Tópicos | Secretaria Especial de Cultura

O Plenário do Senado pode votar nesta terça-feira (23), a partir das 16h, o projeto de lei de conversão que recria o Ministério do Trabalho e Previdência e transfere a Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania para o Turismo.

Recém-aprovado na Câmara dos Deputados, o PLV 25/2021 é resultado de substitutivo à Medida Provisória (MP) 1.058/2021, apresentado pelo relator, deputado José Nelto (Podemos-GO).

##RECOMENDA##

No Senado, a matéria tem a relatoria do senador Chiquinho Feitosa (DEM-CE), que ainda não apresentou seu parecer. A partir dessa norma, atribuições de trabalho e previdência — até então a cargo do Ministério da Economia — passam a nova pasta ministerial.

O Ministério do Trabalho e Previdência será responsável por definir políticas sobre geração de emprego e renda, apoio ao trabalhador, fiscalização do trabalho, política salarial, segurança no trabalho, registro sindical e previdência, entre outras, responsabilizando-se, inclusive, pela previdência complementar.

O PLV 25 também trata da Secretaria Especial de Cultura, que passa a compor a estrutura do Ministério do Turismo. Essa pasta será responsável por definir a política nacional de cultura, regular direitos autorais, proteger o patrimônio histórico, artístico e cultural e formular políticas para o setor de museus, entre outras atribuições.

Mercado de câmbio brasileiro

Também está na pauta do Plenário, em turno único de discussão, o projeto de lei que trata do novo marco legal do mercado de câmbio. O PL 5.387/2019, de autoria do Poder Executivo, abre espaço para bancos e instituições financeiras brasileiros investirem no exterior recursos captados no país ou no exterior, além de facilitar o uso da moeda brasileira em transações internacionais. 

A Câmara aprovou substitutivo do deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA), no qual as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central poderão usar esse dinheiro para alocar, investir, financiar ou emprestar no território nacional ou no estrangeiro.

O relator, Carlos Viana (PSD-MG), ainda não apresentou seu relatório.

Caminhoneiros

Após alterações na Câmara, retorna ao Senado para apreciação o Projeto de Lei Complementar (PLP) 147/2019, de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), que muda a tributação de caminhoneiros autônomos inscritos como microempreendedor individual (MEI) no Simples Nacional.

O projeto foi aprovado na forma do substitutivo da relatora, deputada Caroline de Toni (PSL-SC). O limite de enquadramento para os caminhoneiros como MEI passou de R$ 81 mil anuais para R$ 251,6 mil.

A estimativa é de que 600 mil caminhoneiros como MEI sejam beneficiados com alíquotas mais baixas para a Previdência Social (12% sobre o salário mínimo), com acesso a crédito e à regularização da atividade.

A matéria está pendente de relatório do senador Irajá (PSD-TO).

Aeroporto

Por fim, o Plenário deve analisar nesta terça o Projeto de Lei (PL) 3.999/2021, que passa a denominar o Aeroporto Internacional de Goiânia — Santa Genoveva como Aeroporto Internacional Íris Rezende Machado.

De autoria do senador Luiz do Carmo (MDB-GO), o projeto homenageia o ex-senador Íris Rezende, falecido em 9 de novembro deste ano.

“Seu falecimento, em 9 de novembro de 2021, enlutou não só sua cidade natal, Cristianópolis, como Goiânia e todo o estado de Goiás, tal era o bem-querer e o sentimento de gratidão que tínhamos por ele. Aos 87 anos, ele partiu deixando-nos um legado de sabedoria política, ética no que diz respeito à coisa pública, amorosidade no que se refere ao trato com as pessoas, persistência quanto à militância partidária”, expôs Luiz do Carmo.

O projeto é relatado pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

*Da Agência Senado

Lima Duarte comentou a rápida e insípida passagem de Regina Duarte na Secretaria Especial de Cultura, durante entrevista a Pedro Bial, exibida na última quinta (21). De maneira polida, o ator disse que nunca acreditou na ex-colega de profissão como sendo uma boa indicação para o cargo e lamentou sua postura em relação à arte.

