

"Espero que a família Hamilton também esteja orgulhosa hoje. Quero agradecer a todos da minha equipe e saudar aos que assistiram a corrida em suas casas durante esses tempos difíceis. Continuem em segurança e usando essas máscaras", declarou.

Ao contrário do que havia acontecido no GP dos 70º Aniversário da Fórmula 1, em Silverstone (Inglaterra), a Mercedes não voltou a enfrentar problemas graves com a duração dos pneus macios, mesmo sob calor na Catalunha.

"Houve um incrível esforço da equipe, pelo qual estou muito grato. Não esperava esse bom desempenho dos pneus. E a nossa estratégia foi perfeita. A gestão foi muito boa, houve um entendimento sobre o que havia acontecido na semana passada, e isso nos permitiu fazer o que fizemos hoje. Estou muito orgulhoso e totalmente motivado", elogiou Hamilton.

VERSTAPPEN - O bom desempenho da Mercedes não foi suficiente para Valterri Bottas defender a segunda colocação no grid. O finlandês foi ultrapassado na largada por Max Verstappen (Red Bull) e não conseguiu recuperar a segunda colocação na pista e nem no campeonato.

"Assim que Lewis começou a forçar, não consegui manter o ritmo e ele simplesmente foi embora. A partir daí, busquei a estratégia mais rápida para ficar à frente de Valtteri. Dividimos as Mercedes novamente e estou muito feliz por isso, embora ache que não haja muito mais o que eu possa fazer no momento", declarou o holandês.

Com o resultado final na Espanha, Lewis Hamilton lidera a temporada com 132 pontos, seguido por Verstappen (95) e Bottas (89). "Para mim, o momento chave foi a largada. Depois, foi complicado. Todos sabem o quão difícil é ultrapassar aqui. Não estou muito seguro sobre o que aconteceu, mas Lewis largou bem e os caras atrás de mim pegaram o vácuo", lamentou o finlandês.

O alemão Mick Schumacher, filho do heptacampeão mundial de F1 Michael Schumacher, foi anunciado neste sábado (19) como o novo membro da academia de jovens pilotos da Ferrari, a Ferrari Driver Academy.

Aos 19 anos, o herdeiro de Schumi se destacou em categorias inferiores do automobilismo, principalmente após ter conquistado, em outubro, seu primeiro título na carreira em monopostos, o Campeonato Europeu de Fórmula 3. No final de 2018, ele foi anunciado pela equipe italiana Prema Powerteam para disputar a próxima temporada da Fórmula 2.

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"Estou muito feliz que a Ferrari tenha entrado em uma parceria comigo e meu próximo futuro no automobilismo será em vermelho, fazendo parte da academia de pilotos da Ferrari e também da Família Ferrari. Este é mais um passo em frente na direção certa, e eu só posso me beneficiar da imensa quantidade de conhecimento que existe lá", disse Schumacher.

De acordo com a Ferrari, o alemão já participará a partir da próxima semana da preparação da pré-temporada com os outros pilotos da acadêmia da escuderia italiana.

"Para alguém como eu que o conhece desde o nascimento, não há dúvida de que receber Mick na Ferrari tem um significado emocional especial, mas o escolhemos por seu talento e qualidades humanas e profissionais que ele já exibia apesar da sua pouca idade", explicou Mattia Binotto, novo chefe da Ferrari.

Além de Schumacher, a academia de jovens da equipe italiana também conta com os pilotos Giuliano Alesi e Callum Ilot, que disputarão a Fórmula 2, Marcus Armstrong e Robert Shwartzman, da Fórmula 3, Enzo Fittipaldi, da Fórmula Regional, e por fim, o brasileiro Gianluca Petecof, da Fórmula 4.

Na Ferrari, Mick tentará repetir os feitos do pai na equipe italiana, onde conquistou cinco campeonatos mundiais de Fórmula 1 (2000, 2001, 2002, 2003 e 2004).

