Tópicos | Segunda Guerra Mundial

Com os dias de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximando, estudantes procuram saber como determinados assuntos podem ser cobrados na prova. Um deles, sem dúvida, é a Segunda Guerra Mundial, conflito histórico que dividiu o mundo.

A professora de história Neuza Matos destaca que “a Segunda Guerra Mundial tem diversas temáticas que podem ser cobradas na prova do Enem. É importante estar atento ao período entre guerras, aos principais acontecimentos durante o conflito (invasão japonesa a Pearl Harbor, Dia D, Batalha de Stalingrado, bombas atômicas em Hiroshima e Nagazaki e acordos feitos pelos Aliados).
Também é relevante a repercussão da Segunda Guerra Mundial na cultura popular e participação brasileira nesse conflito”.

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A Segunda Grande Guerra, como também é conhecida, se estendeu de 1939 até 1945 e resultou na morte de mais ou menos 70 milhões de pessoas. O estopim para a deflagração foi a invasão da Polônia pelos alemães em 1º de setembro de 1939. A guerra iniciou-se na Europa, mas espalhou-se pela África, Ásia e Oceania e contou com o envolvimento de nações de todos os continentes, inclusive o Brasil.

O período de conflito pode ser organizado em três momentos distintos:

- Supremacia alemã

- Forças equilibradas

- Derrota do Eixo

Os grupos que se enfrentaram na guerra foram:

- Aliados (Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos)

- Eixo (Alemanha, Itália e Japão)

Esse conflito ficou marcado por uma série de acontecimentos impactantes, tais como o Massacre de Katyn, o Holocausto, o Massacre de Babi Yar e o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki.

O fim oficial da Segunda Guerra aconteceu em 2 de setembro de 1945, quando os japoneses assinaram um documento que reconhecia sua rendição incondicional aos americanos (os nazistas renderam-se aos Aliados em maio de 1945)."

O que causou a Segunda Guerra?

Segundo historiadores, a Segunda Guerra Mundial teve como grande causa o expansionismo e o militarismo da Alemanha Nazista. Essa postura da Alemanha refletia diretamente a ideologia dos nazistas, que haviam alcançado o poder da Alemanha em 1933. A ação dos nazistas resultava, em grande parte, da insatisfação de uma parcela radicalizada da sociedade alemã com o desfecho da Primeira Guerra Mundial.

Ao final da Primeira Guerra Mundial, consolidou-se fortemente na sociedade alemã uma ideia de que a derrota havia sido injusta. Somado a isso, existia também a grande humilhação que a Alemanha sofreu com o Tratado de Versalhes, acordo que pôs fim à Primeira Guerra e que proibia a o país de ter navios e aviões de guerra, limitou ao número de 100 mil os soldados de infantaria, obrigou a nação alemã a pagar uma indenização altíssima e a entregar suas colônias para aqueles que a derrotaram.

Um avião desaparecido da Segunda Guerra Mundial foi encontrado em uma área remota do Himalaia na Índia quase 80 anos depois de seu acidente após uma busca complicada na qual morreram três guias.

A nave de transporte C-46, que decolou de Kunming (sul da China) ,voava com 13 pessoas a bordo quando desapareceu em meio a uma tempestade no montanhoso estado Arunachal Pradesh na primeira semana de 1945.

"Nunca mais se ouviu falar desse avião. Simplesmente desapareceu", explicou Clayton Kuhles, um aventureiro americano que liderou a missão após um pedido do filho de uma das vítimas do acidente.

A expedição durou meses, nos quais Kuhles e uma equipe de guias locais atravessaram rios que lhes cobriam até o peito e acamparam em meio a temperaturas glaciais. Três guias morreram de hipotermia no início da missão durante uma tempestade de neve.

Por fim, a equipe encontrou o avião em uma montanha coberta de neve no mês passado e foi capaz de identificar a fuselagem pelo número na cauda do avião. Na nave não havia restos humanos.

Bill Scherer, o filho órfão que pediu a missão, disse estar "feliz só por saber onde está" seu pai. "É triste, mas alegre", disse em um e-mail à AFP enviado de Nova York.

"Cresci sem pai. Tudo no que penso é na minha pobre mãe, recebendo um telegrama e descobrindo que meu pai está desaparecido e ela tendo que ficar comigo, um bebê de 13 meses", acrescentou.

Centenas de aviões militares americanos desapareceram em operações na Índia, China e Mianmar durante a Segunda Guerra Mundial, seja pelos ataques das forças japonesas ou pelas condições climatológicas.

Um esquadrão antibombas foi acionado na última quarta-feira (1º) após um homem procurar o Hospital Real de Gloucestershire, na Inglaterra, com um projétil de artilharia introduzido no reto. 

O paciente disse que estava limpando a sua coleção de itens militares e colocou o objeto, que tem 17 cm de comprimento e seis cm de largura, no chão. Ele alega que escorregou e caiu no projétil.

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Segundo o site The Sun, uma equipe do Regimento de Descarte de Artilharia Explosiva esteve no local. Especialistas constataram que se tratava de um projétil da Segunda Guerra Mundial, que geralmente era disparado por canhões antitanques. 

"Como acontece com qualquer incidente envolvendo munições, os protocolos de segurança relevantes foram seguidos para garantir que não houvesse risco para pacientes, funcionários ou visitantes", disse um porta-voz do hospital ao The Sun.

