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A comercialização de imóveis residenciais novos na capital paulista mostrou recuperação, de acordo com pesquisa divulgada na manhã desta segunda-feira pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). As vendas atingiram o total de 3.237 unidades em setembro, crescimento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado entre janeiro e setembro, porém, as vendas totalizaram 19.204 unidades, volume 3,4% menor que no mesmo período de 2011.

A melhora das vendas em setembro se deve ao crescimento no número de novos empreendimentos ofertados ao mercado, enquanto, nos meses anteriores, as incorporadoras vinham relatando mais dificuldades para obter aprovação junto à prefeitura.

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Os lançamentos de imóveis totalizaram 2.763 unidades em setembro, volume 37,7% maior que no mesmo mês de 2011, segundo levantamento da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) para o Secovi. Já no acumulado do ano, o volume de lançamentos soma 16.482 unidades, 29,3% inferior ao registrado nos mesmos meses de 2011.

Apesar das dificuldades no licenciamento de novos projetos, o volume de aprovações aumentou em setembro, segundo afirmou em nota o Secovi. Com isso, as vendas em setembro superaram o total de julho e agosto, que alcançaram apenas 3.549 unidades. Para os próximos meses, o Secovi acredita em uma redução das dificuldades para aprovação de novos empreendimentos.

"O mercado de imóveis novos na cidade de São Paulo apresenta perspectivas de crescimento para 2013, devendo encerrar 2012 com lançamentos da ordem de 30 mil unidades e vendas em torno de 28 mil a 31 mil unidades", afirmou em nota o economista-chefe do Secovi, Celso Petrucci.

Se confirmadas as estimativas, São Paulo deve encerrar o ano com queda de 20,5% no total de lançamentos, e leve alta de 4% nas vendas se for considerado o ponto médio da estimativa de vendas.

As vendas e lançamentos de imóveis residenciais em São Paulo voltaram a crescer em agosto, mas ainda acumulam queda nos oito primeiros meses do ano. Os dados fazem parte da pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Sindicato da Habitação (Secovi).

Em agosto, foram vendidos 1.860 imóveis residenciais novos na capital paulista, crescimento de 10,1% ante julho. Já na comparação com agosto de 2011, as vendas caíram 16,7%. Entre janeiro e agosto, foi vendido um total de 15.530 unidades, montante 6,6% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.

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Em valores monetários, a comercialização das moradias somou R$ 978,8 milhões em agosto, alta real de 14,9% ante julho. Entre janeiro e agosto, as vendas movimentaram R$ 7,9 bilhões, retração de 5,2%.

Em termos de lançamentos de novos projetos residenciais, agosto foi o segundo melhor mês do ano na capital paulista, com 2.078 unidades lançadas, alta de 19,6% em relação a julho. Já na comparação com agosto de 2011, houve queda de 44%. Entre janeiro e agosto, os lançamentos totalizaram 12.677 unidades, 38,3% menos que nos mesmos meses de 2011. Os dados sobre lançamentos foram fornecidos ao Secovi pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

"O comportamento do mercado de imóveis novos na capital paulista passa por desaceleração", afirmou em nota o economista-chefe do Secovi, Celso Petrucci. Segundo ele, a oferta foi reduzida após o grande volume de lançamentos no final de 2011.

Petrucci também mencionou que o mercado imobiliário enfrenta dificuldade para aprovação dos novos projetos junto aos órgãos públicos, além de sofrer com o desaquecimento generalizado da economia brasileira. Ainda assim, ele avaliou que as vendas se mantêm próximas ao patamar do ano passado (redução de 6,6% no ano). "Ou seja, a demanda continua presente", ponderou.

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A cidade de São Paulo voltou a responder pela maior parte dos lançamentos em toda a região metropolitana, ao contrário do ocorrido no mês de julho. Em agosto, a capital paulista concentrou 65,3% dos novos projetos ofertados no mercado. No mês anterior, foram apenas 39,6%.

Em relação às vendas, as habitações de dois dormitórios responderam por 58,3% das unidades vendidas em agosto na cidade de São Paulo, seguidas pelo nicho de três quartos, com 23,8% do total.

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 7.407 unidades nos primeiros quatro meses do ano, um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram vendidas 6.584 unidades. Por outro lado, o mercado imobiliário teve uma queda no volume de lançamentos de novas moradias. No mesmo período, os lançamentos somaram 5.257 unidades, um recuo de 27,6% ante as 7.262 registradas um ano antes.

Os dados fazem parte da pesquisa sobre o mercado imobiliário divulgada nesta segunda-feira pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Para todo o ano de 2012, a entidade espera uma alta de 10% nas vendas e uma baixa de 5% nos lançamentos.

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Em valores monetários, as vendas somaram R$ 3,6 bilhões entre janeiro e abril, um incremento de 6,9% frente os R$ 3,4 bilhões do primeiro quadrimestre de 2011.