Da Ansa

O caminho está livre para Lewis Hamilton alcançar e até superar as marcas históricas de Michael Schumacher na Fórmula 1. Ao menos esta é a avaliação de pilotos ouvidos pelo Estado. Na avaliação deles, as circunstâncias favorecem a hegemonia do inglês em busca dos números. Com a conquista do pentacampeonato, no México, o inglês pode igualar os sete títulos do alemão em 2020, exatamente a duração atual do seu contrato com a Mercedes.

Nestes dois próximos anos, o equilíbrio de forças no campeonato deve sofrer poucas alterações. A Fórmula 1 prevê mudanças drásticas somente a partir de 2021. Até lá, Hamilton poderá ao menos alcançar o heptacampeonato e superar o recorde de 91 vitórias de Schumacher - o inglês tem atualmente 71. E os pódios: o alemão lidera por 155 a 132.

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"O Hamilton tem potencial para qualquer coisa, sem dúvida", opina Felipe Massa, em entrevista ao Estado. "As chances são muito grandes de ele conquistar mais dois campeonatos e alcançar o número de vitórias do Schumacher."

O ex-piloto de F-1, aposentado da categoria no fim de 2017, lembra que o seu ex-rival já havia surpreendido ao bater o recorde de pole positions, no ano passado, ao superar justamente o alemão - Hamilton já soma 81, contra 68. "Se levar em conta que ele já tem o recorde de pole positions, que parecia algo impossível na época do Ayrton. E aí o Schumacher passou o Ayrton. E ele passou o Schumacher..."

Também ex-piloto da F-1, Luciano Burti concorda com Massa. "Se me perguntassem no ano passado se Hamilton poderia superar Schumacher, eu diria que não. Mas ele fez uma temporada muito acima da média neste ano. E, neste momento, digo que ele pode, sim, superar estas marcas", afirmou.

Burti pondera, contudo, que as circunstâncias favorecem o britânico. "Temos que lembrar que as temporadas de F-1 atualmente têm mais corridas do que antigamente. Os carros quebram menos agora", destacou. "Essa questão de número é até um pouco injusta se comparar com as outras épocas. Era muito diferente."

Rubens Barrichello, questionado pela reportagem, concorda com a dificuldade de comparar momentos tão diferentes da história da categoria. "O Hamilton tem um talento inegável e tem chances, sim, de ser um dos melhores do mundo. Mas nós nunca vamos poder comparar épocas. Não dá para comparar, por exemplo, Senna com Fangio. Mas, em termos de números, Hamilton pode ser, sim, um dos melhores."

O desafio de Hamilton, na avaliação de Lucas di Grassi, é manter o alto nível por mais tempo, algo que nem todos os pilotos conseguem. "Se é difícil chegar ao topo na Fórmula 1, se manter nele é tão difícil quanto. Veja o caso do Alonso, que parecia que ia empilhar títulos e acabou não conseguindo, apesar de ser um piloto excelente. Tudo vai depender muito das escolhas que o Hamilton vai fazer daqui para a frente. Claro, a gente tem que colocar na equação o sempre possível surgimento de novas forças, sejam pilotos ou equipes que interfiram nesse processo."

O próprio Alonso, dono de dois títulos mundiais, já incluiu o adversário entre os cinco melhores da história. "Provavelmente meu Top 5 teria Michael [Schumacher], Fangio, Senna, Prost e Lewis. Conquistar o quinto título e se igualar a Fangio é um grande feito e, se alguém tinha que conseguir isso na nossa geração, fico feliz que seja Lewis porque mostrou seu talento e comprometimento", disse Alonso dias antes do pentacampeonato do britânico.

Até mesmo Nico Rosberg, ex-companheiro e forte rival de Hamilton entre 2013 e 2016 na Mercedes, reconheceu recentemente o potencial do inglês para eventualmente se tornar o maior da história. "Esse título poderia dar a ele o empurrão certo, a motivação para tentar igualar o recorde de sete campeonatos mundiais de Schumacher. Talvez ele possa superá-lo."