Um dos integrantes do esquadrão detalhou que era um pedaço de chumbo pontudo e grosso e que não havia risco de vida. O paciente teve recuperação rápida e teve como maior risco a possibilidade de ter o seu intestino perfurado.

Uma bomba de 250 quilos, confeccionada na Segunda Guerra Mundial, explodiu próximo à estação central de trem de Munique, região sul da Alemanha, nesta quarta-feira (1º). Até o momento, quatro feridos foram confirmados, um deles em estado grave.

O explosivo foi perfurado acidentalmente no canteiro de obras da companhia ferroviária Deutsche Bahn, próximo à ponte Donnersbergerbrücke, explicou o ministro do Interior, Joachim Hermann, que foi ao local.

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O serviço ferroviário da estação foi suspenso e as viagens regionais e de longa distância precisaram ser desconectadas da central.

As autoridades foram informadas apenas de um forte barulho, seguido por uma coluna de fumaça a região, destacou a Deutsche Welle. Dois helicópteros e dezenas de bombeiros foram enviados para o resgate.

A Guerra acabou há 75 anos, mas é comum encontrar artefatos do conflito na Alemanha. Conforme a publicação, todos os anos, cerca de cinco mil bombas são desarmadas e toneladas de munições recolhidas.

Ao relembrar os últimos dez anos da indústria de videogames, muitas foram as franquias que se destacaram e ganharam popularidade entre os jogadores e, entre elas, com certeza “Call of Duty” da publicadora Activision está presente.

Amada por uns e odiada por outros, a saga que iniciou em 2003, já conta com mais de 15 jogos da sua franquia principal, além de outros títulos spin-offs lançados para consoles portáteis. A princípio, a franquia era ambientada no cenário da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mas apresentou uma nova roupagem em 2009, com “Modern Warfare”, que trazia a saga para o universo das guerras modernas.

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A partir desse ponto, “Call of Duty” adotou a temática moderna como padrão para seus futuros títulos e, em alguns momentos, trouxe cenários futuristas, o que incomodou muitos fãs antigos. Hora ou outra, a Activision revisitou a Segunda Guerra Mundial, como foi o caso em “WWII” (2017) e agora, em seu mais novo título “Call of Duty Vanguard” (2021).

Por mais que muitos prefiram a ambientação e as armas modernas, o cenário da Segunda Guerra Mundial está entre os favoritos de muitos jogadores, não apenas para fãs de “Call of Duty”, mas também, para os que cresceram nos anos 1980 e 1990, com as franquias “Wolfenstein” (1981) e “Medal of Honor” (1999).

É importante esclarecer que os eventos presentes na Segunda Guerra Mundial foram momentos de horrores para toda a humanidade, contudo, o tempo provou que é possível explorar a temática e extrair bons materiais de entretenimento em diversas mídias. Um grande exemplo disso, são filmes como “O Resgate do Soldado Ryan” (1998) e outras obras que retratam a tirania do ditador Adolf Hitler (1889-1945).

Nos videogames isso não é diferente e “Vanguard” é a prova que essa temática ainda não está saturada e consegue promover bons produtos para a indústria do entretenimento.

Contudo, não espere uma história real de guerra em “Vanguard”, pois neste caso, a Segunda Guerra Mundial é apenas um plano de fundo e os demais eventos que compõem a narrativa do game são ficcionais, o que não configura um problema, mas sim, uma segunda opção de trabalhar com a temática.

Em “Vanguard” o jogador assume o controle de um pequeno grupo especialista, que na maior parte do tempo precisa se infiltrar nas bases nazistas e descobrir os planos de Hitler, que podem determinar o destino da guerra. Toda a campanha solo se apresenta de maneira cinematográfica.

Contudo, o título não está livre de problemas. Em diversos momentos, a história do game obriga o jogador a seguir de maneira mais sorrateira, para isso, será preciso passar por lugares sem ser visto ou correr de inimigos por estar desarmado. Esse tipo de situação não combina com a estrutura de gameplay que a franquia utiliza nos últimos anos e quebra o ritmo da jornada.

Diversas falhas técnicas podem comprometer a experiência, como o registro de pontos de checagens em momentos de quase morte, que muitas vezes podem obrigar o jogador a resetar um capitulo inteiro; além de travamentos e fechamentos repentinos na versão de PC.

Outro ponto a ser destacado é que, há muito tempo, as campanhas solo dos jogos da franquia “Call of Duty” são apenas conteúdos secundários, tento em vista que o principal atrativo é o seu modo multijogador. Por conta disso, aqueles que desejam jogar de maneira solo, saibam que a campanha do jogo é curta, e pode ser concluída em menos 8h, a depender da dificuldade escolhida.

Muitos jogadores compram os jogos da série “Call of Duty”, ignoram o modo campanha e vão direto se aventurar no modo online. Ao que tudo indica, a Activision sabe disso e acaba por não investir tanto na campanha single player, que possui um grande potencial de brilhar ainda mais. Quem sabe um dia.

Ao se tratar do multiplayer, “Vanguard” traz o clássico mata-mata em equipe, favorito de muitos jogadores por anos, mas também dispõe de outros modos, como rouba bandeira e outros níveis que trazem o popular Battle Royale (Gênero de jogo onde vários jogadores competem e apenas um sobrevive, o estilo ficou muito popular graças a títulos como “Fortnite” (2017) e “Playerunknown's Battlegrounds” (2018) ).

