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O secretário de Educação e Esportes, Marcelo Barros, anunciou que as instituições de ensino de Pernambuco estão liberadas para funcionarem sem distanciamento mínimo de um metro, entre estudantes nas salas de aula. Também foi extinto o rodízio, ou seja, as escolas passam a funcionar com 100% da capacidade.

Ao lado do secretário estadual de Saúde, André Longo, e o de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, Barros explicou a decisão. "Desde agosto de 2021, nossa rede vem trabalhando no formato híbrido e respeitando, entre outros protocolos, o distanciamento mínimo de um metro entre as carteiras escolares. Desde então, como o secretário André Longo colocou, nós temos observado que os números de casos de Covid-19 estão reduzindo e que a vacina tem avançado em todo o Estado", disse.

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Na ocasião, Marcelo Barros afirmou que, praticamente, 100% dos profissionais da educação já receberam as duas doses da vacina contra o novo coronavírus.  Além disso, segundo o secretário de Educação, "o ritmo da vacinação dos jovens também está aumanetando". De acordo com ele, cerca de 60% público [12 a 17 anos] já tomaram a primeira dose do imunizante.

O responsável estadual pela pasta ressaltou a ação, promovida pelo Governo de Pernambuco, de vacinação dentro das escolas. Com isso, espera-se que, até o final deste mês, todos os jovens, de 12 a 17 anos, esteja vacinados. Todos esses datos são analisados diariamente e dão mais segurança para avançar nos protocolos. Por isso, o comitê dicidiu que, a partir da próxima terça-feira (16), teremos um novo protocolo setorial de educação". A decisão vale para as escolas municipais, estaduais e privadas. 

"Assim, as salas de atual poderão voltar ao seu padrão usual. Desta forma, os rodízios de estudantes serão eliminados e nós poderemos receber 100% dos alunos em sala de aula", informou o secretário. Entretanto, o ensino híbrido ainda será oferecido por meio da plataforma 'Educa PE'. 

O Governo do Estado de Pernambuco divulgou, nessa quarta-feira (15), um Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais. De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres. 

Para combater a Covid-19, as regras previstas no protocolo determinam o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento mínimo de 1,5m entre os alunos, professores e funcionários de estabelecimentos de educação, mas a redução do quantitativo de estudantes e adoção de rodízio ou ensino híbrido não serão obrigatórias. Segundo Fred, a aplicação dessas medidas dependerá, na verdade, das condições físicas do espaço e do quantitativo de estudantes da unidade de ensino para garantir o distanciamento necessário. 

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“Nosso objetivo é garantir esse distanciamento de 1,5m, o que poderá implicar, em diversas instituições, na redução da quantidade de estudantes, porque o número de estudantes vai ser determinado pelo tamanho da sala de aula, que poderá implicar numa redução do número de estudantes diariamente nas escolas e também em algumas instituições na implantação de um sistema de rodízio, para que todos possam ter acesso também às atividades presenciais”, explicou o secretário.

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Na tarde desta quarta-feira (1º), o LeiaJá e o Vai Cair no Enem (@vaicairnoenem) promoveram mais uma live do programa “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”, que teve como tema o retorno às aulas presenciais.  

A transmissão contou com a presença de Cláudio Furtado, representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); Fernando Melo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe); Rozana Barroso, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e do secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, que durante sua fala indicou a possibilidade de haver rodízio de estudantes no momento em que as escolas forem reabertas. 

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“O nosso plano não trata da obrigatoriedade do rodízio, mas trata da obrigatoriedade do distanciamento que vai obrigar a redução de turmas, então o rodízio vai ser meio que uma consequência. Mas pelo que nós conhecemos da realidade das escolas públicas, privadas e eu diria até das universidades, vai ser necessário o rodízio que vai estar articulado com o sistema híbrido”, disse o secretário, explicando que o revezamento dos estudantes poderá ser feito por turnos, dias ou semanas. 

“A gente ainda vai definir especificamente, até porque temos escolas com modelos diferentes. Por exemplo, no ensino médio 62% das escolas são de tempo integral, são escolas em que os estudantes estão o dia inteiro conosco, talvez tenha uma facilidade maior de organizar os processos de reposição e rodízio mesmo. Mas ao mesmo tempo tem escolas regulares. Por exemplo, escolas particulares trabalham por sistema de turno”, explicou o secretário. Confira como foi a live:

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A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco realizará o pagamento da terceira parcela do Cartão Alimentação Escolar no valor de R$ 50, com o objetivo de fornecer as refeições que os estudantes costumavam fazer nas escolas, que se encontram fechadas devido à Covid-19. O pagamento será feito na sexta-feira (22).