Filho de Michael Schumacher, Mick subiu mais um degrau na tentativa de seguir os passos do pai e chegar à Fórmula 1. Neste sábado, véspera de Natal, o jovem de apenas 17 anos foi anunciado como piloto da Prema na Fórmula 3 Europeia, categoria de acesso à principal divisão do automobilismo mundial.

Mick Schumacher pilotou pela Prema em 2016, mas na Fórmula 4, uma divisão inferior à Fórmula 3. Foi vice-campeão da categoria na Alemanha e na Itália. Agora, estreará em um novo desafio e conta com a confiança da equipe de que um dia brilhará, como o pai, na Fórmula 1.

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"Nós estamos muito felizes por continuar trabalhando com o Mick em 2017. Não apenas ele é um piloto habilidoso, mas também um grande garoto, que já mostrou ter tudo que precisa para ser um profissional de elite. Estrear em uma divisão desafiadora como a Fórmula 3 Europeia não será fácil, mas estamos apoiamos totalmente o Mick para ajudá-lo a continuar impressionando, como fez este ano", disse o chefe da Prema, Angelo Rosin.

Se conseguir um bom resultado, Mick pode pular em breve para a Fórmula 1. Prova disso aconteceu em 2016, quando o campeão da Fórmula 3 Europeia, Lance Stroll, foi contratado para ser titular da Williams. Na Prema, Mick terá como companheiros o britânico Callum Ilott e o chinês Guan Yu Zhou, que já têm experiência na categoria.

"A Fórmula 3 será o passo ideal para mim, e estou totalmente empolgado para o início do novo ano. Também estou feliz por ficar na Prema, porque é uma equipe muito profissional. Serei capaz de aprender muito mais uma vez. A próxima temporada será desafiadora, sem dúvida, mas os testes que fizemos nas últimas semanas provaram que o carro é muito divertido de pilotar. Mal posso esperar para começar 2017!", declarou Mick.

Ainda "não é possível" estabelecer uma data para a recuperação completa de Michael Schumacher, afirmou neste domingo a porta-voz do heptacampeão de Fórmula 1, Sabine Kehm.

"Ainda não é possível afirmar, dada a situação", disse Sabine à rádio alemã RTL, esclarecendo que "Michael fez progressos, adaptados à gravidade de sua situação, mas será um processo longo e difícil".

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O ex-piloto, de 45 anos, ficou seis meses em coma, após sofrer um grave acidente de esqui na França, em dezembro de 2013.

Depois de passar cinco meses em tratamento no Hospital de Grenoble, na França, e de ter saído do coma, Schumacher foi transferido em 16 de junho passado para Lausanne, na Suíça, permanecendo em uma instituição reconhecida por seus especialistas em Neurologia.

Em setembro, deixou o hospital para continuar o tratamento em sua casa de Gland, também na Suíça.

O Hospital de Grenoble, onde Michael Schumacher ficou internado por seis meses, prestou queixa contra o roubo da documentação médica do ex-piloto de Fórmula 1, informou uma fonte policial local, nesta segunda-feira (23). A queixa foi dada pelo estabelecimento na semana passada, depois da transferência do campeão alemão, de 45 anos, para o hospital de Lausanne, acrescentou a mesma fonte consultada pela AFP.

Em nota, a porta-voz de Schumacher, Sabine Kehm, alertou que "a compra desses documentos/dados, assim como sua publicação são proibidas". "Os dados do dossiê médico são altamente confidenciais e não podem ser tornados acessíveis ao público", frisou a assessora, acrescentando que uma queixa criminal será feita toda vez que a imprensa publicar esses documentos.

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"Há alguns dias, documentos/dados roubados, cujo fornecedor diz se tratar do dossiê médico do Michael Schumacher, estão sendo oferecidos a alguns representantes da imprensa em troca de dinheiro", diz a nota.

"Não podemos julgar se esses documentos são autênticos, mas o fato é: os documentos são roubados. O roubo foi denunciado. As autoridades encarregadas das investigações foram acionadas", insistiu a porta-voz.