“Call of Duty Vanguard” retorna às suas origens, mas oferece uma campanha curta aos jogadores que se interessa pelo seu modo solo. O multiplayer do game pode ser uma maneira de trazer longevidade ao título, no entanto, o título cai na mesma situação de outros da franquia em relação a sua durabilidade, que chega a no máximo um ano.

Em 2022, um novo “Call of Duty” será lançado e a massa de jogadores migrará para a versão mais nova, o que obriga muitos a fazerem o mesmo upgrade. Por ser lançado de maneira anual, essa mesma situação se repetira em 2023, 2024, 2025 e assim por diante.

O jogo está disponível para PC por R$229,90; Playstation 4; Playstation 5, Xbox One e Xbox Series X/S por R$R$279,00 em suas versões digitais.

O Exército da Itália retirou cerca de 20 bombas não detonadas que estavam enterradas onde hoje está o centro de treinamentos da Roma. Esses artefatos estavam lá desde a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). As bombas haviam sido descobertas durante a construção do CT, de acordo com a imprensa italiana.

A operação do Exército italiano foi divulgada pela Roma em seu perfil oficial no Twitter. As atividades dos jogadores foram realizadas em outro local do CT para que os militares e especialistas pudessem realizar a varredura do terreno. Não houve nenhuma complicação.

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"Graças ao esquadrão antibomba do Exército, que agiu para a recuperação de dispositivos militares, datados da Segunda Guerra Mundial, em operação realizada no centro de treinamento de Trigoria", agradeceu a Roma. As bombas tinham sido enterradas perto de onde é hoje a praça Dino Viola, parte importante do centro de treinamentos da Roma. Dino Viola foi um dos presidente do clube. Era irmão de Ettore Viola, capitão do exército italiano na Primeira Guerra Mundial. A operação realizada pelo Exército da Itália durou pouco mais de uma hora. Todas as bombas rastreadas foram encontradas.

Nos últimos anos, artefatos explosivos da Segunda Guerra Mundial foram descobertos também em estádios de futebol na Inglaterra e na Alemanha. Em 2015, a polícia britânica fechou estradas e evacuou centenas de casas perto do estádio de Wembley, em Londres, quando uma bomba de 50 quilos foi descoberta por construtores que trabalhavam perto do local.

Em 2002, trabalhadores encontraram uma bomba enterrada abaixo do setor da arquibancada do Estádio Olímpico de Berlim. Já em 2009, 18 bombas não detonadas foram descobertas durante obras na Mercedes-Benz Arena, em Stuttgart. Em 2012, no Stadion An der Alten Försterei, em Berlim, um projétil de tanque militar foi retirado do local. Estava enterrado. Há cinco anos, uma outra bomba de Guerra de 250 quilos foi descoberta em um local próximo ao Signal Iduna Park, casa do Borussia Dortmund.

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Especialistas poloneses em desminagem conseguiram neutralizar uma das maiores bombas da Segunda Guerra Mundial, descoberta no fundo de um canal de navegação no noroeste da Polônia, anunciou a Marinha polonesa.

A operação inédita e particularmente delicada com a bomba "Tallboy" de mais cinco toneladas, capaz de provocar um pequeno terremoto, foi concluída sem danos mesmo que, apesar do projeto inicial, tenha acabado explodindo.

A bomba, lançada por um avião britânico em abril de 1945 durante um ataque a um contratorpedeiro alemão, "pode ser considerada neutralizada", anunciou em um comunicado o porta-voz da 8º flotilha de defesa costeira polonesa, Grzegorz Lewandowski.

Por razões de segurança, os desminadores descartaram desde o início o método tradicional de detonação - o mais frequente mas também o mais violento -, muito temido no caso de uma bomba de seis metros de comprimento com 2,4 toneladas de explosivos equivalente a 3,6 toneladas de dinamite.

A bomba estava a 12 metros de profundidade sob as águas do canal, perto de casas e infraestruturas importantes, o que levou à evacuação dos vizinhos. Os especialistas apostaram no procedimento de deflagração, que consiste em uma combustão da carga explosiva a uma temperatura abaixo do limiar de detonação.

Por fim, "o processo de deflagração se transformou em detonação", observou Lewandowski, mas "sem risco para as pessoas que participaram diretamente na operação".

Swinoujscie (Swinemunde em alemão) foi durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial uma das bases mais importantes da Marinha alemã no Báltico, lembra o historiador Piotr Laskowski, autor de um livro detalhado sobre o ataque da Real Força Aérea (RAF) contra o destróier Lützow, então ancorado em um canal na cidade.

Em 16 de abril de 1945, a RAF enviou 18 bombardeiros Lancaster da Divisão 617 estacionada em Woodhall Spa, a 225 km de Londres, com destino a Swinoujscie, onde estava o cruzeiro alemão "Lützow". No total, doze Tallboys foram lançadas contra o Lützow, entre elas a que não explodiu.

Nesta quinta-feira (20), às 20h, professores promovem uma aula aberta sobre a “Análise química e histórica da Segunda Guerra Mundial”. As Inscrições são gratuitas e devem ser feitas pela internet. O ensinamento é promovido pelos professores Arthur Teixeira, de história, e Francisco Coutinho, dequímica.