Na comparação mensal, foram vendidas 2.007 unidades em abril, uma redução de 9,7% em relação às 2.223 unidades comercializadas em março. Já o volume de lançamentos atingiu 1.622 unidades, alta de 2,8% ante 1.578 no mês anterior.

Em abril, os imóveis de dois dormitórios responderam por 52,4% do total das vendas. Em seguida, aparecem os imóveis de três dormitórios (33,2%), quatro (9,3%) e um (5,1%).

A velocidade das vendas caiu para 10,2% em abril. Isso significa que foram vendidos 102 imóveis a cada 1 mil ofertados no mês, entre lançamentos e estoque. Em março, esse patamar foi de 110 (11,0%) e em abril de 2011, foi de 160 (16,0%).

Para maio, a previsão do Secovi-SP é de crescimento das vendas, refletindo principalmente o impulso no mercado imobiliário promovido pelo Feirão da Caixa.

O presidente do PT paulista, deputado estadual Edinho Silva, defendeu hoje a aliança com o PSD e com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para a eleição municipal na capital paulista deste ano, mesmo diante da pressão de militantes do partido contrários ao acordo. "Ele também está muito a fim de fazer aliança conosco; não é jogo de cena", disse Edinho à Agência Estado, citando conversa com Kassab na última sexta-feira (9), no evento que comemorou os 32 anos do PT, em Brasília.

No evento, Kassab foi vaiado por militantes do PT quando seu nome foi citado pelo cerimonial. Além disso, alguns militantes petistas portavam adesivos contrários ao acordo com o PSD em torno do nome do ex-ministro Fernando Haddad (Educação) para a sucessão de Kassab na Prefeitura paulistana. "Agora temos de administrar, aguentar firme essa pressão interna e ter tranquilidade", defendeu Edinho.

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Uma das principais críticas da aliança com Kassab é a ex-prefeita de São Paulo e atual senadora Marta Suplicy (PT). Além de ter o nome preterido na disputa à Prefeitura paulistana, Marta declarou, semana passada, que uma aliança com Kassab seria um pesadelo. Hoje (13), Marta e o prefeito iriam se encontrar em um evento do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi), mas a senadora cancelou a ida, assim como fez na festa de aniversário do PT.

Apesar das conversas, o PT paulista não tem como avaliar, por meio de pesquisas qualitativas ou quantitativas, quais os benefícios eleitorais que uma aliança com o PSD e com Kassab trariam para a candidatura de Haddad. Segundo Edinho, o período do ano, com chuvas, aumento de buracos e crescimento de mato na cidade "contaminaria a pesquisa" e poderia trazer um resultado negativo irreal. "Não dá para nortear a decisão por uma pesquisa como essa; vamos ter calma, fazer o debate e decidir lá na frente, sem desespero. "Deu, deu. Não deu, não deu e ponto final", concluiu.

Interior - Assim como em São Paulo, o PT caminha para definir os nomes de pré-candidatos a prefeito em grandes cidades do interior paulista e também aposta em nomes que nunca disputaram o cargo. Ontem (12), o partido definiu o nome do juiz aposentado João Gandini como o nome à sucessão da prefeita Dárcy Vera em Ribeirão Preto (SP).

Outra novidade deve ser o economista e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, como candidato a prefeito de Campinas (SP). Na cidade paulista, o PT chegou a assumir o poder em 2011 com o vice-prefeito Demétrio Vilagra após a cassação de Hélio de Oliveira Santos (PDT). Mas Vilagra também foi cassado por suspeitas de irregularidades.

Os contratos de aluguel de imóveis na cidade de São Paulo mantiveram a tendência de alta no mês passado, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Segundo o levantamento, os contratos de aluguel firmados em novembro subiram em média 1,7% em relação a outubro. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta no valor dos novos contratos foi de 19,8%.

No caso dos contratos em andamento e com correção prevista para dezembro com base no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), o reajuste será de 5,85%, que é a variação do indicador entre dezembro de 2010 e novembro deste ano.

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"Não há previsão de estabilidade nos valores porque continua difícil encontrar imóvel para alugar na capital paulista", afirmou em nota Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

As moradias que registraram os maiores acréscimos nos novos contratos de aluguel foram as unidades de um quarto, que tiveram reajuste de 2,5%, em média. A locação das residências de dois dormitórios teve alta menor, de 1,5%, enquanto os imóveis de três quartos ficaram com seus valores relativamente estáveis, com a pequena elevação de 0,5%.

A pesquisa também mostra que o tipo de garantia mais usado em novembro pelos proprietários e inquilinos foi o fiador, que participou com quase metade (47%) das locações. Outra modalidade muito utilizada (32,5%) foi o depósito de até três meses de aluguel, muito comum nos contratos de menor valor. O seguro-fiança foi usado em 20,5% dos imóveis locados.

As residências alugadas mais rapidamente em novembro foram as casas e os sobrados. Essas moradias foram locadas num período médio de 12 a 28 dias. Os apartamentos demoraram um pouco mais para serem ocupados - de 18 a 36 dias.

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