Segundo a página on-line do "Dauphiné Libéré", os advogados suíços da família Schumacher também apresentaram queixa, por fax, ao procurador de Grenoble. A Procuradoria ainda não se pronunciou. De acordo com o jornal regional, teriam sido roubadas as duas primeiras das cerca de dez páginas do histórico médico. Michael Schumacher ficou internado em Grenoble por seis meses, depois de seu grave acidente de esqui, em dezembro de 2013, em Meribel, nos Alpes Franceses.

Segundo o jornal alemão "Bild-Zeitung", o "vendedor" está oferecendo os documentos à imprensa em troca de 60.000 francos suíços (48.000 euros). Na última segunda-feira (16), Michael Schumacher deixou o hospital de Grenoble e foi levado para o de Lausanne, na Suíça, de forma discreta. Sua porta-voz garantiu que ele não está mais em coma.

 

Michael Schumacher estaria ligeiramente melhor, mas corre o sério risco de ficar totalmente paralisado. Essa é a informação dada pelo ex-piloto francês Phillipe Streiff, depois de visitar, nesta sexta-feira (3) - dia em que o alemão completa 45 anos -, a família e os médicos do alemão no hospital em Grenoble, na França. O maior campeão da história da Fórmula 1 está internado desde domingo, quando sofreu acidente de esqui.

"Eu tenho notícias. Michael está um pouco melhor. Mas ninguém sabe dizer como irá sair dessa ainda", disse Streiff, que sofreu um acidente em 1989 que o obrigou a usar cadeiras de rodas desde então. Ele contou que conversou com o médico de Schumacher, Gerard Saillant. "Ele me disse que ainda não sabe como a história terminará. O sangramento continua em ambos os lados do cérebro e poderia afetar a fala", revelou.

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"Eles fazem exames todos os dias para ver como os edemas estão sendo absorvidos. Quanto mais rápido eles forem absorvidos, menos ele ficará paralisado", explicou Streiff. "Mas se a hemorragia continua por muito tempo, ele corre o risco de ficar paralisado completamente", insistiu o ex-piloto de 58 anos.

Schumacher levava uma câmera em seu capacete no momento do acidente no último domingo, ocorrido numa pista de esqui nos Alpes franceses. O aparelho já está com a Justiça, que se nega a informar se ele estava ligado no momento da queda. Se as imagens existirem de fato, podem ser fundamentais para desvendar o que de fato ocorreu na estação em Meribel, na França.

Procuradores franceses também indicaram que coletaram depoimentos do filho de Schumacher que estava com ele no momento do acidente. Outro garoto que estava esquiando com o grupo também já foi ouvido pelas autoridades.

Nesta sexta-feira, Schumacher completou 45 anos. Ele está internado em coma induzido num hospital de Grenoble, cidade que fica a 130 quilômetros do local do acidente. Nos últimos dois dias, os médicos não divulgaram informações sobre o estado de saúde do ex-piloto, sob o pretexto de que não existem novidades na recuperação.

Considerado um viciado em adrenalina, Michael Schumacher não estava esquiando em alta velocidade quando sofreu o grave acidente no último domingo nos Alpes franceses. Quem garante isso é a empresária do ex-piloto alemão, Sabine Kehm, que está acompanhando o tratamento no Hospital Universitário de Grenoble, na França, onde ele está internado ainda em estado crítico.

"Ele não estava muito veloz, por isso a surpresa diante da gravidade do acidente. Na verdade, ele chegou a parar para ajudar um amigo que havia sofrido uma queda. Michael voltava a esquiar e, momentos depois, o que acreditamos é que ao fazer uma curva ele bateu numa pedra que o catapultou para cima. E na queda bateu a cabeça em uma pedra", contou a empresária.

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Maior campeão da história da Fórmula 1 (tem sete títulos), Schumacher teve uma pequena melhora nesta terça-feira, segundo os médicos, mas ainda corre risco de perder a vida. Prestes a completar 45 anos - faz aniversário na sexta-feira -, ele segue internado em estado grave, acompanhado de perto por toda a família, que, de acordo com a empresária, está "muito preocupada".