A transmissão será feita por meio da plataforma Google Meet, que aceita até 100 participantes por reunião. No encontro, os participantes aprenderão sobre os impactos da guerra nos âmbitos da química e da história e como podem ser cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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Está no ar, no Facebook, a fanpage O Recife e a II Guerra Mundial, página que disponibiliza um raro acervo de fotos sobre a época em que a capital pernambucana estava situada no maior conflito armado da história. Segundo a descrição do perfil. “esse foi um período muito importante da nossa história, mas pouco estudado e menos ainda fotografado. Mas o Brasil se envolveu diretamente com o conflito, e o Nordeste, principalmente, passou anos sob o medo de um possível ataque e desembarque inimigos”.

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De acordo com o historiador Frederico de Oliveira Toscano, criador da fanpage, Recife foi escolhido como sede da 4ª Frota Naval dos Estados Unidos e, portanto, quartel-general de todas as decisões e ações militares da região do Atlântico Sul. Assim, a cidade viu muitas mudanças e em um espaço muito curto de tempo e aprendeu a conviver com os estrangeiros, hábitos alimentares se alteraram, o que era moda saiu de moda, a cidade se transformou e se modernizou.

A fanpage também pede a colaboração de internautas que tenham materiais sobre esse período histórico. “A página se interessa pelo cotidiano, a ideia é compreender a vivência do povo de Pernambuco durante o evento, mostrar o front doméstico e não a guerra. O interesse não é só mostrar os soldados, a parte militar, interessa tudo que envolva o conflito. Queremos entender como era o Carnaval, a vida social e a interação com os estrangeiros, em épocas de guerra”, diz Frederico.

A crise sanitária está mudando profundamente a relação entre as grandes potências. Depois da pandemia, a liderança dos EUA no mundo poderia estar em risco.

O editorial de 30 de abril do prestigiado jornal francês Le Monde foi dedicado ao cenário mundial que irá ser desenhado depois de debelada a pandemia do novo coronavírus.

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O jornal prevê, entre outros, o fim da liderança mundial dos Estados Unidos e alerta para o fato de a Europa necessitar de começar a sua própria reconstrução.

Segundo o Le Monde, a crise pandêmica está mudando profundamente a relação entre as grandes potências, não estando os EUA mais exercendo o papel que haviam atribuído a si mesmos no século XX, o de liderança mundial.

A pandemia do coronavírus pôs fim à ordem internacional construída após a Segunda Guerra Mundial sob a égide dos Estados Unidos, assinala o jornal, que reconhece à ascensão da China um papel fundamental na desestabilização deste sistema.

"O fim da Guerra Fria, o desaparecimento da URSS e a ascensão da China desequilibraram gradualmente um mundo baseado na dualidade americano-soviética", afirma o autor do editorial.

Desta forma, o mundo tornou-se desequilibrado, com a "ordem bipolar" dando lugar a "uma desordem multipolar", escreve o Le Monde, que aponta a relutância norte-americana em reconhecer as novas regras do jogo.

Atitude europeia

O Le Monde conclui o editorial sublinhando que o novo coronavírus testou severamente a unidade da Europa, que se mostrou desarmada perante a pandemia e incapaz de organizar políticas de solidariedade com os países mais afetados da União Europeia.

"Mas se ela [a União Europeia] quiser influenciar e não sofrer as consequências de uma ordem mundial mais justa e segura no pós-crise, deve começar organizando a sua própria reconstrução econômica", conclui o editorial.

Da Sputnik Brasil

Rússia e Estados Unidos comemoraram neste sábado (25) uma união histórica entre as forças soviéticas e americanas durante a Segunda Guerra Mundial, em um exemplo de como seus países podem "fomentar confiança e cooperar".

A reunião das forças soviéticas e americanas no rio Elba em 25 de abril de 1945 é considerada um marco da Segunda Guerra Mundial, um presságio da derrota da Alemanha nazista.

O encontro do Elba "é um exemplo de como nossos países podem deixar de lado suas diferenças, fomentar a confiança e cooperar em nome de um objetivo comum", disse um comunicado conjunto do presidente russo, Vladimir Putin, e de seu homólogo americano, Donald Trump, publicado pelo Kremlin e pela Casa Blanca.

"Enquanto hoje trabalhamos para enfrentar os desafios mais importantes do século XXI, prestamos homenagem ao valor e à valentia daqueles que lutaram juntos para derrotar o fascismo", continua o comunicado. "O feito heroico nunca será esquecido", segundo o texto.

Em um vídeo publicado no Twitter, o embaixador dos EUA na Rússia, Johan Sullivan, afirmou que o encontro do Elba foi "um símbolo do que podemos conseguir quando trabalhamos juntos por uma causa comum".

Em plena surto pandêmico, um veterano da Segunda Guerra Mundial comemorou nesta semana 107 anos. Além do conflito histórico, o ex-soldado também sobreviveu ao surto de gripe espanhola, ocorrida em 1918.

Longe da família em decorrência das restrições da Covid-19, Reg Lewis comemorou seu aniversário na casa de repouso Forder Lane House, localizada em Devon, na Inglaterra. Ele tem três filhos idosos: duas mulheres, Gil e Sylvia, de 75 e 70 anos, respectivamente; e Mike, que completou 72.