Falando de maneira remota ao programa Conversa com Bial, Lima não hesitou ao falar sobre a ex-secretária. “A arte é o exercício de possibilidades. É projeto e antecipação do conhecimento futuro e da ação de transformação do mundo. Não seguiu isso, dançou”, disse em referência ao desligamento de Regina pouco menos de três meses após sua posse. 

##RECOMENDA##

O ator também criticou a forma como Regina se comportou durante as negociações entre ela e o Presidente Bolsonaro relativas ao cargo, dizendo que estava “noivando”. Me lembrou chapeuzinho vermelho. O chapeuzinho perdido encontrou com o lobo, se abraçaram, vamos casar, não casou, vamos casar, casou. Eu tava esperando o resultado do casamento”. E demonstrou sua incredulidade na ex-atriz,para o cargo de secretária, desde a nomeação: “Eu acho que ela caiu quando entrou”. 

A atriz Regina Duarte disse nesta quarta-feira (4), ao tomar posse na Secretaria Especial da Cultura, que espera o apoio do Legislativo para impulsionar projetos culturais no país e que vai “passar o chapéu” em busca de recursos para o setor. Ela afirmou ainda que buscará pacificação e diálogo permanente com o setor.

“Meu propósito aqui é pacificação e diálogo permanente com o setor cultural, com os estados e municípios, com o parlamento e com os órgãos de controle. O apoio do legislativo é indispensável para que se tornem reais os objetivos da tarefa que vamos iniciar juntos a partir de hoje”, afirmou, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

##RECOMENDA##

É possível “fazer muita cultura com os recursos que temos. Criativamente, como no meu tempo de amadora”, disse Regina. “Acredito também que se possa fazer mais com mais, acredito na busca da beleza e sabemos que beleza é inerente ao conceito de arte. E assim, na busca de uma beleza maior, vamos passar o chapéu, como de praxe, por que não? Se há vontade de fazer mais, e grande, e os recursos são escassos, vamos passar o chapéu, sim”, destacou.

Para Regina, a cultura é um dos principais pilares do desenvolvimento social e econômico do país, e uma cultura forte consolida a identidade de uma nação. “Uma nação tem que nutrir e zelar pela cultura do seu povo, democratizando, repartindo com equilíbrio as fatias do fomento para que todas as regiões possam viabilizar e expor sua produção e para que toda a população possa desfrutar da nossa magnífica expressão cultural.”

No discurso, Regina Duarte agradeceu o apoio da sua família, o incentivo dos fãs e anônimos e a confiança do presidente Jair Bolsonaro, do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e de sua nova equipe de trabalho. A Secretaria Especial da Cultura está ligada ao Ministério do Turismo.

“Estamos unidos aos milhões de brasileiros, uma gente que deseja e merece viver em um país onde a cultura seja passaporte para uma vida plena, recheada de sonhos, de fantasias, emoções, momentos felizes, sempre. E que cultura seria essa geradora da tenta felicidade, dona Regina? Para começar, acho que seria alguma coisa que não passasse nem perto do conceito de domínio. Falo de cultura como libertação, dessa argamassa de hábitos e comportamentos, rituais e costumes que se autofertilizam no seio do povo”, destacou a secretária.

Lei Rouanet

A atriz foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o cargo de secretária especial da Cultura após a exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, em janeiro deste ano.

Em discurso, Bolsonaro disse que, assim como os ministros, Regina Duarte terá liberdade para montar sua equipe. A expectativa do presidente é que a nova secretária impulsione os mecanismos culturais disponíveis, como a Lei Federal de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet.

“A definição de cultura se resume a um conjunto de hábitos, crenças e conhecimentos. E, com esse propósito, depois de um ano de governo, nós achamos, tenho certeza, a pessoa certa que pode valorizar, por exemplo, a Lei Rouanet, tão mal utilizada no passado”, disse o presidente.

Em abril do ano passado, o governo anunciou mudanças para o financiamento de projetos culturais, como a redução do teto de valores financiados de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão.

A cultura “vai muito além do que nós pensamos” e influencia na economia, afirmou o presidente. “Lógico que não é palpável”, destacou. “A música [por exemplo], é um ânimo, é uma injeção de coragem em você, e nós temos que resgatar isso, e o tempo voa”, disse Bolsonaro, ressaltando que o governo está, “de forma tímida, apenas começando a escrever a cultura”.