Sabine Kehm admitiu que Schumacher estava fora da pista de esqui quando sofreu o acidente. "Mas apenas para passar para uma outra área. Ele não estava fazendo 'off pist' (prática do esqui fora de pistas sinalizadas)", explicou a empresária. E, apesar do vício do alemão por adrenalina, ela reforçou que o ex-piloto "é uma pessoa cautelosa e que se preocupa sempre com a segurança".

Por Paulo Feijó, do F1 team

Depois da temporada de 2012, Sebastian Vettel atingiu números invejáveis com apenas 25 anos: 101 GPs, 34 pole positions, 40 pódios e 26 vitórias. Ainda, ele foi o mais jovem tricampeão da história da F1, e com os títulos consecutivos, se juntou a Michael Schumacher e Juan Manuel Fangio, que também realizaram a façanha. Porém, para o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, o piloto ainda não está no ápice de sua carreira. Segundo ele, o auge de Vettel ainda virá, e ele lutará para quebrar os recordes do heptacampeão Schumacher.

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“É difícil ver qualquer piloto desbancando 91 vitórias e sete campeonatos”, avaliou Horner, em entrevista à publicação inglesa ‘Autosport’. “Como piloto, ele continuará evoluindo, melhorando. Ainda veremos o melhor dele. A F1 atual é diferente de 15 anos atrás. Há um nível muito maior, pois todos usam o mesmo pneu, o mesmo número de testes, motores limitados. Só o tempo irá dizer do que Sebastian será capaz no futuro”, explicou.

O dirigente considera que, para 2013, já é preciso evoluir. De acordo com ele, o Mundial está cada vez mais difícil de ser conquistado, e 2012 foi o ano mais difícil para a RBR. “Aplicaremos lições aprendidas em cada um dos três anos, assim como as lições deste ano”, prometeu Horner.

“Estamos contra oponentes formidáveis, eles não dormirão durante o inverno e precisaremos melhorar. Temos que avançar com o carro e a equipe para manter o desempenho que tivemos, não apenas este ano, mas nos últimos três”, disse. “Este ano, foi o mais difícil dos três. Creio que mostramos força como equipe ao lutar novamente pelos campeonatos de pilotos e de construtores”, opinou.

Por fim, ele elogiou a performance da equipe no final do Mundial 2012 de F1, mas não é possível confiar nisso e é necessário evoluir. “Temos uma boa base. Mesmo que colocássemos este carro na primeira corrida do ano que vem, seria um bom começo. Mas a F1 não fica parada e é preciso evoluir, temos que melhorar. Todos no time sabem disso. Evoluímos durante os três anos e buscaremos o mesmo no ano que vem”, finalizou.

Perto da aposentadoria definitiva, Michael Schumacher afirmou nesta quinta-feira que não está triste em deixar a Fórmula 1. Pelo contrário, o alemão revelou estar satisfeito em encerrar seu segundo ciclo, sem repetir o sucesso do primeiro, neste fim de semana, no GP do Brasil, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

"Tentei ser bem-sucedido nesta missão, mas não deu certo desta vez. Estou bem feliz por encerrar por aqui e por tomar um caminho diferente na minha vida", comentou o veterano alemão, que disse não sentir tristeza pela despedida definitiva da Fórmula 1 - ele havia se aposentado pela primeira vez ao fim de 2006, voltando três anos depois para mais três temporadas.

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Com sua conhecida frieza, o heptacampeão mundial também negou estar ansioso por sua última corrida na categoria. "Já tenho certa experiência e é por isso que estou relaxado. Além disso, não estou na briga pelo título. Vou apenas tentar tirar o máximo dessa experiência e aproveitar o que puder", declarou o piloto da Mercedes. "Foram bons 20 anos, com muita diversão e empolgação."

Questionado sobre sua preferência entre os dois pilotos na disputa pelo título, Schumacher deixou claro que torcerá pelo compatriota Sebastian Vettel, em detrimento do espanhol Fernando Alonso, seu antigo rival antes da primeira aposentadoria. "Somos amigos há algum tempo e eu estou acompanhando sua carreira na Fórmula 1. Tenho orgulho de vê-lo indo bem. Nós dois crescemos na cidade de Kerpen (na Alemanha) e ver onde ele começou e onde ele está agora, dominante, é uma grande conquista", justificou Schumacher.