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Ao lado de amigos e cuidadores, a administração do abrigo fez uma festa surpresa para o centenário, com direito à velas e cartão de feliz aniversário. "Meu pai está muito feliz ali e sempre diz que está sendo muito bem cuidado", agradeceu Mike.

Na última terça-feria (7), em entrevista ao portal TMZ, o vocalista da banda Kiss, Gene Simmons, 70 anos, pediu ao público que parasse de reclamar do isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19). Na ocasião, o artista afirmou que a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) trouxe consequências piores em comparação ao coronavírus.

Ele argumentou que, na época da guerra, as pessoas foram convocadas para uma luta que não lhes pertencia e que resultou em milhões de mortes, enquanto que, no atual cenário, há pessoas em casa comendo pizzas e hambúrgueres, ao mesmo tempo em que médicos estão arriscando suas vidas. Com isso, o músico pediu para que as pessoas ficassem em suas casas e parassem de reclamar do isolamento.

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O artista também alfinetou os religiosos ao comentar que Deus está pedindo para as pessoas não irem às igrejas e ficarem em casa durante o período de quarentena.

A polícia alemã informou neste domingo (26) que técnicos em explosivos desativaram sete bombas da Segunda Guerra Mundial encontradas em um terreno onde funcionará a fábrica da montadora americana Tesla, nas proximidades de Berlim.

Segundo fontes, as bombas eram de pequeno porte e tinham sido lançadas pela aviação americana durante a última grande guerra.

Quase 75 anos depois, a Alemanha está repleta de bombas que não explodiram e que acabaram sendo enterradas durante obras posteriores à guerra.

Pioneira em carros elétricos, a Tesla decidiu na última semana comprar 300 hectares de terreno em Gruenheide, no leste de Berlim, por € 40,9 milhões.

Essa será a primeira fábrica gigante da empresa americana na Europa.

Para 2021, a Tesla espera produzir 500 mil unidades por ano.

Ainda que autoridades locais e os moradores tenham se mostrado favoráveis à construção da fábrica por causa da criação de milhares de empregos na região, o projeto gerou polêmica por sua instalação em uma zona arborizada.

Os críticos alegam que o desmatamento previsto afetará a fauna e a flora local e poderia representar um perigo ao abastecimento de água potável na região.

Dezenas de pessoas manifestaram-se nas últimas semanas contra a chegada da Tesla.

O presidente da empresa, Elon Musk, respondeu às críticas no último sábado em seu Twitter: "Parece que temos que explicar algumas coisas!", tuitou o bilionário.

Sobre o consumo de água, que segundo os críticos à construção da fábrica chegará a 300 metros cúbicos por hora, Musk respondeu que será algo pontual e "não todo esse tempo".

O empresário acrescentou que o bosque não é natural, mas sim uma área de reflorestada.

"Plantaram árvores para fazer carvão e só utilizaremos uma pequena parte", para a fábrica, ressaltou.

A remoção de uma bomba da Segunda Guerra Mundial forçou neste domingo (15) a evacuação de cerca de 54 mil habitantes de Brindisi, cidade de quase 90 mil moradores situada na região da Puglia, extremo-sul da Itália.

Segundo jornais italianos, essa foi a maior evacuação na história do país em tempos de paz. De fabricação britânica e com peso de 226 quilos, o explosivo havia sido encontrado em 2 de novembro, durante obras de ampliação de um complexo de cinemas.

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A operação para desarmar a bomba, que havia sido danificada por um trator, durou cerca de duas horas. No início da tarde, os moradores receberam autorização para voltar para suas casas. O artefato foi levado para uma pedreira, onde será detonado nesta segunda-feira (16).

A descoberta de explosivos da Segunda Guerra é um evento relativamente comum na Itália, que foi um dos principais palcos do conflito.

Da Ansa

"Joe 1" era uma bomba. Uma espécie de "Zé" das armas pesadas para os analistas de Defesa dos EUA, chegava ao mundo pouco mais de quatro anos depois das explosões atômicas de Hiroshima e Nagasaki. Sobre ela, pouco se sabia até a manhã de 29 de agosto de 1949. Segundo a pesquisadora Patrice Franklin, da Universidade Notre Dame, os serviços de inteligência americanos não acreditavam que a União Soviética pudesse reunir recursos tecnológicos e financeiro. Estavam errados.

Tratada de Joe 1, em uma citação irônica a Joseph Stalin, que governou a URSS por mais de 30 anos, a bomba era um plano em evolução desde 1934, quando o físico Georgy Flyorov descreveu a teoria no Congresso de Altas Energias de Stalingrado. Em novembro de 1939, apenas dois meses depois da invasão da Polônia pelas tropas de Adolf Hitler, ele enviaria um relatório reservado para o Kremlin, alertando para a pesquisa do que chamou de "uma superarma" em centros secretos da Alemanha e, do lado dos aliados, nas universidades americanas. O empreendimento alemão foi um fiasco. O americano, um sucesso.

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Iniciado em 1940, o programa russo só ganhou velocidade quando a 2.ª Guerra entrou na fase final, em 1944. Em 1946, o Laboratório n.º 2 passou a ser a sede do empreendimento. Nos documentos oficiais, era citado como "escritório" ou "armazém". Uma cidade inteira foi construída às margens do lago Baikal para receber o pessoal de serviços gerais, militares, técnicos, especialistas e as instalações de apoio, principalmente os laboratórios.