Carreira

Filha de pai militar e de mãe professora de piano, mãe de três filhos e avó de seis netos, Regina Duarte nasceu no dia 5 de fevereiro de 1947. Regina trabalha como atriz há 55 anos. Atuou em dezenas de novelas, sendo um dos rostos mais conhecidos da televisão brasileira.

Seus papéis mais marcantes foram em folhetins como Selva de Pedra, Irmãos Coragem, Vale Tudo, Roque Santeiro e Rainha da Sucata e no seriado Malu Mulher. Regina Duarte interpretou a personagem Helena em três obras do autor Manoel Carlos (História de Amor, Por Amor e Páginas da Vida). Para assumir o cargo de secretária especial da Cultura, a atriz encerrou seu contrato com a TV Globo.

LeiaJá também

--> Olavo de Carvalho volta atrás e desaprova Regina Duarte

--> Após demissões, Regina Duarte é acusada de comunista

Mal assumiu o comando da Secretaria Especial de Cultura e Regina Duarte já adquiriu um desafeto. O arrependido da vez é do escritor Olavo de Carvalho. Ele disse nas redes sociais, na madrugada desta quarta-feira (4), que ter apoiado a indicação da atriz "parece ter sido uma cagada dele".

[@#video#@]

##RECOMENDA##

A declaração de Olavo foi divulgada após rumores de que Regina Duarte teria exonerado profissionais apoiadores do guro de Bolsonaro. As confirmações das exonerações por uma suposta "divergência ideológica" foi criticada por Olavo. Ele chegou a sugerir que se Regina tem a intenção de se "livrar" dos seguidores dele, a primeira pessoa que deveria sair pasta seria ela mesma. 

“Se a Regina Duarte quer mesmo se livrar de indicados do Olavo de Carvalho, a pessoa principal que ela teria de botar para fora do ministério seria ela mesma”, escreveu. 

De fato, as demissões dos funcionários foram realizadas e publicadas no Diário Oficial da União. Entre eles, Ricardo Freire Vasconcelos, diretor do Departamento do Sistema Nacional de Cultura e Dante Mantovani, presidente da Funarte. Mantovani havia sido nomeado no ano passado. Ele chamou a atenção depois de ter expressado críticas e teorias conspiratórias a respeito do gênero musical 'rock'.

O "noivado" entre a futura chefe da Secretaria Especial de Cultura, Regina Duarte, e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), custou R$ 15 mil aos cofres públicos, segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo. Os gastos incluem passagens e as diárias da atriz e três assessores - um deles é o filho de Regina Duarte. 

As viagens foram custeadas pelo Ministério da Cidadania. De acordo com a reportagem, Regina Duarte e sua equipe foram à Brasília conhecer a pasta entre os dias 22 e 23 de janeiro. A artista também teria viajado mais duas vezes, cujos valores ainda não foram contabilizados pelo Ministério até agora. O órgão, por sua vez, não quis informar sobre os gastos, que só foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

##RECOMENDA##

"É importante destacar que os deslocamentos e os valores pagos foram solicitados pela Secretaria Especial da Cultura no dia 21/01/2020. As passagens aéreas foram compradas para viagens entre os dias 22/01/2020 e 23/01/2020", diz o ministério na resposta via lei de acesso.

Regina ainda não tomou posse do cargo chefia do órgão, em função do não encerramento do contrato com a Rede Globo. 

Sempre ativo politicamente nas redes sociais, o ator José de Abreu não poupou a colega Regina Duarte de suas críticas. Desde que aceitou o convite para chefiar a Secretaria Especial de Cultura, a atriz se tornou alvo das provocações do ator que é contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). 

Só na manhã desta terça-feira (4), José de Abreu escreveu em sua conta no Twitter três vezes sobre Regina Duarte. Em uma das publicações, o ator disse que a nova secretário da Cultura "faz parte de um governo de bandidos" e que ela representa uma vergonha para a categoria. 

##RECOMENDA##

"Regina Duarte faz de um governo de bandidos! Que vergonha para minha categoria!!! Wajngarten omitiu da Presidência sua relação com empresas pagas pelo governo", afirmou.