Aos 43 anos, Schumacher está encerrando sua segunda passagem pela Fórmula 1 sem se aproximar dos grandes resultados que o transformaram em uma lenda do automobilismo. Depois da sua volta à categoria em 2010, ele obteve apenas um pódio em três temporadas - foi neste ano, no GP da Europa, em junho. Além disso, foi superado com frequência pelo companheiro de equipe, o também alemão Nico Rosberg, e ocupa apenas a 15ª colocação do campeonato.

Michael Schumacher foi o mais rápido do treino classificatório para o GP de Mônaco de Fórmula 1, que acontecerá neste domingo, mas por conta de uma punição largará apenas na sexta colocação. Melhor para Mark Webber, da Red Bull, que conseguiu o segundo melhor tempo deste sábado e herdou a pole. Companheiro do alemão na Mercedes, Nico Rosberg largará em segundo.

Schumacher anotou 1min14s301 no final do treino e conseguiu sua primeira pole desde que voltou à Fórmula 1, em 2010. Mas o piloto havia sido penalizado com a perda de cinco posições no grid por conta de um acidente com Bruno Senna, no GP da Espanha, há duas semanas. Melhor para Webber, que marcou 1min14s381 e largará na primeira colocação pela primeira vez nesta temporada. Seu companheiro de Red Bull, Sebastian Vettel, preferiu guardar pneu para domingo, não foi à pista na Q2 e vai sair em nono.

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O brasileiro Felipe Massa estará logo atrás de Schumacher, na sétima colocação. Ele anotou o tempo de 1min15s049 e voltou a ser mais lento que seu companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, que largará em quinto e marcou 1min14s948.

A principal decepção do dia ficou por conta de Jenson Button, que não conseguiu avançar à Q3 e foi o 13.º, bem atrás de seu companheiro de McLaren, Lewis Hamilton, que marcou 1min14s583 e largará em terceiro. Logo atrás de Button estará o brasileiro Bruno Senna, que também não teve bom desempenho, parou na Q2 e foi o 14.º.

Vencedor da última etapa, na Espanha, o venezuelano Pastor Maldonado terá uma difícil tarefa para repetir o desempenho no domingo. No último treino livre para o GP de Mônaco, na manhã deste sábado, ele bateu em Sergio Pérez e foi penalizado com a perda de dez posições no grid. Depois de conseguir o nono melhor tempo, largará em 19.º.

Após se envolver no acidente com Maldonado e chamar o venezuelano de "louco" pelo rádio, Pérez voltou a bater, desta vez no guardrail, logo no início do treino classificatório. Por isso, o mexicano da Sauber será o último no grid de largada deste domingo.

A etapa de Mônaco de Fórmula 1, uma das mais aguardadas do calendário da categoria, será disputada neste domingo, às 9 horas (horário de Brasília).

Confira o grid de largada do GP de Mônaco:

1.º - Mark Webber (AUS/Red Bull)
2.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
3.º - Lewis Hamilton (ING/McLaren)
4.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus)
5.º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari)
6.º - Michael Schumacher (ALE/Mercedes)
7.º - Felipe Massa (BRA/Ferrari)
8.º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus)
9.º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
10.º - Nico Hulkenberg (ALE/Force India)
11.º - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber)
12.º - Jenson Button (ING/McLaren)
13.º - Bruno Senna (BRA/Williams)
14.º - Paul di Resta (ESC/Force India)
15.º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso)
16.º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)
17.º - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham)
18.º - Vitaly Petrov (RUS/Caterham)
19.º - Pastor Maldonado(VEN/Williams)
20.º - Timo Glock (ALE/Marussia)
21.º - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania)
22.º - Charles Pic (FRA/Marussia)
23.º - Narain Karthikeyan (IND/Hispania)
24.º - Sergio Perez (MEX/Sauber)

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