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Na manhã desta sexta-feira (18), em cerimônia realizada na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente Jair Bolsonaro recebeu a medalha do Mérito Indigenista, criada em 1972 para reconhecer pessoas que tenham prestado relevantes trabalhos a favor da causa indígena brasileira. Durante toda a sua gestão, o mandatário vem sendo criticado pelo desmonte da Fundação Nacional do Índio e por defender o garimpo em áreas de preservação ambiental e terras indígenas.

Na ocasião, o presidente discursou utilizando um cocar e segurando uma criança indígena nos braços. “Nada como estar ao lado de crianças. Aqui está a pureza, aqui está a nossa responsabilidade, aqui está o futuro do nosso Brasil. É um evento ímpar, me sinto muito feliz com este cocar, graciosamente ‘me’ ofertado (sic). Somos exatamente iguais, todos viemos à terra pela graça de Deus [...] O que sempre quisemos foi fazer com que vocês se sentissem exatamente como nós. O dom, a possibilidade de fazer o bem ao próximo, não tem preço”, declarou Bolsonaro.

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Presente no evento, o presidente da Funai, Marcelo Xavier, insinuou que, antes da gestão Bolsonaro, a instituição era pautada por “posturas ideológicas”. “Inúmeros são os desafios que enfrentamos para executar o nosso trabalho. Entre eles, está o passivo deixado por décadas de fracasso da política indigenista brasileira, que, no passado, era guiada por interesses escusos, falta de transparência e forte presença de ONG’s, muitas delas nem sempre comprometidas com o melhor interesse público”, disparou.

Nesta edição da premiação, um total de 26 pessoas foram agraciadas com a medalha. Participaram da cerimônia indígenas oriundos de povos de diversas regiões do Brasil, a exemplo de cinta larga, fulni-Ô, guajajara, kalapalo, xucuru e pankararu. Também esteve presente o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

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