--> Criticado, Zé de Abreu rebate:‘o pênis não me faz machista'

Em outro post, José de Abreu afirmou novamente que o apoio e a participação de Regina Duarte no governo é uma vergonha, ao comentar sobre o anúncio do lançamento do plano de abstinência sexual, criado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. 

"Que vergonha uma colega atriz fazer parte deste governo!!! Damares quer lançar plano de abstinência sexual no Norte e Nordeste", indignou-se.

As alfinetadas não param por aí, José de Abreu vem compartilhando posts que indicam que Regina Duarte é ligada ao agronegócio. Tal crítica também foi feita pela atriz Lucélia Santos, que agora vive em Portugal. Em entrevista a uma TV portuguesa, Lucélia apontou que Regina Duarte não está tão comprometida com as artes, mas mais com o agronegócio. 

“Regina Duarte não é mais uma pessoa comprometida com as artes quanto ela é com o agronegócio. Ela se juntou ao Bolsonaro na campanha, foi à Avenida Paulista gritar que tinham mesmo que entrar na Amazônia e deixar o gado e deixar as máquinas entrarem para proliferação de monocultura. Ela é uma mulher que defende o agronegócio", disse a ex-global.

José de Abreu, por sua vez, já demonstrou que era muito íntimo de Regina Duarte em outros tempos. Ele expôs isso nas redes, insinuando que já fez uso de drogas com Regina e resgatou uma capa de revista antiga a qual a atriz teria falado sobre o assunto. “Eu sei o que fizemos em sua casa, na Barra da Tijuca. Eu sou artista, assumo meus vícios e me liberei deles", sugeriu o ator.

[@#video#@]

Se nos últimos 15 dias a Secretaria Especial de Cultura tem parecido importante para o governo Bolsonaro, que precisou "casar" com Regina Duarte para que ela assumisse a pasta, a realidade é que a área da cultura perdeu todo o poder e prestígio no governo desde janeiro de 2019, quando Jair assumiu as rédeas do Brasil.

Na prática, já no primeiro mês de governo, o presidente transformou o que era o Ministério da Cultura (MinC) na Secretaria Especial, submetida - primeiramente - ao Ministério da Cidadania. O jornalista José Henrique Dias foi o primeiro nomeado para comandar a pasta.

##RECOMENDA##

A primeira baixa aconteceu em agosto de 2019. Por não admitir os filtros ideológicos de Jair Bolsonaro, que suspendeu um edital de projetos LGBTs para as TVs públicas, Henrique Pires, pediu pra sair - o economista Ricardo Braga foi quem assumiu na época. 

Dois meses depois, Bolsonaro transfere a pasta para o Ministério do Turismo, comandado por Marcelo Álvaro Antônio. Sai da Cidadania, sai Ricardo Braga, que foi realocado para comandar a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação (MEC).

Foi em novembro de 2019 que o dramaturgo Roberto Alvim se tornou o terceiro secretário, em menos de um ano, a assumir a Secretaria Especial de Cultura. Alvim se manteve no cargo por dois meses, até reproduzir um discurso nazista em janeiro de 2020.

Só com a pasta desgastada e com a repercussão negativa deste caso, o Governo Federal tentou dar mais atenção à área, chamando a atriz Regina Duarte para assumir a Secretaria. Depois do pedido, foram necessários 11 dias de “noivado" para que ela e Bolsonaro "confirmassem” o matrimônio com o sim da atriz.

Agora, a "primeira-dama" se tornou a Secretária Especial de Cultura e tem o papel de apaziguar os ânimos do setor e tentar juntar os cacos da pasta que sofreu tantos altos e baixos nesse primeiro ano da gestão Bolsonaro. Com o orçamento de R$ 2 bilhões previstos, segundo informações do Portal da Transparência, cabe à Regina Duarte atuar na formulação de políticas, programas, projetos e ações que promovam a cidadania por meio da cultura. 

A promoção do acesso aos bens culturais, a gestão da economia criativa e a proteção dos direitos autorais, também estão sob o guarda-chuva da secretaria. Além disso, o setor audiovisual e a Agência Nacional do Cinema (Ancine); o Programa Nacional de Cultura; o Programa de Incentivo à Leitura; Programa de Cultura do Trabalhador e o Programa Nacional de Apoio à Cultura também estão entre as atribuições da secretária.