Conhecido como "Ponto Atômico Mãe", o complexo chegou a abrigar 50 mil pessoas, mantidas sob controle da polícia política em um regime bem parecido com o de um confinamento. Em Los Alamos, nos EUA, os 130 mil envolvidos no Projeto Manhattan, das armas atômicas americanas, estiveram submetidos ao mesmo esquema de segurança máxima.

O programa "Primeiro Relâmpago" foi entregue a dois notáveis da ciência soviética: Andrei Sakharov e Igor Kurchatov. O nome oficial do dispositivo era RDS-1. Foi detonado às 7 horas, no Casaquistão. A manhã que virou noite em 25 segundos deu início ao terror da corrida nuclear interminável. No local, a União Soviética faria perto de 500 testes atômicos até 1989. O índice de radiação em um círculo de 18 mil km² ainda hoje é considerado de alto risco.

O dispositivo que explodiu, há 70 anos, estava montado em uma torre, sem a carenagem da bomba. Era uma grande esfera com sensores, relés, conectores de energia, mecanismos de regulagem e sistemas de medição. A "fuselagem" seria usada apenas no eventual lançamento por um avião. O RDS-1 tinha núcleo de plutônio. O processo produziu 22 quilotons (o equivalente a 22 mil toneladas de dinamite) e teve um rendimento efetivo de 85%. Tudo muito parecido com as bombas americanas. A rigor, parecido demais. No início dos anos 50, seria revelado que os soviéticos haviam recebido informações secretas repassadas por uma rede de espiões que agiam nos EUA - entre eles, vários cientistas.

Os governos ocidentais foram surpreendidos pelo teste. Um relatório conjunto da CIA e do MI-6 britânico sustentava que os soviéticos só teriam capacidade para construção de armas atômicas entre 1953 e 1954. O presidente dos EUA, Harry Truman, demorou 25 dias para anunciar que a Casa Branca dispunha de "fortes evidências da ocorrência de uma explosão nuclear" na URSS. Um ano depois, o arsenal de Moscou somava cinco bombas RDS-1. A Rússia atual de Vladimir Putin estoca 8,5 mil armas, 2,7 mil delas prontas para uso imediato.

O ensaio foi uma façanha, mas não foi a maior proeza. Em 30 de outubro 1961, na ilha de Nova Zemlya, no Ártico, os soviéticos executaram com sucesso o Experimento-220, a explosão da bomba mais potente já construída - entre 50 e 57 megatons (57 milhões de toneladas de TNT). Uma encomenda direta do então do líder Nikita Kruchev ao físico Sakharov, a prova deveria servir de instrumento político na Guerra Fria - a demonstração foi feita durante a realização do 22.º Congresso do Partido Comunista, em Moscou.

Imperador

Os jornais ingleses deram à bomba o nome de "Czar". Ela pesava 27 toneladas, tinha 8 metros de comprimento e 2 metros de diâmetro. Tudo era especial na operação. O avião transportador, um bombardeiro Tu-95 Bear, teve as portas de carga removidas para poder acomodar a peça. Para reduzir a velocidade e controlar a queda de 10,5 mil metros até a altitude de 4,2 mil metros, onde se deu a detonação, foi usado um paraquedas que pesava 800 kg. O cronômetro de bordo registrou, às 11h32, o momento do disparo.

O clarão inicial foi visto a mais de mil quilômetros de distância. A onda de calor era capaz de produzir queimaduras de 3.º grau a 100 km. O cogumelo nuclear atingiu 60 km de altura. O círculo mortal, dentro do qual não haveria sobreviventes, foi superior a 32 km. Nos 10 km mais próximos da coluna de fogo primária houve incineração total. As rochas e a superfície arenosa do solo, primeiro, derreteram, depois, vitrificaram, e grandes montanhas de gelo evaporaram. A onda de choque deu três voltas ao redor do planeta, segundo relatou o Serviço Geológico dos EUA (USGS). Mas poderia ter sido pior.

Em seu livro de memórias, Andrei Sakharov conta que a bomba teria originalmente 100 megatons. Diante da impossibilidade de prever os efeitos e as consequências de uma ruptura dessa magnitude, o físico propôs a Kruchev um redesenho redutor, cortando a capacidade pela metade. Para o cientista russo, "a bomba 220 nos revelou a face cruel de Júpiter, o aniquilador". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Às 4h45 do dia 1º de setembro de 1939, o encouraçado alemão Schleswig-Holstein abriu fogo contra um depósito militar polonês em Danzig. O bombardeio marcou o início do conflito mais sangrento da história. Pela primeira vez, uma guerra generalizada envolvia todos os quatro cantos do mundo. Em seis anos, o surto de insanidade deixou mais de 60 milhões de mortos e terminou com duas bombas atômicas sendo lançadas sobre áreas civis.

Para muitos historiadores, a 2.ª Guerra é o desfecho de um período de instabilidade causado pela crise de 1929 e agravado pelo avanço agressivo do nacionalismo. Desde a crise econômica de 2008, que também foi seguida de uma onda nacionalista, tem sido tentador estabelecer um elo com o passado.

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"O contexto da 2.ª Guerra começa em 1929. A incapacidade de superar a crise e o nacionalismo exacerbado, em detrimento do livre-comércio, foram fatores importantes. Hoje, temos uma situação parecida", disse ao Estado Williams Gonçalves, professor de relações internacionais da UERJ. "Após a crise de 2008, grandes potências, como os EUA, fugiram da globalização e deram preferência a acordos bilaterais. É a mesma coisa do protecionismo inglês e francês da década de 30."

Para o historiador da USP, Marcos Napolitano, apesar de atualmente não haver "regimes abertamente totalitários", como o nazismo, existe "um choque entre potências econômicas e governos de direita, mais preocupados com questões internas". "Uma das consequências mais sérias disso é a guerra comercial entre China e EUA, que pode evoluir para um atrito mais sério em médio prazo", afirmou.

O escritor Tim Lister também estabelece um elo. "Nos anos 30, de maneira semelhante, a crise econômica estimulou o protecionismo, a hostilidade contra minorias, provocou o colapso das instituições internacionais e uma sensação de que a democracia havia fracassado", disse.

Para muitos, a comparação pode soar exagerada. Afinal, o rádio foi substituído pela internet e pelas redes sociais, grupos paramilitares não caçam dissidentes nas ruas, as instituições nacionais são mais fortes que nos anos 30 e o conceito de direitos humanos está mais enraizado. Mas se história nunca se repete, ela rima, segundo a lógica atribuída ao autor americano Mark Twain, que acreditava que os acontecimentos se reproduziam em outro contexto.

Segundo David Motadel, historiador da London School of Economics, o período mais autoritário da era moderna foi o entreguerras, fértil de autocratas da dimensão de Getúlio Vargas, Kemal Atatürk, Francisco Franco, Antônio Salazar, Mussolini, Hitler e Stalin. "Essa experiência autoritária resultou na maior tragédia da história humana", disse Motadel, sobre o início da 2.ª Guerra.

A maior parte do conflito foi travada na Europa, embora tenha envolvido tropas do mundo todo. Os australianos lutaram do lado aliado no Mediterrâneo. Os indianos ajudaram a derrotar forças nazistas na África. O México apoiou o esforço de guerra americano e despachou um esquadrão de 300 pilotos para combater o Japão. O Brasil também teve um papel ativo, enviando uma força expedicionária para lutar na Itália, em 1944.

Entre os 25 mil brasileiros escalados para o combate estavam cerca de 60 judeus. Foi o caso do jornalista Jacob Gorender, do escritor Boris Schnaiderman e do dentista Israel Rosenthal. "Eu era oficial de infantaria. Mas, chegando ao acampamento, fui requisitado para trabalhar como dentista. Fui voluntário e sabia das perseguições aos judeus na Europa", disse Rosenthal, de 99 anos.

A guerra que começou 80 anos atrás terminou com a certeza de que era preciso criar uma estrutura institucional para evitar que o mundo caísse na mesma armadilha do nacionalismo. Era o momento de apostar no multilateralismo e aumentar a interdependência entre as nações. Quanto mais os interesses nacionais estivessem emaranhados, menores as chances de um novo conflito.

Entre os pilares institucionais criados estão ONU, Otan, Banco Mundial, FMI e União Europeia. Ironicamente, é contra essa velha ordem multilateral que lutam novos autocratas como Viktor Orban, Matteo Salvini e Donald Trump. "Eles têm muito em comum: são centralizadores, nacionalistas e estão em guerra contra minorias", afirma Motadel. "Hoje, eles são a maior ameaça à ordem liberal criada após a 2ª Guerra."

Irmãos brasileiros em lados opostos

A cultura germânica é passada de geração em geração na família de Gerd Emil Brunckhorst, brasileiro com ascendência alemã. Do seu apartamento em São Paulo, ele e a esposa Margareth se comunicam com filhos e netos em alemão.

Suas origens são responsáveis, indiretamente, pela sua participação na Campanha da Itália (1943-1945), com a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que enviou soldados para 2.ª Guerra. Do lado oposto, seu irmão caçula, Paul Heinrich Brunckhorst, foi convocado para lutar no Exército de Hitler.

Paul se mudou para a Alemanha para morar com um tio um ano antes do início da guerra, em 1938. "Ele nunca tinha passado de 1,50 m. Um problema glandular. Mas pensamos, 'quem sabe a mudança de clima ajuda'. Nunca ajudou", lembra Gerd.

Por ser filho de alemães, o Terceiro Reich recrutou Paul para servir o país, aos 20 anos, em 1943. "Ele estava feliz, porque havia sido considerado apto para lutar", conta Gerd. Após ser designado motorista, escreveu dizendo que havia sido destacado para a frente russa. E nunca mais deu notícias.

Já Gerd, no ano seguinte, foi para Nápoles no primeiro navio brasileiro, em 2 de julho de 1944, compondo o Batalhão de Engenharia do 6.º Regimento de Infantaria, de São Paulo. "Eu queria ir. Queria provar que sou brasileiro a todo custo. Fiz questão."

A motivação de Gerd vinha da discriminação vivida no trabalho. A campanha antigermânica no governo de Getúlio Vargas fez com que ele fosse demitido da companhia de seguros onde trabalhava no Rio de Janeiro, no setor marítimo, com outros três alemães, por "ordens superiores".

Intérprete

Nos quatro meses em que ficou na Itália, como cabo, acompanhou oficiais do Exército servindo de intérprete de inglês e alemão. Gerd era trilíngue, após ter completado os estudos na Deutsche Schule de São Paulo, atual Porto Seguro.

Ao ser afastado depois de um acidente enquanto montava o acampamento, com complicações no fêmur esquerdo, Gerd também serviu de intérprete nas bases hospitalares americanas onde ficou internado, antes de ser mandado de volta ao Brasil. "Uma enfermeira me levou até um soldado alemão machucado. 'Vai lá, ele está tão sozinho', ela me disse. Meus colegas brasileiros me incentivaram. Disseram que ele era um cara bacana." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em 6 de agosto de 1945, o mundo estava em plena Segunda Guerra Mundial, que teve início em 1939 e seguiu até o fim daquele ano. Nesse dia, há 74 anos, a cidade de Hiroshima, localizada no Sul do Japão, foi alvo de ataques comandados pelos Estados Unidos.

Mesmo com a vitória dos Países Aliados sobre a Alemanha, em maio de 1945, a guerra no Pacífico persistia. Nas batalhas do Mar de Coral e Midway, os norte-americanos estavam vencendo o conflito contra o Japão, que resistia. “A resistência japonesa se dava principalmente através dos Kamikazes, pilotos suicidas que jogavam seus aviões bombardeiros contra os navios da Marinha dos Estados Unidos”, explica a professora de história Neuza Matos.  

Na mesma época, os EUA estavam desenvolvendo o Projeto Manhattan, que tinha como objetivo criar uma bomba que utilizaria a energia gerada a partir da fissão nuclear do urânio e do plutônio e, após a  cúpula japonesa ter recusado os termos estipulados na  Declaração de Potsdam propostos pelos Países  Aliados,  o presidente americano Henry Truman decidiu utilizar a recém-criada bomba atômica na cidade de Hiroshima.

O ataque matou instantaneamente milhares de pessoas, na maioria membros da população civil, que nada tinham a ver com a guerra. Acabou afetando seriamente a saúde dos sobreviventes, os quais foram submetidos a altos índices de radiação.

De acordo com a professora Neuza Matos, mesmo com a destruição da cidade japonesa, o país asiático insistia em continuar em guerra. “Apesar do enorme poder de destruição que pôde ser percebido em Hiroshima, membros da cúpula do governo japonês ainda acreditavam em uma resistência”, comenta. Em decorrência disso, o exército americano lançou uma segunda bomba atômica na cidade de Nagasaki.

Em 2 de setembro, após os lançamentos das duas bombas atômicas, o imperador japonês, Hirohito, assinou os documentos de rendição que colocaram um fim ao conflito.

Por Bruna Oliveira

O último combatente judeu da revolta do gueto de Varsóvia contra os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, Simcha Rotem, morreu aos 94 anos, anunciou o presidente israelense, Reuven Rivlin, em um comunicado.

Simcha Rotem, cujo nome de guerra era "Kazik", foi um dos encarregados da Organização Judaica de Combate, que planejou o levante do gueto de Varsóvia em 1943, quando os nazistas decidiram deportar aos campos da morte os últimos judeus da capital polonesa.

"Ele aderiu ao levante e ajudou a salvar dezenas de combatentes", informou o presidente Rivlin em uma mensagem de condolências. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Simcha Rotem se instalou em Israel.

A revolta do gueto de Varsóvia, de 19 de abril a 16 de maio de 1943, foi o fato mais conhecido da resistência judaica contra os nazistas.

Simcha Rotem participou de operações de combate e salvamento de judeus pela rede de esgoto.

Dois mil policiais alemães e as SS entraram no gueto em abril de 1943 para deter dezenas de milhares de sobreviventes que tinham escapado até então da deportação aos campos da morte.

A operação devia durar apenas três dias, mas os nazistas se surpreenderam com uma dura resistência, que os obrigou a mobilizar importantes reforços. No total, 13.000 judeus morreram, queimados ou em câmaras de gás nesta operação. Os outros foram deportados.

Simcha Rotem, que conseguiu escapar, participou depois do levante de Varsóvia, em agosto de 1944, lutando ao lado da Resistência polonesa.

Centenas de pessoas foram retiradas de uma área de Hong Kong após a descoberta de uma bomba da Segunda Guerra Mundial durante obras no metrô.

A polícia instalou um perímetro de segurança e retirou 1.200 pessoas que estavam nas lojas, restaurantes e prédios comerciais do bairro de negócios de Wanchai.

Uma equipe do esquadrão antibombas foi enviada ao local para tentar desenterrar e desativar a bomba de 450 quilos, de fabricação americana.

A bomba foi localizada na quinta-feira, durante as obras de construção de uma nova estação de metrô. Outras duas bombas similares foram encontradas em janeiro.

"As duas bombas anteriores estavam na posição horizontal, mas esta se encontra na vertical. Dois terços da bomba estão enterrados. Temos que retirá-la parcialmente antes de começar as operações", disse Lai Ngo-yau, oficial do esquadrão antibombas.

"A bomba não é estável e devemos ser prudentes", completou.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Hong Kong foi cenário de combates violentos entre o Japão e as forças aliadas, em particular entre a invasão japonesa de dezembro de 1941 e a libertação da cidade, em 1945.

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