Ao todo, 322 mil famílias em situação de vulnerabilidade inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal devem ser atendidas pela medida, que exigiu um investimento de cerca de R$ 16 milhões. As famílias que já receberam o cartão não precisam se dirigir à escola para buscar outro, pois o valor da nova parcela será creditado e ficará disponível para utilização.

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“Cada cartão receberá o crédito de acordo com o número de estudantes daquela família matriculados na rede. Se o beneficiado por responsável por apenas um estudante, será creditado o valor de R$ 50, se for responsável por 2 ou 3 estudantes, será creditado o valor equivalente, ou seja, R$ 100 ou R$ 150 reais”, explicou o secretário de Educação e Esportes do Governo de Pernambuco, Fred Amâncio.

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Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, se posicionou, nessa segunda-feira (18) em relação ao cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e seus impactos sobre os estudantes brasileiros que buscam uma vaga no ensino superior. Para o secretário, todos os alunos, sejam eles de instituições públicas ou privadas, estão sofrendo nesse momento de pandemia do novo coronavírus.

Para Amâncio, a manutenção da data do Enem durante o fechamento das escolas, necessário para conter a Covid-19, escancara as desigualdades sociais existentes entre os alunos que têm menos acesso à internet. “A diferença são as possibilidades do estudante. Quanto maior a oferta de acesso à internet, mais a gente pode disponibilizar aulas. A maior parte dos estudantes tem celular, mas tem problemas com pacotes de dados. Este momento sem dúvida alguma contribui para ampliar as desigualdades que já existem”, declarou o secretário.

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No que diz respeito à manutenção do cronograma do Enem, Fred afirma que os estudantes são prejudicados tanto na sua preparação para a prova quanto em termos emocionais, devido à aflição que sentem com o Exame marcado para novembro. “Hoje é quase unanimidade no Brasil todo que traz prejuízo para o estudante em termos de conteúdo e também psicológico, gera uma angústia muito grande. A prorrogação amplia a possibilidade de aula presencial, porque em algum momento a gente vai retomar as aulas presenciais. Claro que no meu caso estou mais preocupado com os estudantes de escolas públicas, mas o MEC deveria ser o grande condutor dessas ações para auxiliar instituições públicas e privadas. Não precisa definir uma data hoje, mas só de dizer que vai ser adiado, já tira um pouco da angústia”, afirmou Fred Amancio.

Durante a manhã desta quarta-feira (18), os profissionais da área de educação estadual de Pernambuco, através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), solicitaram à Secretaria Estadual de Educação que o Governo garanta a possibilidade de isolamento domiciliar para todos os profissionais da rede de ensino se protegerem do novo coronavírus.

Nessa terça-feira (17), o Governo publicou um decreto no Diário Oficial do Estado de Pernambuco com novas determinações de medidas emergenciais para contingência do COVID-19. O texto autoriza os secretários da administração estadual a deferir trabalho remoto “aos servidores públicos com mais de 60 (sessenta) anos e aqueles portadores de doenças crônicas”, com exceção das áreas de saúde, defesa social e serviços de abastecimento de água.

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No que diz respeito à educação, o decreto determina a suspensão do funcionamento das escolas, universidades e demais estabelecimentos de ensino, público ou privados, em todo o Estado de Pernambuco a partir desta quarta-feira (18). A medida já está em vigor. 

Durante esta tarde, representantes do sindicato estão reunidos com o secretário da Educação e Esportes, Fred Amancio, exigindo a suspensão total das atividades de todos os trabalhadores, em educação, alunos, professores, técnicos administrativos, analistas, readaptados, contratados e funcionários terceirizados de todos os locais de trabalho vinculados à Secretaria de Educação. 

“Estamos pleiteando, pedindo, cobrando da Secretaria que possa garantir e assegurar que cada companheiro trabalhador e trabalhadora em educação, independente do vínculo, possa ficar no seu isolamento social, que é uma das formas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde para evitar a propagação e combater o coronavírus”, disse o presidente do Sintepe, Fernando Melo, durante uma transmissão ao vivo realizada pela equipe que aguardava o secretário.   

O LeiaJá procurou a Secretaria Estadual de Educação em busca de mais informações. Até o momento, ainda estamos aguardando resposta para atualizar a matéria com o posicionamento oficial do Governo sobre o tema. 

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