No entanto, como a Secretaria Especial de Cultura está no Ministério do Turismo, é Marcelo Álvaro quem deve dar a palavra final para qualquer coisa que a atriz queira fazer - a não ser que o próprio presidente Jair Bolsonaro intervenha na relação de comando.

A atriz Carolina Ferraz não se agradou nada da postagem feita por Regina Duarte na noite dessa sexta-feira (31) no Instagram. A também atriz e agora secretária de Cultura, publicou uma foto com os rostos de artistas que teriam demonstrado apoio a ela no comando da pasta. Ferraz, que estava entre os famosos, não gostou do uso da sua imagem e pediu para que Regina removesse a publicação.

O pedido de Ferraz foi uma verdadeira bronca. Por meio de áudio, a atriz disse que não imaginava que Regina fosse usar sua imagem sem autorização.

##RECOMENDA##

"Regina, não imaginei que você fosse colocar a minha foto ou a de qualquer um né, colega nosso, sem até comentar ou pedir autorização da gente, né?", diz a atriz 

De acordo com Ferraz, estar na foto dava a entender que a ex-global apoiava o governo de Jair Bolsonaro e afirmou que, embora torça muito por Regina, não compactua com um governo que desprestigia a classe artística. 

"Realmente torço para que você consiga exercer e fazer a diferença em um governo que desprestigia tanto a classe artística, que persegue tanto a classe artística. Mas eu não quero ser usada como alguém que está ali no seu Instagram porque dá a entender que apoio o governo Bolsonaro e eu não apoio, Regina. Eu nunca aprovei e nunca compactuei com esse governo e inclusive não votei no Bolsonaro", acrescentou. 

Ouça:

[@#video#@]

Além de Carolina Ferraz, outra artista que estava entre os famosos na imagem criticou a atitude de Regina. A atriz Carla Daniel reforçou que está na torcida pelo colega de profissão, mas que também não está ao lado do atual governo. 

“Regina, vamos deixar claro uma coisa. Apoiei a sua coragem e seu amor a cultura e só. Não compactuo com esse governo”, comentou a atriz no Instagram. 

Após a reclamação, Regina excluiu a foto e postou outra sem Carolina Ferraz. 

A atriz foi convidada por Bolsonaro para comandar a secretaria, após a demissão de Roberto Alvim no mês passado. Quando confirmou que iria aceitar o convite, Regina definiu o momento como um "casamento" entre ela e o presidente. 

José Paulo Soares Martins, que havia assumido interinamente a Secretaria Especial da Cultura desde a demissão do ex-secretário Roberto Alvim, foi exonerado nesta quarta-feira (22). Toda essa movimentação acontece sem a atriz Regina Duarte - que está cotada para assumir a pasta - definir se assumirá o cargo.

Ainda não se sabe quem ficará no cargo interinamente e a secretaria - que confirmou a exoneração do interino - não deu maiores informações sobre a demissão do José Soares. 

##RECOMENDA##

Regina Duarte se reuniu com Bolsonaro, mas deve começar como um período de teste na pasta, embora tenha afirmado que está de "corpo e alma com esse governo" e "louca pra contribuir com a produção da alegria e felicidade geral". 

LeiaJá também

-> Regina Duarte deve pedir suspensão, afirma a TV Globo

A assessoria do Ministério do Turismo divulgou, em nota, que José Paulo Martins vai assumir interinamente a Secretaria Especial de Cultura após a exoneração, nesta sexta-feira (17), de Roberto Alvim. Martins era secretário adjunto da secretaria.

A mesma nota informa que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, repudia ideologias totalitárias e genocidas.

##RECOMENDA##

A demissão de Roberto Alvim do cargo de secretário especial da Cultura foi publicada nesta sexta-feira (17) em edição extra do Diário Oficial da União. A exoneração é assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. 

O desligamento foi confirmado pela Presidência da República no final da manhã após a repercussão de um vídeo sobre o lançamento do Prêmio Nacional das Artes divulgado por Alvim, em sua conta no Twitter, em que trechos remetem a um discurso do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando